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Muitos brasileiros reconhecem que o consumo inadequado de recursos naturais causa sérios impactos ao meio ambiente, mesmo assim, 97% possuem alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre as principais dificuldades para criar hábitos responsáveis, estão os preços dos produtos orgânicos (37%) e os obstáculos em separar o lixo para a reciclagem (32%). Além disso, 30% dos entrevistados reconhecem que não conseguem reduzir a quantidade de lixo gerado.

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O comportamento pouco sustentável de terceiros também afeta boa parte dos brasileiros. Oito em cada dez (79%) entrevistados, disseram que ao ver outras pessoas desperdiçando água, energia ou comprando produtos sem se preocupar com o meio ambiente se sentem prejudicados.

O levantamento também aponta que, o brasileiro ainda é considerado “consumidor em transição”, ou seja, 58% mantém práticas de consumo consciente, porém, em uma frequência menor que a desejada. No Brasil, o consumo consciente é voltado ao aspecto financeiro. Para 41% ser sustentável significa adotar hábitos que evitem o desperdício e as compras desnecessárias.

Para 75% dos consumidores, um fator que pesa na hora das compras é optar por empresas que investem em projetos sociais e ambientais. Um aspecto valorizado para 89% dos entrevistados é conhecer a origem dos produtos que são consumidos, em especial os industrializados (45%), os animais (39%) e os orgânicos (37%).

 

Indicador de Uso de Crédito aponta que 49,4% dos brasileiros recorreram a alguma modalidade de crédito em agosto. O resultado representa alta de 7,7 pontos porcentuais em comparação com o mesmo período do ano passado (41,7%), segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre as modalidades, o cartão de crédito foi citado por 44% dos entrevistados, continuando a ser a forma mais usada. Em seguida, vêm o crediário (11%), o empréstimo (8%), cheque (7%) e financiamentos (5%).

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O indicador, que mede o uso das principais modalidades de crédito adotadas pelo consumidor, atingiu 32,4 pontos ante 26,9 em igual mês do ano passado. Pela metodologia, o número varia de zero a 100: quanto mais próximo de 100, maior o uso das modalidades.

Em nota, o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, avalia que, com o aumento de 11% em 12 meses na concessão de crédito para o consumidor, de acordo com dados do Banco Central, a tendência é que o número de pessoas que utilizam crédito alcance o maior nível desde janeiro de 2017. "Com o cadastro positivo em operação e a expansão da atuação das fintechs, o mercado de crédito deve entrar em um novo momento, o que permitirá crédito mais abundante na economia, com taxas de juros menores", explica o presidente.

Entre os consumidores ouvidos, 14% tiveram crédito negado em agosto (ante 17,6% em agosto de 2018), principalmente por estarem com nome nos cadastro de devedores (4%) ou por falta de comprovação de renda (3%). Outros 3% não foram informados sobre o motivo da recusa e não souberam declarar a causa.

Juros

Muito embora o Banco Central venha reduzindo a taxa Selic, que atualmente está em 5,5% ao ano, a percepção de 38% dos entrevistados é a de que os juros aumentaram nos empréstimos, financiamentos e cartões de crédito nos últimos três meses, enquanto 27% acreditam que as taxas permanecem estáveis e 4% acham que caíram.

De acordo com a pesquisa, em agosto, os juros para a modalidade de cartão de crédito atingiram 307,2% ao ano. O levantamento aponta que 79% dos consumidores pagaram a fatura integralmente, ante 20% que entraram no rotativo em agosto.

O valor médio da fatura foi de R$ 779,18. Para 32% dos consumidores houve uma alta em relação aos valores de julho, para 41% foi mantido o gasto e para 23% aconteceu uma redução. As principais despesas com cartão crédito foram: alimentos (67%), remédios (49%), roupas e calçados (41%) e combustível (40%).

Além disso, destaque para o crescimento ao longo do ano de assinaturas de serviços, como streaming e revistas, que passou de 15% em janeiro para 28% em agosto.

A pesquisa mostra ainda que, entre os consumidores no vermelho, 43% afirmam que se endividaram por causa do aumento de preços. Além disso, 28% explicam que tiveram diminuição na renda, 20% perderam o controle dos gastos e outros 19% perderam o emprego.

O Indicador de Uso de Crédito é realizado com base em uma amostra de 800 pessoas que vivem em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais.

Com uma série de facilidades na palma da mão, os brasileiros têm adquirido cada vez mais produtos e serviços pelo smartphone. Só nos últimos 12 meses, 61% dos consumidores fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Para 52% dos internautas, a facilidade de acesso é o que mais estimula a comprar via app, já que essa aquisição pode ser feita de qualquer lugar com o próprio celular. Já para 41% dos consumidores, uma das razões para compras online é a oferta de produtos ou serviços com melhores preços.

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O administrador de redes Ronaldo Ribeiro de Magalhães, 36 anos, é adepto desse tipo de consumo há quase três anos. Ele prefere as compras físicas, mas como os preços são melhores pelos aplicativos, acaba optando pelas compras online. "As razões que me levam a fazer as compras pelo site ou aplicativos, na maioria das vezes é o preço baixo. Em segundo, por não ter o produto disponível na loja física, e terceiro pela praticidade", explica.

Ronaldo Magalhães é adepto de compras online há três anos | Foto: Acervo Pessoal 

Na lista de produtos adquiridos via app pelos consumidores pesquisados estão os itens de informática (39%), seguido da contratação de serviços de transporte particular (37%), vestuário (32%), itens para casa (31%) e pedidos de comidas ou bebidas por delivery (26%).

A pesquisa também aponta que os marketplaces, uma espécie de shopping center virtual, que reúne diversas lojas em um único aplicativo ou site, é uma vantagem para 91% dos consumidores. Entre os principais benefícios citados pelos internautas foram a variedade (48%), melhor preço (47%) e maior disponibilidade dos produtos (43%).

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que, nas 27 capitais brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras no Dia dos Pais. Isso representa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018. Serão aproximadamente 105 milhões de filhos presenteando o papai no segundo domingo de agosto.

O valor médio que esses consumidores pretendem gastar também cresceu: R$ 189,98 é o mínimo que os filhos estão dispostos a bancar - R$ 41 a mais do que no ano passado. De acordo com a CNDL, isso vai gerar um impacto de cerca de R$ 20 bilhões. Esses números representam uma maior popularização da data, considerada pelo comércio como um "patinho feio" das datas comemorativas.

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Boa parte da rede varejista não deve estar sentindo um impacto positivo dessa data porque, de acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados disseram que pretendem comprar o presente na primeira semana de agosto, enquanto 13% provavelmente acabarão deixando para a véspera. 

Das pessoas que não presentearão o pai (23%), metade aponta o fato de já terem perdido o ente querido. Já 16% desse grupo justifica não ter contato com o pai e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.

Vestuário lidera o ranking de presentes

Assim como aconteceu em 2018, o vestuário deverá ser a maior responsável pela alegria dos pais, já que corresponde à maior parte das intenções de compra dos filhos (52%), seguido de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios (26%). Para esses "mimos", o levantamento constatou que quatro em cada dez consumidores (38%) pretendem realizar suas compras nos shoppings, enquanto 27% planejam adquirir os produtos na internet. Shoppings populares e lojas de bairros devem corresponder a 19% e 17%, respectivamente, dos locais escolhidos para o consumo. 

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), principal entidade representativa do setor varejista, acredita que a decisão do Governo Federal de liberar aos trabalhadores os saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode contribuir no aquecimento do comércio e para a dinamização da economia.

A CNDL entende que a injeção de recursos vai ajudar a aquecer os setores do comércio e serviço que, juntos, representam mais de 73% do PIB do país, empregam 72 milhões de pessoas e movimentam cerca de R$ 4,1 trilhões por ano. O órgão acredita que a liberação do FGTS pode estimular o consumo e auxiliar o cidadão brasileiro a quitar suas dívidas, reduzir a inadimplência e recuperar o crédito. 

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Em abril, o Indicador de Uso do Crédito, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostrou que 17% dos consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer uma compra a prazo. O levantamento aponta que a principal razão para a negativa é o fato de estarem com o nome inserido em cadastros de inadimplentes (27%). O estudo é realizado bimestralmente e, neste caso, tem o mês de abril como referência.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o acesso aos recursos do fundo pode beneficiar o brasileiro que mais necessita. “Os saques devem atender às necessidades de quem mais sofre neste momento, os cidadãos das classes C, D e E, que estão há muito tempo sem liquidez”.

*Com informações da assessoria

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No segundo ano da faculdade de Administração Pública, Samira Ferreira, de 21 anos, aprendeu de um jeito dolorido o que é déficit. Hoje, sua dívida pessoal soma R$ 50 mil, metade com o banco, outra parte com a instituição de ensino. "Minha dívida cresce para que eu possa estudar", diz ela, que está com o nome sujo e não sabe o que fazer para resolver a situação. "Tenho de me concentrar em uma coisa por vez, mas espero que isso não me prejudique lá na frente."

A situação de Samira não é muito diferente de parte de seus amigos. Histórias que, agora, ganham contornos por meio de um levantamento inédito feito pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo birô de crédito SPC Serasa. As instituições mapearam a situação financeira dos brasileiros entre 18 e 24 anos, que dão os primeiros passos profissionais.

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Atualmente, 4 entre 10 jovens estão ou já estiveram com o nome sujo. O principal motivo é a necessidade de contribuir com as despesas domésticas, associado ao descontrole com as finanças pessoais.

Dos entrevistados, 78% possuem alguma fonte de renda, sendo que 65% afirmam contribuir financeiramente para o sustento da casa. O principal comprometimento é com a alimentação (51%). A pesquisa ouviu 801 jovens, entre homens e mulheres de todo o Brasil, de 20 de fevereiro a 6 de março.

O endividamento da moçada não é muito diferente do resto dos brasileiros mais velhos, já que 40% da população total do País terminou 2018 endividada, segundo a CNDL. Mas é mais preocupante, pois indica que as gerações mais novas não vêm sendo educadas financeiramente - e o problema tende a persistir.

"É necessário realizar algum tipo de política pública para aumentar a educação financeira dessa população", diz Daniel Sakamoto, gerente de projetos da CNDL.

Desemprego

Pelo fato de o estudo ter sido o primeiro a ser realizado com esse corte de faixa etária, é difícil inferir o impacto da crise econômica nessa população. Ou do desemprego, que chega a 30% entre os jovens, ante 13% da população geral. "Não há parâmetros de comparação, mas com certeza as famílias enfrentam agora alto desemprego e gargalo de consumo", diz. "Exatamente por isso, o jovem precisa contribuir mais com as contas de casa, o que aumentou o problema."

Samira, por exemplo, toma emprestado R$ 7 mil por semestre da instituição de ensino, como parte do programa de bolsa de estudos. É com esse valor que ela paga o aluguel da república na qual mora (R$ 650 por mês), cobre os gastos com alimentação, transporte e, de vez em quando, ajuda os pais, que moram em São José dos Campos (SP). "Estudo em período integral e não consigo trabalhar, faço apenas alguns bicos durante as férias", diz. No fim de semana antes do feriado de 1.º de maio, ela trabalhou na sorveteria do pai de uma amiga em Ubatuba para conseguir um dinheiro extra. "Minha família precisa de mim, tenho de ajudar."

Para Guilherme Prado, presidente do Bem Gasto, projeto de educação financeira nascido no Insper, além de trabalharem para completar o orçamento doméstico, os jovens entram no mundo adulto sem referências de como e onde gerenciar os novos recursos. "O descontrole financeiro dos jovens é, no momento, um grande problema nacional e sem atenção devida das autoridades", afirma Prado.

Segundo ele, o objetivo inicial do Bem Gasto era atender às comunidades carentes com técnicas de planejamento financeiro. "Neste ano, por conta da realidade que encontramos em nossas caminhadas pelo Brasil, resolvemos redirecionar a atuação para os jovens, justamente entre 18 e 24 anos", afirma.

Para ele, falar de dinheiro é um tabu dentro de casa. "Os pais não dizem quanto ganham nem para seus companheiros", diz ele. "Quando o filho começa a trabalhar, não faz a menor ideia do que fazer com o dinheiro. Só sabe que quer comprar um celular e trocar de tênis."

Dados da pesquisa mostram que, entre as dívidas de longo prazo, 26% dos jovens que se declaram endividados estão comprometidos com pagamentos de crediários e carnês, 21% têm parte do orçamento destinado à amortização de empréstimos pessoais e consignados e outros 21% tentam quitar as parcelas de financiamento para automóveis. "O que identificamos é que, com a crise, eles precisam ajudar em casa e acabam se enrolando com esses gastos de longo prazo", afirma Sakamoto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana anterior à Páscoa, entre 14 e 20 de abril, as vendas a prazo no Brasil registraram crescimento de 1,29% em relação ao período equivalente do ano passado, revela levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em 2018, foi registrada retração de 0,34% na mesma base de comparação.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, avalia que a alta das vendas na Páscoa pode indicar uma melhora dos negócios ao longo do ano. "O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação, mas não é o suficiente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior a recessão econômica. A Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano", afirma o executivo.

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Entre os produtos mais procurados, a pesquisa aponta ovos de chocolates industrializados (61%) na primeira colocação, seguido por caixas de bombons (50%), ovos de Páscoa artesanais e caseiros (38%), barras de chocolate industrializadas (33%) e artesanais (25%), colombas pascoais (13%) e bebidas, como vinho (13%).

Os resultados foram obtidos a partir do volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional.

Embora a comercialização do ‘vale-refeição’ ou ‘vale-alimentação’ seja uma prática inapropriada, ela tem sido bastante comum entre os trabalhadores brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 39% dos consumidores que recebem o benefício possuem o hábito de vender seus tíquetes, dos quais quatro em cada dez (44%) usam o valor para pagar as contas. A pesquisa mostra que tal prática é mais recorrente nas classes mais pobres, já que 61% das pessoas que recebem o auxílio diz nunca recorrer a essa prática - esse percentual é maior nas classes A e B (75%).

Parte de quem opta pela troca do crédito do vale pelo dinheiro, de acordo com o levantamento, não o fazem apenas pela necessidade de complementar o orçamento. Fazer compras foi a principal finalidade apontada por 36% dos entrevistados, enquanto 21% disseram guardar o valor que recebem e 17% reservam para atividades de lazer.

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Por ser um benefício que o empregador oferece aos trabalhadores, o vale-refeição tem como uso exclusivo a alimentação e não pode ser desviado de sua finalidade, de acordo com o “Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)”. “Além da prática ser inapropriada, trocar o tíquete refeição por dinheiro pode ser um mau negócio do ponto de vista financeiro. Quem compra, costuma cobrar um percentual, levando o trabalhador a perder parte do valor do benefício”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Foram entrevistados 804 consumidores, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Entre as metas pessoais assumidas na virada de ano, a mais citada pelos consumidores é a de poupar dinheiro. É o que aponta uma pesquisa feita com 702 brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados pretendem fazer alguma reserva financeira em 2019. Caso a promessa se concretize, deve haver uma melhora considerável em relação a 2018, quando apenas 15% dos consumidores dizem ter conseguido guardar alguma quantia.

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Agora neste ano, 45% dos entrevistados temem não conseguir cumprir o compromisso de poupar uma parte da renda, uma proporção bem acima dos 19% que tinham esse mesmo receio em 2018.

Na busca de equilibrar as finanças, outro compromisso assumido pelos consumidores na virada para 2019 foi o de pagar as contas que estão em atraso, citado por 36% dos entrevistados. Entre consumidores das classes C, D e E, essa proporção salta para 39%, enquanto nas classes A e B é de 28%.

Além disso, entre os principais receios dos brasileiros para este ano, o de não conseguir pagar as contas é o mais citado, com 61% das respostas.

O gasto médio dos brasileiros com comemorações de ano novo será de R$ 290, de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Quase metade dos consumidores (47%) pretende comprar alguma peça de roupa para a chegada de 2019. Seis em cada dez pessoas consultadas para a pesquisa afirmaram que as peças adquiridas terão uma cor predominante, como o branco, citado por 59% dos entrevistados.

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Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a última semana de dezembro pode levar muitos brasileiros às lojas e impulsionar o comércio com as compras de acessórios para a virada de ano. "Os dias seguintes ao Natal são um período em que muitos consumidores fazem a troca de presentes que não serviram ou que não gostariam. Dessa forma, os varejistas podem aproveitar para atrair a atenção dos clientes para novas compras", afirmou.

O levantamento também aponta que 29% dos brasileiros planejam passar o réveillon na própria casa, enquanto 23% pretendem celebrar a ocasião na casa de amigos ou familiares, e 14% devem viajar.

"Além do comércio, o setor de serviços ligados ao lazer também pode encontrar boas oportunidades para obter receita na época de ano novo, já que pode oferecer pacotes e promoções em viagens de turismo, passeio e hospedagem", acrescentou a economista-chefe do SPC.

Dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que os brasileiros presentearam mais os amigos e familiares neste Natal. O varejo registrou crescimento de 2,66% nas vendas na comparação com o ano passado e o melhor desempenho desde 2014.

O levantamento levou em consideração as vendas ocorridas entre os dias 4 e 24 de dezembro. Em 2017, houve alta de 2,13%, e nos anos anteriores, houve uma sequência de quedas, sendo de -2,29% em 2016, -4,16% em 2015, e -8,13% em 2014.

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A estimativa é de que o gasto dos brasileiros com presentes na data mais lucrativa para o varejo tenha movimentado R$ 53,5 bilhões na economia. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem o otimismo quanto aos rumos do país, somado à retomada da confiança do consumidor e à expectativa de melhora da economia.

O número de brasileiros que conseguem guardar dinheiro saltou de 17% em setembro para 22% em outubro, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os que conseguem economizar, a aplicação preferida é a poupança, escolhida por 60% deles. Enquanto 24% preferem guardar o dinheiro em casa e 22% na conta-corrente. Há ainda os que optam por fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%) e bolsa de valores (4%).  O valor médio poupado pelos brasileiros em outubro foi de R$ 591,70. 

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Já entre os que não guardam uma parte da renda, 41% afirmam não poupar por ter um salário muito baixo, 14% por ter tido imprevistos, e 13% admitem ter dificuldades para controlar os gastos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas em 12 capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

O número de brasileiros endividados cresceu 6,03% em novembro, com cerca de 63,1 milhões de pessoas com o nome sujo. Esse foi o maior aumento para o mês desde 2011, quando o crescimento foi de 8,10%, mas o número de inadimplentes ainda está abaixo do recorde de 63,6 milhões registrado em junho.

Os dados são do levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foram divulgados nesta segunda-feira (10).

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Na avaliação do presidente do SPC, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência do consumidor brasileiro continua alta devido à recuperação econômica que segue devagar e que ainda não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego.

 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que o aumento do endividamento é mais expressivo conforme maior a idade do consumidor. Em novembro, o índice foi maior entre idosos com idade entre 65 e 84 (11,8%), seguido por pessoas na faixa etária entre 50 e 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%), e dos 40 aos 49 anos (7,1%).

Entre os consumidores entre 30 e 39 anos, o avanço foi menor (3,9%). Já entre os jovens de 18 a 24 anos, a inadimplência apresentou queda de 22,3%, e entre os que estão entre 25 a 29 anos, o recuo foi de 4%.

As dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, lideraram o ranking de endividamento em novembro, com alta de 10%. Em seguida ficaram os atrasos nas contas de serviços de internet e TV por assinatura, com avanço de 9%, enquanto contas básicas como água e luz cresceram 7,1% no volume de atrasos.

 

O número de empresas inadimplentes cresceu 7,3% em outubro na comparação com o mesmo período de 2017. O menor aumento desde fevereiro, quando o crescimento havia sido de 6,7%, e 2,1% abaixo do registrado em setembro. Os dados são do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O Sudeste foi a região que registrou a maior alta, com um crescimento de 15,2% no número de empresas inadimplentes na comparação anual. O Sul teve alta de 2,54%, seguido pelo Centro-Oeste, com 1,8%, e o Nordeste, com 1%. Já o Norte apresentou queda de 0,3% no índice de inadimplência.

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O setor que concentrou o maior número de empresas devedoras em outubro foi o de serviços, com alta de 11,1%. Em seguida está o comércio, com crescimento de 5%, e indústria, com aumento de 3,6%. O levantamento também mostra que o número de empresas que quitaram suas dívidas no acumulado entre outubro do ano passado e outubro de 2018 cresceu 7,95%.

Um estudo feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude nos últimos 12 meses. Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartões de crédito.

De acordo com o levantamento, outros golpes mais comuns envolvem o uso indevido do nome para contratação de empréstimos (12%), falsificação de documentos para abertura de crediário (10%) e pagamento de boletos falsos (10%), e há ainda pessoas que foram vítimas de clonagem de cartão de débito (7%), falsificação de cheque (7%) e clonagem da placa de veículo (7%).

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De acordo com o SPC Brasil, além de prejuízos financeiros e constrangimento, o consumidor sofre com o tempo gasto para resolver os processos burocráticos para regularizar sua situação, como comprovar que não realizou compras indevidas ou resolver uma possível negativação do CPF.

Para auxiliar a população na proteção contra fraudes, o SPC Brasil disponibilizou a ferramenta “SPC Avisa”. Com o serviço, o consumidor receberá informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados da entidade.

A pesquisa ouviu 800 consumidores em setembro de 2018 com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, em 12 capitais das cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

Fim de ano para os trabalhadores que têm a carteira assinada é sinônimo de dinheiro extra no bolso. Por conta disso, um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) revela que dois em cada dez brasileiros, 23%, devem utilizar parte desse dinheiro extra para comprar presentes de Natal.

A pesquisa foi realizada juntamente com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Neste mesmo levantamento, outros 27% dizem que o 13º salário será encaminhado para a poupança ou usado para investimentos.

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A CDL e o SPC confirmam que o recebimento desse extra também é visto pelos consumidores como uma oportunidade para organizar a vida financeira. De acordo com o levantamento, 17% dos trabalhadores pretendem utilizar o dinheiro extra para quitar dívidas que estão em atraso. Há ainda 16% que vão gastar o recurso durante as festividades de Natal e Ano Novo; 13% afirmam que vão pagar despesas essenciais da casa, como contas de água e luz.

Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, antes de decidir o que fazer com o 13º, o ideal é que o consumidor faça uma análise de sua situação financeira e estabeleça prioridades.

“O dinheiro deveria ser primeiramente pensado para pagar dívidas atrasadas, empréstimos ou para investir. Se o consumidor tem apenas uma dívida em aberto, é mais fácil resolver o problema. Caso exista mais de uma, o ideal é escolher aquela que está atrasada ou optar pela que possui o valor com juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, aponta Vignoli.

O Natal deste ano deve movimentar R$ 53,5 bilhões em compras, de acordo com a estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

O desempenho do varejo deve se manter estável em relação ao Natal do ano passado, quando considerada a inflação do período. Em 2017, segundo o SPC, houve uma injeção de R$ 51,2 bilhões na economia.

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A entidade prevê que 110 milhões de consumidores brasileiros devem presentear os amigos e familiares neste Natal, o que corresponde a 72% das pessoas ouvidas pela pesquisa. Outros 9% não pretendem comprar presentes, ao passo que 19% ainda não se decidiram.

Para a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, o percentual de consumidores que não sabem se vão fazer compras neste Natal indica que, apesar da saída da crise, as eleições deixaram muitos brasileiros atentos aos gastos.

“A boa notícia é que, mesmo com mais consumidores indecisos, o percentual dos que planejam gastar mais subiu para 27%, oito pontos acima do último ano”, destaca.

A pesquisa aponta também que 85% dos consumidores devem comparar os preços com o objetivo de economizar e a internet será a escolha de 67% para essa consulta.

O superintendente de finanças do SPC, Flavio Borges, acredita que o desempenho estável das vendas neste Natal deve ser visto com cautela, já que muitos brasileiros ainda estão desempregados e endividados. Ele avalia que o momento de grande incerteza eleitoral em que foi feito o levantamento, na primeira quinzena de outubro, também influenciou o resultado.

“Agora que o quadro está definido, a intenção pode mudar, já que as pessoas tendem a gastar mais quando a crença no futuro é melhor”, explica.

Borges acrescenta que a Black Friday deste ano, que ocorre no dia 23 de novembro, deve influenciar o desempenho do varejo no Natal, não no volume das vendas, mas no preço dos produtos, principalmente no segmento de eletroeletrônicos.

Segundo o superintendente de finanças, a sazonalidade de consultas ao SPC mudou por conta da data. “Antes existia um pico na véspera do Natal, mas essa sazonalidade mudou de um jeito que novembro está quase tão forte quanto dezembro”, justifica.

“Na prática, a Black Friday não tira as vendas do Natal, mas dependendo do produto ela obriga o varejista a vender mais barato em uma época que não precisaria, para não perder as vendas. Muitos varejistas não gostam da Black Friday porque poderia vender organicamente em novembro sem precisar baixar preços”, complementa.

O número de brasileiros inadimplentes cresceu 3,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com o levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

A pesquisa aponta que há no país 62,4 milhões de pessoas com o nome sujo. Isso significa que 40,6% da população adulta enfrenta dificuldades para controlar empréstimos, conseguir financiamentos ou realizar compras parceladas.

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O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, atribui a inadimplência ao desemprego que permanece elevado e a renda que não superou os patamares anteriores à crise, prejudicando o orçamento e a capacidade de pagamento dos consumidores. "Esse quadro só deve ser revertido com a melhora do mercado de trabalho, o que exige por sua vez uma recuperação econômica mais vigorosa”, explica.

De acordo com o levantamento, as dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, tiveram alta de 8,5% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Além disso, 52,7% de todos os compromissos financeiros não quitados pelos brasileiros estão relacionados a bancos, 17,9% ao comércio e 7,9% às empresas prestadoras de serviços básicos.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) projeta que aproximadamente 60 milhões de brasileiros devem comprar produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo deste ano, movimentando mais de R$ 20 bilhões no setor de comércio em todo o país.

As entidades ouviram 843 pessoas de todas as classes sociais e em todas as capitais e identificou que apenas 25% dos entrevistados não devem consumir produtos ligados ao evento mundial. A estimativa da pesquisa é de que a maior parcela de gastos está relacionada ao consumo de bebidas e alimentos para assistir aos jogos em casa na companhia de familiares e amigos, como cerveja (74%), refrigerante (72%), água (69%), aperitivos (56%), itens para churrasco (49%), salgados (39%) e pipoca (37%). Outro serviço apontado por 62% das pessoas é a ida a bares e restaurantes para acompanhar as partidas. Já a compra de adereços para decoração representa 61% dos gastos.

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A pesquisa também indica que 46% dos consumidores participarão de bolões, 38% pretendem adquirir serviços de internet para smartphone e 21% contratar pacotes de TV. O levantamento aponta que os principais locais para compra dos produtos serão os supermercados (68%), lojas de rua (35%) e camelôs (28%).

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgou nesta quarta-feira, 30, em nota enviada à imprensa, que deixou de faturar aproximadamente R$ 27 bilhões na semana do dia 21 a 28 de maio, período afetado pela greve dos caminhoneiros. A CNDL ainda estima que a projeção para o PIB esperado de 2018 pode diminuir para crescimento em torno de 2%, por causa da greve.

A instituição citou que o varejo gera 63% do PIB, com faturamento de R$ 715 bilhões por ano, e criticou o movimento, pedindo o fim da greve: "Precisamos voltar a trabalhar. Mas como tirar o sustento de prateleiras vazias, sem receber mercadorias, e com os consumidores sem condições de se deslocarem aos estabelecimentos por falta de combustível?"

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Na nota, a CNDL menciona que o esforço para reversão do quadro atual deve vir de todos: governo federal, Poder Legislativo, Estados, municípios e cadeia produtiva. A confederação representa 450 mil empresas.

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