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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de outubro ficou em 86,9 pontos, um recuo de 1,3 ponto em relação ao resultado final de setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês passado, o ICI subiu 2,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice ficaria estável, em 87,1 pontos.

Segundo a FGV, há tendência de acomodação desde agosto, cenário observado também nos subíndices que separam as avaliações sobre o presente e o futuro.

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A prévia de outubro mostra que o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,5 ponto, para 88,3 pontos, após subir 2,5 pontos no mês anterior. Já a prévia do Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,0 ponto, para 85,7 pontos, depois de uma alta de 1,5 ponto em setembro.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) ficou em 74,1% em outubro, uma queda de 0,6 ponto porcentual em relação ao dado fechado do mês anterior, quando estava em 74,7%.

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 780 empresas entre os dias 3 e 20 deste mês. O resultado final da pesquisa para outubro será divulgado no próximo dia 31.

A partida em que o Flamengo venceu o Palestino por 1 a 0, na noite de quarta-feira (21), foi especial para Zé Ricardo. O técnico teve a oportunidade de comandar pela primeira vez a equipe fora do Brasil e ficou satisfeito com o que viu no Estádio Monumental, em Santiago, avaliando que o seu time pode ir longe na Copa Sul-Americana.

"O sentimento é de muita alegria, de satisfação, de estar aqui hoje. Estou apenas começando minha carreira no profissional, a cada jogo tento aprender mais e continuar evoluindo. Estou muito feliz. Espero ir bem longe na Sul-Americana. Temos condições de fazer uma grande competição. É um caminho que podemos aproveitar", afirmou.

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O triunfo, definido com o gol marcado por Emerson Sheik, deixou o Flamengo mais perto da vaga nas quartas de final da competição. Mas Zé Ricardo garante ver tudo aberto para o duelo de volta marcado para a próxima quarta-feira, em Cariacica (ES). "O desafio ainda está em aberto, e a equipe deles mostrou qualidades", disse.

Nesse compromisso, o Flamengo não deverá contar novamente com o atacante Leandro Damião, que se recupera de uma edema no músculo adutor da coxa esquerda, como explicou Zé Ricardo. "Com a contusão, vai ficar de oito a dez dias fora", previu o treinador.

Após abrir vantagem nas Sul-Americana, o Flamengo volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o time vai encarar o Cruzeiro, em Cariacica, pela 27ª rodada.

A confiança dos empresários do setor de construção teve uma melhora significativa nos últimos meses. Pesquisa feita pela consultoria GO Associados, a pedido da Associação Paulista dos Empresários de Obras Públicas (Apeop), mostra que de janeiro a agosto a melhora na expectativa da economia para os próximos 12 meses mais que dobrou.

No início do ano, apenas 26% dos empresários ouvidos para a pesquisa estavam otimistas com os rumos da atividade econômica. Em agosto, esse índice já havia alcançado 60%, afirma o economista e sócio da GO Associados, Gesner Oliveira. "No curto prazo, a maioria não vê grandes mudanças. Mas em 12 meses houve um salto no otimismo".

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Segundo ele, a expectativa em relação ao futuro do setor também melhorou de janeiro pra cá. Subiu de 12% para 38%. "A melhora no otimismo dos empresários é resultado de uma reorientação da economia em curso", afirma Oliveira, destacando que a pesquisa foi fechada antes da decisão de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff esta semana pelo Senado.

Concessões. O economista afirma que o setor está com boas perspectivas em relação ao programa de concessões prometidos pelos governos federal e do Estado de São Paulo na área de infraestrutura. Exemplo disso é que a intenção de investimento das empresas para os próximos 12 meses subiu de 12% em janeiro para 26% em agosto.

Mas há um fator que continua sendo motivo de preocupação para os empresários da construção: a inadimplência do setor público. De acordo com a pesquisa, que pode ser consultada no site da Apeop, 73,9% das empresas têm faturas a receber em todas as esferas da administração pública: governo federal, Estados e municípios.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 7,2 pontos em agosto ante julho, divulgou nesta quinta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Icom saiu de 74,9 pontos no mês passado para 82,1 pontos neste mês.

Houve melhora tanto na avaliação sobre a situação presente quanto nas perspectivas futuras. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 5,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) cresceu 8,2 pontos.

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"O resultado de agosto consolida a tendência de alta da confiança do comércio em 2016, com alguma melhora na percepção sobre o ambiente atual dos negócios. Ainda assim, a distância recorde de 21 pontos entre os índices que medem expectativas e percepção sobre o momento presente (IE e ISA) ilustra o fato de que, em agosto, o setor apresenta um grau de otimismo em relação ao futuro que se aproxima da neutralidade mas continua enfrentando grandes dificuldades no dia a dia", avaliou Aloisio Campelo, superintendente de Produção de Bens Públicos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Na passagem de julho para agosto, o ISA-COM foi de 66,1 pontos para 72 pontos. No mesmo período, o IE-COM avançou de 84,8 pontos para 93 pontos.

A coleta de dados para a edição de agosto da sondagem foi realizada entre os dias 1º e 23 deste mês e obteve informações de 1.208 empresas.

Abertura

O avanço de 7,2 pontos no Icom em agosto ante julho teve perfil disseminado. Houve melhora em 12 dos 13 segmentos principais pesquisados, informou a FGV. O Icom saiu de 74,9 pontos em julho para 82,1 pontos em agosto. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) avançou em 8 dos 13 segmentos, enquanto que o Índice de Expectativas (IE-COM) cresceu nos 13 setores.

Com a alta de 5,9 pontos em agosto ante julho, o ISA-COM chegou a 72,0 pontos, nível ainda mais próximo ao piso histórico, de 59,8 pontos, do que da mediana, de 102,8 pontos, informou a FGV. A maior contribuição para a melhora no mês foi do quesito que mede o grau de satisfação com a Situação Atual dos Negócios, que subiu 7,0 pontos em relação a julho, chegando a 74,1 pontos em agosto.

"Apesar da melhora em agosto, a alta do ISA-COM ocorreu pelo retorno a uma situação considerada como sendo 'normal' por empresas que antes indicavam insatisfação com a situação presente. A proporção de empresas realmente satisfeitas com a situação dos negócios ou com o nível de demanda continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos.", ressaltou a FGV, em nota oficial.

Já o IE-COM subiu 8,2 pontos ante julho, atingindo 93,0 pontos em agosto, o maior patamar desde agosto de 2014. Houve evolução no grau de otimismo tanto com as Vendas nos três meses seguintes quanto com a evolução da Situação dos negócios nos seis meses seguintes. Os dois quesitos avançaram 8,1 pontos na passagem de julho para agosto. Com o resultado, o IE-COM aproximou-se mais da mediana histórica de 101,9 pontos.

O Remo entrou em campo com dupla missão contra o Confiança-SE: vencer para voltar ao G4 e, se possível, alcançar a liderança do grupo A. Cumpriu os dois objetivos. Com gols do atacante Edno, o Leão fez 2 a 0, nesta segunda-feira (22), no Mangueirão, e chegou à ponta da tabela, com 23 pontos. O time sergipano segue na zona de rebaixamento, com 13.

A partida começou truncada. No entanto, na primeira jogada em que o ataque levou a melhor sobre a defesa adversária, o Remo saiu na frente do placar. Levy cruzou para Edno cabecear com precisão e colocar o Leão em vantagem, aos 9 minutos.

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O gol não mudou muito o panorama do jogo, que continuou muito lento. Até que os azulinos ampliaram o marcador. Em outro lançamento de Levy, a bola chegou à cabeça de Eduardo Ramos, que passou para Edno ampliar o resultado, aos 32 minutos. Dúvida para o jogo, o atacante suportou os 90 minutos e ainda se isolou na artilharia da equipe – agora são seis gols em 12 partidas.

Os gols também tiveram protagonismo dos dois principais assistentes do Remo na temporada: Eduardo Ramos e Levy, com sete e seis passes para gol, respectivamente.

O Confiança voltou com alterações para o segundo tempo, com o intuito de mudar o ritmo da partida. Rogerinho, ex-Paysandu, e o atacante Kível, artilheiro do time na temporada, entraram no lugar de Júnior e Felipe Cordeiro, respectivamente. O último deles foi um dos principais personagens do segundo tempo, junto com outro suplente, mas do Remo: o goleiro Douglas Borges. Estreando na Série C e com somente dois jogos oficiais disputados na temporada, até então, o goleiro azulino impediu duas vezes que o centroavante do time visitante fizesse gols.

Apesar dos sustos esporádicos, o Leão soube administrar tranquilamente o placar e ainda desperdiçou chances de ampliar o resultado. O Remo enfrenta um concorrente direto na próxima rodada. O adversário será o ABC (RN), terceiro lugar com 22 pontos, na próxima segunda-feira (29), às 19h15, no Frasqueirão, em Natal.

Remo: Douglas Borges; Levy (Osvaldir), Henrique, Ítalo e Wellington Saci (Jussandro); Michel Schmoller, Yuri, Marcinho e Eduardo Ramos;Edno e Fernandinho (Ciro). Técnico: Waldemar Lemos

Confiança: Júnior Beliato; Felipe Cordeiro (Leandro Kível), Mimica, Eron e Assis;Hygor, Caíque (Pingo), Gil Mineiro e Cascata ;Júnior (Rogerinho) e Thiago Silvy. Técnico: Roberto Fernandes.

Público total: 10.447 torcedores 

Renda: R$ 178.291,00.

Por Mateus Miranda.

O Remo terá pela frente, em Belém, mais um adversário que está na briga para escapar do rebaixamento. Os azulinos enfrentam o Confiança nesta segunda (22), às 19h15, no Mangueirão, pelo fechamento da 14° rodada da Série C. Os resultados não favoreceram o Leão, que caiu para o 5° lugar do grupo A. No entanto, caso vença o time sergipano, vice-lanterna da chave, volta ao G-4. E, caso o triunfo seja por mais de dois gols de diferença, assume a liderança.

Para manter o bom desempenho como mandante após a chegada de Waldemar Lemos, que venceu todos os jogos que comandou no Mangueirão, o Remo vai ter que superar desfalques. No total, são cinco. Do time titular, o goleiro Fernando Henrique, suspenso, e o zagueiro Max, lesionado, serão substituídos por Douglas Borges e Ítalo, respectivamente. Héricles, também suspenso, Allan Dias e João Victor, lesionados, reservas usados com frequência, também são ausência. Por outro lado, conta com o retorno dos atacantes Ciro e Fernandinho, além do zagueiro Henrique. E, também, com as duas recentes contratações: o lateral direito Osvaldir e o meia Flamel.

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Se com Marcelo Veiga ganhar como mandante era raridade, com Waldemar Lemos é constante. O Remo está com 100% de aproveitamento desde a chegada dele – venceu Fortaleza, River e Cuiabá, sem sofrer gols. Estes dois últimos estavam em situação semelhante ao do Confiança. Caso vença por dois gols de diferença, os azulinos ficam com os mesmos 23 pontos do Botafogo-PB, mas o ultrapassam pelo número de gols marcados.

Os sergipanos estão na penúltima colocação na classificação. No entanto, não perdem há cinco partidas, apesar de ter acumulado quatro empates nessa sequência. Além disso, sete dos 13 pontos conquistados por eles no campeonato foram fora de casa – uma vitória, quatro empates e uma derrota. O Confiança tem no banco de reserva um técnico que conhece o Remo – Roberto Fernandes, campeão paraense pelo Leão em 2014.

Se por um lado uma simples vitória coloca o Remo novamente no G-4, o triunfo para o Confiança o tira da zona de rebaixamento. Para isso, adotou regime de treinos integrais durante a semana.

Remo e Confiança se enfrentaram quatro vezes na história. São três vitórias azulinas e uma derrota. No primeiro turno, ambos fizeram partida frenética, com quatro gols depois dos 35 minutos do segundo e oito gols. Melhor para o Leão, que triunfou por 5 a 3, ainda sob o comando de Marcelo Veiga.

Escalações:

Remo: Douglas Borges, Levy, Ítalo (Ciro Sena), Wellington Saci. Michel Schomoller e Yuri. Eduardo Ramos, Marcinho, Ciro e Edno. Técnico: Waldemar Lemos

Confiança: Jr Belliato, Felipe Cordeiro, Mimica, Matheus Salustiano Radar, Hygor Guimarães, Caíque, Cascata e Rogerinho.  Leandro Kível e Thiago Silvy Técnico: Roberto Fernandes.

Árbitro: Rodrigo Nunes de As (RJ) Assistentes: Andrea Izaura (RJ) e Wendel de Paiva Gouveia (RJ). 

Por Mateus Miranda. 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,7 pontos em julho ante junho, alcançando 87,1 pontos, informou nesta sexta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este é o maior nível do indicador desde novembro de 2014 (87,5 pontos). A alta foi observada em 18 dos 19 principais segmentos do levantamento e foi determinada pela melhora das expectativas em relação à situação atual.

O Índice da Situação Atual (ISA) subiu para 85,2 pontos, ficando 4,0 pontos acima do mês anterior. A principal contribuição para esse avanço veio do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, que subiu 8,0 pontos entre junho e julho, para 83,1 pontos. O porcentual de representantes de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa passou de 5,4% para 10,4% do total, enquanto a parcela dos que a avaliam como fraca caiu de 46,9% para 41,0%.

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Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,3 pontos, para 89,0 pontos. A maior influência para essa alta foi a do indicador de expectativas com o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, que passou a 90,8 pontos em julho, 6,2 pontos acima do resultado de junho. Apesar da melhora, ainda tem mais empresas planejando demissões do que contratações. O porcentual de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado nos meses seguintes aumentou de 9,5% para 12,6% do total, enquanto a parcela de empresas que preveem redução passou de 24,5% para 19,6%.

Nuci

A FGV também informou que entre maio e junho o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,4 ponto porcentual, atingindo 74,3%. Com o resultado, o NUCI do setor retorna ao nível de abril passado, um patamar ainda historicamente baixo.

Para o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., o resultado de junho evidencia a percepção de melhora gradual do ambiente de negócios, ainda que os planos de demitir não tenham acabado. "A boa notícia de julho foi a alta mais expressiva do indicador de satisfação com a situação presente dos negócios, dando mais consistência à tendência de recuperação da confiança da indústria. Associada à alta do Nível de Utilização da Capacidade no mês, esta informação sinaliza que o setor entra no segundo semestre em fase de aceleração da produção", escreveu em nota à imprensa.

A pesquisa ouviu 1.116 empresas entre os dias 4 e 26 de julho.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 2,7 pontos em julho na comparação com junho, para 70,7 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (72,4 pontos), divulgou na manhã desta terça-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a média móvel bimestral do índice cresceu 0,8 ponto na margem, o terceiro avanço seguido.

Pela primeira vez desde novembro do ano passado houve alta tanto do indicador que mede a situação corrente quanto do índice de expectativas de curto prazo.

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Em julho, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,0 ponto, para 62,7 pontos, a segunda alta consecutiva. A maior influência na alta do ISA-CST foi do quesito que capta a situação atual da carteira de contratos, que variou 1,3 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 61,6 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 4,4 pontos na passagem de junho para julho, atingindo 79,3 pontos, o maior nível desde abril de 2015. Dentre os quesitos que integram o IE-CST, o item que capta as expectativas em relação à evolução dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para alta no mês, com alta de 4,6 pontos, para 81,6 pontos.

Na avaliação da FGV, o resultado sinaliza uma melhora da percepção dos empresários, embora o nível de confiança ainda seja muito baixo em termos históricos.

"As indicações de retomada de obras paradas e de novas contratações nos programas governamentais, assim como as perspectivas mais positivas para a economia, reduziram o pessimismo setorial", escreveu, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo.

A edição de julho de 2016 coletou informações de 700 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês.

Nuci da Construção

A partir de julho, a FGV passou a divulgar mensalmente o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor da Construção. O indicador procura medir, a partir de dados individuais de empresas, a relação entre o produto efetivamente gerado em determinado setor como proporção do produto potencial caso toda sua capacidade produtiva estivesse em uso.

A série começa a partir de abril de 2013. Em julho de 2016, o Nuci do setor cresceu 0,8 ponto porcentual ante junho, alcançando 64,4%, nível mais alto desde março.

"A atividade da construção se mantém bastante deprimida e mesmo com o aumento de julho, o Nuci ainda não voltou ao nível do primeiro trimestre do ano. As indicações de realização de novos negócios e de retomada de contratações ainda não apresentam a robustez necessária para confirmar a recuperação", ressaltou Ana Maria Castelo.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de julho ficou em 86,9 pontos, o que significa avanço de 3,5 pontos em relação ao resultado final de junho, que foi de 83,4 pontos. Se o resultado se confirmar, o ICI registrará a quinta alta consecutiva e o maior nível desde novembro de 2014, quando estava em 87,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O avanço na confiança da indústria registrado na prévia de julho foi determinado pela melhora tanto nas expectativas quanto na avaliação da situação atual. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,8 pontos, para 85,0 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,1 pontos, para 88,8 pontos, no levantamento preliminar.

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Capacidade Instalada

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 74,3% em julho, segundo a prévia da Sondagem da Indústria, divulgada pela FGV. Se confirmado, o resultado é 0,4 ponto porcentual superior ao apurado no resultado final da sondagem de junho, quando o Nuci estava em 73,9%.

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 784 empresas entre os dias 4 e 20 deste mês. O resultado final da pesquisa de julho será divulgado no próximo dia 29.

Maior posse de bola, maior quantidade de finalizações e com poucos sustos sofridos durante a partida. Um jogo para se tomar de exemplo para o restante da Série A. Essa foi a visão do zagueiro Danny Morais para a postura apresentada pelo Santa Cruz na vitória sobre o Internacional no Arruda no último domingo (10). O resultado positivo deu aos tricolores a esperança de recuperação na competição após uma sequência cinco derrotas consecutivas e elevou a moral para as próximas partidas contra concorrentes diretos contra o rebaixamento, América-MG e Coritiba.

O clima de ‘decisão’ para os próximos jogos, no entanto, não significa para Danny que os corais entrarão de maneira diferente em campo. De acordo com o atleta, a equipe vai encarar os confrontos da mesma forma, mas após o bom resultado contra os gaúchos a esperança de vitórias se mostra maior nas palavras do próprio atleta. “Nós colocamos todos os jogos como finais. Às vezes não fazemos o que queríamos, mas, assim como hoje, temos que nos concentrar no nosso jogo. Se fizermos o que foi feito hoje, a gente já está bem próximo de ganhar. Jogando assim, vai ser difícil ser derrotado, seja contra quem for”, comentou o zagueiro.

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O próprio atleta reconhece a confiança elevada no reencontro com as vitórias, mas tenta manter o discurso de pés no chão para os próximos confrontos lembrando que mesmo com os três pontos conquistados, o Santa Cruz segue na zona de rebaixamento da primeira divisão. “A importância dessa vitória foi muito grande, mas, claro, nunca vai valer mais que os pontos. No momento que estávamos, fazíamos as coisas e não conseguíamos, então acabávamos perdendo a confiança dentro do próprio jogo. Porém, não é porque ganhamos um jogo que estamos numa colocação que desejamos, vamos brigar para que nos próximos jogos atinjamos nossos objetivos”, destacou.

Antes dos confrontos pela Série A, o tricolor ainda terá pela frente na quarta-feira (13) um jogo pelo Vasco na Copa do Brasil e, ainda sem time definido, Danny Morais evita se escalar antecipadamente e deixa a decisão por quem vai a campo nas mão de Milton. “A cabeça ainda está envolvida nesse jogo. A comissão vai ver o que é melhor para gente. Queremos muito sair dessa maré de maus resultados, mas o planejamento sempre foi bem feito aqui e o que for passado vamos acatar”, concluiu.

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Após a vitória sobre o Sport por 3 a 1, que isolou o time alviverde na liderança do Campeonato Brasileiro com 28 pontos, a palavra de ordem do técnico Cuca foi “confiança”. Para o treinador, o resultado conquistado fora de casa demonstra evolução na postura do time, que havia perdido o último confronto longe de seus territórios para a equipe do Cruzeiro.

Velocidade, frieza e precisão foram as chaves para o triunfo do Palmeiras, segundo o comandante palestrino. “Nós treinamos e pensamos o jogo na fórmula da velocidade. Deu certo, encaixamos, tanto que nosso primeiro gol foi assim. Levamos um gol que incendiou o adversário e a torcida, mas fomos felizes e tivemos a frieza de atravessar um mal momento no jogo, aproveitamos as oportunidades que tivemos e conseguimos o segundo e o terceiro gol. Foi um jogo difícil, então temos que valorizar muito essa vitória”.

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Perguntado sobre a arbitragem, Cuca não viu as supostas falhas atribuídas ao juiz gaúcho Anderson Daronco. Na jogada do gol rubro-negro, o zagueiro colombiano Mina, que estreou pelo time paulista no jogo desta segunda-feira (4), disputou a bola com o atacante Rogério, que caiu na área e pediu pênalti. Apesar do gol, os jogadores do Leão pediram cartão amarelo para o defensor, que já tinha levado um no primeiro tempo de jogo. “Eu acho que foi uma atitude correta da arbitragem. O Daronco deu a vantagem e o Sport chegou ao gol. Eu não vi a falta, então acho que o árbitro não favoreceu um infrator”, rebateu o comandante.

Apesar de Mina não ter sido expulso e da vitória alviverde, o torcedor palmeirense saiu preocupado do jogo com o Sport. Outros três jogadores foram punidos com cartão amarelo e estavam pendurados, desfalcando o time no clássico contra o Santos, na terça-feira (12), no Allianz Parque. Três nomes de peso do time de Cuca: Gabriel Jesus, Róger Guedes e Thiago Santos. Mas Cuca manteve a palavra de ordem, mesmo para falar sobre os desfalques. “Lamentamos a perda de jogadores importantes para um duelo com um adversário tão perigoso como o Santos, mas agora o que faz a diferença para nós é confiar no nosso grupo como um todo e em nosso torcedor. Ele vai ser nosso diferencial e ponto de equilíbrio para o próximo jogo”, declarou.

O técnico ainda ressaltou o amadurecimento da equipe que, dentre suas peças chave, conta com vários jogadores jovens e que ainda tem muito o que mostrar no campeonato brasileiro. “É um time muito jovem. No nosso ataque temos o Erick com 21, o Róger Guedes com 19, o Gabriel Jesus 19, o Tchê Tchê 22, então são meninos. É natural que eles não tenham o encaixe, a experiência. Isso vem com o passar dos jogos”, concluiu.  

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 4,2 pontos em junho ante maio, alcançando 83,4 pontos, informou nesta terça-feira, 28, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é o maior nível do indicador desde fevereiro de 2015 (84,9 pontos). A alta foi observada em 14 dos 19 principais segmentos do levantamento e foi determinada pela melhora das expectativas em relação ao futuro próximo.

O Índice de Expectativas (IE) avançou 7,5 pontos sobre o mês anterior. Essa foi a segunda maior alta registrada pelo indicador, perdendo apenas para a variação mensal de janeiro de 2002 (7,6 pontos). Dentro do IE, o destaque de alta foi do indicador que capta as perspectivas para a produção nos três meses seguintes. Após o terceiro aumento consecutivo, o indicador atingiu 93,9 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,1 pontos).

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Já o Índice de Situação Atual (ISA) também subiu, ainda que em menor medida - 0,7 ponto, para 81,2 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com o nível atual da demanda foi o principal determinante para a alta do ISA em junho, ao atingir 80,1 pontos, 2,7 pontos superior ao observado no mês anterior.

Para o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., o resultado de junho consolida a tendência de recuperação da confiança no setor industrial. "O retorno da confiança aos níveis médios históricos dependerá, de agora em diante, de uma efetiva recuperação da demanda interna e da redução das incertezas originadas no ambiente político", afirmou.

Nuci

A FGV também informou que entre maio e junho o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,1 ponto porcentual, atingindo 73,9%. Em bases trimestrais, este é o primeiro avanço do Nuci desde o terceiro trimestre de 2013. A média do indicador no segundo trimestre (74,0%) ficou 0,2 ponto porcentual acima da média do trimestre anterior (73,8%).

A pesquisa ouviu 1.114 empresas entre os dias 1º e 23 de junho. É o primeiro levantamento realizado integralmente durante a gestão do presidente em exercício, Michel Temer, que assumiu a presidência em 12 de maio.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 1,1 ponto em junho na comparação com maio, para 68,0 pontos, na série com ajustes sazonais, divulgou na manhã desta segunda-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a média móvel trimestral do índice cresceu 0,4 ponto na margem, o segundo avanço consecutivo após a sequência de 29 quedas seguidas desde dezembro de 2013 nesta forma de avaliação.

Em junho, o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,0 pontos, para 74,9 pontos. O resultado do IE refletiu principalmente a baixa do indicador que mede a demanda prevista para os próximos seis meses, com variação negativa de 3,3 pontos.

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O Índice da Situação Atual (ISA), por outro lado, interrompeu a tendência de baixa observada desde janeiro de 2016. O indicador avançou 0,8 ponto, para 61,7 pontos. O quesito que mais contribuiu para a alta do ISA é o que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com ganho de 3,7 pontos em relação a maio. A melhora, no entanto, foi atenuada pela queda de 2,2 pontos do indicador que capta a situação atual da carteira de contratos.

De acordo com a coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Ana Maria Castelo, houve uma acomodação das expectativas após grande euforia no setor em maio. "De todo modo, vale notar que os empresários continuam ainda mais confiantes do que estavam no início do ano. Outro ponto de destaque é a percepção de que a situação atual dos negócios deixou de piorar em junho. A carteira de contratos das empresas, no entanto, mantém-se no patamar mais baixo já registrado pela pesquisa", observou.

A edição de junho de 2016 coletou informações de 700 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês.

Depois de vencer o Fluminense, o Sport visitou o São Paulo, nesta quinta-feira (23), e conseguiu seu primeiro empate da história no Morumbi – antes, eram só derrotas. Resultado que, para o técnico rubro-negro, Oswaldo de Oliveira, pode ser um ‘divisor de águas’ na campanha da equipe no Brasileirão 2016. Ele acredita que o time demonstrou mais confiança – ponto cobrado constantemente em suas declarações – e que tende a encaixar um equilíbrio constante também com a ajuda de Rogério e Ronaldo Alves, recém-contratados. 

“Preparei a equipe para suportar a pressão inicial e buscar uma bola salvadora. Poderíamos ter vencido, mas acredito que o time está com os setores mais consistentes e com um nível de confiança muito mais elevado”, analisou. E completou: “Tiramos lições da partida com o Santos e, com esses dois últimos jogos, creio que estamos no caminho certo para a continuidade do trabalho planejado. Demos um passo a frente. Estamos ganhando força para conseguirmos engrenar definitivamente”.

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RODNEY WALLACE – Sobre o deslocamento do costarriquenho para a função de lateral-esquerdo, o técnico Oswaldo de Oliveira não economizou nos elogios, enaltecendo a obediência do jogador à suas orientações. “É um atleta tático e disciplinado. Consegue adaptar suas características à posição nos âmbitos ofensivo e defensivo. Ele ainda encontrou a dificuldade de lidar com o Kelvin, que é canhoto, em seu lado do campo, mas correspondeu bem e fez uma grande partida”, exaltou.

País de Gales está longe de ser apontado como um dos favoritos ao título desta Eurocopa, mas o seu principal astro, Gareth Bale, um dos principais jogadores do futebol mundial na atualidade, exibiu confiança nesta quinta-feira (23) de que a sua seleção poderá lutar pela taça na França. Classificado às oitavas de final, País de Gales irá enfrentar a Irlanda do Norte neste domingo (26), às 13h (de Brasília), em Paris, para dar mais um passo em sua campanha na competição continental. Caso avance, terá pela frente o vencedor do duelo entre Hungria e Bélgica, que acontece na segunda-feira.

O regulamento desta Eurocopa, inflada com 24 seleções, propiciou que os galeses caíssem do lado mais fraco da chave que levará dois países até a final. Já o outro lado da chave conta cinco campeãs mundiais: Alemanha, Itália, Espanha, França e Inglaterra, que só poderão encarar o time de Gareth Bale em uma eventual final.

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Até por isso, o astro do Real Madrid adota um discurso otimista ao projetar as chances de País de Gales nesta Eurocopa. "Obviamente quando você vem a um torneio é com um único objetivo: ganhar. Não se vem aqui para jogar três partidas e voltar para casa. Nosso objetivo final é tentar ganhar o título", ressaltou Bale, em entrevista coletiva.

A confiança de Bale não é para menos, pois o seu país terminou a primeira fase da Eurocopa na liderança do Grupo B, com seis pontos, um à frente da Inglaterra, e na última segunda-feira eliminou a Rússia com uma vitória por 3 a 0. O astro galês, por sinal, está no topo da artilharia da competição, ao lado do espanhol Morata, com três gols cada um.

Para Bale, o próprio País de Gales terá a chance de provar que pode desbancar o favoritismo de outras seleções de maior tradição e força no futebol mundial, como por exemplo a Dinamarca e a Grécia já conseguiram com as respectivas conquistas dos títulos europeus de 1992 e 2004.

"Os outros poderão dizer se somos favoritos. Nós estamos concentrados em nós mesmos. O rótulo (de ser ou não favorito) não nos preocupa. Todos sabemos o que temos de fazer e vamos buscar a vitória", completou o astro.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta quarta-feira, que acredita na “total inocência” do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em 2014, e pontuou que sabe da “responsabilidade” com que o líder socialista conduzia as campanhas eleitorais as quais concorreu. 

A defesa de Câmara acontece um dia depois da Polícia Federal (PF) apontar indícios de que as campanhas de Campos em 2010 e 2014 quando disputou a reeleição ao governo e a Presidência da República, respectivamente, receberam propina de uma organização criminosa composta por empresas fantasmas, desarticulada na Operação Turbulência.  

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“É importante que as investigações prossigam e sejam logo solucionadas, pois mexe com o dia-a-dia de todos nós que convivemos com Eduardo. Sei da conduta e responsabilidade de Eduardo com os recursos públicos e a forma com que ele tratava as campanhas”, ressaltou Paulo Câmara em entrevista a uma emissora de rádio local. 

Apadrinhado político de Campos, Câmara destacou que nunca se envolveu efetivamente nas campanhas do ex-governador, quando exerceu a função de secretário. “A gente sempre soube diferenciar o secretario e administrador do político. Nunca me envolvi em nada na política, a gente sempre fornecia informação, mas nunca nos envolvemos em ações efetivas de campanha. O que queremos é que se investiguem tudo e com celeridade, para que não contamine nada”, disse, referindo-se as eleições deste ano. 

Questionado se as acusações pesariam na campanha pela reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e nas demais postulações do PSB em Pernambuco, o governador salientou que “este debate tem que acontecer para melhorar a política”. “Vamos trabalhar dizendo a verdade, sendo transparente e isto é que vai prevalecer. Geraldo vai mostrar o seu trabalho. Temos plena convicção de que isso é possível e o PSB estará sem qualquer receio de ir ao debate sobre isso”, observou. 

Diante das novas regras de financiamento eleitoral, principal aspecto posto em xeque com a Operação Turbulência, Paulo Câmara criticou o fim do financiamento empresarial de campanha e disse que a legislação é “muito dura”. “Talvez em 2018 possamos fazer uma ideal. Mas é certo que da forma que estava não dava para continuar. Estava trazendo muita corrupção a este país”, amenizou.  

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Diante das ações da Operação Turbulência deflagrada nesta terça-feira (21), para desarticular uma organização criminosa apontada de comprar a aeronave Cessna Citation PR-AFA –  usada pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) durante a campanha à Presidência da República em 2014 – o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou exclusivamente ao Portal LeiaJá, que “não vê problemas nas apurações” e “confia estreitamente” na conduta do líder socialista. 

“Vamos deixar que a polícia apure. Apurar é necessário e vamos examinar as coisas. Não vejo problemas em apuração”, afirmou Siqueira. “Neste momento só posso reforçar que tenho confiança no governador Eduardo Campos e acredito que ele nunca fez nada que desabonasse a conduta dele e do partido”, acrescentou. O dirigente pontuou ainda que aguarda o fim da coletiva da Polícia Federal (PF) para soltar uma nota oficial do partido.

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De acordo com as investigações, as empresas fantasmas usadas para a compra do Cessna eram utilizadas para orquestrar um esquema de corrupção que beneficiava políticos pernambucanos. Em coletiva à imprensa, na sede da PF no Recife, a delegada Andréa Pinho Albuquerque, uma das responsáveis pelo caso, apontou a possibilidade de que a organização teria feito “doações ilícitas para a campanha do governador Eduardo Campos em 2010”. 

O jato Cessna Citation PR-AFA transportava Eduardo Campos e sua equipe em agosto de 2014, quando um acidente em Santos matou ele e outras seis pessoas. A doação e utilização da aeronave não consta na prestação de contas da campanha daquele ano. 

O Remo manteve a escrita de marcar gols no primeiro tempo das partidas em que joga fora de casa na Série C 2016 e aproveitou a superioridade técnica para derrotar o Confiança-SE por 5 a 3, na noite deste domingo (19), no estádio Lourival Baptista, em Aracaju. A vitória deixou o time azulino no G4 do grupo 1.

Foi o segundo triunfo seguido do Leão, na condição de visitante, numa competição nacional. A última vez que realizou tal feito foi em 2014. Allan Dias e Levy foram os destaques do duelo, com dois gols cada.

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Oscilante na partida, o Remo teve dois gols de diferença durante vários minutos. Entretanto, cedeu à pressão do time mandante, na etapa final, a ponto de sofrer dois gols em cinco minutos de jogo e quase deixar de conquistar os três pontos.

O Remo teve a atmosfera favorável durante alguns minutos da etapa inicial, apesar de ter jogado longe de Belém. Isso porque a torcida do Confiança começou a vaiar o próprio time, a partir do minuto 16, quando o placar já apontava 2 a 0 para o time do Norte. Gols de Levy e Allan Dias.

Mesmo com o contexto a favor, o Remo não subiu a marcação e optou por se posicionar com todos os atletas atrás da linha da bola, no meio-campo para trás. Com isso, cedeu espaços para o time nordestino que teve duas faltas perigosas, ambas cobradas por Assis. O jogador diminuiu o placar com 35 minutos de jogo.

Allan Dias fez o segundo gol dele no jogo, marcando o terceiro remista, aos dois minutos da etapa final. Pouco tempo depois, Cascata encontrou espaço na defesa azulina e finalizou no travessão. Era apenas o início de uma longa pressão por parte do Dragão.

Mauro forçou Fernando Henrique a praticar uma importante defesa, aos 25. Cinco minutos mais tarde, Assis balançou a rede pelo lado de fora, com um chute. No minuto 32, o arqueiro azulino espalmou para escanteio uma cabeçada de Orobó. Com 35, não houve resistência. Assis diminuiu a vantagem.

Aos 39, o Confiança chegou ao empate. Gol contra de Yuri. Três minutos antes, o time mandante já tivera um gol anulado: impedimento de Matheus Paraná. No entanto, um reserva remista foi crucial para a retomada da vitória: Héricles. O meia, que substituiu Patrick aos 20 minutos do segundo tempo e foi expulso mais tarde, sofreu a penalidade máxima convertida por Edno, aos 43. Levy sacramentou o placar, no minuto 48. O próximo compromisso do Remo é contra o ABC-RN, em casa, no sábado (25), às 18 horas. O jogo está marcado para o estádio Mangueirão.

Confira a seguir os resultados da 5° rodada da Série C:

Sábado 18 de junho:

Tombense-MG 4-0 Ypiranga-RS

Macaé-RJ 0-1 Mogi Mirim-SP

Fortaleza-CE 0-1 ABC-RN

Juventude-RS 1-2 Portuguesa-SP

Domingo 19 de junho:

Guarani-SP 2-1 Boa Esporte-MG

Botafogo-PB 2-1 River-PI

América-RN 1-2 ASA-AL

Cuiabá-MT 0-0 Salgueiro-PE

Confiança-SE 3-5 Remo-PA

Segunda 20 de junho:

Botafogo-SP x Guaratinguetá-SP (jogo desta segunda-feira (20).

Por Octavio Almeida.

 

 

Na busca de estabilidade e de se fazer presente pela primeira vez no G-4 da competição, o Remo pega o Confiança na noite deste domingo (19), às 19 horas, no estádio Batistão, pela quinta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Os azulinos vêm de empate por 0 a 0 diante do Botafogo, em Belém, enquanto o Confiança arrancou um ponto pelo mesmo placar contra o ABC, em Natal.

O Leão terá duas novidades para o confronto: o atacante Patrick, enfim, está apto para jogar após cumprir quatro jogos de suspensão, quando ainda atuava pelo Londrina na Série C de 2015. Ele deve estar na equipe titular, visto que Fernandinho foi cortado de última hora por dores no joelho. Héricles deve ocupar a vaga de Allan Dias. Levy é dúvida. O lateral sentiu dores no joelho e deixou mais cedo o último treinamento, mas está relacionado. No mais, a equipe está praticamente definida.

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Marcelo Veiga teve semana um tanto quanto turbulenta. Na quarta-feira, o ex-presidente do clube Zeca Pirão, que era cotado a ser diretor de futebol, fez críticas ao trabalho do atual treinador do Remo e chegou a expor preferência pelo ex-técnico do Paysandu Dado Cavalcanti. Veiga respondeu e lembrou das obras inacabadas do Baenão na gestão de Pirão. A diretoria se posicionou rapidamente e apaziguou a situação. Com cinco pontos na Série C, quatro deles conquistados fora de casa, os azulinos podem entrar no G-4 ao final da rodada, mas dependem de alguns resultados. No momento, o Leão é o 7° colocado.

No entanto, também houve fatos positivos. O Remo acertou a contratação do lateral esquerdo Wellington Saci, já integrado ao elenco.

No outro lado, o Confiança não faz jus ao nome da agremiação. Ainda não venceu na Série C, são dois empates e duas derrotas, além da última colocação do campeonato. O treinador Betinho tem problemas justamente no setor no qual a equipe mais carece este início de competição: o ataque, que marcou somente um gol. O artilheiro Leandro Kivel sentiu dores na última partida e é dúvida. Matheus Paraná. Rodrigo Jesus e Thiago Orobó são opções, embora não estejam com 100% das condições físicas ideias. Fora isso, o time também está definido para alcançar os primeiros tempos na tabela.

Remo e Confiança se enfrentaram três vezes e a vantagem é paraense. São duas e vitórias e uma derrota.

Remo: Fernando Henrique; Levy, Max, Brinner e Murilo; Michel Schmöller, Yuri, Eduardo Ramos e Hericles; Edno e Patrick. Técnico: Marcelo Veiga

Confiança: Beliato; Caíque, Assis, Mauro e Alex Moraes. Hamilton, Felipe Coredeiro, Everton Santos e Cascata.  Matheus Paraná (Orobó) e Rodrigo Jesus (Leandro Kivel). Técnico: Betinho.

Arbitragem: Joao Batista de Arruda (RJ). Tomaz Diniz de Araujo – (PB) e Marcio Freire Lopes (PB).

Por Mateus Miranda.

Depois de sofrer nova derrota na Série A, desta vez, diante do Santos, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (15), na Vila Belmiro, o técnico do Sport, Oswaldo de Oliveira, garantiu não se intimidar pela má fase da equipe e opinou que, para virar a página, "confiança" é a palavra de ordem. Afora o jogo com o Peixe, ele falou sobre as especulações de seu nome como uma das prioridades para substituir Tite no Corinthians, e garantiu que não recebeu proposta alguma até o momento.

“É minha função tentar contornar essa fase. E os jogadores têm de saber que precisam reagir. Não há segredo. Já fizemos partidas muito melhores. Hoje, atuamos sem coragem durante o primeiro tempo. Foi uma postura longe de ser satisfatória”, introduziu. E completou: “Já no segundo tempo, eles estavam orientados a jogar com mais confiança, e terminamos criando algumas boas chances. É esse espírito que precisamos sustentar. É hora de jogarmos confiantes e comprometidos”.

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Com relação ao Corinthians, Oswaldo de Oliveira minimizou o assunto ao afirmar que sequer foi sondado, por enquanto. “Não dá para falar em suposições. Não chegou nada para mim. Não é algo palpável, então como posso me pronunciar? O que posso dizer é que admiro o clube e fico feliz pela menção. Mas nada aconteceu no sentido de negociação”, garantiu o comandante rubro-negro. 

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