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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (27) que assinou o perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) para "dar exemplo" ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro concedeu a graça ao parlamentar em 21 de abril, menos de 24 horas após Silveira ser condenado pela Corte a 8 anos e 9 meses de prisão por atentar contra a democracia.

"Exerci meu poder para dar exemplo ao Supremo Tribunal Federal, assinando a graça. Devemos respeitar os outros Poderes, mas nunca temer. É com a força de Deus que governamos para mostrar onde podemos ir", disse Bolsonaro em evento da Assembleia de Deus em Goiânia (GO).

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Apesar de pregar respeito entre os Poderes, o chefe do Executivo voltou a dizer que pode descumprir decisão do STF se a Corte decidir pela revisão do marco temporal, o que tem o potencial de ampliar o número de terras indígenas no País. "Se isso acontecer, só tenho duas alternativas: pegar a chave da Presidência, me dirigir ao presidente do Supremo, e dizer 'olha, administre o Brasil', ou não cumprir", declarou, afirmando que não se trataria de uma ameaça.

Descumprir decisões judiciais pode configurar crime de responsabilidade passível de abertura de processo de impeachment.

Quando crianças, ainda aprendendo como viver, é comum observarmos o comportamento daquelas pessoas mais próximas e que são exemplos para nós: nossos pais e parentes. Durante a vida, esse costume se repete e absorvemos muito de outras pessoas. No contexto profissional e empresarial, não seria diferente. A essa atitude de observar o outro e reproduzir ou inspirar-se em seus passos, é dado o nome de modelagem, uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional.

A modelagem significa que podemos “copiar” o que grandes homens e mulheres bem-sucedidos fizeram e fazem de bom e aplicar essas mesmas ideias e atitudes em nossa vida e em nossos negócios, gerando, dessa forma, um atalho de evolução e crescimento. Ora, o raciocínio é bem simples: ninguém precisa reinventar a roda, uma vez que ela comprovadamente funciona muito bem. Basta usá-la como modelo.

Modelar alguém é transportar as experiências daquela pessoa para a sua própria vivência. Isaac Newton bem disse certa vez: “Se eu vi mais longe, foi por estar sobre os ombros de gigantes”. É dessa forma, apoiando-se nos gigantes, que você também pode crescer e se desenvolver, alcançar novos patamares de forma mais fácil e menos dolorosa. É muito mais fácil e mais barato aprender com os erros dos outros, certo? Evitar repeti-los garante agilidade e menos interrupções no percurso.

Apesar de a modelagem soar como mera cópia, importa ressaltar que a simples imitação, por si só, pode não ser frutífera, visto que cada pessoa tem uma jornada própria. A estratégia correta é observar, absorver os aprendizados e aplicar em sua trajetória de forma adaptada, de acordo com seu contexto e sua realidade. Não se trata de uma reprodução rasa, irracional, mas de inspiração e aprendizado. Quando feita da forma correta, a modelagem traz inúmeros benefícios e vantagens.

Todos nós temos modelos na vida. Observá-los e tentar aprender deles é como pegar um atalho. Saber por que problemas passaram, como os superaram e como chegaram aonde estão hoje também nos permite conseguir o êxito de forma mais “fácil”. Esse é o grande poder da modelagem: encurtar caminhos, trazer ensinamentos e impulsionar vidas e carreiras.

Durante a leitura de seu voto em separado na CPI da Pandemia, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ressaltou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderia ter dado exemplo ao incentivar e usar a máscara em público, além de evitar aglomerações. Para o senador, Bolsonaro poderia ter tido uma postura de assumir a coordenação das ações, sendo mais sensível às perdas do povo brasileiro e solidarizando-se com os familiares.

"É bem verdade que a antecipação do pleito eleitoral, marcadamente pelas lamentáveis e desastradas posturas do governador de São Paulo, contribuiu para as escolhas do presidente. Mas, mesmo neste contexto, foi negativa e reprovável a sua atuação", criticou Girão.

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Segundo Girão, o maior equívoco da CPI da Pandemia foi ter ignorado os desvios ocorridos em estados e municípios. Para o senador, a omissão de autoridades e a corrupção ficaram evidentes na crise do Amazonas e em desvios do Consórcio Nordeste. 

"Neste ponto, está o maior equívoco desta Comissão, que entrega à nação um relatório parcial, incoerente e voltado para o desgaste de um governo federal com vistas ao pleito eleitoral, sem investigar os desvios ocorridos em estados e municípios. Como ignorar os desvios do Consórcio Nordeste? Como ignorar a aquisição de respiradores de uma empresa que produz derivados da maconha?", indagou.

Crítica a Renan

Ao ler o voto em separado em que critica os trabalhos realizados pela CPI, ele acusou Renan Calheiros (MDB-AL) de ser um relator parcial, disse que a comissão foi “omissa” na investigação de governadores e prefeitos e afirmou que alguns parlamentares usaram “técnicas interrogatórias de antigas delegacias de polícia”.

“Faltou vontade e faltou coragem para essa CPI fazer o seu trabalho. A CPI, já nos atos de sua instauração, elegeu um relator com flagrante conflito de interesses, pois seu filho é governador de um estado da federação envolvido nas investigações sobre o Consórcio Nordeste”, disse.

Ainda segundo Girão, o colegiado construiu “uma narrativa” para tentar uma suposta demora para a compra de vacinas.

“Tentou-se, sem êxito, caracterizar a ocorrência de retardo na aquisição de vacinas, construindo-se uma narrativa de que a existência de um gabinete paralelo mais a adoção do negacionismo seriam os motores da questionável atuação do governo federal na pandemia. Entretanto, a CPI não considerou que os produtores de vacina não tinham a autorização da Anvisa. Ressalto, no entanto, que o governo federal agiu com lentidão para propor ao Congresso Nacional medidas legais que permitissem, com segurança jurídica, a assinatura dos contratos”, disse.

*Da Agência Senado

Gretchen surpreendeu ao revelar, durante entrevista, quem são as mulheres que a inspiram. De cara, a cantora citou o nome de Anitta, alegando que a carioca tem um belo exemplo de vida que a motiva. Além disso, a eterna rainha do bumbum disse que a colega de profissão a ajuda a manter-se jovem.

Durante entrevista para a revista Quem, Gretchen falou sobre Anitta citando-a como fonte de inspiração. Para a cantora, ela não é “obrigada” a espelhar-se em mulheres mais velhas ou de mesma idade que ela e seguir o exemplo das mais jovens a tem ajudado a manter-se jovial também. “Quem me inspira é a Anitta. Ela diz que eu a inspiro, mas me inspiro no modo dela vestir, no jeito de ser”.

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Além de Anitta, Gretchen citou outras personalidades do meio artístico, como Iza, Ludmilla, Pocah e Rebecca, e frisou que é importante atentar para as histórias de vida delas. “Me inspiro nessas mulheres jovens, que têm uma forma legal de enxergar a vida e lidar com os problemas delas. As pessoas só olham quando elas estão dançando e rebolando ali nos clipes, mas ninguém vai atrás das suas histórias. São mulheres guerreiras que foram atrás dos objetivos e me inspiram muito”.

Lucas Carvalho tem apenas 24 anos. Foto: Sandro Barros/UFPB

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de Areia, concedeu o título de doutor, pelo Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, ao pesquisador Lucas Carvalho. Aos 24 anos, ele é o mais jovem doutor pela instituição de ensino, e um dos mais jovens do Brasil.

Nascido na cidade de Serra Branca, interior da Paraíba, Carvalho fez todos os seus estudos em escola pública. De uma família de veterinários, foi fácil para o jovem de 16 anos decidir pelo curso de medicina veterinária, sendo aprovado por meio das cotas no Sistema de Seleção Unificada (SISU).

Lucas concluiu sua graduação no tempo mínimo de quatro anos e meio, mas desde o início do curso, ele sabia que queria seguir carreira acadêmica. Durante os estudos iniciais na faculdade, foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e participou de projetos de extensão e de monitoria.

Logo após a colação de grau, seguiu para um mestrado pela pós-graduação em ciência animal, no mesmo campus. Concluindo o mestrado igualmente no tempo mínimo, de 12 meses, Carvalho conseguiu destaque no meio científico por ter desenvolvido um aplicativo, em conjunto com o Laboratório de Histologia Animal da Universidade, tendo a patente reconhecida pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), em 2019.

O pesquisador foi então aprovado no doutorado, que concluiu em apenas dois anos, também considerado tempo mínimo para a formação. Orientado pelo professor Valdir Braga, atual Pró-reitor de Pesquisa (Propesq) da UFPB, Lucas fez sua pesquisa junto com a universidade Karolinska Institutet, na Suécia, para onde está prestes a embarcar, e realizar o pós-doutorado. Com toda a formação feita em tão pouco tempo, Carvalho pretende retornar à UFPE, mas dessa vez como professor. “Desde o meu primeiro dia na Universidade quero ser pesquisador. Ensinei durante dois anos no Unipê [Centro Universitário de João Pessoa], de onde tive que sair por causa do pós-doc, e gostaria muito de, um dia, ensinar na UFPB”, relata Lucas.

O vendedor ambulante Joaquim Antônio, conhecido como Barruada, morreu na madrugada desta terça (2), no Recife. Ele tinha 73 anos e sofreu uma parada cardíaca após passar por problemas respiratórios. Barruada ficou conhecido nacionalmente, em 2020, após surgir nas redes sociais pedindo que o público cessasse as doações de uma vaquinha virtual feita para ele quando conseguiu um montante que considerou suficiente para se manter. 

Barruada vendia cachorro-quente na porta de um colégio localizado no centro do Recife há mais de 30 anos. Em 2020, sem poder trabalhar por causa da pandemia do novo coronavírus, o idoso usou as redes sociais para pedir ajuda aos amigos. Uma vaquinha virtual foi levantada para auxiliar na campanha e, em seguida, ele voltou às redes mas para pedir que parassem de doar pois ele já havia levantado o suficiente. “Vamos parar, por favor, um pouco que o que vocês me ajudaram já dá para vencer a batalha. Se precisar, a gente pede a vocês de novo, mas, por enquanto, vamos parar. Pela ajuda, muito obrigado mesmo”, disse.

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A franqueza simplicidade do ambulante comoveu o público na internet. A notícia de sua morte foi confirmada por uma de suas filhas, Camila Maria da Silva, de 26 anos. “Meu pai era um exemplo de honestidade. Sempre foi muito sincero e guerreiro", disse a jovem em entrevista à Rádio Jornal. O sepultamento será feito no Cemitério de Santo Amaro, na região central da capital pernambucana, ainda nesta terça (2).

A professora de redação Lourdes Ribeiro escreveu um exemplo de texto com base na proposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aplicado neste domingo (17). Nesta edição, o tema da redação foi 'O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira'. Confira a redação modelo abaixo:

Em meados do século XIX, a histeria se tornou alvo de estudos, chegando a ser criado um hospital na França de nome La Salpêtrière. Jean Martin Charcot direcionou a análise da doença de um modo que a fez ser associada ao erótico, sendo inclusive, utilizada em ensaios e obras do surrealismo. Tendo em vista que há séculos as doenças mentais são estudadas e vistas de maneira distorcida é necessário que se analise as causas e consequências de tais atos, os quais, reverberam até o presente.

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Pode-se observar que existe uma visão equivocada e, até mesmo, negligente vinculada às doenças mentais. No Antigo Testamento existem algumas passagens que relatam como as pessoas que possuíam tais transtornos eram tratadas como “possuídas pelo demônio”. Esse ponto de vista foi sendo alterado ao longo dos anos, mas, na maioria das vezes, excluindo os doentes do ciclo social, estigmatizando, rotulando como incapazes, tratando de forma preconceituosa. A falta de informação sobre o assunto é um dos fatores mais relevantes para manter tais preconceitos.

Devido a isso, consequências graves são notadas na sociedade como um todo. No filme Coringa é retratado o que pode acontecer com alguém que é invisibilizado por possuir desorganização mental. O personagem chega ao ápice da revolta, tornando-se um assassino frio e instaurador do caos. O que é retratado no longa parece ser algo exagerado e irreal, mas quantas doentes mentais não acabam cometendo suicídio por não terem assistência e por não serem levados a sério? Sabe-se que o Brasil, segundo a OMS, é um dos países com maiores índices de ansiedade e depressão e, ambas são, também, doenças mentais. 

Em virtude dos fatos mencionados, é necessário que haja um trabalho voltado para a desconstrução dessas ideias enraizadas na sociedade brasileira. Uma parceria entre o Ministério da Saúde e a mídia para que, através das redes sociais, houvesse uma divulgação ampla com psicólogos esclarecendo o que, de fato, são as doenças mentais, seria um grande passo para iniciar a propagação de uma informação responsável. Dessa maneira, estigmas como os propagados por Jean Martin Charcot seriam desfeitos.

Algumas representantes femininas do funk carioca se juntaram para exaltar a força da mulher negra e periférica através de si mesmas. A convite da cantora Ludmilla, que lança em breve a música Rainha da Favela, Valesca Popozuda, Tati Quebra Barraco, MC Carol e MC Katia, além  da própria Lud, já estão divulgando a novidade através de uma ação cheia de empoderamento e sororidade. 

No Twiter, as funkeiras estão usando a hashtag #RainhadaFavela  para falar das protagonistas da canção. Homenageando Tati Quebra Barraco “Ela abriu muitas portas para que tantas outras mulheres pudessem chegar e arrasar. Quebrou barraco, quebrou padrões, quebrou estereótipos e continua quebrando tudo”. 

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Tati, por sua vez, fez uma homenagem a MC Katia, a Fiel, uma das pioneiras do funk. “Hoje vim aqui falar dela que é a pioneira das fiéis! Fiel do funk e para o funk! MC Katia Fiel foi quem veio em defesa das fiéis meu amô, tbm do movimento. Por isso merece todas as homenagens. Pra mim, Katia, é uma Rainha”. Já Valesca Popozuda, teceu belas palavras para MC Carol. “Ela é mulher, negra, funkeira e uma potência da nova geração  principalmente pra falar sobre problemas sociais,  'Respeita o serviço, nego' que ela é braba!!”. 

Rainha da Favela será lançada oficialmente durante o Prêmio Multishow, que acontece na próxima quarta (11). Ludmilla, inclusive, concorre a duas categorias na premiação: Clipe do ano, pelo vídeo de Malokera, e  Música do Ano, pela música Verdinha. 

Zeca Pagodinho é, sem sombra de dúvidas, um dos artistas mais queridos do Brasil. Autêntico, sincero e muito ‘gente como a gente’, ele costuma encantar os fãs com suas declarações descontraídas e até mesmo, comportamentos inusitados - como quando morreu de medo ao ter que subir no Bondinho do Rio. Neste sábado (26), foi a vez do sambista dar uma aula de vida, através de uma postagem no Instagram,  mostrando qual seu segredo da felicidade. 

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O músico decidiu compartilhar com os seguidores como aproveita um belo sábado de sol como o de hoje. Ele postou algumas fotos em que aparece curtindo a piscina de sua casa com os netos. De óculos escuros e com bóias, Zeca não só relaxou - estirado em uma espreguiçadeira inflável -, como também brincou com os pequenos. Na legenda, ele escreveu: “A felicidade está nas pequenas coisas da vida! Como curtir um sábado de sol com os netos e sobrinhos aprendendo com a alegria contagiante das crianças. E se tiver um samba tocando, aí então é perfeição”. 

Em menos de 15 minutos, a publicação já tinha mais de cinco mil curtidas. Os comentários também foram inúmeros e os fãs se divertiram. “Melhor pessoa”; “Esse é um grande exemplo de simplicidade”; “Trabalhar para ter um futuro igual ao do Zeca”; “Não tem como não amar”; “Eu só queria ser neta do Zeca Pagodinho”; “Deixa a vida me levar, vida leva eu”. 

Israel, considerado um exemplo na luta contra o coronavírus no início da pandemia, agora enfrenta um forte aumento de casos que levou a um reconfinamento parcial e fortes críticas ao governo.

O país ultrapassou a barreira de 1.000 mortes neste fim de semana, triplicando assim o número de óbitos durante os meses de verão, que também foram marcados por manifestações contra a gestão da crise econômica e de saúde do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Este número não passou despercebido. Neste domingo, o jornal Yediot Aharonot, o mais vendido do país, inundou sua primeira página com os nomes das vítimas da covid-19, mencionando em suas páginas "um vergonhoso fracasso na gestão da crise desde maio".

Segundo dados da AFP, Israel é há duas semanas o quinto país do mundo em infecções por habitante, à frente do Brasil e dos Estados Unidos.

Na semana passada, mais de 3.000 novos casos diários foram registrados, um recorde para este país de nove milhões de pessoas e um contraste gritante com os primeiros meses da pandemia.

No início de março, Israel tomou medidas sérias. Os voos para o exterior foram cancelados quase totalmente, os comércios não essenciais foram fechados e a população foi confinada por várias semanas.

O país chegou a viver dois dias sem novos casos em meados de maio.

Números que permitiram ao governo acelerar o desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes e cafés, locais de culto e com a autorização de casamentos, mantendo o uso obrigatório de máscara.

Mas, desde julho, as infecções multiplicaram por cinco, atingindo cerca de 125.000 casos.

Alguns apontam um desconfinamento precoce, combinado com tênues medidas de ajuda econômica aos mais afetados, levando assim a um retorno apressado ao trabalho. Outros culpam a desorganização do sistema de saúde.

- "Vermelho" -

O partido Likud (direita) de Benjamin Netanyahu é criticado tanto nas ruas quanto entre suas fileiras.

Um de seus dirigentes, Nir Barkat, pediu nos últimos dias a renúncia do ministro das Finanças, Israel Katz.

Para combater a propagação do vírus, as autoridades dividiram as cidades em quatro categorias: vermelha, laranja, amarela e verde, com base na taxa de infecção.

A partir de segunda-feira, parte de Israel dará um passo atrás com o fechamento de escolas e comércios não essenciais em cerca de trinta cidades "vermelhas".

O Exército apoiará a polícia com 7.000 reservistas nessas cidades.

"Devemos acabar com a indiferença e o desprezo", disse Ronni Gamzu, médico responsável pela luta contra o coronavírus, que alertou sobre os setores ultraortodoxos e árabes, considerados focos do vírus.

"Com 3.000 casos por dia, não há cidades verdes, o vírus passa de uma cidade para outra", considerou o ministro da Energia, Yuval Steinitz.

"A única opção é fechar tudo. É melhor confinar o país inteiro por duas semanas e voltar a ser um país verde do que ficar no vermelho por meses", acrescentou.

Outras personalidades dentro do governo de Netanyahu temem que a economia do país desmorone novamente se houver um confinamento geral.

Além disso, as formações ultraortodoxas que integram o governo se opõem ao fechamento das sinagogas na véspera dos feriados judaicos de Rosh Hashaná e Yom Kippur, de 18 a 29 de setembro.

Uma professora mexicana tem recebido elogios por dirigir duas hora por dia para visitar crianças não têm acesso a livros ou à internet para que estudantes não fiquem para trás. Identificada apenas como Nay, a professora do ensino fundamental atua em educação inclusiva.

De acordo com o Daily Mail, a professora Nay trabalha em turmas de ensino fundamental em Apaseo el Alto, Guanajuato. Com a atitude, ela pretende ajudar seus alunos autistas em trabalhos escolares durante a pandemia para que assim as crianças não sejam prejudicadas quanto ao aprendizado.

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O feito repercutiu no Twitter, após uma mãe de um aluno postar uma foto em que mostra a professora usando máscara, na parte traseira da caminhonete vermelha, sentada com um aluno em uma mesinha, assim como em uma sala de aula. “No México, as aulas foram canceladas por causa da pandemia. Esta professora transformou sua caminhonete em uma sala de aula portátil”, disse usuária em uma postagem.

A publicação ganhou mais de 215 mil curtidas e mais de 56 mil retuítes e comentários. A postagem até recebeu um retuíte da celebridade Kim Kardashian, que comentou com um emoji de coração. Ainda na publicação, outras pessoas comentam sobre a professora ser corajosa e pediram valorização dos profissionais da educação. “Os professores merecem ser pagos mais do que são pagos! [...] É desprezível o que os professores recebem, a menos, é claro, que dêem aulas em escolas particulares”, tuitou uma internauta. 

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Em resposta aos elogios, Nay explicou que naquele dia em específico estava avaliando 'para saber realmente como essa pandemia estava afetando o aprendizado [dos alunos], já que eles são os mais vulneráveis', disse em postagem na conta do Twitter. A professora ainda conta que gostaria de 'saber como eles se sentem [...] porque isso não tem sido fácil para ninguém', completou, segundo informações do Daily Mail.

A professora também relata que manteve todas as medidas de segurança. Além da máscara, Nay realizou limpeza na mesa e nos objetos. A educadora pediu que outros profissionais de educação façam algum esforço extra para ajudar estudantes nesse período em que passamos.

Uma senhorinha centenária, moradora do estado de MIchigan, nos Estados Unidos, decidiu cumprir com todos os sonhos e desejos constantes em uma lista feita ao longo da vida. Dorothy Pollack, de 103 anos, resolveu viver ao máximo após passar uma temporada confinada em uma casa de repouso, por conta da pandemia do novo coronavírus. O primeiro sonho realizado foi fazer uma tatuagem, que ela agora exibe muito orgulhosa. 

Dorothy vivia em uma casa de repouso e precisou passar vários meses isolada por conta da pandemia. Sem poder receber visitas de seus familiares, ela começou a ficar bastante deprimida, o que preocupou seus netos e até mesmo a equipe da sua moradia. “A enfermeira da casa disse que ela estava terrivelmente deprimida e que precisávamos tirá-la de lá. Não podíamos vê-la, então não tínhamos ideia de como ela realmente era. Ela é extremamente difícil de ouvir, então telefonemas não ajudaram", disse sua neta, Teresa Zavitz-Jones, em entrevista à CNN.

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Assim que pôde deixar a residência, Dorothy resolveu colocar em prática antigos desejos que ela vinha anotando em uma lista. O primeiro deles foi fazer uma tatuagem. Ela foi a cliente mais velha do tatuador Ray Reasoner Jr., que tatuou um sapo no braço da centenária. "Foi muito empolgante porque anos atrás meu neto queria que eu fizesse uma (tatuagem) e eu não queria. De repente, decidi que gostaria de ter uma. E, se pudesse, um sapo. Porque gosto de sapos”, disse a senhorinha. O próximo desejo da lista é fazer um passeio de motocicleta. 

O Prêmio Educador Nota 10, que premia professores e gestores da educação básica do país, divulgou, nesta segunda-feira (20), no programa 'Encontro com Fátima Bernardes', da TV Globo, os dez vencedores da edição deste ano. Entre os escolhidos está Mirtes Ramos dos Santos Melo, professora da Creche Municipal João Eugênio, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Projeto desenvolvido pela professora - natural de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife - que trabalha com crianças de 2 a 3 anos, "Aprendizagens das crianças: maravilhamento e experiências" utiliza alguns materiais simples como papéis, caixas, panelas, copos, colheres de pau e bule para estimular e convidar as crianças, de forma criativa, a buscar aprender cada vez mais.

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"Mirtes percebeu o encantamento e a ação delas diante de materiais simples dispostos de forma convidativa à interação. Papéis e caixas foram os primeiros elementos na sequência de atividades semanais planejada pela professora, que preparou uma instalação na sala com papéis higiênicos pendurados no teto. A brincadeira de puxar, pular e olhar para cima começou. Quando tudo veio ao chão, algumas crianças se enrolaram tal qual esculturas vivas de papel, enquanto outras observavam pelo buraco do cone de papelão. Em outras ocasiões, panelas, copos, colheres de pau e bule estimularam batucadas na sala ou viraram utensílios no parque – ali descobriram que as tampas apertadas na areia formam desenhos inusitados. Flores e frutas, como as do jambeiro da creche, se tornaram tema de investigação. As crianças ainda exploraram o corpo e o movimento correndo entre lençóis, brincando com bacias e sacos com água. Coisas simples, mas que abrem muitas possibilidades de experimentação", detalhou a organização da premiação.

Como uma das vencedoras, além da satisfação pelo projeto desenvolvido com os pequenos, Mirtes ganhou um vale-presente no valor de R$ 15 mil e segue na disputa pelo título de Educador do Ano.

"A vivência das crianças de entrar, sair, rasar, puxar, sentir o leve, o pesado, perceber que com ajuda do colega conseguimos resolver situações, me deram a certeza de que movimento também é pensamento, é aprendizagem", disse, ao concurso, a educadora Mirtes.

Glória Menezes e Tarcísio Meira formam um dos casais mais queridos e respeitados do público brasileiro, não só nas novelas como fora delas. Juntos há quase 60 anos, eles já dividiram muitos trabalhos e muitas experiências de vida e vão contar um pouco sobre suas vivências, e  seu amor, no especial Os Casais que Amamos, que será exibido no próximo sábado (6), no Canal Viva.

No programa especial, Tarcísio e Glória vão relembrar novelas e papéis marcantes que fizeram juntos. Eles já protagonizaram diversas produções, inclusive, vivendo pares românticos nelas. Além disso, os atores também vão falar sobre vida real e contar um pouco sobre sua intimidade. Em um dos trechos publicados nas redes sociais, eles falam sobre o sentimento que nutrem um pelo outro. “A gente se ama, só. Não precisa falar, a gente sabe”, diz Meira; ao que a esposa responde: “Eu não sei nem traduzir o que é o nosso amor, é uma coisa tão diferente, né bem?”.

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Os Casais que Amamos é um especial foi pensado para apresentar, inicialmente, um casal emblemático da teledramaturgia a cada episódio. O projeto foi suspenso por virtude da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, mas deve ser retomado tão logo o isolamento social se encerre.

Um alento em meio à tensão. Simples, mas valoroso. Singelo bilhete, fixado em um elevador social, materializa a necessidade de compartilharmos solidariedade em meio à atmosfera de medo causada pela pandemia do coronavírus. Na mensagem, o discurso de quem faz valer sentido do “cuidar do próximo”.

Célia Maia Neiva, professora polivalente que mora no Edifício Porto Fino, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, materializou em texto sua postura voluntária. No bilhete colado ao elevador dos moradores, se coloca à disposição para ajudar pessoas do condomínio inclusas no grupo de risco do coronavírus. “Disponibilizo ajuda aquele que, pela idade ou complicações de saúde, ou mesmo receio de ir ao mercado, farmácia, ou outras necessidades que considere importante”, diz trecho do bilhete.

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Moradora de condomínio deixou bilhete para ajudar os vizinhos. Foto: Roberta Patu/Cortesia

Dona Célia reside junto com uma idosa de 90 anos, que mesmo sem parentesco sanguíneo, esteve com sua família por bastante tempo. O curioso é que Célia, pela idade de 60 anos, também faz parte do grupo de pessoas que têm mais risco de serem prejudicadas pelo coronavírus. Ela confessa que entende a gravidade de se deslocar pelos espaços públicos e não se manter isolada, mas garante que possui boa saúde e mais capacidade física do que os mais velhinhos da vizinhança.

Ao LeiaJá, Célia contou que o bilhete é somente uma de suas atitudes de solidariedade ao próximo. “Naturalmente sou muito solidária. Quando vejo alguém com dificuldade, faço isso com facilidade. Trabalho em escola pública, as pessoas são muito carentes, e meus pais também moraram em uma região de extrema pobreza. Ajudar as pessoas faz parte de mim, sinto um prazer muito grande”, relata. “No nosso prédio, o grupo de risco é muito grande, temos bastante pessoas idosas, com dificuldade de locomoção e com pânico. A doença traz um prejuízo muito grande. Aí me disponibilizei a ajudar”, complementa.

A professora tem três filhos, todos casados e que moram em outros locais, além de vários netos. Diariamente, recebe recomendações deles para seguir as orientações de prevenção compartilhada pelos órgãos competentes. Quando não sai às ruas para realizar alguma atividade, Dona Célia faz questão de telefonar para alguns idosos em isolamento. “Acho bom conversar, dar uma atenção”, conta.

A jornalista Roberta Patu, que tem uma mãe idosa residindo no condomínio, registrou o bilhete de Célia e compartilhou a atitude nas redes sociais. “Fui impactada com esse aviso no elevador do prédio da minha mãe, no qual a maioria é de idosos. Como acalmou o coração e como é bom saber que há pessoas assim bem perto da gente. Um exemplo que merece ser compartilhado e aplaudido”, escreveu a jornalista ao compartilhar o bilhete no Instagram.

Iza costuma encantar os fãs com sua voz poderosa e performances deslumbrantes no palco. No último domingo (12), no entanto, a cantora, uma das mais badaladas da atualidade no país, encantou ao discursar sobre preconceito racial durante sua participação no Domingão do Faustão. Ela falou sobre o tema e sobre a importância da representatividade na mídia. 

Participando do quadro Arquivo Confidencial, Iza comentou passagens da sua vida e carreira. Quando questionada sobre os caminhos que a levaram até o sucesso, a cantora tocou em um ponto importante e falou sobre racismo. Ela revelou que, apesar de estar em um momento de destaque, não está isenta de sofrer com preconceito. "Hoje considero que estou numa posição muito privilegiada. Por conta da minha profissão, as questões de preconceito ficam veladas, mas não somem. Elas (as pessoas) têm aquele receio de se expressar como gostariam. Tudo isso não significa que o racismo acabou, estamos caminhando".

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Iza também relembrou como se sentia, durante a infância, ao não encontrar alguém parecido com ela na televisão e na música e disse do orgulho de poder estar nesses lugares atualmente além de também encontrar outros negros e negras em igual posição. "A gente precisa se ver nos lugares para estar onde a gente quer estar". A fala da cantora foi muito aplaudida e também compartilhada na internet.

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Rodrigo Hilbert coleciona elogios por suas habilidades como ator, apresentador, cozinheiro, marido e pai. Ao que tudo indica, ele já está repassando algumas delas para os filhos gêmeos, frutos de sua relação com a também apresentadora Fernanda Lima. Hilbert encantou os seguidores ao compartilhar o momento em que construiu, com ajuda dos pequenos, uma casinha para o cachorro da família. 

Os meninos, João e Francisco, têm 11 anos e ajudaram o pai a construir a casa do mascote da família, devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual. Na legenda, Rodrigo falou sobre o momento: "Baby de casa nova! João e Chico aprendendo um pouco da profissão de marceneiro".

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Nos comentários, os seguidores elogiaram muito o trio e mal souberam lidar com a ternura do momento. "Não esperava menos de você"; "Só um pai assim na minha vida, senhor"; "Vocês estão criando mini-Rodrigos"; "Que gracinha"; "Parabéns pela orientação aos filhos"; "Fofo demais"; "De onde saiu esse homem?"; "Fernanda Lima ganhou na mega sozinha". 

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Ser médico é uma profissão que além do conhecimento exige amor, visto que o profissional é responsável por cuidar da saúde humana, de forma em que previne, faz diagnósticos, trata e cura doenças.

Muitos apaixonados pela medicina sonham com o dia em que vão ingressar na graduação. No entanto, passar no vestibular não é uma tarefa fácil, já que o processo da área é um dos mais concorridos do Brasil. Na primeira edição de 2019 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi a instituição com a maior nota de corte no curso de medicina, alcançando 901,50, seguida da Universidade de São Paulo (USP) com 858,44. Já a Universidade Federal do Acre (UFAC) atingiu 857,68, alcançando o terceiro lugar das mais concorridas na área. Completando o ranking das cinco notas mais altas, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) obteve 853,09 e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) 828,36.

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Para conseguir alcançar o sonho que nutriu dentro de si desde a infância, Marília Lima, que atualmente é médica residente em ginecologia e obstetrícia, dedicou horas de estudos em casa e em curso preparatório que incluíam até fins de semana. “De segunda a sexta eu estudava das 8h até por volta das 22h. Já nos finais de semana, eu reduzia o horário até às 18h”, explica.

Mesmo diante de uma rotina organizada e regrada, Marília, antes de ser aprovada pela Universidade de Pernambuco (UPE) em 2011, tentou o vestibular por três anos, sem obter sucesso. “Em vários momentos pensei desistir. Quando não passava, chorava bastante, mas depois tomava banho e voltava a estudar.”, declara sobre as frustrações que sofreu durante o período de tentativas.

Foto: Cortesia/Marília Lima

Ainda sobre a persistência, a médica ressalta que não se pode desistir do que se ama, visto que o tempo utilizado nas tentativas é pequeno se comparado a uma vida de ofício. “Esse tempo serviu de amadurecimento, porque na medicina, por exemplo, há casos de pacientes  em que o médico não consegue o tratamento necessário. Diante disto, ele vai desistir do paciente? Não, ele tem que fazer o melhor para ele”, fala.

Exemplo dentro de casa

Nascidas na cidade de Venturosa, município localizado no Agreste de Pernambuco, as irmãs Mylena Cavalcante, 27, e Myrla Cavalcante, 25, após concluirem o ensino médio, optaram por deixar a vida no interior do estado pelo sonho de cursar medicina em Recife. 

Myrla, estudante do terceiro período da graduação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),  acredita que o desejo de cursar medicina tenha surgido devido a influência da irmã, que desde o quarto ano do ensino fundamental, antiga terceira série, resolveu ser médica. “Quando eu estava no ensino médio, minha irmã já estava no Recife prestando vestibular para medicina. No entanto, eu só vim realmente optar pela área no terceiro ano.”, diz.

Em 2012, Myrla resolveu seguir os passos da irmã e se mudou para a capital do estado para que juntas estudassem para o vestibular, no qual após um ano de curso preparatório, Mylena conseguiu passar. Myrla, por sua vez, utilizou a irmã como exemplo e depois de cinco anos estudo foi aprovada no processo seletivo da UFPE.   “Foi uma das melhores sensações que eu posso mensurar que ultimamente senti. Foi algo incrível! É o sentimento que desejo a quem de fato quer muito algo”, fala a estudante.

 

Tendo passado por todo o processo de estudo que envolve pré-vestibular e graduação, Mylena, em 2018, se formou em medicina e atualmente exerce a função de médica em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), através do Programa Mais Médicos. “É muito gratificante ver que eu posso modificar a vida de alguém que passou por um sofrimento causado por uma doença, mesmo que seja só ouvindo a pessoa. É muito bom saber que a gente tem uma profissão que tem um enfoque social tão importante.”

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Marília Mendonça surpreendeu os fãs após o show de Réveillon que realizou na cidade de Fortaleza, na última terça (1º). Terminada a apresentação, ainda com o figurino, a cantora 'arregaçou as mangas', pegou uma vassoura, e, junto a outras pessoas, começou a limpar o espaço onde havia acontecido a festa.

Um vídeo que mostra Marília varrendo o espaço onde acabara de se apresentar foi publicado na internet e os fãs da sertaneja se derreteram. Nas imagens, ela é vista ajudando na limpeza sem a menor cerimônia, após a apresentação pela qual ganhou R$ 720 mil, segundo o Diário Oficial da Prefeitura de Fortaleza.

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Nos comentários, os fãs elogiaram a postura da artista. "Ela é simples, ela é do povão, diferente de muitos cantores podres de ações"; "Educação é o princípio"; "Que mulher, meus amigos"; "Ela é muito rainha mesmo".

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Projeto pronto e aprovado na Universidade de Harvard. Matrícula efetivada no curso de ciência da computação, com aulas que serão iniciadas em novembro. Está quase tudo certo para que o pesquisador e professor de uma faculdade particular do Ceará, Ciswal Santos vá desenvolver o projeto em uma das instituições de ensino superior mais renomadas no mundo. O que o falta são os recursos que ele precisa para custear as passagens e estadia em novembro, quando deve apresentar seu projeto em Boston, nos Estados Unidos. “Não sei como vou fazer, não tenho como pagar as passagens nem a estadia. Estou pensando em vender meu carro, avaliado em R$ 4 mil, e montar o projeto em pelo menos uma casa no Nordeste. Quero ir para lá com ele funcionando”, diz, esperançoso. 

Com o objetivo de ajudar os mais pobres, o docente, de 31 anos, que ganha um salário mínimo na função, criou um sistema de tomadas que gera eletricidade por meio da captação de energia solar. Essa energia ativa uma bomba que realiza a extração de água do solo e também gera sinal de internet por meio de uma antena instalada na residência. “Imagina o cara que é pobre ter isso em casa? Ele vai ter energia elétrica, vai ter água e o filho dele vai poder estudar”, sonha Santos. O pesquisador ainda enfatiza que conseguiu reduzir os custos do equipamento. “Fui reprovado a primeira vez porque a questão da energia solar nesse projeto não era novidade, e ele custava em torno de R$ 2.200”, conta.

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Ao conhecer um professor asiático do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), responsável por enviar sua criação para a universidade norte-americana, Ciswal recebeu várias dicas sobre como diminuir custos. “Ele me disse que a Ásia estava anos-luz à frente da América em relação à tecnologia, então ajustei meu projeto e ele chegou a R$ 960”, conta. Novamente, a ideia de Ciswal foi reprovada, desta vez porque a banca examinadora não entendia as condições climáticas do Nordeste brasileiro, tendo em vista que as quatro estações dos Estados Unidos são bem definidas. “Então eu tive 24 horas para pegar estudos e artigos para provar a eles que no Ceará faz sol o ano todinho e quase não tem chuva”, completa Ciswal, que aprendeu a falar inglês de forma autodidata. 

E quando finalmente houve a aprovação, no ano de 2018, o professor comemorou. “As aulas serão por videoconferência a partir de novembro e eu não posso sair da frente do computador, o professor terá que me ver lá”, conta.

História de vida

Aos 31 anos, Ciswal já coleciona uma carreira de 11 como docente em uma faculdade particular, a mesma na qual estudou sua graduação, no Ceará. Mas sua história de luta começou muito antes disso. Filho de faxineira, o então menino, nascido em Palmares, cidade localizada na Mata Sul de Pernambuco, foi aos 12 anos para Juazeiro do Norte, no Ceará. Lá, ele conheceu as dificuldades da pobreza, frequentou escolas públicas, onde seus custos eram totalmente mantidos pelo Governo do Estado.

Quando chegou à faculdade como aluno do curso de física, aos "15 anos e meio"(como gosta de salientar) Ciswal sentiu a diferença. “Pensei que iria ter merenda e auxílio, como na escola, mas chegando lá eu tinha que tirar as xérox e comprar meus materiais. As provas eram para ser respondidas com três cores de canetas, muitas vezes eu tinha que pegar do meu colega quando ele acabava e eu terminava nem conseguindo acabar a prova”, relembra o professor.

Com os R$ 20 adquiridos semanalmente para a compra de seus materiais escolares, fruto do carregamento diário do carregamento de mercadorias, o dinheiro acabava indo para o feijão e arroz da família. “Eu tive que pensar uma outra forma de ganhar mais recursos, então ia com uma sacola plástica para catar latinhas no caminho da faculdade para casa”, conta Ciswal. E foi assim que ele conheceu o falecido José Godim, dono de um bar que ele passava no trajeto. “Quando eu pedi as latinhas, ele perguntou por que eu fazia aquilo. Quando eu disse que era para estudar, ele me falou que eu não precisava mais ir carregar mercadorias”, relembra Santos, com a voz embargada.

Então ele passou a ganhar R$ 7 semanalmente durante quatro anos com a venda das latas. “Ele foi um segundo pai para mim. Quando eu me formei, levei ele para minha formatura e mostrei meu diploma. Tudo isso graças ao que ele fez por mim”, diz, emocionado, Ciswal Santos. Godim morreu em 2015.

Roupa para os filhos

“Eu prometi que com o dinheiro do meu livro, eu compraria roupas para meus filhos. E assim o fiz, fomos na Riachuelo e compramos roupas para Maria Clara, de sete anos, Ana Júlia, de cinco anos, e para João Emanuel, de dois meses”, conta Ciswal. O homem lançou recentemente um livro intitulado “Pensamentos que fazem crescer”, por meio de e-book na Amazon e Saraiva. Cada exemplar custa entre R$ 3 e R$ 6. “Quero que todos tenham a oportunidade de ter conhecimento”, conta. Muito além de peças de roupas, toda a renda será revertida para a educação dos pequenos.

 

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