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Encorpado, amadeirado, generoso: os aromas do vinho são numerosos e variados, uma riqueza que vem especialmente de minúsculas variações genéticas de um micróbio, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (24) na revista Nature.

Uma mesma cepa pode dar origem a vinhos diferentes de acordo com o endereço ou à uva cultivada. Diferenças atribuídas normalmente à composição dos solos, ao clima e às práticas agrícolas.

Mas segundo os biólogos da Universidade de Lincoln no Reino Unido e da Universidade de Auckland na Nova Zelândia, um ator essencial é deixado de lado: um micróbio vegetal minúsculo, a levedura.

O fungo fornece a fermentação da uva que é o passo fundamental da vinificação, uma vez que converte o açúcar das uvas em álcool. A fermentação alcoólica ocorre em simultâneo com a maceração. Ela pode ser desencadeada por leveduras encontradas na pele ou por leveduras selecionadas em laboratório.

"Surpreendentemente, até agora nós sabíamos poucas coisas sobre o papel dos micro-organismos na vitivinicultura (e na agricultura em geral)", explicou à AFP Matthew Goddard, da Universidade de Lincoln e co-autor do estudo.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores estudaram seis leveduras diferentes provenientes de seis grandes regiões viticulturas da Nova Zelândia. Após ter estudado a uva sauvignon blanc, eles constataram que 39 compostos derivados da levedura influenciam no gosto e no odor do vinho e que uma grande maioria destes compostos variam segundo a região de origem do fungo.

"Os micróbios poderiam explicar porque obtemos vinhos diferentes segundo os 'terroirs'", afirmou Goddard. Mas um dos primeiros critérios de valor para um vinho é a região de origem.

"As vinhas são confrontadas por muitos micróbios", diz Goddard. "Parece possível, se não provável, que todos esses micróbios que afetam as vinhas e frutas causam diferenças de sabores e aromas".

O firme recuo do dólar ante o real foi um dos principais fatores para a baixa das taxas dos contratos futuros de juros com prazos mais longos hoje. Do exterior, houve ainda a contribuição dos Treasuries. "Os yields dos Treasuries voltaram bastante da máxima de ontem até agora. Na quinta-feira (7), o T-Note de 10 anos chegou a marcar 2,32% e, há pouco (durante a tarde), ele estava em 2,11%. É muita coisa", destacou o trader de renda fixa Klaus Nery Teixeira, da Quantitas Asset. "O mercado também bate forte no dólar hoje e há o raciocínio de que, se o Banco Central elevar a Selic tanto agora (nos próximos meses), em algum momento a inflação vai ceder e, lá na frente, a taxa básica poderá cair", acrescentou o profissional.

Entre os contratos de prazos curtos, os movimentos das taxas foram mais contidos, com os investidores visualizando a tendência de o Copom, de fato, continuar elevando a Selic nos próximos dois encontros, em junho e julho, já que a inflação segue alta. Os números de hoje, no entanto, não são necessariamente ruins. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril indicou inflação de 0,71% - um porcentual alto, mas abaixo da mediana de 0,75% esperada pelo mercado. No acumulado de 12 meses, porém, a inflação oficial está em 8,17% e, nos quatro primeiros meses de 2015, em 4,56% (já acima do centro da meta de 4,5% do governo).

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No fim da sessão regular da BM&FBovespa, a taxa do DI para julho marcava 13,341%, ante 13,339% do ajuste de ontem, enquanto o contrato para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,77%, ante 13,79%. Entre os intermediários e longos, o DI para janeiro de 2017 marcava 13,52%, na mínima, ante 13,63%, e o contrato para janeiro de 2021 indicou 12,68%, também na mínima, ante 12,86%. Em Nova York, o T-Note de 10 anos tinha há pouco taxa de 2,1399%, ante 2,181%.

Na área de câmbio, os investidores, em especial os estrangeiros, deram continuidade ao movimento mais recente de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro brasileiro. O gatilho para isso foram os dados decepcionantes do mercado de trabalho norte-americano, que pesaram sobre a moeda americana em todo o mundo. No Brasil, o dólar recuou de forma consistente ante o real, pela quarta sessão consecutiva, e acabou em baixa de 1,39% no balcão, a R$ 2,9820.

Pela manhã, os EUA informaram a criação de 223 mil vagas de emprego em abril, pouco abaixo dos 228 mil esperados. No entanto, o total de março foi revisado de 126 mil para 85 mil vagas, o que foi mal visto pelo mercado. A avaliação é de que a economia americana ainda está em fase de recuperação e, por isso, a alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode se dar mais tarde.

As taxas dos contratos futuros de juros acompanharam nesta sexta-feira (13) a disparada do dólar e subiram de forma consistente. Do meio da tarde para frente, as taxas futuras até desaceleraram um pouco, com os agentes reconhecendo os exageros vistos mais cedo e também diante da possibilidade limitada de um choque de juros diante da situação da atividade. Ainda assim, notícias e comentários envolvendo a Petrobras, a não atuação direta do Banco Central no câmbio e as tensões sobre as manifestações contra e a favor do governo Dilma Rousseff acabaram pesando nos negócios.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2015 marcava 13,17%, de 13,129% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 apontava 13,86%, ante 13,78% ontem. O DI para janeiro de 2017 mostrava taxa de 13,79%, de 13,78% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 indicava 13,28%, ante 13,27% na véspera.

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No mercado de câmbio, o dólar disparou ante o real e atingiu o maior valor em quase 12 anos. As preocupações com a economia brasileira e com a crise política somou-se ao firme avanço do dólar no exterior, em meio à avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está próximo de elevar sua taxa de juros. No pior momento do dia, o dólar chegou a se aproximar dos R$ 3,28, para depois encerrar em patamar um pouco menor, aos R$ 3,260, com alta de 3,36% no balcão. Este é o maior valor para a moeda desde 2 de abril de 2003.

Fontes do governo se movimentaram após o encerramento dos negócios à vista, citando inclusive "claro exagero" na alta do dólar. A avaliação foi de que há muito gordura no câmbio e isso impacta a curva de juros, adicionando prêmios.

Após os comentários de fontes do governo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já na sessão estendida, os juros futuros devolveram parte dos prêmios acumulados ao longo do dia, na esteira da desaceleração da alta do dólar no mercado futuro.

A ideia do choque de juros parece mesmo não fazer sentido neste momento, porque os indicadores econômicos reiteram a percepção de atividade enfraquecida. Nem quando mostram alguma melhora os números são capazes de animar o mercado, como foi o caso dos dados do varejo de janeiro divulgados esta manhã, que ficaram em segundo plano em termos de impacto na curva de juros. As altas de 0,8% e 0,6% do varejo restrito e ampliado na margem, respectivamente, bem melhores do que as medianas negativas de -0,40% e -1,20%, segundo pesquisa do AE Projeções, foram relativizadas, porque o desempenho se deu em cima da fraca base de comparação de dezembro.

Os pernambucanos acreditam que o país mudou para melhor nos últimos anos. A questão foi aferida pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) no levantamento encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, e divulgado nesta quinta-feira (11). Os números apontam de 57% pontuaram que sim, já 38% não. Quando a indagação era sobre a responsabilidade desta mudança, o ex-presidente Lula (PT) foi o mais citado. O garanhuense, que comandou o país de 2002 a 2010, é mencionado por 78% dos entrevistados como a pessoa que colocou o país no patamar melhor.

A presidente Dilma Rousseff (PT) é citada como a segunda maior responsável, com 21,3%, já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) configura o terceiro ligar com 1,4% de responsabilidade. 

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Seguir mudando

Candidata à reeleição, Dilma é apontada como a responsável para que o país continue mudando de acordo com 54,5% dos pernambucanos. Já a postulante Marina Silva (PSB) que substituiu o ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido há quase um mês, no pleito é apontada por 30% da população como quem pode fazer com que o país permaneça melhorando. 

A influência de Lula, de acordo com o analista Maurício Romão, é um dos motivos para que Dilma apareça como a mais indicada para mudar o país. “O ‘lulismo’ sempre foi muito forte. Como Eduardo, ele teve uma presença marcante no estado”, frisou o estudiosos que também é coordenador do levantamento. Para Romão, um dos fatores da força do ex-presidente são os programas sociais. “Existem as ações sociais implantadas por ele, inclusive o Bolsa Família, e muitos pernambucanos estão inclusos neles. E toda vez que se faz referência a imagem de Lula eles lembram da indicação de Dilma. Existe aquela gratidão”, pontuou.

Neste cenário, Lula (PT) também é citado, para a tarefa por 3% da população. Já o candidato à presidência, Aécio Neves (PSDB), por 2,1%. Ao questionar os pernambucanos se eles acreditam que após estas eleições o Brasil seguirá no ritmo de mudança, 91% afirmou acreditar que sim e 4% disse que não.   

 

A eleição do candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), foi um dos motivos da presença do ex-presidente Lula (PT), nesta quinta-feira (4), em Pernambuco. Apesar de ser reticente em seus discursos sobre o apadrinhamento político, Armando recebeu afagos do líder petista durante a passagem dele pelo estado, primeiro em Petrolina, no Sertão, e depois durante um comício na orla de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife.  

“Hoje se alguém disser: o PT está votando em patrão, digo que é com muito orgulho que um metalúrgico, que foi presidente, tem coragem de pedir voto para um empresário. Agora é um empresário e um professor (Paulo Rubem) que vão fazer este estado ser muito melhor”, frisou. De acordo com as últimas pesquisas, Armando vem perdendo percentual de votos. Antes ele liderava com folga a disputa estadual, agora segue em empate com o principal adversário, Paulo Câmara (PSB). 

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Dizendo que foi defendido por Armando enquanto muitos o criticavam, Lula resgatou a amizade que teve com o pai do candidato, Armando Monteiro Filho (PDT). “Eu não era muito amigo deste moço”, disse Lula apontando para o candidato ao Palácio do Campo das Princesas. “Mas deste jovem (Armando Monteiro Filho)”, completou. “Mas quando fui eleito, muitos tinham desconfiança de mim e teve um companheiro do lado dos empresários que foi um soldado em defesa do meu governo e trabalhou incansavelmente comigo”, ressaltou fazendo menção a Armando Monteiro, que em 2003 era presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). 

Comparando sua trajetória com a do candidato a senador João Paulo (PT), Lula pediu votos para o ex-prefeito do Recife. “Um metalúrgico como eu, que fez greve, foi tinhoso, foi eleito vereador, deputado e prefeito, derrotando pessoas que jamais imaginava”, pontuou. “Você vai ser eleito por Pernambuco, mas vai ter que trabalhar pelo Brasil inteiro”, vaticinou se referindo a João Paulo. 

Sob os gritos de "Lula guerreiro do povo brasileiro", o ex-presidente foi ovacionado e se aproximou do alambrado que o separava da multidão, para abraçar e cumprimentar o povo. Ele recebeu um chapéu de vaqueiro, que colocou descontraidamente na cabeça da presidente Dilma Rousseff (PT) ao retornar ao palco, e muitas faixas.

Com área reservada no palanque, também participaram do ato os ministros da Integração Nacional, Fernando Teixeira; do Desenvolvimento Social, Miguel Rossetto; e de Comunicação, Thomas Traumann. Além deles, um segundo palanque foi reservado aos candidatos proporcionais e prefeitos que fazem parte da coligação. Não foi possível perceber a presença de políticos pernambucanos que coligam no plano nacional com o PT e no local com o PSB, como o PP e o PMDB. 

Ao lado de Dilma, Lula e os outros candidatos da chapa fizeram do comício um centro de descontração. Os jingles foram dançados pelos potulantes, frases irônicas para os adversários foram ditas com frequência. Durante os discursos, as militâncias dos partidos que sustentam a reeleição da presidente e o palanque de Armando vaiaram quando alguns nomes foram mencionados, entre eles o da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, e do ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB). 

Outros foram homenageados e ovacionados. Lula convidou ao palco, à pernambucana e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda. O ex-presidente disse ter escolhido uma pessoa honesta para comandar o banco. “Eu pedi para esta moça conversar com a Dilma e a Dilma falou, ela é boa, parece que tem competência. Ela não queria assumir, mas terminou aceitando e foi com saudade que a Dilma a deixou sair da Caixa Federal”, afirmou. 

A escolha por Brasília Teimosa foi feita pessoalmente por Lula. Ele iniciou no local, em 2003, a campanha do programa Fome Zero. Já eleito presidente, ele levou 30 ministros para o bairro, entre eles Dilma. Na ocasião, O petista prometeu urbanizar a comunidade em convênio com a Prefeitura do Recife, até então formada por palafitas. Depois ele voltou ao local em 2004 para inspecionar a construção da orla, que ficou conhecida como Brasília Formosa. Em 2006, o petista esteve no reduto eleitoral para iniciar a campanha de reeleição. 

O pernambucano Humberto Costa (PT), que lidera a bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado, foi eleito um dos 100 parlamentares mais influentes no Congresso. Divulgada esta semana, a lista elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) aponta os nomes dos deputados e senadores que ‘comandam o processo decisório no Congresso’. 

Segundo o DIAP, o saber, equilíbrio, prudência, credibilidade, respeitabilidade e experiência são fatores que credenciam a influência do parlamentar.  “Esses são atributos que credenciam um parlamentar perante seus pares e abrem caminho para influenciar no processo decisório, inclusive na definição da agenda. E Humberto Costa integra o seleto grupo de "operadores-chave do Poder Legislativo cujas preferências, iniciativas, decisões ou vetos – implementados, por meio dos métodos da persuasão, da negociação, da indução ou da não-decisão – prevalecem no processo decisório na Câmara ou no Senado Federal”, informou.

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Humberto assumiu uma cadeira no senado em 2011 e desde então seu nome figura a lista dos mais influentes. Na lista constam os nomes de 63 deputados federais e 27 senadores. Desde que assumiu o senado.

Ao lado do petista, oito pernambucanos integram a lista dos influentes. O senador Armando Monteiro (PTB) e os deputados Eduardo da Fonte (PP), Bruno Araújo (PSDB), Fernando Ferro (PT), Inocêncio Oliveira (PR), Mendonça Filho (DEM), Paulo Rubem Santiago (PDT) e Silvio Costa (PTB).

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) prepara um evento político para 17 dias antes do início da campanha eleitoral na TV. Seus dirigentes querem reunir a presidente Dilma Rousseff (PT), os 27 governadores, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), os ministros do Supremo Tribunal Federal e o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB) para inaugurar um de seus mais importantes projetos religiosos: o Templo de Salomão, instalado no Brás, na região central de São Paulo.

O Palácio do Planalto confirmou que Dilma prevê comparecer à abertura do templo - o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Haddad ainda não confirmaram presença, segundo suas assessorias. Com forte presença entre os dirigentes do Partido Republicano Brasileiro (PRB), a Iurd informou que somente o fundador e líder da igreja, o bispo Edir Macedo, vai se pronunciar durante o evento.

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O PRB faz parte da base aliada a Dilma e participa do primeiro escalão do governo - ocupa o Ministério da Pesca. Em São Paulo, o partido faz parte da base de sustentação do governador Alckmin e deve apoiar a reeleição do tucano. A sigla ocupa a Secretaria do Desenvolvimento Social do governo Alckmin. No Congresso, o partido elegeu em 2010 um senador - Marcelo Crivella (RJ) - e possui uma bancada de 10 deputados federais.

Além de reunir os representantes dos três Poderes da República, a Iurd quer levar para os 10 mil lugares do Templo de Salomão lideranças da sociedade civil e do empresariado e cerca de 60 delegações estrangeiras - a mais aguardada é a de Israel, país com o qual a igreja procura manter laços estreitos.

O evento será reservado somente para convidados da igreja e não será o único para marcar a abertura da obra, a maior feita pela Iurd em São Paulo. A festa de abertura deve durar 20 dias - o evento com os políticos deve ocorrer no dia 31 de julho, após o término da Copa do Mundo. Por enquanto, o templo está cercado por tapumes, ao longo dos quais os fiéis da igreja começaram a rezar.

Quatro anos

A obra feita pela Iurd demorou quatro anos para ficar pronta. Ela terá 74 mil m² de área construída, dez mil lugares e uma fachada com altura de 56 metros. Para se ter ideia do tamanho do templo, a Basílica de Aparecida, no interior paulista, pode abrigar até 45 mil fiéis. Ela tem 23 mil m² de área construída e sua nave tem 40 metros de altura - a torre, separada do edifício da basílica, atinge 100 metros de altura.

Como comparação, a Basílica de São Pedro, no Vaticano, tem 45 metros de altura na fachada e chega, na cúpula, a 133 metros. Sua área construída é também de 23 mil m².

Mas, ao contrário dos templos católicos, nos quais é possível fotografar e filmar as missas, no Templo de Salomão será proibido fazer fotos ou filme de seu interior. De acordo com Renato Parente, da assessoria da Iurd, o objetivo da igreja com a medida é preservar o caráter sagrado do templo. Feito, segundo a igreja, com pedras trazidas de Israel e segundo o modelo arquitetônico do antigo Templo de Salomão, destruído no ano 70, quando o exército romano esmagou uma rebelião dos judeus. A obra custou cerca de R$ 650 milhões - dinheiro, segundo Parente, obtido de doações de fiéis, obreiros e pastores.

O complexo do novo templo vai ter ainda um edifício para estacionamento de carros e um museu. A fachada não terá a tradicional marca dos templos da Iurd: "Jesus Cristo é o Senhor - Igreja Universal do Reino de Deus". Abrigará cultos da igreja, mas nenhum será transmitido nos programa de TV da Iurd. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Juventude Socialista Brasileira em Pernambuco (JSB), Israel Vasconcelos, rebateu no Facebook às críticas feitas pela vereadora Marília Arraes (PSB) de que o nome do filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB), João Campos, estaria sendo imposto para comandar a JSB a partir do dia 14 de junho, no Congresso Estadual do PSB. Na rede social o socialista esclarece que o nome do futuro comandando será escolhido por delegados escolhidos no Congresso Municipal de forma democrát 

A resposta de Vasconcelos bate de frente com a posição de Arraes na última segunda-feira (2). A parlamentar também usou o Facebook para manifestar sua opinião sobre a influência política de Campos no processo de escolha de seu filho. Mesmo prima do ex-governador, a vereadora não temeu e garantiu que “O processo, no entanto, está sendo comprometido. Existe uma articulação maior para que outro jovem, sem envolvimento na juventude partidária, assuma o posto de Secretário Estadual da JSB-PE, cargo principal, por meio do qual terá assento na Executiva Estadual do PSB”, postou. 

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Já para o atual presidente da JBS, “qualquer militante, filiado, com até 30 anos de idade, que entenda poder contribuir para fortalecer o Partido Socialista Brasileiro poderá se articular e apresentar sua candidatura”, ressaltou. 

Confira abaixo a nota na íntegra:

A JSB, órgão de representação do PSB, esclarece:

1- No último fim de semana foram eleitos nos congresso municipais do PSB, os delegados que participarão do Congresso Estadual, no próximo dia 14. São eles que, nesse dia, escolherão a composição da nova diretoria da JSB, em processo saudável de renovação e oxigenação de quadros de ideias;

2- Toda disputa partidária interna, mesmo seguindo os parâmetros de diálogo e respeito á diversidade de posições, características do PSB, tende a criar algum nível de sequelas. Por isso, neste momento que antecede o congresso, alternativas para garantir a convergência da militância e a unidade partidária foram levantadas. Essa discussão foi feita não em torno de nomes, projetos pessoais, mas tendo como norte o debate de ideias e o conteúdo programático, como é característica do partido e bandeira empunhada por nosso líder maior, ex-governador e futuro presidente, Eduardo Campos;

3- Não é verdade que tenha sido imposto nome de quem quer que seja para encabeçar a futura diretoria da juventude do PSB. Qualquer militante filiado, com até 30 anos de idade, que entenda poder contribuir para fortalecer o Partido Socialista Brasileiro poderá se articular e apresentar sua candidatura no congresso estadual no dia 14. A escolha, repetimos, caberá aos delegados democraticamente eleitos nos congressos municipais;

4- O processo de renovação e oxigenação dos quadros socialistas é prática e preocupação permanente dos responsáveis pela condução política do partido, em todo os seus segmentos;

5- Dito isto, a juventude do PSB encerra as discussões sobre essa questão e convoca todos os seus militantes a participarem ativamente do amplo processo de debates que culminarão no Congresso Estadual do próximo dia 14.

 

Paulo Henrique

Secretário de Juventude do PSB

Israel Vasconcelos (Xeu)

Presidente do PSB

 

O escritor colombiano Gabriel García Márquez, falecido nesta quinta-feira (17) aos 87 anos, influenciou inúmeros escritores de todo o mundo, que tiveram como modelo sua recriação poética da realidade, além de sua visão mítica da infância e de sua terra natal.

Fora do âmbito hispano-americano, Gabriel García Márquez “teve uma grande influência sobre diversos escritores que confessaram seu deslumbramento ao lê-lo, e essa impressão se propagou para todo o planeta”, declarou à AFP Claude Durand, que o apresentou à França ao traduzir "Cem anos de solidão" no simbólico ano de 1968.

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“Os filhos da meia-noite”, um dos primeiros livros do britânico de origem indiana Salman Rushdie, mistura de mito, fantasia e vida cotidiana, não existiria se não houvesse antes "Cem anos de solidão", consideram muitos críticos. Seu estilo foi considerado uma espécie de "realismo mágico", próximo ao do colombiano.

"Com certeza, compartilhamos muitas coisas, mas não apenas ele e eu, e sim muitos escritores. Somos de uma mesma família", a do realismo mágico, explicou há alguns anos o autor de "Versos satânicos". "O que admiro em García Márquez, o que me parece extraordinário em seu jeito de escrever, é que ele vê o mundo como uma aldeia", acrescenta Rushdie.

Bem longe da Colômbia, o chinês Mo Yan, consagrado em 2012 com o prêmio Nobel de Literatura, teve García Márquez como referência. "Ele leu e releu 'Cem anos de solidão' em sua tradução para o chinês", explicou à AFP uma de suas tradutoras para o francês, Chantal Chen Andro.

"O realismo mágico de Mo Yan está relacionado com o do escritor colombiano e com o de William Faulkner, outra de suas influências, quando aborda temas como a infância e sua terra natal, primeiro de maneira realista e, depois, dando asas a sua imaginação, assim como faz García Márquez ao descrever Macondo", seu povoado imaginário, acrescentou.

Faulkner inspirou García Márquez, que falava também de sua paixão por autores como Cervantes e Rabelais, por poetas como Rimbaud e cantores franceses como Leo Ferré e George Brassens. Em Teerã, capital do Irã, outro dos livros de García Márquez, “Notícia de um sequestro”, publicado em 1996, transformou-se em best-seller da noite para o dia.

A razão para isso foi uma mensagem atribuída ao opositor Mir Hossein Mussavi, em prisão domiciliar desde 2011: “Digo àqueles que quiserem entender a minha situação. Leiam ‘Notícia de um sequestro’, de Gabriel García Márquez”.

A aprovação e a influência do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vão ser levadas em consideração pelo pernambucano, na hora de escolher o candidato que ocupará a vaga deixada pelo socialista, no último dia 4. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) – encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio – divulgado neste sábado (12), 22% dos eleitores estão entusiasmados para votar em alguém indicado por Campos. 

Os números comprovam que a aposta do ex-governador para o pleito que se avizinha, Paulo Câmara (PSB), mesmo tendo a desvantagem de não ser tão conhecido pela população poderá, com a oficialização da campanha eleitoral, vincular a imagem de Campos, a dele, e assim garantir a adesão dos que ainda não definiram em quem votar.

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“A pesquisa como um todo deixa claro o conceito de mudança. Os eleitores querem continuar a mudar, mas não mudar o que já está aí (o modelo de gestão). Eles querem uma mudança continuada”, avaliou o cientista político, Adriano Oliveira.

Os que preferem votar em um candidato que faça oposição a Eduardo Campos, configuram 16% dos entrevistados pelo IPMN. Já o número dos que se colocam como indiferentes a influência (42%) somado aos que não souberam responder (20%) chega a um total de 62%. O resultado, segundo o analista Maurício Romão, é justificado pela distância do pleito, o sentimento apolítico disseminado em junho e a indefinição da população. 

“Eles (os pernambucanos) estão mais absortos no dia-a-dia, no lazer, na família e no trabalho. Este é um padrão que pode representar a distância e pode estar influenciado pelas manifestações de junho. As pessoas ficaram mais apolíticas e reticentes”, afirmou Romão. Para ele, a indefinição em relação aos candidatos, que ainda não são conhecidos, também deve ser levado em consideração. “Isso pesa porque o estágio da pesquisa é antecedente. Temos fases importantes vindo por aí e essas coisas vão começar a ir se absolvendo”, ponderou.

 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebeu um documento do Ministério Público de Pernambuco, encaminhado pela promotora da Infância e Juventude de Olinda, Henriqueta Belli, que aponta indícios de tráfico de influência na guarda provisória de uma criança a um casal residente nos Estados Unidos da América (EUA).

O relatório, apresentado nesta quinta-feira (5), aponta a participação da juíza titular da Vara da Infância e Juventude de Olinda, Andrea Calado, do deputado estadual e presidente da Alepe, Guilherme Uchôa (PDT) e de sua filha, Giovana Uchoa, na adoção ilegal do bebê de 1 ano.

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No caso, que vem sendo investigado desde maio, a promotora identificou supostas irregularidades, possivelmente intermediadas pelo presidente da Alepe. O relatório foi entregue a Comissão de Ética da Casa Joaquim Nabuco, para que os parlamentares possam instaurar um inquérito legislativo de análise do caso.

"Explicamos o que o MPPE enxerga nos bastidores, apontando os supostos indícios do uso da máquina por parte do deputado e da filha dele, com base em alguns documentos. A prova é documental, mas também não pode condenar ninguém fora do tempo", ressaltou Henriqueta.

Censura - Após a imprensa publicar matérias sobre a investigação deste caso, envolvendo a filha de Guilherme Uchoa e provavelmente o presidente da Alepe, Uchoa entrou com uma Ação Judicial impedindo que os veículos de comunicação divulgassem qualquer notícia citando o nome dele ou o sobrenome (beneficiando a filha). Os jornais passaram quatro dias sem publicar matérias sobre o caso, devido a censura imposta por Uchoa.Na última quarta-feira (4), o deputado discursou no plenário da Alepe afirmando que a Ação teria sido concretizada pelo seu advogado, sem consulta prévia. No mesmo dia o presidente da Casa Joaquim Nabuco divulgou o fim da censura.

Com o sinal na TV aberta disponível até dia 30 de setembro, quando deixa de ser controlada pelo Grupo Abril, vira uma rede fechada e volta para as mãos da Viacom, dona da marca, a MTV Brasil vai continuar ecoando em outros canais. Precursora em formatos de programas e na comunicação segmentada para o jovem desde a inauguração, em outubro de 1990, a emissora musical lançou modas, apresentadores e teve ideias copiadas e desenvolvidas por concorrentes.

"O legado da MTV é, em primeiro lugar, a linguagem. Era autêntica, tinha um papo reto com a audiência, não mostrava só o lado bonito do apresentador. Antes, só existia o padrão Globo, não podia engasgar, dizer no ar que não sabia que o perguntar para o artista", avalia Didi Wagner, VJ de 1999 a 2006, quando foi para o Multishow, onde ainda permanece.

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Apresentadora com mais tempo contínuo no ar na MTV, entre 1995 e 2011, Marina Person, atualmente na TV Cultura e Canal Brasil, identifica o impacto da emissora no País. "Nossa, teve cópia de tudo. Começou com o Esporte Espetacular, colocando reportagens com música, fazendo edições ágeis e com linguagem descolada. Todos os canais começaram a fazer coisas parecidas."

Ela diz que a matriz da MTV, nos EUA, também influenciou a TV por lá. "Inclusive, o Oscar copiou, porque o MTV Movie Awards fazia paródias de filmes com as grandes estrelas e o Oscar começou a copiar. Foi um sintoma mundial."

Um dos formatos da MTV norte-americana que se consolidou no Brasil foram os acústicos. "Como programa, ninguém copiou, mas está cheio de artista com discos acústicos lançados por aí", relembra Zico Goes, atual diretor de programação, que entrou no canal em 1992, saiu em 2008, mas retornou em 2011, após passar pelo GNT.

Zico, que ajudou a criar dezenas de atrações, enumera parte das que ganharam sobrevida em outras emissoras. "Tivemos o Pé na Cozinha (1998), em que a Astrid Fontenelle fazia entrevistas numa cozinha. Ninguém ousava. Hoje, até o Ronnie Von faz."

Em 1999, quando foi para a Band após nove anos na MTV, Astrid teve um quadro idêntico. "Não que seu seja insubstituível, mas levei porque era eu. E foi feito com autorização. O próprio artista cozinhava. Às vezes, dava errado, não era com um chef", disse à reportagem. Hoje, ela está à frente do "Saia Justa", no GNT, canal onde mediou conversas ao vivo no "Happy Hour", quase uma década depois de ficar craque no ofício, no "Barraco MTV".

Apesar da tradição na música, o canal impôs suas criações em atrações de esporte, como o campeonato "Rockgol", no ar pela primeira vez em 1995, em que os jogos eram narrados com humor. "Em um momento, o Paulo Bonfá e o Marco Bianchi foram para a Band para narrar. Depois (de voltar para a MTV), o Bonfá foi para o SporTV", conta Zico.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A "Influência afro no mundo" é o tema da palestra que será ministrada pelo senador norte-americano Vincent Fort, no próximo dia 13, no Recife. O encontro, gratuito e aberto ao público, iniciará às 14h, no auditório Capiba, da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, nas Graças, em Recife.

Fort foi eleito senador pela primeira vez em 1996 e desde então já conquistou a reeleição por sete vezes. O político, que representa as partes das cidades de Atlanta e East Point, foi o autor da primeira lei de crimes de ódio, em 2001. A legislação foi concebida para prever sanções mais rígidas para aqueles que, intencionalmente, cometam crimes contra outros motivados por preconceito com raça, religião, etnia, deficiência ou orientação sexual.

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O evento aberto ao público será gratuito, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível ou água mineral. O encontro é voltado para os interessados em conhecer e se aprofundar no contexto histórico e na influência africana. Para ter direito ao certificado de participação, os interessados devem inscrever-se através do email: adriana.ruspoli@sereducacional.com. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3413-4611 ou 2121-5906. 

Empresas do setor de tecnologia lideram o ranking das companhias mais influentes do Brasil. O dado é de uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pela Reputation Agency e pela consultoria britânica The Leadership Group (TLG). As quatro mais influentes são as norte-americanas Google, Apple, Microsoft e Facebook.

A primeira empresa brasileira no ranking, na 5ª posição, é a Petrobras, em seguida vem a Nestlé, O Boticário, Sony, Visa e Coca-Cola. Entre as 20 mais influentes, sete são brasileiras. 

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Para a formulação do levantamento foram ouvidos mais de 200 formadores de opinião no Brasil, grupo que incluiu empresas, governo, mídia e ONGs/Academia, entre julho e setembro deste ano. 

"Segundo o estudo, para 80% dos entrevistados, o principal benefício que uma empresa tem ao ser considerada líder de influência é a confiança das pessoas. O fator confiança foi apontado como elemento crítico, que dá às pessoas uma espécie de 'licença' para operar e crescer", aponta a consultoria em nota.

A maioria dos CIOs já passou a integrar os conselhos de administração das empresas, mas continua a ter pouca influência sobre as estratégias de negócio, segundo estudo recente da Bull Information Systems com 150 líderes de TI. Cerca de  80% dos CIOs ouvidos têm agora um lugar à mesa da administração e quase todos (93%) se reportam diretamente ao CEO. Mas a maioria ainda luta para ter qualquer influência real sobre as estratégias de negócio das empresas para as quais trabalha. Menos de 10%  deles têm liberdade para definir a sua própria agenda no seu emprego atual.

“Muitos CIOs ainda têm dificuldades para apresentar um plano de negócios que possa ganhar a atenção dos outros membros do conselho, incluindo o CEO e o diretor financeiro”, diz Andrew Carr, diretor de vendas e de marketing da Bull Information Systems.

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Segundo ele, “se os CIOs quiserem ser ouvidos pela administração e passarem a ter influência real na estratégia de negócios, precisam mudar a  mentalidade e concentrarem-se no desenvolvimento de planos com benefícios reais, incluindo métodos para reduzir custos e trazer rápido retorno  do investimento”.

O potencial é claro, como prova o estudo da Bull: 69% dos CIOs disseram que a TI é vista como um motor da inovação no seu negócio – tornando a sua incapacidade para passar a mensagem corretamente ao nível da administração ainda mais frustrante.

Outro estudo recente, do Gartner, realizado com 220 CEOs de organizações em todo o mundo, também destacou a desconexão entre os CIOs e o resto da direção, mostrando que o estereótipo do responsável de TI  preocupado apenas com questões técnicas para poder ser um líder eficaz no negócio ainda persiste.

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