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O Comitê Olímpico Internacional (COI) pediu respeito entre os atletas após a polêmica envolvendo principalmente atletas da natação suspeitos de doping. O australiano Mack Horton, medalhista de ouro nos 400 m livre, atiçou o fogo nas piscinas do Rio de Janeiro afirmando que "não tinha respeito por dopados".

Seus comentários foram voltados ao chinês Sun Yang, bicampeão mundial e suspenso por três meses após testar positivo em 2014, que se classificou para a final do 200 m estilo livre nesta segunda-feira à noite.

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No domingo, a nadadora russa Yuliya Efimova, atormentada por vários casos de doping, ouviu as vaias do público e ataques verbais de alguns de seus adversários na fase de qualificação para a final dos 100 m peito.

"Nós realmente queremos encorajar a liberdade de expressão. Por outro lado, os Jogos representam o respeito pelo outro e o respeito pelo direito dos outros a participar", disse Mark Adams, porta-voz do COI.

"Há um limite e cada caso é diferente, é claro", acrescentou. "Mas sim, eu encorajo as pessoas a respeitar os seus adversários".

No entanto, o COI não tem planos de intervir nessas polêmicas, que de fato o embaraça. "Atualmente, não recebemos queixas de ninguém e não sentimos a necessidade de ir mais longe".

O COI havia sido bastante criticado em sua atitude a respeito do doping russo pouco antes do início dos Jogos. Depois do relatório McLaren revelando o doping de Estado praticado pela Rússia, ele se recusou a descartar todos os atletas russos, deixando a responsabilidade para as federações internacionais.

A guerra verbal entre Johnny Depp e um membro do governo australiano pelo assunto dos yorkshire terriers do ator foi retomada com maior intensidade depois que o ministro Barnaby Joyce ridicularizou nesta quarta-feira o astro do cinema.

Os dois homens trocam farpas desde que Depp e sua esposa Amber Heard levaram à Austrália em 2015 seus dois cães, Pistol e Boo, sem considerar o rígido regulamento da ilha-continente sobre a quarentena.

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Na época, Joyce, ministro da Agricultura, ameaçou sacrificar os animais se eles não fossem devolvidos aos Estados Unidos.

Johnny Depp não pôde evitar contra-atacar na noite de terça-feira durante um programa de entrevistas nos Estados Unidos, onde afirmou que Joyce "parecia ser o resultado de um cruzamento com um tomate".

"Não é uma crítica, eu só estava preocupado... ele pode explodir", acrescentou o ator.

O ministro respondeu: "Estou me tornando o Hannibal Lecter de Johnny Depp, estou dentro de sua cabeça (...). Muito tempo depois de tê-lo esquecido, ele sempre se lembra de mim", disse aos jornalistas em Tamworth, no sul da Austrália.

"Continue fazendo propaganda de mim, Johnny. Os australianos sabem que fizemos a coisa certa", acrescentou o ministro em plena campanha.

A Austrália tem uma lei muito rígida no que se refere à entrada no país de animais para evitar a propagação de doenças. Os gatos e cachorros provenientes dos Estados Unidos são submetidos a dez dias de quarentena.

"Não podemos deixar que a raiva entre no país", declarou o ministro ao evocar a entrada ilegal dos dois cachorros. "Quem ele pensa que é?", perguntou referindo-se a Depp.

A presença dos cães do casal foi revelada quando foram levados a um petshop, muito depois de sua chegada ao país. Mas os atores deixaram a Austrália rapidamente após as ameaças das autoridades.

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Senadores da base e da oposição trocaram farpas nesta terça-feira, 23, por conta da situação política da Venezuela. Depois da turbulenta passagem de integrantes da oposição pelo país vizinho na semana passada, será a vez de parlamentares da base desembarcarem em Caracas na quarta-feira.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a chamar a nova comitiva de "chapa branca" por ter uma posição mais favorável ao governo presidente Nicolás Maduro. Já o petista Lindbergh Farias (RJ) disse que está organizando uma comissão isenta, diferentemente da liderada pelo tucano na semana passada, que buscou contato apenas com lideranças da oposição ao regime chavista.

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Segundo Lindbergh, além de representantes do governo Maduro e do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, o grupo também pretende se reunir com o oposicionista Henrique Capriles, de perfil mais moderado, e com as mulheres dos políticos que estão presos.

Quatro senadores devem participar da viagem: Roberto Requião (PMDB-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Telmário Mota (PDT-RR) e o próprio Lindbergh. "Estamos tentando trazer para a viagem um desgarrado da oposição, mas não está fácil", ironizou o petista.

Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que pediu novamente para que a Força Área Brasileira (FAB) cedesse uma aeronave para levar a outra comitiva. O peemedebista disse ainda que espera que, desta vez, os brasileiros possam ser mais bem tratados na Venezuela. "Nós exigimos que haja um tratamento civilizado porque esta delegação, tal qual a outra delegação, ela vai em nome do Senado Federal", afirmou.

Senadores que integravam a comissão da semana passada dizem que sequer conseguiram deixar o aeroporto porque o veículo em que se encontravam foi cercado por manifestantes pró-Maduro. Eles também acusam a diplomacia brasileira de não ter dado o suporte necessário para garantir a segurança da comitiva.

Nesta terça, porém, os parlamentares comemoraram o fato de o governo venezuelano ter marcado a data das eleições parlamentares. Segundo Aécio, o "conjunto de pressões vindas do exterior", incluindo o desembarque em Caracas do grupo brasileiro, possibilitou a definição mais rapidamente dessa questão.

Lindbergh, por sua vez, ironizou a avaliação do tucano e disse que a oposição estava sobrevalorizando a influência que possui. O senador petista lembrou ainda que o governo brasileiro foi um dos que mais pressionaram para que essa data fosse marcada e que o objetivo agora é trabalhar para que as eleições convocadas para dezembro ocorram dentro da normalidade democrática.

A disputa pela 1ª secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tem acirrado os ânimos dos deputados que pleiteiam o cargo: Diogo Moraes e Lula Cabral, ambos do PSB. Em conversa com a imprensa após formalizarem as inscrições das candidaturas, os socialistas trocaram farpas. 

Colocando-se como candidato legítimo, por ser filiado ao PSB há 18 anos, Moraes disse acreditar na vitória e questionou a força de Lula Cabral dentro da legenda socialista. “A disputa é salutar e normal. Sou do governo, sou do PSB e vice-líder do governo até ontem (sábado). A maioria da Casa a gente crê que deseja (a nossa eleição), pois colhemos assinaturas e a maioria se prontificou”, garantiu. 

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“Sou do PSB há 18 anos, ao contrário de outros neosocialistas que já surfaram pela direita e esquerda”, comnpletou sem mencionar o nome de Lula Cabral que até outubro de 2013 era presidente do PSC em Pernambuco. “Nunca foi o forte dele. Sou legitimo do PSB”, alfinetou.

O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, por sua vez, rebateu as críticas e disse ter feito um "grande gesto" ao ingressar no PSB. “É uma boa desculpa que ele está encontrando. Abri mão de ser presidente regional do PSC para vir ao PSB ajudar na campanha de Eduardo. Acho que isso foi um grande gesto meu”, rebateu.

Lula Cabral é oficialmente o postulante do governo a 1ª secretaria, contrariando a afirmativa de Moraes que diz ser o “candidato do governo”. “Cada um diz o que quer. Se o partido diz que eu sou o candidato oficial acredito que sou eu”, disparou. Segundo ele a denominação de postulante oficial do PSB foi afirmada pelo presidente do partido em Pernambuco, Sileno Guedes. “Não conversei com Paulo Câmara, nem com Geraldo Julio nos últimos dias”, acrescentou.  

A eleição para a 1ª secretaria da Alepe está agendada para iniciar às 18h50. 

Visto entre os socialistas como um dos condutores protagonistas da vitória da chapa majoritária completa da Frente Popular, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou, ao conversar com o portal LeiaJá, que o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), provou ter "lastro político" ao imprimir uma vitória com o dobro de votos do adversário, Armando Monteiro (PTB). Ironizando os discursos petebistas e enaltecendo a representatividade de Câmara, Geraldo pontuou o crescimento do aliado como político.

"Nunca concordei com esta linha divisória entre técnica e política. Ele te grande capacidade, militância e representação política. Paulo é um grande político, se revelou um candidato articulado e competente. Ele já tem lastro político. Quem se torna governador com uma votação tão expressiva é claro que tem lastro político", ironizou. A experiência adversária ao PSB foi um dos pontos mais batidos pela chapa do PTB. 

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O gestor se disse orgulhoso do recifense pela vitória dada a Câmara. "A gente fica muito orgulhoso de saber que o povo de Pernambuco está vendo que este é o caminho certo", frisou.   

Coordenador da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o senador Humberto Costa afirmou que o Estado não pode retroceder e que precisa de um líder para manter a posição de destaque de Pernambuco no cenário nacional. “Tem candidato por aí que assume seu despreparo para governar Pernambuco. Um Estado importante como o nosso precisa de um líder, de uma pessoa que possa dialogar com firmeza e que possa garantir novas parcerias com o Governo Federal. Não podemos deixar que Pernambuco  perca altivez. E aqui só tem uma pessoa credenciada para fazer as mudanças que o Estado precisa, junto com Dilma, e essa pessoa é Armando Monteiro ”, disse o senador, que ontem cumpriu uma maratona de atividades de campanha em Recife e Caruaru, ao lado do candidato ao governo, Armando Monteiro (PTB). 

O senador falou ainda na importância da eleição de João Paulo (PT) para o Senado. “A gente precisa de uma bancada forte para ajudar a presidente Dilma no Congresso Nacional. O povo de Pernambuco sabe quem é João Paulo, que ele tem lado e que toda a sua vida pública foi pautada pela luta em defesa dos trabalhadores, dos que mais precisam. A chegada dele ao Senado vai fortalecer Dilma e a nossa bancada de Pernambuco”, afirmou.

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Humberto disse ainda está confiante que a presidente Dilma Rousseff vai abrir larga vantagem em Pernambuco no dia da eleição. “Não tenho dúvidas que será uma grande vitória. Em todo o Brasil, a onda de crescimento da campanha de Dilma é enorme. No nosso Estado, não será diferente”, afirmou

Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), questionou, nesta sexta-feira (3), as declarações do seu adversário direto, Paulo Câmara (PSB), quando afirmou não ter se preparado para governar o estado sem a presença do padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto. Para o postulante petebista, as arfimativas do ex-secretário da Fazenda confirmam o que ele já vinha alertando ao longo da campanha. 

“Ao admitir dificuldades sem Eduardo, Paulo confirma o que dissemos ao longo da campanha”, observa Armando, ressaltando que, de qualquer forma, o candidato socialista será rejeitado nas urnas e, por isso, não poderá representar um risco para o futuro de Pernambuco. “Pernambuco não terá esse risco porque nós vamos ganhar", reforçou. 

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Desde junho, por onde passa o petebista tem frisado a falta de "lastro político" do afilhado de Campos, de quem tinha vantagem nas pesquisas eleitorais no início da campanha. No entanto, após a morte do líder do PSB, a diferença entre eles foi reduzindo até que, segundo o último levantamento, divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o percentual de votos que separam os dois candidatos chegou a 13 pontos, a favor de Paulo Câmara. 

O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), voltou a bater na gestão do governo do estado. Segundo ele, há uma "omissão" ao estimulo da economia na região da Mata Sul. De passagem pelos municípios de Rio Formoso e Barreiros, nessa sexta-feira (19), o petebista apontou "abandono" da área e prometeu que vai buscar a recuperação econômica da Mata Sul, "com a atração de empreendimentos industriais e a diversificação das atividades". 

"Eu conheço essa região, as pessoas, os problemas, as soluções", afirmou Armando. "Precisamos criar um novo polo de desenvolvimento para que os empregos cheguem à região. A Zona da Mata é a área menos favorecida do Estado porque o governo foi omisso", disparou o petebista.

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O candidato aproveitou o momento para fazer provocações ao palanque adversário. "Tem um candidato que diz que tudo que foi feito no Estado foi ele quem fez. No próximo debate, vou perguntar a ele se tudo o que não foi feito também foi ele que não fez. Vamos botar na conta dele também o que não foi feito", soltou, sem citar o nome do candidato Paulo Câmara (PSB). 

 

 

A ausência do candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no debate que acontece, nesta sexta-feira (12), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi duramente criticada pelos adversários, Armando Monteiro (PTB) e José Gomes (PSOL). Os dois aproveitaram a oportunidade para alfinetar o socialista e cravar contra o "despreparo" do afilhado político de Eduardo Campos. 

"Nós estivemos em todos os debates em que fomos convidados até agora. Aproveito para dizer aos pernambucanos que estamos na fase final. Temos um compromisso com o desenvolvimento de Pernambuco e que Pernambuco não pode fazer experimentalismo. Tem que ter conhecimento sobre que tem currículo, que já passou pó escrutínio popular. Pernambuco precisa investir na educação, em áreas sensíveis como a saúde e educação", ressaltou Armando.

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“Ele foge dos debates. Teme ao confronto e ao contraditório. Queremos discutir Pernambuco e tudo àquilo que defende o futuro de Pernambuco”, frisou. “Lamento a ausência do candidato (Paulo Câmara), que não quis se submeter ao debate, alguém que é produzido para fazer programa de televisão, com script, e que receia se expor e debater as questões. Paulo só funciona nos estúdios, quando é dirigido. Ele foge do contraditório”, reforçou Armando.

A falta de Câmara no embate entre os postulantes, segundo Gomes, não tem desculpa. "Nenhuma desculpa serve para justificar a ausência dele", disparou. "Esse modelo de crescimento econômico não nos serve. Prescindamos mudar a saúde, educação, transporte público. E o debate é a forma que vamos encontrar as repostas para essas questões", frisou o psolista, seguindo a mesma linha do petebista.

Na tréplica e corroborando Gomes quanto ao desenvolvimento social e economico do estado, Armando ressaltou o "despreparo" de Paulo Câmara."O candidato teria dificuldade em explicar diversas áreas como as empresas que não geram emprego, a infraestrutura das rodovias", disse mencionando Câmara. "(A ausência é resultado do) Despreparo para a convivência democrática e é isso que devemos avaliar, aqueles candidatos que são apenas presumíveis herdeiros de liderança pública. Liderança pública se faz no debate, nas urnas", finalizou. 

*Com a colaboração, de Caruaru, da repórter Monicky Mel Araújo



 

O senador Armando Monteiro Neto, candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB, partiu pra cima do principal adversário, Paulo Câmara (PSB), no início do segundo debate entre candidatos, também realizado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Questionado por Câmara sobre as suas qualidades, Armando partiu para o confronto direto. “Paulo, você não tem perfil de liderança, nunca exerceu uma função de gestão no Executivo. A Marina disse que desconfia de candidatos gerentes e isso ocorre aqui. Fiz a minha carreira pela via da eleição, foi assim na Fiepe e na CNI. Sempre tive votações crescentes junto ao povo e com o apoio do seu partido, acho até que você votou em mim em 2010, já que estava na mesma coligação em 2010″, disse.

Em resposta, Câmara disse que o adversário, visivelmente irritado, não respondeu suas perguntas e apresentou o seu currículo de gestor e sua participação no governo Eduardo Campos. “O candidato Armando não respondeu as minhas perguntas e quero dizer a ele que minha trajetória no governo Eduardo fez com que eu conseguisse essa liderança. Tenho mais de 20 partidos me apoiando, liderança não se herda, tenho essa trajetória e consegui unir Pernambuco”, disse.

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Em seguida, Armando questionou Zé Gomes sobre o tema educação. Zé Gomes criticou o modelo de escolas técnicas estaduais que o Governo de Pernambuco denomina como Escolas de Referência e o difícil acesso da população à essas unidades de ensino. Armando aproveitou para considerar e apoiar as críticas de Zé Gomes, afirmando que “o modelo de educação proposto por Paulo é este onde o professor não é valorizado”.

Ainda na defesa, Paulo apresentou suas propostas. “Em 2007 tínhamos 13 escolas integrais, hoje são 300. Também vamos investir nas Escolas Técnicas e criar a Faculdade Técnica para formar professores”, afirmou.

Em visita à feira de Surubim, no Agreste de Pernambuco, neste sábado (9), o candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), alfinetou a chapa adversária e cravou que "fará mais e mais rápido" do que qualquer outro candidato. Ao discursar, o socialista afirmou que não vai entregar o Governo do Estado para alguém que quer geri-lo como um “negócio”. 

"Não vamos entregar Pernambuco a quem pensa o Estado com um negócio, um projeto pessoal. Meu compromisso mais forte é, junto com o time que ajudou Eduardo, garantir a continuidade desse projeto, fazendo mais e mais rápido", destacou, frisando que a postulação dele é "fruto de um projeto coletivo" iniciado pelo ex-governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). 

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Acompanhado do candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), Paulo Câmara percorreu as barraquinhas, apresentando-se e conversando com feirantes, clientes e lojistas do comércio local.

O candidato lembrou que voltar à cidade tem, para ele, outro significado. "Como secretário, pude conhecer todos os municípios pernambucanos, mas foi no Recife e em Surubim que eu tive a oportunidade de conhecer mais de perto o dia a dia da cidade. Morei aqui entre 1995 e 1996, quando trabalhei na inspetoria local do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Agora, é com muita alegria que eu volto a essa cidade, pedindo a ajuda de vocês para que Pernambuco continue avançando cada vez mais", afirmou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na tarde desta terça-feira, 22, a política econômica adotada pelo governo Dilma Rousseff e rebateu as críticas feitas pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. "Quando ele deixou a Presidência, nós pegamos uma inflação de 12,5%. Estabelecemos a meta de 4,5% e cumprimos. Ou seja, é plenamente possível manter (a meta) 12 anos, como nós mantemos", disse, após participar de palestra para químicos, em Praia Grande (SP).

Em entrevista ao jornal chileno La Tercera, FHC disse que a atual situação econômica do Brasil "dá novas e melhores oportunidades para a oposição", referindo-se às eleições de outubro. Ele mencionou como "oportunidades" o aumento da inflação, a piora das contas externas e das contas públicas e a perda de confiança dos agentes econômicos no governo. "O povo sente um mal-estar palpável em sua vida cotidiana", afirmou.

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Para Lula, no entanto, essa bandeira da oposição não terá sucesso. "Eu estou muito tranquilo com relação ao futuro do crescimento do Brasil", disse. De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,05% para 0,97%. Foi a oitava vez consecutiva que o mercado revisou o número para baixo.

Segundo o ex-presidente, o baixo crescimento do PIB é explicado por "dois problemas". "Temos uma crise mundial e que fez com que o comércio do mundo diminuísse", afirmou. Lula disse que a segunda razão é "um problema de investimento interno". Ele ponderou que neste caso já há soluções, já que as obras foram anunciadas. "Já tem bilhões de reais colocados para infraestrutura. Essas obras estão sendo preparadas, canteiros de obras estão sendo preparados", afirmou.

Lula destacou ainda que a Petrobras também trabalha para acelerar o crescimento do País. "A Petrobras está agora pegando no breu, para poder largar em busca de atingir 4 milhões de barris por dia."

Aécio

Questionado sobre as denúncias envolvendo o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, Lula esquivou-se e disse que "não comenta denúncia". "Denúncia tem que ter um processo de investigação para saber se tem procedência ou não", disse. "A denúncia foi feita, mas agora precisa ser investigada."

Sobre o desempenho da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral, Lula disse que a campanha "vai começar agora e ela vai crescer (nas pesquisas)". Ao pedir votos para Dilma, Lula pediu aos trabalhadores que mantenham a crença na política econômica do governo.

"Queria que vocês levassem isso em conta para que a gente não sofresse nenhum revés, para que continuasse com esse País sóbrio, maduro, com dificuldades na economia por conta de uma crise que está demorando", afirmou.

Lula participou na manhã desta terça de uma palestra no 8º Congresso da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), no município do litoral. Depois do evento, o ex-presidente almoçou com prefeitos da baixada santista.

O candidato do PSB ao governo de Minas, o ex-prefeito Tarcísio Delgado, deu início à sua campanha distribuindo farpas para seus principais adversários, os ex-ministros Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB). Em encontro com a imprensa, no qual apresentou o material impresso que começará a ser distribuído aos eleitores, Delgado afirmou que fará uma "campanha provocativa", com o lema "é diferente".

E já começou a "provocar" declarando que costuma "dar graças a Deus por ser pobre". Porque o homem público, que começa a vida pública e é pobre, se ficar rico, pode por na cadeia de uma vez. Não precisa nem julgar, porque não tem como ficar rico com mandatos eletivos. Fez negócios. E, se for governador, vou sair pobre do governo", disparou.

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Em entrevista, o socialista negou que estivesse "direcionando a crítica" a algum candidato "individualmente" e que falava para "todos". Mas o material distribuído à imprensa com a apresentação do candidato e da campanha afirma que o socialista vai "gente que fez fortuna com a política". Pimenta da Veiga declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 10,5 milhões, enquanto Pimentel relacionou bens no valor de R$ 2,4 milhões. "Estou falando para todos que entraram na vida pública pobres e ficaram ricos. Cada um, se servir, coloca o boné. Não vou nominar", disse

Mas Delgado negou que a "campanha provocativa" seja contra os adversários. "É mais do eleitor que outra coisa. Dizer para o eleitor que tem que ser exigente. "Só vamos ter democracia no Brasil quando o eleitor analisar seu candidato. Tem que saber quem é, o que ele fez na vida e o que ele é hoje", ressaltou.

Ex-prefeito de Juiz de Fora, o socialista citou várias vezes sua gestão à frente do município da Zona da Mata mineira para exemplificar medidas que pretende adotar caso seja eleito e afirmou que "não é muito diferente" administrar o município de 545 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o Estado, que tem população de 20,5 milhões de pessoas. "É a mesma coisa. Quando comecei a governar Juiz de Fora, que falei que ia fazer o que acabei fazendo, perguntavam toda hora: 'isso é possível? E fizemos", declarou.

Durante a coletiva, Delgado insistiu na proposta de um governo "itinerante", com "participação popular". "(Vamos) fazer um governo descentralizado, que não fica na capital o tempo todo com as portas fechadas. Ficar uma semana numa cidade polo. O governo instalado lá, conversando com as pessoas de lá, vendo os problemas de lá. Mas tem que ter disposição física e vontade para fazer. Sou meio atleta, então não tenho nenhum problema de fazer uma coisa dessas", disse o candidato, que tem 78 anos.

Apesar de conceder entrevista de mais de 56 minutos, Tarcísio Delgado evitou falar sobre os gastos de campanha. O valor estimado não foi apresentado à Justiça Eleitoral, motivo de um pedido de impugnação da candidatura pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que ainda será analisado pela Justiça. O material distribuído ontem diz que a campanha será "alegre, colaborativa e participativa, sem gastar tanto dinheiro" quanto os adversários. A campanha petista está estimada em R$ 42 milhões, enquanto o PSDB declarou teto de gastos de R$ 60 milhões.

Presidência

No impresso entregue à imprensa, consta que a campanha de Tarcísio terá "Minas em primeiro lugar", apesar de o partido estar "inserido em uma campanha presidencial". O candidato confirmou o que o presidenciável socialista, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), participará de atos ao seu lado, apesar de "não ter data marcada". Na próxima semana, o PSB já articula a participação da candidata a vice-presidente, Marina Silva, em ato em Belo Horizonte, ainda não confirmado oficialmente.

Mas o secretário-geral do PSB mineiro, Laudo Natel, ressaltou que a candidatura de Tarcísio Delgado "não foi colocada simplesmente para ter um palanque para Eduardo Campos em Minas" e sim para dar "alternativa" à polarização do pleito entre PT e PSDB. O presidente do diretório socialista mineiro, deputado federal Júlio Delgado, chegou a declarar apoio a Pimenta da Veiga, mas a direção nacional da legenda impôs a candidatura própria no Estado, principal reduto eleitoral do candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves (MG).

A discussão temática sobre o Pacto Federativo, nesta segunda-feira (17), gerou polêmicas e um clima de bate e rebate eleitoral durante o Congresso dos Municípios Pernambucanos, realizado no Centro de Convenções, em Olinda. O debate travado pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o pré-candidato ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), rendeu trocas de farpas e acalorou a discussão entre os prefeitos que defendiam a reorganização do pacto. 

Alencar, fazendo às vezes do Governo de Pernambuco, criticou o atual modelo de gestão federal e pontuou a necessidade dos gestores em se por “de joelhos” diante do Governo federal em busca de recursos. “Vivemos um modelo tributário organizado na década de 60 que reproduzia a visão de um sistema político conservador e autoritário, quando 77% das receitas arrecadadas pela União seriam para os municípios. (...) Vinte anos depois temos uma completa inversão desta equação. Em 2012 o número se reduziu a 37%”, cravou. 

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Elogiando a atuação da Amupe, que segundo ele sempre luta pela reorganização da distribuição dos recursos federais para os municípios, o secretário disparou contra as medidas de desonerações adotadas pela presidência da República. 

“Chegamos a um momento que estas conquistas estão sendo ameaçadas por um modelo federativo que vem pondo de joelhos os municípios. Além disso, tivemos um agravamento, em 2008, por conta da crise econômica. As medidas de desoneração ainda agravam fortemente as perdas dos municípios. Dois FEMs foram perdidos por conta desta desoneração”, soltou. “O sentimento preponderante nas ruas era de que a sociedade não suporta o estado oficial que dá as costas para a população e para os municípios”, cravou Alencar. 

Em defesa ao Governo Federal, Armando Monteiro – defensor histórico do novo pacto federativo – tentou amenizar a responsabilidade da atual gestão e colocou a culpa do que hoje é tido como um “modelo insustentável” em toda a classe política.

“Para corrigir esse modelo, e olhe que às vezes eu vejo cobranças que são endereçadas de maneiras injustas, como se o novo pacto federativo pudesse resultar da iniciativa de um governo episodicamente. Não. Vamos fazer a meã culpa, os parlamentares a classe política, que não dedicou à energia devida a esse tema, considerando que já se revelava de forma gritante a fragilidade e insustentabilidade desse modelo”, ressaltou o senador. “Que iniciativas de reformas efetivamente podemos conduzir? Onde estiveram os parlamentares e as lideranças partidárias, no sentido de cobrarem a época que o Brasil pudesse realizar uma agenda de reforma que nós hoje cobramos?”, completou questionando. 

O pré-candidato ainda aproveitou para cobrar, já que o Brasil vive um clima eleitoral a defesa por um compromisso com os municípios que cheguem a ir além de iniciativas retardatárias. “Portanto aproveitando o momento da eleição, onde todos parecem convergir por um novo Pacto Federativo vamos cobrar claramente compromissos que possam ir além do discurso e pactuar previamente já que todos convergem”, cravou. 

O processo eleitoral vai se aproximando e o clima entre os partidos começa a esquentar. Apesar de ser em outubro, os ânimos entre governo e oposição já estão a flor da pele. Desta vez, o senador Humberto Costa (PT) disparou contra a oposição, protagonizada pelo PSDB, e afirmou que ela não está sintonizada com as necessidades da população.

“Quando vejo as propostas dos tucanos e do seu candidato a presidente da República, vejo tão somente a repetição dos mesmos princípios, das mesmas ideias que levaram o Brasil para o buraco”, afirmou Humberto.

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O senador disse ainda que a oposição não é capaz de representar “as mudanças que o País precisa”. “Quem consegue construir a dignidade mínima obviamente cria outras necessidades que precisam ser atendidas, mas nós não vamos atender a essas necessidades com governos que não têm sensibilidade social, com governos que aprofundam desigualdades, com governos que acham que o papel do Estado é tão somente o de fazer com que as forças do mercado possam reger as leis da nossa economia”, disparou o senador. 

Humberto ainda questionou a ausência de investimentos federais em Pernambuco durante os governos do PSDB. “O que fizeram os governos tucanos para atender e o povo do meu Estado? Não se sabe. Mas os governos Lula e Dilma fizeram Pernambuco crescer. Nós levamos uma refinaria, nós levamos um Polo Petroquímico, nós levamos dois estaleiros, nós levamos a Fiat. Estamos investindo em Pernambuco para garantir a melhoria da vida para todos os pernambucanos”, resumiu Humberto. 

A deputada estadual e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, saiu em desefa da legenda petista e disparou contra o discurso de "nova política" do PSB, encabeçado pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos. Segundo ela, "a 'nova política' não há de vingar como novidade por um motivo simples e de raiz: da forma como está sendo costurada e propagada, ela já nasce velha". A petista ainda afirmou que a maneira como a aliança Rede Sustentabilidade-PSB tem colocado o compromisso com a democracia, pode ser caracterizada pela "presunção e a arrogância" dos envolvidos. 

Leitão pontuou o aniversario 34 anos do PT, na próxima segunda-feira (10), e comentou as raízes já fincadas pela legenda. "O PT fincou aí raízes profundas. Tão profundas que até hoje permanecem. Tão profundas que delas brotaram caules, folhas, flores e sementes...", disse durante o discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa quarta-feira (5).

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Veja o discurso na íntegra: 

Em defesa do PT

O Partido dos Trabalhadores completa, no próximo dia 10 de fevereiro, 34 anos de vida. Nascido na base do movimento de combate e resistência à ditadura militar, o PT fincou aí raízes profundas. Tão profundas que até hoje permanecem. Tão profundas que delas brotaram caules, folhas, flores e sementes. Sim! Do jeito que aprendemos na escola a definir as partes da árvore. 

O PT chegou cedo ao governo, com apenas 22 anos de vida. Na flor da maioridade, mas maduro na construção do projeto que lhe antecedera a fundação. Ao logo desses 12 anos de governo, o PT espalhou a sombra das suas árvores por todo o Brasil e muitos nelas se organizaram, ajudando o país a crescer, a socializar riquezas e frutos, a replantar sementes, a gerar novas vidas e ideias. Alguns saíram do grupo, é verdade, fundaram outros partidos ou se reposicionaram politicamente em outras paragens, como o PSTU, o Psol e mais recentemente a aliança PSB-Rede, esta última com o discurso da “nova política” e o argumento de que o solo brasileiro precisa de novos adubos.

Ontem, em Brasília, em mais um ato da campanha presidencial, a aliança PSB-Rede lançou o que seriam as raízes de uma plataforma de governo. Não quero aprofundar nesses cinco minutos o conteúdo dos eixos, embora os avalie como recolocação de pontos já em debate na pauta do Brasil, como é o caso do Pacto Federativo e da Reforma Política. Quero, sobretudo, destacar que a “nova política” não há de vingar como novidade por um motivo simples e de raiz: da forma como está sendo costurada e propagada, ela já nasce velha. A presunção e a arrogância com que a aliança PSB-Rede coloca seu compromisso com a democracia, esquece que dirige suas críticas a uma mulher que, presa e torturada na ditadura, superou o fel do cárcere na vivência, na defesa e na promoção de um projeto democrático e popular para todos, tão sem cabresto como deve ser a liberdade da luta política. 

Na luta política, quando o bom combate e a ousadia revolucionária dão lugar ao destempero e a prepotência, os “cabras” daqui chamam de “afoiteza”. E o afoito está para a política como o menino ou a menina que se arrisca a nadar no mar revolto, achando simplesmente que não faz medo. 

Não vai adiantar, para a afirmação do novo, separar Lula do PT. É verdade que Lula é maior do que o PT, mas sem o PT ele não seria Lula. Isso parece medo da popularidade de Lula ou da contradição do discurso sob ameaça de sair do trilho mais cedo do que se espera. A ansiedade do PSB-Rede contribui, a cada ato, para trazer à cena a agressividade do mofo e do entulho da velha política. 

Vamos celebrar o aniversário do PT em todo o país tendo como um dos eixos a reeleição de Dilma. E para os que desconsideram a dialética do velho e do novo, eu lembro uma canção popular de Roberto Carlos: “Eu sou aquele amante a moda antiga / do tipo que ainda manda flores / e apesar do velho tênis e da calça desbotada / ainda chamo de querida à namorada”. Assim como no amor, na política o velho é quem não se reinventa. Viva o PT! 

Teresa Leitão

 

O deputado federal Fernando Ferro (PT) comentou, nesta quinta-feira (23), as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC - PSDB) que pontuou as semelhanças entre os pré-candidatos à presidência do Brasil - senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) -, alertou a necessidade da população em "arejar" e demonstrou o desejo de que ou Aécio ou Campos governem o país. Para Ferro, as afirmações de FHC demonstram insegurança e o nível de compromisso de Aécio com o Brasil.

"Quando o FHC diz, 'tanto faz Aécio ou Eduardo', mostra a insegurança e 'nível de compromisso' com o tucano candidato. Ou seja, foi para o sal!!", dispara o petista em seu perfil no Twitter. Rivais históricos do PSDB o PT pleiteia comandar o país por mais quatro anos, com a postulação à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Durante uma entrevista divulgada nesta quinta, FHC diz existir entre os brasileiros uma "fadiga de material" com relação ao governo Dilma e destaca a necessidade de um novo presidente com "coragem, clareza, franqueza e simplicidade", características que segundo ele Aécio e Campos possuem.  

O texto divulgado na página oficial do Facebook do PT intitulado “A balada de Eduardo Campos”, gerou um desconforto entre petistas e socialistas. Se desde o desembarque do PSB da base aliada do governo de Dilma Rousseff (PT) o relacionamento entre eles já não estava bom, agora então se pode dizer que é o início da “guerra eleitoral” de 2014. Campos presidenciável e Dilma tentando a reeleição as farpas entre o PT e o PSB este ano estão apenas começando

Para o cientista político, Túlio Velho Barreto, o artigo do PT inseriu um novo ingrediente na disputa eleitoral. “Fica evidente a disposição (do PT) de travar com o governador (Eduardo Campos) um debate mais forte que até então não vinha ocorrendo. A nota coloca um novo ingrediente nesta disputa, parece partir mais abertamente até em tom de guerra mesmo, fazendo cobranças com relação à postura dele (de Eduardo Campos) por todo o relacionamento que teve durante tanto tempo com o PT”, analisou o especialista.

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Outro ponto a ser evidenciado, segundo Barreto, é a autoria do texto. A direção nacional do PT até agora não se posicionou quanto a ela. “É estranho. Se houvesse um certo cuidado da direção partidária ou uma discordância com a nota, ela já teria sido retirada”, assegurou.

De acordo com o estudioso, o artigo também pode ser uma resposta dos petistas a aproximação de Campos com o PSDB, liderado pelo senador e presidenciável Aécio Neves. “Isso parece uma resposta, ainda que não oficial da direção partidária, a aproximação e aliança de Eduardo com o PSDB, materializada a partir da entrada do PSDB na base de apoio do governador de Pernambuco”, pontuou Barreto.

“Esta aproximação é diferente, o PSDB já é aliado do PSB em muitos lugares do Brasil, mas a questão é que aqui foi conduzido diretamente pelo governador, então é um claro indicio de que o governador já está fazendo a opção de aproximação com Aécio Neves, na perspectiva de um segundo turno”, acrescentou. 

 

Por Jéssica Michaela

Humberto Costa apresentou, durante o guia de TV da noite desta segunda-feira, a acusação de que o candidato do PSB, Geraldo Julio estaria enganando o eleitor. Ele afirmou que a informação de que o socialista foi responsável por programas e atração de investimentos não é verdadeira. E que ao contrário do que é divulgado, Geraldo não coordenou o Pacto pela Vida, esse sim foi executado pelo sociólogo José Luiz Ratton que hoje  faz parte da campanha do PSB.

O petista ressaltou também que, diferente do que vem sendo dito, não foi o candidato apoiado pelo gevernador Eduardo Campos o articulador da vinda da Fiat para Pernambuco, mas sim o ministro da iintegração nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Questionado sobre o assunto, Geraldo Julio respondeu que cada um escolhe como fará sua campanha. “Eu estou fazendo uma campanha propositiva, olhando para o futuro da cidade. Tenho sido vitima de agressões desde o inicio da campanha, mas tenho mantido minha linha propositiva, com isso, nós somos a única candidatura que cresce e vamos continuar nos mantendo assim.”

O socialista completou dizendo que não vai entrar em provocações. “Eu não vou discutir. O povo está querendo que a vida melhore e que as oportunidades cresçam na área da saúde e da educação. Vamos continuar lutando por isso,” concluiu.
 

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Um possível rompimento entre os dois principais lideres políticos da Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e governador Ricardo Coutinho (PSB), pode estar próximo. A afirmação foi feita pelo deputado Frei Anastácio (PT), nesta terça-feira (21), durante entrevista. Na Assembleia Legislativa da Paraíba, Frei deixou claro que concorda com a posição de Cássio e acredita que essa aliança será desfeita em breve.

Frei Anastácio rasgou elogios ao senador Cássio e defendeu a ideia de que ninguém pode falar do peso político que o senador vem demonstrando no Estado. “O senador Cássio é uma das lideranças que eu posso comungar, com suas ideias, muitas vezes em questões políticas, mas dizendo que ele é uma das grandes lideranças desse Estado e ninguém pode minimizar a sua força”, disse.

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O deputado ainda deixou um recado para o governador Ricardo Coutinho, sobre o futuro. “Agora o governador que se cuide, ele que se cuide em termos de futuro. O tempo vai dizer e aí eu acho que essas atitudes que estão sendo colocadas na mídia para a população elas já apontam que em 2014 a questão vai ser diferente”, alfinetou.

Questionado sobre a situação atual do governador e sobre as eleições de 2014, Frei Anastácio foi categórico na resposta. “Eu quero dizer que já se começo a pensar, fazer e manter posições diferentes. Eu acho que todos nos podemos ser candidatos. Agora eu acho que ele (Cássio) é uma liderança, é um ex-governador, ex-deputado, ex-prefeito, hoje senador e ninguém pode minimizar isso”, avaliou.

 

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