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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou hoje (13), em Belo Horizonte, que o governo federal não vai mais concluir a construção do Memorial da Anistia Política do Brasil. De acordo com a ministra, embora tenha sido inicialmente orçada em cerca de R$ 5 milhões, a construção do memorial, iniciada em 2009, já consumiu cerca de R$ 28 milhões. Uma auditoria administrativa realizada pelo ministério aponta que parte do dinheiro usado para custear o início das obras saiu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), administrado pelo Ministério da Justiça.

Segundo Damares, um decreto sem número publicado no Diário Oficial da União de 19 de novembro de 2009 demonstra que os recursos iniciais foram remanejados após o cancelamento de orçamentos destinadas à modernização e construção de presídios federais e estaduais.

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“Este dinheiro foi tirado de reforma de presídios, da modernização da Polícia Federal. Este projeto estava dentro do Ministério da Justiça, então, foi necessário remanejar o recurso”, disse a ministra. “Infelizmente, isto não é culpa nossa. Pegamos uma obra inacabada e não temos recursos para terminá-la, pois a finalização deste memorial nem sequer está prevista no nosso orçamento. Não foi nosso governo que deu causa a este problema”, pontuou Damares.

Originalmente, a construção do Memorial da Anistia estava a cargo do Ministério da Justiça, pasta que era responsável pela Comissão da Anistia até esta ser transferida, no governo atual, para o ministério comandado por Damares Alves. O projeto era tocado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a prefeitura da capital mineira, com apoio da Caixa Econômica Federal.

Segundo Damares, a sua pasta já criou uma comissão para tentar encontrar outra finalidade para o prédio que abrigaria o museu, e também uma solução para reformar o chamado Coleginho, antiga sede da Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas da UFMG, hoje considerado um patrimônio histórico e arquitetônico. “Não temos dinheiro. Viemos aqui [a Belo Horizonte] para, junto com a universidade, encontrar uma solução”, disse a ministra a jornalistas. “O país, o governo federal, o governo estadual...está todo mundo em crise. Então, não temos dinheiro, nem condições de terminar este memorial. Não o nosso ministério. Só que, do jeito que está não pode ficar. Precisamos dar um destino a esta obra, que é muito bem construída. Ela não vai ser entregue à sociedade da forma como foi planejada, como um memorial, mas podemos encontrar um outro destino”, acrescentou a ministra.

O projeto consta de um compromisso que o Estado brasileiro assumiu perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) como uma das medidas de reparação “para enfrentar o legado de graves violações de direitos humanos perpetrados durante o regime militar” (1964-1985) no país. O projeto inicial previa que o memorial funcionaria junto ao prédio do chamado Coleginho, abrigando centro de pesquisa com acervo documental relativo a cerca de 60 mil processos de indenização que foram apresentados na Comissão da Anistia Política. As intervenções, no entanto, acabaram comprometendo a estrutura do Coleginho. Com isso, optou-se pela construção da atual estrutura inacabada, atrás do prédio histórico, hoje, interditado.

A ministra destacou que a Comissão de Anistia Política se voltará a outras prioridades.“Esta comissão tem uma tarefa mais importante e primordial: dar resposta aos mais de 7 mil requerimentos [de anistia] que ainda temos para analisar. A comissão vai focar em dar respostas a essas pessoas”, disse a ministra, afirmando que, “mesmo tendo direito a receber indenizações”, algumas pessoas morreram “abandonadas e sem dinheiro” enquanto aguardavam que os membros da comissão analisassem seus requerimentos. “Temos requerimentos de 2001 que ainda ainda não foram analisados. Preciso montar uma boa equipe e dar a ela uma boa estrutura para que possa dar respostas aos anistiados e à sociedade. O dinheiro que viria para cá, para este memorial, nós destinaremos às respostas aos anistiados, para aprimorar e equipar a comissão”, prometeu a ministra.

UFMG

De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFMG, Mauricio Freire Garcia, a instituição entregou hoje ao governo federal a prestação de contas e os valores da obra do memorial. De acordo com Garcia, foram gastos R$ 12 milhões, e a contrução está parada desde 2016. "O processo inicial previa recursos para os anos de 2009 e 2010, para projetos e para levantamentos, para a construção; não é só a questão do prédio, mas da construção da museografia. Estavam previstos R$ 5 milhões. Posteriormente, as demandas do ministério foram mudadas e foram feitos aditivos. Então mais recursos foram prometidos, ou empenhados nesse sentido, mas efetivamente executados pela UFMG, de acordo com as demandas do ministério, foram R$ 12 milhões", disse o pró-reitor.

 

Com agenda oficial de trabalho cheia e de compromissos importantes, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves se reuniu nesta semana com um grupo de 'ex-gays' e com psicólogos que defendem a máxima da 'cura LGBT'.

Em seu gabinete em Brasília, a ministra recebeu integrantes do Movimento Ex-Gays do brasil (MEGB), que luta pelo "direito de deixar e permanecer". A teoria do grupo é que eles têm a "livre escolha de não mais vivenciar a homossexualidade", mas que isso não os tornam homofóbicos.

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Apesar do Conselho Federal de Psicologia (CFP) ter condenado a lógica da 'cura gay' a ministra esteve com psicólogos que colocam em prática a atividade. Eles se mostram contrários à determinação do CFP que proíbe a atuação de psicólogos em tratamentos para 'curar' a homossexualidade. O grupo em questão, inclusive, pretende formar uma equipe para disputar a presidência do Conselho.

Antes de se tornar ministra, Damares já protagonizou registros em que prega a 'conversão' da sexualidade, além de ter caracterizado a homossexualidade como 'aberração' e 'doença'. 

Apesar dos grupos terem postado fotos com a ministra, não foi divulgado o que exatamente foi tratado durante a reunião. Em sua agenda oficial, Damares também não detalhou o encontro com os psicólogos e os 'ex-gays'.

Durante uma solenidade no Ministério da Justiça nesta quarta-feira (7), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que “acabou a palhaçada no Brasil” para os agressores de mulheres.

A ministra prometeu endurecer o combate à violência contra as mulheres no país e discursou sobre o assunto após assinar um pacto com representantes dos Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.

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O objetivo de Damares é que haja a implementação de políticas públicas de proteção às mulheres. “Confesso para os senhores que é possível que no próximo ano teremos números maiores porque estamos melhorando o sistema de notificação de violência”, enfatizou.

Entretanto, a ministra não fez nenhum anúncio efetivo de medidas para coibir agressões contra as mulheres. Damares falou, inclusive, que as estatísticas do próximo ano deverão ainda mostrar um aumento nos casos de violência contra mulher no país.

De acordo com ela, isso deve acontecer porque o governo ainda está aperfeiçoando o sistema de registro de casos de agressão. “Precisamos de políticas de proteção para as mulheres por elas serem fortes. Elas são maioria. Em geral, elas são melhores do que os homens”, opinou. 

O pacto por medidas que combatam a violência contra a mulher foi assinado pelo  presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, e pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Além deles, também representantes do governo, deputadas e senadoras também assinaram o documento.

Em uma reportagem publicada pela revista Veja, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, negou um total de 166 pedidos de anistia recebidos desde que ela assumiu a pasta.

Além disso, nestes sete meses no cargo, Damares já indeferiu outros mais de 1.300 requerimentos semelhantes. As solicitações são referentes ao pedido de benefícios a pessoas que se disseram perseguidas ou prejudicadas durante a Ditadura Militar.

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A anistia, em definição, é o perdão concedido em caráter oficial. É um ato do legislativo em que ficam extintas as consequências de um fato punível e qualquer processo sobre ele.

A Lei da Anistia no Brasil perdoa os crimes políticos cometidos de 1961 a 1979, à exceção dos que foram condenados por terrorismo, sequestro, assalto e atentado pessoal.

Novas análises sobre esses pedidos podem ser divulgadas pelo Ministério comandado por Damares nos próximos dias. Criada em 2002, a Comissão da Anistia historicamente esteve ligada ao Ministério da Justiça, mas, desde o início do governo Bolsonaro, foi transferida para a nova pasta de responsabilidade de Damares.

Na mesma semana em que ironizou a morte de Fernando Santa Cruz, militante estudantil desaparecido na época da ditadura militar, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudou quatro dos sete integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (1º). 

A atual presidente da comissão Eugênia Augusta Fávero está entre as excluídas. No lugar dela, passou a integrar a comissão o advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho (PSL), ele também é assessor da ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

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Além dele, o coronel reformado do Exército, Weslei Antônio Maretti, vai substituir a defensora de perseguidos políticos, Rosa Maria Cardoso da Cunha; o oficial do Exército  Vital Lima Santos ficará no lugar do coronel da reserva e ex-deputado João Batista da Silva Fagundes; e o deputado Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro (PSL) ficará no lugar do parlamentar petista Paulo Roberto Severo Pimenta.

Bolsonaro disse que alteração aconteceu porque mudou o presidente da República. "O motivo [é] que mudou o presidente, agora é o Jair Bolsonaro, de direita. Ponto final. Quando eles botavam terrorista lá, ninguém falava nada. Agora mudou o presidente. Igual mudou a questão ambiental também", disparou, na manhã de hoje, ao deixar o Palácio do Planalto.

A mudança aconteceu depois que a Comissão se posicionou atestando que a morte de Fernando Santa Cruz foi causada pelo Estado brasileiro. Na última segunda (29), Bolsonaro atacou o presidente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que é filho de Fernando, e disse que se o jurista quisesse “um dia” lhe contaria “a verdade” sobre o desaparecimento do pai dele. 

“Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele", disse o presidente. Pouco depois, Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que não foram os militares que mataram Fernando, mas membros da Ação Popular, movimento que o militante estudantil fazia parte. 

Além do atestado emitido pela Comissão, um relatório da Aeronáutica aponta que quando Fernando Santa Cruz morreu ele estava sob a custódia das Forças Armadas. Os documentos foram chamados de ‘balela’ por Jair Bolsonaro. 

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, voltou a se justificar sobre a última polêmica envolvendo seu nome, quando ela sugeriu que meninas eram estupradas na Ilha do Marajó, no Pará, por falta de calcinhas.

Após fazer a afirmação, Damares disse que uma possível resolução para o problema seria a construção de uma fábrica de calcinhas na localidade. Nesta segunda-feira (29) ela usou seu perfil no Twitter para dizer sua ideia busca gerar empreendedorismo na região.

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“Nossa ideia é atacar todos os problemas sociais, inclusive a falta de oportunidades de trabalho. A fome, a falta de perspectiva, de acesso a recursos, saúde, moradia… Está tudo lá. E aliado ao empreendedorismo, teremos uma grande campanha para enfrentamento à violência sexual”, explicou.

Ainda em sua publicação, a ministra do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que quem a critica, nunca fez algo pela Ilha do Marajó. “Tenham a certeza de que quem nos critica nunca fez nada pelo arquipélago e agora estão com medo porque iremos expor tudo isso. Aguardem”, finalizou.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se envolveu em mais uma afirmação polêmica nesta semana. Ao mostrar resultados do programa Abrace o Marajó, nesta quarta-feira (24), Damares sugeriu que as meninas da Ilha do Marajó, no estado do Pará, são estupradas porque não usam calcinhas.

Em Brasília, a ministra detalhou os dados do programa que tem forte atuação no local, que é um arquipélago escolhido para combater a exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, juventude, mulheres e pessoa idosa.

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Ao “diagnosticar” o problema, ela ressaltou que conseguiu muitas doações de peças íntimas para mandar para a região e ainda garantiu que a melhor forma de combater o crime seria levar fábricas de calcinhas para a localidade porque isso daria emprego e produziria as peças a preço mais barato.

“Se a mulher permanece com o agressor porque depende dele financeiramente, vamos trazer oportunidade a elas no emprego ou no empreendedorismo. Se as crianças são trocadas por alimentos ou óleos diesel que movimentam os barcos, vamos atacar o crime, conscientizar, mas também trazer as empresas que promovam a renda dessas famílias”, declarou.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou hoje (22) que o governo federal tem apresentado à sociedade brasileira uma "releitura sobre o que são direitos humanos", por dar voz a pessoas "invisíveis". A ministra disse que o Poder Executivo tem abolido termos como "gênero" em documentos endereçados a organizações de defesa de direitos humanos - inclusive, de âmbito internacional - porque a legislação brasileira não os utiliza largamente. A decisão de abandonar determinadas expressões foi mencionada pelo presidente Jair Bolsonaro, em sua conta no Twitter, há duas semanas.

A ministra apresentou um balanço dos 200 primeiros dias de atuação na pasta e, na sequência, conversou com jornalistas. Ela informou que o programa Mulher, Viver sem Violência está passando por uma reformulação, para que tenha quatro modelos diferentes de atendimento a mulheres vítimas de violência. A mudança tem por objetivo adaptar o carro-chefe do programa, as unidades Casa da Mulher Brasileira, a demandas específicas de comunidades.

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Segundo Damares, o "formato gigante" da Casa da Mulher Brasileira, que foi concebido para abranger atividades multidisciplinares, "não está satisfazendo as necessidades de algumas regiões". "Nós temos lugares que querem unidade menor. Por exemplo, nós temos cidades onde a delegacia [especializada] da mulher funciona muito bem onde está, a vara de enfrentamento funciona muito bem no fórum. Então, não precisa de um espaço muito grande pra levar toda a rede", acrescentou.

Perguntada sobre qual é o orçamento que deseja para o próximo ano, a ministra informou que o valor ideal é de R$ 1 bilhão. Atualmente, frisou, dispõe de cerca de R$ 250 milhões.

A ministra avalia que quadruplicar a quantia é necessário para que possa manter seu planejamento, que inclui, por exemplo, o fornecimento de cisternas a comunidades tradicionais. No total, a pasta prometeu entregar cisternas a 3.757 famílias do Semiárido, até setembro. Os habitantes concentram-se em seis estados - Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Piauí - e regiões onde é detectada a carência de infraestrutura básica de acesso à água.

Uma das comunidades beneficiadas é a Kalunga, que vive no município de Cavalcante (GO). Segundo Damares, duas das 140 cisternas prometidas já foram entregues.

 

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, comentou nesta sexta-feira (19) a reportagem veiculada pela revista Veja que traz uma possível ameaça que um grupo terrorista pretendeu armar contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e membros do governo.

A revista entrevistou um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se identificou como “Anhangá” e afirmou que a ameaça à Damares se dá devido à sua condenação a “toda a ancestralidade”.

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“Nenhuma ameaça silencia nosso propósito de transformar o Brasil num lugar melhor, que respeita crianças, mulheres e idosos; que garanta o direito à vida desde a concepção; e que constrói políticas públicas com o enfoque na família”, escreveu a ministra em seu perfil no Twitter.

Ainda de acordo com as o grupo, Damares seria um símbolo de uma cristã branca evangelizadora. A ministra também seria, de acordo com o “Anhangá”, incompatível com o que preqa o seu Ministério.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, saiu em defesa da eventual indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para chefiar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Em Miami, nos EUA, a ministra deu entrevista a uma rádio voltada para a comunidade brasileira na qual afirmou que o presidente Jair Bolsonaro escolheria "uma das pessoas mais capacitadas do Brasil" se optasse por enviar o filho à missão diplomática de Washington.

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"A primeira coisa que nós temos que falar é que não existe nepotismo nessa indicação, 'tá'? Segundo, é possível um civil que não seja da carreira diplomática ser embaixador? Claro que é, a lei prevê isso. Terceiro: e se ele for indicado, o presidente está errando? O presidente está escolhendo uma das pessoas mais capacitadas no Brasil", afirmou a ministra, em entrevista à Nossa Rádio USA, realizada na noite de segunda-feira, 15.

Bolsonaro anunciou na última quinta-feira, dia 11, que poderia indicar Eduardo para a chefia da maior embaixada do Brasil no exterior. A decisão foi alvo de críticas de especialistas, ex-embaixadores, diplomatas de carreira e até aliados do presidente, que consideram que o filho "03" de Bolsonaro não possui experiência para assumir o mais importante posto diplomático do País.

Ao listar as competências de Eduardo, Damares afirmou que o deputado é um "menino culto e inteligente". "Eduardo muito jovem passou no vestibular da UFRJ, que quem é do Rio sabe que é um dos vestibulares mais difíceis de passar. Fala três idiomas. Passou no concurso da Polícia Federal. Um jovem extremamente preparado. Um menino culto, um menino inteligente, um parlamentar extremamente bem avaliado e hoje na Comissão de Relações Exteriores. Não é uma pessoa que vai entrar nesse universo sem conhecer as relações exteriores, conhece", disse. Eduardo Bolsonaro fala inglês e espanhol.

"Eu estou tranquila com a decisão de meu presidente, seja qual for a decisão que ele tomar. Eu acredito na capacidade de discernimento e na inteligência de meu presidente", completou a ministra.

Damares fica em Miami até esta quarta-feira (17), quando embarca para Washington. Ela irá participar, na capital dos Estados Unidos, de evento organizado pelo Departamento de Estado americano sobre liberdade religiosa.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta segunda-feira, 15, que seria natural a indicação de um evangélico para o Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do presidente Jair Bolsonaro e que isso não se daria pelo aspecto religioso, e sim pela capacidade.

"Se a Suprema Corte é igualitária, representa todos os interesses, e nós nunca tivemos um ministro evangélico, por que não ter um ministro evangélico na Suprema Corte? E eu vou dizer uma coisa. É tão natural isso, tão óbvio. Os alguns candidatos que estou vendo aí, alguns são cristãos, são evangélicos. Então vejo isso com muita naturalidade", disse Damares, durante um evento nos Estados Unidos com a comunidade evangélica.

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O comentário veio horas depois de Jair Bolsonaro afirmar no Brasil que o atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça, é "terrivelmente evangélico". O presidente já havia dito semana passada que vai indicar alguém com estas características para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.

"Ele (Bolsonaro) não vai escolher ninguém que seja evangélico, ele vai escolher por capacidade. Mas se tiver três evangélicos ele vai nomear um dos três, como no passado tiveram candidatos evangélicos que não foram nomeados", complementou Damares Alves, sem citar nomes.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se mostrou preocupada com o uso excessivo de celulares e aparelhos digitais por parte dos brasileiros e lançou uma campanha nesta terça-feira (9).

O objetivo de Damares é desafiar a população a ficar desconectada e realizar outros tipos de atividades. “Faremos um ato chamado ‘detox digital’, onde vamos desafiar o Brasil inteiro a ficar um dia desconectado e oferecer opções do que fazer. Desafiar a ficar sem celular durante o jantar, por exemplo. Vai ter campanha publicitária em jornal, rádio, televisão”, falou a ministra.

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A ideia é que a campanha se inicie no próximo mês de outubro. Ainda de acordo com Damares, uma das metas do ‘detox digital’ é que as pessoas possam fortalecer os vínculos entre si.

“As pessoas acham que a palavra ‘família’ é conservadora e precisam reagir, mas isso começa a ser desmistificado quando eu digo que a ministra da Família tem uma família diferente. Tem família mais diferente do que a minha? Somos eu e minha filha indígena. Família é o vínculo, queremos chamar atenção é para o vínculo!”, destacou.

No projeto, ainda serão abordados a relação de doenças com a dependência digital e temas como a pornografia infantil.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, mostrou toda sua animação em uma festa junina nesta sexta-feira (5). O “Arraiá da Damarinha” reuniu amigos da líder.

Vestida com um véu de noiva, a pastora recebeu amigos e servidores, em Brasília, e mostrou dançar bem forró. Em seu perfil oficial no Twitter, Damares postou registros de sua festa e brincou com seus seguidores.

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Após o início da festa, a ministra trocou a fantasia de noiva e colocou uma camisa quadriculada vermelha e preta. Ela aproveitou para posar entre dois rapazes e brincou que tinha dois pares na quadrilha.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro elogiou a alegria e organização da festa de Damares. Outros seguidores, no entanto, criticaram a ministra pelo fato dela ser evangélica e celebrar uma festa católica. Damares não respondeu às críticas.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (5) para dizer que vem sendo criticado desde que fez comentários a respeito do trabalho infantil no Brasil.

Em uma transmissão ao vivo em seu Facebook, o presidente disse que defende o trabalho infantil, mas que não propõe a descriminalização para não ser massacrado. Após sua fala, Bolsonaro foi duramente criticado.

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“A esquerda está me atacando por defender que nossos filhos sejam educados para desenvolver a cultura do trabalho desde cedo. Se eu estivesse defendendo sexualização e uso de drogas, estariam me idolatrando. Essa é a verdade!”, disparou o presidente.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, no entanto, saiu em defesa de Bolsonaro e negou que o relato dele represente uma naturalização do trabalho infantil.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou nesta sexta-feira (5) que o relato do presidente Jair Bolsonaro sobre ter trabalhado quando criança represente uma naturalização do trabalho infantil.

"A nossa geração trabalhou cedo. Eu trabalhei muito cedo. Nossos pais trabalharam muito cedo. Mas isso não quer dizer que nós vamos descriminalizar isso. Não vamos fazer qualquer política em relação a isso. Ele citou o exemplo dele. E fiquem tranquilos, porque esse governo veio para proteger crianças e nós temos a certeza de que o trabalho infantil é uma violação de direitos e não pode ser permitido", disse Damares, quando questionada sobre o assunto pela Agência Brasil.

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"O que o governo vai fazer agora é o fortalecimento do Jovem Aprendiz. Isso, sim", complementou, emendando que tem feito apelos ao Congresso Nacional para que reservem verbas para a pasta que comanda.

A ministra concedeu entrevista durante a entrega de oito carros à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. Os veículos serão utilizados pelos membros dos 40 conselhos tutelares que atendem à capital federal.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no país. Sabe-se ainda que, somente entre 2014 e 2018, o Ministério Público do Trabalho registrou mais de 21 mil denúncias de trabalho infantil no país.

O problema da corrupção deve ser visto para além de sua dimensão criminal e ser tratado como violação de direitos humanos, afirmaram nesta quinta-feira (4) ministros e especialistas durante seminário em Brasília.

No evento, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público pelo Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, o advogado-geral da União, ministro André Mendonça, ressaltou que o Brasil ocupa hoje posições baixas em rankings de corrupção, como o da Transparência Internacional em sua última edição divulgada, relativa a 2018.

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O país está na 105ª posição entre 214 nações analisadas, abaixo não somente de nações das regiões mais ricas (como Europa e América do Norte), mas também de vizinhos sul-americanos, como Chile e Uruguai. Mendonça destacou como essas práticas geram prejuízos concretos na qualidade de vida dos cidadãos e da sociedade.

“A corrupção é chamada de delito sem vítima, mas [as vítimas] somos todos nós. Aquela pessoa que vai a um serviço médico e não tem medicamento, que vai à escola e não tem uma educação de qualidade, que precisa de saneamento básico, e ele não foi bem feito”, afirmou Mendonça.

Educação

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que a aproximação entre os dois temas deve servir não somente para compreender os impactos em direitos como saúde, educação e segurança, mas também para conscientizar as pessoas sobre o combate a práticas irregulares como algo que traz benefícios à sociedade.

“A corrupção é a maior violação de direitos humanos no país. E precisamos falar isso. Vamos ter que enfrentar esse mal lá na escola, com crianças e adolescentes. Temos de fazer no Brasil uma contrarrevolução cultural”, destacou Damares. Ela citou como exemplo casos em que apenas a propina que uma construtora paga em um ano seria suficiente para construir 200 unidades de atendimento socioeducativo, quando hoje há um deficit de 52 estruturas desse tipo no país.

O secretário nacional de Proteção Global do ministério, Sérgio Augusto Queiroz, foi na mesma direção e sublinhou a relevância de iniciativas educacionais para desconstruir não somente as “macrocorrupções”, mas o que chamou de “microcorrupções” do cotidiano, pequenas vantagens indevidas obtidas ou irregularidades cometidas pelos cidadãos.

Queiroz informou que os debates do seminário serão aproveitados em um curso de formação a distância que será montado e disponibilizado a servidores públicos no âmbito da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Servidores públicos

A promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Luciana Asper destacou que, se o respeito à legislação e o combate à corrupção já são obrigações dos cidadãos, no caso da administração pública essa postura é ainda mais necessária.

“Para servidor público, essa discussão entre corrupção e direitos humanos ganha dimensão maior. Somos contratados pelo povo para garantir esses direitos. A nossa missão, enquanto engrenagem do Estado, é gerar excelência nas nossas empresas e nos nossos cidadãos”, afirmou.

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que gostaria que a abstinência sexual fosse um assunto abordado em sala de aula. Para Damares, o tema debatido nas escolas ajudaria a evitar a infecção de jovens por doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência.

"Gostaria que a abstinência [sexual] fosse também um método a ser discutido em sala de aula. Eu gostaria muito de conversar sobre isso com os jovens", disse em entrevista à BBC News Brasil.

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"Estamos vendo uma campanha muito grande do sexo pelo prazer, tão somente pelo prazer, mas voltar a falar do afeto, trazer o afeto para esse debate, acho que é o método mais eficiente para a não gravidez, não é a camisinha, não é o diu, não é o anticoncepcional, o método mais eficiente é a abstinência. Por que não falar sobre isso? Por que não falar de retardar o início da relação sexual? Eu defendo essa tese", acrescentou a ministra.

De acordo com Damares, existe uma erotização precoce e, muitas vezes, meninas de 13 anos "que chegam a ficar com oito em uma única noite".

"Aí, ela vai ao baile funk, fica com oito e de manhã toma a pílula do dia seguinte. E aí essa pílula ainda é um remédio muito novo no mercado. Por que não pensarmos num novo momento, a menina se guardar. Ou o próprio menino, se preservar para o seu grande amor. Se a gente começar a trazer o afeto para este debate, para o início da relação sexual, eu acho que a gente pode avançar", argumentou.

Como de costume, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, causou um burburinho nas redes sociais nesta terça-feira (28) devido a mais um comentário polêmico feito por ela.

Conhecida nacionalmente pela sua teoria de que “menino usa azul e menina usa rosa”, a ministra, dessa vez, soltou uma nova questão de repercussão durante uma comissão na Câmara dos Deputados, em Brasília.

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 Damares debochou do cantor e compositor Chico Buarque, que é considerado um dos maiores nomes da música nacional, possivelmente por ele pensar de forma diferente do governo Bolsonaro.

 Enquanto exibia uma foto de Chico, Damares perguntou: “Eu acho que esse é um cantor, né? É o cantor?”, disparou em tom de ironia. Porém, ao tentar satirizar com Chico, a ministra se viu envolta de inúmeras críticas.

 Internautas questionaram se ela sabia que o cantor e compositor tinha acabado de ser laureado com o Prêmio Camões de literatura portuguesa, anunciado na última semana, na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

 Damares não falou mais sobre o assunto, porém seguiu sendo motivo de chacota por centenas de seguidores em suas redes sociais.

No começo desta semana, os atores Miguel Falabella e Marisa Orth desembarcaram em Portugal para divulgarem o filme "Sai de Baixo". Nesta quarta-feira (22), os dois marcaram presença no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa.

Após subir ao palco com Marisa, Falabella resolveu alfinetar a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, por conta da afirmação dela de que a princesa Elsa, do filme "Frozen", seria lésbica. "Eu só queria dizer para a nossa querida ministra da Cidadania, dona Damares Alves, que a Elsa do Frozen não é lésbica. Eu conheço ela. E se fosse [lésbica] eu ia gostar muito mais dela", declarou, arrancando risos e aplausos da plateia no FESTin.

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Antes de Miguel Falabella, Xuxa já havia demonstrado indignação com a fala de Damares Alves. Em uma publicação nas redes sociais, Xuxa soltou o verbo. "Onde o mundo vai parar com tanta ignorância, falta de respeito com as escolhas ou condições das pessoas?", disse.

Confira o vídeo:

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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse hoje (21) que o governo deve lançar, até o segundo semestre, uma campanha de incentivo à adoção de crianças e adolescentes, com foco na adoção tardia. A ministra disse ainda que o governo estuda mandar para o Congresso um projeto de lei para promover mudanças na Lei da Adoção.

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“Estamos observando que o número de crianças que estão ficando nos abrigos é a partir de três anos de idade. Vamos fazer uma campanha focada em adoção tardia e trabalhar também com a adoção de crianças com doenças raras, crianças com deficiência física ou mental”, disse a ministra durante seminário da Câmara dos Deputados para debater o tema.

A lei de adoção sofreu modificações em 2017, mas ainda é considerada pelo governo como burocrática e lenta. A legislação atual determina, entre outros pontos, que a reavaliação da situação das crianças em programa de acolhimento familiar ou institucional ocorra de três em três meses. Ela também estabelece prazo de um mês sem contato da família para que recém-nascidos e crianças sejam incluídos no cadastro de adoção.

De acordo com Damares, a intenção de mudar a legislação é fazer com que todo o procedimento dure nove meses, em uma alusão ao tempo de gestação de um bebê. “No máximo nove meses entre a destituição do pátrio poder e o deferimento da adoção. A gente trouxe esse número para fazer alusão ao período de gestação, mas se for mais rápido, melhor ainda. E essa parceria com o legislativo é para desburocratizar e melhorar a legislação”, disse.

Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), vinculado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram que atualmente existem 45.991 pessoas interessadas em adotar e 9.524 crianças e adolescentes aptos para ser adotados. No entanto, cerca de 47 mil crianças e adolescentes ainda estão com situação indefinida e inseridas em programas de acolhimento institucional. Segundo a ministra, a intenção é que a campanha também colabore para a adoção dessas crianças e adolescentes.

“Tem tanta gente querendo adotar, tanta criança no abrigo e tão poucas para a adoção. Abrigo não é lar”, afirmou a ministra. “É angustiante. Conhecemos pessoas que estão há seis anos aguardando a adoção, tem crianças que ficam seis, oito anos no abrigo aguardando a adoção. Essa fila de adoção tem deixado muita gente triste” acrescentou.

De acordo com o CNJ, a demora no procedimento de adoção se deve, em boa parte, ao perfil indicado pelos adotantes: crianças recém-nascidas, com um, dois ou três anos de idade e brancas. Os números do cadastro mostram que 14,74% do pretendentes aceitam somente crianças brancas, outros 61,95% não aceitam adotar irmãos. Os números do CNJ mostram ainda que 61,95% das crianças que estão em abrigos são pardas e negras; 73,48%, tem mais de 5 anos; 25,68% tem algum tipo de deficiência ou doença crônica; e 55,46% tem irmãos ou irmãs.

Além da adoção de crianças e adolescentes, Damares disse que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também vai promover uma campanha para a adoção de idosos, mas não deu detalhes sobre a proposta. “Também vamos trabalhar com adoção de idosos. Nós já vimos umas experiências exitosas como a adoção socioafetiva, de padrinhos de idosos, tirar um pouco os idosos dos abrigos”, disse.

 

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