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Ter um bom currículo é fundamental para conquistar a tão sonhada vaga de emprego, isso porque é a partir dele que você será visto e causará suas primeiras impressões no empregador. Segundo dados da Sala de Emprego, mais de 70% dos currículos não são aproveitados pelas empresas, devido a erros de português, apresentação, tamanho e até mesmo o dia escolhido para enviar pode influenciar.  

É necessário que o candidato leve em consideração alguns fatores antes de enviar o seu currículo, como analisar as vagas que têm a ver com o seu perfil profissional, ou seja, não adianta enviar diversos currículos sem prestar atenção às exigências que o empregador pede.  

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Outro ponto importante é saber em qual dia enviar o seu currículo para a empresa. Segundo um levantamento no site Vagas.com, segunda e quarta-feira são as janelas da oportunidade, e terça-feira representando o pico de postagens.  Depois, as empresas esperam cerca de uma semana para começar a filtrar os currículos e a segunda-feira se torna o dia com maior volume de abertura do documento, de 23,7%. 

 

A The Bakery, empresa de inovação corporativa, está com a oferta de mentorias coletivas de negócios dirigidas por Rodrigo de Alvarenga, Head de Corporate Venture Capital & Corporate Ventura Building e top 50 Thought Leaders pela thinkers 360. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro, por meio do formulário do projeto.

A formação dessas turmas de mentoria tem como objetivo abordar os problemas das startups por meio de bate-papos que conduzam os CEOs à compreensão das atuais demandas do mercado, o que facilitará o relacionamento com as grandes corporações. Os encontros serão on-line, no formato de perguntas e respostas, com a participação de founders e líderes de startups. 

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Rodrigo, que tem mais de 21 anos de experiência no mercado financeiro explicou um pouco mais sobre a iniciativa, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa. "Na jornada empreendedora, os founders vão enfrentar uma série de desafios e, muitas vezes, precisarão tomar decisões difíceis. Os mentores são aquelas pessoas que têm a experiência necessária para compreender melhor essas situações e a ajudá-los a encontrarem as melhores respostas para seguir em frente", diz.

As vagas para as mentorias são limitadas e os agendamentos dos encontros serão realizados por meio do contato da empresa. Ao preencher o formulário de inscrição, os participantes também irão contribuir para o levantamento da The Bakery, que busca mapear quais são as empresas de referência em relacionamentos e negócios. 

Nessa segunda-feira (19), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou que a empresa multinacional Owens Illinois (O-I) vai investir R$ 300 milhões na ampliação da fábrica de garrafas de vidro em Vitória de Santo Antão, que foi adquirida em 2010.  A iniciativa busca expandir os incentivos fiscais ao desenvolvimento do estado.

Com o projeto é esperado que ocorra a permanência de 165 profissionais já contratados, além da abertura de 100 novas vagas, o que totaliza 265 empregos diretos. A assinatura do protocolo de intenções ocorreu na cidade de São Paulo, durante um encontro da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe) com os representantes da multinacional. 

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Além de fomentar o desenvolvimento de Pernambuco, a empresa pontuou ter como motivação expandir as atividades em uma região já ocupada, para aumentar a oferta de garrafas de vidro em uma escala global.

Até o próximo dia 30 de setembro seguem abertas as inscrições para o Programa de Estágio da AksoNobel 2023. Os interessados devem realizar sua inscrição através da internet.

As vagas oferecidas são para estudantes do horário noturno com formação prevista para 2025 em cursos de engenharia química, engenharia de materiais, engenharia de produção, administração, marketing, publicidade e propaganda, comunicação, matemática, estatística, economia e contabilidade. O programa tem duração de dois anos.

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Alem da bolsa-auxílio, a empresa também oferece vale-transporte, auxílio-academia, bolsa de estudos de idioma (inglês), seguro de vida, assistência odontológica e assistência médica.

Por Joice Silva

Empresas como Itaú Unibanco, Santander, Deutsche Bank e Dow vão financiar bolsas para alunos cotistas da Universidade de São Paulo (USP) em 2023. A instituição anuncia nesta quarta-feira (31) um grande programa para ajudar na permanência dos cerca de 20 mil estudantes que ingressaram nos últimos anos por meio de ações afirmativas. Além dessas empresas, que já estão confirmadas como parceiras, a reitoria da USP vai abrir a possibilidade para qualquer pessoa física ou jurídica financiar esses alunos a partir de agora. As bolsas devem ter valor de cerca de R$ 800 mensais.

Nesta segunda-feira, completaram-se dez anos da Lei de Cotas no País, aprovada em 2012, que uniformizou políticas de ações afirmativas que já existiam em universidades federais e ainda abriu caminho para ações afirmativas em instituições públicas. O debate sobre inclusão no ensino superior foi intenso no Brasil desde o início dos anos 2000. Hoje, as avaliações mostram que os cotistas têm desempenho tão bom quanto os que ingressam pelo sistema universal. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais didáticos, moradia, alimentação e transporte.

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De acordo com a reitoria, já há a confirmação de 277 bolsas para o USP Diversa, como será chamado o programa. Serão 200 financiadas pelo Santander, 52 pelo Itaú Unibanco, 25 pelo Deutsche Bank, 10 pela Dow e outras 10 pelo fundo patrimonial da USP. "Maior diversidade não é uma decisão exclusiva da universidade, mas sim de toda a sociedade", afirmou ao Estadão o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.

PERTENCIMENTO

Para ele, além da ajuda para os cotistas se manterem no curso, as bolsas representam uma percepção de acolhimento pelo aluno e aumentam a sensação de pertencimento à USP. "A relação com atores sociais externos, participantes do programa, poderá colaborar com a formação de uma rede de relacionamentos pessoais pelos alunos e facilitar sua vida profissional futura", completa. Segundo a reitoria, o investimento inicial das empresas é de R$ 10 milhões, que serão gerenciados pela USP. Algumas bolsas vão durar os quatro anos (ou mais) de curso.

O programa atual teve como base um piloto realizado com o Itaú desde 2018 com 90 cotistas da USP, que recebem bolsa do banco. Os resultados preliminares mostraram menor evasão (2%) se comparada ao grupo cotista que não recebe o benefício (20%) e aos que não entraram por meio de cotas (13%). O desempenho dos bolsistas no curso também foi melhor do que o daqueles universitários que não tiveram bolsa e similar aos estudantes que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest. "A Lei de Cotas é fundamental, mas não é suficiente", afirma a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. Ela diz que os bons resultados do programa-piloto foram cruciais para extensão da parceria com a USP e a criação, agora, de um novo fundo de bolsas.

A Pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento vai lançar um edital para selecionar os estudantes. A previsão é de que isso ocorra no segundo semestre, com bolsas para o início em 2023. O Itaú Unibanco terá este ano R$ 25 milhões para estudantes de universidades públicas de todo o País. A data do edital ainda será anunciada. "Não é mais questão de ser a favor ou contra às cotas, isso está posto. Precisamos pensar em como diminuir as desigualdades no Brasil e uma delas é racial", completa a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.

HISTÓRICO

A USP passou a ter cotas em 2018, quando começou a, progressivamente, reservar vagas para estudantes pobres, negros e indígenas. Neste ano, a instituição chegou ao índice de 50,2% de alunos matriculados vindos de escolas públicas em seus cursos de graduação e, dentre eles, um total de 36% de pretos, pardos e indígenas.

"Temos a expectativa de sair do evento no dia 31 com muitas mais adesões", afirmou a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da USP, Ana Lúcia Duarte Lanna. As empresas vão poder definir seus critérios para concessão de bolsas a partir dos grupos que a USP definiu como prioritários: pretos, pardos e indígenas; pertencentes à comunidade LGBT+; pessoas com deficiência física; exilados; com a guarda de filho em idade de creche escolar (entre zero e três anos).

Serão abertos editais para a seleção dos contemplados. Esses alunos beneficiados terão de cumprir metas de desempenho, como matrícula e aprovação em número mínimo de disciplinas, e frequência.

"A ideia é reduzir a evasão de alunos em vulnerabilidade por meio de apoio financeiro. É algo complementar ao estudo, à vaga na faculdade", acrescentou o superintendente executivo do Santander Universidades no Brasil, Nicolas Vergara. A empresa já mantém outros convênios com a USP, como programas de incentivo à pesquisa. As bolsas da Dow, uma indústria química, serão direcionadas para iniciação científica de alunos cotistas. A exigência é de que eles se envolvam em projeto voltado às áreas de STEM (Ciência, Tecnologia e Matemática) para receber o benefício.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As famílias e as empresas pagaram taxas de juros mais altas em junho deste ano, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC). A taxa média de juros para pessoas físicas no crédito livre chegou a 51,5% ao ano, com aumento de 1,1 ponto percentual em relação a maio e de 11,7 pontos percentuais em 12 meses.

Nas contratações com empresas, a taxa livre cresceu 0,7 ponto percentual no mês e 8,1 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 22,6% ao ano.

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Para pessoas físicas, o destaque foi o cartão, com alta de 2,1 pontos percentuais no mês, alcançando 78,7% ao ano. No crédito rotativo, que é aquele tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão e dura 30 dias, houve aumento de 1,6 ponto percentual no mês, para 370,4% ao ano. Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida. No caso do cartão parcelado, os juros subiram 0,5 ponto percentual, para 173,2% ao ano.

Também influenciaram o aumento dos juros para as famílias as taxas do cheque especial, com alta de 1,3 ponto percentual (129,2% ao ano). e o crédito pessoal não consignado, que subiu 1,2 ponto percentual (87,5% ao ano). Os juros do cheque especial subiram 1,3 ponto percentual no mês para 129,2% ao ano.

No crédito livre às empresas, houve incrementos na maioria das modalidades, especialmente em capital de giro, alta de 1,3 ponto percentual, para 23,3% ao ano; cheque especial, aumento de 2 pontos percentuais, chegando a 316,9% ao ano; e desconto de cheques, que subiu 1,5 ponto percentual, alcançando 36,8% ao ano. Já o financiamento a importações caiu 3,7 pontos percentuais, para 8,8% ao ano, assim como o cartão de crédito, que teve recuo de 1,9 ponto percentual nos juros, para 29,9% ao ano.

Crédito direcionado

Essas taxas são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado, que tem regras definidas pelo governo, é destinado basicamente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 10,4% ao ano em junho, alta de 0,1 ponto percentual no mês. Para as empresas, a taxa caiu 0,7 ponto percentual para 11,5% ao ano no mês passado.

No total, nas contratações de crédito livre e direcionado, a taxa média de juros do Sistema Financeiro Nacional (SFN) aumentou 0,5 ponto percentual no mês e 8,1 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 28,1% ao ano.

A alta dos juros bancários médios ocorre em um momento de aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Endividamento recorde

De acordo com o BC, a inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) tem mantido-se estável há bastante tempo, com pequenas oscilações, e está em 2,7%. Nas operações de crédito para pessoas físicas, está em 3,5% e para pessoas jurídicas em 1,4%.

O endividamento das famílias, relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, chegou ao recorde de 52,8% em maio, na série histórica iniciada em janeiro de 2005, refletindo o aumento das concessões de empréstimos. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, ficou em 33,5% no mês.

Já o comprometimento da renda, relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período, ficou em 27,6% naquele mês. Para esses últimos dados, há uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central depende de dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a renda das famílias.

Saldo das contratações

Em junho, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional ficou em R$ 4,956 trilhões, com aumento de 1,6% em relação a maio. O crescimento em 12 meses da carteira chegou a 17,8% em junho. O saldo do crédito correspondeu a 53,9% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços que o país produz.

O crédito ampliado ao setor não financeiro, que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos independentemente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa) alcançou R$ 14,139 trilhões, crescendo 3% no mês e 12,7% em 12 meses.

O aumento foi devido sobretudo à dívida externa, que se elevou em 6,8%, afetada pela depreciação cambial de 10,8%. Na comparação trimestral, o crédito ampliado cresceu 5,4%, prevalecendo as elevações na carteira de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional, 3,7%, e nos títulos públicos de dívida, 5,3%.

Ter um time diverso, que consegue pensar em várias possibilidades e mercados, virou um grande trunfo para as empresas alcançarem um público cada vez maior. Nesse cenário, algumas habilidades dos profissionais acima de 50 anos passaram a ser vistas como estratégicas para os negócios. Na lista de competências estão comprometimento, inteligência emocional e experiência.

"Os funcionários mais maduros têm entre suas características poder de persuasão, passam mais confiança e desenvolvem uma comunicação mais assertiva com os clientes devido à bagagem de vida", afirma o presidente da CotaFácil, Ismael Dias. Segundo ele, a empresa está em processo de contratação de dez trabalhadores acima de 50 anos para atuar na área de televendas de consignados, cujos clientes são dessa faixa etária.

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Hoje com 120 colaboradores, a maioria entre 18 e 35 anos, a companhia quer equilibrar o quadro com mais diversidade etária e inclusão. "Profissionais com mais de 50 anos já conhecem seus pontos fortes e fracos, suas habilidades de comunicação estão mais apuradas e podem ser bons líderes por causa do tempo no mercado de trabalho." Além disso, diz o executivo, esses profissionais são mais comprometidos com a empresa, trazem uma cultura corporativa e diminuem a rotatividade.

Essas também são as características que movem a fundadora e diretora financeira da rede de academias Red Fitness, Ellen Fernandes, em busca de profissionais mais velhos. A empresa já tem uma participação relevante em algumas áreas, como nos cargos de gestão, em que 90% dos funcionários estão nessa faixa etária. Entre os treinadores físicos, no entanto, a representatividade cai para 10%.

"O mercado de trabalho, principalmente o fitness, busca inovação ao mesmo tempo que quer experiência e profissionais com inteligência emocional, que é fundamental para conviver com o estresse do cotidiano e atuar com trabalhos em equipe." No geral, afirma Ellen, profissionais mais velhos são mais responsáveis nas entregas, sem a necessidade de o líder ficar monitorando de perto o dia a dia.

CULTURA. Com uma agenda sólida de iniciativas voltadas ao tema de diversidade e inclusão, a PepsiCo criou o programa Golden Years. O objetivo é combater o etarismo, abrindo espaço para profissionais com mais de 50 anos. Hoje, mais de mil pessoas (cerca de 8,3% do time) na empresa são dessa faixa etária e estão alocadas em todos os níveis e áreas. Segundo a empresa, a rotatividade desse público é 49% menor; o absenteísmo, 27% mais baixo; e o engajamento, 3% superior.

"Para todas as nossas oportunidades, buscamos e valorizamos talentos que tenham habilidades e soft skills que vão além da técnica e possam agregar conhecimento com experiências profissionais e pessoais", afirma Fábio Barbagli, vice-presidente de RH da PepsiCo Brasil. "Profissionais 50+, especificamente, trazem uma bagagem de experiências que para nós é muito valiosa."

TROCA PRODUTIVA. Outra empresa que apostou nos profissionais acima de 50 anos foi o Grupo Águia. Para o projeto de Copa do Mundo, que reúne Stella Barros, Top Service, Gray Line, Lynx Aviação e 4BTS, a diretora de cultura, Agatha Abrahão, conta que foram contratados seis coordenadores, todos com mais de 50 anos. "Eles têm skills fortes de operações de grandes eventos, com um currículo imenso de experiência em Copas do Mundo e no Panamericano", destaca a executiva. "Precisa de uma visão muito abrangente de cenários e riscos. Tem de ter uma escola muito forte."

Ela conta que, a exemplo do que ocorre no projeto, a diversidade etária sempre foi orgânica no grupo. A heterogeneidade do time acaba criando uma mentoria informal entre os mais velhos e os profissionais mais jovens. "Os 50+ também veem a oportunidade de aprendizagem com os mais jovens. É uma troca produtiva."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um país em que 26% da população tem acima de 50 anos, as oportunidades de emprego para essa faixa etária ainda são restritas. Em muitas empresas, a participação desse grupo não ultrapassa os 10% do time, conforme estudo da plataforma de realocação Maturi e da EY Brasil.

De olho nesse descompasso e na escassez de mão de obra especializada, companhias como PepsiCo, Delloite, Credicard, Banco Neon e Kimberly Clark estão desenvolvendo programas para aumentar a diversidade etária de suas equipes.

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Com o aumento da idade de aposentadoria (62 anos para mulheres e 65 anos para homens) e uma expectativa de vida cada vez maior, as pessoas vão precisar ficar mais tempo no mercado de trabalho. Intitulada "Por que pessoas 50+ não são consideradas como força de trabalho em um país que envelhece?", a pesquisa mostra que 57% dos trabalhadores terão mais de 45 anos em 2040.

Para absorver esse contingente de mão de obra sênior, as empresas terão de criar políticas consistentes para reduzir barreiras à entrada e manutenção desse profissionais no mercado. Hoje há uma dificuldade crescente para a geração madura se inserir no mercado de trabalho exatamente por causa do etarismo e dos avanços tecnológicos.

"Aquilo que se propaga sobre habilidade em tecnologia é em parte verdade. As pessoas maduras utilizam as tecnologias, mas falta entender um pouco mais o que são essas tecnologias. Não precisa se tornar um programador, mas vale pesquisar mais a fundo o que é o metaverso, por exemplo", diz o diretor de diversidade, equidade e inclusão da Deloitte, José Marcos da Silva, coautor do livro Revolução 50+.

ETARISTAS. Segundo a pesquisa da Maturi e EY, as próprias empresas reconhecem que são etaristas. Quase 80% delas afirmam que existe um viés contrário a profissionais mais experientes. Mas o presidente da Maturi, Mórris Litvak, afirma que, aos poucos, a situação começa a mudar pela necessidade. Com a alta rotatividade dos profissionais, algumas empresas passaram a enxergar a responsabilidade, o comprometimento e a inteligência emocional como um diferencial dos 50+.

Além disso, as organizações estão de olho no consumidor da chamada economia prateada, que também está em alta. Para alcançar esse público, é preciso entender as suas necessidades. "Por isso, é fundamental ter profissionais que saibam se comunicar e desenvolver produtos para esse público", diz Litvak, responsável pela implementação de projetos, consultorias e treinamentos ligados ao tema em empresas como Credicard, Banco Neon e Kimberly Clark.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Algumas importantes empresas de tecnologia chinesa como Tencent, Alibaba e a ByteDance, proprietária do Tiktok, entregaram detalhes de algoritmos usados em seus produtos a um regulador estadual. O gesto inédito faz parte da tentativa de Pequim de controlar o setor, anunciou o regulador.

De acordo com uma lei aprovada em março, as empresas devem garantir ao regulador chinês que seus algoritmos se enquadrem dentro do marco regulatório.

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"No momento as autoridades não pediram explicitamente para que as empresas modifiquem seus algoritmos", Angela Zhang, especialista em direito chinês na Universidade de Hong Kong, explica à AFP.

"Os reguladores, no momento, estão coletando informações", acrescenta Zhang.

Por outro lado, a Admnistração do Ciberespaço da China publicou pela primeira vez na sexta-feira (12) detalhes do uso de seus algoritmos pelas empresas de tecnologia.

O líder do comércio online Alibaba recomenda, por exemplo, novos produtos com base no histórico de pesquisa e navegação dos usuários.

A Douyin, versão do aplicativo do TikTok para o mercado chinês, faz recomendações a partir do tempo que as pessoas gastam em cada conteúdo.

Com essas ferramentas é possível analisar grandes quantidades de dados sobre um usuário e automatizar recomendações de acordo com suas práticas ou hábitos.

Os algoritmos, base da economia digital, servem de motor para grande parte dos aplicativos e serviços da internet, razão pela qual as empresas tendem a mantê-los em segredo.

Diante dessa opacidade de informações, as autoridades buscam redefinir a legislação de algoritmos.

Há dois anos, as autoridades chinesas têm sido particularmente intransigentes com o setor de empresas de tecnologia, que monitoram por meio de práticas até então amplas.

Várias grandes empresas foram multadas por abusos em termos de proteção de dados pessoais, concorrência e direito dos usuários.

No mês passado, a empresa Didi, líder em veículos com motoristas (VTC), foi multada em 1,215 bilhão de dólares por violar as regras de proteção de dados.

A Gamescom, a maior feira de games do mercado europeu, que ocorre na última semana de agosto, vai contar com a presença de dez empresas brasileiras do setor de tecnologia com o apoio da CreativeSP, um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e da InvestSP, uma agência paulista de promoção de investimentos e competitividade.  

Segundo o comunicado à imprensa, o objetivo é promover e buscar novos negócios entre as empresas paulistas e companhias internacionais que estarão no evento, além de fortalecer e promover o setor de economia criativa. O programa é resultado de parceria entre a InvestSP e a Secretaria de Relações Internacionais do Governo de São Paulo, além de contar com o apoio da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras dos Jogos Eletrônicos).  

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Ao todo, dez empresas paulistas participam da comitiva: Árvore, UX4 Indie, Ilex, Flux, Dyxel, MadMimic, Virtual Planet, Bits, WebCore e Luski Games Studio. Elas foram selecionadas dentre 84 inscritas. Esta é a terceira comitiva que a CreativeSP promove em 2022 e, no decorrer dos meses, serão mais cinco ações que visam unir empresas paulistanas com companhias internacionais. O CreativeSP já realizou missões para o SXSW nos Estados Unidos e o Festival de Cannes, na França.  

O comunicado afirmou que as empresas e instituições participantes irão arcar com 50% dos custos das viagens e poderão contar com assessoria e monitoramento de resultados, além de acompanhamento pós-eventos. As próximas missões do CreativeSP serão o Festival Fringe, na Escócia, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, na Espanha, a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, e finalizar com a WebSummit, em Lisboa.  

Para se candidatar para as próximas missões com sede em São Paulo, precisa apresentar um histórico da organização e do representante escolhido para a missão, um texto sobre como o evento pode contribuir para as atividades da organização e um plano estratégico para o mercado internacional. Para fazer a inscrição, acesse o link: https://www.investe.sp.gov.br/exporte/creative-sp/

Os avanços tecnológicos marcam uma era de inovação no mercado de trabalho. O crescimento do uso dos dispositivos eletrônicos destaca a relevância desse processo no desenvolvimento das empresas, além da possibilidade de ampliação nos negócios.

Nos últimos anos, houve um aumento do número de cursos ofertados na área T.I, e da busca de profissionais capacitados para atuar no setor. Segundo uma pesquisa realizada pelo professor Fernando S. Meirelles, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice de gastos das corporações destinados a T.I, cresceu 6% por ano nos últimos 34 anos, passando de 1,3% em 1988 para 8,7% em 2021 e 2022. 

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O que é Tecnologia da Informação (T.I)? 

 A Tecnologia de Informação (TI) constitui um conjunto de atividades e soluções computacionais que visam a produção, armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e o uso dessas informações obtidas pelo usuário. Confira uma lista com alguns cursos ofertados na área de T.I:

Sistemas de Informação

O curso de Sistemas de Informação capacita para administrar fluxos de informação em qualquer rede de computadores, seja de empresas ou particulares. Ele desenvolve sistemas de armazenamento e recuperação de dados. 

Engenharia da Computação 

O profissional formado em engenharia da computação é responsável por projetar e criar hardwares e softwares, ou seja, os equipamentos digitais físicos e os sistemas e programas utilizados neles. 

Ciência da Computação 

O curso de Ciência da Computação prepara para desenvolver programas e sistemas de informática, desde o planejamento do projeto até a implantação e gerenciamento do software. 

Análise e Desenvolvimento de Sistemas 

O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas forma profissionais capazes de desenvolver, analisar, projetar, implementar e atualizar sistemas de informação para diversos setores de atividades. 

Rede de Computadores 

O curso tem como objetivo formar profissionais capazes de auxiliar no projeto e na construção de redes de computadores pessoais, de empresas e de produção automatizada. 

Gestão da Tecnologia da Informação 

A Gestão da Tecnologia da Informação, envolve a administração infraestrutura física e lógica de ambientes informatizados. O especialista define os parâmetros de uso do sistema, controla o nível de serviço do sistema operacional e bancos de dados, gerencia os recursos humanos que participam desses processos e gerência os sistemas implantados. 

Banco de Dados 

O curso de tecnólogo em Banco de Dados prepara profissionais capazes de projetar, desenvolver, implantar e gerenciar bases de dados. Os alunos precisam estudar diversas plataformas, estruturas de desenvolvimento e administração de sistemas. 

Segurança da Informação 

O curso aborda temas que permitirão que futuros profissionais trabalhem com redes de computadores e encontrem soluções para cenários de dados, informações, arquivos e registros importantes para empresas, ambiente governamental e outros campos. 

Engenharia de Software 

O curso de Engenharia de Software prepara os profissionais para projetar e desenvolver novos sistemas, aplicativos e programas de dispositivos eletrônicos.

O mundo do empreendedorismo pode ser desafiador para muitas pessoas. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de 2021, cerca de 23% das micro e pequenas empresas fecham antes de completar cinco anos de atividade no Brasil. Todo o processo é custoso e exige do profissional maturidade para lidar com as dificuldades no caminho. 

Cerca de 53% dos empresários brasileiros têm entre 18 e 34 anos, de acordo com dados do Global Entrepreneurship Monito (GEM). Para entender como os jovens empreendedores lidam com essas dificuldades, buscam se renovar e conseguir um lugar nesse mercado, o LeiaJá convidou Thaliane Pereira, 24 anos, CEO e fundadora da Tluxos, além de influenciadora digital com mais de 200 mil seguidores, para falar sobre a sua história.

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Thaliane Pereira e Thiane Pereira, sócias da empresa Tluxos (Chico Peixoto/LeiaJáImagens) 

Filha de comerciantes, Thaliane afirma que corre no seu sangue o dom do empreendedorismo. Com apenas 12 anos e moradora da comunidade do Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, a jovem começou sua história como empresária, junto com sua irmã e sócia, Thiane Pereira, e juntas fundaram a loja Tluxos, que atualmente conta com uma equipe de quatro profissionais.

“Eu comecei com a minha mãe, através dos negócios dela, e logo em seguida surgiu a minha loja, junto com a minha irmã. Cheguei a trabalhar para outra empresa, no seguimento hospitalar, mas logo percebi que não queria isso para a minha vida. Foi assim que surgiu a Tluxos, porque antes era Thalia Variedades”, conta Thaliane.

O mercado da moda é bastante amplo e muito concorrido. Segundo dados do Empresômetro, o seguimento representa 5,53% de todas as empresas ativas no Brasil. Para a empresária, é fundamental que a empresa seja vista e conhecida na internet. O uso do marketing digital traz retornos positivos sobre o negócio, oferecendo novas possibilidade e facilitando a comunicação com os clientes, além de atingir um público muito maior.

Thaliane iniciou no mercado do empreendedorismo aos 12 anos de idade (Chico Peixoto/LeiaJáImagens) 

“Sempre falo que todo influenciador precisa ser um empreendedor e todo empreendedor precisa ser um influenciador. A Tluxos conseguiu valor no mercado através da internet, porque antes a gente trabalhava com um público local, éramos uma loja de bairro e por meio da internet a gente passou a ter uma vitrine de loja virtual”, conta a empresária.

O termo “desistir” nunca foi uma opção para Thaliane, sempre convicta do que queria como profissional, buscava diversas soluções para os obstáculos que encontrou na sua jornada como empreendedora.  

“É muito árduo você empreender, mas basta querer buscar e investir em conhecimento. Esse é o principal fator para dar resultados. A crítica que mais tive foi a validação. Por eu ser nova, muitas vezes não acreditavam que eu iria conseguir. Vontade de desistir vai existir, mas se você trouxer isso pra sua vida não vai conseguir empreender nunca”, conta a empresária.

Thaliane e sua equipe Tluxos (Chico Peixoto/LeiaJáImagens) 

De acordo com dados do Ministério da Economia, no ano de 2021, mais de 1,4 milhão de negócios formais foram fechados. Durante esse período, Thaliane precisou se reinventar e desenvolver maneiras de passar por esse cenário pandêmico.

“Mesmo eu e a empresa Tluxos estando presente no meio digital, a pandemia veio para mostrar ainda mais como é importante você estar na internet. Na pandemia, eu fiz um projeto voltado para pessoas que queriam abrir o seu primeiro negócio, então a gente selecionou e criou um grupo de mulheres que trabalhavam como nossas revendedoras”, conta a empreendedora.

Segundo Thaliane, a comparação com outros empreendedores não é algo saudável. É necessário entender que cada profissional tem o seu processo e suas dificuldades. “Não tem como você começar no maior palco da vida, eu sempre falo que não devemos comparar os seus bastidores com o palco de ninguém, porque você não sabe o que o outro passou para estar ali”, finaliza a empreendedora.

Ensinando a lucrar

Com a expansão da empresa e da influenciadora na internet, a Thaliane resolveu compartilhar seus conhecimentos com pessoas que buscam ingressar nesse mercado e não sabem por onde começar.

Um dos seus projetos mais conhecidos, o “Empreendendo com Thaliane” é um treinamento criado para quem quer montar a sua própria loja no Instagram, se tornar uma empresária de sucesso e para quem já é empreendedor, mas busca novos conhecimentos.

“Como Thaliane ficou mais vista como influenciadora, poucas pessoas enxergavam o meu lado empreendedora. Então, na pandemia eu fiz um curso onde eu ensinava para as meninas como foi todo o meu passo a passo para virar uma influenciadora e uma empreendedora”, explica.

Ao todo, os cursos já alcançaram mais de 2,5 mil alunas e continuam expandindo. Além de projetos voltados para o empreendedorismo, Thaliane também criou o “Efeito Blogueira”, desafio de 7 dias com todos os segredos das fotos das blogueiras, voltado para quem busca mudar o feed da marca e o pessoal, e o “Vida de Blogueira”, onde as alunas aprendem todo o passo a passo para se tornar uma influenciadora digital de sucesso nos dias de hoje.

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A Ambev, companhia especializada na produção de bebidas, está oferecendo mais de 250 vagas de empregos em todo o Brasil, para atuar nas empresas de tecnologia que integram seu ecossistema tech, nos formatos presencial ou híbrido. 

As oportunidades são para a Ambev Tech, Z-Tech, BEES, Zé Delivery, e nas startups BEES Bank, Get In, Mercafacil e Lemon Energia; em áreas como Engenharia, Dados, UX, UI e Business Intelligence, em diferentes níveis profissionais. 

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Para promover que fazem parte do ecossistema de tecnologia da Ambev em todos seus negócios, a companhia vai realizar no dia 03 de agosto, o Tech&Cheers, um evento para profissionais e amantes de tecnologia em todo o Brasil, que vai reunir grandes nomes nacionais e internacionais de empresas como Apple, Microsoft, RedHat, Thoughworks, Luiza Labs e Candy Crush. Os interessados podem se inscrever no site do evento

Confira mais informações sobre as vagas: 

Ambev Tech 

A Ambev Tech tem quase 60 vagas abertas nas áreas de Engenharia, Design, Dados e Desenvolvimento. Alguns dos benefícios ofertados são: vale refeição ou alimentação ifood; vale transporte, plano de saúde, convênio odontológico, convênio Farmácia, self learning (auxílio em cursos, certificações idiomas), seguro de vida; Instituto Ambev de Previdência Privada, entre outros. Para mais obter mais informações e realizar a inscrição, é necessário acessar o site

Z- Tech  

A Z-Tech está oferecendo 41 vagas na empresa, e nas startups BEES Bank, uma Fintech; Get In, aplicativo de reservas em restaurantes; Mercafacil, plataforma de gestão do comportamento de compra do consumidor; e Lemon Energia, climate tech que promove acesso à energia sustentável e mais barata à PMEs. 

As vagas são voltadas para profissionais de nível iniciante a sênior; em áreas como desenvolvimento, programação, segurança da informação, dados, finanças, negócios, operações, RH e vendas, entre outros. Os candidatos podem se inscrever nas respectivas páginas da Z-Tech, BEES Bank, Get In, Mercafácil e Lemon Energia

BEES 

A plataforma B2B da Ambev que permite a micros, pequenos e médios estabelecimentos se abastecerem, está com mais de 40 vagas abertas em Tecnologia, além de áreas como Engenharia, UX, Design e Dados. Para se candidatar, é necessário acessar o site da BEES

Zé Delivery 

A empresa Zé Delivery, que atua na entrega de bebidas, petiscos, e vários produtos, está com 119 vagas abertas nas áreas de Engenharia, Produto, Design e Dados. A companhia oferece alguns benefícios como Plano de saúde SulAmérica; Plano odontológico OdontoPrev; Seguro de vida; Gympass, entre outros. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas através da página de carreiras do Zé Delivery.

A saúde mental deixou de ser tabu nas empresas, especialmente desde que o burnout, o esgotamento ligado ao excesso de tarefas, tornou-se uma doença do trabalho reconhecida mundialmente. Com isso, a demanda por programas de bem-estar psicológico teve um salto entre as empresas, impulsionando tanto startups especializadas quanto empresas de saúde que veem uma possibilidade de ganhos extras no setor.

Um dos símbolos dessa tendência é a Vittude, que conecta pessoas a psicólogos e tem programas voltados à melhora da saúde mental. Desde o começo da pandemia, a receita da companhia cresceu 540%. Hoje, cerca de 170 empresas são clientes, como O Boticário, Renner e SAP. "Nós mostramos para as empresas que não se preocupam com as pessoas que elas precisam se preocupar com o lucro", diz Tatiana Pimenta, CEO da Vittude.

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Outra companhia que surgiu nesse mercado foi a Zenklub. Rui Brandão diz ter criado o negócio após sua mãe ter sofrido um burnout. Para o executivo, o atendimento digital reduziu os preconceitos sobre os tratamentos. O número de clientes corporativos, em dois anos, saltou de 12 para 400. "Se antes o digital era algo visto como de má qualidade, ficou provado que há muitos benefícios de acesso e comodidade", diz Brandão. A startup já viabilizou 1,3 milhão de consultas.

A preocupação com a saúde mental virou uma oportunidade para empresas de outros ramos da saúde, como Gympass e Alice. O Gympass criou a plataforma Wellz. Rogerio Hirose, líder de novos negócios do Gympass, conta que a iniciativa busca atender uma demanda vinda das empresas que já eram parceiras do negócio de academias. "A conscientização sobre saúde mental nas empresas aumentou", diz. O plano agora é levar o Wellz aos mais de dez países onde o Gympass atua.

A Alice, de planos de saúde, também teve os negócios impulsionados pelo aumento da preocupação com a saúde mental. "Houve um aumento na preocupação do brasileiro com a saúde de maneira geral - incluindo a saúde mental, o que foi impulsionado também pela pandemia de covid-19", diz Guilherme Azevedo, líder de saúde na Alice.

DESAFIOS

Apesar da alta do mercado, especialistas afirmam que as startups precisam melhorar sua eficiência operacional. A Zenklub e a Alice precisaram rever estratégias e demitir um total de mais de 100 pessoas. A Vittude também teve dificuldades financeiras, e só se encontrou quando conquistou clientes corporativos.

Há quem já projete uma onda de aquisições entre negócios que atuam no setor de saúde mental. "Aumentou muito o mercado interessado no setor, e isso chama a atenção de investidores para surfar nesse crescimento de migração para o mercado corporativo", afirma Fabio Sanchez, sócio da firma de M&A JK Capital. "Vemos uma tendência de consolidação do setor junto a grandes clínicas para alimentar toda a cadeia do setor. Devido aos contratos com empresas, a plataforma de saúde mental tem uma gama de vidas para atender, gerando uma série de clientes em potencial para um comprador."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Projeto de Lei de número 1149/22 visa obrigar as empresas a mencionar, além dos requisitos da vaga, a faixa salarial nos anúncios de emprego. De autoria do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), o projeto ainda está sendo analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

“As empresas buscam profissionais para o preenchimento de vagas que estão disponíveis, porém não comunicam qual a faixa salarial que pretendem para a mesma, o que gera insegurança ao desempregado, ou seja, paira a dúvida se é um salário compatível com aquilo que o cidadão ou cidadã está pretendendo ao buscar sua recolocação no mercado de trabalho. Com o aumento dos preços do transporte e dos combustíveis, essa informação seria salutar para a economia da pessoa que não tenha interesse pela vaga por sua remuneração”, explicou o deputado Alexandre Frota, em nota.

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Segundo o consultor de recursos humanos Jessé Barbosa, a aprovação do projeto é benéfica para os candidatos às seleções. “De fato, existem muitas empresas que ofertam processos seletivos obscuros de informação, levando o candidato a uma completa inércia das etapas e diminuindo o interesse ou deixando de atrair quem, de fato, é bom para o processo. Caso o Projeto de Lei seja aprovado, práticas como essas serão abolidas e tornarão os processos seletivos mais transparentes, embora haja algumas lacunas que não permitirão as empresas agirem de forma estratégica”, diz Jessé.

De acordo com o projeto, a lei se aplica às empresas públicas e privadas e o descumprimento desta norma acarretará uma multa de cinco salários mínimos, dobrando o seu valor em caso de reincidência.

Segundo Jessé Barbosa, atualmente, a empresa pode solicitar aos candidatos uma pretensão salarial e, diante disso, ela fará a análise dos profissionais que se enquadram na faixa de salário do contratante. Durante o processo de seleção será avaliado se os candidatos têm as habilidades e competências de assumir a função e receber o salário devido ao cargo.

Com a aplicação do novo projeto de lei, a empresa não poderá solicitar a pretensão salarial aos candidatos, mas sim, definir um valor fixo que será informado na divulgação da vaga.

“Em caso de não encontrando um candidato ao perfil que está sendo exigido, a empresa precisará encerrar o processo e abrir um novo, redefinindo um conjunto de habilidades e competências de um perfil mais júnior, por exemplo”, destaca Jessé.

O problema na prática

Natanael Petrosa trabalha na área de vendas há mais de 15 anos e, durante todo o seu desenvolvimento como profissional, teve muitas experiências, algumas positivas e outras negativas. Para o vendedor, o Projeto de Lei pode trazer aos candidatos mais segurança durante o processo de seleção, além de evitar transtornos.

“Participei tem um processo seletivo, no qual a empresa informou apenas os benefícios e não disse qual seria a faixa salarial. Devido à dificuldade de conseguir seleções, optei por continuar o processo, mesmo sem saber quanto iria ganhar”, conta Natanael.

Segundo o profissional, a seleção, que durou cerca de um mês, teve início com uma entrevista em grupo, onde os candidatos contaram sobre suas experiências profissionais. As outras etapas foram seguidas de análise curricular e habilidades dos profissionais.

“Na penúltima etapa do processo, participamos de uma atividade em que tínhamos que mostrar nossas habilidades com vendas e marketing, ou seja, como falar com o cliente e como apresentar determinado produto de forma a influenciar a compra”, explica o vendedor.

A faixa salarial de um vendedor de cosméticos varia de estado para estado, mas a média é de R$ 1.400 podendo chegar a R$ 2.000 em meses de festas. De acordo com Natanael, na penúltima etapa do processo de seleção foi informado um salário cerca de R$ 945, o que trouxe para o profissional uma enorme frustação. Devido ao salário abaixo do mercado, o vendedor optou por não aceitar a vaga.

A Nube, empresa privada de recrutamento, está disponibilizando 9245 vagas de estágio para estudantes de todo o Brasil. As oportunidades são para alunos dos ensinos médio, técnico, tecnólogo e superior, no período matutino e noturno. Além disso, também serão oferecidas vagas para discentes do nível técnico que devem horas no estágio obrigatório. 

As vagas são para os cursos de Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Engenharia, Fonoaudiologia, Geografia, Hotelaria, Letras, Matemática, Química, entre outros. 

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As bolsas auxílio variam de R$ 1.162,00 a R$ 2.777,00, e outros benefícios podem ser incluídos de acordo com a corporação. Para concorrer no processo seletivo, é necessário acessar o site da Nube e cadastrar o currículo de forma gratuita.

Quando se tem uma ideia para empreender, uma das primeiras perguntas é: onde abrir um negócio? Dentre os lugares possíveis, há quem veja nas ruas uma solução; os que compram ou alugam um espaço maior em local estratégico e de grande movimento, como nos centros das cidades; e existem os que apostam em empreender dentro da própria casa, impulsionados, muitas vezes, pela falta de recursos financeiros.

Na grande reportagem 'Minha casa, meu negócio', a TV LeiaJá conta as histórias de Lindacy Silva, Heleno Cândido e Alexsandra Silva: três empreendedores que fizeram das casas onde moram oportunidades para gerar a própria fonte de renda. A proposta é mostrar a relevância desses pequenos negócios, que foram estabelecidos dentro dos lares, e como eles têm atravessado a crise econômica no Brasil. A reportagem também aborda a importância de ampliar um negócio por meio do acesso ao crédito e da digitalização.

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Confira a grande reportagem: 

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O Google for Startups Accelerator abriu inscrições para a nova turma do programa, que visa oferecer mentoria, suporte e ferramentas para ajudar startups a enfrentarem seus desafios técnicos e de produto. A nova edição começará em setembro e será focada em empresas que desenvolvem soluções relacionadas à sustentabilidade, como por exemplo, um olhar voltado para mudanças climáticas, reciclagem e outras possíveis frentes de atuação.

O projeto oferecerá apoio e ferramentas para o aprimoramento do uso de tecnologias durante três meses. Além de ajudar as empresas, a edição também oferece sessões de mentoria com foco no desenvolvimento das lideranças. 

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As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de julho através do site. Para participar, as startups devem estar em estágio avançado de desenvolvimento, com produtos já estabelecidos, e com desafios tecnológicos voltados para Cloud, Machine Learning, Android e Web. Ao todo, serão selecionadas dez startups para integrar o programa.  

"Com essa nova turma, nossa missão é acelerar startups que estão mirando em um desafio tão antigo e cada vez mais presente no nosso dia a dia que é a sustentabilidade. Precisamos de soluções que nos ajudem a prever, alertar ou resolver problemas latentes como as mudanças climáticas", diz André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina.

De acordo com um levantamento realizado pelo CEO da FM2S Educação e Consultoria, Virgilio Marques do Santos, das mais de 19 milhões de empresas abertas no Brasil, a maior parte, em torno de 92,4%, são compostas por microempreendedor individual (MEIs) e estabelecimentos de pequeno porte. Segundo a análise feita através dos dados do Ministério da Economia, para cada 100 MEIs, há 30 Micros, 10 pequenos negócios e uma sociedade anônima.

Ainda de acordo com a pesquisa, existe uma série histórica de abertura e fechamento de empresas no primeiro quadrimestre dos anos de 2012 a 2022, que pode estar em muito relacionado ao aumento do desemprego. Dessa forma, o trabalhador sem oportunidades vê no empreendedorismo, principalmente, na abertura de um MEI ou Microempresa, uma possível alternativa para se inserir novamente na economia.

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Dessa maneira, o CEO da FM2S destaca que é importante considerar que empreender nestes casos não é uma escolha, mas na verdade é uma questão de sobrevivência para essas pessoas, o que se caracteriza como uma modalidade diferente de negócios, que pode ser chamada de “empreendedorismo por necessidade”. Para buscar entender como essas pessoas se lançam no mundo dos empreendimentos, o relatório levantou 18 ramos que são os mais escolhidos por esses profissionais. 

A maioria são atividades que exigem menos capital de licença para abertura, sendo a modalidade MEI a mais adotada. Nos dados apresentados, se destaca o mercado varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 760.700 MEIs ativos, o que demonstra que 76% das atividades realizadas nesse setor são desempenhadas por microempreendedores individuais.

No setor de promoção e vendas, os números chegam a 92% de cabeleireiros, manicures e pedicures atuando por meio do empreendedorismo individual. Para Virgílio, essa alta adesão ao MEI é explicada em parte por conta dos custos bem menores que essa modalidade abrange em comparação com o empregador de pequeno porte, facilitando, assim, a sobrevivência até mesmo de empresas pouco produtivas.

Diante destas análises, o CEO salienta que ao verificar o aumento de empresas no Brasil, principalmente os MEIs, é importante avaliar o contexto socioeconômico do país e em que condições nascem as iniciativas de empreendedorismo dessas pessoas, destacando que em um cenário de desemprego e recessão econômica, nem sempre a abertura de negócios significa uma mudança expressiva no rendimento da população.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 8, que as empresas precisam sentar à mesa com os sindicatos de trabalhadores antes da dispensa em massa de funcionários. O placar foi de 6 votos a 3.

Os ministros concluíram que os trabalhadores têm direito ao diálogo com os empregadores. A decisão não obriga as empresas a firmarem convenção ou acordo coletivo com os funcionários. Também não significa que as companhias precisam de autorização das entidades de classe para efetivar as demissões.

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"A medida trará vantagens também ao empregador, que poderá encontrar soluções alternativas ao rigor das dispensas coletivas, evitar a incidência de multas, contribuir para a recuperação e crescimento da economia do País", defendeu o ministro Dias Toffoli.

O julgamento chegou a ser iniciado duas vezes. Em fevereiro do ano passado, a votação foi aberta no plenário virtual, mas Toffoli pediu para transferir a discussão para o colegiado. Quando o processo foi pautado no plenário físico, em maio de 2021, Toffoli pediu vista (mais tempo para análise) e suspendeu mais uma vez o debate.

A tese firmada pelos ministros foi a seguinte: "Intervenção sindical prévia é exigência procedimental imprescindível para dispensa em massa de trabalhadores, que não se confunde com autorização prévia por parte da entidade sindical ou celebração de convenção ou acordo coletivo."

O debate foi aberto em um processo movido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, na Grande São Paulo, na esteira da demissão de cerca de quatro mil trabalhadores da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) em 2009. Ao analisar o caso, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) fixou o entendimento de que é "inválida a dispensa coletiva enquanto não negociada com o sindicato de trabalhadores, espontaneamente ou no plano do processo judicial coletivo". A Embraer recorreu e o STF analisou o processo com repercussão geral – ou seja, o entendimento fixado pelos ministros serve como diretriz para todas as instâncias da Justiça julgarem casos semelhantes.

"O diálogo é ínsito à noção própria de democracia", defendeu a ministra Rosa Weber, vice-presidente do tribunal, em seu voto.

Os ministros levaram em consideração que as demissões em massa têm impacto não só na vida dos trabalhadores envolvidos, mas em toda a sua comunidade.

Além de Dias Toffoli e Rosa Weber, também foram a favor da exigência de diálogo prévio com os sindicatos os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, que já tinha votado e mudou de posicionamento na sessão desta quarta. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, estava ausente e não votou.

O ministro Marco Aurélio Mello, hoje aposentado, foi o relator do processo e defendeu a tese de que não há necessidade da negociação. Ele foi acompanhado por Nunes Marques e Gilmar Mendes.

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