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Apesar do desejo expresso de ser candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que será leal à postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao cargo pela chapa da frente Pernambuco Quer Mudar. Ao apresentar o petebista como o líder da disputa pelo bloco que ele também integra, junto com lideranças de outros cinco partidos, Bezerra Coelho fez um discurso empolgado e prometeu “nada além de trabalho, suor e lágrimas”, pela eleição do aliado. 

“Você sabe, Armando, eu queria estar jogando em outra posição, mas quero dizer com muita lealdade, foram nove eleições para o Governo do Estado e em sete fui vencedor. Estou com a percepção que tem cheiro de mudança no ar. A gente precisava de ter um nome que pudesse unir a nossa gente e todos os segmentos da sociedade”, salientou o senador. 

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“Para dizer a Pernambuco que a esperança vai voltar é possível retomar a força que já teve. Armando esta eleição é como se fosse a minha, o julgamento de toda uma história e uma caminhada. Não será tempo fácil, você está sendo convocado para a mais adversa composição de Pernambuco. Não prometer nada além de trabalho, suor e lágrimas”, acrescentou Bezerra Coelho. 

Em resposta, no seu discurso Armando disse que vai precisar do senador na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. “Sei que você em algum momento pretendeu liderar este projeto, as circunstâncias e a vida não permitiram que você estivesse agora nesta missão, este projeto precisa muito de você. Quero dizer que se tiver um pouco dessa sua energia, vibração e entusiasmo tenho certeza que este projeto será bem sucedido”, admitiu, em tom mais ponderado do que o do emedebista. 

Assim que os partidos começaram a se aglutinar para formar uma frente de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), Fernando Bezerra também se colocou como pré-candidato ao governo, mas o que dificultou o andamento do pleito dele ao cargo foi o fato de não ter conquistado o comando do MDB em Pernambuco, como ele esperava. A legenda, em meio a brigas judiciais, permaneceu sob a batuta do vice-governador Raul Henry (MDB) que manteve a aliança com o PSB para a disputa.

Desejo de mudança

A palavra de ordem no lançamento oficial das candidaturas ao governo e Senado da Pernambuco Quer Mudar foi mudança. Fernando Bezerra Coelho ainda disse que “chegou a hora de restaurar a autoridade da figura do governador de Pernambuco”.

“Nunca vi nada igual como o momento que agora estamos vivendo no nosso estado. Tenho andando no Sertão, Agreste, Mata e na RMR e tenho ouvido a decepção, a frustração que choca, machuca e abate a alma do nosso povo. Pernambuco que se apequenou e foi deixado para trás”, observou. 

A reaproximação do PT com o PSB tem gerado alfinetadas de lideranças da oposição para os dois partidos, mas principalmente para a legenda socialista que vem rompendo a nível municipal, estadual e nacional com o PT desde 2012. Questionado, nesta segunda-feira (7), sobre como avaliava a busca da reedição da aliança entre os dois partidos, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), disse que preferia não se posicionar sobre o assunto.

Apesar disso, ele acabou pontuando que dentro do PT existem lideranças que também anseiam pela “mudança” no comando de Pernambuco, que está há três mandatos sob a batuta do PSB.  

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“Não acho nada [sobre a aliança], estão em outro campo político e prefiro não opinar, mas percebo que existe dentro do PT uma parcela, que a gente não sabe se é maioria ou minoria, comunga do mesmo sentimentos de mudança. De mudar o que está aí. O projeto que está aí esgotou, acabou e Pernambuco certamente vai usar essas eleições para iniciar um novo ciclo político”, declarou o senador, em conversa com a imprensa depois de participar de um encontro com prefeitos pernambucanos.

Bezerra não é o primeiro dos que compõem o bloco de oposição ao PSB a questionar pontos da aliança. Com um discurso mais ácido, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) lembrou, na última semana, que os socialistas votaram pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Michel Temer nasceu pelas mãos do PSB. Paulo Câmara é o padrinho”, chegou a dizer o tucano fazendo referência a pretensa reaproximação do PT com alguém que apoiou a saída da legenda do governo federal. 

Os principais problemas das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) não sufocam o benquerer dos cidadãos pelos locais onde residem. É o que indica uma consulta feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) com moradores do Recife, Cabo de Santo Agostinho, de Paulista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Dados do levantamento, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, apontam que 91,2% dos entrevistas gostam de viver nestas cidades, em contrapartida a 8,8% que não. 

Detalhando o dado por cada município, o gosto dos olindenses é o maior, 98,1%; seguido pelos que moram em Paulista, 95,8%; Cabo de Santo Agostinho, 91,7%; Jaboatão, 91% e a capital pernambucana, 88,5%.  Quando o questionamento foi sobre estar feliz onde mora, os entrevistados paulistenses se mostraram mais satisfeitos (93,1%), seguidos dos cabenses (87,5%), jaboatonenses (85,3%), recifenses (81,2%) e olindenses (76,9%).   

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O apego do eleitor pela sua cidade, entretanto, é posto em xeque quando eles se ausentam das decisões eleitorais e não exerce o direito melhorar, ou ao menos tentar, a administração do local que são afeiçoados. Em 2012, por exemplo, o percentual de abstenção nos cinco municípios ficou entre 13% e 17%, representando para a maior delas, o Recife, uma ausência de 191,5 mil eleitores. 

“Eles estão felizes, gostam de morar em sua cidade, querem algo mais, entretanto, não têm interesse hoje em votar. Este ano poderemos ter uma abstenção que gire em torno de 20%. Com os dados da pesquisa já para dizer que a abstenção se manterá nos cinco municípios”, salientou o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. 

Desejo de mudança

O conforto da população também pode ser visto quando o IPMN afere o desejo de mudar de cidade nos próximos anos. A maioria, 72,3%, afirma que não pretende fazer isso, enquanto 19,3% pontuam que pensam em escolher outro local para morar.  

Entre os destinos de mudança, Olinda é o preferido por 12%; Recife 9,5%, Jaboatão 7,6%, Paulista 5,1% e Caruaru 2,5%. O êxodo para fora do estado seria opção para 5,7% dos entrevistados que escolheriam São Paulo, 2,5% João Pessoa e o Rio de Janeiro. 

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Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 25 e 26 de julho de 2016 e ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

 

 

Dando seguimento a exibição das sabatinas com os pré-candidatos a prefeito do Recife, o Portal LeiaJá veicula, nesta quinta-feira (19), a entrevista feita pela equipe de política com o deputado federal Daniel Coelho (PSDB). Pela segunda vez na disputa, o tucano foi candidato em 2012 quando foi recebeu 245.120 votos, perdendo apenas para o prefeito Geraldo Julio (PSB), que conquistou a eleição. 

Durante a sabatina, Coelho defendeu o desejo da população recifense por mudança e destacou o baixo índice de aprovação de Geraldo Julio que, segundo ele, está em 20% juntando os critérios de ótimo e bom. Além disso, alertou para a postura do eleitor no pleito deste ano. “O eleitor não vai buscar uma promessa fácil”, disparou. 

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Criticando a série de obras paralisadas na cidade e a falta de cumprimento do programa de governo prometido pelo socialista na campanha, o tucano citou como prioridade o bom planejamento das ações, o reforço no funcionamento dos equipamentos públicos de saúde e educação, a mobilidade urbana e as questões ambientais. 

“A atual Prefeitura do Recife não soube planejar suas ações. Ela abriu várias frentes e não teve recursos suficientes. Obra parada termina sendo mais cara é preciso entender quais são os recursos que se tem para poder planejar”, frisou o pré-candidato. “Não está na hora de prometer vários equipamentos, mas fazer funcionar os que já existem. Podemos contribuir muito com a cidade se nós fizermos um debate honesto com a cidade”, acrescentou.

O tucano também criticou o formato em que a base de sustentação do governo vem sendo formada nas Câmaras Municipais e no Congresso Nacional. Além de defender múltiplas candidaturas da oposição para influenciar o segundo turno. Daniel Coelho é o único dos pré-candidatos que já está com a chapa formada, quem disputará o lugar de vice com ele é o empresário Sérgio Bivar (PSL). 

*O programa foi gravado no dia 2 de maio, antes do PSB romper a aliança firmada com o PSDB e o DEM.

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Confira a sabatina na íntegra:

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O senador e pré-candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, reforçou, nesta sexta-feira (9), o desejo de mudança da população apontado pelo levantamento do Instituto Datafolha, sobre a intenção de votos para o pleito deste ano. Segundo os números da pesquisa, 74% da população deseja outro modelo administrativo para o Brasil. 

“Mais de 70% da população quer mudanças. E mudanças profundas”, cravou. O presidenciável sugeriu que o PSDB tem a proposta conciliadora “da ética com a eficiência”, além de “quadros qualificados”. “Estamos caminhando para mostrar aos brasileiros que temos as propostas e que somos a mudança segura que o Brasil precisa viver. Com responsabilidade e que incorpora ética na vida pública”, afirmou. 

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Nos cenários, o tucano aparece, de acordo com o Datafolha, com uma ascensão na preferência dos votos. Ele receberia 22% dos votos, há cerca de um mês atrás, no último levantamento do instituto, Aécio contabilizava 18%. “O que tenho dito em relação a pesquisas é que há um indicador nesse momento que é relevante. Os (índices) das pesquisas, é claro que quando você sobe, você acha melhor do que quando você cai. Mas não acho que esses sejam ainda os indicadores mais relevantes, porque o nível de conhecimento dos candidatos é muito pouco isonômico”, ponderou. 

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