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A autoestima de mulheres que sofrem de câncer receberá atenção especial durante o Moda Recife 2014. O evento, que acontece nos dias 4 e 5 de dezembro no Paço Alfândega, irá arrecadas com o público roupas que serão entregues a pacientes que lutam contra a doença. O nome da ação é 'Doar está na Moda'.

Além disso, vinte pacientes em tratamento irão ter atenção especial: as mulheres serão maquiadas e produzidas pela equipe de beleza da Contem 1g para assistirem ao desfiles no shopping.

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O evento, marcado anteriormente para o fim de novembro, teve que ser adiado por coincindir com outros dois grandes eventos no entorno do shopping.

Nesta edição o evento terá 10 desfiles, cada um com 20 looks de alto-verão ao inverno 2015. Entre as grifes confirmadas no evento, Club Noir, Anunciada, Frederico F, Pinna, Rush Praia, Manoel Ozi e Cris Moura. 

Visitantes ainda poderão encontrar um lounge com exposições de moda e fotografia que reúne estilistas e fotógrafos renomados, como Renato Filho. Outra novidade do evento é o 'Moda Recife Business', onde marcas e estilistas locais irão expor e comercializar suas coleções com descontos promocionais.

 

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ruas e avenidas serão interditadas para a realização do tradicional desfile de 7 de setembro. Este ano as apresentações ocorrerão na Avenida Joaquim Nabuco, no Centro.

Estarão bloqueadas - no sentido Centro-Subúrbio - a Rua Professor Vicente Monteiro; Rua Luís Delfino; Rua João Napoleão; 2ª Travessa Benjamin Larena; Rua Antônio Menino; Rua Professor José Isidoro; Rua General Izídorio Lopes; Rua Almeida Garrete; Rua Lima Barreto; Rua Vicente Carvalho e Rua Adelino Fontoura.

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O percurso de cinco linhas de ônibus, todas da empresa Bahia, foram alteradas para manter o funcionamento normal dos transportes. Os ônibus que fazem as rotas dos bairros Boa Vista I e II, Maria Auxiliadora e Loteamento Andorinhas que percorriam a Joaquim Nabuco passarão pela Avenida Rui Barbosa. 

Já o ônibus do bairro João Mota seguirá pela Avenida Rui Barbosa, Rua Frei Caneca, Rua São Roque, Rua Professora Maria Emília, completando o itinerário com o percurso normal. As alterações de ônibus serão feitas até aproximadamente às 14h.

Os motoristas devem procurar rotas alternativas para evitar congestionamento nas proximidades da área do desfile.

Com informações da assessoria

Com uma coleção super sexy de Versace que teve Jennifer López na primeira fila, a alta-costura iniciou, neste domingo (6), seus desfiles de outono-inverno 2014-2015, que contará com a apresentação do brasileiro Gustavo Lins.

O glamour e a sensualidade marcaram presença entre os mármores da Câmara de Indústria e Comércio de Paris, perto do Arco do Triunfo, para o desfile do Atelier Versace. Minutos antes do início do desfile, a chegada da estrela Jennifer López, deslumbrante em um vestido-bustiê branco, causou rebuliço entre os fotógrafos.

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As roupas de festa do Atelier Versace, geralmente monocromáticos em preto, branco ou azul, revelaram muito, como o modelo bustiê preto brilhante, tão colado ao corpo quanto um maiô, sobreposto por um drapeado de seda lilás. Opulentos abrigos em organza de seda e retalhos de vison azul foram arrematados com correntes de cristal, criadas pela casa Swarovski especialmente para a coleção. Outros modelos integraram colares metálicos aplicados diretamente no decote do vestido.

"A provocação consistiu em eliminar quantidade de tecido para acentuar a modernidade da alta-costura", explicou a estilista Donatella Versace em nota aos convidados.

- Duas estilistas francesas -

Além de Versace, desfilaram as coleções de duas estilistas francesas: Stéphanie Coudert, uma costureira de bairro que entrou para o clube exclusivo da alta costura, e Fred Sathal, ex-criadora de figurinos de ópera. "Costureira particular" há anos em sua loja-ateliê em Belleville, bairro popular do norte de Paris, Stéphanie Coudert levou para as passarelas uma amostra excelente de elegância à francesa, sem cair no óbvio.

Suas modelos se apresentaram mais lentamente que o habitual, permitindo apreciar melhor os cortes inovadores da primeira coleção "couture" de Coudert, descoberta por um empresário da moda que apostou em seu talento. Suas criações são femininas, mas não sexy. Os vestidos são confortáveis e associam elementos esportivos e sofisticados, com uma mistura de texturas, do jersey ao neoprene.

Após oito anos ausente, a marselhesa Fred Sathal trouxe para Paris uma coleção de 36 modelos totalmente bordada - no verso e reverso -, com muitas lantejoulas e tecidos artesanais que brincam com a luz. Para os dias muito frios, a sugestão foi um incrível poncho composto unicamente de caudas de raposa.

Esta semana e até a quinta-feira (10), o programa oficial de desfiles inclui as 'maisons' mais famosas: Chanel, Valentino, Dior, Jean Paul Gaultier... Os desfiles acontecerão em cenários às vezes deslumbrantes, em alguns dos mais belos edifícios da capital francesa.

Paralelamente ao programa oficial, estão previstas dezenas de desfiles e apresentações privadas "off", entre os quais estão previstos este ano o do brasileiro Gustavo Lins, o do mexicano Antonio Ortega, o do peruano Alexandre Delima e o do venezuelano Óscar Carvallo.

A alta-costura só desfila em Paris duas vezes por ano e reúne oficialmente uns 20 membros. É um apelo protegido por critérios estritos: os modelos devem ser obra do criador permanente da casa e confeccionados em ateliês com, pelo menos, 20 funcionários.

Os vestidos demandam dezenas ou centenas de horas de trabalho e são vendidos por dezenas de milhares de dólares a mulheres que os exibem nos tapetes vermelhos de Hollywood, Cannes ou em festas privadas no Brasil, na Rússia, na Ásia ou no Oriente Médio. Para as grandes casas, como Chanel e Dior, a alta-costura é, acima de tudo, uma vitrine que favorece as vendas de suas coleções de prêt-à-porter, que por sua vez, fazem o marketing de seus perfumes e acessórios, especialmente as bolsas.

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Todos os holofotes do mundo da moda estavam voltados para o São Paulo Fashion Week Verão 2014/2015 esta semana. O evento chegou a sua 37ª edição, com cinco dias de desfiles no Parque Cândido Portinari, que foi transformado numa grande galeria para relacionar a moda com a arte na capital paulista. Os desfiles aconteceram de segunda (31) a sexta (4), com quatros marcas estreando nesta temporada: Giuliana Romanno, Lolitta, Wagner Kallieno e Lilly Sarti.

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Um dos desfiles do segundo dia da SPFW foi o da marca Triton. Com uma coleção mais sensual e romântica, desenhada por Karen Fuke, as peças de alfaiataria são baseadas na desconstrução do trench coat, uma pesquisa de tecidos e acessórios esculpidos à mão.

Já as estampas da coleção partem da pesquisa do trabalho do ilustrador Joris Hoefnagel. Bermudas clochard, cropped tops, blusas e jaquetas que destacam os ombros fazem parte da coleção Verão 2015 da Triton.

As peças masculinas também são feitas a partir do mesmo tema. O esportivo e a alfaiataria se unem em tecidos de linhos, bordados, cambraia, lã tropical e jeans.

Exposição Mulheres do Peito na Moda no SPFW

O terceiro dia da semana de moda paulista contou com desfiles da marca de beachwear Água de Coco. Assinada por Liana Thomaz, a coleção Verão 2015 se inspira na vida submarina. As cores, formas e texturas das peças são baseadas na fauna e flora marítima que são encontradas nas profundezas dos oceanos.

Outra novidade da Água de Coco são sandálias desenvolvidas pela Vicenza exclusivamente para esta coleção Verão 2015. Os modelos são feitos em cordas pretas e off White, que lembram nós de marinheiro.

Mas o ápice do segundo dia foi o desfile da übermodel Giselle Bündchen. A modelo entrou na passarela pela marca Colcci na noite da quarta-feira (2). Quem observou cada passo da brasileira foi seu marido, o americano Tom Brady.

Pedro Lourenço apresenta coleção capsule na SPFW

Nesta sexta (4), último dia da SPFW, o destaque foi o desfile do ator Cauã Reymond pela Ellus. A última vez que o galã desfilou na semana de moda paulista foi em 2012, ano em que ele estava em ascensão com a novela Avenida Brasil.

Infantil

A moda para a criançada também não ficou de fora da SPFW. A coleção Primavera/Verão 2015 da Lilica Ripilica aposta em tecidos como cetim, o tule e o toque suave da musseline. A marca levou 36 looks para a passarela, apresentando conforto com peças em malhas de algodão e em chiffon.

A coleção é inspirada na fantástica viagem de balão da Lilica Ripilica por três lugares diferentes: Nashville, Havaí e Nova York. A primeira cidade norte-americana inspirou peças com desenhos no estilo “lenço”, com cordas fazendo laços e fitas. Já o Havaí influenciou estampas com uma pegada mais romântica. As roupas remetem ao clima praiano, a paisagem tropical e a natureza exuberante. Já Nova York, considerada capital da moda, inspira estampas de logomanias, que trazem o efeito “jornal”, os letreiros da Brodway e o "Yellow Car".

Confira as marcas que passaram pela São Paulo Fashion Week Verão 2014/2015

Segunda (31)

Animale

João Pimenta

Tufi Duek

Cavalera

Terça (1º)

Alexandre Herchcovitch

Pat Pat’s

Patricia Motta

Giuliana Romanno

Vitorino Campos

Uma Raquel Davidowicz

Triton

Quarta (2)

Paula Raia

FH por Fause Haten

Gloria Coelho

Ronaldo Fraga

Lilly Sarti

Água de Coco por Liana Thomaz

Adriana Degreas

Colcci

Quinta (3)

Especial: Lilica Ripilica

Pedro Lourenço Capsule

Têca por Helo Rocha

Osklen

Movimento

Lolitta

Lino Villaventura

Forum

Sexta (4)

Especial: Melissa

Reinaldo Lourenço

Ellus

Wagner Kallieno

Amapô

Alexandre Herchcovitch men

Samuel Cirnansck

Em clima de mistura de brasilidade, a São Paulo Fashion Week Verão 2015, que nesta edição ocorre no Parque Cândido Portinari, começou com desfile da Animale com direito à presença da ministra Marta Suplicy na primeira fila. Enquanto a grife trouxe uma coleção que mergulhou fundo na herança do artesanato do Norte e Nordeste do Brasil, a ministra trouxe boas novas sobre a intenção do Ministério da Cultura em traçar um Plano Setorial para a moda e investir cada vez mais no intercâmbio de produtores culturais estrangeiros e brasileiros. "O que a moda brasileira tem de melhor a gente pôde ver hoje no desfile da Animale. Vi muita pesquisa sobre elementos muito brasileiros, como a renda. Não houve cópia, não houve reprodução de algo estrangeiro, mas sim uma moda muito original", afirmou a ministra da Cultura Marta Suplicy após o desfile da coleção assinada pela estilista Priscila Darolt, que foi buscar no artesanato do Norte e Nordeste a inspiração para o inverno 2015 da Animale.

"Moda é mais do que nunca cultura. E é a intersecção entre várias áreas. Acabo de voltar da Itália, onde visitei a Feira de Bolonha, e pude ver como lá eles investem na comunicação entre áreas como indústria criativa, artes, moda, cinema, entre outros. Vamos investir também cada vez mais na capacitação de nossos profissionais e de nossa cadeia produtiva", disse a ministra. "A Itália tem know how e valoriza a economia criativa. Assim como já fizemos o Ciência Sem Fronteiras, com o intercâmbio de profissionais, vamos fazer o Cultura Sem Fronteiras, e promover o intercâmbio de profissionais entre os dois países", anunciou Marta, que também confirmou que um plano Setorial para a Moda está em fase de elaboração.

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O segundo desfile do dia trouxe João Pimenta e sua moda masculina sempre ousada. Ainda que o estilista esteja de olho na moda comercial, e tenha deixado um pouco de lado o experimentalismo que é sua marca registrada, o verão masculino da grife é inspirado na moda praia. Muito azul, que variou da candy color ao royal metálico, cinza e preto deram o tom a um verão em que o homem surge leve, mas não abre mão da alfaiataria bem cuidada.

Ja Tufi Duek deu vida a uma coleção fluida, leve, mas sensual e super feminina. No comando da direção criativa da marca, o estilista Eduardo Pombal se cercou de referências históricas e artísticas para dar vida ao verão 2015 da Tufi.

Na passarela, passou uma coleção inspirada na arquitetura de piscinas icônicas, no movimento Art Deco e nas vestimentas de banho da década de 1950 e 1960. A top Isabeli Fontana abriu o desfile com um vestido chave da coleção, que ganharia vários desdobramentos depois. Decotes profundos, generosos, que desenhavam o colo e deixavam as costas sempre descoberta, a cintura marcada, a silhueta elegante e feminina. A saia godê ganhou cores anunciando uma estação que promete ser quente e elegante ao mesmo tempo. Para terminar, a Cavalera foi buscar inspiração em Woodstock e em Bali e criou um verão ao mesmo tempo hippie e zen, com cores que remetem à simplicidade que marcou os anos 70 e, ao mesmo tempo, na espiritualidade. Um verão alegre, simples e ao mesmo tempo glamouroso.

O Recife Antigo de Coração celebra um ano de criação neste domingo (30) com uma novidade. Na ocasião, será lançado o Moda na Rua, que passa a integrar as ações do projeto com desfiles, lojas e até aulas de como se portar na passarela. A programação vai das 16h às 22h, na Rua Domingos José Martins, que fica entre as ruas do Bom Jesus e da Guia, no Bairro do Recife.

O primeiro desfile do Moda na Rua terá 20 meninas das comunidades do Pilar e de Brasília Teimosa como manequins. Elas foram escolhidas através de seleção feita por profissionais da área e serão orientadas sobre questões de passarela e etiqueta na Faculdade Senac. Todo mês será realizada uma nova seleção em uma comunidade diferente do Recife. 

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As peças dos desfiles serão de marcas convidadas, mesclando grifes consagradas com novos criadores. Nesta primeira edição, as 20 meninas usarão Refazenda, Pinna, Calma Monga, Fenda, Noemy Rendas, Malakoff, Fernando Viana Pisantes e Rejane Trindade. A trilha sonora fica a cargo do projeto Som na Rural, de Roger de Renor.

O desfile começa às 16h30, mas as atividades já começam às 16h. Na abertura, terá o momento Moda Mirim, no qual as crianças presentes poderão aprender como desfilar na passarela. Haverá também o Figurando, no qual artistas do cenário pernambucano mostrarão suas experiências com a moda. Neste domingo (30), a participação será da atriz Rayana Carvalho e do estilista Eduardo Ferreira.

O Moda na Rua também será composto por stands-lojas, com as seguintes marcas na primeira edição: Fridas, Leandro Barros, Karina Leão, Fag, Maria Ribeiro, Fernando Viana Pisantes, Marina Morena, Desmantelo, Manufatura, Gigolé Acessórios, Desalinho Estamparia, Long’Falls, Pinna, Neto Criações e Rejane Trindade. Haverá também um espaço para receber doações de roupas que serão destinadas a instituição social Iasc. 

Os desfiles das grandes escolas de samba do Rio começam neste domingo (2) numa noite heterogênea: as três primeiras agremiações, Império da Tijuca, Grande Rio e São Clemente, nunca foram campeãs no Grupo Especial e não têm grande torcida. As três que se seguem são gigantes do carnaval, e levam consigo boa parte das arquibancadas: Mangueira, com 17 campeonatos, Salgueiro, com nove, e Beija-Flor, atual líder do ranking da Liga das Escolas, com 12 - metade disso no século 21.

A Beija-Flor tenta mais um campeonato com um enredo-tributo ao diretor de televisão José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e, a partir dele, conta a história da comunicação humana. A linha do tempo vai dos primórdios da escrita à internet rápida. "Pouco luxo e muita tecnologia", nas palavras de Boni, ativo no barracão, será a marca da escola da Baixada Fluminense. Alegorias enormes - o abre-alas, que representa o desenvolvimento da escrita cuneiforme, tem 60 metros de comprimento - e muitos recursos tecnológicos prometem impressionar a plateia.

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A interatividade será uma marca: a reação do público será filmada e transmitida em telões no último carro. "Acho que isso nunca foi feito antes na Sapucaí", arrisca Fran-Sérgio Oliveira, da comissão organizadora. Em se tratando de um personagem sem apelo popular, a escola quis fugir do enredo puramente biográfico. Artistas amigos do diretor, como Tarcísio Meira, Regina Duarte e Faustão, foram convidados para homenageá-lo.

Fé e ecologia vão se misturar no enredo do Salgueiro: Gaia - A vida em nossas mãos. As festas mais populares do País foram escolhidas para colorir a Mangueira.

A noite será aberta por uma sobrevivente. Por causa de dívidas pesadas, a Império da Tijuca quase se extinguiu. Em 2013, no entanto, com um enredo de temática negra, a agremiação voltou ao Grupo Especial, passados 17 anos na segunda divisão. A escola agora retorna a este universo com Batuk, que fala da religiosidade e ritmos da África.

Em busca da felicidade, a São Clemente mostrará a formação da primeira favela, onde hoje é o Morro da Providência. Com o único patrocínio declarado deste ano, a Grande Rio recebeu R$ 4,5 milhões da prefeitura de Maricá, a cidade-tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As escolas de samba do Grupo Especial de Porto Alegre homenageiam artistas, escritores e cidades do Rio Grande do Sul, entre outros temas, no Carnaval deste ano.

No desfile da madrugada deste sábado (1°), na passarela do Porto Seco, a Restinga contou a trajetória de Elis Regina e, pela reação animada do público, tornou-se um dos destaques da primeira etapa das exibições.

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Logo depois, a atual campeã, Bambas da Orgia, lembrou o escritor Moacyr Scliar e sua obra. Na madrugada deste domingo, a Imperadores do Samba promete levar para a avenida outro destaque das letras gaúchas, Luis Fernando Verissimo.

Além da Restinga e da Bambas da Orgia, a primeira noite teve enredos dedicados à China (pela Imperatriz Leopoldense), ao nome Maria (Samba Puro), à História das Roupas (Vila Isabel) e à cidade de Canela (União do IAPI).

Na madrugada deste domingo desfilam mais cinco escolas. A Imperatriz Dona Leopoldina vai associar a Coluna Prestes às manifestações de rua de 2013. A Embaixadores do Ritmo exibirá enredo baseado em passeio de trem pela serra gaúcha. A Acadêmicos de Gravataí destaca outra festa popular, o Festival de Parintins, no Amazonas. A Império da Zona Norte mostra características dos moradores de Taquari (RS). O desfile de encerramento será da Imperadores do Samba.

A apuração das notas, que indicará a campeã do ano, será feita na tarde de terça-feira (4).

Blocos

Os foliões de Porto Alegre estão retomando aos poucos da tradição do carnaval de rua no bairro Cidade Baixa, nos sábados próximos ao Carnaval. A festa deste sábado à noite, na rua da República, será comandada pela banda Ka. No sábado que vem será a vez do Bloco do Isopor animar o encontro.

A Prefeitura do Recife começou a repassar o apoio financeiro concedido a 360 agremiações carnavalescas para o Carnaval 2014. O valor total desta primeira parcela é de R$ 1.486.146. O dinheiro serve para reforçar o orçamento na compra de materiais para confecção de fantasias e adereços para os desfiles.

Este ano, os carnavalescos tiveram um aumento de 20% nos valores dos apoios financeiros. No Carnaval de 2013 a Prefeitura destinou R$ 2.328.523,00 no total. Em 2014, serão R$ 3.973.092, R$ 1.644.569 a mais. Os cachês também foram contemplados com o percentual de 20% a mais.

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As agremiações receberão benefícios no mesmo valor, ainda que não se inscrevam no Concurso de Agremiações Carnavalescas, promovido pela Prefeitura do Recife. Até 2013, os grupos que não se inscreviam na competição recebiam percentuais menores de apoio. Esse ano, pela primeira vez, as Agremiações do Grupo de Acesso do Concurso receberão o apoio financeiro no valor de R$ 3.450 cada.

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Para o terceiro dia de SPFW, podemos dizer que ele começou na rua, passeou pelo teatro e terminou na área externa do parque. O início do dia foi com uma apresentação do estilista Fausen Haten em plena Avenida Paulista, onde bailarinos, com uma mistura de músicas indianas, com um "quê" de animes, com as perucas que foram escolhidas, fizeram uma performance de um lado ao outro da via.

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Depois da Paulista, todos seguiram para o salão nobre do Theatro  Municipal de São Paulo, onde a Ellus trouxe a top model brasileira, Carol Trentini, que pisava na passarela pela primeira vez depois da gravidez. A marca veio com 40 vozes do coral Prisma de Hortolândia para a trilha sonora do desfile, e nas roupas, alfaiataria, jeans com aplicações de couro, couro, coletes, coturnos e botas com solas metálicas. Para a make oriental, delineator preto e vermelho. 

Seguindo dele, voltamos para o  parque Villa Lobos, local central do evento, onde a marca masculina João Pimenta apresentou sua coleção Inverno 2014, com também show ao vivo em cima da passarela, eles prestaram uma homenagem aos imigrantes italianos do Sul do Brasil. Além de colete, tecido de seda lembrando linho, xadrez, tecidos rústicos, como em quase todos os desfiles dessa temporada, a alfaiataria não podia deixar de aparecer. Uma das calças também apareceu em couro. 

Na vez da Forum, ela foi até São Paulo, não só no local, mas na sua coleção, que foi toda inspirada na cidade. A trilha só falava da cidade, e as roupas eram todas inspiradas em detalhes da terra da garoa, como os edifícios e os grafismos que podemos observar na cidade. Muito paetês e a alfaiataria não deixou de estar presente no desfile que teve a top-model sul-africana, Candice Swanepoel, abrindo e fechando a apresentação.

Após essa viagem à São Paulo, quem estava presente pode conferir a coleção da Triton, assinada por Karen Fuke. A coleção vei cheio de romance, mas também com estilo "punk" tendo o filme "Brumas de Avalon", na inspiração. O desfile que trouxe o preto, branco, nudes, vermelho, vinho, azul claro nos detalhes, rosas, marrons, laranjada, mas, com leveza, com texturas e brilho, toque de brilhos, além do couro , teve também, modelo e atriz  Fiorella Matheis.

Para finalizar, a Cavalera, viaja também, mas vai até a Índia. O estilista Turco, fez uma homenagem para a cultura árabe. A equipe de stylist da marca passou trinta dias viajando com um judeu e trouxe a coleção em uma forma contemporânea, de uma forma que as top models parecessem uma peregrina, mas, no modo "street stile". O detalhe das crinas (objetos usados na cultura estudada) foram usados como cintos. A estamparia também é algo a se destacar. Branco, preto, amarelo, muita estampa, azul, tons de bege, e olhos bem contornados e esfumados, baton rosadinho, clarinho. 

Para o quarto dia de desfiles se apresentam: Pedro Lourenço (10h30), Pat Pat's (12h30), Gloria Coelho (14h), Ronaldo Fraga (16h), Patrícia Motta (17h30), Lino Villaventura (19h), além da Colcci  (20h30), no horário de verão. 

As batidas dos instrumentos de percussão se confundem com as do coração. O “soar” dos instrumentos de sopro se misturam com a respiração dos jovens músicos. A cada batida do prato, belas meninas, cheias de elegância, fazem um verdadeiro espetáculo com bandeiras. Tudo isso representa apenas uma pequena fração do que é a apresentação de uma banda escolar de Fanfarras, uma atividade extra e que não oferece notas aos participantes e sempre é tão procurada pelos estudantes. Neste sábado (7), Dia da Independência do Brasil, mais de 3 mil alunos das redes estadual e privada de ensino de Pernambuco desfilam no Recife, após um longo período de preparação e competições disputadas.

No bairro de Casa Amarela, na Zona Norte da capital pernambucana, desde 2008, o professor de iniciação musical, Hélio Barbosa, levou à comunidade escolar da Escola Estadual Ageu Magalhães o “brilho” da música. A aceitação dos alunos do ensino foi grande, porém, no início, a tarefa de ensinar os jovens a tocar não foi fácil. Como os estudantes precisavam estar aptos para participar de competições, o professor teve de aplicar várias atividades práticas, deixando de lado um pouco da teoria. “Nosso objetivo não é formar músicos. A ideia principal é fazer com que eles toquem os instrumentos. Quando percebo que algum quer seguir a carreira, indico conservatórios”, explica Barbosa.

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A metodologia de ensino deu certo. Hoje, a Banda de Fanfarras Ageu Magalhães é tetracampeã estadual de grupos musicais, fruto de um trabalho muito disciplinado, com aulas duas vezes por semana e aos sábados. Muitas vezes, os alunos passam o dia todo nos ensaios. “Quando eles chegam, sem nunca ter tido contato com a música, escolhem quais instrumentos querem usar. Depois, vou analisando quem tem mais habilidade para certos instrumentos e faço a divisão. Tocar em banda exige muita disciplina e de fato, quem participa do grupo, tem bons resultados nas outras disciplinas da escola”, complementa o professor.

No ritmo dos estudantes

“Desde a minha infância tenho o desejo de ser músico. Sou uma pessoa que aprendo muito rápido as coisas e com a música não foi diferente. Pretendo seguir a carreira da música. Eu amo tocar. É algo que vem de dentro”, relata Isaias Felipe da Silva, de 17 anos, que há seis meses participa da banda. O jovem toca um instrumento de sopro, a tuba. Já Willyson Gomes, 16, tem bem mais tempo de banda e diz que o grupo demorou a se entrosar, contexto musical. “No começo, foi difícil porque a gente não sabia tocar nada. Mas, a gente ensaiou muito e com bastante disciplina. Nosso esforço resultou em tantos títulos de competições”, diz Gomes, que toca bombardino.

As meninas também marcam presença na equipe. Luciana Anacleto Felix, de 18 anos, é responsável pelo prato. “Entrei na banda por causa de amigos e passei a gostar muito mesmo. A gente, além de aprender a tocar, cria um laço afetivo muito intenso. É muito importante para todos nós participarmos do desfile da Independência. É uma data muito linda para todos os brasileiros”, comenta a jovem.

Nathália Castro, 18, dá um espetáculo de contorcionismo e elegância. A porta bandeira está na banda há 3 anos e sabe como é “dura” a vida dos participantes. “Requer muita disciplina, responsabilidade e a gente tem que suar a camisa. Nós ensaiamos muito e isso é primordial para uma boa apresentação. Mais uma vez, minha expectativa para o 7 de setembro é muito boa”, fala.

Neste ano, o tradicional desfile comemora 190 anos e ocorre na Avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Às 8h, haverá a revista à tropa pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, bem como pelo comandante militar do Nordeste, o general do Exército Odilson Sampaio Benzi. Logo em seguida, será realizada a execução do Hino Nacional do Brasil e depois as escolas iniciam os desfiles.

Começa nesta sexta-feira (30) a Expo Recife Fashion, evento com foco na venda em atacado no segmento de moda. Direcionada para atacadistas, a ação, que segue até o sábado (31), terá palestras, rodada de negócios e desfiles de marcas da capital pernambucana, Salvador e Fortaleza.

Segundo a assessoria de comunicação que divulga o evento, o objetivo dos organizadores é viabilizar oportunidades na área de moda para todas as partes do processo de produção e comércio, além de promover a troca de experiências e aprendizado. A previsão é que mais de 500 lojistas participem do encontro, que tem em sua programação palestras sobre “Vitrinismo e expositores”, com a professora Karina Fernandes, “Marketing de moda: tendências de mercado”, com Mychelle Jacob e de Verônica Ribeiro, sobre “Planos governamentais para a área de moda, projetos, editais e eventos que estão para se iniciar no setor”.

Ainda dentro da programação, os desfiles de marcas apresentarão as novas tendências da moda. Uma delas é a 2Primas, que, em trabalho conjunto com a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, desenvolveu uma linha de moda universitária e workfashion. Segundo a assessoria, a produção é baseada na sustentabilidade.

Os interessados em participar da Expo Recife Fashion podem se inscrever pelo endereço virtual do evento. No mesmo endereço virtual é possível encontrar outros detalhes informativos sobre a ação, que será realizada no JCPM Trade Center, das 10h às 21h. O local fica na Avenida Engenheiro Antônio de Góes, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.

Na passarela da moda, as roupas de festas ganham cada vez mais espaço. Além das marcas especializadas, quem fazia uma moda mais casual também está embarcando no chamado black tie, caso de Alexandre Herchcovitch. O estilista mostrou, na quinta-feira (21), uma coleção sofisticada, com tecidos fluidos como a seda e o cetim, no penúltimo dia da São Paulo Fashion Week.

"Acho que a linha festa é uma boa opção comercial. Apesar de não ser o meu forte, já que faço prioritariamente uma moda prêt-à-porter, desenho sim vestidos sob encomenda", diz Herchcovitch, que cria produtos para um público bem variado. O estilista tem acesso a vários tipos de consumidores, com linhas mais populares, como a de jeans. "Mas acho interessante a ideia dos vestidos de festa."

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O sob medida dá dinheiro. Gloria Coelho, que não participou da SPFW, é uma das estilistas que também entraram para o mercado de vestidões. "Vendo mais roupa de festa do que a roupa casual", conta ela. "Quando chega a hora do casamento, as mulheres não medem tanto assim os custos como no dia a dia." Dos 25 desfiles do calendário da temporada de verão, quatro são conhecidos pelas roupas de festa. É o caso de Fause Haten, que desfilou na quarta-feira (20). "A roupa sob medida realiza sempre um sonho da mulher", diz Renato Peaiutto, estilista de Fause Haten. "A cliente paga pela exclusividade do modelo." Isso quer dizer que na festa não haverá vestido igual.

Oscar

Em todas as edições da SPFW, um dos desfiles mais esperados sempre é do estilista Samuel Cirnansck, que exibiu, na quinta-feira (21), sua coleção. O público já sabe o que vem - muitos vestidões do tipo "vou à festa do Oscar" -, mas todos adoram e aplaudem. Ele faz embarcar no clima de sonhos até mesmo quem sai do desfile certo de que nunca usará uma das roupas dele.

Na quinta-feira (21), ainda teve Vitorino Campos, baiano que estreou na SPFW no ano passado. Nesta edição, ele não aparecia no calendário oficial, porque resolveu fazer um desfile econômico, via web, às 11h. "Gosto de ter uma coleção completa, do casual à festa", explica.

Nesta sexta-feira, a temporada acaba com dois estilistas de festa. Primeiro, vem o paulistano Rodrigo Rosner, de 33 anos. "A roupa de festa é o meio mais fácil para o estilista mostrar técnica e, principalmente, fazer uma roupa mais bem acabada, em uma época em que a tendência é o fast fashion", costuma dizer Rosner, quando explica por que escolheu esse nicho. Por último, tem Lino Villaventura, outro clássico dos vestidões da SPFW. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma moda dominada pelo branco e preto, simplesmente elegante e sem excessos, é a proposta dos estilistas que se destacaram com suas coleções de prêt-à-porter para o outono/inverno 2013-14 no sexto dia da Semana de Moda de Milão.

Na coleção de Giorgio Armani, dominam os tons escuros, com pretos brilhantes e azuis intensos. O ônix negro, utilizado em jóias e botões com forma de bola, constitui o fio condutor da coleção, e serve para ressaltar o conjunto.

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Vestidos, casacos, calças, todos são confeccionados com materiais sublimes (veludo, cetim, couros e peles), ressaltando o brilho destes tons escuros, clareados aqui e ali pelos vivos toques brancos de um colar de seda, da lapela de um paletó, de um colete ou de alguns tops de brancura luminosa.

A coleção, de grande elegância, gera uma impressão de leveza e conforto extremo com roupas fluidas, que flutuam e deslizam sobre o corpo. A beleza vem com o veludo, especialmente quando é proposto em amplas calças com longos suspensórios em diagonal ou em vestidos tubinho.

Armani eleva o boné à categoria de complemento indispensável, assim como os grandes óculos escuros.

Uma mudança de cenário na grife Gianfranco Ferré. Pela primeira vez, a marca desfilou, nesta segunda-feira, fora de sua histórica sede, na rua Pontaccio, de onde se mudou após sua compra pela empresa de Dubai Paris Group.

Os dois estilistas da grife, Federico Piagi e Stefano Citron, tomaram como ponto de partida a dicotomia preto e branco para confeccionar uma coleção de traços arquitetônicos, onde um zíper dourado, encarregado de marcar a cintura, é o que proporciona as escassas pinceladas de claridade.

A camisa branca de cetim surge com uma calça preta de seda, uma blusa quimono preta acompanha uma saia branca cortada em viés, e um terno de paletó se cruza na cintura com um fino cinto de couro preto. Sobre um conjunto negro, destaca-se um longo vestido branco.

Todas as peças são frutos de construções elaboradas, jogando com efeitos geométricos em arranjos um pouco complexos. Os longos vestidos estão compostos de retalhos sobrepostos. Aberturas, como se tivessem sido traçadas com uma faca, deixam aparecer a pele dos ombros sobre um paletó preto, e a perna na lateral de uma longa saia, ou na parte da frente de um vestido, graças a uma faixa vertical.

Os complementos dão ao conjunto um ar tribal, com uma carreira de anéis metálicos em forma de pulseiras e colares, imponentes cintos de fivela grande e colares rígidos de couro que cobrem a parte baixa do pescoço como uma armadura.

A mulher que John Richmond imagina não tem meio-termo, e também não aposta na cor para compor seu closet. Unicamente o preto, juntamente com seu esmalte de unhas, alguns conjuntos em branco, e, quando está de bom humor, oferece-lhe um vermelho brilhante.

A mulher de Richmond brilha com o decote graças a tops sem alças e provocativas camisas pretas totalmente transparentes. Em troca, cobre suas pernas com leggings de cetim, escuras meias pretas ou botas de couro altas, rente às nádegas.

Seu look é decididamente roqueiro, apesar de o estilista preferir defini-lo como "punk moderno", com muitas peças de couro decoradas com as típicas tachas e toques metálicos.

Os zíperes dispostos nos lugares adequados lhe conferem ar transgressor, cortando por trás de maneira vertical uma minissaia, um top, ou um vestido que se enrola como uma espiral.

Os índios navajos e suas terras ancestrais inspiraram a coleção da brasileira Daniella Helayel para o próximo outono/inverno, no segundo dia da Semana de Moda de Londres, em que a dupla anglo-brasileira Clements Ribeiro fez um inesperado giro punk.

Daniella, criadora da marca Issa London, inspirou-se nas mantas desta tribo para criar sobretudos e vestidos como o modelo cinza com o qual abriu o desfile a onipresente modelo Cara Delevingne, que, como as colegas, exibia um grande chapéu decorado com longas penas.

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As estampas geométricas, penas de águia e motivos abstratos azuis, que evocavam o curso do Rio Colorado por entre os cânions, também foram protagonistas da proposta original da estilista, nascida no Rio de Janeiro e radicada há 13 anos em Londres.

A Issa, que ganhou fama internacional por ser uma das marcas preferidas da mulher do príncipe William, Catherine, apostou em materiais tradicionais - como a pele, com a qual criou um poncho espetacular - e nas malhas de gola alta.

A paleta de cores foi um pouco mais apagada nesta coleção, em que não faltaram os vestidos longos de mangas compridas.

O vestido é a peça-chave da estilista brasileira, que promove a "elegância sem esforço, porque pode mudar o humor" de uma mulher, explicou, após o desfile.

Ainda neste sábado, o casal formado pela britânica Suzanne Clements e o brasileiro Inácio Ribeiro imprimiu um giro urbano e punk em sua coleção, em que as estampas continuaram reinando.

Renda vermelha e preta, aplicações metálicas em golas, tiras de couro fechando casacos, ankle boots pretas de bico fino decoradas com fivelas, kilts e sobreposições de saias e calças deram ares de renovação aos looks, que mantiveram a elegância.

Suzanne Clements e Inácio Ribeiro não abandonaram as estampas. Grandes flores coloridas enfeitaram vestidos, saias e blusas com fundo vermelho ou azul claro, combinados com motivos geométricos.

As flores também apareceram douradas ou na cor marrom, às vezes bordadas em modelos de noite, de linhas simples e clean, como toda a coleção, ou combinadas com estampa de leopardo.

"Clements e Ribeiro continuam sendo os mestres da combinação de estampas", publicou em sua conta no Twitter a diretora da edição britânica da revista "Vogue", Alexandra Shulman, após o desfile.

Os estilistas, casados há mais de 20 anos, apresentam suas coleções em Londres desde que deixaram a direção artística da Cacharel, em 2007.

Uma das maiores fãs da dupla é a cantora Adele, que já exibiu vários modelos da linha criada para a marca plus size Evans em cerimônias do Grammy ou Brit Awards.

Na segunda-feira, outro brasileiro, Lucas Nascimento, apresentará sua coleção dentro do programa Newgen, que promove novos talentos.

Inspirado pela colecionadora de arte Peggy Guggenheim, o francês Franck Sorbier mostrou nesta quarta-feira sua coleção primavera-verão 2013, no terceiro dia de desfiles de alta-costura em Paris, na espera pelas passarelas de Jean Paul Gaultier e do venezuelano Oscar Carvallo.

No teatro do Palais Royal, ao lado dos jardins históricos onde a guilhotina fez suas vítimas, Sorbier levou para a passarela uma dezena de cenários curtos em torno da "alucinante, louca, fascinante" vida da colecionadora de arte americana, que parece um conto.

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As criações de Sorbier -provas vivas da grande tradição da costura como arte, com cortes impecáveis que caem no corpo como uma luva- foram nomeadas "Vida Boêmia", "Arte deste século" e "Dança Dada".

Em "Palazzo Venier dei Leoni", citação do belo palácio em Veneza que acolhe a coleção de arte de Peggy Guggenheim -uma das maiores e mais importantes coleções de arte moderna do mundo-, Sorbier apresentou um "vestido morcego" com modelagem em curva e aplicações em cetim vermelho, violeta e preto.

Intitulado "A última Duquesa ("L'Ultima Dogaressa"), o penúltimo look teatral mostrou um vestido de musselina de seda pregueada em preto e branco em referência a Mariano Fortuny, o estilista veneziano de origem espanhola.

Em outro cenário teatral, Sorbier saudou a descoberta por Guggenheim da arte pré-colombiana e africana, com um vestido com bordado e ráfia criado em colaboração com Isabelle Tartière, braço direito do estilista..

O desfile de Sorbier, um verdadeiro artesão da costura que sabe fazer de tudo, dos desenhos até o corte e retoques das peças, como poucos estilistas de hoje em dia, prestou homenagem a grandes artistas do século XX, entre eles o espanhol Joan Miró, em um cenário chamado "Flair", em honra ao "faro artístico" de Guggenheim.

A coleção de Sorbier contrastou com o desfile do libanês Elie Saab, que trouxe para a passarela de Paris 50 looks, todos eles bordados delicadamente com luxuosa pedraria, feitos para celebridades, princesas do Oriente Médio e artistas usarem nos tapetes vermelhos cinematográficos de todo o mundo.

Os desfiles de Alta-Costura, que terminam na quinta-feira, atraíram atrizes como Uma Thurman, Hilary Swank, Diane Kruger e Clémence Poesy, cantores como Kanye West e a canadense Grimes e princesas como Charlene de Mônaco, esposa do príncipe Albert.

Nesta quarta-feira acontece a estreia do venezuelano Oscar Carvallo nos exclusivos desfiles de Alta-Costura de Paris, indústria juridicamente protegida na França, que exige certos critérios, entre eles que as peças sejam únicas e feitas sob medida.

Nascido em Caracas e advogado de formação, Carvallo abriu uma butique em Paris há cerca de cinco anos, após criar sua marca própria de prét-a-portêr em 1997.

Outro destaque do evento são as apresentações de "alta joalheria", feita sob medida por joalheiros famosos, um setor que, assim como a Alta-Costura, está se recuperando graças às fortunas dos países emergentes, como a China.

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Um programa de lazer tradicional no dia 7 de setembro é acompanhar os desfiles militares e escolares em várias cidades brasileiras, em homenagem a Independência do Brasil. No Recife, o evento é realizado na Avenida Cruz Cabugá, área central da cidade. Num misto de história e musicalidade, as escolas participantes mostram ao público o resultado de uma longa preparação repleta de ensaios, em que, geralmente, a maioria dos alunos nunca teve experiência com os instrumentos musicais.

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De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), 50 escolas participam do desfile deste ano, entre estaduais e privadas. Ao todo, mais de três mil estudantes integram as bandas, além dos profissionais que ajudam na formação e ensaio dos grupos.

Já em relação à Rede Municipal de Ensino do Recife, sete escolas participam do evento, com a atuação de 400 estudantes. Os participantes de escolas municipais são de vários níveis de escolaridade, incluindo ex-alunos das instituições de ensino.

Apesar da representatividade das bandas escolares ser muito forte em relação ao "7 de setembro", durante todo o ano são realizados eventos competitivos musicais. Muitos são organizados pelo Governo do Estado, outros são eventos a nível Nordeste e nacional.

Os ensaios, além do objetivo musical, proporcionam disciplina entre os participantes, o que gera bons frutos tanto para a vida escolar, como pessoal. Ainda há o cunho social, uma vez que a ocupação com a banda é o refúgio de muitos jovens para não entrarem no “mundo do crime”.

Da banda para a universidade

“Estudei a vida toda na escola e fui aluno da banda de música. Assim começou o meu interesse pela música e resolvi que esse era o meu caminho”. Quem conta é João Lobão Junior (foto à esquerda), de 24 anos. Ele estudou na Escola Estadual Maria Alves Machado, localizada no bairro da Maranguape II, no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A banda da escola foi fundada em 2001, na intenção de trabalhar, além da musicalidade, a disciplina e a inclusão social entre os estudantes. Lobão terminou o ensino médio em 2009 e, há dois anos, ingressou no bacharelado de saxofone da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O gosto pela música foi tão grande, que atualmente Lobão é o professor da banda da escola, também chamado de maestro. Com o seu trabalho, aliado à dedicação dos alunos, o grupo já foi premiado em várias competições.

Segundo o professor, 80 estudantes fazem parte da equipe, com idades dos dez anos em diante. Porém, pela grande procura, há a necessidade de realização de seleção, através das aulas de músicas também ministradas pelo professor. “Ao todo, nós temos aproximadamente 50 instrumentos, em que apenas 30% pertencem a escola e o restante são dos próprios alunos. São instrumentos de metais, percussão e de madeira”, completa o maestro.

Por causa das competições, Lobão destaca que os ensaios são intensos, realizados de segunda-feira à sábado. “A gente tem uma rotina pesada. Tocamos vários tipos de música e não nos apresentamos apenas no dia 7 de setembro, porque temos que participar de inúmeras competições. É preciso muita disciplina”, frisa. Para o professor, a banda é um meio que afasta muitos jovens do crime. “Eu tenho certeza que muitos alunos não estão na criminalidade por causa da música”, afirma.

Lobão não recebe nenhum valor como maestro da escola. Além do trabalho voluntário, ele atua com outras atividades musicais e pretende se especializar mais no ramo.

Estudantes e músicos

Para um dos integrantes da banda, Silas Marcelino da Silva, de 22 anos, revela que sempre teve afinidade com a música. “A música sempre me chamou atenção. É de fato a minha paixão”, fala.

De mesma idade do Silas, a jovem Soraia Cecília Gomes desde criança já admirava a banda na escola. “Eu entrei na escola na primeira série e na época eu já olhava a banda tocar e achava muito lindo. Quando eu entrei, após algumas seleções, tive uma alegria muito grande”, diz Soraia.

Os desfiles-show sempre têm destaque nas temporadas de moda. Nesta edição do Fashion Rio, pelo menos oito das 29 grifes investiram em cenário e iluminação para fazer suas coleções se sobressaírem ainda mais. Hoje, a Ellus 2nd Floor ofereceu literalmente um show à sua plateia: da cantora fashionista Mallu Magalhães, que ajudou na criação não só da coleção, de inspiração meio country, meio tropical, mas também da atmosfera de saloon, com sua levada folk e suas botas.

Outras marcas que se apresentaram ao longo da semana, como Blue Man, Oh Boy, Salinas, Ágatha, Nica Kessler, R. Groove e Coca-Cola Clothing, capricharam no visual da passarela, fugindo do esquema piso branco com fundo neutro atrás. O Fashion Rio começou terça-feira e vai até amanhã, sábado, com mais seis grifes.

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A 2nd Floor já havia mostrado que gosta de sair do lugar comum. Um desfile teve trilha ao vivo do pianista Vitor Araújo; outro, performance de bailarina. Belos traços, alta e bem magra, Mallu Magalhães poderia ser modelo. Tem 19 anos e é famosa desde os 15, quando suas músicas estouraram na internet. É a cara da marca, que se autointitula "young, fresh e free" (jovem, fresca e livre).

Interessada em moda (gosta de costurar e é garota-propaganda de uma marca de sapato, para a qual posou supersexy), ela opinou nas estampas - tropicais, com tucanos, araras e folhagens, com as cores da bandeira brasileira, em contraste com o preto e branco e a estética cowboy que predominam na coleção, de muitas franjas, botas e jeans. Mallu será a garota da campanha de verão da 2nd Floor.

Alexandre Herchcovitch, cuja marca de jeans desfilou em seguida, também incrementou seu cenário com uma moldura imitando palhinha na boca de cena. O clima era das arábias, forjado pela trilha e pelas peças (blusa, vestido, macacão, calças femininas e masculinas) feitas com tecido que reproduzia um mapa mundi diferenciado, cheio de desenhos. Elas combinavam com jeans para o dia a dia, de lavagens diversas.

O estilista fez belas camisas estampadas e bordadas com pedras, além de peças em couro, para um verão ameno. Parte dos modelos carregava seu computador portátil personalizado - Herchcovitch firmou parceria com a HP e desenhou uma estampa para a capa e a parte interna de uma linha de notebooks, que será vendida no Brasil e no exterior.

No segundo dia de desfiles do Fashion Rio, as marcas mostraram que vale a pena apostar em seus clássicos. Em vez de buscar inspirações mirabolantes, a carioquíssima Totem olhou para si e desenvolveu uma coleção para quem vem e vai da praia, e quer estar bem vestido nas noites de verão. Fundada pelo surfista Fred D'Orey 17 anos atrás, a grife imaginou uma festa ao pôr do sol e desfilou vestidos, saias e shorts com seu colorido e estampas geométricas característicos.

Até há espaço para um brilho (discreto), mas o forte são os modelos mais despojados e confortáveis. Com o tema "Paraísos Naturais" - o que pareceu uma alusão ao filme "Paraísos Artificiais", que trata do uso de drogas por jovens -, a coleção é feita quase 100% com tecidos frescos, quase transparentes e esvoaçantes (chiffon de seda e viscose, algodão), em cores como rosa, verde, laranja e branco. Roupas para um fim de tarde em Ipanema, ou, como propôs D'Orey, "Venice Beach, na Califórnia, ou Oahu, no Havaí".

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A tarde começou com os vestidos de festa nada usuais da grife Filhas de Gaia, sempre aguardados por suas clientes fiéis. A marca das meninas do Rio Renata Salles e Marcela Calmon mostrou um verão que olha para os anos 50 e 60, de saias lápis no joelho ou rodadas e alguns modelos peplum, aquele em que babados dão volume aos quadris e que, por isso, só pode ser usado por mulheres bem estreitas.

A coleção - inspirada num "futuro ultrapassado", segundo sintetizaram as sócias - tem costas nuas, comprimentos ousados e tecidos de toque suave na pele. Em meio a um mar de tons pasteis, aparecem laranjas, verdes e azuis. A noite ainda teria Melk Z-Da, Salinas, Cia Marítima (em sua estreia no Fashion Rio, vinda da São Paulo Fashion Week) e TNG, que traria a estrela do dia, a atriz Isis Valverde, a "maria-chuteira" Suellen da novela "Avenida Brasil".

As novidades para a temporada Primavera-Verão 2012/2013 de vestuário, calçados, bolsas, moda infantil, joias e bijuterias estarão sendo revelados a partir desta quarta-feira, na décima edição do Minas Trend Preview, realizado no Expominas, em Belo Horizonte.

Pela primeira vez, o evento, promovido pelo Sistema Fiemg, terá um setor dedicado à moda infantil, ampliando seu leque de ação. Ao todo, 180 expositores e 250 marcas fazem parte do Salão de Negócios do MTP, que espera um aumento de mais de dez por cento de crescimento nas vendas e vinte por cento na geração de negócios.

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O Minas Trend Preview realiza 21 desfiles individuais das marcas participantes, antecipando o que vai ser a moda do próximo verão, melhor estação para negócios de moda do país. O evento tem como tema "Leveza", que estará presente na ambientação e cenografia de todo o espaço do Expominas, da passarela aos corredores do salão de negócios.

A tendência para o próximo verão aponta para o uso de transparências, bordados, brilhos e renda. Mais informações na página oficial do Minas Trend Preview.

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