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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou atrasado nesta sexta-feira (26) para a cerimônia de abertura da cúpula do G7 em Taormina, na Itália. Todos os líderes do grupo tiveram que esperar o magnata republicano chegar para tirar a tradicional fotografia em conjunto.

A fotografia e a abertura do G7 ocorreram no Teatro Greco, um dos monumentos de Taormina, na Sicília. Na foto, o premier italiano, Paolo Gentiloni, anfitrião do encontro, ficou ao centro, entre Trump e o francês Emmanuel Macron.

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A polícia italiana está reforçando a segurança de Roma um dia antes da cúpula da União Europeia na cidade, que irá comemorar o 60º aniversário da fundação do bloco. Policiais estão patrulhando o rio Tibre e inspecionando a parte inferior de pontes que serão utilizadas pelos líderes da UE.

As preocupações quanto à segurança do evento aumentaram após o ataque em Londres. Alguns dos líderes dos 27 países do bloco começaram a chegar em Roma na noite de quinta-feira. O papa Francisco se reunirá com eles no Vaticano na noite desta sexta-feira.

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Cerca de 5 mil policiais foram deslocados para a operação. Eles estão se preparando para possíveis protestos e manifestações, que estão planejados para ocorrerem no sábado.

Durante o evento, a primeira-ministra da Polônia, Beata Szydlo, irá assinar a declaração da cúpula da UE. A premiê, que lidera um governo nacionalista crítico ao bloco, ameaçou não endossar a declaração, afirmando estar preocupada com o fato do documento não abordar questões como a unidade da UE, um mercado comum e a cooperação em relação ao setor de defesa e o reforço dos parlamentos nacionais. Antes de ir para a cúpula, Szydlo afirmou que o texto pode ser assinado como "um compromisso aceitável para todos". Fonte: Associated Press.

A Justiça de São Paulo determinou a internação imediata no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do detento Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho, considerado um dos integrantes mais violentos e perigosos do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os presos Hamilton Luiz Pereira, o Hidropônico, e Fabio de Oliveira Souza, o Fabinho Boy, também receberam a mesma punição. Todos são acusados de planejar o assassinato de agentes penitenciários e policiais. Eles já estão no Presídio de Segurança Máxima de Presidente Bernardes, o único que dispõe desse regime no Estado.

Os três estavam presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no Interior, que possui um regime mais rigoroso na vigilância dos detentos. Segundo promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), isso não foi suficiente para impedi-los de planejar as ações criminosas juntamente com bandidos que estão nas ruas.

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A investigação descobriu que, por meio de cartas codificadas, o trio havia dado a ordem para outros integrantes do PCC que estão soltos para fazer o levantamento dos endereços das casas de agentes penitenciários, policiais civis e militares de cidades como Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Presidente Bernardes, Araraquara, entre outras. As execuções deveriam parecer latrocínios (roubo seguido de morte) para não despertar suspeitas contra a facção criminosa.

Em junho, durante uma operação da Polícia Civil, os investigadores prenderam integrantes da organização durante uma reunião em Ribeirão Preto. Em um dos computadores apreendidos pelos policiais, estavam pastas com fotos e mapas indicando a residência dos agentes públicos. A vigilância chegava a incluir a rotina de familiares, como mulheres e filhas.

Denúncia

O Gaeco denunciou Andinho, Hidropônico e Fabinho Boy à Justiça, na quinta-feira (15) por crimes de organização criminosa armada, com penas previstas de até 12 anos de prisão.

O Estado teve acesso à denúncia dos promotores. Em um dos trechos, é dito que "o plano de matar os agentes como se fosse latrocínio estava em pleno andamento, aguardando apenas o sinal verde dos denunciados, somente não ocorrendo em razão das prisões efetuadas na Comarca de Ribeirão Preto."

Além de receber a denúncia do Ministério Público, a Justiça determinou a internação dos presos no RDD. Neste regime, o detento fica trancado na cela por até 23 horas por dia, tem direito a uma hora de banho de sol isolado dos demais presos, visitas íntimas são proibidas e o contato físico com familiares é proibido.

Segundo o Ministério Público, Andinho é apontado com um dos líderes da Sintonia Geral do Interior, parte da hierarquia da facção logo abaixo da Sintonia Final - a cúpula - e que administra a organização no interior. A ficha criminal de Andinho soma mais de 600 anos de pena por condenações por sequestros, homicídios e roubos no Estado. Ele também foi denunciado por envolvimento na morte do prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, em 2001, mas a denúncia foi rejeitada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou brevemente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a Síria e a Ucrânia neste domingo, antes do começo de cúpula econômica no Peru, na primeira conversa oficial entre os dois desde que Donald Trump foi eleito o próximo presidente dos EUA.

Os dois líderes foram vistos conversando no início da sessão de abertura da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em Lima. Eles se reuniram brevemente junto com assessores antes de apertar as mãos e, em seguida, tomar seus lugares ao redor de uma mesa. A Casa Branca disse que a conversa durou quatro minutos.

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Embora os repórteres presentes não tenham conseguido ouvir o que eles falaram, a Casa Branca afirmou que Obama encorajou Putin a manter os compromissos de seu país sob o acordo de Minsk, com o objetivo de acabar com o conflito na Ucrânia. A Casa Branca disse ainda que Obama pediu que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, continuem trabalhando em iniciativas com outros países para reduzir a violência e aliviar o sofrimento na Síria.

A curta interação ocorreu em meio a intensas especulações e preocupações de que a eleição de Trump poderia significar uma aproximação mais conciliatória entre EUA e Rússia. Sob a égide de Obama, os EUA impuseram severas sanções contra a Rússia por seu comportamento agressivo na Ucrânia e buscaram sem sucesso persuadir Moscou a parar de intervir na guerra civil da Síria apoiando o presidente do país, Bashar Assad.

Trump e Putin já sinalizaram que podem buscar uma relação menos antagônica depois que o presidente eleito assumir o cargo em janeiro. Em um telefonema pouco depois da vitória de Trump, Putin o parabenizou e expressou prontidão para "um diálogo de parceria", segundo o Kremlin.

A reunião ocorreu quando Obama se preparava para conversas separadas planejadas com os líderes da Austrália e do Canadá antes de concluir a última viagem ao exterior de sua Presidência. Ambos os países ajudaram a negociar um acordo comercial multinacional com os Estados Unidos e outros nove países do Pacífico. Mas é improvável que o Congresso dos EUA ratifique o acordo, causando um duro golpe às esperanças de Obama de fazer com que o acordo se tornasse parte de seu legado presidencial. Trump diz que acordos comerciais podem prejudicar os trabalhadores norte-americanos, e ele se opõe ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP).

Além de participar de reuniões no domingo com outros líderes mundiais presentes no Fórum Econômico Ásia-Pacífico anual que ocorre na capital do Peru, Obama conversaria primeiro com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, um aliado dos EUA e parceiro no TPP. O presidente também planejava falar com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, cujo país é outro parceiro do acordo.

A eleição de Trump ofuscou todas as paradas na viagem de Obama. O presidente fez grandes esforços para defender Trump, criticado por ele durante a campanha por não ser qualificado para ser presidente dos EUA. "Eu acho que será importante para as pessoas ao redor do mundo não realizarem julgamentos imediatos, mas dar a este novo presidente eleito uma chance de reunir sua equipe, examinar as questões, determinar quais serão suas políticas", disse Obama, em resposta a uma pergunta sobre Trump durante fórum neste sábado com alguns dos futuros líderes da América Latina. "Como eu sempre disse, como você faz a campanha não é sempre a mesma forma como você governa", acrescentou. Fonte: Associated Press.

O presidente Michel Temer viajará à Ásia nesta sexta-feira (14) para vários encontros com líderes e empresários da região. Ele vai participar da 8ª Cúpula do Brics (bloco econômico formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul) em Goa, na Índia, e em seguida terá compromissos com o governo indiano. Temer irá também ao Japão.

“O Brics mantém cooperação em diversos temas, com destaque para a área financeira. Em Goa, assinaremos acordos de cooperação alfandegária, pesquisa agrícola e cooperação ambiental”, informou o porta-voz do governo, Alexandre Parola, na última terça-feira (11).

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Após a cúpula do Brics, o presidente “reforçará laços” com a Índia, durante encontro com integrantes do governo e empresários do país. Segundo Parola, a viagem será uma oportunidade de mostrar o que o governo chama de “um novo Brasil”, com “oportunidades de investimento, estabilidade e responsabilidade fiscal”.

No Japão, Temer vai ser recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe. Será a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro ao Japão em 11 anos. “Em seguida, terá um encontro com empresários, onde será apresentada a nova realidade econômica brasileira e as oportunidades abertas pelo Plano de Parcerias de Investimentos”, disse Parola. O presidente volta ao Brasil no dia 20.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte advertiu o presidente dos EUA, Barack Obama, após um repóter questioná-lo sobre como iria explicar ao mandatário estadunidense as execuções extrajudiciais feitas em seu país. Porém, ainda não está claro se o assuntos será debatido na cúpula regional que acontece no Laos.

Antes de embarcar para o Laos, onde possivelmente encontrará com Obama, Duterte disse que é o líder de um país soberano e só deve explicações ao povo filipino. "Quem é ele para me enfrentar?", questionou, acrescentando que as Filipinas não havia recebido um pedido de desculpas pelos erros cometidos durante a colonização EUA das Filipinas.

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Mais de 2.000 suspeitos de tráfico de drogas e usuários foram mortos desde que Duterte lançou uma guerra contra as drogas após tomar posse em 30 de junho.

Não é o primeiro líder que é "destratado" pelo presidente filipino. O Papa Francisco e o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-monn, já foram xingados por Rodrigo Duterte.

Na tentativa de diminuir os desgastes com o PSDB, o presidente em exercício Michel Temer convidou o senador Aécio Neves (MG) e a cúpula do partido no Congresso para um jantar nesta quarta (17) no Palácio do Jaburu. O Palácio do Planalto vem demonstrando desconforto com a escalada de críticas dos tucanos à equipe econômica, liderada pelo ministro Henrique Meirelles (Fazenda), e ao fato de o governo ceder em negociações que envolvem o ajuste fiscal.

Em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nessa terça (16) o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco - um dos mais próximos conselheiros do presidente em exercício -, rebateu críticas dos tucanos a Meirelles. Segundo ele, "a experiência mostra não ser recomendável transformar o ministro da economia em vítima de manipulação eleitoral".

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Temer quer aproveitar a conversa com os dirigentes do PSDB para pedir apoio dos deputados e senadores ao titular da Fazenda. O Planalto acha que as críticas têm atrapalhado a aprovação das "importantes medidas" em tramitação no Congresso e consideradas "fundamentais" para a retomada do crescimento e da economia.

Por isso, o governo quer evitar que a antecipação do debate sobre as eleições de 2018 contamine todo este processo. Para aplacar as desconfianças no principal partido aliado do governo interino, o presidente em exercício tem reiterado que não será candidato na próxima eleição presidencial.

O Planalto já identificou que o incômodo principal do PSDB com Meirelles tem a ver com o fato de ele ser também um potencial candidato à Presidência em 2018. O governo considera, porém, que uma eleição vitoriosa para qualquer aliado só se viabilizará se o combate à inflação tiver sucesso, levando à retomada do crescimento e dos empregos - para isso, portanto, é necessário a aprovação das medidas de ajuste no Congresso.

Meirelles já havia sido alvo de críticas dos tucanos durante a discussão das medidas de renegociação da dívida dos Estados e até aprovação de aumento salarial para várias categorias. Alguns líderes do PSDB disseram que o ministro da Fazenda e o governo estavam cedendo demais aos partidos da base aliada em pontos que consideravam fundamentais para o ajuste.

Aos tucanos, Temer pretende dizer que é importante para todos que queiram disputar a eleição de 2018 concentrar suas forças na busca pelo entendimento em torno do governo que se formou a partir do processo de impeachment.

‘Erro’

Temer vai repetir que foi "um erro" a antecipação do debate das eleições de 2018 trazido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os tucanos têm pelo menos três presidenciáveis: o presidente do partido, Aécio Neves; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. O jantar previsto para hoje já foi desmarcado duas vezes por causa de votações no Congresso. A ideia do Planalto é que o encontro ocorra depois da aprovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Michel Temer está reunido nesta quarta-feira (20) com membros do PMDB em um escritório do partido no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste paulistana. Participam do encontro o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e os ex-ministros Elizeu Padilha, Moreira Franco e Geddel Vieira Lima. Nessa terça (19), o vice-presidente recebeu em sua casa o secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes.

Hoje, ao chegar para a reunião, o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, criticou a postura da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“Eu acho que, sobretudo a presidente Dilma, tem que parar com essa história de querer se vitimizar, de denegrir a imagem do Brasil. O que a presidente Dilma tem que fazer é respeitar a Constituição e parar com essa conversa fiada de que houve golpe”, disse.

Na segunda-feira (18), ao comentar a votação na Câmara dos Deputados, que determinou abertura do processo de impeachment, a presidenta Dilma disse, sem nominá-lo, que Temer conspirou contra seu mandato.

“Acredito que é importante reconhecer que é extremamente inusitado e estranho, mas, sobretudo é estarrecedor que um vice-presidente em exercício de seu mandato conspire contra a presidente abertamente. Em nenhuma democracia do mundo uma pessoa que fizesse isso seria respeitada. A sociedade não gosta de traidores”, disse em pronunciamento.

Governabilidade

Para Geddel Vieira, a presidenta não tem mais condições de governar. “Ela perdeu a maioria no Congresso. Quem consegue 100 votos em uma votação importante como essa, perdeu qualquer condição de governabilidade. O povo brasileiro precisa entender que houve, sim, crime de responsabilidade. Ela feriu a Constituição, feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal e Câmara dos Deputados já se manifestou”, acrescentou.

O ex-ministro negou que esteja em discussão um eventual ministério de um governo pós-Dilma. “Não tenho nenhuma notícia de que o vice-presidente Michel Temer tenha tratado desse tema específico. O que eu vejo é muita especulação. Na minha avaliação não tem articulação ministerial.”

O ex-ministro Elizeu Padilha também disse que se trata de um encontro de rotina. “Nós vamos ficar pacientes e silenciosamente esperando o que acontece no Senado”, disse, repetindo as palavras de Temer em declaração feita ontem (19). Padilha reconheceu, no entanto, que há uma disputa pelo poder em curso “A luta política é esperada”, disse.

Considerada o fiel da balança na condução do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, a cúpula do PMDB do Senado começa a mostrar sinais de divisão. Alguns de seus integrantes avaliam que a conjuntura política se agravou para o governo nos últimos dias e começam rever a posição de apoio, adotada até aqui, pela permanência da petista no cargo.

Em conversas reservadas, a avaliação entre peemedebistas da Casa é de que a "temperatura elevou-se muito" após vir a público trechos da delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e da possibilidade do surgimento de novos depoimentos de representantes de empreiteiras envolvidas no esquema investigado na Operação Lava Jato.

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Em depoimento perante o grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República na Lava Jato, Delcídio acusou Dilma de atuar três vezes para interferir na operação por meio do Judiciário. A presidente negou as declarações do senador. As primeiras revelações do ex-líder do governo fazem parte de um documento preliminar de acordo de colaboração premiada, que ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

A avaliação no PMDB do Senado que tem atuado internamente na legenda, desde o ano passado, para barrar qualquer avanço do impeachment no Congresso, é de que os episódios recentes podem obrigá-los a passar de uma posição de "defesa do governo" para "expectativa do que pode vir", considerou um integrante da legenda.

Na lógica que o impeachment ganhou "uma nova possibilidade", integrantes do partido ressaltam, como ponto-chave, o fato de que, ao contrário do ano passado, o vice-presidente Michel Temer, que também preside o PMDB, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm se aproximado. Os primeiros passos para o apaziguamento foram feitos na montagem da nova Executiva do partido, que deve ser eleita na convenção do próximo dia 12.

Na ocasião, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), aliado de Renan, deverá assumir a primeira-vice-presidência do PMDB, podendo ocupar interinamente o comando da legenda caso Temer se afaste, iniciativa que já ocorreu um outras ocasiões. A demonstração de afinamento entre Temer e Renan também foi exposta na quinta-feira passada, dia que veio a público o depoimento de Delcídio. Na ocasião, o vice foi recebido pelo senador em Alagoas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os líderes do Mercosul continuam tratando o acordo bilateral do bloco com a União Europeia como prioridade, mas demonstraram, durante a 49ª cúpula, contrariedade com a demora dos europeus em fechar as negociações.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que a decisão "está do outro lado do Atlântico". "Queremos concluir um acordo ambicioso, abrangente e equilibrado com a União Europeia", discursou. Ela cumprimentou o empenho do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, na concretização do acordo. "Os esforços do presidente Cartes mostram, inquestionavelmente, que hoje a decisão está do outro lado do Atlântico porque deixamos sistematicamente claro que estávamos prontos para fazer as nossas ofertas", afirmou.

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Antes de Dilma, o anfitrião Cartes já tinha dito que o bloco cumpriu seu objetivo de ter uma oferta de bens pronta para o bloco europeu e tem condições de iniciar a troca em 2016. O recém-empossado presidente argentino, Mauricio Macri, também defendeu o acordo como prioridade do bloco.

No entanto, o comunicado final não traz menção às negociações. Segundo o ministro da Indústria do Paraguai, Gustavo Leite, o Mercosul já se manifestou várias vezes no sentido de que está pronto para as trocas e não era colocando o tema no comunicado mais uma vez que as negociações chegariam à conclusão, afirmou. "Há que se respeitar o tempo político dos outros países, que muitas vezes não é o que gostaríamos", declarou.

A proposta do Mercosul abrange 90% dos bens que fazem parte do comércio entre os blocos, incluindo todos os setores. O entrave maior está na área agrícola, onde estão concentradas as barreiras não tarifárias. A negociação do acordo Mercosul-UE dura 15 anos. Em 2004, uma troca de ofertas chegou a acontecer, mas sem acordo final. O processo foi retomado em 2010 e vários prazos para a apresentação das propostas foram fixados desde então. A presidente Dilma chegou a estimar que a troca sairia até 30 de novembro deste ano.

Empresários brasileiros, argentinos, paraguaios e uruguaios apostam no acordo como forma de tirar o bloco de uma paralisia que tem prejudicado a inserção do Mercosul na economia mundial e limitado os ganhos de exportações e investimentos externos. "As entidades estão convictas de que esse acordo pode melhorar a posição competitiva dos países no comércio global, sobretudo com o movimento global de aprofundamento da produção por cadeias de valor", disse Carlos Abijaodi, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Com a frustração com a União Europeia, o bloco passou a ver um caminho de sair da pasmaceira com a Aliança do Pacífico, grupo formado por México, Peru, Colômbia e Chile. Para a presidente Dilma, o Mercosul tem muita "complementariedade" com o bloco. "Devíamos estabelecer relações cada vez mais próximas e sólidas", defendeu.

Para a CNI, a retomada da economia brasileira está atrelada ao sucesso das negociações comerciais do Mercosul, que abrem espaço para o crescimento das exportações e de investimentos estrangeiros. "Há mais de uma década, a indústria brasileira alerta sobre a necessidade de o Mercosul ter uma agenda econômica estratégica e de longo prazo. Chegou a hora. O crescimento do Brasil depende disso", afirmou Abijaodi.

Na última década, o Mercosul perdeu um ponto porcentual como destino das exportações brasileiras, passou de 10%, em 2005, para 9%, em 2014. Nas importações, o bloco representava 10% e caiu para 7,5% no período. As entidades industriais dos países do bloco pedem que o Mercosul, além de avançar na negociações de "acordos comerciais relevantes", se esforce por reduzir as barreiras aos fluxos de comércio e investimentos entre os membros. Segundo os dados da CNI, os acordos assinados pelo Mercosul dão potencial de acesso a somente 8% do comércio mundial, enquanto que os do México, 65%, da União Europeia, 45%, e dos Estados Unidos, 25%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o ajuste das contas públicas "logo" trará resultados positivos para o Brasil. No dia em que dá posse a Nelson Barbosa como ministro da Fazenda, Dilma disse que o governo brasileiro trabalha em medidas de estímulo às exportações e aos investimentos em infraestrutura para que o País entre em um "novo ciclo".

"A reorganização do quadro fiscal do Brasil logo trará resultados positivos, juntamente com o fim da crise política que tem afetado o meu segundo mandato desde o seu início", discursou a presidente na 49ª Cúpula do Mercosul, em Assunção, no Paraguai.

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Ela defendeu o combate à inflação, a consolidação da estabilidade macroeconômica e a volta da confiança na economia como ingredientes para a retomada do crescimento econômico.

"Junto com uma política fiscal, de consolidação, estamos desenvolvendo também um novo ciclo que será marcado por maior estímulo às exportações e ao forte investimento em infraestrutura e energia. O aumento da produtividade favorecerá os investimentos e ajudará na maior geração de empregos", afirmou.

De acordo com a presidente, a economia brasileira entrou em recessão como consequência da lentidão da recuperação mundial e, sobretudo, da violenta queda dos preços das commodities. Esses fatores, segundo ela, afetaram o crescimento brasileiro "de forma conjuntural". Ela afirmou que a economia ainda tem elevadas reservas internacionais e finanças sob controle.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, se mostrou solidário à presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment no Congresso Nacional. "Estamos com você, companheira Dilma", afirmou o presidente do Uruguai, que agora tem a presidência temporária do Mercosul.

Vásquez saudou a presidente por sua "lealdade institucional", responsabilidade política e integridade pessoal. "As complexidades inerentes à sua investidura e o projeto de país que representa. Estamos com você, companheira", afirmou.

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A chanceler venezuelana Delcy Rodríguez também expressou solidariedade em nome do presidente Nicolás Maduro. "Repudiamos todo o acosso que está sendo dirigido à presidente Dilma Rousseff", afirmou.

Em seu discurso, na 49ª Cúpula do Mercosul, em Assunção, a presidente já tinha relacionado o fim da crise política como condição necessária para a retomada da economia brasileira.

"A reorganização do quadro fiscal do Brasil logo trará resultados positivos, juntamente com o fim da crise política que tem afetado o meu segundo mandato desde o seu início", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff tomou partido pela Venezuela na discussão sobre direitos humanos durante a 49ª Cúpula do Mercosul, em Assunção, no Paraguai. Ela saudou o presidente Nicolás Maduro e o povo venezuelano pelo "espírito democrático" das últimas eleições.

Segundo Dilma, a principal conquista do Mercosul foi a consolidação e construção da democracia depois de anos de autoritarismo. "Essa região foi a que mais incluiu e mais garantiu participação dos nossos povos no desenvolvimento da sociedade", discursou a presidente. Depois, elogiou as eleições na Argentina e na Venezuela.

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Maduro desistiu de comparecer à cúpula alegando problemas domésticos. No entanto, os chanceleres não chegaram a um acordo sobre duas medidas propostas pelo Paraguai que garantia o compromisso da Venezuela com os direitos humanos, incluindo a possibilidade de o país ser suspenso do bloco, caso não seguisse as determinações.

A Argentina também defendeu uma posição mais firme do bloco na declaração dos presidentes sobre o tema dos direitos humanos. Antes de Dilma, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu à Venezuela que liberte os presos políticos. Ele defendeu que o Mercosul busque "democracias verdadeiras".

A presidente Dilma Rousseff evitou responder a perguntas de jornalistas brasileiros em Assunção, no Paraguai, onde participa da 49ª Cúpula do Mercosul, se estava feliz com a saída de Joaquim Levy do cargo de ministro da Fazenda.

Dilma chegou sorridente na manhã desta segunda-feira, 21, à reunião com os chefes de Estado dos países membros do bloco (Argentina, Paraguai, Uruguai) e de nações associadas (Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname). Ao ser questionada, a presidente franziu o cenho e continuou andando.

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Antes de dar posse a Nelson Barbosa como substituto de Levy, marcada para hoje, às 17 horas de Brasília, a presidente cumprirá uma agenda de quatro horas no Paraguai na reunião de cúpula.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não participa da reunião. Ele desistiu na noite deste domingo depois que os chanceleres discutiram incluir duas medidas relacionadas à proteção dos direitos humanos, impulsionadas pelo Paraguai.

A presidente Dilma Rousseff desembarcou às 9h50 (horário local, menos uma hora em relação a Brasília), em Assunção para participar da 49ª Cúpula do Mercosul. A presidente passará quatro horas na capital do Paraguai, que atualmente ocupa a presidência temporária do Mercosul.

Pela agenda oficial, a presidente participa de um encontro com outros chefes de Estado dos países membros do bloco (Argentina, Paraguai, Uruguai) e de nações associadas (Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname).

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não participará da reunião. Ele desistiu na noite de domingo depois que os chanceleres discutiram incluir duas medidas relacionadas à proteção dos direitos humanos, impulsionadas pelo Paraguai.

Dilma se junta aos ministros Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), que participaram de reuniões com seus pares do Mercosul ontem. Na volta ao Brasil, a presidente dá posse aos ministros Nelson Barbosa, que assume a Fazenda, e Valdir Simão, no Planejamento.

Os presidentes dos países do Mercosul se encontrarão nesta segunda-feira (21) numa cúpula em que a maior novidade está no governo argentino, que em sua primeira semana anunciou um pacote para abrir a economia e mostrou interesse em destravar as negociações para um acordo de livre-comércio com a União Europeia. Os europeus querem a liberação de pelo menos 90% dos produtos trocados pelos dois lados - a última oferta do bloco latino-americano, feita em 2004, chegou a 87%.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse ontem que "o Mercosul está pronto para proceder à troca de ofertas de acesso a mercados o mais rapidamente possível" e continua sendo a prioridade do País "na agenda de relacionamento externo". O alto representante-geral do Mercosul, o brasileiro Florisvaldo Fier, conhecido como dr. Rosinha, disse ao jornal O Estado de S.Paulo que o objetivo do bloco é superar a exigência dos europeus, de liberação de pelo menos 90% dos produtos trocados pelos dois lados.

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"O compromisso do Mercosul em relação à UE era fazer uma proposta superior à do ano de 2004. Aquela foi de 87%. O que já acertamos é que será superior. O objetivo é passar de 90% pedidos pela União Europeia, mas é preciso ter as duas ofertas sobre a mesa, ter uma troca simultânea. É necessário uma margem de negociação sobre certos setores", disse.

Uma fonte ligada diretamente à negociação garantiu que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai montaram uma estratégia para chegar aos 90%, mas a confirmação desse porcentual só ocorreria depois de ser conhecida a proposta europeia.

Fier lembrou que a Europa só deve fazer sua oferta em 2016: "Um acordo com 90% dos produtos é excelente, pois os pactos internacionais dificilmente superam esse porcentual", afirmou.

As negociações entre os dois blocos se arrastam desde 1999. Nos últimos anos, um dos entraves era o protecionismo do governo de Cristina Kirchner, que dificultava o avanço dos 87% para os 90% exigidos pelos europeus. Chegou-se a cogitar uma entrada posterior da Argentina no tratado, o que o kirchnerismo não aceitou.

Política

O presidente da Associação de Exportadores Brasileiros, José Augusto de Castro, disse que a razão para a demora em um acerto com os europeus é política. Nos anos em que o preço das commodities esteve alto, o Mercosul "não se mexeu" para consumar um pacto, segundo ele. "Há quatro anos, a pressa estava do lado europeu. Ainda não coincidiu de os dois lados terem vontade ao mesmo tempo", disse.

De acordo com Castro, a UE não dá sinais de que deseje fechar negócio e prefere primeiro consumar tratados com os EUA, a Índia e o Japão, nesta ordem. "Qual é a oferta da União Europeia? Ninguém sabe". Em sua opinião, o Brasil e seus vizinhos perceberam que estão ficando isolados. "Para Uruguai e Paraguai, o acordo não faz muita diferença porque são países pequenos e já têm economia aberta", ressalta.

Segundo ele o novo governo argentino mostrou ter visão empresarial, ainda que a indústria do país seja frágil. "Eles têm de importar quase tudo em grande parcela. A liberação do câmbio deu um pouco de proteção, depois de anos em que o kirchnerismo dificultou tudo", analisou.

Castro acha que a Parceria Transpacífica, acordo comercial que envolve 12 países, aumentou a preocupação com uma "asfixia econômica". "As exportações brasileiras caem há quatro anos e a previsão para 2016 é que baixem mais 1%", acrescentou Castro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A União Europeia propôs nesta quinta-feira (12) uma cúpula especial sobre a crise migratória com a Turquia, país que acolhe o maior número de refugiados sírios e que se tornou um ponto de trânsito para milhares de pessoas que tentam chegar à costa europeia.

"Estamos prontos para realizar uma cúpula especial dos 28 Estados-membros com a Turquia o mais rápido possível", declarou à imprensa o presidente do Conselho Europeu, que reúne os líderes da UE, Donald Tusk, após uma reunião de cúpula com os países africanos sobre a crise.

O presidente francês, François Hollande, confirmou a notícia e indicou que o encontro poderia ter acontecer "no final de novembro ou início de dezembro."

A cúpula visa "concluir nossas negociações com a Turquia", afirmou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em referência ao plano de ação comum que a UE quer que a Turquia aceite para conter o fluxo de refugiados para a Europa.

Para atender à demanda de Ancara de uma ajuda financeira de pelo menos 3 bilhões de euros para acolher os refugiados sírios e iraquianos, a Comissão Europeia propõe que a UE entregue este montante em dois anos, em 2016 e 2017.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou, em café da manhã nesta quarta (12), no Palácio do Jaburu com a cúpula do PMDB, o plano anticrise apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e a atuação do vice-presidente Michel Temer diante das dificuldades do governo Dilma Rousseff.

No encontro, segundo relatos, Lula fez questão de dizer que vinha a Brasília para ter uma conversa entre "amigos" a fim de encontrar soluções para sair da crise política e econômica pela qual passa o País. "Eu tenho medo de fazer reuniões e alguém pensar que eu esteja fazendo coisas paralelas", afirmou ele.

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Lula foi informado pela cúpula do PMDB que a ideia de se apresentar um plano anticrise, batizado por Renan de "Agenda Brasil", ocorreu diante do fato de que os peemedebistas esperaram por três meses para que a equipe econômica do governo apresentasse um pacote pós-ajuste fiscal - o que até agora não ocorreu.

Os peemedebistas disseram a Lula que vão receber na tarde desta quarta, na Presidência do Senado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir o aval do governo ao pacote Renan. O ex-presidente, que não fez qualquer crítica ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou a iniciativa dos senadores do partido.

Na conversa, Lula fez um afago a Dilma por ter retomado conversas políticas com os aliados. Na segunda-feira em jantar no Palácio da Alvorada, a presidente reuniu-se com 21 ministros e 43 senadores para falar sobre a responsabilidade da Casa na superação da crise. "Acho importante a participação do presidente Lula nas conversas", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), um dos presentes ao encontro na chegada ao seu gabinete.

Temer

O ex-presidente disse ter compreendido o teor da fala de Michel Temer na quarta-feira passada, 5, quando o vice alertou para a gravidade da crise e que era preciso "alguém" para unificar o País. Lula disse que Temer tem tido um papel importante na coalizão e chegou a confidenciar que ele poderia ter sido indicado para coordenador político do governo.

Escanteado por Dilma, Temer foi escalado por ela para a função no início de abril, diante do agravamento da crise do governo com o Congresso. "Ninguém pode botar dúvida no trabalho do Temer", disse o ex-presidente, a quem elogiou a lealdade.

Participaram do encontro, além do anfitrião Temer, de Lula, Renan e Eunício, o ex-presidente José Sarney, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Jader Barbalho (PMDB-PA), os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). O ex-presidente abriu e fechou a rodada de conversas em que todos os presentes falaram.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foi convidado para o encontro, mas não compareceu. Lula, segundo relatos, não fez qualquer crítica a Cunha, rompido com Dilma sob a alegação de interferência do governo nas investigações da Operação Lava Jato contra ele. O ex-presidente ressaltou que o sistema legislativo do País é "bicameral".

Descontraído, em comparação às últimas vezes em que veio à capital, Lula chegou a brincar com os presentes. Comentou a forma de Romero Jucá, mais magro e que vai se casar em breve. Segundo relatos, o ex-presidente disse que Jucá "preparou o corpo" para receber o terno.

A cúpula nacional do PSB se reúne na tarde desta quinta-feira (16), para debater a atuação do partido e a atual conjuntura política e econômica nacional. O encontro foi uma convocação do presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira e será realizado no Salão Vermelho do Hotel Nacional, em Brasília- DF.

A reunião é a primeira do ano destinada exclusivamente ao Diretório Nacional. Ao todo, serão três encontros programados em 2015. Os outros dois já estão pré-agendadas para agosto e dezembro.

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Além da conjuntura nacional, a reunião detalhará, também, as atividades partidárias do ano de 2015. “Vamos discutir o atual momento e também o nosso futuro conjuntamente e de modo metodologicamente organizado, o que pode ser decisivo para o Brasil”, afirmou Carlos Siqueira no site da legenda.

Investidores se comprometeram a aplicar US$ 10,7 bilhões em projetos no Egito no sábado, segundo dia de uma cúpula organizada para tentar estimular a combalida economia egípcia. O encontro de três dias no resort de Sharm el-Sheikh, na região do Sinai, se destinou a mostrar ao mundo que o Egito está aberto a investimentos novamente depois de quatro anos de instabilidade e turbulência.

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, comemorou os resultados da cúpula, mas reconheceu que o caminho para a recuperação será longo. "Algumas pessoas pensavam que o meu país havia morrido, mas o Egito é um país que Deus criou para que possa viver para sempre", declarou El-Sissi. Ele afirmou que o Egito precisa de até US$ 300 bilhões em investimentos para reconstruir o país e dar aos seus 90 milhões de habitantes do país a esperança de viver bem e aproveitar a vida. "Estamos atrás, e aqueles que estão atrasados devem andar rápido ou correr", afirmou. "Mesmo correr não será suficiente em nosso caso."

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Os investimentos incluem um acordo de US$ 6,5 bilhões com o grupo Orascom, do Egito, e a International Petroleum Investment, de Abu Dabi, para construir uma usina de energia a carvão em quatro anos, disseram os organizadores do evento em comunicado.

Entre os acordos assinados no sábado, a Cairo Financial Holding, que no passado foi dirigida pelo ministro de Investimento Ashraf Salman, teve o segundo maior investimento - US$ 1 bilhão - para um fundo de turismo.

Também foram assinados acordos preliminares de engenharia e finanças no valor de US$ 5,8 bilhões, junto com mais US$ 5,4 bilhões em empréstimos e doações de parceiros e organizações internacionais.

O comunicado não mencionou os bilhões de dólares em acordos assinados com a alemã Siemens e a italiana Eni no sábado. Fonte: Associated Press.

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