Tópicos | Exame Nacional do Ensino Médio

Quem tentou realizar as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 na manhã desta quarta-feira (30), encontrou um erro na Página do Participante. Após fazer login no site do gov.br, sistema indica que houve uma "falha de comunicação" entre o candidato e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Veja imagem abaixo:

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No ato da candidatura, os participantes precisarão informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar se querem fazer o Enem impresso ou o digital. Mesmo quem ja tenha adquirido a isenção da taxa de inscrição e/ou justificado a ausência no Enem 2020 precisa se inscrever para fazer a prova do Enem 2021.

Procurado pelo LeiaJá, o Inep não informou o horário de início das inscrições no Exame. Nesta edição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, reforça que as duas versões do processo seletivo terão os mesmo itens e serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro.

Estudantes que tiveram a isenção da taxa de inscrição e/ou a justificativa de ausência no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 indeferidos, podem, até esta sexta-feira (18), entrar com recurso na Página do Participante.

Para solicitar o recurso da justificativa de ausência no Enem 2020, o candidato deverá, de acordo com o edital do Enem, enviar nova documentação que justifique a não participação. Já para solicitar o recurso de isenção da taxa de inscrição para a edição 2021 do exame, o estudante deverá enviar documentação que comprove a situação de solicitação de isenção.

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A justificativa de ausência no exame anterior e/ou a solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 serão reprovadas se o candidato não cumprir qualquer exigência que consta no edital, como também não comprovar as informações prestadas com os documentos necessários, e fornecer informação e documentação incompatíveis, contraditórias e/ou falsas.

Tem direito à isenção do pagamento o candidato que está cursando o terceiro ano do ensino médio em 2021, em qualquer modalidade de ensino, e que cursou todo o ensino médio em escola pública ou foi bolsista integral na rede privada, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda inscrito no CadÚnico, desde que informe o seu NIS único e válido.

Quem solicitou o recurso poderá conferir o resultado no dia 25 de junho. Os estudantes que não forem aprovados e desejarem participar desta edição do vestibular deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85. O Enem 2021, impresso e digital, será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho na Página do Participante.

Aos 20 anos, o estudante de direito Savicevic Ortega Silva de Melo foi um dos 28 participantes que tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O jovem, morador de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, é bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni) em uma faculdade particular localizada na capital pernambucana, mas sonha em ser médico.

A fórmula para a nota mil

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De acordo com Savicevic, o segredo para a nota máxima está na constante prática textual. "Criei um cronograma de redações. Por semana, fazia duas de temas variados", contou. Além de produzir textos semanalmente, o jovem também buscava dedicar um dia inteiro da semana a assistir às aulas de redação. "Eu praticava no mesmo dia. Fazia a introdução e ia mudando. Aí depois passava para o D1 (desenvolvimento 1), D2 (desenvolvimento 2). No outro dia, só passava a limpo, tirava foto e mandava para correção", explicou.

O estudante resolveu conciliar as aulas de direito com a preparação para o Enem. Savicevic assinou uma plataforma on-line de estudos para o exame e fez isolada de redação com a professora Fernanda Pessoa. "Nanda sempre dizia que o segredo era a prática", relembra. "Às 18h eu parava para as aulas da faculdade", completou.

Savicevic só começou a estudar para o Enem em outubro de 2020. "Meu sonho sempre foi medicina. Mas em 2018, quando terminei o ensino médio, não passei. Passei em direito e fui. Mas em outubro eu percebi que estava deixando o meu sonho para trás e decidi começar a estudar. Já tinha me inscrito no Enem, só que não pensava em fazer 'valendo'", explicou, ao LeiaJá.

A emoção ao ver a nota 1000 na redação foi grande. "Desde as 18h eu estou no site, mas só consegui ver agora a pouco. Fui logo na redação. Quando vi, dei um pulo da cama e gritei tanto", relatou Savicevic.

O sentimento de dever cumprido chegou após muito esforço. De acordo com o estudante, ele nunca recebeu a nota máxima na correção das redações. "O meu máximo foi 960. Mas eu agradeço por isso, se tivesse tirado nota 1000, teria me acomodado e não iria buscar melhorar.

Para quem também busca uma nota máxima na redação nas próximas edições do Enem, Savicevic recomenda: "Eu li muitas redações nota mil, isso ajudou muito. É uma dica. A outra é treinar muito e, por último, estudar muitos repertórios de todos os eixos temáticos", garantiu.

Orgulho para quem ensina

A professora Fernanda Pessoa deu aulas de redação para Savicevic e comemora a conquista. "Eu estou muito feliz com o mil do aluno, foi realmente um ano muito atípico. Nós tivemos notas altíssimas, muitas notas acima de 900, centenas de notas 960, 980. A expectativa pelo mil é, de fato, muito grande", contextualiza. "É um aluno muito esforçado, é um aluno que o último Enem que itnha feito foi em 2018. Aí ele me procurou de forma on-line e eu pude acompanhá-lo até a véspera da prova", finalizou Pessoa.

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será divulgado após as 18h desta segunda-feira (29), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). E, na espera por este resultado, muitos estudantes demonstram estar com a ansiedade alta.

Nas redes sociais, os candidatos relatam uma grande expectativa pelo resultado do exame. Veja, abaixo, alguns relatos dos estudantes:

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Para amenizar essa situação, o professor e psicólogo Dino Ragel dá alguns detalhes sobre formas de minimizar os efeitos da espera. Segundo o docente, existem alguns passos que podem ser tomados para aliviar o processo durante o aguardo da nota. É importante que os estudantes estajam cientes de todo o trabalho que fizeram durante o ano de estudos para o exame, bem como aproveitem para relaxar.

Veja, abaixo, algumas dicas do docente:

Confiar no trabalho feito durante o ano

Segundo o Rangel, é preciso que os estudantes confiem no trabalho que fizeram durante o ano de empenho para o Enem. "Você se preparou o ano inteiro ou acha que deveria ter se preparado, mas foi lá e tentou. Então, nossa consciência deve vir acima de tudo", aconselha Dino.

Fazer algo que gosta antes da liberação do resultado

Entre as dicas dadas pelo professor, está também aproveitar o dia de hoje para ter momentos de lazer, como escutar música, ver filmes, fazer videochamadas com alguém. "Fazer algo que a gente gosta nos libera hormônios, como por exemplo a dopamina, a ocitocina. São hormônios que podem trazer relaxamento, excitação, alegria, tranquilidade, então é importante para não ficar de forma tão apreensiva", finaliza.

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Após um ano intenso e difícil, marcado pela pandemia de Covid-19 e necessidade de adoção abrupta do modelo remoto de ensino, o Enem 2020, que foi cercado de pedidos de adiamento, polêmicas e problemas logísticos, finalmente foi aplicado e teve seus gabaritos divulgados. 

Mesmo sem saber ainda da nota final, é comum que muitos estudantes se sintam ansiosos e, com receio de não ter ido bem diante do número de acertos, decidam começar a estudar mais cedo para o próximo exame. Na mesma situação de estudos, estão os alunos que farão o Enem pela primeira veste neste ano.

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Com isso, o LeiaJá ouviu professores para auxiliar os alunos que desejam se organizar para retomar ou iniciar a rotina de estudos, dando dicas de organização e por onde começar.

Física

O professor Nilson Lourenço lembra que, após um longo período de tempo com um ritmo forte de estudos até a data do Enem 2020, realizado mais tarde que o habitual, é importante dar à mente um período de pausa. 

“O mais importante é eles [os estudantes] descansarem. Tudo começou no final de janeiro de 2020, terminou no dia 24 de janeiro de 2021 com Enem tradicional. Foi um ano direto sem folga, e a mente quando cansa, é muito ruim. Primeira coisa: quem não teve um bom desempenho, descanse para recomeçar”, orientou ele. 

Nilson também destacou a importância de trabalhar bem a própria mente para lidar com um recomeço dos estudos, vendo novamente os mesmos assuntos, porém com disposição. “Outra coisa importante para quem vai começar de novo é tirar aquele perrengue de ‘ah, tudo de novo!’. Já começa derrotado. O importante é pensar assim: Não deu? Não deu. Então passa a régua e bora fazer tudo de novo construindo da base”, disse o professor. 

Para Nilson, o ideal é que os alunos que vão recomeçar os estudos da física se atenham aos primeiros temas básicos, para que isso facilite o aprendizado mais à frente, com temas mais complexos. Confira a lista: 

1) eletrodinâmica 

2) ondas

3) energia 

4)calorimetria/potência

5) movimentos

Matemática

Segundo o professor Edu Coelho, a prova de matemática do Enem é particular, quando comparada a outros processos seletivos, por ser muito contextualizada, o que pode levar alguns alunos a um estudo superficial. 

“O aluno que estuda superficialmente, com um excesso de preocupação com a ‘prática’ deixando, com isso, os conceitos e teorias de lado, acaba tendo uma dificuldade maior quando precisar estabelecer uma relação entre o problema apresentado e o assunto correspondente em matemática. Assim, é essencial uma base sólida e não tem outra forma de construir isso se não for de forma gradativa”, orientou ele. 

Para começar entendendo os assuntos básicos e avançar de maneira gradual, eis os tópicos que o professor recomenda para os alunos que pretendem começar a estudar para o próximo Enem:

1) Aritmética 

2) Geometria plana 

3) Conceitos de álgebra 

Filosofia e Sociologia 

A orientação da professora Thais Almeida é que, no início, o estudante busque “focar em tudo que é básico, naqueles assuntos base que são essenciais para o aluno entender aqueles mais difíceis”. No caso dos assuntos de filosofia e sociologia, ela indica seguir a ordem cronológica: 

Filosofia: 1) Filósofos Pré-Socráticos 2) Filosofia Clássica

Sociologia: 1) Conceitos básicos: Considere estudar o que é Sociologia, quais os principais campos da Sociologia e seu objeto de estudo 2) Pensar a Sociologia enquanto ciência

Linguagens e Redação

A professora de português e redação Lourdes Ribeiro recomenda que os estudantes comecem tentando se manter atualizados, treinando a produção de textos e sua estrutura para atingir um bom resultado ao longo e no final do ano. 

"É interessante começarem a se atualizar das notícias e já irem praticando a elaboração de redações. Vimos que os temas foram bem atuais, tanto o do Enem tradicional, quanto o digital e, ainda incluo o SSA 3. Portanto, estar atualizado, praticando bem a estrutura da redação, já é um grande passo para começar os estudos", disse a professora. Entre os primeiros tópicos a estudar, Lourdes citou: 

1) Pontuação 

2) Estrutura do texto dissertativo-argumentativo

História

O professor de história José Carlos Mardock recomenda que os alunos tenham uma boa organização quanto a seus horários e cronogramas de estudos, além dos assuntos escolhidos em cada momento do ano, para obter sucesso. 

“Para começarmos algo, precisamos de organização. Logo, com um projeto de estudos, não pode ser diferente. Desta forma, destaco o exemplo do livro A Arte da Guerra, autor Sun Tzu, afirmando que o soldado precisa conhecer seu opositor, bem como a si mesmo para obter êxito”, disse o professor. 

Para começar a se preparar para o Enem, mais uma vez a dica é ir pelo mais básico primeiro. “Em história, comece pelos conceitos básicos, depois seguindo para a análise dos fatos e sua relação com o desenvolvimento humano”, disse o professor Mardock. Confira, a seguir, os tópicos sugeridos por ele: 

1) O que é história  

         2) O papel do historiador 

                                    3) Modos de produção                                

Biologia

Para iniciar os estudos de biologia, disciplina que integra a prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, o professor André Luiz recomenda a seguinte sequência de temas:

           1) Origem da vida

     2) Bioquímica 

3) Ecologia

De acordo com o docente, há uma lógica na sequência definida. “Origem da vida vai falar sobre abiogênese e biogênese e discutir em hipóteses a grande pergunta ‘como surgiu a vida?’. A bioquímica vai estudar os elementos inorgânicos e orgânicos que compõem um ser vivo. Ecologia vai relacionar os seres vivos com o meio ambiente e estudos sobre a problemática ambiental, poluição que provocamos, está levando a Terra ao colapso. Esses temas se completam e dão ao aluno um início em biologia bem promissor”, disse o professor. 

Já o professor Ebenézer Lobão orienta aos estudantes a buscar um bom planejamento de seus estudos para o ano. “Hoje em dia existem muitos professores oferecendo aulas online, mas assistir essas aulas aleatoriamente pode ser uma má ideia. É sempre bom procurar professores que oferecem sequências organizadas de conteúdos e acompanhamento aos alunos. Existem alguns cursos on-line que são bem acessíveis”, disse o professor. 

Ele também destaca a importância de que o estudante não se apegue apenas às disciplinas com muitas questões na prova do Enem, como matemática e linguagens. “De fato, é super necessário guardar um tempo maior para estas disciplinas, mas as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza têm se mostrado os maiores diferenciais na nota final, juntamente com a redação, que é sempre o maior calo”, disse o professor.

No que diz respeito aos tópicos de biologia, os melhores para iniciar os estudos, segundo o professor Ebenézer, são: 

1) Ecologia 

2) Citologia, bioquímica, histologia e fisiologia humana

3) Zoologia e botânica, com foco em artrópodes, cordados e angiospermas 

4) Genética, biotecnologia, origem da vida e evolução

Química

Para o professor Josinaldo Lins, os estudantes que vão fazer o Enem 2021 devem buscar se organizar de modo que equilibre bem o seu tempo entre estudos, afazeres e lazer de forma que também não lhes exponham a riscos, uma vez que a pandemia e seus desafios continuam. 

“Seja no ensino presencial com normas rígidas de segurança, no ensino híbrido ou na educação à distância, a palavra chave é tempo. Sai na frente o fera que consegue equacionar o tempo de seus estudos com suas obrigações diárias e com opções de lazer que não o exponham a riscos desnecessários e ajudem na manutenção de sua saúde mental”, disse o professor. 

No que diz respeito aos primeiros assuntos, o professor tem recomendações distintas para alunos que têm dificuldades com química ou ainda não adquiriram uma boa base de estudos em anos anteriores e para os que já estão mais familiarizados com a disciplina. 

“Proponho aos que têm ou tiveram dificuldades de aprendizagem com a disciplina que comecem com os conceitos básicos: Conceitos Fundamentais da Química, Processos de Separação de Misturas, Estrutura Atômica da Matéria e Tabela Periódica. Quem tem uma base melhor pode revisar estes conteúdos que citei anteriormente e já avançar sobre Funções Inorgânicas, Reações Químicas e Cálculos Químicos.”

Geografia

O professor Wagner Rocha orienta que os alunos organizem horários de estudos, se possível, com ajuda de um professor que possa ajudar com uma orientação melhor, “uma pessoa que escute as dificuldades e pontos fortes”.  

Outra dica do professor é pensar nas matérias e horários levando em consideração tanto nas habilidades do estudante quanto na sua disposição em cada momento do dia. “Aquelas matérias em que o aluno tem mais dificuldade, tentar colocar em horário em que o aluno está mais acordado. Já as matérias que gosto mais, devo colocar em horários em que já estou mais cansado, para não correr o risco de tentar fugir daquelas matérias que às vezes a gente tem um temor a ela, não está tão adaptado”. 

Em relação aos temas de geografia para a prova do Enem, a primeira recomendação do professor Wagner é que os estudantes estejam atentos às atualidades, reservando algum tempo por dia para buscar fontes confiáveis de notícias sobre o Brasil e o mundo, pois “é muito importante ter essa noção de aldeia global”. Além disso, ele indica outros temas como:

1) Fontes de Energia 

2) Biomas (atenção especial à Amazônia e sua devastação)

3) Agronegócio 

4) Blocos Econômicos (ênfase ao Brexit e À relação entre Brasil e China)

5) Água (gerenciamento, distribuição e reutilização de recursos hídricos)

6) Urbanização

Todos os anos, os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabem o que acontece até o momento em que a última pessoa deixa a sala de aplicação das provas. Mas, muitas pessoas podem se perguntar: o que acontece depois? 

Com o fim da aplicação, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), inicia-se a etapa de logística reversa quando o último estudante deixa o local no segundo dia de aplicação do Exame e o chefe de sala inicia o procedimento de checagem e segurança que garante o sigilo da prova. 

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Na primeira “missão”, os cartões-resposta, folhas de redação e rascunho de candidatos presentes e ausentes são conferidos pela equipe e postos em malotes que são recolhidos e organizados em ordem alfabética. 

Tudo é enviado às centrais de correção do consórcio aplicador junto com as atas de ocorrências preenchidas. O translado do material é feito com escolta militar e monitoramento por sistema de satélite nos veículos utilizados para o transporte dos materiais. 

Desde 2016, o Inep ampliou uma parceria com a Polícia Federal e passou a contar com o Serviço de Inteligência da PF, que trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. Além disso, a estrutura e segurança do Enem envolvem grupos de policiamento e segurança: Exército, Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Federal, secretarias de Segurança e Polícia Rodoviária Federal. 

Correção

Depois que o material chega às centrais do consórcio aplicador, tudo é separado e digitalizado sob a segurança de câmeras de vigilância. Os arquivos digitalizados das redações são repassados às equipes responsáveis pela correção dos textos sem a identificação dos participantes, para assegurar a isonomia na correção que contará com dois ou três corretores por texto. 

Já o cálculo das notas por meio do sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI) é feito pelo consórcio aplicador e pelos pesquisadores do Inep, que também são responsáveis pela conferência e a solução de eventual discrepância. 

*Com informações do Inep

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Mais de 18 mil participantes da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 solicitaram reaplicação de provas por sintomas ou diagnóstico de Covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas. Ness domingo (24), em entrevista coletiva, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, garantiu que as provas serão reaplicadas nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Os dados foram divulgados pelo Inep e ainda não incluem os estudantes que possam ter apresentado sintomas no dia da prova. Esses podem fazer a solicitação até a próxima sexta-feira (29) por meio da Página do Participante

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Ao todo, foram 18.210 solicitações de reaplicação de pessoas diagnosticadas ou com sintomas de coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela. Desse total, 10.171 foram pedidos para refazer as provas do primeiro dia e 8.039 do segundo.

As solicitações já foram analisadas e 4.494 pedidos foram negados (1.991 para o primeiro dia e 2.503 no segundo). Das 13.716 solicitações atendidas, 8.180 foram para o primeiro dia e 5.536 para o segundo. 

Amazonas, Rondônia e logística 

Os 164.380 participantes dos 56 municípios do Estado do Amazonas e nas cidades de Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, em Rondônia, estão automaticamente inscritos na reaplicação devido à decretação de lockdowns ter impedido a aplicação na primeira data prevista. 

Participantes que foram prejudicados por problemas logísticos de responsabilidade do Inep, como falta de energia elétrica durante a prova e superlotação de salas de aplicação, em qualquer um ou ambos os dias de provas, devem solicitar a reaplicação pela Página do Participante até a sexta-feira (29). Os pedidos serão avaliados e deferidos ou não. 

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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que faz parte do caderno de questões de ciências da natureza, foi aplicada neste domingo (24) e recebeu críticas de professores quanto à distribuição dos assuntos da prova. 

De acordo com Leandro Gomes, professor de biologia, “Ecologia sempre foi o principal conteúdo trabalhado dentro do certame do Enem e esse não foi diferente. Mas teve uma leve diferença: o número de questões que versam esse assunto foi bem maior. Temos aí em torno de cinco ou mais questões voltadas a esse conteúdo. Impactos ambientais voltaram a reinar, sobretudo no tocante de salvar a natureza, ou métodos para minimizar efeitos danosos”, disse ele.

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Ao mesmo tempo em que cresceu o espaço para questões de ecologia, vários temas que costumam aparecer sumiram da prova que, para o professor André Luiz Vitorino, foi mal distribuída. 

“A prova teve um nível de fácil para mediano, a maioria fácil. A prova não foi bem distribuída, foi mal distribuída nos conteúdos. Teve muita ecologia, questões com poluição do petróleo inclusive relacionando com aves, ciclo de carbono, conservação de biodiversidade, esgotos. Uma prova mal distribuída, com muita ecologia como já é tradicional, um pouco de citologia, um pouco de bioenergética, um pouco de biotecnologia, programa de saúde, genética e zoologia. Faltou à prova histologia, embriologia, evolução, fisiologia”, disse ele.

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A prova de matemática da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 teve uma questão que chamou a atenção de muitos jovens, especialmente os que se consideram “potterheads”, ou seja, fãs do universo mágico de Harry Potter. 

A questão, que na prova rosa tinha o número 156, utilizava o anagrama criado pelo vilão Voldemort para abordar, segundo o professor Edu Coelho de matemática, análise combinatória. “O trecho mostra um anagrama feito pelo vilão Lord Voldemort e a questão usa esse anagrama para fazer uma pergunta sobre permutação, conceito muito importante de análise combinatória. Foi bem interessante e chamou atenção da galera em geral porque obviamente se identificaram muito com a questão”, afirmou o professor. 

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Neste domingo (24), segundo dia das provas impressas do Enem, os candidatos enfrentaram questões de Ciências da Natureza e matemática. No dia 17 deste mês, os estudantes responderam questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

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Os estudantes que ficaram até o final da prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, neste domingo (24), revelam que a avaliação de matemática foi mais fácil do que esperavam. Muitos apontam que tiveram mais dificuldade em Ciência da Natureza, mas acreditam que tiveram êxito.

Apontando ter maior facilidade com as matérias de exatas, Maria Fernanda, 17 anos, diz ter respondido as questões de matemática de forma “tranquila”. Para ela, os textos para as interpretações das questões estavam melhor do que o imaginado. “Em algumas questões a gente acaba tendo maior dificuldade, mas acaba compensando nas mais fáceis e dá para equilibrar melhor”, revelou.

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Matheus Moura, 19 anos, fez o exame pela segunda vez consecutiva. Para ele, os quesitos de matemática deste ano estavam mais fáceis do que os que foram aplicados no ano passado. Ele assegura que se tivesse estudado mais, teria conseguido acertar mais questões, se mostrando confiante mesmo sem saber a sua pontuação, que deve ser divulgada em março. “Eu acho que foi uma prova que a gente precisava ter menos conhecimento conceitual e os fundamentos da matemática básica ajudaram muito a gente”, sinalizou.

O jovem Matheus Vinícius, 18 anos, não teve tanta facilidade na hora de responder às questões da disciplina. Para ele, metade dos quesitos estavam fáceis e a outra metade foi “no chute”. “Eu não sou de exatas, então a maioria eu fiz 'cálculo de V’, multiplicação, porque era o que estava na minha mente. No geral, eu foquei o que pesa para mim que é Linguagens, redação e Humanas. O ano todo eu estudei mais o que serve para o curso que eu quero fazer”, pontuou.

A versão digital do Enem está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

Cerca de 312 mil candidatos fizeram prova em Pernambuco. No último domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos responderam das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já neste domingo (24), os feras enfrentaram quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão impressa, teve uma abstenção ainda superior quando comparado ao primeiro dia de provas, que já era a maior da história até então. Neste domingo (24), 55,3% dos 5.523.029 candidatos inscritos faltaram, representando um total de 3.052.633 faltosos contra 2.470.396 presentes. Alexandre Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), também lembrou que o número vem de uma análise preliminar e ainda poderá ser alterado.

É o maior índice de faltas da história, ultrapassando os 51,5% do primeiro dia de provas no último domingo (17). Apesar disso, o presidente do Inep alega que "foi importante a realização do Enem na data de hoje". "Tivemos milhões de pessas interessadas que foram lá e fizeram a prova e por isso vão poder concorrer às vagas nas universidades. É muito satisfatório enquanto muitos países desistiram de fazer suas provas, o Brasil conseguiu. A sociedade precisa que o Inep não pare", disse ele.

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Questionado se valeu a pena manter a prova na data prevista em vez de adiá-la frente a tamanho índice de abstenção, Alexandre Lopes afirmou que essa pergunta deveria ser feita aos 2.470.396 participantes que fizeram a prova neste domingo e aos 160 mil amazonenses que farão a reaplicação. 

"Tivemos milhões de pessoas interessadas em fazer o Enem, que foram, se prepararam, foram até o local da prova, fizeram. E porque fizeram a prova do Enem vão concorrer às vagas do Sisu [Sistema de Seleçao Unificada] do primeiro semestre de 2021. Essas pessoas que fizeram a prova vão ter o beneício de poder concorrer às vagas e as pessoas mais vulneráveis ao sistema de cotas das universidades públicas", disse Lopes. 

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-->  Enem: estudantes reclamam de aglomeração em ponto de prova

Estudantes reclamam de aglomeração e desrespeito aos protocolos de combate à Covid-19 em um dos pontos de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), localizado na área central do Recife. O LeiaJá também flagrou as aglomerações após o fim do segundo dia da prova realizada neste domingo (24). 

Matheus Vinícius da Silva, 18 anos, alega que a sala onde ele fez a prova era pequena e tinha muita gente no mesmo local. “Acredito que tinha umas 50 pessoas na minha sala. Como eu sou alto, não tinha nem espaço direito para eu colocar a minha perna, tive que ficar o tempo todo de lado, foi horrível”, declarou.

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Thaisa Rodrigues, 18 anos, comenta que tinha muita aglomeração na parte de fora do local onde ela fez o Exame, mas na sua sala o espaçamento entre as pessoas foi respeitado. Mas ela revela que ouviu de seus amigos, que também fizeram a prova no mesmo prédio, que outras salas tinham muitas pessoas.

“É necessário ter o Enem para entrar na faculdade, mas em meio a uma pandemia não daria para ter porque é um deslocamento muito grande de pessoas no mesmo lugar, sem ter feito um teste, então isso é muito preocupante”, disse a estudante.

Cerca de 312 mil candidatos fizeram a prova em Pernambuco. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame neste ano, cujo resultado está programado para o mês de março. No primeiro dia de prova, mais da metade dos candidatos faltou

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Neste domingo (24), segundo dia de provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos enfrentam quesitos de matemática e Ciências da Natureza. Para os primeiros candidatos que deixaram os locais de aplicação, a área de Exatas apresentou maior dificuldade durante o processo seletivo.

Gabriel Henrique Silvino, 20 anos, fez o Exame pela terceira vez consecutiva, no Recife. Por conta da pandemia da Covid-19 e por precisar trabalhar, o estudante revelou que não conseguiu desenvolver bem a prova deste domingo, principalmente matemática.  "Na prova de hoje eu fiquei mais perdido, mas foi dentro do esperado porque eu não consegui estudar. Quando a gente trabalha é difícil conseguir estudar direito, ainda mais com esse momento que a gente está vivendo", disse. 

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Diogo Didier, professor de redação e Linguagens, acredita que entre as matérias aplicadas hoje, ele foi bem em biologia e matemática, já em física e química, acredita o desempenho não foi dos melhores. Didier observa que o Enem deste ano teve a sensatez de fazer a prova em um nível "mais leve" devido à pandemia da Covid-19 que dificultou o aprendizado de muitos feras, por causa do fechamento das escolas, principal suporte para a maioria dos dos candidatos que faz o Exame. "A minha maior preocupação desde quando o Enem mudou de data era saber se eles iriam colocar uma prova mais acessível e as questões, aparentemente, estão", apontou.

Para Karoline Alexandre, 16 anos, o seu primeiro Enem foi tenso. "Eu não consegui me preparar como deveria. Não vou mentir que eu só vim fazer a prova porque eu já tinha pago e porque minha mãe queria", revelou. 

Mesmo sem ter se preparado como queria, a jovem aponta que deu para fazer algumas questões da prova tranquilamente, mas houve muita dificuldade em matemática, matéria que ela afirma ser muito difícil. 

Sara Ellen , 16 anos, fez o Enem por experiência. A jovem destoa da maioria dos entrevistados pelo LeiaJá e afirma que conseguiu estudar e fazer uma boa prova. "Tiveram muitas questões difíceis, mas eu consegui fazer com as contas todas certinhas. A maior parte da prova de hoje foi tranquila", avalia Sara.

A jovem afirma que, mesmo ainda não sabendo o resultado, valeu a experiência. Ela pretende encarar o próximo Enem para tentar fazer o curso de Recursos Humanos.

O Enem deste domingo segue até 18h30. No dia 17 deste mês, primeiro dia do Exame, os candidatos tiveram questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Neste domingo (24), será realizado o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para não correr o risco de perder o horário, vários estudantes optaram chegar cedo na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife, e aguardar sem receio a abertura dos portões. Ester Abreu, de 19 anos, antecipou sua saída de casa por volta das 7h30, temendo ficar presa no trânsito.

"A linha de ônibus que utilizo onde moro demora muito. A situação é muito complicada. Eu acabei pegando carona, por isso que cheguei cedo. Se eu tivesse escolhido esperar o coletivo, eu iria sair de casa umas 9h. Eu chegaria aqui bem tarde”, disse a estudante. Moradora do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, a jovem garante que ter chegado com antecedência a ajudará a manter tranquilidade durante sua atuação no exame. "Tenho problema com ansiedade. É normal dar um branco na hora da prova, mas estudei bastante. Não chegar em cima da hora do exame dá um certo conforto. A minha expectativa para hoje é boa”, declarou.

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Leandro Correia, 18, foi um dos primeiros a chegar na Unicap (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Buscando uma vaga no curso de psicologia, Leandro Correia, de 18 anos, preferiu não arriscar e também saiu de casa mais cedo. "Moro em Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e saí de casa umas 8h. Fiquei sabendo que seriam disponibilizados mais ônibus hoje, só que chegando aqui não foi o esperado. É a minha primeira vez no Enem. Estou vivendo uma experiência nova. Espero passar”, explicou.

Os portões, neste último dia de prova do Enem, serão abertos às 11h30 e fecham às 13h, horário de Brasília. O exame está marcado para começar às 13h30. A partir das 15h30, os estudantes já podem deixar os locais da prova, mas sem levar o caderno de questões, que será disponibilizado para quem for embora às 18h. Serão aplicadas, nesta segunda etapa, as provas de matemática e Ciências da Natureza, com 90 quesitos. Ao todo, Pernambuco totalizou nesta 312.871 de inscrições nesta edição.

A última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 na versão impressa será realizada neste domingo (24) e a edição digital está prevista para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Com a aproximação da aplicação, os estudantes começam a se preparar para sair de casa e fazer a prova. No entanto, podem surgir dúvidas acerca do que é preciso levar para se identificar ao chegar no local de aplicação. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa, por meio do edital do Enem, que para ter acesso aos pontos de aplicação das provas, o estudante deve estar munido de um documento oficial com foto, como cédulas de identidade, Carteira de Registro Nacional Migratório, Documento Provisório de Registro Nacional Migratório, identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes, passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Trabalho e Previdência Social. 

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Em caso de perda ou roubo do documento, o participante poderá fazer a prova, desde que apresentem boletim de ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias da aplicação do Enem. Também é possível se submeter à identificação especial, voltada à coleta de informações pessoais, com o objetivo de comprovar a identidade do inscrito. Para mais detalhes, acesse os editais do Enem Impresso e também da versão digital.

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Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2020, com sintomas ou diagnosticados com Covid-19, e que não podem ir fazer as provas neste domingo (24), têm direito de solicitar a reaplicação do Exame até este sábado (23), às 12h. O mesmo vale para outras doenças infecto-contagiosas citadas em edital. 

A reaplicação do Enem será realizada nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para fazer a solicitação, o estudante deve fazer login na Página do Participante e apresentar documentação comprobatória do contágio por coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e/ou Covid-19. 

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Quem apresentar sintomas ou for diagnosticado após o prazo ou no dia da prova não deve comparecer aos locais aplicação e poderá solicitar a reaplicação nos cinco dias em que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) receberá os pedidos, anexando a documentação de 25 a 29 de janeiro.

Serão aceitos documentos comprobatórios legíveis com o nome completo do participante, diagnóstico com a descrição da condição, código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), assinatura e identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. Os arquivos devem ser anexados em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. A aprovação ou a reprovação da solicitação deverá ser consultada na Página do Participante.

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No próximo domingo (24), data da realização das provas do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os estudantes da Região Metropolitana do Recife (RMR) poderão contar com um esquema de transporte público. De acordo com o Consórcio Grande Recife, que administra os ônibus urbanos, 15 linhas receberão reforço no número de coletivos para atender ao aumento do número de passageiros em virtude do evento. 

Juntas, as linhas terão à disposição 68 ônibus que farão 652 viagens. Isso corresponde a 15 veículos e 92 viagens a mais que em domingos normais. O Grande Recife também anunciou que a liberação do Passe Livre Estudantil, já realizada na última prova do Enem, será mantida no domingo (24)

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Confira, a seguir, a lista de linhas de ônibus que receberão reforços: 

020 – Candeias/TI Tancredo Neves

061 – Piedade

346 – TI TIP (Conde Boa Vista)

860 – TI Xambá (Príncipe)

1977 – TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)

521 – Alto Santa Isabel

522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)

202 – Barro/Macaxeira (Várzea)

640 – Guabiraba/Derby

2466 – Vera Cruz/TI Camaragibe

2490 – TI Camaragibe/TI Macaxeira

181 – Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco

166 – TI Cajueiro Seco (Rua do Sol)

168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)

198 – Ipojuca/TI Cabo

Metrô 

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no próximo domingo (24) haverá monitoramento da demanda de passageiros e “caso haja necessidade, serão injetados mais trens na operação. A CBTU destaca que o funcionamento no domingo será normal, das 05h às 23h nas Linhas Centro e Sul e sem operação da Linha Diesel (VLT), que normalmente não circula aos domingos”.

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Passado o primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os participantes voltam suas atenções para a próxima etapa. Neste domingo (24), os inscritos responderão às questões de matemática e Ciências da Natureza (física, química e biologia). Como ponto preocupante, existe pandemia de Covid-19 em plena ascensão de casos e mortes, junto a uma aplicação com recorde de abstenção (51,5% de faltosos) e relatos de alunos impedidos de fazer a prova mais importante para o ensino superior do País por lotação de salas. 

Em meio a relatos preocupantes e aglomerações na entrada e saída de pontos de aplicação do Exame pelo país, as expectativas de estudantes e professores às vésperas do último dia de Enem impresso neste ano são as mais variadas. Lucas Alves tem 20 anos, veio de Petrolina (PE) para o Recife no ano de 2014 e há dois anos está estudando para entrar no curso de medicina. O jovem conta que gostou das questões e da redação no primeiro dia de provas e se sente animado para a próxima etapa. 

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“O conteúdo eu consegui ver, pois os professores fizeram um trabalho maravilhoso, a assistência deles foi incrível. Eu pequei um pouquinho na revisão, mas vi os assuntos. Eu sinto um pouco de ansiedade para colocar em prática aquilo que eu me esforcei tanto para aprender, e um pouquinho de insegurança também por não ter me preparado tão bem como gostaria, por conta dessa confusão toda”, disse o estudante. 

No que diz respeito à pandemia, o distanciamento e necessidade de estudar remotamente atrapalharam, mas não impediram a conclusão dos conteúdos nem abalaram a confiança do aluno. “Embora seja um ano atípico, com bastante adversidades, deu para aprender bastante coisa. Tem gente que vive numa situação bastante confortável, mas não é o meu caso. É cachorro latindo, irmã fazendo barulho, mãe pedindo para fazer as obrigações da casa, fim de namoro e um vestibular de medicina para dar conta”, disse ele.

A insegurança sobre a saúde, no entanto, foi inevitável para Lucas. “Embora tenha uma abstenção de 51,8%, ainda assim são milhões de pessoas realizando a prova e faltaram alguns métodos de prevenção à doença. Na minha sala ninguém mediu a temperatura de ninguém, não teve detector de metais e deixaram as cadeiras a critério de quem foi fazer a prova. Fiz em São Lourenço da Mata, numa escolinha chamada Hermínio Moreira Dias”, relatou. “O Enem deveria ser realizado num momento mais calmo, mais seguro, após a vacinação”, acrescentou .

André Luiz Vitorino é professor de biologia e espera que a prova da disciplina seja “a mais acessível” dentre as questões de Ciências da Natureza. “Que os alunos possam caminhar por ela de maneira tranquila. Que seja como vem sendo, que tenha muitas questões de ecologia, citologia, genética, saúde e biotecnologia, que são os conteúdos que mais caem. Tenho essa expectativa de uma prova tranquila, serena e com bom nível de conteúdos”. 

Apesar de otimista com a elaboração da prova, o professor também afirma estar apreensivo com a realização do Enem durante a pandemia e o alto número de abstenções que esse fato ocasionou no primeiro dia de provas. “Me surpreendeu a abstenção do primeiro dia. Eu achava que ia ter menos gente, agora teve ‘menos demais’. Foi uma surpresa nacional. As pessoas estão muito assustadas, com interrogações, todo mundo com medo de tudo e isso interferiu. Eu acredito que o segundo dia vai ser mais tranquilo. Os alunos que chegarem à prova vão fazer com tranquilidade, que vai ser mais tranquilo que o primeiro”, disse André.

Já Carlos Bravo, que ensina biologia há cerca de 35 anos, espera uma prova que aborde os temas que costumam cair tradicionalmente no Enem. No que diz respeito aos participantes, ele acredita que a abstenção, já recordista no primeiro dia, cresça ainda mais. 

"Deve ter muitas faltas nesse segundo dia. Não nas proporções do primeiro, mas vai ter porque é normal o aluno que não se deu bem no primeiro não ir mais no segundo. E as notícias da pandemia estão cada vez piores, isso pode afastar alguns alunos da presença neste segundo dia. Se você tem uma abstenção monstruosa dessa, imagine o prejuízo financeiro para o País”, afirmou o professor.

Niedja Carneiro, 27, tem muitos anos de experiência fazendo a prova do Enem e deseja entrar no curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estudante afirma que não se sente pressionada para obter uma pontuação muito alta no segundo dia de provas devido ao sistema de pesos utilizado na seleção de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Por conta do meu curso e da faculdade que escolhi, o segundo dia é praticamente para ‘cumprir tabela’, já que o segundo domingo de prova corresponde a apenas 20% da minha nota geral de acordo com os pesos. Então acredito que vai ser bem mais tranquilo, já que não vai haver a pressão de não poder negligenciar nenhuma questão”, contou ela. 

A estudante também fez críticas à estrutura da prova. “Na minha opinião, o Enem é uma prova que não faz muito sentido. Não é com relação ao nível da prova, mas sim, a forma como ela é aplicada, como precisa ser feita. Se é uma prova para medir conhecimento, não precisa ser uma prova traumática e tão cansativa. Porque é isso que acaba sendo: traumática e cansativa!”.

No que diz respeito à data em que a prova está sendo realizada e ao quadro crítico da pandemia no Brasil no início deste ano, Niedja afirma que não se sente tranquila com a realização do Enem agora. “Acho que qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso coletivo sabe que essa situação não é propícia para estar dentro de uma sala com dezenas de desconhecidos por horas e horas. Essa aplicação do Enem, em meio à pandemia de Covid-19, é um verdadeiro desastre. Se o exame sempre foi elitista, esse ano então... é indiscutível! Os dados oficiais sobre a abstenção estão aí para comprovar isso”, afirmou ela.

Na avaliação do professor de física Nilson Lourenço, “a prova de domingo, pelo retrato da prova passada, deve ter o mesmo estilo de prova, ou seja, textos longos e muito cálculo” por reunir questões de física, química e matemática em um só dia. Nilson criticou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, por não ter pensado em meios de adaptar a prova à realidade de pandemia.

“Na Unicamp, na prova da primeira fase são 90 questões gerais, ela reduziu para 72. Tirou os textos e colocou textos menores para que o aluno fizesse a prova mais rápido e saísse do ambiente mais rápido. O Inep não se preocupou com isso”, disse o professor. 

Questionado sobre a segurança sanitária da aplicação, Nilson afirma ver mais problemas fora do que dentro dos locais de aplicação. “O aumento do número de casos não vai ser por causa da prova. É pelo transporte, porque o aluno vai se deslocar para lá e a gente sabe que a maioria é de escola pública e depende do transporte. Tem gente que se desloca por duas para chegar ao local de provas. Pode aumentar o número de contaminados? Claro que pode, mas acho que por causa do transporte”, afirmou o professor.

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Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz as provas do Enem desde 2016. O jovem atualmente cursa medicina em uma faculdade privada e deposita no Enem a esperança de mudar para uma universidade pública. 

“Pelos gabaritos extraoficiais, fui muito bem na prova do primeiro dia, e isso deu ainda uma maior motivação para a prova deste próximo domingo! Minha expectativa é que a prova venha bem conteudista, ao perceber que os anos anteriores ficaram bem mais elaboradas as provas de Natureza e Matemática, mas estou muito confiante”, disse o estudante.

Apesar da confiança quanto aos estudos, Igor se sente inseguro no que diz respeito à organização da prova, devido a problemas que ocorreram ao longo do processo de inscrição, no primeiro dia de aplicação e no Enem 2019.

“Durante o período das inscrições, eu mesmo participei de um grande movimento na internet chamado ‘Cadê o Beto', pois eu e milhares de outros estudantes não recebemos o boleto! Graças a Deus, deu certo. Meu medo é que haja novamente problemas com a correção e rodagem dos TRI’s por causa de confusão na correção dos gabaritos igual no Enem 2019. Espero que corra tudo dentro da normalidade”, declarou.

A pandemia de Covid-19 em alta também preocupa muito o estudante, que sente medo de se contaminar com o vírus durante o Enem. “Realmente, a situação voltou a ficar insustentável e há muito medo e tristeza acerca de tudo que a pandemia de coronavírus deixou no Brasil. E para nós, estudantes de maneira geral, é uma sensação de impotência, pois a prova do Enem é a única porta de entrada para inúmeros candidatos. E a realização dela neste momento, acende até mesmo para o risco a pessoas com comorbidades, como câncer, asma, bronquites e etc. Ou seja, acabou que o sonho de milhões de pessoas. Fiquei muito sentido pelo enorme número de abstenções, eu fui morrendo de medo”, contou Igor.

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Candidatos que não poderão participar do segundo dia da versão impressa do Exame Nacional do Nacional (Enem) 2020, por terem sido diagnosticados com o novo coronavírus ou quaisquer doenças infectocontagiosas previstas no edital, podem solicitar, até às 12h deste sábado (23), na Página do Participante, a reaplicação da prova, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Caso o diagnóstico ocorra no dia da prova, o participante poderá ainda relatar sua condição por meio do telefone 0800-6161-61. Nesses casos, os inscritos devem seguir o procedimento para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Exame, analise uma possível participação na reaplicação. O resultado da solicitação pode ser consultado, também, na Página do Participante.

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O segundo dia da versão impressa será aplicado no domingo (24). Os feras responderão, das 13h30 até às 18h30, às questões de matemática e Ciências da Natureza. O Inep reforça que os candidatos precisam seguir, no dia da prova, uma série de medidas de segurança para evitar o contágio da doença, como usar máscara de proteção, álcool em gel, evitar aglomerações, entre outros.

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começaram no dia 17 deste mês, em sua versão impressa. No dia 24, as provas de Ciências da Natureza, que costumam assustar muitos alunos que temem matérias como química e física, serão aplicadas no segundo dia do processo seletivo.

Conhecer bem a estrutura da prova pode ajudar tanto estudantes que têm dificuldades com as disciplinas em questão como os mais familiarizados com os conteúdos a direcionar melhor os seus esforços de aprendizado para assuntos que têm mais chance de aparecer nas questões. Uma boa ferramenta para entender melhor os assuntos a priorizar em cada prova é a Coletânea Enem, estudo realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro. 

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No estudo, quando se trata da prova de Ciências da Natureza, 35% das questões costumam ser de química, 33% de biologia e os 32% restantes são questões de física. Analisando apenas essa última matéria, “oscilações, ondas, óptica e radiação” são temas frequentes. Temos ainda “movimento, equilíbrio e a descoberta das leis da física”, seguidos por “fenômenos elétricos e magnéticos”.

Há ainda outros assuntos frequentes, como “o calor e fenômenos térmicos”, “energia, trabalho e potência” e, por fim, “mecânica e o funcionamento do universo”. Segundo o professor Ítalo Costa, as questões de física do Enem são muito diversificadas. “É comum encontrar questões envolvendo gráficos, questões puramente teóricas e também algumas com um apelo matemático, como as de mecânica”, explicou ele.

Além disso, há questões que exigem do aluno um conhecimento de mais de um assunto. Para ilustrar melhor essa realidade, o professor resolveu em vídeo uma questão de mecânica que já caiu no Enem e também envolve energia e quantidade de movimento. Confira: 

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