Tópicos | gay

Nesta segunda-feira (9), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) voltou a falar sobre as ameaças de morte que diz sofrer. O parlamentar divulgou um vídeo no qual revela algumas das ofensas como “viado nojento e asqueroso”, “tinha que linchar esse Jean Wyllys”, “esse cara deveria ser enforcado” e “isso é doença”, em referência a sua opção sexual. 

O psolista falou que as ameaças acontecem quase todos os dias desde o primeiro ano do seu mandato e que também atingem aos seus familiares. “Pelo simples fato de ser gay assumido com orgulho e trabalhar politicamente pelos direitos de minorias sexuais e étnicas”, salientou. 

##RECOMENDA##

O deputado ressaltou que os discursos de ódios não podem ser minimizados porque têm produzido assassinatos e vítimas. “Essas ameaças e difamações orquestradas, especialmente em redes sociais, são reais e não podem ser simplesmente ignoradas, ou, como pede o senso comum, rotulados como "vitimismo”. 

Recentemente, Jean Wyllys disse que seus advogados iriam representar uma queixa-crime contra a desembargadora Marília Castro Neves, que ficou conhecida por ter afirmado que a vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL) era “engajada com bandidos”. A magistrada fez uma publicação, em 2015, em seu Twitter defendendo que o psolista fosse “fuzilado em um paredão profilático”. “Isso mesmo, uma desembargadora propôs publicamente a minha morte”, lamentou na ocasião. 

O aplicativo de relacionamentos Grindr, usado diariamente por mais de 3,6 milhões de pessoas, forneceu o status de HIV de seus usuários para outras duas empresas, segundo denúncia feita pelo site americano BuzzFeed News.

As duas empresas - Apptimize e Localytics - receberam algumas das informações que os usuários do Grindr optam por divulgar em seus perfis, incluindo o status de HIV e a data do último teste. Além das informações sobre o vírus, dados como e-mail, telefone e até localização em tempo real foram fornecidos às companhias parceiras.

##RECOMENDA##

O Grindr estreou na semana passada um recurso que lembra os usuários de fazer o teste de HIV. No aplicativo, as pessoas têm a opção de informar em seus perfis se estão infectadas, se fazem tratamento ou se usam a chamada Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) - uma pílula diária recomendada para prevenir que o vírus causador da AIDS infecte o organismo.

Em resposta ao BuzzFeed News, o Grindr defendeu seu relacionamento com as duas empresas, dizendo que paga as duas para melhorar o funcionamento de seus aplicativos. Fundado em 2009, o Grindr é conhecido por ser uma das principais plataformas de relacionamento na internet, especialmente para o público gay.

LeiaJá também

--> Dados de milhões de usuários de app de dieta são roubados

Neste domingo, (18), foi realizada a 11ª edição do concurso Miss Salvador Gay, no Centro Cultural Plataforma, subúrbio de Salvador. Nove candidatas simbolizaram diferentes bairros da capital baiana, porém o bairro da Vitória ganhou destaque com a transformista Duda Baroni que venceu a disputa. Ela será a representante que carregará a faixa em julho para o Concurso Miss Bahia Gay 2018.

O Miss Salvador Gay, foi realizado por Scher Mercury e é um concurso de beleza anual e visa escolher a mais bela transformista da cidade de Salvador. O concurso foi aprovado pela convocatória Ocupe Seu Espaço.

##RECOMENDA##

O júri foi composto de sete profissionais da área e a Miss do ano passado, DesiRée Becker passou a faixa para Duda Baroni vencedora do Miss Bahia Gay 2018 e ainda ganhou um prêmio de R$ 500. “Não é só ganhar a faixa. Você tem que representar a cidade. Ralei muito, trabalhei muito para estar aqui hoje como miss e passar essa faixa.”

Sempre reiterando que é vítima de preconceito e de mentiras dos difamadores, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) contou que, na próxima segunda-feira (12), irá divulgar não apenas o nome como também o rosto das pessoas que insistem em difamá-lo. “A polícia também vai saber e seus empregadores. Vamos expor toda a canalhice deles sem censura”, prometeu.

O deputado falou que esse tipo de pessoa é igual as demais, mas que depois da meia-noite, na escuridão do quarto e com um computador com internet, assumem outro personagem. “Eles são pessoas normais como você e como eu. Têm pais, irmãos, filhos, amigos, cachorro, usam o mesmo tipo de roupa que você, vão à praia, tomam aquela cervejinha no boteco, não têm nada que os distinga. Você os conhece. São seus colegas de trabalho, seus vizinhos, seus amigos, talvez até parte da sua família. Você nem imagina”, escreveu em seu facebook. 

##RECOMENDA##

Jean ressaltou que os difamadores além de publicar mentiras, adulteram fotos alheias no photoshop. “Também inventam tuites falsos de outras pessoas, criam histórias inverídicas para difamar artistas e políticos de esquerda, insultam, falam grosserias, ameaçam, incitam à violência contra os outros. E fazem tudo isso atrás da tela do computador, achando que vão ficar impunes”. 

 

O psolista já tinha avisado, anteriormente, que não ficarão impunes os que o tentam difamar e chegou a dizer que sua conduta é “julgada” de maneira diferente dos outros políticos por ser gay. “Era como se eu não merecesse respeito. Eu sei a maneira como os meus colegas se dirigem aqui a mim nas sessões e a maneira como cada conduta minha aqui é julgada diferente da maneira dos homens héteros. Ninguém nunca me questionou como é a relação de um gay no mundo do trabalho. A homofobia ela é insidiosa”, lamentou. 

 

O beijo entre duas meninas em um episódio na novela Malhação foi comentado pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC). O parlamentar, por meio de vídeo publicado em seu Facebook, definiu a cena como “chocante e grotesca” e avisou que vai solicitar providências do Ministério da Justiça para que analise as imagens. 

“Em pleno final de tarde um folhetim feito para o público infantojuvenil teve a desfaçatez de apresentarem um beijo gay entre duas crianças. Se fosse no cinema, os órgãos reguladores estabeleceriam idade mínima de 16 anos. Por ser algo chocante e incomum, ainda tem mais: as personagens fugindo de sua rotina estão indo mais cedo para o quarto juntas, de pijama, e já se anuncia para breve uma relação sexual entre as duas”, criticou o deputado. 

##RECOMENDA##

Feliciano também falou que estão querendo “vulgarizar” a adolescência e o amor. “Eu vou solicitar providências ao Ministério da Justiça, que determina a faixa etária para os espetáculos, que analise essas cenas grotescas e dê uma resposta para a opinião pública, que hoje se encontra impotente para educar seus filhos quando uma poderosa rede de TV visão tão somente deseducar. Sabemos o que acontece em uma sociedade cosmopolita, mas certos assuntos tendem serem abordados de forma séria através de profissionais preparados e dentro de um contexto sério e não de forma rasa, a fim de vulgarizar a adolescência e o amor, que são tão caros e especiais”. 

Ele ainda ressaltou que a emissora é formadora de opinião ditando regras, moda e estilo de vida e que está “destruindo” o que chamou de família tradicional conservadora. “Isso não pode acontecer, a nossa família merece respeito”, frisou.

Em vídeo publicado na quarta-feira (3) em suas redes sociais, Ratinho expressou sua insatisfação com um detalhe na programação da Globo: o fato de haver um ‘exagero de viado’. “Globo, vocês colocaram viado até em filme de cangaceiro, gente!”, disse ele, referindo-se ao filme Entre Irmãs, que está sendo exibido em formato de minissérie.

“Naquele não tempo não tinha viado não!”, continuou. “É viado às 6 da tarde, é viado nas 8 da noite, é viado às 10 da noite. É muito viado. Eu não sei o que tá acontecendo... Será que tem tanto viado assim?”, questionou o apresentador no vídeo.

##RECOMENDA##

Nos comentários da publicação, a reação foi mista. De um lado, muitos repudiaram a atitude: “Eu sou muito fã do programa do Ratinho, mas depois disso não sei se consigo ser mais”, escreveu um. “Esse comentário incita ódio. Não gosta das novelas, não veja, mas não piore o problema que é a homofobia”, disse outro.

Por outro lado, houve seguidores que concordaram com o apresentador. “Concordo! Faz muito tempo que não assisto as novelas por isso!”, foi a resposta de um internauta. Já outra afirmou: “Você está certo, as pessoas que não sabem mais aceitar opiniões diferentes e chamam logo de preconceito”.

Assista ao vídeo:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Programa do Ratinho é condenado e mostra sentença na tela

--> Temer publica vídeo de Ratinho defendendo suas propostas 

--> Ratinho diz que seus seguranças podem ‘atirar para matar’

Ao desmentir uma publicação em uma conta falsa no Twitter atribuída ao deputado federal Jean Wylls (PSOL), o parlamentar fez um desabafo nesta terça-feira (19) afirmando que não há outro deputado tão difamado quanto ele. A postagem na falsa rede social teve a intenção de divulgar que o psolista era a favor de casamento com criança menor de idade. 

Jean falou que casamento com criança é abuso sexual infantil. “É abominável e óbvio que eu não falei a estupidez que colocaram num print falso que simula ser um tuíte meu e começou a circular nas redes sociais”, contou. 

##RECOMENDA##

O deputado não poupou críticas declarando que todo dia um “canalha” inventa uma mentira nova. “Muitas pessoas que sabem que essas coisas são mentira. Qualquer pessoa inteligente que conheça minimamente meu trabalho se dá conta que eu jamais diria essa barbaridade. Mesmo sabendo, compartilham. Fazem isso por homofobia, porque eu sou gay”. 

“O que acontece é que meus inimigos não têm argumentos contra o que eu realmente digo e defendo. É por esse motivo que não tem outro deputado que seja tão difamado quanto eu. E é por esse mesmo motivo que a Polícia Federal não investiga as campanhas difamatórias contra mim, meus inimigos políticos não têm pudor e as reproduzem em seus discursos, às vezes inclusive na tribuna, alguns veículos de desinformação as publicam como notícias verdadeiras e tudo isso acontece impunemente”, continuou desabafando. 

Jean Wyllys ainda falou que a política brasileira está cada dia mais envenenada. “De fascismo, ódio, burrice e desonestidade, mas eu não vou desistir. Vou continuar lutando por um Brasil mais justo, decente, igualitário e livre”, ressaltou. 

Malhação – Viva a Diferença está perto de ser a primeira com um casal gay entre os protagonistas da trama. Isso porque as personagens Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio) começarão a se envolver de uma maneira romântica nos próximos capítulos da novela adolescente, segundo o Notícias da TV.

Elas começarão a se aproximar mais aos poucos, e, com isso, surgirá também um flerte entre as duas. A primeira a tomar uma atitude e dar um passo a frente na relação será Samantha, que não perderá a chance de dar um beijão em Lica.

##RECOMENDA##

“Andei pensando no que a gente conversou e acabei de descobrir que sou mais corajosa do que eu esperava. Não sei onde isso vai dar, mas não tô nem aí”, dirá a menina antes de tomar a iniciativa. Depois do beijo, Lica, pega de surpresa, chamará a outra de louca, mas irá gostar da atitude e ficará rindo.

Essa não será a primeira vez que a ‘Malhação – Viva a Diferença’ exibe um beijo gay. Em outra ocasião, houve um selinho entre Lica e K1 (Talita Younan), além de um ‘beijaço’ entre homens com mulheres e também pessoas do mesmo sexo.

A vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB), nesta quarta-feira (22), soltou o verbo contra os novos modelos de certidões de nascimento, casamento e óbito que já podem ser adotados pelos cartórios de registro civil, após definição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No campo filiação, haverá indicação dos nomes dos pais, que podem ser heterossexuais ou homossexuais, além de poder ser incluso o nome de pais socioafetivos. 

Na tribuna da Câmara Municipal do Recife, Irmã Aimée classificou a novidade como “um absurdo”. “As novas certidões não possuem mais os tradicionais quadros pré-estabelecidos para o nome dos genitores. Ao invés de pai e de mãe, trás apenas filiação, o que possibilita além do arranjo tradicional de um pai e de uma mãe, a ideia de filiação pode acomodar duas pessoas do mesmo sexo ou até uma filiação entre três pessoas. Em todos os casos, será formalmente reconhecida a formação de um novo núcleo familiar. Percebam que absurdo. Em meio a tantas afrontas, uma má notícia para os que investem contra a família: nós estamos firmes, atentos e dispostos a defender os valores cristãos”, declarou. 

##RECOMENDA##

A parlamentar não parou por aí. Ela repercutiu outros temas polêmicos como aborto, casamento gay e regulamentação das drogas, ao comentar que uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou uma primeira versão da proposta que amplia a licença-maternidade para as mães de bebês prematuros. “O Colegiado defende a vida desde o momento da concepção. Esse é um importante trabalho em defesa da vida. Sim, nós que defendemos a vida precisamos unir forças para conter as ondas da chamada tolerância intolerante. Essa onda da tolerância admite a descriminalização do aborto, casamento gay, a regulamentação das drogas e a liberdade da mudança de sexo. Ao mesmo tempo é uma tolerância que não pode aceitar a família, a religião, a moral, os bons costumes e os princípios cristãos”, discursou.

Aimée falou que há uma tentativa de inversão de valores. “Mas tentativas nem sempre se efetivam como realidade e fico feliz em ver que há uma forte reação contra esses grupos que tentam desvalorizar os valores da família tradicional”. 

A vereadora também garantiu que não se importa em ser chamada de “retrógrada, intolerante e religiosa”. “Minha posição sempre foi clara. Não poucas vezes fui chamada de intolerante, de religiosa, de fundamentalista e de retrógrada. Discursos para desmerecer as pautas da família são sempre os mesmos e não me incomoda ser taxada de conservadora quando eu estou certa de que represento aqui a voz de tantos pais e de tantas mães, a voz da família. A reação conservadora é mais do que necessária e vem em excelente momento”, disse. 

Aborto

Ela também citou uma decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no final do ano passado. “Que determinou que não é crime a interrupção da gestação até os três primeiros meses de gravidez em um caso específico. Os protestos contra a PEC são muitos e sempre bastante agressivos, além de usar falácias para justificar a matança dos fetos”. 

“Dizer que o aborto defende as mulheres é simplesmente absurdo. Não se deve usar uma pauta tão séria e urgente como a defesa da dignidade da mulher para justificar o crime do aborto. Esse tipo de discurso é uma manobra irresponsável para manipular a opinião pública, mas manobrar não é uma dificuldade para aqueles que vivem na tentativa de desestabilizar a família”, alfinetou. 

 

 

 

 

A Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, Zona Oeste do Recife, ganhou um ambulatório LGBT nesta quinta-feira (16). A partir da próxima segunda-feira (20), o serviço começará a funcionar, com a promessa de promover saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. 

O ambulatório tem capacidade para realizar 20 atendimentos por semana e funcionará de segunda a quinta-feira, das 13h às 17h. Inicialmente, o espaço funcionará por demanda espontânea, ou seja, sem necessidade de marcação. 

##RECOMENDA##

Os pacientes serão assistidos por equipe multiprofissional, com médico, enfermeiro, psicólogo e de residentes do Programa Multiprofissional de Saúde da Família. Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, haverá exames clínicos e tratamento adequado à necessidade do usuário.

O espaço ganhou o nome de Ambulatório LGBT - Patrícia Gomes. O nome é uma homenagem a uma transativista que foi uma das sócio-fundadoras da Articulação e Movimento para as Travestis e Transexuais de Pernambuco. 

Ambulatório LBT - Recife também possui o ambulatório LBT, no Hospital da Mulher do Recife. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, no período da manhã e da tarde, para diversas especialidades. Porém, a primeira consulta começa sempre pela ginecologia, com atendimento nas segundas e quartas-feiras. 

Patrícia Gomes – o nome do ambulatório é em homenagem a uma transativista que foi uma das sócio-fundadoras da Articulação e Movimento para as Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE) e que atuou na promoção dos direitos e cidadania das mulheres trans.

Movido pelo sonho de ser pai, o inglês Ben Carpenter, de 33 anos, conseguiu consolidar o desejo de forma especial. Contrariando as opiniões mais conservadoras, o inglês se tornou um dos mais jovens homossexuais solteiros do Reino Unido a adotar uma criança. O processo demorou cerca de três anos, tempo em que Ben teve que convencer as autoridades de ele teria a capacidade e responsabilidade de assumir a paternidade.

Em entrevista do jornal online 'Daily Mail', Carpenter falou sobre a reação das pessoas e do desejo antigo de ser pai. "As pessoas me chamaram de santo e dizem o que eu faço é notável, mas eu só queria ser pai e adotar é minha forma de fazer isso acontecer. Esse é o meu destino", disse.

##RECOMENDA##

Com a ajuda da mãe, Rita, e da amiga Jeanette, ele consegue o apoio necessário para criar e educar os filhos Jack, 10 anos, Ruby, 7, Lily, 5, e Joseph, 2. Ben também não descarta a possibilidade de adotar mais uma criança.

LeiaJá Também

--> Uma filha, duas mães e um direito

--> Deputado diz que adoção de casal homoafetivo é privilégio

Estamos em 2005, em uma Chácara em Campina Grande, na Paraíba. Suando em bicas, o jovem Wandeberg está há quase duas horas numa sala cheia de missionários evangélicos. Já levou socos no estômago, pontapés e rasteiras. Chacoalharam-lhe a cabeça e esfregaram-na no chão. Ao ouvido, gritam-lhe: "O sangue de cristo tem poder".

"Muitas igrejas evangélicas consideram a homossexualidade uma forma de possessão demoníaca. No desespero de me tornar ‘santo’, me submeti às chamadas Campanhas de Libertação, que são organizadas com o intuito de promover ‘curas’ diversas", lembra Wandeberg Lima, que, por seis anos, viajou de Norte a Sul do país buscando reorientação sexual através de sua religião. Hoje, é o pastor da Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE), uma Igreja fundada para receber pessoas LGBT. 

##RECOMENDA##

"No início, me lembro que acreditava que alguma coisa ia mudar, mas com o passar do tempo, a sensação ao fim das Campanhas de Libertação era de frustração. Eu sentia uma profunda dor, dor na alma, por não conseguir chegar no meu objetivo de deixar de ser gay, na plenitude que eu não conseguia viver", comenta.

Sete orações, sete cânticos da harpa cristã e sete capítulos da Bíblia eram a receita doméstica para a "cura", uma extensão das extenuantes sessões de exorcismo. Diante do insucesso do "tratamento", Wademberg começou a viajar para outros estados do Brasil, em busca de pastores cada vez mais conhecidos por oferecer o serviço de expulsão de demônios. "Com o passar dos anos, eu comecei a questionar os missionários o porquê de não estar dando certo. A resposta era sempre: ‘você não está conseguindo porque não quer’. Mas se eu estava investindo tanto naquilo, por qu eu não queria? Comecei a me questionar se Deus existia mesmo, por que como ele poderia não me atender?", conta.

De acordo com o psicólogo Hugo Felipe Lima (CRP-02/15.365), colaborador do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2ª Região (CRP-02) e integrante da Comissão Temática de Gênero e Sexualidade do CRP-02, a impossibilidade de reverter a orientação sexual de uma pessoa é um consenso científico. “A psicologia como um todo entende a homossexualidade como uma das formas de vivenciar a sexualidade humana. A heterossexualidade não é um padrão de desejo da raça humana”, explica.

Recentemente, o Conselho publicou uma nota de repúdio à decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho "que libera psicólogas/os para tratar homossexualidade como doença, e apoio à Resolução CFP nº 001/99 do Conselho Federal de Psicologia, que estabelece normas de atuação para profissionais da psicologia em relação à orientação sexual". Hugo Lima completa: "A psicologia brasileira não vai repetir as violências praticadas contra a população LGBT. O Conselho deve garantir a diversidade da existência humana, para que as pessoas possam estar no mundo de maneira segura. Para isso, é necessário empoderar os indivíduos e dar ferramentas para que vivam sua orientação sexual com plenitude". 

[@#galeria#@]

As dúvidas e sucessivas frustrações de Wandemberg, somadas à exclusão das atividades na igreja tradicional, logo converteram-se em tentativas de suicídio. "Pensei em me matar várias vezes nesse período, em cortar os pulsos. Tomei doze comprimidos de uma só vez antes de dormir, com o objetivo de não acordar, porque não conseguia me libertar daquilo que me afastava de Deus”, desabafa. Foi quando a Comunidade Cristã Nova Esperança cruzou seu caminho. “Ouvi falar que havia uma igreja cristã que aceitava pessoas como eu. Sentia falta das dinâmicas, das orações, das obras, da religião como um todo. Fui a Natal, no Rio Grande do Norte, procurar ajuda da pastora Rejane (Neves), que me disse que Jesus me aceitava como eu era”, recorda. 

Empolgado com o que viu em Natal, ele participou da mobilização para trazer a CCNE a Pernambuco. "Começamos uma célula de discussões na Imbiribeira. O grupo foi crescendo e sentimos a necessidade de abrir um templo físico, que se deu no bairro do Cordeiro, em 2010. Três anos depois, me ordenaram pastor", comemora.

Atualmente, além dos templos do Recife e de Natal, a CNNE também está presente nas cidades de Fortaleza-CE, Macau-RN, São Paulo-SP, Cotia-SP, Osasco-SP, Guarulhos-SP, Santo André-SP, Jandira-SP, Franco da Rocha-SP, Limeira-SP, Vitória-ES, Porto Alegre-RS, Pelotas-RS, com um total de 17 Igrejas. 

“Um lugar de recomeço”  

Segundo o presbítero Letônio, a Igreja não faz nenhum tipo de restrição de vestimenta. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens)

Cadeiras de plástico, cozinha logo atrás do salão principal e terraço de cimento batido. A CCNE passa longe do luxo e do alto poder aquisitivo das grandes igrejas evangélicas. “Pois é, gente, chegou a hora do dízimo. Aquela hora que tem gente que vira pra mim e diz: ‘o pastor só vive viajando, está rica’. Mas a gente não conta com a ajuda de ninguém e precisa das doações pra manter a Igreja de pé”, um dos fiéis pede o dízimo em tom bem-humorado.

De bermuda, barba e brinco na orelha, o presbítero Letônio Martins explica que cada um ajuda como pode. “Não temos patrocínio e a gente faz o que pode para financiar a manutenção e pagar o aluguel do templo”, coloca. Segundo Letônio, todos os membros da igreja, inclusive o pastor Wandemberg, têm outros empregos, não havendo ninguém que seja financiado por ela ou concentre muito poder dentro da instituição.

[@#video#@]

De certa forma, a dinâmica desburocratizada permite que o templo seja bastante liberal. Não há, por exemplo, restrição de roupa. “As pessoas são o que são. Quem sou eu para determinar isso? A gente não precisa impor o que elas vão vestir no culto, nem podemos afastar alguém de Deus por causa de uma vestimenta”, acrescenta Letônio. 

Com cultos abertos ao público nas quintas, sábados e domingos, a CCNE inclui na rotina dos fiéis debates de mulheres, onde são aceitas travestis e transexuais, e teologia inclusiva, partindo de uma abordagem histórico-crítica do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. "A Bíblia não nos condena. Muito citam Levítico 18:22, que diz ‘com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é’. Sobre a utilização da palavra abominação, é importante esclarecer que até os anos 50, encontramos termos como 'impureza' nesse trecho. Logo no versículo 19, encontramos que os homens não podem se relacionar sexualmente com mulheres no período menstrual, porque ambos vão estar contaminados pela prática. Contaminação vem de impureza. Se um homem se relacionar com uma mulher menstruada, então, estaria tão condenado quando um homem que se relaciona com outro homem", argumenta o pastor Wandeberg.

Para ele, muito da intolerância de algumas instituições cristãs aos homossexuais decorre da má compreensão do texto bíblico. “As pessoas querem levar as coisas ao pé da letra, sem considerar aspectos histórico-críticos. Então nosso propósito é acolher homossexuais, intersexuais e transexuais e promover o bem estar delas”, conclui. 

Lésbica e egressa de igrejas tradicionais, Andreza encontrou aceitação dos "irmãos" da CCNE. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens

Com o lema de “um lugar de recomeço”, no dia da visita de nossa reportagem, a Igreja celebrava a vida de sua levita*, Andreza Terci. Em meio ao bolo do aniversário de 38 anos e aos novos amigos, Andreza lembra da época em que acreditava correr risco de morte. “Sempre fui lésbica e muito ligada à religião evangélica, mas a profecia dada a mim na igreja tradicional era uma só: se eu não me ‘curasse’, Deus tiraria algo de mim. Minha vida ou a de minha esposa”, relata.

Assim como o Pastor Wandeberg, Andreza participou, inutilmente, de uma série de Campanhas de Libertação. “Eu já estava disposta a morrer e ser condenada pela minha sexualidade quando, no ápice da minha perturbação, minha esposa comentou comigo que tinha conhecido um lugar que me agradaria. Cheguei à CCNE e me meti logo nas atividades. Me identifiquei muito e fui bem acolhida neste lugar”, comemora. 

Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE) //Serviço 

Endereço: Avenida Caxangá, 124, Madalena, Recife-PE

Funcionamento: Quintas, sábados e domingos

Horário: A depender. 

*Pessoa responsável por entoar cantos de louvor. 

Apesar de afirmar que é educado e não agressivo, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) disse que, se voltasse no tempo, cuspiria novamente no também deputado Jair Bolsonaro (PSC). O episódio aconteceu durante votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em abril do passado. A declaração foi dada durante entrevista, divulgada nesta semana, concedida à jornalista Leda Nagle. 

“Não sou agressivo, eu sou da paz. Eu sou educado, embora venha de família pobre, mas as pessoas têm que pensar que mais insultuosa é a apologia à tortura do que um cuspe na cara de um apologista da tortura (...) me arrepender, jamais, nunca. Se voltasse no tempo, faria tudo de novo”, declarou o parlamentar ao também afirmar que não se arrepende de nada que tenha feito na vida.

##RECOMENDA##

Jean falou que, naquele momento, estava no seu limite. “Cuspi na cara dele porque ele me chamou de queima rosca em uma sessão que votava o impeachment de uma presidenta democraticamente eleita e ele tinha acabado de fazer apologia à tortura no voto dele. Quando eu votei, ele me xingou de queima rosca. Eu sou vítima de uma violência por parte desse cara. Há seis anos que esse cara me insulta e me difama". 

O psolita disse que votará em qualquer candidato em 2018, que não seja Bolsonaro e que não quer nem imaginar a possibilidade dele ir para o segundo turno. “Em 2018, eu voto no candidato do Psol, provavelmente, Chico Alencar. Ele terá o meu voto. No segundo turno, eu voto em qualquer candidato contra a possibilidade do Bolsonaro chegar lá. Eu não quero sequer cogitar a possibilidade do Bolsonaro ir para o segundo turno, mas se ele for eu voto em qualquer candidato contra ele até mesmo João Doria (PSDB). Até mesmo em João Doria sou capaz de pensar em votar contra Jair Bolsonaro”, disparou. 

Crise no Brasil

Jean falou sobre outros assuntos como o cenário atual do país. Disse que o país enfrenta uma crise política, econômica e ética. “Um momento sofrido”, lamentou. Ele tem esperança de que os brasileiros sairão “desse buraco”. “Já vivemos outros momentos ruins no país. A gente não pode entregar os pontos e achar que o Brasil não te jeito. Há esperança sim", enfatizou.  

Ele comentou sua história de vida. Segundo ele, sua mãe era empregada doméstica, seu pai alcoólatra, que na sua casa não tinha banheiro e que passou fome. Disse, ainda, que sofre menos homofobia do que outros gays por ser “deputado federal e morar em Copacabana”. “Sofro menos do que uma travesti preta da Rocinha e do que um pobre negro da Baixada Fluminense”. 

 

Manifestantes e grupos a favor dos direitos dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no Taiwan realizaram um ato de protesto hoje (3) exigindo a aprovação do casamento homossexual no país. O primeiro-ministro, Willian Lai, afirmou que é improvável a aprovação do casamento de forma apressada.

Os grupos pediram a Lai, em coletiva de imprensa, que priorizasse o assunto em sessões legislativas que ocorrerão durante a semana. Além do ato de hoje, os ativistas convocaram uma manifestação para o dia 16 de outubro no Palácio Presidencial. A data foi escolhida por representar dois anos de morte de um homossexual que atentou contra a própria vida por não ter sido permitido que ele casasse com o namorado.

##RECOMENDA##

Lai afirmou durante a coletiva de imprensa que existe uma forte divisão de opiniões sobre a legalização do casamento homoafetivo no país e que devido às eleições locais, em novembro de 2018, os parlamentares optaram por não abordar o assunto.

Este ano a 16ª Parada da Cidadania LGBT de João Pessoa contará com uma unidade móvel da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos e uma tenda do Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT (Espaço LGBT), coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH). O evento acontece neste domingo (24), às 16h. A concentração será em frente ao Sesc Praia, no Cabo Branco, que irá seguir às 18h até o Busto de Tamandaré, na altura da Avenida Epitácio Pessoa.

O tema será ‘Resistência e Close, nenhum direito a menos’. A novidade é que haverá dois palcos para as apresentações, entre as atrações culturais estão a cantora Glória Groove e a DJ Kylt. A expectativa da organização é que cerca de 10 mil pessoas participem.

O evento é organizado pelo Movimento Espírito Lilás (MEL), Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria (GMMQ), Movimento de Bissexuais (MOVBI) Associação de Travestis e Transexuais da Paraíba (Astrapa) e tem apoio do Governo do Estado, através da Secretarias da Mulher e Diversidade Humana, Saúde e Segurança Pública.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, contou que o Governo vem investindo nas políticas públicas essenciais, como o Ambulatório de Atendimento de Travestis e Transexuais, o Espaço LBT e a realização de campanhas. “Esperamos divulgar cada vez mais as legislações que coíbem a LGBTfobia”, disse.

Na tenda do Espaço LGBT serão distribuídos preservativos e panfletos referentes à segunda edição da campanha 'Tire o Respeito do Armário' divulgada pela hashtag #eurespeito.

A campanha é destinada para restaurantes, bares, hotéis, bancos e alerta sobre a Lei Estadual N° 10.909/2017 e Decreto Estadual n° 27.604/2006, que coíbem toda forma de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero em estabelecimentos públicos e privados na Paraíba.

A campanha também trata sobre a obrigatoriedade do tratamento nominal e o uso e inclusão do nome social de travestis e transexuais no âmbito da Administração Pública, que é garantido pela Lei Estadual nº 10.908/2017.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que avisou recentemente que não ficarão impunes os que o tentam difamar, fez um desabafo durante seminário sobre LGBTfobia e racismo no mundo do trabalho, que aconteceu na Câmara dos Deputados. O parlamentar falou que sua conduta é “julgada” de maneira diferente dos outros políticos. 

“Eu estou aqui dentro e eu sei o que passo aqui dentro todos os dias mesmo tendo chegado aqui com 145 mil votos, sendo o sexto mais votado da bancada do Rio de Janeiro. Eu sei o que é ser gay e atravessar esses corredores. Eu sei o que é ser gay e ser olhado pelos homens héteros, inclusive pela polícia legislativa aqui e a maneira como eu olho para eles é, o tempo inteiro, julgada como se eu tivesse o tempo inteiro interessado sexualmente nos corpos deles”, disparou. 

##RECOMENDA##

Jean Wyllys falou que a homofobia é insidiosa. “Era como se eu não merecesse respeito. Eu sei a maneira como os meus colegas se dirigem aqui a mim nas sessões e a maneira como cada conduta minha aqui é julgada diferente da maneira dos homens héteros. Ninguém nunca me questionou como é a relação de um gay no mundo do trabalho. A homofobia ela é insidiosa, ela age de maneira insidiosa, assim como a transfobia, de maneira sutil na negação diária. Ela não precisa ser expressada de maneira tão deliberada e ofensiva como também se expressa”.

“Eu recebi um amigo vereador do Chile que está desistindo da carreira política porque não suportou a difamação. A difamação que pesa sobre mim e que todos vocês sabem e que muitos de vocês e muitas que estão assistindo compartilharam mentiras ao meu respeito não porque acreditam naquelas mentiras, mas elas compartilham porque querem passar o recado de que aqui não é meu lugar, de que lugar de gay não é aqui representando”, relatou durante seu pronunciamento. 

Ele também pediu por tolerância. “Temos que ser um pouco indulgente com esse mundo da homofobia construído com diferentes discursos, reproduzidas e impregnadas na subjetividade e pensar nessa transformação, que é uma transformação que não é da noite para o dia e também temos que pensar que isso depende isso muito de nós e na transformação de nós mesmos”. 

O deputado falou que é preciso sair do discurso da tribuna e ir para as ações concretas afirmando que os desafios são grandes. “Vencer a nós mesmos e dentro da nossa comunidade esse lixo que nos afeta de fora para dentro, mas que também está nos afetando de dentro para fora. É fundamental que a gente faça isso”. 

População negra

 

O psolista ainda falou sobre as dificuldades que a população negra enfrenta e afirmou que desenvolvimento só virá com respeito e inclusão dos negros e LGBTs. “Quando a gente impede que uma pessoa negra tenha chances de viver porque a polícia, o braço do estado, com a desculpa de guerras às drogas se faz presente nas periferias e elimina uma série de vidas que poderiam ser grandes atletas e grandes cientistas, quando abortam o futuro, quando as empresas deixam de contratar uma pessoa negra por causa de sua aparência, é a empresa que está perdendo a possibilidade de um talento que poderia ajudar aquela empresa a crescer”. 

A partir da próxima terça-feira (5) será aberto pelo Governo de Pernambuco o Setembro da Diversidade, mês dedicado às causas LGBT. Como destaque, está a 16ª edição da Parada da Diversidade no Recife, ou Parada do Orgulho LGBT, marcada para o dia 17 de setembro.

O lema do Setembro da Diversidade em 2017 é "Respeito Começa em Casa", focando o combate ao preconceito por LGBTfobia dentro dos lares. A programação completa das atividades será anunciada na terça-feira.

##RECOMENDA##

No dia 15 de setembro será o lançamento e distribuição da Cartilha Sobre Saúde das Lésbicas e Mulheres Bissexuais, no Forte das Cinco Pontas, às 14h. A Parada da Diversidade está marcada para as 9h do dia 17 no Parque Dona Lindu, Zona Sul do Recife.

Violência em casa 

De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), entre 2014 e 2016 houve 635 casos de violência domiciliar contra a população LGBT. Os casos estão relacionados à ameaça por violência doméstica/familiar; dano por violência doméstica/familiar; difamação por violência doméstica/familiar; injúria por violência doméstica/familiar; lesão corporal por violência doméstica/familiar; perturbação do sossego por violência doméstica/familiar; vias de fato por violência doméstica/familiar; constrangimento ilegal por violência doméstica/familiar. 

Estupro corretivo

Segundo estatísticas, 6% das vítimas de estupro que procuram o Disque 100 do Governo Federal são mulheres homossexuais vítimas de violência, em sua maioria de fundo sexual. Chamada de "estupro corretivo", a violência sexual contra mulheres lésbicas tem requintes de crueldade e é motivada por ódio e preconceito. 

Serviço

Evento: Abertura Oficial do Setembro da Diversidade.

Quando: 05/09/2017.

Hora: a partir das 9h.

Onde: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, avenida Cruz Cabugá, 665, Santo Amaro, Recife.

A Coordenadoria de Políticas para LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo vai realizar em novembro, pela primeira vez, o “Casamento Igualitário Coletivo”. A iniciativa visa atender à demanda de uniões civis de comunidade LGBT, que tem procurado cada vez mais oficializar a união. As pessoas interessadas em participar da celebração devem procurar os Centros de Cidadania da prefeitura e se inscrever até o dia 11 de outubro.

“O casamento igualitário é um direito já reconhecido e, neste sentido, o poder público tem papel fundamental para democratizar o acesso, dar visibilidade e dialogar com a população”, explica a Secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda. A cerimônia faz parte da campanha São Paulo Com Respeito”, que promove diálogos e reflexões sobre igualdade de gênero.

##RECOMENDA##

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Jabaquara, também vai participar da celebração com o apoio jurídico de três escritórios de advocacia da capital e a Defensoria Pública do estado. O casamento acontece no dia 26 de novembro, no Club Holms, que fica na avenida Paulista, e não há taxa de inscrição.

Serviço:

Centro de Cidadania LGBT Arouche

Rua do Arouche, 23, 4º andar, República

Segunda a sexta-feira, das 9h às 19h

Telefone: (11) 3106-8780

centrodecidadanialgbt@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBT Laura Vermont (Zona Leste)

Avenida Nordestina, 496 – São Miguel Paulista

Segunda a sexta-feira, das 9h às 19h

Telefone: (11) 2033-1156 I 2031-1784

centrolgbtleste@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBT Luana Barbosa dos Reis (Zona Norte)

Rua Plínio Pasqui, 186, Parada Inglesa

Segunda a sexta-feira, das 9h às 19h

Telefone: (11) 2924-5225 | 2894-2957

centrolgbtnorte@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBT Sul

Rua São Benedito, 408 – Santo Amaro – São Paulo-SP

Segunda a sexta-feira, das 9h às 19h

Telefone: (11) 5523-0413 | 5523-2772

centrolgbtsul@prefeitura.sp.gov.br

O sucesso de Pabllo Vittar está em uma crescente exponencial e vem despertando cada vez mais a curiosidade das pessoas. Por conta da escolha de manter um nome masculino mesmo com suas contínuas aparições vestida de mulher, surgem diversos questionamentos sobre a sexualidade e o gênero da cantora. “Sou um menino gay, que faz drag e se relaciona com homens gays”, explica.

Em entrevista a Glamour, a maranhense disse não cogitar fazer cirurgia para a mudança de sexo. “Não sou trans! Não quero mexer no meu corpo, fazer cirurgias... Sou feliz como sou”, afirmou. A drag queen conta que não se prende às tradicionais regras de gênero . “Acredito que a pessoa tem que ser o que ela quiser, independente de ser homem, mulher, os dois ou não ter gênero nenhum”, diz ela.

##RECOMENDA##

Questionada sobre qual é o seu pronome preferido, Pabllo diz o seguinte: “Juro que não tenho grilos com isso, não. Mas, obviamente, quando estou montada prefiro ser chamada de ‘a’ Pabllo. São horas na make, não é?” 

LeiaJá também

--> Pabllo Vittar posa de lingerie e internet vai à loucura

--> Repórter ignora Pabllo Vittar e Anitta o repreende

--> Pabllo Vittar se apresentará no Criança Esperança 2017

--> Pabllo Vittar é referência de força para as drag queens

Andrew Garfield atualmente se dedica à peça Angels in America, que se passa em 1993 e aborda homossexualidade, o estouro da AIDS e relacionamentos, dentre outros assuntos importantes do mundo LGBT.

Em cartaz em Londres, o ex-Homem-Aranha explicou que se preparou para o papel assistindo a episódios de RuPaul's Drag Race, reality show de competição entre drag queens! Em entrevista para a OUT, ele revelou os detalhes na hora de criar a essência de seu personagem, o judeu Prior Walter, que é gay:

##RECOMENDA##

- Todo domingo eu chamava oito amigos em casa e nós assistíamos ao Ru. Quer dizer, todas as temporadas de RuPaul's Drag Race. Todas as temporadas. Esta é a minha vida fora da peça. Eu sou um homem gay agora, sem o ato físico - é isso.

Na mesma entrevista, ele ainda deixou claro que não é gay:

- Até onde eu sei, eu não sou um homem gay. Talvez eu perceba isso mais tarde em minha vida, o que eu tenho certeza que sera maravilhoso e eu vou explorar essa parte, mas agora estou isolado na minha área, o que é maravilhoso também. Eu gosto muito disso, mas uma grande preocupação era: que direito tenho eu de interpretar este maravilhoso papel gay? Era sobre honra, sobre fazer justiça, concluiu, segundo informações do E! Online.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando