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Os internautas não deixaram passar batido a declaração da deputada federal Joice Hasselmann (PSL) durante o seu primeiro discurso na Câmara Federal. Ela que foi a mulher mais votada na Câmara, ao defender o presidente Jair Bolsonaro (PSL), cometeu uma gafe: “Quem mandou matar Bolsonaro”, questionou. 

Logo em seguida, tentando disfarçar, ela complementou “ou quem tentou matar Bolsonaro, o nosso presidente da República. Hasselmann foi a deputada mais votada do Brasil. A jornalista conseguiu 1.078.659 votos por São Paulo.

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Nesta semana, a parlamentar também causou ao chamar a ex-presidente Dilma Housseff de terrorista. O “insulto” se deu por meio do Twitter quando ela criticou a solicitação da petista, à Comissão de Anistia por ter sido presa e torturada durante a Ditadura Militar, para receber uma pensão mensal de R$ 10.735,44.

A deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT), a Paulinha, foi alvo de ataques nas redes sociais após ter ido à posse na Assembleia Legislativa de Santa Catarina vestindo um macacão vermelho decotado. Segundo advogados consultados pela reportagem, "manifestações raivosas e conservadoras à parte, a conduta da deputada não configura quebra de decoro parlamentar".

Para Marcellus Ferreira Pinto, advogado constitucionalista e eleitoral, a roupa da deputada é uma "opção individual e não atinge terceiros".

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"A discussão se restringe ao campo dos costumes e das interpretações individuais", pondera Ferreira Pinto.

Em sua avaliação, Paulinha "fez uma opção individual de vestimenta, ou seja, sua conduta em nada interfere na órbita do direito alheio".

Uma foto postada numa rede social pela parlamentar no mesmo dia da posse teve mais de 8 mil comentários e 6 mil compartilhamentos. Anotações ofensivas vieram de várias partes do País.

Prefeita da cidade de Bombinhas (SC) em dois mandatos, Paulinha foi eleita deputada com 51.739 votos.

De acordo com o regimento interno da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, os parlamentares devem "trajar passeio completo quando no Plenário".

Para o advogado criminal João Paulo Martinelli, "os comentários podem configurar injúria, se o ofensor usa de xingamentos, difamação, se atribui um fato que atinja a reputação da vítima perante terceiros".

"O grande problema é identificar e individualizar cada ofensor", ressalta Martinelli.

Em entrevista à jornalista Dagmara Spautz, do NSC Total, a deputada afirmou ser "problema dela" o jeito que se vestiu.

"Santa Catarina tem um dos números mais agressivos de violência contra a mulher, e ninguém assume que isso é preconceito. É nessas situações que ele aflora. Vou responder a essa situação, é um grande momento pra trazermos essa pauta da violência contra a mulher. Por mais que alguém achasse minha roupa imprópria, e poderia até não gostar, mas isso está dentro dos limites da diferença. Ninguém pode me julgar moralmente, trazer comentários negativos por isso. Há mais mulheres com decotes, mas como política não é um ambiente para nós, veio esse clamor todo", disse.

A expectativa dos pernambucanos é que a deputada estadual Gleide Ângelo realize um mandato de combate à violência de forma geral, com um olhar especial para as mulheres vítimas de violência doméstica. No entanto, a delegada deve ter um foco também sobre a importância das mulheres ocuparem os seus respectivos espaços. Ela afirmou que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) não deve ser um local dominado por homens.  

“Não existe espaço para homem, não existe para a mulher, existe espaço para todos. É isso que a gente precisa, desse olhar. A mulher pode e deve estar no mesmo lugar que o homem está. Quando vemos dez mulheres aqui, eu digo que é muito pouco. A gente precisa, no mínimo, meio a meio”, declarou.

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A parlamentar, no entanto, falou que houve um avanço. “Eram seis [deputadas eleitas] e foi para dez e é dessa forma que as mulheres vão vendo. A gente serve como exemplo, ela chegou, eu posso. Elas começam a ver que este aqui não é um espaço masculino, é um espaço para as pessoas, espaço para o povo. Homens e mulheres para pessoas que têm competência e queiram e saibam fazer o trabalho que o povo precisa”. 

Gleide voltou a dizer que sua pauta prioritária será a segurança pública. “Agora o foco maior é na violência doméstica contra a mulher porque é uma violência que precisa de um olhar diferenciado. A gente precisa que a sociedade não ache normal e não tolere. Agora, vou trabalhar prioritariamente na segurança pública em todas as áreas”. 

Em meio à posse dos deputados federais eleitos e reeleitos, na Câmara dos Deputados, a deputada federal Marília Arraes (PT) voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como tem feito desde que o petista foi preso em abril do ano passado. Na hora em que seu nome foi chamado pela Mesa Diretora, a neta do ex-governador Miguel Arraes gritou “Lula Livre” e levantou uma placa com a frase que se transformou em símbolo do PT.

“Teve #LulaLivre, sim, na posse como deputada federal. E vai ter todo dia, até que o nosso ex-presidente seja libertado", avisou a segunda deputada mais votada na bancada pernambucana. 

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Por meio das redes sociais, já oficializada com integrante da Casa, a deputada falou que vai seguir forte em defesa da democracia. “Começa hoje um novo capítulo de uma história que já tem mais de uma década. Como deputada federal eleita pelo PT de Pernambuco, sigo na luta em defesa da democracia, dos direitos e conquistas de nossa população e contra os retrocessos que vem sendo implantados por este Governo. Sigo firme e forte, como sempre, do lado certo da história”, ressaltou. 

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também nessa sexta, ao tomar posse, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) também gritou, de forma mais tímida, o “Lula Livre”. A petista assumiu seu quinto mandato na Casa.

A delegada Gleige Ângelo (PSB), durante a posse dos parlamentares eleitos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que acontece na tarde desta sexta-feira (1), foi uma das figuras mais disputadas no salão repleto de autoridades. Em entrevista concedida antes da posse, Gleide falou que 100% da delegada vai continuar durante sua atuação parlamentar.

“A gente não deixa de ser nem deve deixar de ser porque delegada é aquela que busca por justiça e o deputado tem que buscar por justiça social. Então, eu tenho que aplicar as leis, o princípio da legalidade acima de tudo e, agora, a justiça também social, então delegada e deputada tem tudo a ver. Todo mundo busca ajudar as pessoas”, declarou. 

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Ângelo recordou que os políticos são servidores públicos. “Quem paga o salário da gente é o público, então a gente tem que trabalhar pensando no público”.

Sobre a atuação do governado Paulo Câmara (PSB), no combate à violência, a socialista falou que o Estado possui onze delegacias da Mulher. “Eu estava como gestora do Departamento de Polícia da Mulher. A gente sabe que precisa sempre sempre o enfrentamento precisa ser maior”.

No entanto, ela falou que é preciso avançar mais. “Porque é uma violência cultural e tudo que é cultural é difícil de você enfrentar. A gente precisa mudar a postura da sociedade. O governo e a sociedade juntos a gente chega. Eu não tenho a menor dúvida”.

O fotógrafo Lula Marques, conhecido pelos seus registros emblemáticos no mundo político, fez uma publicação no Twitter mostrando o registro de um erro na identificação do gabinete do deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM), na Câmara dos Deputados. Na imagem, o democrata aparece sendo identificado como "deputada". 

O erro gráfico chamou a atenção na rede social. "MBL e sua ideologia de gênero acabando com a mente das nossas crianças!"; "Seria Kim uma trans não assumida??!!"; "Uia, saiu do armário o bunda murcha?", chegaram a comentar os internautas.

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O registro não foi comentado pelo membro do Movimento Brasil Livre (MBL). 

Em meio a opiniões divididas sobre a decisão do deputado federal Jean Wyllys (Psol) em não assumir o mandato, a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) comentou o assunto afirmando que o psolista é “atuante, comprometido e propositivo”. A petista também falou sobre o futuro do Brasil. 

“Uma nação na qual um parlamentar atuante, comprometido, propositivo é obrigado a deixar de exercer o mandato para o qual foi democraticamente eleito, para poder garantir proteger sua própria vida, é um País que precisa repensar urgentemente seu futuro ou não haverá futuro. Jean Wyllys, toda a nossa solidariedade, respeito e carinho. Sua luta é nossa luta”, escreveu nas redes sociais. 

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Mais cedo, a neta do ex-governador Miguel Arraes participou da mobilização contra a proposta de reajustes das passagens do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, que aconteceu no centro do Recife. Na ocasião ela criticou o percentual de reajuste tanto dos empresários quando do governo. 

“Ambos os percentuais estão acima da inflação anual e representam uma grave ameaça a capacidade de pagamento dos trabalhadores. Além de toda essa questão financeira, é importante ainda destacar a baixa qualidade do sistema de transporte e o alto grau de insegurança. Por tudo isso, não há como aceitar nenhum reajuste”, declarou.

A deputada estadual eleita Gleide Ângelo (PSB) entrou para a história do estado ao se tornar a mais votada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com mais de 400 mil votos recebidos, a expectativa da grande maioria dos pernambucanos é que a delegada exerça um mandato com um olhar especial em prol das mulheres, em especial às que sofreram algum tipo de violência. 

Antes mesmo do início do mandato, um projeto de Gleide já chama atenção: ela pretende criar um tipo de auxílio financeiro para as mulheres de Pernambucano, que pode ser denominado "Fundo Mulher". De acordo com o que explicou, em entrevista à Rádio Folha, o objetivo é ajudar as que depende do parceiro financeiramente e, por isso, continuam na relação.  

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Gleide contou que outros estados já possuem o fundo. "A gente sabe que estado está em dificuldade financeira, a gente sabe disso, mas quando você cria um fundo onde quem pode participar são organismos internacionais, empresas privadas, muita gente por meio de convênios, por meio de cooperação, que pode depositar dinheiro nesse fundo. Toda verba que entre nesse fundo vai ser o que, vai ser para política de prevenção de violência contra mulher. 

Ela ainda falou que está preparada para a cobrança. "Podem esperar uma deputada combativa em constante luta em favor das mulheres. De antemão, já asseguro que vou buscar ser presidente da comissão da mulher na Alepe”. 

Recentemente, Gleide afirmou que violência não é “mimimi”. Ela chegou a convidar as pessoas a passarem um dia na Delegacia da Mulher de Santo Amaro para presenciar quantas mulheres chegam espancadas, lesionadas e até mesmo com dentes e braços quebrados. “Você faz de conta que não vê, você prefere fazer de conta que o problema é do vizinho, que não chegou na sua casa, mas se você não fizer nada vai chegar na tua filha, na tua irmã, na tua neta”, avisou.

A Polícia Militar prendeu na noite de quarta-feira, 16, um dos suspeitos de atacar com tiros de fuzil o veículo onde estava a deputada estadual Martha Rocha (PDT), que é delegada aposentada e ex-chefe da Polícia Civil do Rio. O crime aconteceu na manhã do último domingo, dia 12. O suspeito foi preso por policiais do 16º BPM (Olaria). A PM não informou quem é o acusado e nem deu outros detalhes.

Desde domingo os investigadores tratam o caso como tentativa de latrocínio. A hipótese de atentado, que chegou a ser cogitada, foi descartada na quarta-feira. "A Polícia Civil do Rio de Janeiro não tem nenhuma dúvida de que não se trata de uma tentativa de homicídio o fato envolvendo a deputada Martha Rocha. Nós estamos, claramente, sem nenhuma dúvida neste momento, afirmando que foi uma tentativa de latrocínio", afirmou o delegado Giniton Lages, titular da Divisão de Homicídios do Rio.

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O crime aconteceu em uma via da Penha, bairro da zona norte do Rio. Um veículo emparelhou com o automóvel onde estava Martha Rocha e sua mãe, e um criminoso colocou parte do corpo para fora, anunciando um assalto. O motorista da delegada, que é policial militar reformado, acelerou o veículo blindado, quando começaram os disparos. Ele acabou ferido na perna, mas passa bem.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, determinou escolta para a deputada estadual Martha Rocha (PDT). A deputada, que recebeu ameaças de morte no fim do ano passado, teve o carro atacado a tiros de fuzil nesse domingo (13), na Penha, quando buscava a mãe para ir a missa. Os tiros atingiram seu motorista na perna direita.

Witzel e o secretário da Polícia Civil, Marcus Vinicius Braga, estiveram na Delegacia de Homicídio, responsável pelas investigações, para prestar solidariedade para a deputada. De acordo com o governador, a linha inicial de investigação aponta para tentativa de latrocínio, já que há outras ocorrências desse tipo no mesmo local.

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"Não podemos deixar impunes quem quer que seja que atente contra o Estado Democrático de Direito. Pedi ao secretário que determine uma escolta imediata para a deputada, já que ainda não sabemos se é um atentado ou um latrocínio", disse Witzel.

A deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha (PDT), que teve o carro atingido por tiros na manhã deste domingo, 13, relatou que recebeu uma ameaça vinda de um grupo da milícia, no início de novembro do ano passado. Segundo Martha, que comunicou o fato às autoridades do Rio na época, a ameaça chegou três vezes pelo disque denúncia.

A mensagem, de acordo com ela, dizia que o grupo pretendia atingir algumas autoridades e que seu nome vinha especificado entre os alvos "com letras garrafais". "Falei pessoalmente na ocasião com o Rivaldo Barbosa (então chefe da Polícia Civil) e Gilberto Ribeiro (subchefe operacional) e pedi uma análise de risco para ver se aquele disque denúncia tinha fundamento ou não", disse.

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Segundo a delegada, depois desta reunião, Ribeiro lhe telefonou para oferecer escolta policial por um mês, mas ela recusou e afirmou que queria apenas a apuração da denúncia. "Não recebi resposta do resultado dessa investigação", afirmou. "Se houve ausência de cuidado, quem tem que explicar são eles, até porque não sei qual foi a motivação desse fato (deste domingo)", afirmou.

Martha ainda declarou que, quando era delegada titular, atuou na área de Campinho, que é dominada pela milícia, e que trabalhou na investigação destas organizações criminosas.

"Quem olhar a minha trajetória na Polícia Civil vai verificar que a questão da milícia não foi desconhecida da nossa administração, ou seja, nós sempre tivemos um radar para a apuração dos casos de milícia. Eu quero dizer que a Polícia Civil inteira sabe que, na minha atuação como delegada, fui uma pessoa que enfrentou milícia e que eu, como chefe da Polícia Civil, não fechei os olhos para a atuação da milícia", declarou.

A deputada disse que, depois da ameaça, transmitida no dia 5 de novembro, ela comprou um carro particular blindado, já que o fornecido pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tinha esse equipamento. A blindagem não foi suficiente para lhe garantir segurança, já que estilhaços atingiram o seu motorista, um policial militar que lhe prestava serviços, no tornozelo.

Martha afirmou também que não reagiu durante toda a ação e que apenas tomou a medida de manter a sua mãe, de 88 anos, que também estava no carro, abaixada. Eles haviam buscado a mãe da deputada, que mora no bairro, e seguiam para assistir a uma missa na Tijuca.

Segundo a delegada, ainda na Penha, seu motorista notou que um carro Celta de cor banca estava atrás, com um dos homens, vestido de preto, luvas também pretas e touca no rosto. De acordo com o relato da delegada, em determinado momento, o homem colocou-se com a metade do corpo para fora do carro, portando um fuzil. Pouco tempo depois, este carro fez disparos contra o seu, atingindo o tornozelo do motorista e duas rodas.

O celta perseguiu o carro da delegada até a altura da Avenida Brasil. Na via, o motorista conseguiu entrar em uma das ruas próximas e dirigir até o Olaria Atlético Clube, onde buscaram socorro. Os criminosos entraram em outra rua e fugiram.

Alvo de ameaças de morte por milicianos em dezembro passado, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) foi um dos primeiros a prestar solidariedade à deputada estadual Martha Rocha (PDT), cujo carro foi alvo de tiros de fuzil na manhã deste domingo, 13. "Liguei para Martha, que nos informou que está bem e que seu motorista está fora de perigo. Nós exigimos do poder público do Rio de Janeiro uma resposta imediata para saber quem são os responsáveis por esta ação. Amanhã completa 10 meses da morte de Marielle e Anderson e continuamos sem resposta. Não podemos continuar com este nível de omissão do Estado do Rio de Janeiro", afirmou o deputado.

Martha Rocha contou à polícia que sofreu três ameaças de morte em novembro passado e que, por isso, tinha comprado um carro blindado. Freixo, por sua vez, foi ameaçado em dezembro, quando a Polícia Civil contou ter descoberto um plano para matá-lo durante um ato público na zona oeste. Em ambos os casos, milicianos estariam por trás das ameaças. Em março do ano passado, a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados no Centro. As investigações ainda em curso apontam para milicianos.

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Freixo cobrou do governador Wilson Witzel um posicionamento mais contundente contra as milícias. "Causa estranheza, o governador não citar no seu plano de governo algo em relação às milícias. Ele sequer se pronuncia sobre o assunto", disse Freixo.

Em nota oficial sobre o ataque, o governador reafirmou a necessidade de que "bandidos sejam tratados como terroristas" e garantiu estar empenhando todos os esforços para a elucidação do caso. "No meu governo, atentados como este, praticados por bandidos que colocam em risco o direito de ir e vir dos cidadãos de bem, serão esclarecidos e punidos exemplarmente", disse.

Ameaça

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano, disse que a deputada Martha Rocha recebeu uma ameaça de morte entre o final de novembro e o início de dezembro do ano passado.

Segundo Ceciliano, na ocasião, ele e a deputada foram até o Centro de Inteligência e Controle da Secretaria de Segurança para comunicar o ocorrido ao então interventor federal, general Braga Netto, e ao então secretário de segurança, general Richard Nunes.

"Nós nos reunimos com eles e contamos o que aconteceu. Não podemos entrar mais em detalhes sobre a ameaça por questões de segurança", disse o deputado.

No entanto, o presidente da Alerj disse não saber se o acontecido neste domingo, 13, quando o carro onde a deputada estava foi atingido na Penha, na zona norte do Rio, teve a ver com a ameaça ou se tratou de um assalto.

O deputado disse ainda que, atualmente, há de quatro a cinco parlamentares ameaçados na Casa. "Quando é assim, deixamos a cargo dos deputados escolherem se querem receber escolta policial ou não. É uma questão particular", disse.

Em nota oficial, a Alerj comunicou que considera "extremamente grave" o ataque a tiros contra o veículo onde estava a deputada. "O presidente em exercício da Alerj, André Ceciliano, conversou com o governador Wilson Witzel, que imediatamente enviou ao hospital o secretário da Polícia Civil Marcus Vinicius Braga. A Alerj espera que o caso seja apurado com urgência para prisão e punição dos responsáveis", informou.

A deputada estadual eleita Gleide Ângelo, que foi a mais votada na história de Pernambuco para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), durante entrevista à CBN, nesta segunda-feira (7), alertou para o fato de que é dever de todos o problema da violência contra a mulher. A delegada também chegou a dizer que os agressores são vítimas da própria violência. 

“A gente não pode perder nenhum direito e a gente tem que buscar novos direitos. A gente tem que exigir do Estado quando você pensa na mulher, você não pensa só na mulher, você pensa no homem, pensa nos filhos, pensa na família, você pensa na sociedade. Esses agressores que estão aí nascem de famílias desestruturadas, eles são vitimas da própria violência. Se eu não tenho essa qualidade de vida, essa família organizada dentro de casa, eu vou continuar a ter criminosos e agressores”, declarou.

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Gleide também falou que a violência não é “mimimi”. “Convido as pessoas a passar um dia na Delegacia da Mulher de Santo Amaro. Vá um dia ali para você saber o que é uma violência, a crueldade da mulher que chega espancada, lesionada, com dentes quebrados, braços quebrados ou, melhor, se intere, converse mais com a sua família, preste atenção na sua mãe, veja que a violência está muito mais perto de você do que você pensa, mas você faz de conta que não vê, você prefere fazer de conta que o problema é do vizinho, que não chegou na sua casa, mas se você não fizer nada vai chegar na tua filha, na tua irmã, na tua neta”.

“Quando eu penso na mulher, eu penso naqueles filhos que são órfãs da violência. Quando a mulher morre, destrói toda a família e a gente não pode continuar vendo tudo isso e fazendo de conta que não estamos vendo nada porque, como eu digo, é uma violência invisível para muitos, mas nós não podemos deixar que isso se naturalize dessa forma. Minha proposta na assembleia é o enfrentamento com políticas públicas”, frisou. 

A deputada eleita contou que muitos agressores matam as mulheres na frente dos filhos e dos familiares por ser “um crime de ódio”. “E o crime de ódio tem que se executar para destruir todo mundo. Então, gente, vamos parar de fazer de conta que tua vizinha não está apanhando, ela está apanhando. Não vamos fazer de conta que você não tem nada a ver com isso, você tem. Ligue para o 190. Vamos para de achar que o problema é do outro porque um dia esse problema chega na nossa casa como já chegou na casa de muita gente”, falou ainda salientando que a violência é cruel, perversa e covarde”. 

Justiça

Durante a entrevista, Gleide Ângelo expôs a necessidade de mudar a cultura da violência por meio da educação. “A cultura se transforma dentro do colégio, dentro de casa, é preciso enfrentar essa cultura”. 

“Já passou da hora de passar com essa história de que mulher quer direito, mulher que igualdade e justiça. Não se tem uma sociedade justa sem igualdade. Não existe no mundo justiça sem igualdade. Se eu tenho uma desigualdade histórica eu preciso dar o direito a essa mulher ter igualdade e começar a pensa em justiça. Isso não é mimimi, isso é crime, vão conhecer a realidade de uma mulher que sofre violência, é muito pior do que qualquer um de vocês imagina”. 

Em discurso de despedida na Câmara Municipal do Recife, nesta terça-feira (18), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) deixou um recado aos que chamou de “adversários”. “Não conseguiram me destruir e, com certeza, me tornaram mais forte”, falou com convicção no plenário da Casa. 

A petista também disse que manteve o respeito que muitas vezes os seus opositores não tiveram e que, segundo ela, foi fruto do “machismo, preconceito e conservadorismo”. “Fui vítima muitas vezes durante esse tempo. Mesmo sendo vítima tantas vezes que praticaram uma agressão pessoal contra mim, só servia para eu ter certeza que estava ao lado certo fazendo a coisa certa separado a política do pessoal, respeitando quem diverge”. 

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Arraes também falou que o povo de Pernambuco é testemunha do seu orgulho por ser neta do ex-governador Miguel Arraes, no entanto a vereadora garantiu que nunca se aproveitou do sobrenome do avô. 

“Fui privilegiada não somente por ser neta, mas por ter tido a oportunidade de ter convivido bastante com ele e aprender muito com Miguel Arraes, mas quem disser que me escorei no sobrenome do meu avô para chegar onde cheguei está sendo, no mínimo, injusto. Pernambuco é testemunha do quanto eu prezo até pelo que ele acreditava e defendia que a política não fosse feita dessa maneira. Se eu quisesse estar me aproveitando do sobrenome, eu estava em outro partido buscando espaço. Estou seguindo o caminho da política que acho mais coerente e correto me inspirando em Miguel Arraes”, ressaltou. 

No pronunciamento, Marília falou que lutou contra as desigualdade, que sempre se posicionou e que teve coragem. Ainda agradeceu os votos recebidos e pediu para que todos continuem unidos para enfrentar as dificuldade que, palavras dela, “serão grandes”. “Mas a coragem é maior”, enfatizou. 

“Agradeço ao povo do recife que me elegeu três vezes como sua representante que nos concedeu mais de 54 mil votos somente na cidade. Agradecer ao povo de Pernambuco que, com certeza, pode contar com a minha dedicação como sempre fazendo o melhor que pode ser feito, mais do que o melhor e sempre com muita coragem, com muita disposição para a luta, com muita coerência e posicionamento. Que a democracia sempre impere na política e que a gente consiga barrar o avanço do fascismo”, disse no final. 

A deputada federal eleita Marília Arraes (PT), que será a nova integrante da Câmara dos Deputados a partir do próximo ano, também foi diplomada nessa quinta-feira (6), em sessão solene que aconteceu no Classic Hall. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a petista se mostrou entusiasmada e confiante para o mandato. “Pode esperar muito de Marília Arraes lá na Câmara. Com certeza, como sempre com tudo o que eu faço, eu vou dar o meu melhor”, ressaltou. 

A vereadora do Recife falou que a expectativa para o mandato é de muita luta. “A gente sabe que o momento é de retirada de direitos, um momento principalmente em que as mulheres precisam estar bem representadas e acho que esse mandato também é muito representativo, não é somente Marília Arraes”, declarou. 

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Durante a conversa, Arraes também garantiu que as mulheres serão representadas. “A gente está aqui também em nome de todas as mulheres. Tenho a honra de ter sido a quarta mulher eleita deputada federal em Pernambuco e sem duvida me dá uma responsabilidade muito maior”, comemorou. 

Recentemente, a vereadora foi indiciada pelo crime de peculato, ou seja, desvio de dinheiro público. A petista é acusada de manter o contrato de quatro funcionários fantasmas no seu gabinete na Câmara Municipal. O anúncio do encerramento do inquérito policial foi feito pela delegada Patrícia Domingos, responsável pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).

Tendo sua candidatura a governadora de Pernambuco rifada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na eleição deste ano, a vereadora Marília Arraes (PT) não teve outra opção do que disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. A petista conseguiu mostrar sua força: foi eleita com 193.108 votos, sendo a mais votada da legenda. Ela foi a segunda mais votada de Pernambuco, ficando atrás apenas do primo João Campos, que obteve 460.387 votos. 

A deputada federal eleita, que continua sendo uma das maiores defensoras do ex-presidente Lula, decidiu deixar um recado a todos os seus eleitores por meio das redes sociais. “Nós, que recebemos uma expressiva votação do povo pernambucano vamos fazer valer a confiança depositada em nosso mandato”, avisou. 

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A neta do ex-governador Miguel Arraes também falou que as mulheres seguem fortes. “Além da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, da atual senadora e vice-governadora eleita do Piauí, Regina Sousa, e da vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino, as mulheres do PT vão ocupar 10 cadeiras na Câmara dos Deputados e 21 nas Assembleias Legislativas”, comemorou.

No segundo mandato como vereadora do Recife, Marília quase foi candidata a deputada federal em 2014. Em fevereiro de 2016, antes de disputar reeleição na Câmara do Recife, a petista pediu desfiliação do PSB para concorrer pelo PT. 

A deputada federal Maria do Rosário (PT), uma grande crítica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a tocar no nome do militar, nesta quinta-feira (22), ao comentar sobre a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos. A petista afirmou, por meio de vídeo, que Bolsonaro tem um “pensamento tosco”. 

Rosário disse que o governo cria o caos antes mesmo de assumir e ressaltou que é preciso uma solução imediata porque o que vale é a vida das pessoas. “E não a opinião de quem, por ventura, por sua linha ideológica, seu pensamento tosco e absurdo, prefere a guerra de posições do que a vida dos brasileiros e brasileiras”. 

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A parlamentar, que já protagonizou momentos de tensão com o capitão da reserva, em 2014, quando ele disse que a deputada não merecia ser estuprada porque era “muito feita” e porque ela não fazia “seu tipo”, também salientou

que o governo Bolsonaro está cometendo uma “irresponsabilidade”. “É uma irresponsabilidade o que comete este governo que está prestes a assumir falando que está obstinado em desfazer os princípios do SUS”, alfinetou também ressaltando que a medida é “ideologizada”. 

No seu discurso, ainda exaltou os ex-presidentes Dilma e Lula porque, de acordo com suas palavras, nos governos do PT foram criados programas e oferecidos vagas em todos os lugares do país oferecendo atendimento médico onde antes não existia. “No governo Dilma foram criadas inúmeras universidades, faculdades de Medicina, no interior do Brasil, em regiões de floresta, do campo e de fronteira justamente para criarmos uma geração de médicos e medicas acostumados e trabalhando com medicina preventiva e com medicina de atendimento a população brasileira na filosofia do SUS”. 

Concluindo, Maria do Rosário chegou a falar que era grata aos cubanos. “Eu sou grata, nós somos gratos, o povo brasileiro é grato a Cuba e aos médicos cubanos pelo trabalho realizado aqui e nós sabemos que a altivez dele que não os permitem ficar em um momento como este, mas nós queremos que nesses lugares existam médicos atendendo à população”.

No Dia da Consciência Negra, comemorado nesta terça-feira (20), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) ressaltou que é preciso falar sobre "resistência e luta". Mais uma vez, por meio das redes sociais, a petista exaltou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A luta pela igualdade racial no Brasil deu um salto significativo durante os governos de Lula e Dilma Rousseff”, garantiu. 

“As políticas afirmativas começaram a ser implantadas logo no começo do Governo Lula, com a sanção da Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas de todo o país”, justificou. 

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Marília também falou que a perspectiva, no entanto, é de retrocessos no governo Bolsonaro. “É importante que façamos uma avaliação sobre os riscos que correm as conquistas alcançadas durante os governos do PT. Os retrocessos registrados na administração de Temer tendem a piorar com a posse de Jair Bolsonaro”, alertou. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes disse que há um longo caminho a seguir. “ A população negra brasileira ainda tem muito menos oportunidades e sofre com o preconceito. Entre as mulheres, essa realidade é ainda mais dura: os salários são menores, o desemprego é maior. As diferenças são gigantes.  A perspectiva, infelizmente, é de retrocessos no governo Bolsonaro. A luta não pode parar”, enfatizou.

Em meio a um debate sobre até que ponto o professor deve educar os alunos, a deputada federal Rosinha da Adefal (Avante) é autora de um projeto polêmico. A parlamentar, por meio de um projeto de lei intitulado “Infância sem pornografia”, pretende proibir que professores falem sobre temas como masturbação e sexo anal. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. 

De acordo com a deputada, na justificativa da proposta, esses temas são impróprios e complexos para crianças e adolescentes. "A lei não permite a professores ou agentes de saúde, ou qualquer outro servidor público, ministrar ou apresentar temas da sexualidade adulta a crianças e adolescentes – abordando conceitos impróprios ou complexos como masturbação, poligamia, sexo anal, bissexualidade, prostituição, entre outros – sem o conhecimento da família ou até mesmo contra as orientações dos responsáveis”, argumentou. 

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Rosinha já afirmou que seu trabalho é baseado na verdade e ressaltou que não tem nenhum processo judicial contra ela. “Nunca fui envolvida em nenhum escândalo nem político e nem qualquer outro", garantiu.

Paraplégica, ela também afirmou por meio das redes sociais que passou por muitas dificuldades na vida e que sempre superou de cabeça erguida. “Minha batalha é constante por uma vida com mais acessibilidade e inclusão social”, expôs na última postagem feita no Facebook em setembro deste ano.

Uma deputada chamada Carmen Medel, durante sessão no Congresso mexicano, se desesperou ao saber por telefone do assassinato de sua filha Valeria Cruz Medel, 22 anos. De acordo com os jornais locais, um homem armado teria entrado em uma academia na cidade de Mendonza, no estado de Veracruz, e disparado contra Valeria. O corpo da garota, que estudava medicina, tombou entre os equipamentos de ginástica e pesos. 

De acordo com Miguel Linares, prefeito do município, a estudante foi confundida com outra mulher que frequentava a mesma academia de Valeria, que estaria envolvida com o crime organizado. Um dos suspeitos de matar a jovem foi encontrado morto horas depois dentro de um veículo. Ele seria conhecido como “El Richy”. 

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Ao saber da morte da filha, a deputada Medel sofreu um colapso nervoso e começou a gritar e bater nos assentos vizinhos. O presidente da Câmara, Porfírio Muñoz Ledo, solicitou a atenção dos serviços de emergência e lamentou o assassinato. “Não posso deixar passar este momento sem sublinhar o estado grave da nação, a vulnerabilidade das famílias e, acima de tudo, a impunidade. Que neste caso não aconteça”, declarou. 

No Facebook da deputada, muitos internautas mostraram sua solidariedade. “Estamos unidos em oração. Que encontre paz e consolo nesse momento tão difícil. Oremos também para que se faça justiça”, escreveu um seguidos. Em 2018, o país já teve mais de 22 mil homicídios. O trabalho legislativo na Casa será retomado na próxima terça-feira (13).

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