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Após decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Roraima cerca de 700 homens da 1ª Brigada de Infantaria de Selva já estão atuando nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e com a República Cooperativa da Guiana.

O decreto foi assinado na última terça-feira (28) pelo presidente Michel Temer e está em vigor desde então, ampliando o poder de polícia das Forças Armadas em três municípios de Roraima: a capital Boa Vista, a cidade de Pacaraima na fronteira Venezuelana e Bonfim, na divisa com a Guiana. Roraima se tornou a principal rota utilizada pelos imigrantes que fogem da crise na Venezuela. Segundo o IBGE, 30,9 mil estão vivendo no Brasil - 99% em Roraima que aumentou sua população total em 10% depois do início da migração.

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A assessoria de comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, explicou em entrevista que, antes do decreto, o efetivo de militares nas fronteiras era de 370 homens (270 na Venezuela e 100 na Guiana) e agora outros 300 foram enviados para essas regiões.

"O Exercito continuará com seu trabalho de fiscalização e patrulhamento das fronteiras e irá intensificar sua presença nas rodovias, com o estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas" explicou a assessoria.

O Exército criou ainda um posto volante nas rodovias BR-174 e 401 e ficou definido que a Força Nacional atuará nas ruas de Pacaraima e nos arredores de abrigos na capital Boa Vista, mas o patrulhamento ostensivo dos municípios permanece sob responsabilidade dos Órgãos de Segurança Pública competentes.

O Exército confirmou também que não virão militares de outros Estados para cumprir o decreto, pois o efetivo a ser empregado na operação será o já existente nos quartéis de Roraima.

"A única diferença é que esses militares passam a ter poder de polícia. Se ocorrerem conflitos como aqueles onde os venezuelanos foram expulsos da cidade, os militares poderão agir para conter o tumulto. Agora as Forças Armadas têm competência legal para intervir".

O secretário-Chefe da Casa Civil de Roraima, Frederico Linhares considera que o decreto é limitado e não atinge de maneira efetiva as necessidades do Estado. "Nós entendemos que efetivamente, o GLO é uma ação que não soluciona o problema de fato. É uma ação pontual e muito rápida que vence no dia 12 de setembro, de modo que o legado disso é muito pouco, em relação a um problema que precisa ter uma solução de longo e médio prazos. Hoje a grande prioridade são recursos para a saúde e um hospital de campanha em Boa Vista", acrescentou.

O que é GLO

A ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), conforme prevista na Constituição Federal, é realizada exclusivamente por ordem do presidente da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais poderes constitucionais. Empregada 29 vezes entre 2010 e 2017, ela ocorre quando há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.

Reguladas pela Constituição Federal, em seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, e pelo Decreto 3897, de 2001, as operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.

O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira, 28, um decreto de Garantia da Lei e da Ordem para a atuação das Forças Armadas em Roraima, Estado afetado pela migração de venezuelanos. Segundo o presidente, a medida foi tomada para "complementar ações humanitárias que governo promove há vários meses."

Na prática, o decreto garante condições para as Forças Armadas atuarem diretamente na crise humanitária que se instalou no Estado. "A crise em Roraima é devida a péssimas condições de vida a que está submetido o povo venezuelano", disse Temer. A informação já havia sido antecipada pela Coluna do Estadão.

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As Forças Armadas atuarão no Estado até o dia 12 de setembro na faixa de fronteira Norte e Leste e nas rodovias federais.

Crise

Na fronteira com a Venezuela, o Estado de Roraima tem recebido imigrantes, que vêm em busca de alimentos e emprego. A cidade de Pacaraima é responsável por abrigar a maior parte dos refugiados. No último dia 18, houve conflito entre refugiados e brasileiros.

Um do soldado do Exército ficou ferido durante uma operação das Forças Armadas na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (18). Segundo o Comando Militar do Leste (CML), unidade regional do Exército, o soldado fazia uma patrulha na favela quando criminosos atiraram na direção do grupamento por volta da 0h30.

O militar foi atingido por um tiro de raspão no braço e encaminhado para o Hospital Central do Exército. De acordo com o CML, o soldado passa bem e não corre qualquer risco.

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Segundo o CML, os militares responderam ao ataque e houve um “breve” tiroteio. As Forças Armadas continuam patrulhando a região.

As forças armadas fizeram nesta sexta-feira (13) uma operação nas comunidades do Jardim Catarina e do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo o Comando Conjunto, que coordena a atuação das três forças militares no estado, o objetivo da ação foi enfrentar criminosos armados que controlam as atividades criminosas nesses locais.

Ainda de acordo com o comando, criminosos atiraram contra as tropas durante a ação. Uma pessoa não identificada ficou levemente ferida no tiroteio e foi encaminhada a um hospital da região.

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As forças armadas não informaram a circunstância do ferimento. Quatro pessoas foram presas em flagrante logo depois do confronto.

Participaram da operação 190 militares das forças armadas, com o apoio de blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia. Segundo o Comando Conjunto, foram apreendidas três pistolas, além de carregadores, munições e radiocomunicadores. Uma motocicleta roubada foi recuperada.

Cerca de 4 mil homens das Forças Armadas e das polícias Civil e Militar fazem nesta quarta-feira (11) uma operação em comunidades das zonas norte e sul do Rio de Janeiro. Segundo nota divulgada pelo Comando Conjunto, que reúne o Exército, a Marinha e Aeronáutica, os militares estão nas comunidades do Complexo do Lins, na zona norte, e nas comunidades do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul.

Ainda de acordo com o Comando Conjunto, a operação é uma das medidas implementadas pela intervenção federal na segurança do Rio, iniciada em fevereiro deste ano, e envolve ações de cerco, patrulhamento, remoção de barricadas, revistas de pessoas e de veículos e checagem de antecedentes criminais. Mandados judiciais estão sendo cumpridos pela Polícia Civil.

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Participam dos trabalhos 3.700 militares das Forças Armadas, 200 policiais militares e 90 policiais civis, que são apoiados por veículos blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia. A auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá está interditada por causa da operação, segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio.

As Forças Armadas fazem nesta quarta-feira (4) uma operação nas comunidades do Bateau Mouche e Barão, na região da Praça Seca, em Jacarepaguá. Os militares cumprem, nas favelas da zona oeste, mandado judicial decretado pela Justiça Militar da União.

Ainda não há informações sobre o mandado da 4ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar. As informações foram divulgadas pelo Comando Conjunto da segurança no Rio de Janeiro.

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Após duas reuniões curtas, de cerca de 40 minutos, ontem (2) e hoje (3), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, disse neste domingo que o governo não está desmobilizado e continua acompanhando a retomada do abastecimento do país após a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o ministro, o decreto que estabelece o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), cujo prazo de vigência termina amanhã (4), não deverá ser prorrogado.

"Neste momento, não há nenhum elemento que sugira a prorrogação da GLO. A decisão é encerrá-la amanhã", disse em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto. Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, Temer autorizou o emprego das Forças Armadas. Segundo o ministro, a avaliação que se tem hoje é que o abastecimento no país está "completamente normalizado". "Nossa avaliação é que estamos em um quadro de normalidade e que não tende a ser modificado', afirmou.

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Nova manifestação

Etchegoyen disse ainda que o governo acompanha notícias nas redes sociais de convocação de uma nova manifestação dos caminhoneiros para amanhã (4), mas que elas ainda não geram preocupações alarmantes. "Há movimento na mídia e há acompanhamento nosso. Não temos nenhuma indicação de que isso mude atitude do governo e a nossa preocupação".

O ministro disse ainda que as reuniões do Grupo de Acompanhamento de Normalização do Abastecimento, que reúne diversos ministros, entre outras autoridades, têm sido realizadas para acompanhar o andamento do acordo firmado com os caminhoneiros e o cumprimento de ambas as partes.

O acordo abrange medidas que incidem diretamente sobre o preço do diesel. Perguntado pela Agência Brasil se o governo estuda medidas para abranger também o preço da gasolina, Sérgio Etchegoyen disse que a discussão não ocorre no âmbito desse grupo e que não tem sido pauta nessas reuniões no Palácio do Planalto. Segundo ele, a questão deve estar sendo discutida em outras instâncias, como no Ministério de Minas e Energia. "Nós aqui estamos tratando do que passou. O que vem está sendo tratado pelo governo em outros fóruns", afirmou.

O presidente Michel Temer (MDB) deve fazer um pronunciamento, nesta sexta-feira (25), para falar sobre a crise gerada pela alta dos combustíveis, que tem ocasionado uma paralisação dos caminhoneiros em todo o país, bem como eventuais providências que podem ser tomadas após o acordo da categoria com o governo federal. Segundo informações do Estadão, o presidente deve anunciar que usará as Forças Armadas para desobstruir as estradas que estão fechadas pelos profissionais manifestantes. 

Mesmo com acordo firmado na noite dessa quinta (24), os caminhoneiros mantêm protestos por todo o país. A manifestação chega ao quinto dia hoje. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que prejudica o abastecimento de combustíveis, alimentos e medicamentos em várias regiões do país. No Recife, por exemplo, apenas 30% da frota de ônibus está circulando até às 17h e postos ainda estão sem combustível ou limitando a compra.

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Integrantes do chamado gabinete de crise estão reunidos hoje (25), no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para avaliar os impactos do quinto dia de paralisação dos caminhoneiros e também as indicações de cumprimento do acordo firmado com a categoria. O presidente Michel Temer participou dos 15 minutos finais da reunião ao lado de mais sete ministros e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

Reivindicações

As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse nessa quinta-feira que a mobilização só será encerrada quando Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o diesel. 

*Com a Agência Brasil

O presidente Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para os dias de votação e apuração das eleições deste ano. O decreto que com a medida foi publicado pelo Diário Oficial da União desta terça-feira (22). O efetivo uso das Forças Armadas, no entanto, dependerá de solicitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Fica autorizado o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições de 2018. [...] As localidades e o período de emprego das Forças Armadas serão definidos conforme os termos de requisição do Tribunal Superior Eleitoral”, diz o decreto.

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Os eleitores irão às urnas no dia 7 de outubro, para votar em candidatos a deputado estadual/distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República. Em caso de candidatos a governador ou a presidente irem ao segundo turno, os eleitores votam novamente no dia 28 de outubro.

O Governo Federal divulgou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25), a autorização para o Comando da Aeronáutica contratar 631 profissionais em cargos temporários. Há vagas para diversas áreas.

Entre as oportunidades, cargos de servente de obras, auxiliar de mecânico de autos, assistente administrativo, operador de betoneira, cozinheiro em geral, borracheiro e outros. Os selecionados irão atuar em obras e serviços de engenharia de interesse público, executados pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica.

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De acordo com o documento, os profissionais exercerão os cargos de um ano, podendo ser prorrogável. O recrutamento será realizado através de processo seletivo ou, quando couber, análise curricular.

A remuneração mensal e descrição de atribuições deverão ser listadas no edital, ainda sem data prevista de lançamento. Para mais informações, acesse a autorização clicando aqui.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela aprovação da Ação Direta de Constitucionalidade (ADC 41), que pedia a extensão da reserva de 20% das vagas para negros e pardos em concursos públicos das Forças Armadas, na noite da última quinta-feira (12). 

A Lei 12.990/2014, que determina a reserva do mesmo percentual das vagas a cotas raciais, já valia para certames da administração pública direta e indireta nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. No entanto, havia um embargo que questionava a sua validade em concursos públicos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. 

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O ministro relator Luís Roberto Barroso deu voto favorável à questão, afirmando que “não há particularidade inerente às atribuições exercidas nas Forças Armadas que possa justificar, por qualquer razão, um tratamento diferenciado daquele dado por toda a Administração direta e indireta à aplicação das cotas”. Ele foi acompanhado por todos os outros ministros presentes na votação. 

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As Forças Armadas fazem nesta terça-feira (27) uma operação conjunta com policiais no Complexo do Lins, na zona norte do Rio de Janeiro. Os militares fazem cerco, estabilização da área e desobstrução de vias.

Os policiais civis cumprem mandados de prisão e os policiais militares fazem bloqueios para evitar a fuga de criminosos. Participam da ação 3.900 homens, sendo 3.400 militares, 150 policiais civis e 350 policiais civis, com o apoio de blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia.

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Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão sofrer restrições temporárias para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos. A operação é uma das medidas da Intervenção Federal na Segurança Pública.

Uma semana depois da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) derrubar quiosques da Praça Miami, os moradores da Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, receberam uma série de serviços sociais oferecidos pela própria prefeitura, em parceria com o governo do estado e o gabinete da intervenção federal.

O prefeito Marcelo Crivella e o general interventor Braga Netto estiveram na comunidade na manhã deste sábado (17), durante a ação comunitária que disponibilizou a retirada de documentos, regularização de comércio, assistência médica, veterinária e odontológica e atividades de lazer e recreação. Oitocentos militares das Forças Armadas atuaram na segurança e na prestação de serviços aos moradores. 

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"A proposta, o desejo e a determinação do general Braga Netto é fazer com que a Vila Kennedy seja um protótipo, um piloto do que se vai tentar replicar em outras comunidades, com uma sequência de atividades semelhantes. Então, nós entramos com Forças Armadas e polícia pra poder remover aqueles obstáculos ao acesso [barricadas], estabilizamos a área", explicou o porta-voz do comando conjunto das operações da intervenção no RJ, coronel Carlos Frederico Cinelli. 

Entretanto, a presença ostensiva dos militares na comunidade, que possui mais de 40 mil habitantes e tornou-se oficialmente bairro no ano passado, não tem sido garantia de segurança para a população. "Ficar aqui de dia é mole. À noite aqui está um perigo", desabafou um morador que pediu para não ser identificado. 

A enfermeira Maria Neide dos Santos, que vive há 29 anos na Vila, relatou que houve tiros na manhã anterior quando sua mãe havia saído de casa, obrigando-a a se proteger das balas. "Essa palavra 'tranquilo' tá difícil de confirmar. Organizada a Vila Kennedy não está", comenta. 

Apesar da crítica, Maria Neide diz que a chegada das forças armadas representaram alguma melhora. "Eu queria que eles ficassem aqui eternamente. Porque a PM tem que parar com a corrupção. A Marielle morreu por quê? Porque botou a boca no mundo", ressaltou a moradora, que disse esperar ações de justiça pelas Forças Armadas na comunidade.

No entanto, o representante do Comando Militar do Leste à frente da operação na Vila Kennedy, o coronel Carlos Cinelli descartou uma permanência duradoura do efetivo no bairro.

"Nós não vamos permanecer na comunidade. O general não tem a ideia de que as operações se restrinjam à ocupação da comunidade. Isso já foi visto no passado, que Forças Armadas ocupando a comunidade não é uma receita que vá dar sustentabilidade no futuro", afirmou o comandante, que citou as ocupações nos complexos de favelas do Alemão e da Maré como exemplos a não serem repetidos. 

"A palavra 'ocupação' dá a ideia de permanência e essa permanência já existe. O próprio projeto das UPPs não será desmantelado, o general Richard [Nunes], da secretaria de Segurança, já comentou que o estudo está sendo refeito e isso vai caber, essa ocupação da comunidade, por forças policiais e nós estamos nesse momento dando um apoio pra que isso possa ser feito", explicou. 

O posicionamento do coronel é consonante com os apelos de militantes de direitos humanos pelo fim da intervenção militar no Rio de Janeiro, que vem sendo intensificados nas manifestações realizadas após o assassinato da vereadora Marielle Franco. A parlamentar também era contra a intervenção, cujos resultados têm sido questionados pelos ativistas, já que os conflitos em diversas áreas da cidade continua fazendo vítimas. 

Na noite sexta-feira (16), um confronto entre policiais e traficantes deixaram quatro mortos no Alemão, incluindo um bebê de 1 ano atingido enquanto estava com a mãe. De acordo com o aplicativo Fogo Cruzado, a favela Bateau Mouche, na Praça Seca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, está sob tiroteios desde o meio-dia deste sábado. 

Segundo o coronel Cinelli, foram solicitados novos estudos sobre o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e confirmou que o modelo, que deverá sofrer ajustes, junto com a atuação mais efetiva da PM são algumas das apostas do gabinete de intervenção militar para a segurança pública do estado.   

"O trabalho precisa ser feito pela Polícia Militar, pra isso ela está sendo capacitada a partir de agora, está sendo modificada a sua gestão, pelo gabinete de intervenção. É recuperar essa capacidade operacional pra que ela possa garantir esse patrulhamento ostensivo, que efetivamente vai impedir que essas organizações criminosas retomem o controle dessas áreas", afirma. 

O protagonismo exercido por militares no governo de Michel Temer tem gerado incômodo nos corredores do Palácio do Planalto. A proximidade do presidente com a caserna ganhou papel de destaque após a intervenção no Rio, em que deu a um general a tarefa de tentar controlar a violência no Estado, e ao nomear outro para comandar interinamente o Ministério da Defesa.

A reação, ainda velada, vem de auxiliares e aliados, que argumentam não ser bom para o presidente ter a sua imagem atrelada a dos militares. Contudo, o que tem mais pesado é o temor de perderem espaço político ao lado de Temer com a ascensão de generais a postos estratégicos. Atualmente, um dos principais consultores do presidente é o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen.

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Temer, porém, tem afirmado em resposta às desconfianças que é preciso acabar com o "preconceito" em relação às Forças Armadas. Argumenta que eles deveriam "estar mais presentes na administração do País".

Ao menos no caso do Ministério da Defesa, Temer tem sido pressionado a rever a indicação do general Joaquim Silva e Luna, primeiro militar a chefiar a pasta. A intenção do presidente era mantê-lo no cargo, mesmo como interino, até o fim do mandato, mas nos últimos dias já admite substituí-lo por um civil.

O afago de Temer aos militares não se restringe a mais espaço na administração. Em 2017, o valor repassado para a Defesa a título de custeio e investimento voltou a crescer após dois anos de queda. Foram R$ 20,5 bilhões, ante R$ 18,9 bilhões em 2016 e R$ 19,6 bilhões em 2015.

A boa relação é ainda anterior, antes mesmo de o emedebista assumir a Presidência. Remonta a 2011, quando a presidente cassada Dilma Rousseff decidiu delegar ao então vice-presidente a tarefa de coordenar o Plano Estratégico de Fronteiras. Temer, já presidente, faz questão de ouvi-los e os prestigiou em diversos episódios, como quando participou de uma reunião do Alto Comando do Exército pela primeira vez. Na ocasião, ganhou um bastão de comando. Há duas semanas, em novo sinal de prestígio aos militares, foi à reunião do Conselho Militar de Defesa.

'Convocação'. Unânimes em rechaçar a intenção de busca de protagonismo, chefes militares consultados pelo Estado admitem que a maior participação no governo coloca as Forças Armadas em evidência.

Em entrevista ao Estado, Silva e Luna afirmou que "os militares não querem protagonismo" e verbalizou a preocupação com o uso das tropas federais em ações de segurança pública. O ministro fez questão de lembrar ainda que os militares não pediram para assumir protagonismo, mas foram "convocados".

Outro general em evidência, o Secretário Nacional de Segurança Pública, Carlos Alberto dos Santos Cruz, avalia que a busca por militares na administração se dá porque "as características da profissão (militar) estão em alta no mercado, que são honestidade e eficiência". Para ele, as pressões pela troca de Silva e Luna atendem a "um posicionamento mais filosófico e ideológico do que prático" e afirmou que isso "é puramente discriminatório".

Intervenção. Na tropa, a avaliação é de que ao comandar missões como a intervenção no Rio, o Exército passou a assumir "inúmeros riscos" e um eventual fracasso "pode afetar a credibilidade das Forças Armadas".

"Temos plena consciência dos riscos e que isso pode afetar a imagem e a nossa credibilidade. Mas confiamos na nossa experiência e no apoio, inclusive dos outros poderes, para, embora o espaço de tempo seja curto, colocar o Rio em uma situação aceitável em termos de segurança pública", disse o general de Exército da reserva, Augusto Heleno, considerado uma referência entre os militares.

Oficiais afirmam que, mesmo que a intenção do presidente seja utilizar o prestígio dos militares para melhorar a sua imagem tendo em vista o processo eleitoral, dependerá dos resultados obtidos. E alertam que, em caso de fracasso, a influência pode ser negativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os serviços de inteligência das Forças Armadas e da polícia do Rio investigam ex-militares que estão treinando integrantes de facções criminosas com táticas usadas pelo Exército e pela Marinha. O Estado apurou que esses instrutores, principalmente ex-paraquedistas e ex-fuzileiros navais, recebem de R$ 3 mil a R$ 5 mil por hora de aula - valor que pode chegar a R$ 50 mil em uma boa semana. Eles preparam bandidos no uso de fuzis, pistolas e granadas, para atuar em áreas urbanas irregulares, como favelas, e a definir rotas de fuga.

Há cinco meses, durante operação de cerco no Morro da Rocinha, o comportamento dos traficantes fortemente armados chamou a atenção do setor de inteligência. "Seguia claros padrões profissionais, até no gestual de comando", relatou um oficial do Exército. Em grupos de 8 a 12 homens, os criminosos se deslocavam de forma coordenada, fazendo disparos seletivos e evitando o contato direto, "exatamente como faria a tropa em um ambiente adverso". Entre as lições ensinadas pelos ex-militares também estão o emprego da camuflagem e técnicas de enfrentamento.

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Já foram rastreados entre 10 e 12 ex-combatentes, na faixa dos 28 anos. O número pode ser maior. O temor de que ex-militares sejam cooptados por facções foi explicitado pelo novo ministro da Defesa, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, no Rio. Segundo ele, as Forças Armadas dispensam entre 75 mil e 85 mil reservistas todos os anos. "Esse pessoal passa pelas Forças, é treinado, adestrado, preparado e, quando sai, às vezes volta ao desemprego. E eles podem se tornar vulneráveis nesse momento, podem ser cooptados."

Os militares que passam pelo Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais fazem cursos e estágios de guerra na selva, na Caatinga, no Pantanal. Aprendem a saltar de paraquedas e a executar tiros de precisão, combate pessoal e ações anfíbias. São oficiais, subtenentes e sargentos. No Comando de Operações Especiais do Exército, o ciclo mais abrangente prepara por 25 semanas para missões de reconhecimento, contraterrorismo, resgate, evasão, sabotagem, guerrilha e contraguerrilha. Por isso são tão valorizados pelas facções no treinamento de seus "soldados".

Economia. Para um analista, ex-oficial da PM fluminense, "dar adestramento para manusear os armamentos é um recurso das facções para evitar os disparos a esmo, aumentar o poder de fogo e reduzir a perda de material, afinal, um fuzil AK-47 novo, posto no morro, custa R$ 30 mil". A assessoria especializada dos ex-militares também orienta aquisições dos contrabandistas e evita desperdícios. "Até recentemente, os ‘xerifes’ do tráfico compravam tudo o que aparecesse. Em um depósito em Manguinhos foi achado um projétil de artilharia de 155 mm. Enorme, impressionante e totalmente inútil para quem não tem um canhão", contou o ex-PM. Hoje, a composição do arsenal das facções é mais rigorosa. Abrange fuzis de calibre 7.62mm e 5.56mm, pistolas 9mm, granadas de alto poder letal em pequeno raio (de 5 a 15 metros) e explosivos plásticos.

Os comandos do Exército e da Marinha tratam esses casos como assunto policial. "São criminosos comuns, perderam o vínculo com as Forças. Depois de presos, são submetidos à Justiça comum. É isso o que acontece", explicou um general. Na avaliação do oficial, com larga experiência na missão de estabilização do Haiti, "não há gente de ponta entre esses marginais: os melhores quadros ficam na tropa, mesmo depois de cumprido seu termo de trabalho".

Origem. Esse treinamento por ex-militares foi detectado no Rio pela primeira vez em 2000. Desde então, houve cinco casos em que os protagonistas foram identificados. Ao menos um morreu em confronto com a PM. Um deles - o ex-paraquedista Marcelo Soares Medeiros, o Marcelo PQD - acabou evoluindo na estrutura do crime. Passou de instrutor e intermediador na compra de armas a gerente e, depois, controlador de um ponto de distribuição de drogas no Morro do Dendê, na Ilha do Governador. Preso desde 2007, cumpre pena em Bangu.

Há um ano, foi apontado como o responsável pela construção de um túnel, com iluminação, ventilação e sistema de drenagem, que seria usado em uma fuga. Marcelo PQD (a sigla identifica os paraquedistas) esteve alinhado ao Comando Vermelho (CV), mas, na prisão, mudou de facção e agora integraria o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo paulista.

Uma das estratégias do PCC é qualificar seus membros. Além de ampliar o domínio no País, com núcleos em presídios, montou uma rede internacional que abrange Colômbia, Venezuela, Bolívia e Paraguai - de onde saem as linhas de fornecimento e entrepostagem de drogas e armas. O PCC está armado sobre um sofisticado organograma, equivalente ao adotado por empresas de grande porte.

Segundo o setor de inteligência do Ministério da Defesa, na arquitetura administrativa do PCC há três níveis sob liderança de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, encarcerado em regime de segurança máxima em Presidente Venceslau, em São Paulo. Uma das divisões da organização se dedica a obter equipamentos, criar depósitos seguros para guardá-los e expandir a infraestrutura. A meta mais ambiciosa seria estabelecer centros de comando e comunicações fora das zonas de conflito.

Ponto móvel. Os treinamentos desenvolvidos pelos ex-militares são realizados em campos móveis para dificultar a localização. De acordo com a inteligência da PM haveria centros em seis comunidades da cidade do Rio. São áreas de mata e vielas de passagem, isoladas pelos traficantes durante um curto período.

Encontrar os pontos de treinamento é prioritário para as Forças Armadas. Uma possibilidade é utilizar os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) - os drones da Força Aérea no trabalho. As aeronaves sem piloto Hermes 450, israelenses, do Esquadrão Hórus, são capazes de voar por 20 horas acima dos 5 mil metros de altura, e seus sensores óticos podem obter informações e imagens de dia e à noite.

Os ex-militares são cuidadosos para não deixar rastros. Os instrutores ensinam seus aprendizes a não produzir lixo que possa servir de pista de localização ou sinal de passagem.

Mais que isso, os criminosos são orientados a não ter em mãos nada que não possa ser abandonado, mesmo os objetos pessoais.

Uma operação das Forças Armadas realizada neste sábado (3) na comunidade da Vila Kennedy, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, terminou com cinco presos. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), houve o cumprimento de um mandado de prisão e a prisão de quatro pessoas em flagrante. Dos flagrantes, um foi desacato, outro foi desobediência e dois por posse de drogas.

Também foram apreendidos 12 cartuchos de 9 mm, dez carros e seis motos. Mais de 700 pessoas foram revistadas, bem como 617 veículos.

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Os militares também retiraram 16 barricadas colocadas por criminosos, cujo objetivo era impedir o trânsito no interior da comunidade. Ao todo, participaram da ação cerca de 1.400 militares.

As Forças Armadas fazem nesta sexta-feira (23), desde as 5h, uma operação conjunta com as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro em três comunidades de Bangu, na zona oeste da cidade. Os militares estão apoiando ações nas comunidades de Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia.

As Forças Armadas empregam 3.200 militares em ações de estabilização, de cerco e desobstrução de vias, assim como foi feito na última terça-feira (20), na comunidade de Kelson's, na Penha.

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Algumas ruas e acessos a essas regiões estão interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados com restrições para aeronaves civis, mas os aeroportos não terão interferência em suas operações. O comando da ação está concentrado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio.

As Forças Armadas participam nesta quinta-feira (18) de uma operação conjunta com a Polícia Federal e as polícias estaduais na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. As ações também estão sendo feitas nas favelas de Manguinhos, Mandela e Arará, vizinhas ao Jacarezinho.

Os militares estão baseados em pontos estratégicos fazendo um cerco à região, enquanto os políciais civis, militares e federais fazem as buscas e cumprem os mandados de prisão no interior das comunidades.

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Um dos objetivos da ação é prender Wendel Luís Silvestre, principal suspeito de ter matado o delegado da Polícia Civil Fábio Monteiro na semana passada. Também estão sendo procurados outros criminosos com mandados de prisão em aberto.

O delegado passava de carro pelas proximidades do Jacarezinho quando foi abordado e morto por criminosos na última sexta-feira (12). Seu corpo foi encontrado no porta-malas de um carro perto da comunidade.

As pessoas transgênero que desejarem se alistar nas Forças Armadas dos Estados Unidos já poderão fazê-lo, apesar dos esforços do presidente Donald Trump para proibir que desempenhem "qualquer função".

Desde 1º de janeiro, o Pentágono permite que os transgêneros se alistem sob a condição de cumprirem com determinados critérios médicos.

Este é o último de uma série de reveses à proibição de Trump, anunciada no Twitter em julho e justificada pelos "tremendos" custos médicos e pela alteração para os militares.

As ações interpostas em quatro tribunais federais deram lugar a sentenças contra a proibição, o que colocou a sua implementação em espera, e vários juízes já disseram que provavelmente seja inconstitucional.

Sob uma política anunciada quando Barack Obama era presidente dos Estados Unidos, o Pentágono tinha previsto começar a aceitar recrutas transgênero a partir de 1º de julho, mas o secretário de Defesa, Jim Mattis, atrasou sua implementação em seis meses.

O Departamento de Justiça assegurou na semana passada que não recorreria à Suprema Corte para evitar que os transgênero pudessem se alistar nas Forças Armadas e, por isso, a lei entraria em vigor em 1º de janeiro.

"Conforme o colocado em ordem judicial, o Departamento de Defesa começará a admitir os solicitantes transgênero no serviço militar a partir de 1º de janeiro e todos os solicitantes devem cumprir com todas as normas de adesão atuais", disse o porta-voz do Pentágono, o major Dave Eastburn.

Todos os recrutas transgênero que realizaram a cirurgia de mudança de sexo devem ter um certificado médico de que se passaram ao menos 18 meses desde a data da operação mais recente e que não são requeridas outras.

Os solicitantes transgênero devem "ter se mantido estáveis 18 meses no gênero escolhido", anunciou o Pentágono.

"Esta é uma vitória para nosso país e a todos os homens e mulheres valentes que são transgênero e estão preparados, dispostos e capacitados a servir", assegurou Joshua Block, advogado da American Civil Liberties Union.

Em 30 de junho de 2016, o secretário de Defesa de Obama, Ash Carter, disse que os militares não podiam expulsar ou negar o reingresso nas tropas baseando-se unicamente em sua identidade de gênero.

Isso significou que os efetivos transgênero que foram estimulados a assumir publicamente a sua condição sob uma administração de repente eram expulsos por outra.

Mas os tribunais federais sentenciaram rapidamente contra esta medida, assegurando que o status quo devia manter sua validade.

Os juízes também se pronunciaram contra outros aspectos da proibição de Trump, incluindo que as Forças Armadas devem continuar prestando atendimento médico relacionado com a mudança de sexo.

Um painel de especialistas militares e civis do Pentágono está atualmente avaliando o assunto dos transgênero e espera entregar uma recomendação nova a Trump no fim de fevereiro.

Para garantir a segurança nas ruas das cidades do Rio Grande do Norte durante o réveillon e os primeiros dias do ano, o governo federal colocará em operação, até este domingo (31), cerca de 2.600 homens das Forças Armadas no estado. A previsão inicial era de que 2.000 integrantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, além da Força Nacional, reforçassem a segurança no estado após a paralisação de policiais militares e civis.

De acordo com o governo no estado, 1.100 militares já estão atuando na Operação Potiguar III. Nas próximas horas, centenas de homens, procedentes de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, devem reforçar os trabalhos. Além de Natal, a região metropolitana de Mossoró também receberá os efetivos militares.

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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a ação durará 15 dias e poderá ser prorrogada caso necessário para garantir a “ordem e a segurança”. Desde o último dia 19, membros das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros paralisaram parcialmente as atividades em protesto contra o atraso no pagamento do décimo terceiro e de salários atrasados.

“Podemos afirmar que a virada de ano no Rio Grande do Norte será tranquila, e podemos assegurar também aos turistas que podem vir aproveitar todas as belezas e cultura que o estado oferece”, disse, neste sábado (30), em entrevista coletiva na capital do estado, o ministro da Defesa. Já o governador Robinson Faria voltou a fazer um apelo para que os bombeiros e membros das polícias civil e militar voltem o mais rápido às ruas.

O governo do estado informou que 86% dos policiais receberam os vencimentos de novembro. Os demais devem receber na semana que vem. Após o início da Garantia da Lei e da Ordem no Rio Grande do Norte, o governador transferiu para o Exército o controle dos órgãos de segurança pública do estado.

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