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O advogado do ator Morgan Freeman exigiu nesta terça-feira (29) à emissora CNN que se retrate das acusações contra seu cliente, ao que o canal se negou.

"Toda a história foi construída em uma farsa", escreveu o advogado Robert Schwartz na carta à qual a AFP teve acesso.

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"Apresentamos a CNN uma evidência objetiva, incluindo vídeos e declarações de repúdio oficiais das chamadas 'vítimas' dos supostos incidentes que nunca viveram", continuou Schwartz no documento, destacando suas "preocupações" pela "falta de supervisão" dos jornalistas da emissora "e sua grande falta de ética ao atacar injustificadamente o senhor Freeman".

A CNN revelou na quinta-feira passada uma longa reportagem baseada em 16 depoimentos anônimos - oito deles de supostas vítimas - que descreveram os constantes comentários inapropriados e sexuais do ator de 80 anos a membros das equipes de produção de seus filmes e a jornalistas.

Algumas descreveram que havia um ambiente "tóxico" em sua produtora.

"A CNN respalda seus repórteres e responderá energicamente a qualquer tentativa do senhor Freeman ou de seus representantes de nos intimidar para que não cubramos este importante assunto público", respondeu a emissora em comunicado.

A jornalista Chloé Melas - coautora do artigo - incluiu sua própria experiência em uma entrevista coletiva, na qual, com seis meses de gravidez, Freeman disse a ela ao ver sua barriga: "Adoraria estar aí dentro".

O artigo também cita uma assistente de produção em "Despedida em grande estilo" que assegurava que o ator esfregava a parte baixa de suas costas e tentava levantar sua saia, perguntando se usava roupa íntima.

O sindicato americano de atores, SAG, informou que analisa retirar um prêmio honorário que lhe foi entregue em janeiro após as denúncias.

"Melas incitou e pressionou as supostas 'testemunhas' para que dissessem coisas ruins sobre o senhor Freeman e tratou de fazer com que confirmassem a sua parcialidade contra ele", criticou Schwartz, que denunciou tentativas de "intimidação".

Tyra Martin, uma jornalista citada no artigo, negou nas redes sociais ter se sentido assediada pelo vencedor do Oscar por "Menina de ouro".

Admitiu que se sentiu incomodada quando Freeman lhe pediu que não abaixasse a saia quando a levantou, mas que em nenhum momento se sentiu em perigo.

Freeman já fez duas declarações sobre o caso, em uma das quais disse se sentir "devastado" por essas denúncias que colocam sua carreira em risco.

"Não criei ambientes de trabalho inseguros, não assediei (sexualmente) mulheres, não ofereci empregos, ou ascensões em troca de sexo. Qualquer sugestão de que o fiz é completamente falsa".

A atriz mexicana Karla Souza, que interpreta Laurel Castillo na série americana "How to get away with murder", disse que foi estuprada por um produtor no início de sua carreira, enquanto a rede Televisa cortou qualquer relação com o suposto agressor.

Em entrevista à rede CNN, Souza relatou que no início de sua carreira no México, quando filmava uma série televisiva que não identificou, foi alvo de cantadas e assédio, tanto físico como emocional, por parte do produtor, cujo nome não quis revelar.

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"Depois de ser alvo deste abuso total, de seu poder, acabei cedendo, de certa forma, que me beijasse, me tocasse de formas que eu não queria que me tocasse. E em uma das ocasiões me agrediu violentamente. E sim, me estuprou", assegurou a atriz de 32 anos.

Após a denúncia, a Televisa, maior rede de fala hispânica, identificou o suposto agressor como Gustavo Loza, diretor e produtor de renome no teatro mexicano.

"A Televisa informa que rompe toda relação trabalhista com Gustavo Loza após denúncias realizadas pela atriz Karla Souza. A empresa não tolerará condutas como a denunciada hoje", informou a rede pelo Twitter na noite de terça-feira.

Souza trabalhou em duas ocasiões com Loza: na série "Los heroes del norte", em 2010, e no filme "¿Qué culpa tiene el niño?", gravado em 2016, quando a atriz já era renomada após protagonizar o filme de sucesso "Los Nobles - Quando Os Ricos Quebram a Cara Domingo" e de ter se incorporado ao elenco de "How to get away with murder" em 2014.

"Me afasto de toda acusação contra mim por parte da Televisa (...), hoje me acusaram sem fundamento referente ao caso do suposto estupro denunciado por Karla Souza, o qual lamento profundamente e condeno abertamente", escreveu Loza no Twitter.

Segundo a denúncia de Souza, ela ficou hospedada no mesmo hotel que o produtor, enquanto o resto do elenco foi levado a outro local, e durante as noites recebia visitas dele sob pretexto de querer conversar, e assim começou o assédio.

Quando o rejeitava, era humilhada durante as gravações, e assegurou que sofreu represálias quando pôs fim ao assédio.

A fusão entre uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo e um dos maiores conglomerados de mídia previsto para este fim de ano não vai acontecer. A AT&T anunciou que não poderá assumir a Time Warner, detentora de redes como Warner Bros., HBO e diversos canais de TV dos EUA, por conta de mais uma ação judicial que considerou irregular a operação que envolveu mais de US$ 85 bilhões (cerca de R$ 272 bilhões).

Segundo a Justiça americana, a posse das ações majoritárias da rede NBC, adquirida pela AT&T em 2011, a torna inapta para a transação com o grupo Time Warner. A empresa tinha conseguido derrubar outra ação semelhante na semana passada e, de acordo com o site americano Engadget, teria que vender a Turner Broadcasting (que detém os direitos sobre canais como CNN, TNT, Cartoon Netwoork e canais oficiais da NBA e Major League Baseball) ou serviço de comunicações DirecTV para concretizar a fusão.

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O presidente Donald Trump tuitou diversas mensagens no começo da semana passada dizendo que a compra seria alvo da lei antitruste dos EUA e que não seria finalizada. Crítico reconhecido do canal jornalístico CNN, o presidente disse no microblog que permitir a fusão das duas empresas seria “colocar muito poder nas mãos de poucas pessoas”.

Um repórter da CNN e sua equipe resgataram um homem que entrou com caminhonete em uma área inundada em Beaumont, no Texas, nesta quarta-feira (30). O jornalista Drew Griffin se preparava para entrar ao vivo no momento do ocorrido.

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“Nós literalmente acabamos de resgatar esse rapaz”, ele disse quando entrou ao vivo. Ele cobria as inundações em decorrência do Furacão Harvey.

Ainda ofegante, Drew Griffin entra ao vivo narrando o fato, mas também checando se a vítima, Jerry Sumrall, estava machucado. “Você está bem? Seu coração está ok? Você está vivo, senhor, você esta vivo”, disse Griffin.O motorista não se feriu.

“Não houve tempo para ligar pro 911 [telefone de emergência]. Ele estava afundando na ravina”, disse o repórter ainda com a corda utilizada no resgate nas mãos. Antes de ir embora, o resgatado disse ao vivo: “Eu queria agradecer esses rapazes por salvar minha vida”. 

No YouTube, muitas pessoas acusam o vídeo de ser falso e que a vítima não parecia desesperada como a situação exigiria. "Querem culpar Trump pela ravina", disse um. O presidente dos Estados Unidos é um grande crítico da CNN, a quem ele acusa de fazer matérias falsas. 

A rede de televisão CNN demitiu a comediante Kathy Griffin, nesta quarta-feira (31), depois que ela provocou indignação ao ser fotografada segurando uma cabeça ensanguentada do presidente Donald Trump.

Antes da demissão, o magnata manifestou sua raiva com a atriz, cantora e apresentadora e disse que ela "deveria se envergonhar de si mesma" pela imagem. "Meus filhos, especialmente meu filho de 11 anos, Barron, estão tendo dificuldade com isso. Doente!", tuitou Trump.

Kathy, de 56, uma das apresentadoras da cobertura de Ano Novo da CNN na última década, pediu desculpas e disse ter pedido ao famoso fotógrafo Tyler Shields que tirasse a foto da Internet. Isso não segurou seu trabalho na emissora.

"A CNN encerrou o contrato com Kathy Griffin para aparecer em nosso programa de Ano Novo", anunciou a unidade de comunicação da rede no Twitter. Pouco antes, a emissora havia informado que estava "avaliando" sua cobertura de Ano Novo e chamou a fotografia de "asquerosa e ofensiva".

A primeira-dama Melania Trump também criticou a comediante, ganhadora de dois Emmys por seu reality show "My Life on the D List". "Como mãe, esposa e ser humano, essa foto é muito preocupante", declarou Melania.

"Quando você leva em conta algumas das atrocidades que estão acontecendo hoje no mundo, uma foto como essa está simplesmente errada e faz você se perguntar sobre a saúde mental de quem a tirou", acrescentou.

"Asquerosa, mas não surpreendente", tuitou ontem à noite o filho mais velho de Trump, Donald Jr. "É a esquerda de hoje. Acham isso aceitável. Imaginem se um conservador tivesse feito isso quando Obama era presidente?" - completou.

Até os críticos de Trump lamentaram o episódio. "Nunca é divertido brincar sobre matar um presidente", tuitou Chelsea Clinton, filha da ex-oponente de Trump na corrida pela Presidência, Hillary Clinton.

"Acho que ela pensou que estava fazendo alguma declaração artística, mas essa imagem não tem espaço no nosso diálogo político", disse à MSNBC o senador por Minnesota e ex-comediante do programa Saturday Night Live, o democrata Al Franken.

O Serviço Secreto anunciou que estudará o incidente e publicou no Twitter que as ameaças contra seus protegidos "recebem a máxima prioridade" em suas investigações. Em um vídeo de 31 segundos postado nas redes sociais na terça, Griffin disse: "Peço que me perdoem. Fui longe demais. Cometi um erro, me enganei".

Alguns canais da TV fechada como HBO, Warner Channel, Cartoon Network e CNN podem ter que deixar o Brasil.  A permanência dessas emissoras está sendo posta em risco devido à recente aquisição da companhia Time Warner pela AT&T, a qual detém a empresa de canais por assinatura Sky.

O canal Esporte Interativo também faz parte do grupo Time Warner, mas não há informações quanto a sua posição diante disso, ou se o canal está ou não entre aqueles que talvez tenham que sair do Brasil.

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O problema é que existe uma regulamentação no país que não permite que uma controladora de telecomunicações também seja dona de uma produtora de conteúdo e possua mais de 30% do capital total entre as produtoras com sede no Brasil, e vice-versa.

Segundo a Ancine disse em nota, a junção de dois grandes grupos ecônomicos como a Time Warner e a AT&T tem "grande potencial de resultar em efeitos anticompetitivos no segmento de TV por assinatura brasileiro."

As duas empresas foram notificadas pela Ancine, e, caso AT&T não abra mão de um dos segmentos, a questão pode chegar em suas últimas consequências, fazendo com que muitos canais por assinatura tenham que abandonar o país.

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Um dia após um fracassado teste de mísseis na Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o líder do país, Kin Jong Un, "precisa se comportar". Ao mesmo tempo, o vice-presidente americano, Mike Pence, advertiu que na zona desmilitarizada coreana que "a era da paciência estratégica [dos EUA] está acabada".

Trump fez o comentário ao ser questionado por um repórter da CNN sobre que mensagem enviaria ao líder norte-coreano.

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Mais cedo, o embaixador da Coreia do Norte na Organização das Nações Unidas, Kim In Ryong, acusou os EUA de pressionarem Pyongyang para uma guerra nuclear. Fonte: Associated Press.

Em entrevista à CNN, o chanceler russo Sergei Lavrov falou sobre as declarações de militares norte-americanos a repeito de uma guerra iminente entre EUA e Rússia: “Deixo isso para a consciência deles”, rebateu o chefe da diplomacia russa.

Apesar do aumento das tensões entre Washington e Moscou, Lavrov não acredita que os dois países estão realmente à beira da guerra. "Bem, eu não penso assim. Absolutamente não é nossa intenção. Lemos, é claro, sobre as declarações de militares norte-americanos de que a guerra é inevitável com a Rússia. Deixo isso na consciência deles", disse ele à CNN.

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Discutindo os acordos nucleares internacionais, o chanceler russo disse ainda que foram os EUA os culpados por violar a cooperação com Moscou na área. "No que se refere ao acordo sobre plutônio, eu espero que você saiba que os Estados Unidos não cumpriram as suas obrigações porque eles não puderam, eles de fato mudaram o método de utilização do plutônio, que estava descrito no acordo, e o acordo tornou-se inválido. Nós [a Rússia] implementamos nossa obrigações e vamos continuar a fazê-lo", disse ele.

"Alguns outros acordos foram sobre a cooperação entre a Rússia e os Estados Unidos em questões nucleares, energia nuclear, mas eu expliquei a John Kerry [secretário de Estado dos EUA] há muito tempo — dois anos e meio atrás, logo após a crise ucraniana. O Departamento de Energia enviou uma nota formal para a Federação Russa dizendo que, sob as circunstâncias, eles estavam suspendendo toda a cooperação no âmbito desses acordos", contou o chanceler russo.

O ativista Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, afirmou em entrevista à emissora Fox News que mais e-mails da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, podem ser revelados antes da eleição geral. Segundo ele, o WikiLeaks pretende revelar documentos "significativos" sobre a ex-primeira-dama.

Líder nas pesquisas, Hillary vem sendo alvo de críticas nos últimos meses porque, quando era secretária de Estado do governo Barack Obama, trocou muitos e-mails utilizando sua conta pessoal, não a oficial do governo. Além disso, é questionado o fato de que Hillary se encontrou nessa mesma época com figuras que eram importantes doadores da Fundação Clinton, o que poderia sugerir conflito de interesses. A candidata já negou qualquer irregularidade.

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Questionado pela Fox se os e-mails divulgados poderiam mudar a corrida eleitoral, Assange disse que "depende de como isso pegar fogo".

Como lembra a Fox, o WikiLeaks que vazou arquivos do Comitê Nacional Democrata antes das primárias do partido de julho. Mensagens mostraram a atividade de dirigentes do partido em prol de Hillary e para minar a pré-candidatura do principal rival dela, o senador Bernie Sanders.

Em entrevista à rede CNN, Hillary se defendeu das revelações já divulgadas, dizendo que há "muita fumaça, mas nenhum fogo".

Uma decisão judicial obriga que o Departamento de Estado revise milhares de e-mails para potencial divulgação. O juiz James Boasberg determinou a data de 22 de setembro como limite para que o Departamento do Estado revise quase 15 mil e-mails de Hillary durante seu mandato como secretária de Estado. O material a ser liberado pode ser mais fonte de questionamentos sobre a candidata, perto da eleição de 8 de novembro.

O candidato republicano, Donald Trump, tem aproveitado para atacar Hillary, questionando as relações dela com a Fundação Clinton enquanto comandava o Departamento de Estado.

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à rede CNN que tem "uma resistência imensa" para lutar por suas convicções. No programa de Christiane Amanpour, Dilma voltou a se defender do processo de impeachment e reiterou que não há qualquer acusação contra ela.

"Eu lutarei para sobreviver ao impeachment, não só pelo meu mandato, mas pelo fato de que estou defendendo o princípio democrático que rege a vida política brasileira", declarou Dilma. A presidente explicou à apresentadora que acredita estar sendo tratada injustamente e que está sendo vítima de um golpe. "Não há base legal."

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Ao ser questionada sobre as chamadas "pedaladas fiscais", Dilma afirmou que nunca antes no Brasil um governo cortou tantos gastos quanto o dela em 2015 e que as práticas atuais foram adotadas em outras administrações. "Estou sendo acusada por questão de contabilidade", disse.

Segundo a presidente, a crise econômica vivida pelo País não foi gerada em seu governo. "A crise começou em 2008 e atingiu países emergentes bastante fortemente em 2014", afirmou, mencionando também a questão da queda nos preços das commodities.

A apresentadora perguntou sobre os casos de corrupção no Brasil, como o que envolve a Petrobras, e Dilma respondeu que seu governo colocou em funcionamento um grande aparato para combater o crime. "Temos instituições fortes e legislação para combater a corrupção."

Dilma também foi questionada sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi nomeado por ela para assumir um ministério. "Lula é certamente um melhor político do que eu", afirmou. "Trazer Lula seria positivo, porque ele é muito forte. Seria uma grande ajuda ter Lula. Por que eles não permitiram que ele tomasse posse? Porque eles sabem da força dele", acrescentou.

Dilma defendeu ainda que o Brasil precisa de reforma política, não apenas econômica. "Apoio qualquer mudança no Brasil desde que ela seja baseada no voto direto e livre das pessoas."

A presidenta Dilma Rousseff voltou a dizer nesta terça-feira (26) que o processo de impeachment é uma tentativa de fazer uma eleição indireta por quem quer chegar ao Poder sem votos.

“O poder vem do voto popular direto. Esse impeachment, que é golpe, na verdade é uma tentativa de fazer uma eleição indireta por aqueles que não têm voto. Se eles querem chegar ao Poder e não tem crime [de responsabilidade], só tem um caminho: disputem eleições. Eles querem chegar, sentar na minha cadeira, mas sem voto. Esse é o problema. É claro que isso é muito confortável: você não tem que prestar conta para o povo brasileiro”, disse Dilma, sem mencionar diretamente o vice-presidente Michel Temer, a quem, em ocasiões anteriores, disse que está liderando o processo contra ela. 

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Dilma acrescentou que o processo de impeachment é um “golpe” contra as conquistas sociais dos últimos 13 anos. “É um golpe contra o Bolsa Família, contra o Minha Casa, Minha Vida, as interiorizações de universidades, contra o Pronatec”. A presidenta deu as declarações durante a cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Salvador.

Ainda sem citar diretamente o vice-presidente, Dilma destacou que um eventual programa de Temer para a área social “começa com algo muito grave” ao dizer que vai “revisitar” os programas sociais. “Revisitar é diminuir a quantidade de dinheiro que o governo federal coloca nos programas sociais. Querem desvincular a obrigação do governo em gastar em educação e saúde”.

Dilma atacou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou a denúncia que deu origem ao processo de impeachment e teve seu prosseguimento aprovado pelos deputados federais no último dia 17.

“Não tem uma acusação de que eu peguei dinheiro para mim. Muitas das ações das quais me acusam sequer eu participei. Como não acharam nenhum outro motivo, como aqueles que me acusam praticaram, como os crimes que praticaram, como crime de corrupção. Do que eles são acusados, eles vão ter que responder. Agora, eles têm acusação. Eu não tenho acusação. O mais estranho é que quem me julga, é corrupto. Essa pessoa, que é o presidente da Câmara, é uma pessoa que todo mundo sabe no Brasil que tem conta no exterior, é acusado pela Procuradoria-Geral da República”, afirmou.

Processo no Senado

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) foi eleito hoje presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado e o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) ficou com a relatoria do processo.

Com esta primeira sessão de trabalho, começa a contar o prazo para que a comissão conclua e vote, por maioria simples, um parecer indicando ou não a continuidade do processo. Este mesmo texto, independentemente do resultado no colegiado, será submetido ao plenário do Senado, onde precisa da mesma maioria simples entre os 81 senadores da Casa. Se a admissibilidade do processo for aprovada em plenário, Dilma é imediatamente afastada do cargo por 180 dias.

Temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, teve na segunda-feira (25) mais um dia de reuniões com aliados, conversas com integrantes do PMDB e de outros partidos ou recebendo sugestões para a formação de um eventual governo, caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado em maio e ele assuma a Presidência, como consequência do processo de impeachment.

"Terei de ser repetitivo. Vou esperar o Senado Federal", disse aos jornalistas, fazendo referência a duas ocasiões na semana passada, quando disse que aguardará “silenciosa e respeitosamente” a análise dos senadores sobre a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma.

O vice-presidente voltou a conceder entrevista à imprensa estrangeira para rebater a tese de que o processo de impeachment é um golpe.  "O processo de impeachment é legal e constitucional. A visão no exterior atualmente é de que o Brasil é uma pequena República, que é capaz de um golpe. Por isso, eu digo que não há golpe, nem tentativa de violar a Constituição. Sessenta e dois por cento da população brasileira são favoráveis ao impeachment. Então, que conspiração eu estou liderando? Eu tenho poder para convencer 367 deputados e mais da metade da população brasileira? Acho que é mais um equívoco", afirmou ao canal de TV norte-americano CNN.

O vice-presidente Michel Temer voltou a afirmar nesta segunda-feira, 25, que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "não é um golpe". A entrevista de Temer para a emissora americana CNN ocorre depois de Dilma adotar a estratégia de procurar a imprensa internacional para denunciar um possível "golpe".

"No exterior, há uma impressão de que o Brasil é uma República em que poderia haver um golpe. É por isso que eu digo que não há um golpe nesse País, não há tentativa de violação do texto constitucional", disse Temer. A CNN destacou ainda o perfil discreto do vice-presidente, que não tem o hábito de conceder entrevistas a veículos de comunicação.

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"O meu objetivo será unir as forças políticas e formar um bom governo para me aconselhar, garantir a governabilidade, ajudar a economia a se recuperar e colocar o País de volta aos trilhos", acrescentou Temer.

A correspondente da CNN Shasta Darlington afirmou que o Brasil está em "recessão profunda", sem "solução rápida". Ainda segundo ela, mesmo se houver mudança na Presidência, "o caos político vai continuar", com "protestos de ambos os lados". A jornalista lembrou também que as Olimpíadas ocorrem neste ano no Brasil.

Hillary Clinton e Bernie Sanders disputaram na noite desta quarta-feira para mostrar qual dos dois seria mais amigável em relação ao migrantes, em um debate acirrado pela indicação democrata para as eleições presidenciais americanas, em novembro.

Os dois candidatos dedicaram grande parte do tempo para discutir o tema migratório durante um debate realizado em Miami e televisado pelas redes CNN e Univisión. Os pré-candidatos prometeram frear as deportações de imigrantes ilegais sem antecedentes criminais e aprovar uma reforma migratória para sua regularização.

"Não deportarei crianças, também não quero deportar membros de uma família", disse Clinton ao responder sobre sua disposição de deter a deportação de menores, muitos refugiados da violência na América Central.

Sobre os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, muitos latino-americanos, a ex-secretária de Estado disse que sua prioridade será "deportar criminosos violentos, terroristas e qualquer um que ameace nossa segurança". O senador Bernie Sanders também se comprometeu a "não deportar crianças dos Estados Unidos".

Clinton e Sanders lembraram seu passado de luta a favor dos imigrantes e garantiram que uma reforma migratória que preveja a regularização será prioridade caso sejam eleitos. Hillary assegurou que sua postura é mais progressista do que a do presidente Barack Obama, principalmente porque seu governo porá fim à expulsão de "pessoas que vivem sua vida e trabalham no país".

"Espero discutir uma reforma migratória integral, que inclua um caminho para a cidadania, isto será uma das prioridades de meus primeiros 100 dias como presidente", prometeu Clinton. O senador por Vermont, 74 anos, adotou a mesma posição. Mas os candidatos também trocaram críticas por no passado terem tido posturas menos favoráveis aos imigrantes, dentro da luta por ganhar a simpatia-chave do eleitorado hispânico.

A ex-secretária de Estado, por sua vez, atacou o polêmico pré-candidato republicano Donald Trump por suas ofensas aos mexicanos e imigrantes. "Critiquei quando ele disse que os mexicanos eram estupradores, quando usou um discurso profundamente ofensivo. Disse 'Basta'".

Durante o debate, Hillary Clinton rejeitou a possibilidade de ser indiciada por ter utilizado seu e-mail pessoal para tratar de negócios oficiais quando era secretária de Estado do presidente Barack Obama. O moderador do debate perguntou se Clinton abandonaria a corrida pela indicação democrata à Casa Branca caso fosse indiciada pela polêmica envolvendo os e-mails e ela respondeu: "Oh, por Deus, isto não vai acontecer. Nem sequer vou responder a esta pergunta".

Clinton admitiu que cometeu um erro ao usar seu e-mail pessoal para questões de Estado, mas afirmou que "meus predecessores fizeram o mesmo". "Este tema não me preocupa", garantiu.

Cuba e Porto Rico

Outro momento de consenso entre os dois candidatos ocorreu quando os candidatos concordaram que continuarão com a política de aproximação com Cuba iniciada por Obama.

"Os cubanos merecem que sejam respeitados seus direitos humanos e ir para uma democracia, na qual elejam seus líderes. Os irmãos Castro devem ser considerados autoritários e ditatoriais", afirmou Hillary, que é a favor da queda do embargo contra a ilha.

Sanders acompanhou a resposta, com ressalvas. "Espero que, em breve, seja um país democrático, mas, por outro lado, seria errado esquecer que Cuba fez avanços em termos de saúde pública", afirmou o senador, que se autodenomina socialista, uma colocação que pode não cair bem em Miami, onde moram boa parte dos cubanos anticastristas exilados.

Quanto a Porto Rico, Clinton e Sanders disseram que, se vencerem a eleição, ajudarão o estado livre associado dos Estados Unidos, mergulhado numa enorme dívida de 70 bilhões de dólares.

Clinton e Trump, favoritos

Como nas edições anteriores, neste oitavo debate democrata os candidatos se chocaram em temas delicados, como a relação de Clinton com Wall Street, o financiamento de campanhas, o sistema de saúde e a mudança climática.

Sanders chegou ao debate favorecido pela inesperada vitória nas primárias de terça em Michigan.

Sua equipe acredita que se Sanders venceu em Michigan, também conseguirá fazê-lo em estados parecidos ou vizinhos, como Ohio, Illinois e Missouri, que votarão nas primárias da próxima semana, junto com a Flórida.

Mas a equipe de Hillary assinala que a indicação é conquistada acumulando delegados, e não vitórias simbólicas.

Com 13 triunfos em 22 primárias, Clinton conta com mais da metade dos delegados necessários para conseguir a indicação na convenção do partido na Filadélfia em julho.

No campo republicano, Donald Trump confirmou sua posição de favorito nas primárias de seu partido com uma tripla vitória na terça (Mississippi, Michigan e Havaí), que representou um duro golpe para as forças "antiTrump", que congregam altas figuras do Partido Republicano e dedicam milhões de dólares à propaganda.

A presidente Dilma Rousseff grava nesta sexta-feira, às 17 horas (horário de Brasília e 16h, horário de Nova York), uma entrevista para o jornalista Fareed Zakaria, que comanda o programa GPS na rede CNN de televisão. O programa, que será exibido no domingo à noite, trata de política internacional e já recebeu como convidado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009.

Em seguida, a presidente Dilma vai para a sede da ONU, onde participa de jantar oferecido pelo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, em apoio à Conferência da ONU para a Agenda de Desenvolvimento pós-2015.

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Antes da gravação da entrevista, Dilma participou de reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para tratar das metas numéricas para a redução das emissões de gases estufa no País.

Dada a expectativa de que o relógio inteligente da Apple seja comprado por milhões de pessoas em todo o mundo, organizações de mídia já se preparam para se adaptar à pequena tela de pulso. No negócio de notícias, a tendência está sendo chamada de "jornalismo de olhar" ou " jornalismo de olhada".

O Apple Watch, que deverá tornar-se o artigo líder no campo da tecnologia "usável" ou "wearable", abre novas possibilidades para a indústria de jornais, ansiosa para se conectar com o público na era digital. O New York Times, por exemplo, diz que seu aplicativo para o Apple Watch trará "uma nova forma de contar histórias" e que seus editores atualizarão constantemente as notificações. Se um título que aparece no pulso atrai a atenção do usuário, será possível transferi-lo para seu iPhone ou iPad para mais detalhes.

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O Yahoo! terá quatro aplicativos para o aparelho da Apple, incluindo um resumo das notícias que são atualizadas de hora em hora com "micro-resumos" dos eventos mais importantes. A CNN e a Rádio Pública Nacional (NPR) também anunciaram seus apps para o Apple Watch e esperam que outros meios de comunicação surfem na mesma onda.

Para os analistas, esta nova tecnologia significa que o público se acostumará cada vez mais a consumir micro-notícias. "Estamos prestes a entrar na era do jornalismo de olhar", afirmou Mario Garcia, da consultoria especializada Garcia Media e membro do Instituto Poynter para Estudos de Mídia.

"É mais difícil conseguir tirar um iPhone do bolso ou de uma bolsa em meio à confusão do metrô de Nova York do que dar uma olhada para o relógio. Por isso, prevejo que daremos muitos olhares e leremos as chamadas sedutoras que nos farão decidir se queremos continuar ou não a leitura", explicou.

Fórmula perfeita

O surgimento da tecnologia "usável" fornece uma nova plataforma para a mídia: rápida, pessoal e sempre atualizada. "A capacidade de acessar informações será muito mais rápida com o relógio", disse à AFP Robert Hernandez, professor de jornalismo móvel na Universidade do Sul da Califórnia. Para as redações, "será uma nova oportunidade de se tornar parte do corpo de uma pessoa", comentou.

E o jornalismo encontrará uma maneira de usar o relógio inteligente. "Quando o Twitter surgiu as pessoas diziam que não seria possível fazer jornalismo com 140 caracteres, mas agora a rede tornou-se uma ferramenta essencial", continua o especialista.

Gilles Raymond, fundador e executivo-chefe do aplicativo News Republic, disse acreditar que o relógio inteligente será um importante meio de notícias e que o Apple Watch representa um grande desafio neste sentido. "Quando há notícias de última hora, você quer acessá-las imediatamente. O relógio é a ferramenta perfeita para isso", avalia Raymond, cuja empresa oferece aplicativos de notícias para smartphones e tablets.

Hoje em dia, os usuários de smartphones olham para o pequeno aparelho mais de 100 vezes ao dia. Com os relógios inteligentes este número pode subir para 300 ou 500 vezes diárias. "Vai ser um dispositivo muito viciante", prevê.

Raymond disse que ainda há pouca experiência em lidar com as notícias para os relógios, mas organizações de mídia e os aplicativos estão se preparando para a invasão mundial do Apple Watch - que estará à venda em nove países a partir de 24 de abril. "Mas acima de tudo, a mídia terá que explorar esta nova forma de construir uma relação com os leitores", afirmou Raymond.

Mobilidade

Para aproveitar todo o potencial desta tecnologia, as organizações de mídia precisam encontrar a fórmula certa para entregar alertas e notificações curtos, sem se tornar invasivas ou incômodas.

Alan Mutter, ex-editor de um jornal de Chicago que agora é consultor de mídia digital, comentou que as organizações precisam pensar criativamente sobre como tirar proveito de novos equipamentos como estes. "Esta tela tão pequena pode não ser uma extensão do que há no telefone celular", disse Mutter. "É preciso pensar em como o consumidor usa o dispositivo e o que pode ser feito para torná-lo rentável", complementou.

Mutter explicou que os usuários de relógios inteligentes não querem receber beliscões no pulso toda hora com alertas vibratórios dos meios de comunicação e que será necessário encontrar um equilíbrio. "Talvez a notícia seja entregue a cada hora, ou um resumo das manchetes, ou pode ser um resumo de áudio que pode ser ouvido a partir do relógio via Bluetooth", teoriza. "Vai ser preciso criar um conteúdo que se adapte ao meio".

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista para o canal CNN en Español, que tem certeza de que sua campanha presidencial não teve "dinheiro de suborno" de empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Dilma também disse que prestou contas ao tribunal eleitoral e que elas foram "auditadas e aprovadas".

"Se dinheiro de suborno chegou a alguém, essa pessoa será responsável. Eu tenho certeza de que minha campanha não teve dinheiro de subornos", afirmou a presidente durante a entrevista para a jornalista e apresentadora colombiana Patricia Janiot. "Qualquer cidadão brasileiro deve prestar contas, eu prestei contas ao tribunal eleitoral, apresentei minhas contas, que foram auditadas e foram aprovadas", disse.

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A presidente não está na lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na semana passada, Janot reafirmou a líderes da oposição na Câmara, que haviam questionado o procurador-geral, que não via razão para que Dilma fosse investigada.

Coordenador

Na relação de investigados, consta o ex-ministro dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, Antonio Palocci, que coordenou a primeira campanha da presidente, em 2010. Palocci foi citado em depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como destinatário naquele ano de R$ 2 milhões saídos de propinas pagas por empreiteiros com contratos na Petrobras. Ainda segundo Costa, quem fez o pagamento foi o doleiro Alberto Youssef. Também delator, Youssef negou ter feito esse pagamento a Palocci.

A participação da presidente no canal de notícias foi gravada na terça-feira, 7, no Palácio do Planalto em Brasília. A emissora dividiu a entrevista em três partes e transmitiu ontem a primeira delas, com três minutos de duração e que teve como tema o caso de corrupção ligado à Petrobras. Na entrevista, Dilma também afirmou que o esquema envolvendo diretores da estatal só foi revelado após a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que descobriram "toda a estrutura dos subornos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um trem de passageiros descarrilou no sul da Califórnia nesta terça-feira depois de se chocar com um caminhão nos trilhos, ferindo ao menos 30 pessoas, informou a imprensa local.

O acidente ocorreu por volta das 05h45 local (10h45 de Brasília) perto da cidade de Oxnard, 120 km de Los Angeles.

Um bombeiro informou à CNN que as autoridades detiveram o motorista do ônibus, que fugiu do local do acidente ileso.

A televisão local mostrava imagens de vários vagões virados e o ônibus envolvido em chamas.

O trem de passageiros se dirigia para Los Angeles no início do rush matinal.

Um jornalista freelance ucraniano detido por separatistas pró-russos quando trabalhava para a CNN foi libertado, anunciou a rede americana neste sábado (26).

A CNN informou que o produtor de notícias Anton Skiba, que havia sido capturado na terça-feira por homens armados ao sair de um hotel na cidade de Donetsk, controlada pelos rebeldes, havia telefonado para dizer que estava livre e que está bem.

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A rede declarou que Skiba havia sido detido pelas forças da autoproclamada República Popular de Donetsk, uma região separatista no leste da Ucrânia na qual os rebeldes pró-russos enfrentam as forças ucranianas.

Os confrontos prosseguiam ali neste sábado, com fortes explosões em um subúrbio da cidade. O governo de Kiev e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de armar as forças separatistas.

A rede americana havia explicado na quinta-feira que não havia comunicado o fato em um primeiro momento à espera de obter a libertação do repórter, mas com o fracasso de seus esforços a CNN decidiu anunciar publicamente a captura de Anton Skiba e solicitar oficialmente sua libertação.

O departamento americano de Estado havia condenado o sequestro e exigido a libertação imediata do jornalista.

O gigante americano de notícias da televisão por assinatura CNN porá fim a um bloco de programação dedicado à crescente população latina nos Estados Unidos, depois de falhar em alcançar "as expectativas de negócio", anunciou o canal nesta quarta-feira (5).

Uma porta-voz da emissora disse à AFP que "infelizmente, apesar de grandes esforços de muita gente talentosa, a CNN Latino não conseguiu satisfazer nossas expectativas de mercado, e estamos 'descontinuando' a programação este mês". O empreendimento que chega ao fim foi classificado pela porta-voz como "um esforço audacioso para continuar o compromisso da CNN com o mercado hispânico dos Estados Unidos".

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A CNN Latino foi lançada no começo do ano passado, inicialmente em Los Angeles. As oito horas diárias de programação incluíam notícias, estilo de vida, documentários, entrevistas e debates, com uma audiência potencial de mais de 14 milhões no sul da Califórnia (oeste). O braço latino da CNN - CNN en español -, um canal de produção independente de notícias 24 horas, está presente em 30 milhões de lares na América Latina e sete milhões nos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira (4), a CNN deu vida e corpo a uma voz que muitos já escutaram. Susan Bennett é Siri, assistente virtual da Apple. A atriz mora em Atlanta, nos Estados Unidos, e contou como foi a experiência de descobrir sua voz no iPhone.

Bennett revelou que foi contratada por uma empresa de software em julho de 2005 para gravar frases e palavras aleatórias durante quatro horas por dia ao longo de todo mês. “Quando eu gravei aquelas vozes não fazia a menor ideia de onde iam parar” disse a atriz. A descoberta foi feita quando um amigo entrou em contato e mostrou a semelhança.

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Acostumada a trabalhar como dubladora, ela conta que sua voz já pôde ser ouvida em produtos da Delta Airlines, aparelhos de GPS, caixas eletrônicos, entre vários outros dispositivos ao longo dos anos. Siri, porém, é um dos maiores sucessos de sua carreira. “Quando eu descobri que aquela era a minha voz, para ser honesta, achei um pouco estranho”, explicou em entrevista à CNN. “Levou algum tempo para me acostumar, mas somos amigas agora”, brincou a atriz.

Apesar da Apple não confirmar a informação, especialista em análise forense de áudio contratados pela CNN atestam a veracidade e dizem se mostrar 100% seguros que as vozes são as mesmas. A assistente virtual da Apple foi lançada oficialmente em 4 de outubro de 2011, instalada no iPhone 4S. Confira o vídeo:

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