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Nesta terça-feira (6), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) criticou a falta de mulheres compondo até o momento a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A neta do ex-governador Miguel Arraes avisou por meio das redes sociais que está de olho.

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“Mantendo o que deverá ser o tom de seu governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro não indicou nenhuma mulher entre os 27 nomes da primeira lista de sua equipe de transição. Para mulheres não há espaço. Mas a lista inclui, por exemplo, um acusado de agressão e um empresário dono da maior prestadora de serviços de sua campanha”, lamentou a vereadora do Recife. 

Essa não é a primeira crítica que Marília Arraes faz ao novo governo. Quando foi anunciado o juiz Sergio Moro para assumir o Ministério da Justiça, Marília também fez uma longa crítica à escolha feita pelo militar afirmando que era um absurdo. “Desde que ele vazou as gravações da presidente Dilma, do presidente Lula e demais lideranças do PT, denunciamos sua parceria com o golpe. O escancaramento das negociações espúrias para sua concretização e as nefastas consequências para o país estão aí para quem quiser ver. Nós não compactuamos com este projeto fascista”, disparou. 

Por sua vez, nesta terça, Bolsonaro disse que “com certeza” seu ministério terá a participação de mulheres. “Tem dez ou doze vagas em aberto, com toda certeza vai ter [mulher]”. Ele ainda contou que, até o final desta semana, deve anunciar ao menos mais um ministro de seu governo.

 

A deputada estadual eleita em Santa Catarina e professora Ana Caroline Campagnolo (PSL) foi alvo de um polêmico protesto nas redes sociais, após incentivar no último domingo (28) que estudantes gravassem e mandassem para um específico número de WhatsApp “todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência” dentro de sala de aula. A nova parlamentar é a favor do projeto “Escola Sem Partido”.   

Um internauta que viu o pedido de Campagnolo, de acordo com reportagem de O Dia, em forma de manifestação fez a seguinte proposta por meio do Twitter: caso 100 pessoas mandassem um arquivo com o “gemidão” para a professora, ele doaria R$ 5 mil reais para a Associação de Pais e Alunos Excepcionais (APAE) de Florianópolis.

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Ele afirmou que se sentiu “revoltado” com a campanha da deputada eleita. “Venho de uma família de professores, de uma casa onde a educação era prioridade. Queria agir de alguma forma”, explicou. 

A organização que foi beneficiada confirmou a doação anônima do dinheiro e agradeceu. Ainda de acordo com o internauta, mais de 300 pessoas teriam participado do pedido. “A verdade é que o ‘gemidão’ se tornou parte da cultura brasileira. Todo mundo já caiu um dia e a possibilidade de poder usar o ‘gemidão’, uma prática terrível, para o bem, foi o que atraiu o pessoal”, disse à reportagem do IG. 

O Ministério Público de Catarina apresentou uma ação judicial para que Ana Caroline pague R$ 70 mil por danos coletivos, destinados ao Fundo para Infância e Adolescência (FIA). Segundo o promotor responsável pelo caso, a deputada criou “um serviço ilegal de controle político-ideológico da atividade docente por causa da iniciativa de incitar os alunos a enviarem imagens denunciando os professores”.

A deputada federal eleita por Roraima, Joênia Wapichana (Rede – RO), receberá o Prêmio das Nações Unidas de Direitos Humanos. Joênia é a primeira indígena eleita para o cargo no país.

Entre pessoas e organizações que já ganharam o prêmio, estão o ativista político norte-americano Martin Luther King, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, além das organizações Anistia Internacional e Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

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A entrega do prêmio ocorrerá em dezembro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, como parte das comemorações do Dia dos Direitos Humanos.

Joênia foi a primeira mulher indígena a se tornar advogada no Brasil, atuou na demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, além de trabalhar no departamento jurídico do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e na defesa de direitos de índios à posse de suas terras na Região Norte do Brasil. Além disso, ela foi a primeira presidente da Comissão de Direitos dos Povos indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), criada em 2013.

Logo após a vitória de Jair Bolsonaro, a deputada estadual eleita em Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), abriu um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula a partir desta segunda-feira (29). Campagnolo pede que vídeos e informações sejam repassados para o seu número de celular com o nome do docente, da escola e da cidade. "Garantimos o anonimato dos denunciantes", diz a imagem compartilhada pela deputada em uma rede social.

Historiadora, Campagnolo processou a professora Marlene de Fáveri, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e sua ex-orientadora no mestrado, em 2016, por suposta "perseguição ideológica". O caso, que marcou as discussões acerca do movimento Escola Sem Partido, foi julgado improcedente em setembro deste ano pelo 1º Juizado Especial Cível de Chapecó (SC), mas a atual deputada recorreu.

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Na publicação deste domingo, Campagnolo diz que "amanhã é o dia em que os professores e doutrinadores estarão inconformados e revoltados". "Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro. Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológica", diz a imagem.

Na legenda, ela afirma ainda que "professores éticos e competentes não precisam se preocupar". E faz uma ponderação para que vídeos de outros estados não sejam mais enviados para o seu número, alegando que isso já estava sendo feito na noite de hoje. "Não temos como administrar tantos conteúdos. Alunos que sentirem seu direitos violados podem usar gravadores ou câmeras para registrar os fatos", orienta.

Nos comentários da publicação, Campagnolo sugere que os estudantes "deixem o celular em casa e levem gravador e filmadora mesmo", em resposta a um internauta que questionou se celulares não seriam proibidos em sala de aula. Em outra resposta, reforçou que "é só se comportar direitinho que não precisa ter medo".

Ela também afirmou que as imagens enviadas para o seu celular não serão divulgadas, e sim utilizadas para uma "investigação" e para que sejam verificadas as "medidas cabíveis em cada caso". "Não queremos gravar uma novela, moça", disse para outra internauta.

A aprovação do projeto Escola Sem Partido no Congresso é uma das principais bandeiras de Jair Bolsonaro. O movimento, por sua vez, já foi contestado pela Advocacia-Geral da União (AGU), Ministério Público Federal (MPF) e associação de professores.

Ferrenha defensora do ex-presidente Lula e vitoriosa na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, Marília Arraes (PT) vem intensificando o apoio ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). A petista afirmou, por meio das redes sociais, que Haddar tem propostas para o Brasil. “E o outro candidato, o que tem a dizer?”, indagou utilizando a hashtag #FascismoNao. 

“O nosso candidato à Presidência da República, Fernando Haddad está pronto para debater. Já avisou que estará em todos os eventos deste tipo promovidos pela Imprensa. Haddad tem propostas para o Brasil”, garantiu. 

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Na semana passada, durante uma entrevista, a deputada federal eleita falou que não entendia como uma mulher vota em Bolsonaro. “Como você vai votar em alguém que diz que você tem que ser submissa ao homem, tem que ganhar menos mesmo exercendo as mesmas funções. Essas coisas absurdas que ele fala”. 

Ela também chegou a dizer que votar em Haddad não é questão de ser petista e sim defender a democracia. “O que fez esse candidato [Bolsonaro] ter o resultado que teve foi porque não fez campanha. Iria sair alguma dessas pérolas que ele fala e são o fim para ele, contra mulheres, negros e homossexuais”, alfinetou.

O candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) ganhou mais um voto nesta sexta-feira (5). Desta vez, a filha do ex-deputado Eduardo Cunha declarou voto ao capitão da reserva. Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais do pai, Danielle Cunha, que é candidata a deputada federal, disse que só Bolsonaro pode garantir que o PT não continue no poder.

Danielle ainda falou que Eduardo Cunha, que está preso desde 2016, conseguiu retirar a “hegemonia do PT com muito sucesso” através do impeachment. A filha de Cunha ainda destacou que Bolsonaro representa quem não quer Dilma e o PT no poder.

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Confira o vídeo:

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Durante caminhada no centro do Recife, nesta reta final de campanha, a candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) apostou em um segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No ato, que aconteceu no final da tarde dessa quinta-feira (4), Marília também falou que estava confiante na conquista de uma vaga na Câmara dos Deputados. 

Ao ser questionada sobre uma estagnação no crescimento de Haddad em relação às pesquisas de intenções de votos, Marília falou que isso não é o que se sente nas ruas. “Ainda tem o segundo turno”, ressaltou.

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A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que não acredita que Bolsonaro irá ganhar a eleição. “Tem muito para acontecer ainda e eu acredito que esse candidato não ganha a eleição. Não acredito que o povo brasileiro vá depositar a confiança em uma pessoa que demonstra claramente que não tem a mínima condição de gerir o país”, disparou.

Marília Arraes disse que o capitão da reserva prega o ódio e a violência "que está servindo de uma canalização desse sentimento das pessoas, mas no final das contas o segundo turno vai ser muito mais elucidativo”. 

A vereadora do Recife ainda falou alfinetou Bolsonaro ao afirmar que ele “está escondido” e sem participar da campanha. “Com certeza isso está sendo uma vantagem para ele. Será que ele vai ficar também no segundo turno sem abrir a boca? Sem participar e sem colocar as suas ideias?”, indagou.

Muitos políticos são conhecidos por prometerem melhorias diversas nas áreas mais necessitadas da população em geral como segurança pública, saúde e educação. No entanto, uma candidata específica vem chamando atenção e atraindo até eleitores por se comprometer em oferecer prótese gratuita no bumbum para as mulheres de baixa renda e com pouca autoestima. 

Entre seus argumentos, MC Bandida, que vai disputar a vaga de deputada estadual pelo Distrito Federal, afirma que a autoestima é resultado de plásticas. “A autoestima se dá em plásticas e em qualquer procedimento. Tem tanta gente roubando da saúde e não pode ter ninguém querendo autoestima. Nos países ricos o procedimento estético tem ajuda na saúde pública”, disse por meio do Instagram utilizando a hashtag pedindo para que a população não vote em bandidos e, sim, nela. 

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A candidata pediu, em outra publicação, por respeito. “Você não é obrigado a gostar de mim, mas você é obrigado a me respeitar. Quanto mais você fala, mais a minha raba cresce”, disparou. Ela também ressaltou que vai lutar pela cultura e pela classe LGBT.

A deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB) desembarcou na capital pernambucana, nessa quinta-feira (23), para cumprir uma breve agenda com as mulheres que são candidatas pela Frente Popular. A coletiva de imprensa que estava marcada não foi realizada devido a um atraso. No entanto, em uma rápida conversa exclusiva com o LeiaJá, a gaúcha deixou o recado: “Vai ser o Lula que vai comandar o Brasil”, garantiu. 

A parlamentar falou que estava muito confiante sobre Lula voltar a ser presidente. “É absolutamente possível uma mulher se presidente, mas vamos escolher um homem  operário pernambucano”, reiterou. 

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Durante o evento, em seu pronunciamento, D'Ávila por diversas vezes citou o nome de Lula. Ela chegou a dizer que o líder petista precisa voltar a ser presidente para que o sonho de um “grande país” seja realizado. Ela também citou o nome do governador Paulo Câmara (PSB). “Nós temos só temos 46 dias para eleger Lula, para reeleger Paulo, para eleger Luciana vice, para eleger Jarbas, para garantir que as mulheres brasileiras estejam lá e aqui a partir de um projeto que nos colocam em primeiro lugar”, disse. 

Em entrevista ao LeiaJá, antes de Lula ser preso, Manuela já tinha defendido o ex-presidente afirmando que não existia nenhuma prova contra ele. Na ocasião, ela reafirmou que Lula tinha direito de ser candidato na disputa eleitoral. “Eu acredito que o processo que levou à condenação de Lula em segunda instância não apresenta provas. Não existe nenhuma única prova", chegou a dizer. 

Viralizou nas redes sociais um vídeo com o pronunciamento do deputado federal Cabo Daciolo (Patriota) que, no plenário da Câmara dos Deputados, “profetizou a cura” da também deputada federal tetraplégica Mara Gabrilli (PSDB). O deputado, com a voz bem exaltada e com uma bíblia na mão, chegou a dizer que a tucana iria entrar no plenário andando. 

“Eu quero aqui diante de todos profetizar a cura da deputada Mara, eu creio que aquela mulher vai levantar da cadeira e vai começar a andar, eu creio que isso vai acontecer. Eu peço ao Deus da causas possíveis que ele possa estender as mãos dele em nome do senhor Jesus e possa tocar em sua serva. Eu saiu daqui agora e vou me direcionar a ela e vou pedir um lugar particular. Eu creio que em alguns minutos ela volta andando aqui para este plenário”, discursou. 

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Daciolo falou que para muitos a afirmação poderia parecer loucura, mas que preferia a loucura de Deus do que a sabedoria dos homens. Ele também relatou que há dois anos Deus tocou em seu coração para falar com a deputada, mas que se acovardou. 

 

 

Entre as articulações do governador Paulo Câmara (PSB) para a eleição deste ano, o nome da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) tem ganhado força. A ex-prefeita de Olinda e presidente nacional do PCdoB é cotada para ser vice do pessebista. Raul Henry (MDB), atual vice-governador, vai concorrer à vaga de deputado federal. 

Nos bastidores comenta-se que Luciana é vista como uma pessoa confiável e também pelo perfil de esquerda, que agrada o PSB. Acompanhando cada vez o governador nas agendas, Luciana chegou a se reunir no Palácio com Câmara, com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; e com o ex-prefeito de Olinda Renildo Calheiros (PCdoB), no último dia 28 de junho.

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Caso o nome da deputada seja confirmado como vice, há probabilidades de que João Paulo ou Renildo disputem a Câmara dos Deputados. O PCdoB pretende lançar mais de 50 pré-candidatos para deputado estadual e espera, na Alepe, eleger até três candidatos. 

Em entrevista ao LeiaJá, Luciana Santos já tinha falado sobre a importância de construir uma frente ampla de esquerda para a disputa deste ano. Na ocasião, ela lembro que o PCdoB tem historicamente duas linhas de aliança no Estado: o PSB e o PT. 

Ela também já tinha avisado que estava à disposição das forças políticas da base de sustentação do governador Paulo Câmara para uma possível candidatura ao Senado, lembrando que Santos concorreu à vaga de prefeita de Olinda, em 2016, mas foi derrotada e não chegou a sequer ir para o segundo turno. 

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD), vai tentar ajudar a esposa a entrar na política na eleição deste ano. Para chamar a atenção, Cláudia Cordeiro utilizará durante a campanha o nome "Cláudia de Lupércio". Nos bastidores, comenta-se que o prefeito já estaria circulando na cidade apresentando a mulher como “futura deputada estadual”. 

Em 2016, Lupércio já tinha tentado eleger a esposa como vereadora, mas não obteve sucesso. Na época, Cláudia dizia que sua candidatura nasceu do desejo de representar o povo de Olinda com “dedicação e trabalho”. 

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Em um cenário diferente, com o poder na mão, cresce a chance dela se eleger na Alepe. Vale recordar que mesmo desacreditado por muitos, na eleição de 2016, Lupércio conseguiu derrotar o PCdoB, que comandava Olinda há 16 anos. Lupércio venceu até mesmo o irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, com o quem disputou o segundo turno. 

Neste sábado (8), um evento irá marcar a pré-candidatura de Cláudia a deputada pelo Solidariedade. A cerimônia terá a presença do pré-candidato à Presidência da República pela legenda, Aldo Rebelo (SD), e do deputado federal Augusto Coutinho (SD). O encontro será realizado neste sábado, às 9h, no Colégio Dom, em Casa Caiada.

Quem pensou que a deputada federal Luiza Erundina poderia pensar em deixar a política na eleição de 2018 se enganou. Aos 83 anos, a paraibana deixou claro nesta semana que sua luta “em defesa da população mais pobre” vai continuar. “Sou pré-candidata a deputada federal”, avisou Erundina nessa segunda-feira (4). A deputada foi uma das fundadoras do PT em 1980 e, em 1988, foi a primeira mulher a assumir a prefeitura de São Paulo na mais expressiva vitória da sigla até então. 

“Em atenção aos pedidos dos movimentos sociais que me apoiam e acompanham os meus mandatos sou pré-candidata a deputada federal para continuar o trabalho em defesa da população mais pobre e excluída da sociedade”, explicou a ex-ministra da Secretaria de Administração Federal do então presidente Itamar Franco. 

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A parlamentar deixou o PSB e ingressou no PSOL, legenda pela qual vai tentar garantir sua cadeira na Câmara. Ela falou que o Partido Socialismo e Liberdade é a principal sigla de oposição ao governo Temer. “Que, em menos de dois anos, destruiu quase todas as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, colocou o país em uma situação de descalabro e insegurança no presente e sem perspectiva para o futuro, a menos que elejamos alguém para presidente da República realmente comprometido com os interesses do nosso povo”. 

Luiza Erundina também contou que se inspirou na história da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro. “Reitero meu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, das negras e dos jovens negros, da comunidade LGBT, enfim dos direitos sociais e humanos dos segmentos mais excluídos da sociedade. São essas as ideias que me motivam a ser pré-candidata à reeleição de deputada federal”. 

A deputada ainda expôs que o PSOL está debatendo “uma alternativa de programa para o Brasil” que possa enfrentar os desafios atuais. 

Mais uma figura pública vai arriscar um cargo na eleição deste ano. Desta vez, a funkeira MC Carol, 24 anos, pretende ser candidata a deputada estadual do Rio de Janeiro pelo PCdoB.

De acordo com o jornal O Globo, a decisão foi tomada após muita conversa com a vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL). “Estou pensando em me candidatar desde dezembro. Conversei muito com a Marielle e com a Talíria [vereadora] sobre isso”. A funkeira ainda disse que pretende ajudar na luta do feminismo contra o machismo. “É só você ligar a TV que vê o tempo todo morte de mulher. A mulher vai lá, faz dez queixas e não acontece nada. Aí o cara acaba matando ela”, lamentou. 

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Carol já acusou o ex-namorado por tentativa de homicídio chegando a alegar que ele estava com um facão. Ela teria se revoltado porque a Polícia Civil registrou seu caso como lesão corporal. 

Uma das músicas mais conhecidas da mc é a “Delação Premiada”, que faz uma crítica ao, segundo a letra, tratamento diferenciado na Justiça brasileira. “Bandido rico e poderoso tem cela separada, tratamento VIP e delação premiada”, ressalta um trecho. Ela também ficou famosa com o hit “Minha vó tá maluca”. 

Em apoio de sua candidatura, a União da Juventude Socialista definiu a cantora como “jovem, negra, compositora, favelada e funkeira. Essa é Mc Carol, ou melhor, Carolina Lourenço, uma mulher que possui sua vida entrelaçada com a realidade nua e crua do Rio de Janeiro”.

O que era apenas uma especulação foi confirmada pelo próprio deputado federal Mendonça Filho (DEM): a sua irmã Andréa Mendonça irá concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A notícia foi revelada durante entrevista a uma rádio do município de Belo Jardim, no último sábado (14).  

A família, que carrega as marcas do passado deixadas pelo pai de Mendoncinha, o ex-deputado federal José Mendonça, não possui representação na Alepe há oito anos. “Eu quero afirmar que em Belo Jardim nosso grupo terá candidatos e um deles eu já posso anunciar, que é a minha irmã Andréa Mendonça, que será nossa candidata a estadual representando Belo Jardim”, ressaltou o Mendonça. 

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O democrata, um dos cotados para ser o candidato a governador de Pernambuco pelo grupo da oposição no estado, falou da irmã, mas se calou mais uma vez sobre suas pretensões afirmando que o quadro tanto nacional como em Pernambuco está “indefinido”. “Mas, a nível de Pernambuco, nosso grupo de oposição está unido junto a nomes como o de Armando Monteiro, o meu, o de Bruno Araújo, o de Fernando Bezerra e de tantos outros homens de bem que unidos irão escolher a melhor chapa para governo, senado e para deputado”, desconversou. 

Durante sua participação, Mendonça Filho também garantiu que nunca deixou Pernambuco de fora durante o tempo que comandou o Ministério da Educação (MEC). “Compromissos eu tive em todo o país, inclusive visitei todas as regiões durante a minha gestão mas, claro, nunca deixei o município fora das minhas ações. Desde que estou na vida pública nunca me ausentei desta que é a minha terra, a terra do meu pai e da minha família”.

 

O clã dos Bolsonaro vai aumentar. O próprio deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), filho do pré-candidato a presidente, compartilhou uma notícia no seu facebook sobre a sua mãe, Rogéria Bolsonaro. Filiada ao PSL, ela pretende disputar uma vaga de deputada estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A informação é do jornal Extra. 

Rogéria já foi vereadora, no ano de 1996, onde atuou por dois mandatos. A ideia da candidatura se deu com a pretensão de Flávio Bolsonaro disputar uma vaga no Senado, o que vai abrir espaço para a mãe na assembleia. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), também filho de Bolsonaro, deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Também compõe a família o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), que se encontra em seu primeiro mandato na Câmara. Por sua vez, Jair Bolsonaro já cumpre o sétimo mandato na Câmara dos Deputados, ou seja, passará 28 anos ininterruptos no cargo parlamentar.

 

A ex-prefeita de Olinda e atual deputada federal Luciana Santos (PCdoB) deve tentar alçar voo mais alto na eleição deste ano. A expectativa é que a parlamentar e presidente nacional da legenda dispute uma vaga no Senado Federal. Em entrevista ao LeiaJá, Luciana ressaltou que seu nome está “à disposição” da legenda. 

“A gente está fazendo esse debate sobre concorrer ao Senado com muita tranquilidade. No ano passado o partido decidiu, na conferência estadual, aqui em Pernambuco colocar o meu nome. Estou à disposição das forças políticas da base de sustentação do governador Paulo Câmara para a candidatura ao Senado”, contou. 

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A deputada disse que será feito “o bom debate” até o tempo político certo para consolidar esse processo. “Vamos estar fazendo esse debate entendendo que esse é um processo que envolve várias forças políticas. Um esforço para realizar a frente mais ampla para viabilizar também a reeleição do governador Paulo Câmara”. 

Ela ressaltou a importância de aumentar a representação feminina no Congresso. “Esse é também um tema importante: a expressão feminina em um momento que há uma subrepresentação muito grande, no Senado e na Câmara, da participação feminina na política”. 

Luciana Santos ainda falou que está muito animada com a pré-candidata a presidente pelo PCdoB, Manuela D’Ávila. “Lançamos em novembro e ela já pontua nas pesquisas. É excepcional o resultado que ela tem apresentado. Então, eu acho que vamos fazer um bom debate com a candidatura dela”. 

De acordo com ela, a perspectiva para a eleição é que o PCdoB monte uma estratégia por meio do diálogo com outros partidos que pertencem ao mesmo campo para que haja a possibilidade de que a sigla chegue ao segundo turno. “A tendência principal, em uma eleição de dois turnos, é nos juntarmos, mas isso quem vai dizer é a avaliação política no momento certo. O grande desafio é a gente estar no segundo turno e a gente retomar um projeto nacional e popular no Brasil”. 

A deputada estadual Teresa Leitão (PT), em entrevista concedida ao LeiaJá, assim como o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, afirmou que tentam retirar Lula do processo eleitoral, mas que a candidatura do ex-presidente vai ser mantida independente se for absolvido ou condenado no próximo dia 24, quando será julgado pelo Tribunal Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A petista garantiu que há como comprovar a inocência de Lula. 

“Nós vamos manter a candidatura de Lula independente de qualquer coisa. Não por um desrespeito à Justiça, mas porque temos como comprovar a inocência dele e esperamos que esse dia chegue: de comprovar que Lula é inocente”, declarou. 

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Teresa falou mais uma vez que não há crime para que se possa impedi-lo de disputar a presidência da República. “Nós temos que mostrar à população que o processo de Lula é ilegal porque não há provas e não há provas porque não há crime. Se houvesse crime, haveria provas”, disse. 

“Provas muito mais concretas de outros crimes foram recolhidas pela imprensa a exemplo de malas de dinheiro, de contas no exterior, de delações confirmando propina e a Justiça não toma as medidas cabíveis contra esses políticos. E contra Lula se vasculhou a vida de Lula, da família de Lula, até os tablets dos netos de Lula foram levados para investigação e nada se encontrou. Então, é você, inclusive desmoralizar o sentido da Justiça e a gente já é tão descrente da Justiça. Você condenar uma pessoa que não tem crime comprovado desabona a própria Justiça”, continuou a defender. 

Expectativa para o dia 24

Teresa Leitão falou que a militância está unida se preparando não apenas para a “resistência”, mas também outros ataques. “Eu, como militante, como petista, não podia ficar de fora”, disse.

Ela ainda expôs que a tendência é que a Justiça tente condenar Lula no dia 24. “Não sei se daqui para lá algum fato importante possa ocorrer que isso mude, mas está havendo uma grande mobilização internacional e a nossa luta vai ser nessa direção de impedir que isso se concretize. Não é à toa esse crescimento de Lula nas pesquisas. Já indica a identidade dele com o povo e isso também é um fator para criminalizá-lo. Mas, para isso a gente tem o plano A, se ele for condenado, e o plano B se ele for candidato”. 

Durante o lançamento do comitê em apoio a Lula, na noite desta quinta-feira (11), a deputada estadual Teresa Leitão (PT) também esteve presente. A petista falou sobre a atual conjuntura política e, para uma plateia repleta de militantes e representantes de movimentos sociais, voltou a defender Lula. 

A parlamentar afirmou que o momento atual é a continuidade de um processo de “golpe” acumulado e ressaltou que a sociedade vivencia um emblema muito “perverso” da luta de classes. “Por que os coxinhas não batem mais panelas? Por que os coxinhas não fazem adesivos pornográficos com Temer como fizeram com Dilma? Um ato, inclusive muito misógino também. Não fazem e nem farão porque o golpe é de classe”, disparou. 

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Ela também disse que a casa do líder petista foi vasculhada. “Lula contou que procuraram dinheiro até no fogão da casa dele. É de uma intencionalidade de humilhação muito grande para dizer para ele não se meter onde você não devia ter se metido. Para não se meter a inverter prioridades, a transformar minimamente a pirâmide social do Brasil. Não se meter a botar filho de trabalhador na universidade, não se meta porque isso não é coisa de peão, não é coisa de pobre, não é coisa de trabalhador. Fique no seu devido lugar. É esse o recado que os gestos da direita, que os gestos da mídia, que os gestos deste golpe estão transmitindo”, discursou. 

Teresa Leitão ainda lamentou os gestos de desrespeito para com o Lula. “Desde a condução coercitiva, desde a tentativa de prendê-lo no aeroporto, até a forma como a sua casa foi vasculhada. Levantar o colchão de Lula foi um gesto não somente desrespeitoso e absurdo, mas emblemático. Porque quem guarda dinheiro debaixo do colchão é pobre. Rico guarda na Suíça. Vocês imaginam a polícia levantando o colchão de Fernando Henrique Cardoso ou mesmo do Eduardo Cunha? Jamais fariam isso”. 

A petista pediu para que o povo “ganhasse as ruas” porque eleição sem Lula seria um “golpe” e avisou que isso não será admitido. “Vamos nos preparas para o dia 13, nos prepararemos para o dia 24 e, sobretudo, para o dia depois do 24. Que a jornada de janeiro nos fortaleça, nos unifique e nos de vigor e credibilidade entre nós e no diálogo com o povo”, assegurou. 

Mal entrou na disputa presidenciável de 2018 e a candidata do PCdoB, a deputada estadual Manuela D’Ávila já se deparou com edição e manipulação de sua imagem. Em publicação na sua página do Facebook, nesta terça (21), a parlamentar se disse vítima de machismo e misoginia [ódio contra as mulheres] e postou a foto editada. 

“O machismo e a misoginia seguem com suas manguinhas de fora. Depois de ler uma matéria sobre meu cabelo (cabelo de candidatA é assunto... de candidato? Nunca), agora, começam as fotos manipuladas”, escreveu.

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D’Ávila também contou que tatuagens foram inseridas. “Aumentaram minhas olheiras. São grandes mesmo, eu acordo às 5h com minha filha e ainda a amamento, pro desespero dos que sexualizam esse ato lindo da natureza, e fizeram mais tatuagens em meu corpo. Tenho muitas tatuagens mesmo e as exibo porque são lindas. Não são esses desenhos feinhos que vocês fizeram de Lenin e Che”, ressaltou. 

A deputada falou que até uma faixa presidencial foi colocada, mas deixou um recado: “nunca coloquei [a faixa], mas estou na disputa com minhas olheiras e tatuagens e contra o machismo e as manipulações grotescas de vocês. Beijinho no ombro”. 

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