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Na noite dessa segunda (10), Pernambuco recebeu o segundo lote de vacinas da Pfizer/BioNTech com 46.800 doses do imunizante contra a Covid-19. Com a nova remessa entregue no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, o estado já adquiriu 3.182.580 vacinas e atende idosos a partir de 60 anos, indica a Secretarial Estadual de Saúde (SES).

“Recebemos, esta noite, o segundo lote de vacinas da Pfizer/BioNTech. O primeiro lote, com 17.550 doses, chegou na segunda-feira passada (03.05). Isso aumenta nossa esperança de atender cada vez mais pernambucanas e pernambucanos. Sabemos que ainda há um grande contingente de pessoas a serem vacinadas, e permanecemos empenhados em garantir que novas remessas cheguem o mais rápido possível ao Estado”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB).

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As doses da Pfizer/BioNTech merecem cuidados específicos e estão armazenadas a uma temperatura entre -25ºC e -15ºC, no Programa Estadual de Imunização. Sua segunda aplicação deve ser feita em três meses. Por conta das condições de armazenamento, as doses serão mantidas em Olinda, Jaboatão dos Guararapes e no Recife, conforme combinado anteriormente, destaca o secretário de Saúde, André Longo.

A superintendente de Imunizações da SES, Ana Catarina, acrescenta que material começa a ser repassado nesta manhã (11). Ao todo, Pernambuco recebeu 3.182.580 vacinas contra a Covid-19, sendo 1.830.160 da Coronavac/Butantan, 1.288.070 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech, calcula a SES.

Apesar da diferença entre municípios, no geral, a campanha estadual atende aos idosos a partir dos 60 anos, idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições, população indígena aldeada, povos e comunidades quilombolas tradicionais, trabalhadores de saúde, trabalhadores de forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, incluindo gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC.

Onze ofertas formais de vacinas contra a Covid-19 foram ignoradas pelo Ministério da Saúde, que sequer respondeu aos fabricantes. Em contrapartida, o atual ministro da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, admitiu nessa segunda-feira (26) que há 'dificuldade' para garantir a segunda dose da Coronavac. A informação é do colunista Octávio Guedes, do G1.

Coronavac- Só o Instituto Butantan, através do diretor Dimas Covas, enviou dois ofícios em julho e agosto do ano passado, e não obteve resposta do Ministério. Em outubro, o próprio diretor entregou um novo ofício ao então ministro, o general Eduardo Pazuello, mas também não surtiu efeito. Ao todo, seis ofícios relacionados à Coronavac, viabilizada pela parceria entre o laboratório paulista e o chinês Sinovac, foram ignorados.

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Sem posição do Governo Federal, o Butantan tentou novamente negociar a Coronavac em três vídeoconferências com integrantes da pasta, mas não adiantou. Todos os documentos estão arquivados e, possivelmente, serão solicitados formalmente pelos senadores da CPI da Covid.

Pfizer- Outras três ofertas foram feitas pela Pfizer, que também não foi sequer respondida. Elas foram formalizadas em agosto, quando o laboratório disponibilizou 70 milhões de doses para o Brasil até dezembro. Segundo o G1, o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, tentou estreitar a negociação com o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a compra não foi para frente.

Covax- Por entender que seria uma atitude globalista, o Ministério das Relações Exteriores politizou o consórcio da Covax Facilite e recusou integrá-lo em duas oportunidades. Com a conduta do Itamaraty, o governo pediu que o número de doses destinadas ao Brasil fosse reduzido. Desse modo, o Brasil só se interessou no terceiro convite, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Investigação no Senado

A CPI da Covid, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP) vai apurar se o Governo Bolsonaro realmente foi omisso no enfrentamento ao vírus, desde a postura negacionista no cumprimento das normas sanitárias preconizadas pela OMS, a propaganda e o gasto com medicamentos sem eficácia, a recorrente troca de ministros da Saúde, a falta de oxigênio para pacientes do Amazonas, a recusa na compra de imunizantes, dentre outros pontos criticados no decorrer da pandemia.

Um dos objetivos do relatório da Comissão também é apontar o número de vezes em que o governo indicou que as vacinas não são à única solução para prevenir a infecção.

A Prefeitura de Dracena, no Interior de São Paulo, confirmou que aplicou vacinas contra a Covid-19 com a validade vencida. O lote com 80 doses fabricadas pela Oxford/AstraZeneca foi aplicado entre os dias 14 e 15 deste mês.

Diante de mais um caso grave envolvendo a campanha de vacinação contra a pandemia, a Secretaria de Municipal de Saúde disse que vai monitorar as pessoas que receberam doses do lote 4120Z001 por 30 dias.

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Os vacinados vão ser visitados e observados por equipes da pasta, e a orientação é que façam uma ‘revacinação’ após o período, com o imunizante fabricado por outro laboratório.

Em comunicado, o prefeito André Lemos (Patriota) garante que todos os lotes utilizados no momento estão dentro da validade e que a população não deve entrar em pânico.

"A administração municipal, através do prefeito André Lemos ressalta todo o cuidado com que a campanha de vacinação covid vem sendo desenvolvida na cidade desde o mês de janeiro, para evitar os mais diferentes problemas.

O prefeito André ainda pontua que a população que está sendo beneficiada com a vacina deve ir recebê-la sem receio, porque é com os imunizantes que poderemos vencer essa luta contra a pandemia do covid 19. Não se esquecendo dos demais cuidados como higienizar as mãos, evitar aglomerações, usar máscaras", indicou em nota.

Para mais informações sobre a vacinação no município basta ligar para o telefone 3822.1211. A Prefeitura também disponibilizou à população a ‘Sala de Vacina’, no prédio da Policlínica, bairro São Cristóvão, Rua Dom Bosco, n° 47.

Neste sábado (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, comemorou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Na publicação feita em seu perfil no Twitter, o magistrado defendeu a Ciência e o SUS.

Sem distinguir o fabricante, Gilmar informou que recebeu o imunizante nessa sexta (16), em Brasília. "Parabenizo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal que tem trabalhado intensamente pelo avanço da imunização na capital", escreveu.

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Ao fim da publicação, o ministro deixou as hashtags #VacinaParaTodos e #VivaOSuS, após afirmar que a Ciência salva vidas.

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Basta chegar um novo lote de vacinas em Pernambuco, que a Prefeitura do Recife se prontifica em anunciar a redução da faixa etária do grupo prioritário da Covid-19, atualmente em 60 anos. Contudo, mais da metade dos vacinados ainda aguarda pela segunda dose. A demora entre aplicações pode fortalecer o vírus e retardar ainda mais o retorno à normalidade, diz o biomédico Pablo Gualberto

Ao tentar marcar a segunda dose para a mãe, de 65 anos, no aplicativo Atende em Casa, a pedagoga Paula Silva percebeu que todas as vagas estavam esgotadas. Preocupada com o prazo entre doses, entrou em contato com o chat da plataforma para saber se poderia ir a um posto de saúde na data indicada a lápis no cartão de vacina, mesmo sem agendamento.

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"Ele disse que [o atraso] não teria problema, que poderia ser tomada depois. Mesmo que passasse o prazo, não tinha nada que comprovasse que, mesmo depois do prazo, a vacina perdia a eficácia. Eu questionei que não era essa a orientação do fabricante", contou.

A vacina de Oxford/AstraZeneca tem o prazo de até três meses entre aplicações, mas a idosa recebeu a Coranavac/Butantan, que estipula o intervalo de duas a quatro semanas. Enquanto o dia se aproximava e os grupos prioritários eram ampliados, nenhuma data estava disponível no aplicativo, lembra a pedagoga. 

Até o momento, o Recife recebeu 362.026 doses da Coronavac e 65.030 da Oxford/AstraZeneca, informa a Prefeitura, que destaca que segue as recomendações do Ministério da Saúde para definir os públicos prioritários no Recife.

Do total de 267.430 vacinados estimado pela gestão da capital, apenas 123.027 concluíram o ciclo de imunização, o que é um risco no enfrentamento à pandemia, afirma Gualberto.

"Se demorar muito, a gente pode perder a janela imunológica e aí cair a eficácia [...] tá só dando tempo para o vírus sofrer esses processos de mutação".

Ele explica que a 'resposta secundária' aumenta tanto a quantidade de células, quanto a especialização delas para defender nosso corpo.

"A situação que estamos vivendo agora não é decorrente de variantes. É o contrário. A situação que estamos vivendo favorece o surgimento de variantes. Então, quanto mais a gente facilita a disseminação do vírus, pelo fato dele se replicar no nosso corpo, ele consegue fazer mutações, que às vezes podem deixar ele muito mais potente", pontua, ao alertar que as orientações sanitárias de distanciamento, higienização das mãos e uso de máscara sejam mantidas mesmo após a vacina.

Apesar dos recordes diários de casos e óbitos da pandemia, para o biomédico, a situação no Brasil pode piorar pela 'falsa impressão' de imunidade.

"A gente ter uma parcela da população vacinada, que já está de certa forma imunizada, e quanto mais a gente vai espalhando o vírus, inclusive para essas pessoas, esse vírus pode acabar sofrendo um processo de seleção natural e acaba ficando mais potente, fugindo até mesmo da resposta imune causada pelas vacinas", adverte.

Enquanto a aposta do Ministério da Saúde é garantir o ciclo de imunização aos grupos prioritários, para Pablo, o ideal seria imunizar o máximo de pessoas, pois é necessário reduzir o número de contaminados e desafogar o sistema de saúde.

"A estratégia é interessante porque acaba vacinando muita gente, só que você precisa garantir que as novas doses cheguem. Aí é que tá o problema, a quantidade de demanda que a gente consegue entregar [...] Devido à situação da gente, em completa disseminação no país todo, eu acredito que seria melhor vacinar o máximo de pessoas", sinaliza.

O especialista também ressalta que é preciso esperar o tempo de resposta da vacina, que é de aproximadamente 15 dias. O que significa dizer que, mesmo vacinada, a pessoa ainda tem uma janela de possível contaminação. "Mesmo que você tome a vacina, possa ser que você pegue", reitera.

Na terça (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que 1,5 milhões de brasileiros estão com a segunda dose atrasada. Sobre o descumprimento do prazo, Pablo indica que, mesmo após expirado, é necessário o reforço e ressalta o resultado da fase 3 da Coronavac.

O estudo do Instituto Butantan comprovou que a eficácia do imunizante em casos sintomáticos é de 50,7% - superior aos 50,38% informados antes do resultado -, e que a vacina pode atingir 62,3% de eficácia em um intervalo de 28 dias.

Um artigo científico em pré-print (ainda sem revisão por pares) aponta que a eficácia da Coronavac contra a covid-19 é maior do que o dado anteriormente divulgado. A chamada eficácia primária, que representa a proteção da vacina contra a doença em qualquer intensidade, passou de 50,38% para 50,7%, chegando a 62,3% com intervalos maiores entre as doses. Contra casos moderados, o imunizante tem eficácia de 83,7%, quando o dado anterior apontava 78%.

As informações constam de artigo elaborado pelos profissionais que conduziram os testes da Coronavac no Brasil, liderados pelo Instituto Butantan. O documento foi submetido para análise da revista científica The Lancet. O estudo avaliou o efeito da vacina em 12,4 mil voluntários em 16 centros de pesquisa no País e teve os primeiros resultados divulgados pelo governo de São Paulo em 7 de janeiro. A vacina começou a ser aplicada nacionalmente no dia 18 de janeiro e a produção pelo Butantan representa a maior parte das doses distribuídas até aqui.

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"Esse estudo corrobora o que já havíamos anunciado há cerca de três meses e nos dão ainda mais segurança sobre a efetiva proteção que a vacina do Butantan proporciona. Não resta nenhuma sombra de dúvida sobre a qualidade do imunizante", afirmou em nota à imprensa Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

A análise divulgada neste domingo, 11, aponta que os resultados de eficácia podem melhorar se houver um intervalo maior entre as doses. No estudo, a maior parte dos voluntários receberam as vacinas com intervalo de 14 dias dada a urgência para análise do imunizante e necessidade de proteção dos profissionais de saúde.

Os pesquisadores acreditam que um período de 28 dias seja o mais adequado. "Os dados sugerem que é recomendável encorajar intervalos maiores entre as doses, como 28 dias, na implementação da vacina", escrevem no artigo.

A bula da Coronavac estipula o intervalo para a segunda dose como de 14 a 28 dias, mas a aplicação a partir do 21º já é defendida pelo Butantan desde o mês de janeiro. Um intervalo ainda maior entre as doses chegou a ser cogitado como forma de ampliar a cobertura da vacinação e acelerar a aplicação, o que acabou não sendo implementado. Um intervalo superior a 28 dias não é consenso entre os especialistas diante dos efeitos não estudados sobre a eficácia do imunizante.

Uma outra informação que consta do artigo é que a Coronavac se revelou eficaz na proteção contra as chamadas variantes de preocupação P.1 e P.2 do vírus SARS-CoV-2. "Apesar de as variantes terem várias mutações que são chave para o funcionamento de muitos anticorpos, houve uma neutralização consistente dessas variantes por parte do soro dos participantes que receberam a vacina inativada", pontuaram os especialistas no documento.

O aumento da circulação da P.1, a chamada variante brasileira, primeiramente identificada em Manaus, é associado à vertiginosa elevação da curva de casos, internações e mortes vista no País a partir de janeiro. No início do ano, a crise em Manaus chegou a afetar o abastecimento de oxigênio, problema que se alastrou pelo Brasil a partir de fevereiro com continuidade em março, o mês mais letal da pandemia até aqui, com 66 mil mortes pela doença.

Nesta quinta-feira (8), idosos a partir de 63 anos começam a ser vacinados contra a Covid-19 em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Dez pontos de vacinação estão disponíveis ao grupo prioritário.

Para receber a dose é necessário o agendamento no site www.agendamentovacinapaulista.com.br ou através do aplicativo “Cidadão Digital”, disponível no mesmo endereço. No momento da aplicação, é necessário portar documento de identificação, cartão de vacina e comprovante de residência.

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Idosos com mobilidade reduzida precisam que um responsável se dirija ao posto de saúde mais próximo e solicite a imunização domiciliar. Outra possibilidade é fazer o pedido a um agente comunitário de Saúde para que a Secretaria de Saúde seja notificada e encaminhe uma equipe à casa do idoso.

Confira os locais de vacinação e os horários de funcionamento:

Drive-thru

Condomínio Aurora Jardim, Rua da Aurora, Centro de Paulista.

Horário: 8h00 às 16h00

PE-22 - antigo núcleo do BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária), próximo ao trevo que dá acesso à Maria Farinha.

Horário: 8h00 às 16h00

 

FASUP

Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 3580 – Janga.

Horário: 8h00 às 16h00

 

Policlínica Adolfo Speck

R. Mimoso, 35, Artur Lundgren I.

Horário: 8h00 às 13h00

 

Pátio da Igreja Nossa Senhora do Ó (Pedestre e Drive-thru)

Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 7113 - Nossa Sra. do Ó

Horário: 8h00 às 13h00

 

Praça João Pessoa

Centro de Paulista

Horário: 8h00 às 13h00

 

Clube Municipal do Nobre

R. do Nobre, s/n - Nobre, Paulista

Horário: 8h00 às 13h00

 

Centro Administrativo (Pedestre e Drive-thru)

Av. Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222, Maranguape I

Horário: 8h00 às 13h00

 

Clube Municipal de Paratibe

Rua Doutor José Mariano, sn - Paratibe

Horário: 8h00 às 13h00

 

USF Ana Nery

Rua José Amorim, 120 - Maria Farinha

Horário: 8h00 às 13h00

Maria de Lurdes de Morais Rodrigues, de 77 anos, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na última sexta-feira (2). Foi consequência de um trabalho árduo e criativo da família, que precisou fazer uma mobilização com ajuda de amigos e das redes sociais para convencer Dona Nena, como é conhecida, a receber o imunizante. O marido dela, Augusto Rodrigues da Silva, de 79 anos, faleceu no último 17 de março, semanas depois de tomar a vacina. Apesar de não haver relação entre o óbito e o imunizante, Dona Nena suspeitou que o companheiro tivesse falecido por complicações decorrentes da dose recebida. 

Augusto e Nena tiveram um 2020 de completo isolamento. Não recebiam visitas e aguardavam ansiosos a chegada da vacina. Não poder sair de casa era desafiador para Augusto. Caminhoneiro na juventude, ele era acostumado a estar sempre em movimento. Teve metade do corpo paralisado após complicações de uma trombose e, com a limitação, criou a rotina de todos os dias colocar a cadeira de balanço na calçada em frente a sua casa e passar a tarde inteira acompanhando o movimento da rua. A atividade era seguida com tamanha religiosidade que mais de uma vez ele foi captado na calçada pelas câmeras do veículo do Google Street View. 

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O Google Street View capturou o aposentado na calçada de casa mais de uma vez. (Reprodução/Google Street View)

A vacina de Augusto trouxe alívio para a família. Entretanto, ele ficou doente cerca de 15 dias depois. Foi internado com febre, dores no corpo e falta de ar. Os parentes logo concluíram que ele estava com Covid-19, mas foram surpreendidos com o resultado negativo dos exames. Ele morreu em 17 de março e a suspeita é que tenha sido pneumonia - não há relação entre o óbito e a vacina.

Dona Nena convivia com Augusto desde muito jovem. Eles são de Lagoa D’Anta, pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte, com população estimada de 6,7 mil habitantes. Conheceram-se na adolescência. Conversavam por troca de recados. Casados, construíram uma casa grande em Natal-RN, onde cuidaram de seus sete filhos. Eles também têm 13 netos e três bisnetos. "O casamento dos meus pais foi lá, o meu aniversário de um ano foi lá, as festas dos meus tios e dos primos", diz Jéssica Rodrigues, 26, neta de Dona Nena e Augusto. O simbolismo que a casa carrega é tanto que virou tatuagem de uma neta, e Jéssica também pretende fazer uma semelhante.

Foi também nessa casa de grandes reuniões que Dona Nena assistiu ao vídeo de 20 minutos montado pela família com depoimentos de pais e avós de amigos que foram vacinados. Ela havia se recusado a se vacinar por medo, acreditando que a morte do marido tivesse sido uma reação. 

"A ideia surgiu da preocupação de acontecer algo ruim com ela. Fiquei pensando numa forma de como fazer ela perder o medo e comecei a tentar lembrar quem a gente conhecia que já havia se vacinado. Foi daí que surgiu a ideia de pedir a todos que fizessem um vídeo curto incentivando e mostrando que não tinham sentido dor e mais importante, nenhuma reação", explicou o publicitário Eduardo Rodrigues, de 51 anos, filho do casal. 

A família espalhou o pedido por depoimentos nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Outra neta de Augusto e Nena, a psiquiatra Lorena Gonçalo, 33, divulgou a ação em sua conta profissional @psiquiatricamente, no Instagram, que conta com 11 mil seguidores. Chegaram dezenas de depoimentos.

"Nem a picada da injeção eu senti. Pode tomar, não tenha medo", disse um idoso na gravação. "Eu me vacinei e estou feliz porque estamos vivendo um momento de muito risco e esse eu não vou correr. Vou ter a sorte de ver meus netos crescerem e, talvez, meus bisnetos", comentou uma idosa no vídeo.

"Eu vou tomar essa vacina. Que Jesus me ajude", disse Dona Nena em um áudio enviado para a família após assistir aos depoimentos. Na quinta-feira (1º), ela ainda chegou a recuar, mas finalmente aceitou ser vacinada no dia seguinte em um drive-thru de Natal-RN. 

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"Depois de ver o vídeo da injeção entrando no braço dela tive uma sensação boa", afirmou Jéssica. "Um misto de alívio e esperança que ainda vamos ver dias melhores, e que ainda vamos ter novamente festas na casa deles, almoços com gente falando alto e rindo alto, réveillons olhando os fogos pela varanda, criança correndo pra todo lado que nem eu já corri e todo mundo viajando pra lá pra se encontrar de novo e de novo por muitos anos ainda. Apesar da tristeza, veio a esperança", completou a neta. Dona Nena não teve reação e disse à família que agora se sente aliviada.

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Uma profissional de saúde foi afastada após fingir aplicar a vacina contra a Covid-19 em uma idosa no município de Nilo Peçanha-BA. Um vídeo gravado mostra a mulher colocando a seringa no braço da idosa, mas sem injetar o imunizante. 

A prefeitura de Nilo Peçanha, em nota, disse que o caso está sendo investigado. "A funcionária foi imediatamente suspensa das atividades laborais e será aberto processo administrativo para apurar a conduta."

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A Secretaria de Saúde entrou em contato com a família da idosa. Ela foi convocada a ir novamente receber a vacina.

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Um novo local de vacinação vai atender à população de Camaragibe apenas nesta terça-feira (30). Ele receberá os idosos a partir de 65 anos das 9h às 16h, no quilômetro 10,5, no antigo Espaço Saber, em Aldeia.

A Prefeitura reforça que os idosos só poderão receber a dose com agendamento prévio, documento com foto, CPF ou cartão do SUS, além de um comprovante de residência. O cadastro pode ser feito tanto pelo site vacinacovid.camaragibe.pe.gov.br, quanto pelos contatos 9 9945-4405 e 2129-9570.

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A gestão informa que as doses são aplicadas em todos os 45 postos de saúde do município e em mais cinco pontos destinados ao enfrentamento da infecção.

Doação de alimentos

Os três centros de vacinação drive-thru localizados no Privê Vermont; em Aldeia, nas proximidades da Galeria Boulevard; e no Camará Shopping, terão ponto de coleta de alimentos para 26 famílias em situação de vulnerabilidade. A campanha Camaragibe na Corrente do Bem recebe as doações das 10h às 14h.

O Brasil vive dias de agravamento da pandemia da Covid-19, com recordes diários no registro de casos e mortes. A vacinação, que é a saída para o país superar a crise sanitária, tem mantido um ritmo lento. Para aqueles que já receberam as duas doses, o momento é preocupante mas também  de alívio e esperança de um futuro menos turbulento.

É o caso da técnica de enfermagem Perpétua do Socorro Barbosa dos Santos, primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Pernambuco. Na cerimônia dos primeiros vacinados, em 18 de janeiro, a mulher de 52 anos já fazia o apelo: "Não deixe de tomar. Tudo vai dar certo."

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Perpétua recebeu a segunda dose da vacina em 10 de fevereiro. Ela trabalha há 30 anos no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, esteve na linha de frente, mas não se contaminou. "A gente se sente aliviada com a vacina por conta dessa pandemia horrível. Surgiu uma luz no fim do túnel", disse.

A técnica de enfermagem destaca que segue tomando os devidos cuidados. "A gente sente como se a missão tivesse sido cumprida, mas tenho tomado todas as precauções". Perpétua lembra ter sido pega de surpresa com o convite para ser a primeira vacinada. "Foi uma coisa inesperada, não esperava tomar a vacina tão cedo".

(Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

A psicóloga Suzana Schettini, de 68 anos, viveu um 2020 de muito medo. O marido, também psicólogo, tem 85 anos, e a idade avançada preocupava Suzana. Eles tiveram que se redescobrir na profissão, passando a fazer sessões online. 

Assim que foi aberta a vacinação para idosos a partir de 85 anos, o marido de Suzana foi um dos primeiros da fila. "Eu chorei quando ele se vacinou, me deu uma emoção tão grande. Tive tanto medo que algo pudesse acontecer. Só de lembrar eu choro de novo porque ele estava salvo", comentou.

Suzana lembra também da sensação ao ser vacinada duas vezes. "A sensação que eu tinha é de estar tentando atravessar um rio a nado e que eu tinha chegado do outro lado. Uma sensação de 'cheguei', de libertação. Senti-me grata e querendo muito que todos tivessem a mesma oportunidade."

A psicóloga também reforça que manterá o isolamento social e os cuidados. "Não significa que a gente agora vai sair por aí à 'banda voou'. Meu marido usa duas máscaras. Eu tenho uma daquelas N95, não entra nem ventinho", disse. Ela também criticou as pessoas que pensam em não se vacinar. "Eu penso que a vacina é um compromisso que eu tenho com o próximo. Vivemos em uma sociedade e agora você vai ter que enfrentar as consequências disso. A vacina é uma responsabilidade social. A gente não pode sair por aí contaminando as pessoas", afirmou.

Pernambuco aplicou até o último domingo (28) 932.984 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 717.391 primeiras doses.  Ao todo, receberam a primeira dose 201.907 trabalhadores de saúde; 24.916 indígenas aldeados; 4.850 quilombolas; 6.115 idosos em Instituições de Longa Permanência; 30.162 idosos de 64 a 69 anos; 271.320 idosos de 70 a 79 anos; 92.739 idosos de 80 a 84 anos; 84.502 idosos a partir de 85 anos; além de 880 pessoas com deficiência institucionalizadas.

Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 157.947 trabalhadores de saúde; 24.086 indígenas aldeados; 4.406 idosos institucionalizados; 38 idosos de 64 a 69 anos; 4.291 idosos de 70 a 79 anos; 20.246 idosos de 80 a 84 anos; 3.956 idosos a partir de 85 anos, além de 623 pessoas com deficiência institucionalizadas; totalizando 215.593 pessoas que já finalizaram o esquema.

Nesta segunda-feira (29), o Instituto Butantan liberou mais 5 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde. Essa é a maior remessa já entregue pelo instituto desde o início da produção. Em janeiro, o Butantan entregou um lote de seis milhões de vacinas já prontas importadas da China. Até o último domingo, o país havia aplicado a primeira dose em 15.476.005 pessoas, o que representa 7,31% da população brasileira. Com relação à segunda dose, 4.695.360 pessoas (2,22% da população) já receberam.

Em uma mudança abrupta de postura, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que vai se vacinar contra a Covid-19. Apesar de enfraquecer todas as medidas de prevenção ao vírus e se declarar contra os imunizantes, o chefe do Executivo sinalizou a um interlocutor que vai se render às doses. A informação é do colunista Gerson Camarotti.

Após afirmar que a reação de uma das vacinas poderia fazer com que uma pessoa virasse jacaré, apesar do atraso, o presidente mudou quase que completamente o trato com o vírus, enquanto o Brasil soma mais de 303 mil mortes pela pandemia.

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Em meio à pressão por respostas do Governo Federal, que já pôs quatro ministros da Saúde e estimulou um falso tratamento em um ano de crise sanitária, conselheiros sugeriram reverter a má imagem de Bolsonaro com a aplicação. O ato seria lido uma rendição à Ciência.

Acusado de promover o obscurantismo em uma conduta classificada por críticos como 'genocida', Bolsonaro parece ter perdido o medo da vacina ao ver a mãe de 93 anos, Dona Olinda Bunturi, receber a segunda dose da CoronaVac no início deste mês.

Após garantir as primeiras doses no Brasil e dar o pontapé na campanha de vacinação em parceria com o laboratório chinês Sinovac, o Instituto Butantan desenvolve seu próprio imunizante contra a Covid-19. A fórmula espera pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que começar a ser testada.

A vacina em desenvolvimento deve se chamar Butanvac e o Instituto já solicitou o início das fases 1 e 2 de testagem, que observam a segurança e a imunidade conferida na fórmula. Caso obtenha resultados aceitáveis, a vacina passa para a fase 3 e já pode pedir uso emergencial ou registro definitivo junto à Anvisa.

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Já responsável pelo envase do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China, a Butanvac promete desafogar o Plano Nacional de Imunização e acelerar as aplicações com uma capacidade de produção ampliada no território nacional.

O imunizante já está cadastrado no sistema da Organização Mundial da Saúde (OMS), com as empresas Dynavax e PATH como parceiras. Atualmente, o Ministério da Saúde aponta que 17 estudos de vacinas estão sendo desenvolvidos no Brasil.

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Nesta quinta-feira (25), 100 garis receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Em contato direto com materiais descartados pela população, a categoria lida com a insalubridade enquanto espera pela segunda aplicação.

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Nos últimos três meses, Eliomar Ramos, de 29 anos, perdeu o avô e um tio pela infecção. Ele se surpreendeu com a prioridade aos profissionais da limpeza urbana, que não pararam em nenhum momento da pandemia. "Pela minha idade, não esperava nem tão cedo receber essa dose. Depois de tudo que passei, hoje, estou aliviado, leve, por saber que vou trabalhar vacinado e poderei ir para minha casa seguro", relatou.

Há cerca de uma década na coleta de lixo do município, Jack Souza, de 39, fez um apelo para que a população separe melhor o lixo e evite riscos aos profissionais. "Estou muito feliz e mais tranquilo, mas queria pedir para a população separar melhor o lixo. As pessoas colocam máscaras e todo tipo de material nas sacolas sem nenhuma preocupação com a gente. Todos os dias passamos por isso e ficamos com medo. Felizmente, agora, com essa vacina, podemos trabalhar mais seguros", alertou.

De acordo com a Prefeitura, até esta quinta (25), aproximadamente 28 mil doses foram aplicadas em Petrolina. A expectativa é que neste fim de semana a campanha de imunização seja ampliada aos idosos de 67 anos.

No dia em que ampliou a imunização para idosos a partir de 64 anos, só nessa terça-feira (23), cerca de 8.200 pessoas foram vacinadas no Recife. Segundo a Prefeitura, a marca representa o recorde de aplicações em um único dia no município.

A autorização para que todos os profissionais da Saúde, independente do vínculo com a rede pública ou privada, também ajudou a potencializar a campanha de imunização. Nos próximos dias, 41 mil pessoas do grupo prioritário estão agendadas para receber uma das doses nos 18 pontos de aplicação.

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Novos centros de imunização - Na terça (23), a gestão anunciou o aumento a capacidade de atendimento com a abertura de outros dois pontos de vacinação nos supermercados Big Bom Preço, tanto no bairro de Casa Forte, na Zona Norte, quanto em Boa Viagem, na Zona Sul. Sem prazo, os novos centros devem começar a funcionar ainda nesta semana, informa a Prefeitura.

“A vacina é a única forma de a gente vencer a pandemia. Ela já foi responsável por superar o sarampo, a pólio e tantas viroses ao longo da história, e agora é a vacina que vai fazer a gente vencer a covid-19 [...] hoje batemos recorde. Foram oito mil e duzentas pessoas vacinadas. A gente chegou no teto de operação dos nossos centros e vamos ampliar este atendimento”, disse o prefeito João Campos (PSB).

Cadastramento - O agendamento da vacina é feito através do site ou do aplicativo Conecta Recife. A gestão calcula que, até a segunda (22), mais de 214 mil doses já haviam sido aplicadas na cidade. A quantidade é dividida em 163.876 pessoas que receberam ao menos uma dose, e 50.154 que já foram vacinadas pela segunda vez e encerraram o ciclo de imunização.

Ativo em seus 115 anos de idade, o homem mais velho de Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), foi vacinado contra a Covid-19 por volta das 10h desta terça-feira (23). Pai de 25 filhos e em seu segundo casamento, seu Antônio conta que estava ansioso pela dose e não vê a hora de voltar à rotina agitada de passeios.

Natural de São Joaquim do Monte, no Agreste de Pernambuco, Antônio Manoel da Silva ganhou a vida com a força do trabalho na roça, o que lhe garantiu uma saúde de ferro e a lucidez que ultrapassou seu centenário. "Tô bem. Tô só esperando chegar a vacina, já que a gente não pode ir para o posto", afirmou o idoso.

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 Atualmente no bairro de Maranguape II, o idoso divide a casa apenas com a esposa, de 60, mas diariamente recebe a visita de um dos 25 filhos. Ele completou 115 anos no último dia 10 de janeiro e celebrou ao lado de alguns familiares. "Ele só falava nessa vacina [...] é uma maravilha, eu tenho fé em Deus", destacou a nora Lucicleide do Nascimento.

"Pensa que meu sogro fica preso dentro de casa é? Meu sogro tá preso dentro de casa por causa desse maldito vírus", afirmou a nora, que descreveu o dia a dia movimentado de seu Antônio antes da pandemia. "Ele tava agoniado porque gosta de sair. Ele gosta de tá preso não. Ele passeia muito, vai na praia, vai para posto. Ele resolve tudo para minha sogra, resolve coisa de médico para ela. Ele vai para mercado, gosta de ir para a cidade".

Detentor de uma memória saudável, ele conta que jamais teve uma carteira de trabalho assinada e começou a trabalhar ainda jovem, como agricultor. Em seguida, foi para o município de Caruaru, onde prestou serviço como jardineiro para Prefeitura. "Nunca trabalhei fichado não. Naquele tempo não existia documento e eu trabalhava lá na Prefeitura de Caruaru, eu era jardineiro e eles pagavam a diária ou por semana", recorda.

Lucicleide conta que a própria Prefeitura de Paulista entrou em contato com a família para evitar que o sogro se deslocasse até um posto de saúde e ficasse vulnerável à infecção. A gestão disponibilizou o site www.agendamentovacinapaulista.com.br. para cadastro da aplicação em um dos sete pontos de vacinação da cidade.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, neste sábado (20), a ampliação da vacinação contra a Covid-19 para todos os profissionais da saúde de instituições públicas, privadas e filantrópicas da capital. O agendamento, que é 100% online, pode ser feito a partir das 18h deste sábado no Conecta Recife e a imunização começa no domingo (21).

No comunicado, o prefeito destacou que o novo grupo foi escolhido devido ao crescimento no número de casos na cidade, no estado e no país. No momento da vacinação, a pessoa deverá portar uma declaração do hospital. "É importante vocês fazerem  contato com a direção de cada unidade hospitalar. A Prefeitura do Recife já mandou um modelo de declaração do hospital. Você faz o agendamento, mas para tomar a vacina precisa levar esta declaração do hospital certificando de que é um trabalhador ou trabalhadora de uma unidade hospitalar", orientou Campos.

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O primeiro grupo da saúde a ser vacinado foi o de trabalhadores da linha de frente. Recife já vacinou profissionais da UTI, atenção básica e com mais de 60 anos. O cadastro e o agendamento devem ser feitos por meio do site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou pelo aplicativo do Conecta Recife. 

Nesta manhã, a Prefeitura do Recife anunciou a abertura de mais 23 leitos para tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os leitos de observação e sala vermelha estão localizados nas policlínicas Barros Lima e Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, e no Hospital Pediátrico Helena Moura, na Tamarineira.

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Na noite dessa terça-feira (9), Pernambuco recebeu mais 110.800 doses da Coronavac. Com o esquema de distribuição já definido, o governador Paulo Câmara (PSB) afirma que até o meio-dia desta quarta (10) todos os 184 municípios do estado vão receber novos lotes.

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A remessa do imunizante chegou às 19h40 no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul, e vai ampliar a campanha para os idosos entre 75 e 79 anos. A chegada das doses do Instituto Butantan também finalizará a aplicação entre os idosos de 80 a 84 anos no estado.

O secretário de Saúde, André Longo, apontou que a divisão das doses entre os municípios é proporcional e depende da população dos grupos prioritários de cada localidade. Todas as prefeituras recebem também mais 5% para adequar possíveis perdas.

Ainda de acordo com Longo, entre janeiro e fevereiro deste ano, já foi percebida uma queda no número de internações dos idosos a partir dos 85 anos. Eles receberam a vacina de Oxford/AstraZeneca.

Ao todo, Pernambuco já recebeu 854.360 doses contra a Covid-19. Dessas, 688.360 foram para duas doses da Sinovac, que devem ser administradas em um intervalo de até 28 dias. As 166 mil restantes foram de Oxford/Astrazeneca e garantiram apenas a primeira dose. O Ministério da Saúde já sinalizou que enviará a segunda, que pode ser tomada após três meses da primeira, indica a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Um avião da Casa Militar do Governo da Bahia, usado para transportar as doses da vacina contra a Covid-19, sofreu um acidente em Iboritama, oeste da Bahia, na manhã desta quarta-feira (3). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a aeronave atingiu dois jumentos que estavam na pista de pouso.

A carga não foi danificada e o piloto não teve ferimentos. Outro avião foi enviado para dar continuidade à distribuição da vacina. Não há informações sobre a situação dos animais.

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A Bahia recebeu mais de 165.600 doses da Coronavac na madrugada desta quarta-feira (3). Essa foi a sexta remessa recebida pelo estado, totalizando 1.111.200 doses.

Na madrugada desta quarta-feira (3), Pernambuco recebeu mais 102 mil doses da CoronaVac. O novo lote será destinado a imunização de profissionais da saúde e idosos entre 80 e 84 anos. Com a chegada da nova remessa, o estado calcula já ter obtido 743.560 mil unidades de vacinas.

"Com a chegada desse novo lote e a distribuição rápida das vacinas para todas as regiões do Estado, continuamos consolidando a vacinação dos grupos prioritários", garantiu o governador Paulo Câmara (PSB). Ele põe Pernambuco como exemplo para os demais estados pela agilidade no atendimento à população.

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Desembarcadas no Aeroporto do Recife, na Zona Sul, por volta das 2h, as doses foram estocadas na central de armazenamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O lote será separado e encaminhado às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) já no início da manhã desta quarta (3).

O secretário de Saúde, André Longo, pretende contar com o apoio dos prefeitos para que as novas doses priorizem os grupos de maior risco. “Reforço que a distribuição é feita de forma igualitária entre as cidades, levando em consideração a população de cada grupo prioritário que já está sendo beneficiado com a campanha”, indicou.

Em um balanço mais detalhado, o Governo de Pernambuco estima que já tenha recebido 577.560 vacinas da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo, para a primeira aplicação e reforço. Já em relação ao imunizante da Astrazeneca/Oxford, distribuído pela Fiocruz, o estado recebeu 166 mil unidades, usadas apenas para a primeira aplicação.

Segundo a gestão, o Ministério da Saúde informou que a segunda dose da Astrazeneca/Oxford, que pode ser feita até três meses após a primeira, será entregue em tempo oportuno.

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