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O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e o prefeito da capital carioca Marcelo Crivella (PRB) trocaram farpas nessa sexta-feira (31) sobre as declarações do gestor municipal, que criticou a decisão judicial de manter a Avenida Niemeyer fechada depois de sucessivos deslizamentos de terra.

"Quem não tem o que falar tem que ficar de boca fechada. E avaliar muito bem, tem que ter um filtro entre o cérebro e a boca. Magistrados têm a obrigação de decidir as questões que são postuladas a eles. Seja de que natureza for. É preciso entender que o magistrado, quando dá uma decisão, ele avalia aquilo que é postulado a ele", criticou Witzel.

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Após receber as críticas, Crivella não ficou quieto. "Agradeço o conselho do Witzel. Vou procurar o filtro em Harvard", disparou. A declaração de Crivella faz referência à falsa informação que Witzel publicou em seu currículo Lattes que teria cursado doutorado em Ciência Política na Universidade Federal Fluminense (UFF), com um período de intercâmbio ("bolsa sanduíche") em Harvard, nos Estados Unidos.

A mentira do governador sobre sua formação foi descoberta no mês passado. Segundo a UFF, ele não se candidatou à bolsa na instituição estrangeira. Após a questão vir à tona, o governo do estado informou, em nota, que Witzel "incluiu a possibilidade de aprofundar os estudos em Harvard", em um doutorado sanduíche. Mas teve seus planos interrompidos pela candidatura.

Conhecida por uma história de superação que deve virar filme, a professora de ensino técnico Joana D'Arc Félix de Sousa, de 55 anos, declara uma formação na Universidade Harvard que não possui e usou diploma falso para tentar confirmar a informação, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Joana também repetidamente dizia em entrevistas e palestras que entrou na faculdade aos 14 anos, o que ela agora reconhece não ser verdade.

A professora ganhou notoriedade por ser de família pobre, nascida em um curtume no interior de São Paulo, e chegar a um pós-doutorado em uma das mais conceituadas universidades do mundo. Nos últimos anos, recebeu dezenas de prêmios e, no mês passado, a Globo Filmes divulgou a preparação de um filme sobre a sua biografia, que teria a atriz Taís Araujo como protagonista. O Estado entrevistou Joana pela primeira vez no fim de 2017. Na oportunidade, ela afirmou ter morado por dois anos em Cambridge, onde fica Harvard, e voltou ao País após a morte do pai.

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A reportagem pediu documentos que demonstrassem o trabalho que havia sido feito nos Estados Unidos. Ela enviou um diploma, datado de 1999, com o brasão de Harvard, o nome dela e a titulação "Postdoctoral in Organic Chemistry". O Estado mandou o documento para Harvard que, ao analisá-lo, informou que não emite diploma para pós-doutorado. Também alertou sobre um erro de grafia (estava escrito "oof", em vez de "of").

Há, ainda, duas assinaturas no diploma: uma delas é do professor emérito de Química em Harvard Richard Hadley Holm. Procurado, ele respondeu por e-mail. "O certificado é falso. Essa não é a minha assinatura, eu não era o chefe de departamento naquela época. Eu nunca ouvi falar da professora Sousa."

A informação do pós-doutorado em Harvard consta no currículo de Joana na plataforma Lattes, o sistema oficial que reúne informações de pesquisadores de todo o País. O preenchimento é feito pelo profissional. Para realizar a suposta pesquisa nos Estados Unidos, o currículo informa que ela recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. A Capes, no entanto, afirmou que o nome de Joana não consta em nenhum registro de bolsista.

Já em sua ficha cadastral como professora do Centro Paula Souza, autarquia do governo que administra as escolas técnicas, o pós-doutorado não é citado. Joana fez concurso público e trabalha como professora de Química na Escola Técnica Professor Carmelino Corrêa Júnior em Franca, desde 1999. Segundo seu currículo Lattes, ela teria acabado de sair de Harvard (1997-1999).

A reportagem entrevistou Joana novamente esta semana. Só depois de ser questionada sobre o diploma que enviou à reportagem, disse que o documento foi feito para uma "encenação de teatro". "Mas eu não concluí (o pós-doutorado), eu não tenho certificado", afirmou. "As meninas mandaram junto quando o jornalista me pediu documentos. Eu pensei: tenho de contar isso para o jornalista, mas não falei mais com ele."

Ao contrário da primeira entrevista, ela também informou que não trabalhou no laboratório da universidade nem morou na cidade de Cambridge. "Não fiquei o tempo físico lá, conversei com orientador. Participei até de um congresso em Boston", conta. Segundo ela, a pesquisa foi desenvolvida no Brasil. "Coloquei isso no Lattes, não sei se está certo ou errado."

O Estado não conseguiu confirmar nenhuma passagem de Joana por Harvard. A pedido da reportagem, dois ex-alunos procuraram o nome dela em um sistema fechado apenas para quem estudou na instituição e não encontraram, mesmo tentando com diferentes grafias. A professora também disse que não lembrava se havia recebido uma bolsa da Capes, como informa seu currículo.

Segundo cientistas, em um pós-doutorado o pesquisador é convidado para fazer parte de um programa preestabelecido de um profissional que está no topo da carreira em uma universidade, no Brasil ou no exterior. O pós-doutorando faz suas pesquisa no ambiente de trabalho desse outro professor, que atua como um supervisor. Ao fim da pesquisa, em geral, é publicado um artigo sobre a pesquisa. Também é obrigatório enviar relatórios periódicos ao órgão financiador da bolsa para prestar contas. A comunicação ou a colaboração com pesquisadores de fora, em hipótese nenhuma, pode ser considerada um pós-doutorado.

Joana, de fato, cursou graduação, mestrado e doutorado na área de Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Suas pesquisas envolvem produção de couro ecológico e a reprodução de pele humana artificial para transplante. A maior parte de prêmios, palestras e entrevistas, entretanto, foca na história de vida da professora.

Aos 14

Uma das passagens de destaque, informada em várias ocasiões, é que Joana entrou na universidade aos 14 anos e concluiu a graduação aos 17. Na primeira entrevista ao Estado, ela chegou a relatar dificuldades de entrar na faculdade tão nova. "A mais próxima da minha idade era uma menina de 16 anos. Para mim, festa era com bolo e guaraná", disse.

A data de matrícula na Unicamp, porém, contraria a narrativa da professora e mostra que Joana começou a graduação aos 19 anos, em 1983. Novamente questionada, ela admitiu que ingressou aos 18, mas sustenta que foi aprovada no vestibular com 14 anos.

No mês passado, a professora foi escolhida como entrevistada do programa Roda Viva, da TV Cultura, mas a emissora decidiu não veicular o programa por causa das inconsistências no currículo de Joana. "É uma pena, a história dela já seria bonita suficiente, se não tivesse essas coisas", diz o jornalista e apresentador Ricardo Lessa.

Alerta

O Estado procurou a professora Joana D'Arc Félix de Sousa pela primeira vez em 2017, com o intuito de contar sua história de superação. Em entrevista de mais de duas horas, Joana recontou várias passagens que ela reproduzia em palestras, eventos e matérias. Já perto do fim da conversa, a reportagem perguntou a idade da professora. "Trinta e sete anos", Joana mentiu. Nascida em outubro de 1963, ela tinha acabado de completar 54.

A informação errada acendeu o sinal de alerta sobre outras declarações, como o pós-doutorado. Por causa das inconsistências, o jornal optou por não publicar reportagem na ocasião, mas retomou a apuração, após a notícia de que a biografia de Joana ia virar filme, divulgada este ano.

Entre os entrevistados pela reportagem está um professora da USP que ficou responsável por analisar o resultado da pesquisa de Joana sobre pele artificial em 2013. "Ela (Joana) nunca mandou amostras", disse.

Defesa

A professora divulgou nota na manhã desta quarta-feira, 15, dizendo que o Estado quer "denegrir" a sua imagem. No mesmo texto ela admite que não foi aluna da Universidade Harvard nem concluiu seu pós-doutorado na instituição, como vinha repetindo há alguns anos.

"Tudo o que foi publicado, já está sendo apurado por um advogado ligado ao movimento negro brasileiro porque tenho certeza que ainda estão achando que os negros (as) ainda tem que viver na senzala (sic)", diz a nota da professora. "Não tenho o pós doutorado concluído e por isso, não tenho o diploma de pós doutorado e muito menos diploma falso (sic)", escreveu Joana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Harvard para a Brazil Conference, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, afirmou, no sábado, 6, que o direito ao aborto é um direito fundamental da mulher e que uma política de drogas no país deve impedir hiper encarceramento de jovens pobres. O ministro foi um dos convidados do painel "Tolerância: Relações entre Estado e Religião no Brasil".

Barroso destacou que o direito ao aborto é um direito da mulher à liberdade sexual e reprodutiva, à autonomia e também à igualdade. "Se só a mulher engravida, para ela ser verdadeiramente igual ao homem ela tem que ter o direito de querer ou não querer engravidar", disse.

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O ministro fez ainda uma comparação: "Se os homens engravidassem esse problema já estaria resolvido há muito tempo".

Durante sua fala, o magistrado destacou que "a criminalização impacta de maneira grave e desproporcional as mulheres pobres que não tem acesso ao sistema público de saúde". "Sobretudo negras", completou o ministro após a manifestação da mediadora do debate, a jornalista Flávia Oliveira.

Barroso disse que considera o aborto algo ruim e que é papel do estado evitar que ele ocorra, por meio de educação sexual, distribuição de contraceptivos e amparo às mulheres que desejam ter os filhos, mas estão em condições adversas.

Durante sua fala, o ministro lembrou uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde que indica que a criminalização do aborto não impacta o número de procedimentos realizados em um país.

A finalidade de uma política pública sobre aborto, segundo o ministro, é tornar o procedimento raro, mais seguro. Segundo Barroso, as religiões têm direito de "pregar contra não fazer", mas criminalizar o procedimento é uma "forma autoritária e intolerante" de lidar com o problema.

O magistrado disse ainda que nenhum país desenvolvido do mundo criminaliza o aborto porque trata-se de uma má política. "Para ser contrário ao aborto não é preciso defender a sua criminalização", afirmou.

Drogas

Segundo Barroso, a guerra às drogas fracassou. O Estado tem o papel de desincentivar o consumo de drogas, evitar o tráfico e tratar dos dependentes, indica o ministro.

"A criminalização assegura o monopólio do traficante", afirmou o magistrado, citando Milton Friedman.

Na avaliação do ministro o maior problema em relação às drogas no Brasil é o "poder que o tráfico exerce sobre as comunidades carentes", onde se coloca como "poder político e econômico".

"Uma política de drogas no Brasil deve libertar essas comunidades e impedir o hiper encarceramento de jovens pobres e primários que são presos com pequenas quantidades de droga", afirmou o ministro. Segundo ele, esses jovens já respondem por quase 30% dos internos do sistema penitenciário.

Para Barroso, a atual política de drogas "destrói vidas, custa dinheiro, produz resultados piores para a sociedade e não produz nenhum impacto sobre o tráfico".

O ministro afirmou ainda que a legalização das drogas é uma experiência que merece ser testada, com planejamento. Ele faz a ressalva que não se trata do único caminho.

"Não importa o que cada um ache sobre drogas. Essa é uma discussão que precisa ser feita", disse o ministro.

O governo Bolsonaro foi alvo de críticas de ex-presidenciáveis que participaram de debate organizado pelos alunos brasileiros das universidades de Harvard e do MIT. Ciro Gomes (PDT) afirmou que Bolsonaro está na iminência de uma "grande confusão" e que o Brasil "optou por um idiota" e Geraldo Alckmin (PSDB) avaliou que o governo tem sofrido um rápido "desgaste de material". O tucano chamou ainda o governo de "improvisado, heterogêneo, com uma pauta equivocada, uma agenda antiquíssima".

O tucano criticou debates atuais do governo e a definição de "nova política", usada por bolsonaristas para definir a atual gestão. "Nós estamos discutindo se o nazismo é de esquerda ou de direita, se o golpe foi golpe ou não foi golpe. Uma agenda velhíssima. Não temos nova e velha política, temos boa e má política. A boa política não envelhece", afirmou o tucano. Alckmin reiterou que o PSDB não fará parte da base do governo e disse que o partido irá "votar os projetos que forem importantes ao País". "É o PT, só que de ponta cabeça", disse Alckmin sobre o que chamou de maniqueísmo do governo.

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"Hoje, o governo Bolsonaro está na antecedência de uma grande confusão. É o que vem por aí. Não é impeachment, não há organização para isso. Estamos na iminência de uma brutal confusão", afirmou Ciro Gomes, que foi aplaudido pela plateia quando afirmou que o Brasil "optou por um idiota". "Não é idiota como palavrão, é como está nos dicionários: uma pessoa com incapacidade de raciocinar", disse. Para Ciro, polêmicas do novo governo são um "jogo de distração".

A política de aproximação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi objeto de críticas dos ex-presidenciáveis. Alckmin afirmou que o Brasil é "caudatário do Trump, sem a menor necessidade". "Compra uma briga com o mundo árabe de graça", disse o tucano. Ciro chamou de "uma vassalagem vergonhosa ao Trump, coisa nojenta". Em referência à atuação do filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro, na política externa, disse que ele estaria "mexendo em coisa séria".

Alckmin afirmou ainda que a reforma da previdência apresentada pelo governo que, segundo ele, é "cheia de jabutis", concordando com críticas de Ciro Gomes. O tucano também afirmou que "há uma crise política" no País, ao defender uma reforma política e eleitoral. "Precisamos valorizar instituições. Os partidos políticos se enfraqueceram, estão artificiais", disse o tucano.

Já o secretário da Fazenda de São Paulo e candidato derrotado pelo MDB, Henrique Meirelles, afirmou que o País "está fazendo para reverter essa queda de produtividade e aumentar, porque isso que irá definir cada vez mais o padrão de renda da população brasileira". "Temos que sair da discussão apaixonante, das questões de política", acrescentou Meirelles.

O ex-candidato pelo PT, Fernando Haddad, cancelou a participação no evento e o ex-candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos, está presente na conferência em Harvard mas não é um dos debatedores do painel com presidenciáveis de 2018.

O governo Bolsonaro foi alvo de críticas de ex-presidenciáveis que participaram de debate organizado pelos alunos brasileiros das universidades de Harvard e do MIT. Ciro Gomes (PDT) afirmou que Bolsonaro está na iminência de uma "grande confusão" e que o Brasil "optou por um idiota" e Geraldo Alckmin (PSDB) avaliou que o governo tem sofrido um rápido "desgaste de material". O tucano chamou ainda o governo de "improvisado, heterogêneo, com uma pauta equivocada, uma agenda antiquíssima".

O tucano criticou debates atuais do governo e a definição de "nova política", usada por bolsonaristas para definir a atual gestão. "Nós estamos discutindo se o nazismo é de esquerda ou de direita, se o golpe foi golpe ou não foi golpe. Uma agenda velhíssima. Não temos nova e velha política, temos boa e má política. A boa política não envelhece", afirmou o tucano. Alckmin reiterou que o PSDB não fará parte da base do governo e disse que o partido irá "votar os projetos que forem importantes ao País". "É o PT, só que de ponta cabeça", disse Alckmin sobre o que chamou de maniqueísmo do governo.

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A política de aproximação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi objeto de críticas dos ex-presidenciáveis. Alckmin afirmou que o Brasil é "caudatário do Trump, sem a menor necessidade". "Compra uma briga com o mundo árabe de graça", disse o tucano. Ciro chamou de "uma vassalagem vergonhosa ao Trump, coisa nojenta". Em referência à atuação do filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro, na política externa, disse que ele estaria "mexendo em coisa séria".

Alckmin afirmou ainda que a reforma da previdência apresentada pelo governo que, segundo ele, é "cheia de jabutis", concordando com críticas de Ciro Gomes. O tucano também afirmou que "há uma crise política" no País, ao defender uma reforma política e eleitoral. "Precisamos valorizar instituições. Os partidos políticos se enfraqueceram, estão artificiais", disse o tucano.

Já o secretário da Fazenda de São Paulo e candidato derrotado pelo MDB, Henrique Meirelles, afirmou que País "está fazendo para reverter essa queda de produtividade e aumentar, porque isso que irá definir cada vez mais o padrão de renda da população brasileira. Temos que sair da discussão apaixonante, das questões de política", afirmou Meirelles.

O ex-candidato pelo PT, Fernando Haddad, cancelou a participação no evento e o ex-candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos, está presente na conferência em Harvard mas não é um dos debatedores do painel com presidenciáveis de 2018.

Com quase 400 mil inscritos em seu canal “De Pretas” no YouTube, a digital influencer Gabriela Oliveira foi convidada para participar do "Brazil Conference at Harvard & MIT", evento promovido anualmente por estudantes brasileiros residentes em Boston, nos Estados Unidos.

Em seus vídeos repletos de bom humor, Gabriela aborda temas como estética negra e relações raciais e é justamente sobre sua experiência de usar as redes sociais no combate ao racismo que ela falará na conferência, que ocorrerá em abril.

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“Alguém avisa pra minha mãe que vou palestrar em Harvard. Quando chegar mais perto, eu posto de novo pra vocês mandarem boas vibrações”, comemorou a youtuber em sua conta no Instagram.

 

Projeto pronto e aprovado na Universidade de Harvard. Matrícula efetivada no curso de ciência da computação, com aulas que serão iniciadas em novembro. Está quase tudo certo para que o pesquisador e professor de uma faculdade particular do Ceará, Ciswal Santos vá desenvolver o projeto em uma das instituições de ensino superior mais renomadas no mundo. O que o falta são os recursos que ele precisa para custear as passagens e estadia em novembro, quando deve apresentar seu projeto em Boston, nos Estados Unidos. “Não sei como vou fazer, não tenho como pagar as passagens nem a estadia. Estou pensando em vender meu carro, avaliado em R$ 4 mil, e montar o projeto em pelo menos uma casa no Nordeste. Quero ir para lá com ele funcionando”, diz, esperançoso. 

Com o objetivo de ajudar os mais pobres, o docente, de 31 anos, que ganha um salário mínimo na função, criou um sistema de tomadas que gera eletricidade por meio da captação de energia solar. Essa energia ativa uma bomba que realiza a extração de água do solo e também gera sinal de internet por meio de uma antena instalada na residência. “Imagina o cara que é pobre ter isso em casa? Ele vai ter energia elétrica, vai ter água e o filho dele vai poder estudar”, sonha Santos. O pesquisador ainda enfatiza que conseguiu reduzir os custos do equipamento. “Fui reprovado a primeira vez porque a questão da energia solar nesse projeto não era novidade, e ele custava em torno de R$ 2.200”, conta.

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Ao conhecer um professor asiático do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), responsável por enviar sua criação para a universidade norte-americana, Ciswal recebeu várias dicas sobre como diminuir custos. “Ele me disse que a Ásia estava anos-luz à frente da América em relação à tecnologia, então ajustei meu projeto e ele chegou a R$ 960”, conta. Novamente, a ideia de Ciswal foi reprovada, desta vez porque a banca examinadora não entendia as condições climáticas do Nordeste brasileiro, tendo em vista que as quatro estações dos Estados Unidos são bem definidas. “Então eu tive 24 horas para pegar estudos e artigos para provar a eles que no Ceará faz sol o ano todinho e quase não tem chuva”, completa Ciswal, que aprendeu a falar inglês de forma autodidata. 

E quando finalmente houve a aprovação, no ano de 2018, o professor comemorou. “As aulas serão por videoconferência a partir de novembro e eu não posso sair da frente do computador, o professor terá que me ver lá”, conta.

História de vida

Aos 31 anos, Ciswal já coleciona uma carreira de 11 como docente em uma faculdade particular, a mesma na qual estudou sua graduação, no Ceará. Mas sua história de luta começou muito antes disso. Filho de faxineira, o então menino, nascido em Palmares, cidade localizada na Mata Sul de Pernambuco, foi aos 12 anos para Juazeiro do Norte, no Ceará. Lá, ele conheceu as dificuldades da pobreza, frequentou escolas públicas, onde seus custos eram totalmente mantidos pelo Governo do Estado.

Quando chegou à faculdade como aluno do curso de física, aos "15 anos e meio"(como gosta de salientar) Ciswal sentiu a diferença. “Pensei que iria ter merenda e auxílio, como na escola, mas chegando lá eu tinha que tirar as xérox e comprar meus materiais. As provas eram para ser respondidas com três cores de canetas, muitas vezes eu tinha que pegar do meu colega quando ele acabava e eu terminava nem conseguindo acabar a prova”, relembra o professor.

Com os R$ 20 adquiridos semanalmente para a compra de seus materiais escolares, fruto do carregamento diário do carregamento de mercadorias, o dinheiro acabava indo para o feijão e arroz da família. “Eu tive que pensar uma outra forma de ganhar mais recursos, então ia com uma sacola plástica para catar latinhas no caminho da faculdade para casa”, conta Ciswal. E foi assim que ele conheceu o falecido José Godim, dono de um bar que ele passava no trajeto. “Quando eu pedi as latinhas, ele perguntou por que eu fazia aquilo. Quando eu disse que era para estudar, ele me falou que eu não precisava mais ir carregar mercadorias”, relembra Santos, com a voz embargada.

Então ele passou a ganhar R$ 7 semanalmente durante quatro anos com a venda das latas. “Ele foi um segundo pai para mim. Quando eu me formei, levei ele para minha formatura e mostrei meu diploma. Tudo isso graças ao que ele fez por mim”, diz, emocionado, Ciswal Santos. Godim morreu em 2015.

Roupa para os filhos

“Eu prometi que com o dinheiro do meu livro, eu compraria roupas para meus filhos. E assim o fiz, fomos na Riachuelo e compramos roupas para Maria Clara, de sete anos, Ana Júlia, de cinco anos, e para João Emanuel, de dois meses”, conta Ciswal. O homem lançou recentemente um livro intitulado “Pensamentos que fazem crescer”, por meio de e-book na Amazon e Saraiva. Cada exemplar custa entre R$ 3 e R$ 6. “Quero que todos tenham a oportunidade de ter conhecimento”, conta. Muito além de peças de roupas, toda a renda será revertida para a educação dos pequenos.

 

A estreia do ano letivo do curso de Estudos de Museu na Escola de Extensão de Harvard, nesta terça-feira, 4, em Cambridge, teve o Brasil como tema central. O incêndio no Museu Nacional serviu de estudo de caso para a diretora do programa de graduação, Katherine Burton Jones.

Ela defende que é preciso discutir outros modelos de museus, que não só o americano. Nos Estados Unidos, os museus contam com quatro fontes de receita diferentes. A doação privada responde por 35% da receita. No país, a legislação tributária prevê incentivos fiscais à filantropia. Quem doa, paga menos imposto.

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Segundo a Aliança Americana de Museus, 35% das receitas das instituições vêm das doações de entidades e pessoas físicas. O restante é dividido entre suporte do governo (19%), renda por exposições, vendas em lojas e aluguel do espaço para eventos (35%) e retorno de investimento (11%). Estudo publicado pela fundação Giving USA calcula que as doações para suporte às artes e cultura chegou a US$ 19,5 bilhões em 2017.

Laura Roberts, fundadora do The Museum Group (TMG), um consórcio de profissionais do ramo, considera que o modelo de negócio americano tem influência direta no resultado das exibições. "Os museus precisam se manter interessantes para seus investidores. Você precisa se provar no mercado repetidas vezes. A vitalidade dos museus está absolutamente relacionada com esse modelo de negócio", afirma a especialista.

No Brasil, a falta de incentivos fiscais e o regime tributário são considerados fatores que deixam de estimular a filantropia. Enquanto nos EUA, o imposto de renda pode ser abatido em até 50% quando há doação a instituições como museus, no Brasil, o limite do abatimento para pessoa física é de 6%.

"Há um oceano de diferença entre o incentivo fiscal no Brasil e nos EUA", explica a advogada Juliana Ramalho, do escritório Mattos Filho. A advogada Flávia Regina Oliveira, do mesmo escritório, acrescenta que o Brasil é um dos únicos países a cobrar imposto sobre doação.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse ser um "entusiasta" do modelo americano. "Foca a gestão das instituições", afirmou.

Atrativos

"Muitos países da Europa estão olhando para esse modelo", afirmou Katherine Jones. Segundo ela, os museus que sobreviveram à crise de 2018 tiveram o suporte de doadores leais, mas também tentaram se tornar mais atrativos.

Considerado um modelo por diretores de museu no Brasil, o Museu Americano de História Natural de Nova York investiu em tecnologia para ir além dos famosos esqueletos de dinossauros, oferecendo, por exemplo, o setor espacial, que inclui o planetário. "Os museus estão muito preocupados e conscientes com o que os visitantes querem", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a manutenção de instrumentos como a delação premiada, o acordo de leniência e a possibilidade de execução da pena após decisão de segunda instância "para a melhoria da resolutividade do sistema de justiça brasileiro". Durante palestra no sábado, 7, como uma das convidadas do Brazil Conference - evento na Universidade de Harvard -, sob organização de estudantes brasileiros, Raquel chamou a atenção para "a necessidade de reflexão sobre um paradoxo, o fato de o Brasil possuir uma expressiva atuação do Poder Judiciário e do Ministério Público e, ao mesmo tempo, conviver com a sensação de impunidade, com um ambiente de insegurança jurídica e com o aumento constante da violência urbana".

As informações sobre o pronunciamento da procuradora foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da PGR.

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Ao citar estatísticas produzidas e disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça, a procuradora-geral destacou que, em 2016, existiam 80 milhões de processos nos tribunais brasileiros. No entanto, apesar do trabalho fundamento e das milhares de sentenças dadas pelos 18 mil magistrados, "a percepção da sociedade continua sendo de impunidade".

Para a procuradora, a explicação para o fenômeno passa pelo fato de o Estado ainda não ter conseguido implementar um regime de leis que, realmente, seja de igualdade para todos.

Em sua avaliação, a Justiça costuma atingir muito rapidamente as pessoas que não podem pagar bons advogados, que ficam encarceradas longos anos, e "atinge, quando atinge, muito lentamente as que têm recursos financeiros para manter um processo indefinidamente aberto".

Para Raquel, é fundamental que o sistema de justiça assegure o cumprimento da máxima "não pode haver ninguém acima ou abaixo da lei".

Ainda durante a palestra, ela explicou que os dois efeitos mais esperados da aplicação do sistema de administração de justiça penal são a inibição de novas infrações e a redução da insegurança jurídica, duas consequências que ainda não têm sido alcançadas no Brasil pela falta de um estado de direito íntegro capaz de assegurar a igualdade real entre as pessoas.

"A integridade que consiste em adequação à lei, em reparação de danos causados, em proteção às vítimas, em prevenção geral contra a iniquidade, em punição dos responsáveis por infrações, sobretudo as mais graves", pontuou.

Ao mencionar os avanços conquistados nos últimos anos, Raquel citou grandes investigações - Mensalão e Lava Jato - como "prova de que a percepção de grande parte da sociedade e dos agentes públicos em relação ao princípio da igualdade mudou".

Ela falou também sobre "a separação entre a coisa pública e a privada, a cobrança feita a gestores públicos para que ajam com honestidade e integridade e a efetividade da justiça como medidas que relevam esse novo momento".

Concluiu chamando a atenção "para o que precisa ser feito no sentido de manter essas conquistas".

"O desafio atual é gigantesco, embora bastante claro e simples: fortalecer o estado de direito com a aplicação da lei de modo igual para todos, com o objetivo de aumentar segurança jurídica", ela finalizou.

Em meio a empresários e estudantes, a cantora Anitta foi a palestrante mais aplaudida nesta sexta-feira (6), na renomada Universidade de Harvard, nos EUA. A brasileira foi uma das convidadas do evento Brazil Conference, que há quatro anos leva aos EUA algumas personalidades brasileiras. Além de Anitta, entre os que já falaram no encontro estão o juiz Sérgio Moro e a ex-presidente Dilma Rousseff.

Vestindo um casaco dourado, Anitta contou sua história antes da fama e citou também os desafios de lançar uma carreira internacional. Ela disse que nem sempre acreditou que iria conseguir sobreviver apenas da música.

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"Sempre quis ser artista, desde pequena, mas a gente era muito pobre na minha família. Quando a gente é pobre sempre ter medo de não conseguir pagar as contas", disse ela, citada pela VEJA. Sua palestra durou quase uma hora, em que a artista ainda pincelou temas como empreendedorismo e gestão de carreira.

Anitta não deixou também de falar sobre o funk, ritmo musical defendido por ela com unhas e dentes. "O funkeiro canta a realidade dele. Se ele vê gente com arma, gente se drogando, se prostituindo, é a realidade dele! Para mudar as letras do funk, você tem que mudar a realidade de quem está naquela área", afirmou.

Ao público, ela ainda cantou versos à capela de "Downtown". A música, lançada com o colombiano J Balvin, faz parte do plano dela de se lançar internacionalmente. Só no YouTube, o clipe possui mais de 200 milhões de visualizações. Ela finalizou a palestra com agradecimentos, recebendo palmas e assovios.

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Se 2017 foi o ano de Anitta, 2018 também está prometendo não ficar atrás. Além de novas parcerias na música e de ser convidada para ser a protagonista de um filme, agora a estrela deve alcançar também a área acadêmica.

Segundo o colunista Leo Dias, a cantora foi convidada para palestrar no evento Brazil Conference, na Universidade de Harvard. De acordo com o colunista, ela já aceitou o convite e deve estar na conferência que acontece no dia 6 e 7 de abril.

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Não é a primeira artista pop que foi convidada para um evento da célebre universidade norte-americana. Em março de 2017, Rihanna recebeu uma homenagem da instituição por suas contribuições humanitárias em Barbados, local em que nasceu.

Cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, desenvolveram um sistema artificial de pâncreas que usa um algoritmo em um smartphone para monitorar continuamente os níveis de glicose dos diabéticos e entregar automaticamente as doses necessárias de insulina.

O pâncreas artificial é projetado para imitar a função de regulação do açúcar no sangue de uma pessoa saudável. O sistema consiste em uma bomba de insulina e um monitor de glicose contínuo colocado sob a pele do usuário.

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Um algoritmo avançado incorporado em um smartphone conectado ao sistema por Bluetooth indica a quantidade de insulina que a bomba deve fornecer ao paciente com base em diversas variáveis, incluindo refeições, atividade física, sono, estresse e metabolismo.

Durante o estudo, 30 pacientes com diabetes tipo 1 continuaram com suas rotinas diárias normais, enquanto o sistema de pâncreas artificial acompanhou continuamente seus níveis de glicose e adaptou automaticamente as configurações de entrega de insulina.

Após mais de 60 mil horas de uso combinado do novo sistema de pâncreas artificial, os participantes mostraram melhorias significativas no controle do diabetes tipo 1 em um ensaio clínico de 12 semanas. Segundo os cientistas, os pacientes apresentaram níveis reduzidos de hemoglobina glicada e menos tempo gasto em um estado hipoglicêmico.

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As universidades americanas mantêm seu domínio em um ranking anual chinês sobre as melhores instituições acadêmicas do mundo, com Harvard liderando a lista pelo 15º ano consecutivo, seguida de Stanford.

Com poucas alterações no "top 10" em relação à sua última edição, o "Ranking Acadêmico das Melhores Universidades do Mundo" é organizado pela Shanghai Ranking Consultancy, que monitora e avalia desde 2003 cerca de 500 instituições consideradas de ponta.

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A recorrente baixa mobilidade institucional no topo do ranking é, aliás, um traço que se sobressai.

Em nota, a consultoria informa que, entre os indicadores considerados na comparação, estão alunos e professores ganhadores de Prêmios Nobel ou de medalhas em suas respectivas áreas, além de artigos publicados nos periódicos "Nature" e "Science".

A Universidade de Cambridge e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) subiram posições, ocupando terceiro e quarto lugares, respectivamente, e empurrando a Universidade da Califórnia-Berkeley para o quinto lugar.

Princeton, Oxford, Columbia, California Institute of Technology e Chicago completam o "top 10".

Em 48º, a chinesa Tsinghua University integra pela primeira vez a lista das 50 principais universidades do mundo nesse ranking.

A instituição asiática mais bem colocada continua sendo a Tokyo University (24º), embora tenha perdido quatro posições. Na Europa, a melhor colocação é do Swiss Federal Institute of Technology, que fica em Zurique (19º).

A lista já foi alvo de críticas por privilegiar o campo de Exatas em detrimento da área de Humanidades.

Pela primeira vez desde que foi criada, há 380 anos, a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, tem a maioria dos calouros composta por minorias ou grupos chamados "não brancos". Esse público, que totaliza 50,8% dos ingressantes, é formado por americanos de ascendência asiática (22,2%) e afro-americana (14,6%), além de latinos (11,6%), indígenas e habitantes das ilhas do Oceano Pacífico (2,5%).

Cerca de 39,5 mil estudantes tentaram uma vaga em Harvard, uma das instituições mais prestigiadas do mundo, que tem ações afirmativas em seu processo seletivo. Desses, 2.038 foram admitidos, com início das aulas neste mês e previsão de formatura em 2021. No processo seletivo anterior, a proporção de ingressantes não branca havia sido de 47,3%.

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No total, Harvard tem 22 mil alunos, na graduação e na pós, vindos de todos os Estados americanos e de 80 países. Segundo a reitoria, 60% dos estudantes de graduação recebem algum tipo de ajuda financeira, como bolsas ou empréstimos. Universitários de baixa renda são o foco desse programa de auxílio.

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Estudantes das redes públicas e privada do Recife terão uma oportunidade nesta quarta-feira (12), para tirar dúvidas sobre todo o processo de graduação em uma das maiores universidades do mundo, a Harvard. Isso porque um grupo de alunos da instituição virá a capital pernambucana para um workshop gratuito, marcado para às 18h, na escola ABA Global Education, no bairro dos Aflitos. 

O evento, que será aberto ao público, possui vagas limitadas.  Os interessados em participar do workshop devem preencher um formulário de inscrição pela internet, através do site da ABA.  

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Durante o bate-papo, estudantes de Harvard falarão sobre a experiência de estudar em uma universidade americana, os desafios encontrados durante a jornada acadêmica e as expectativas x realidade do processo. Além disso, os alunos americanos compartilharão algumas experiências vivenciadas ao aplicarem para a Universidade de Harvard e darão dicas para os brasileiros. 

Segundo a orientadora do GlobEducar/EducationUSA, Danyelle Marina, a sessão informativa é uma oportunidade de conhecimento para quem deseja fazer graduação nos Estados Unidos. Os estudantes americanos desembarcaram na cidade no final de maio deste ano para participar do Programa Re-imagining Brazil: the Relations of History, Literature, Art and Education, na ABA. 

Serviço 

Workshop - Harvard 

12 de julho (quarta-feira) | Às 18h 

 ABA Global Education -Av. Rosa e Silva, 1510, Aflitos 

Aberto ao público e gratuito 

(81) 3427 8820/8822/8823 ou intercambio@abaweb.org 

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Um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das instituições de ensino superior mais prestigiadas do mundo, em colaboração com a Harvard Medical School, está desenvolvendo tintas de tatuagem pigmentadas com biossensores. Uma vez na pele, o desenho muda de cor e pode alertar sobre os níveis de glicose, pH e sódio no sangue do usuário.

Alterações no pH fazem com que a tinta especial mude de roxo para rosa, enquanto os níveis de glicose alteram a coloração de azul para marrom. Os pesquisadores buscam muito mais do que tornar as tatuagens mais criativas, eles querem facilitar diagnósticos médicos e facilitar o monitoramento da saúde.

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Por exemplo, em vez de furar o dedo diariamente para verificar seus níveis de açúcar no sangue, o sensor de glicose da tatuagem poderia ajudar os diabéticos a manter suas taxas equilibradas, ou avisar rapidamente caso algo esteja errado apenas mudando de cor.

"Imaginamos o futuro onde o procedimento doloroso é substituído por uma tatuagem, que pode mudar da cor rosa ao roxo com base nos níveis de glicose. Assim, o usuário pode monitorar as mudanças de cor e a necessidade de insulina rapidamente", informou o site do projeto.

O projeto ainda está na fase de pesquisas, e atualmente não existem planos para desenvolver a tecnologia como um produto real. Mas uma coisa é certa. À medida que os testes continuam, os biossensores estão cada vez mais próximos de se tornarem uma parte real de nossas vidas diárias.

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Uma das mais prestigiadas universidades do mundo, Harvard, em Massachusetts, nos EUA, vetou o ingresso de calouros na instituição após tomar conhecimento que os alunos postaram memes obscenos e racistas em um grupo privado no Facebook. Pelo menos 10 pessoas foram afetadas pela decisão. O caso foi revelado pelo jornal The Crimson.

No grupo, que reúne estudantes da instituição, os alunos enviaram memes e outras imagens ofensivas, de acordo com as capturas de tela obtidas pelo jornal The Crimson. Algumas das mensagens brincavam dizendo que abusar de crianças era sexualmente excitante, enquanto outras eram dirigidas a grupos étnicos ou raciais específicos.

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A porta-voz da faculdade, Rachael Dane, escreveu em uma declaração enviada por e-mail que não comentaria publicamente sobre o status de admissão de candidatos individuais. Mas o jornal The Crimson conta que a universidade chegou a alertar os estudantes em abril para que retirassem as postagens.

As regras de admissão de Harvard dizem que a universidade se reserva o direito de retirar uma oferta de admissão se o estudante participa ou participou de comportamentos que colocam em dúvida sua honestidade, maturidade e moralidade, entre outras condições.

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O programa Cátedra Capes/Universidade de Harvard vai selecionar um brasileiro para pesquisar e lecionar por até 12 meses na instituição. A bolsa é de US$ 10,4 mil, mais deslocamento e seguro saúde. Também serão pagos US$ 8 mil pela instituição de destino para auxílio com despesas pessoais, instalação e gastos com a pesquisa.

Podem participar professores pesquisadores sênior, especializados em qualquer área ou disciplina, com fluência em inglês. Os candidatos devem ter concluído o doutorado até dezembro de 2001, serem vinculados ao quadro permanente de instituição de pesquisa ou educação superior e docente e orientador em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes.

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Não podem se candidatar aqueles que já receberam bolsa ou auxílio financeiro de agência pública federal para outra cátedra no exterior. 

O vereador de São Paulo e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relatou, em seu perfil no Facebook, que substituiu a modelo Gisele Bundchen no seminário “Brazil Conference”, realizado pelas universidades de Harvard e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA.

Bundchen não compareceu à conferência e, segundo seu próprio relato, Suplicy sugeriu 'completar' a palestra que ministrou no dia anterior no horário reservado à modelo. O ex-senador falou sobre um dos seus temas mais recorrentes: o projeto de 'Renda Básica de Cidadania'.

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Leia o relato postado por Suplicy:

"Hoje acordei cedo para assistir Gisele Bundchen na Conferência de Harvard sobre o Brasil. Infelizmente ela não compareceu. Como havia diversas pessoas no auditório, me dispus a completar a minha palestra de ontem sobre a Renda Básica de Cidadania. De alguma maneira, substituí a Gisele, graças à Tamires, da organização."

Durante seu pronunciamento, nos Estados Unidos, neste sábado (8), Dilma Rousseff também disse que o Brasil está passando por “um mal-estar político”. A declaração aconteceu na terceira edição do seminário “Brazil Conference”, realizado pelas universidades de Harvard e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

A ex-presidente acredita que, apesar da atual situação, os brasileiros poderão se “reencontrar”. Também afirmou que é necessário o diálogo porque “a questão democrática perpassa todas as outras”. Dilma pontuou que não há diálogo político consistente sem democracia e que ninguém pode querer impor um programa [de governo]. “A democracia é o lado certo da história”, salientou.

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Sem citar o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), Dilma criticou a atitude dele quando, durante a votação do impeachment que a afastou da presidência, o parlamentar fez referência ao golpe militar de 1964 e dedicou o seu voto a um torturador da Ditadura Militar, o coronel Ustra. “Não é possível, no Brasil, a gente acreditar que o nível de violência, de ódio e de intolerância, cause isso”, falou.

Rousseff ainda enfatizou que tentar procurar encontrar um culpado pelo “mal-estar” no país só aumenta a instabilidade.

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