Tópicos | inocente

No cenário político nacional um dos momentos mais esperado, na próxima semana, é o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o habeas corpus preventivo de Lula, impetrado pela defesa com a finalidade de evitar a prisão do ex-presidente. Antes disso, o líder petista não pode ser preso. 

Uma das maiores defensores de Lula em Pernambuco, em entrevista ao LeiaJá, a vereadora e pré-candidata a governadora de Pernambuco Marília Arraes (PT) afirmou que a luta em prol da liberdade do petista continuará. Questionada se acredita que Lula será preso ou não, a neta do ex-governador Miguel Arraes falou que não trabalha com “futurologia”, mas disse que se o ex-presidente for preso é porque faz parte do “script do golpe”.

##RECOMENDA##

Marília pediu para que todos que acreditam que ele não é culpado continuem lutando. “O que nós temos que fazer é continuar lutando e não jogar a toalha porque Lula é inocente e tem que ficar livre porque ele representa a vitória de um projeto popular contra o golpe. A gente precisa é esclarecer cada vez mais as pessoas e o que a gente sente nas ruas é que o povo está muito consciente de que esse julgamento é político”. 

A pré-candidata ressaltou que querem tirá-lo da disputa porque sabem que ele ganha a eleição presidencial. “Vamos continuar defendendo Lula porque o que está acontecendo é um julgamento político e o que está sendo posto em cheque é o projeto que Lula representa: um projeto que colocou o povo como prioridade. Na verdade, o que querem é tirar Lula da disputa eleitoral deste ano porque sabem que Lula ganha a eleição e barra toda essa agenda antipovo que está sendo colocada em prática”. 

Condenado – Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês em regime fechado, em janeiro passado, pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), responsável por analisar os processos da Lava Jato em segunda instância. Os desembargadores do TRF-4 decidiram que a pena deverá ser cumprida quando não couber mais recurso ao próprio tribunal. 

Em Louisiana, localizado na região sul dos Estados Unidos, um homem que havia sido condenado à prisão perpétua, por conta de um estupro ocorrido em 1979, foi inocentado nesta terça-feira (30), depois de quase quatro décadas preso. 

Segundo publicado no G1, o advogado de defesa do primeiro julgamento falhou ao não destacar que a vítima (acusadora) tinha dúvidas quando reconheceu Malcolm Alexander, de 58 anos, como a pessoa que a tinha violentado.

##RECOMENDA##

A juíza June Darensburg ordenou a libertação de Malcolm baseada no argumento de defesa (inicial) ineficaz. Os advogados do projeto nova-iorquino Innocence Project foram quem lidaram com o caso nesta nova etapa. Eles apontaram evidências recolhidas na cena do crime (na época), um banheiro na loja da vítima. Testes mostraram que os pelos pubianos não pertenciam ao, então, condenado; reforçando o argumento de que ele não era o agressor. 

 

Segundo informado pelo site, familiares e amigos que estavam presentes vibraram com a inocentação do homem de 58 anos e chegaram a chorar de emoção pelo que esperaram há 37 anos.

Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira, durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook, nesta quinta-feira (4), voltaram a afirmar que o líder petista é inocente e que assim deve ser tratado, até o final de todo o processo, não só pelo Judiciário, mas também pela imprensa. “Não á uma decisão definitiva transitada”, destacou Zanin Martins. 

Zanin disse que as provas, no processo do tríplex, comprovam que Lula não é culpado. “Nós temos muita a certeza e na força dos nosso argumentos porque estão baseadas na verdade do fato e nas provas da inocência do processo. Temos a certeza da inocência do ex-presidente Lula”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

O advogado criticou a atuação do Judiciário citando, como um dos exemplos, o indeferimento do pedido para que houvesse uma prova pericial para constatar a situação jurídica do imóvel. “São várias as provas requeridas pela defesa ao longo do processo, que foram indeferidas porque seriam favoráveis à defesa. Isso não pode acontecer. Esse impedimento para realização de provas gerou cerceamento de defesa”. 

A advogada Valeska Teixeira falou sobre a questão de se impedir que a sociedade eleja o candidato que quiser em referências às eleições. “Isso precisa ser discutido. Não no caso de Lula porque temos a certeza absoluta das provas que levam à inocência dele, mas é algo que a população brasileira deve discutir”.

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento de Lula, que foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em 1.ª instância, em 12 de julho, no caso triplex. O TRF4 é o tribunal de apelação.

Após perder 39 anos da sua vida em uma prisão dos Estados Unidos, Craig Coley, de 70 anos, foi solto por decisão do governador da Califórnia, Jerry Brown. Isto porque foi concluído que ele é um homem inocente pelo crime do qual foi acusado, em 1978. Coley foi apontado como o assassino da sua ex-noiva Rhonda Wicht, de 24 anos, e seu filho Donald, de quatro anos. O homem recebeu o indulto na última quarta-feira (22). 

Apesar de ter se declarado sempre como inocente, ele foi preso. Para o governador, "ter suportado o cárcere injusto foi extraordinário". Após esse período, Brown concedeu ao homem um indulto com o apoio de outras autoridades. A conclusão para sua soltura foi a reabertura do caso no ano passado para que questões duvidosas fossem reavaliadas. A prova mais importante foi o teste de DNA realizado cujo resultado deu negativo entre o de Craig e o encontrado nas vítimas. O verdadeiro criminoso não foi sequer identificado.

##RECOMENDA##

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) saiu em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), nesta sexta-feira (18), diante da manutenção da condenação dele por danos morais a também parlamentar Maria do Rosário (PT-RS). Em vídeo publicado nas redes sociais, Feliciano disse que o correligionário “não cometeu crime nenhum”, apenas revidou ao que classificou como “calúnia” proferida pela petista.  

“Existe um princípio de direito que após a injusta agressão o revide é isento de licitude, ou seja, quando a deputada Maria do Rosário chama o deputado Bolsonaro de estuprador, ela sim cometeu um crime, crime de calúnia. A frase que ele usou contra ela foi um revide e, em simples análise, em nenhum momento fez apologia ao estupro”, disse. 

##RECOMENDA##

Para Marco Feliciano, “o que fica claro neste julgamento foi o que nós chamamos de ânimos políticos, em conflito com a maioria da opinião pública que sabe que Bolsonaro não cometeu crime nenhum”. Jair Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 10 mil a Maria do Rosário por ter dito, em 2014, que ela “não merecia ser estuprada” porque a considerava “muito feia”. Além de uma retratação pública em favor da parlamentar

De acordo com a avaliação de Marco Feliciano, a imunidade de fala do deputado na tribuna deveria ter sido levada em consideração no julgamento. “Neste momento, o que tentam criminalizar é a única arma que tem o deputado que é a imunidade de fala. Portanto, reputo esse julgamento como injusto. temos o dever cívico de não nos conformar com as injustiças”, observou. 

Após classificar como injusta a decisão, Marco Feliciano disparou contra Maria do Rosário. “Ela é useira e vezeira em criar confusão, o que é incompatível a uma parlamentar. Ele está sempre pronta a processar quem a contrarie o regime maldito implantado pela esquerda. Eles tentam destruir a reputação e macular as pessoas. Tentam apagar da história aqueles que falam de maneira libertária e democrática as verdades que o povo gostaria de ouvir”, alfinetou. 

Veja as declarações de Marco Feliciano:

[@#video#@]

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Napoleão Nunes Maia Filho, na tarde desta sexta-feira (9), durante julgamento da chapa Dilma-Temer, se exaltou bastante ao contar alguns fatos que ocorreram envolvendo o seu nome. Ele disse que hoje pela manhã foi publicada uma notícia na qual seu nome teria sido citado em uma delação da OAS. “Absolutamente mentirosa a pessoa que fez isso. É indigna, mentira. Nunca participei de reunião nenhuma com ninguém da OAS. Não sei que diabo é OAS”, disparou.

O ministro declarou que a prova era que todas as suas decisões envolvendo a OAS foram contrárias à empresa.  “Tem que se por freio nisso. [Estamos] descambando para uma relação que não pode chegar a bom termo”, acrescentou. Ele também contou que envolveram seu nome no acordo feito pela JBS. “Porque um infrator confesso faz delação para receber benesses usando meu nome. Pura mentira, sínica e vergonhosa”.

##RECOMENDA##

Napoleão enfatizou que está sendo prejudicado. “Eu sou inocente sobre tudo isso (...) vem essas pessoas desfazer uma reputação de 30 anos”, falou em tom alterado.

Ele ainda contou que, mais cedo, o seu filho foi barrado de entrar no tribunal porque não portava trajes adequados. Segundo Napoleão, o filho teria ido até a Corte mostrar fotos de sua neta de três anos de idade. Nunes contou que, logo após o episódio, uma notícia foi publicada com título afirmando que “homem misterioso portanto envelope tenta entregar documento” ao ministro Napoleão. “Uma linguagem maliciosa. Passei momentos de grande indignação, revolta e desejo que sofra sua família [quem publicou a matéria] o que me fez passar hoje. Era simplesmente um envelope com as fotos de uma criança. O homem misterioso era meu filho. O rapaz ficou pasmo quando viu a noticias nesse site”, contou.

“Tenho esse palco para me defender. Para demonstrar minha indignação e minha repulsa. Não é jornalista quem faz isso. Vai me perdoar a minha revolta. Se isto não terminar, o final não será bom. Publicam o que querem como querem e aí o sujeito fica indefeso diante disso. Ou deve fazer o que? A delação está servindo para isso. Denunciar alguém em troca de benesses”, explanou.


O Supremo Tribunal chinês inocentou nesta sexta-feira (2) um homem executado há 21 anos por assassinato e estupro, mais de uma década após as confissões do verdadeiro criminoso, um assassino em série. O caso Nie Shubin, que tinha apenas 20 anos quando passou pelo pelotão de fuzilamento em 1995, é o mais recente de erro judicial reconhecido na China.

"O Supremo Tribunal Popular considera que os fatos relatados no julgamento eram incertos e as evidências insuficientes, e assim modifica o veredicto inicial, declarando a inocência" de Nie Shubin, anunciou em um comunicado em sua conta oficial uma rede social.

A taxa de condenação em tribunais chineses é oficialmente de 99,92%, e o risco de erros da justiça é, por vezes, alimentado por confissões obtidas pela polícia a força. A China é considerada o país que mais realiza execuções. Estas são estimadas em várias centenas por ano, mas o número exato continua a ser um segredo de Estado.

Nie Shubin foi condenado pelo estupro e assassinato de uma mulher cujo corpo foi encontrado em um campo de milho perto da cidade de Shijiazhuang (norte).

Na época do crime, o modo e os motivos do assassino não puderam ser estabelecidos, e documentos importantes relacionados às testemunhas e ao testemunho do acusado estavam faltando, reconheceu o Tribunal. "Há dúvidas quanto à veracidade e legalidade das confissões" de Nie, ressaltou.

Sua família pede justiça desde a prisão, em 2005, de um serial killer que confessou o assassinato. O caso foi reaberto oficialmente em 2014.

A alta corte de Hebei, que tinha condenado e executado Nie, "expressou o seu pedido de desculpas mais profundo" à família e anunciou que investigará em breve a "eventual ilegalidade de questões relacionadas ao julgamento", de acordo com a CCTV.

Para Liu Fujin, o advogado de defesa, a justiça tem arrastado a revisão do caso, porque ninguém quer assumir a responsabilidade de um erro judicial. "Cada província e cada região tem casos antigos como o do Sr. Nie", diz ele, observando, porém, que o sistema judicial tem melhorado desde os anos 90.

No final de 2014, um tribunal da Mongólia Interior (norte) pronunciou uma absolvição de um adolescente que foi erroneamente executado 18 anos antes por estupro e assassinato. A inocência de Hugjiltu foi declarada nove anos depois que outro homem confessou o assassinato em 2005.

"Existem muitas falhas graves na aplicação da pena de morte na China, e a única maneira para eles de garantir que tais casos trágicos não voltem a acontecer é aboli-la", reagiu William Nee, especialista na China da ONG Anistia Internacional.

O presidente do Comitê Olímpico Irlandês, Patrick Hickey, declarou-se "completamente inocente" das acusações de venda ilegal de ingressos dos Jogos Rio-2016.

"Enfrentarei todas as acusações apresentadas contra mim, e me defenderei de cada uma delas. Sou completamente inocente e quero defender meu nome e minha reputação", afirma em um comunicado.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

"Confio no sistema judicial brasileiro e acredito que serei absolvido de todas as acusações", completa a nota.

"Minha prioridade é recuperar a saúde o mais rápido possível", destacou Hickey, que saiu da prisão no dia 29 de agosto por razões médicas.

"Não farei mais declarações até o fim do processo", concluiu o dirigente esportivo, que também é presidente dos Comitês Olímpicos Europeus (EOC).

Hickey havia sido detido em 17 de agosto no Rio de Janeiro, acusado de participar de uma rede de revenda ilegal de ingressos dos Jogos Olímpicos, um sistema que teria movimentado pelo menos 10 milhões de reais.

Depois da detenção, o irlandês anunciou seu afastamento temporário de todos os cargos que ocupa no movimento olímpico.

O governo irlandês iniciou uma investigação independente sobre a revenda ilegal de entradas, ampliando os trabalhos aos Jogos de Londres-2012 e Sochi-2014 (Olimpíadas de Inverno).

Uma juíza sul-africana absolveu nesta segunda-feira o empresário britânico Shrien Dewani, acusado de ter encomendado a morte da mulher durante a lua de mel, em 2010, ao alegar que a promotoria não apresentou um caso sólido o suficiente.

A magistrada Jeannette Traverso disse que os argumentos dos promotores estavam "muito abaixo" do necessário para obter uma condenação. Ela colocou o acusado em liberdade antes mesmo do fim do julgamento.

O Código de Procedimento Penal sul-africano prevê que um acusado pode ser libertado antes do final do processo, caso o tribunal considere que a acusação não tenha apresentado provas suficientes.

Shrien Dewani, um milionário britânico de origem indiana de 34 anos, era acusado de ter encomendado o assassinato da esposa Anni, de 28 anos - que também pertencia a uma grande família hindu, originária da Suécia -, ao simular um assalto em um táxi durante a lua de mel em Cabo, em 13 de novembro de 2010.

A promotoria alegava que o acusado é homossexual e queria escapar de um casamento arranjado. Desde o primeiro dia do julgamento, Dewani insistiu que é bissexual e que amava Anni.

A juíza afirmou nesta segunda-feira que o depoimento do taxista Zola Tonga era "altamente improvável". O motorista e um dos assaltantes, que cumprem longas penas de prisão, afirmaram que Dewani havia oferecido 15.000 rands (1.070 euros na cotação atual) pela morte de Anni.

O baterista do AC/DC, Phil Rudd, se declara inocente das acusações de ameaças de morte e posse de drogas, anunciou o advogado a um tribunal da Nova Zelândia. Rudd foi dispensado de comparecer ao tribunal na cidade de Tauranga. O músico foi detido no dia 6 de novembro, depois de uma operação da polícia em sua mansão.

O advogado Paul Mabey afirmou que o cliente, de 60 anos, entrou uma declaração na qual afirma que é inocente de toras as acusações. Rudd, em liberdade sob fiança, foi acusado de ameaças de morte, posse de maconha e metanfetaminas.

##RECOMENDA##

A princípio também foi acusado de "tentativa de encomendar um assassinato", mas os promotores rejeitaram a acusação por falta de provas. O juiz Tom Ingram ordenou a revisão do caso em 10 de fevereiro.

O advogado já havia afirmado que Rudd sofreu um "dano incalculável" ao ser acusado de tentativa de planejar um assassinato, após a repercussão mundial da divulgação da notícia. Ele cogita um processo por indenizações.

O AC/DC, um dos grupos mais populares do mundo, lançou na última semana o álbum "Rock or Bust".

O deputado Daniel Coelho (PSDB) foi absolvido no caso das notas frias. O pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgou como improcedente as acusações de uso de notas falsas nos anos de 2006 e 2007, contra o parlamentar. O caso é relativo ao mandato de vereador do Recife, mas só foi julgado sete anos depois.    

Daniel Coelho já tinha sido inocentado pelo Ministério Público de Pernambuco e pelo Tribunal de Contas e hoje conquistou mais uma vitória com a absolvição do TJPE.  De acordo com o desembargador Leopoldo Raposo, que solicitou vista aos autos do processo, a decisão da corte não poderia ser diferente, pois caso semelhante foi julgado pelo TJPE no primeiro semestre e inocentou o deputado Silvio Costa Filho (PDT).

##RECOMENDA##

Satisfeito com o resultado, o tucano ressalta que a decisão do Tribunal de Justiça definitivamente encerra o caso, que já havia sido julgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “É uma grande satisfação, pois finalmente o caso se encerra em definitivo e não poderá mais confundir a cabeça da população no período eleitoral,  já que disputei quatro pleitos com esse processo em curso”, pontuou Daniel Coelho.

O deputado federal eleito não deu detalhes sobre a disputa pela prefeitura do Recife. Apesar de não  descartar a possibilidade, o parlamentar afirmou que o assunto será discutido entre os integrantes do partido no ano início do ano do referido pleito, em 2016. Coelho enfatizou que irá focar os trabalhos no seu mandato, que terá inicio em 1º de fevereiro de 2015. “Na Câmara Federal irei representar os 49,5% dos eleitores que não votaram na candidata eleita, depositando confiança em Aécio Neves. Vamos trabalhar pelos interesses do povo brasileiro”, concluiu.   

Um homem preso há 26 anos foi inocentado do estupro e assassinato de uma mulher após a realização de exames de DNA, informou nesta terça-feira (22) a promotoria de Washington. Kevin Martin, condenado a 35 anos de prisão após ser incriminado por um cúmplice, foi solto em 2009 após passar mais de 25 anos na prisão. Nesta segunda-feira, Martin foi declarado inocente pelo juiz federal Ronald Machen, após um pedido da promotoria para "limpar" a ficha do ex-detento.

"Há 30 anos, Kevin Martin foi injustamente classificado como estuprador e assassino", destacou a promotoria. "Apesar de Martin ter sido condenado por uma série de assaltos com arma, o sistema nos enganou quando ele foi considerado injustamente culpado por um brutal de estupro e assassinato, e teve que passar tempo demasiado na prisão".

##RECOMENDA##

"Durante três décadas, Martin se declarou inocente e hoje apoiamos o pedido para limpar seu nome", informou a promotoria, destacando a importância de se continuar "identificando os erros judiciais". Após numerosas gestões do condenado, o governo autorizou uma comparação do DNA de Martin com a do esperma encontrado no corpo da vítima, Ursula Brown. Na época do crime, em 1982, não existiam os exames de DNA.

A organização Innocence Project estima em 317 o número de casos de condenados cuja inocência foi determinada após a realização de exames de DNA. Deste total, 18 permanecem detidos no corredor da morte e 70% são negros.

O ator americano Michael Jace, conhecido pela série policial "The Shield" e pela participação no filme "Forrest Gump", declarou-de inocente no caso do assassinato de sua esposa, morta no mês passado em sua casa em Los Angeles. Jace, de 51 anos, é acusado pela Justiça de ter atirado em April Jacem, de 40 anos, durante uma briga ocorrida na noite de 19 de maio.

A Justiça determinará na audiência marcada para 1º de agosto se há provas suficientes para Jace ser julgado por um tribunal.

##RECOMENDA##

Se for condenado, ele pode pegar uma pena de até 50 anos de prisão, de acordo com o procurador distrital do condado de Los Angeles (oeste dos Estados Unidos).

Jace está detido desde 20 de maio, depois de não ter conseguido pagar a fiança de US$ 2 milhões imposta pela justiça.

Na noite do assassinato, o próprio Jace ligou para os serviços de emergência para contar o que aconteceu.

Os policiais constataram que vários tiros foram disparados na casa, de acordo com uma detetive do Departamento de polícia de Los Angeles.

Os dois filhos do casal, menores de 10 anos, estavam na casa e presenciaram o crime.

O ator é conhecido por sua participação em programas como "The Mentalist", "Private Practice", "CSI", mas também em filmes como "Forrest Gump", "Boogie Nights" e "Planeta dos Macacos".

Seu papel mais importante foi em "The Shield", onde interpretou o agente Julien Lowe.

Uma em cada 25 pessoas condenadas à morte nos Estados Unidos é provavelmente inocente, segundo um novo estudo estatístico sobre o tema.

O levantamento foi liderado pelo professor Samuel Gross, da Escola de Direito da Universidade de Michigan, e reforça dois importantes e recorrentes questionamentos em países onde a lei prevê a pena capital: quantos inocentes já foram executados erroneamente e quantas pessoas que ainda esperam no corredor da morte são inocentes dos crimes pelos quais foram condenadas?

##RECOMENDA##

Segundo Gross, a maior parte das pessoas inocentes sentenciadas à morte ou executadas não chega a ser identificada nem libertada. Entre 1973 e 2004, apenas 138 prisioneiros, ou 1,6% de todos os condenados à morte nos EUA, foram inocentados e libertados após a constatação de vícios processuais.

Desde 1977, quando a pena de morte foi reinstaurada nos EUA, mais de 1.300 pessoas foram executadas no país.

Gross e mais três estudiosos analisaram a questão empregando uma técnica recorrente em estudos médicos conhecida como análise de sobrevivência. O bioestatístico Theodore Holford, da Universidade de Yale, disse que este "parece um modo lógico de análise desses dados".

Na opinião do professor de estatística John Grego, da Universidade da Carolina do Sul, talvez seja melhor levar em consideração a margem de erro do estudo e especular que a taxa de inocência provavelmente oscila entre 2,8% e 5,2% dos casos de condenação à morte.

De acordo com o professor Jerry Fagan, da Escola de Direito de Columbia, trata-se do primeiro estudo a utilizar métodos estatísticos sólidos e adequados em relação à pena de morte nos EUA.

As conclusões do estudo serão publicadas na próxima edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Fonte: Associated Press.

Uma mulher de 74 anos presa durante 32 anos por um crime que não cometeu foi finalmente libertada graças a um grupo de estudantes de direito, informaram nesta terça-feira (25) fontes judiciais.

Mary Virginia Jones, condenada em 1981 por cumplicidade em assassinato, sequestro e roubo, foi finalmente libertada na segunda-feira (24), por ordem do juiz William Ryan, do Tribunal Superior de Los Angeles.

A senhora, conhecida como "Mãe Maria" por amigos e familiares, foi considerada cúmplice do assassinato de um traficante, praticado por seu companheiro da época, Mose Willis.

Estudantes de direito da Universidade da Califórnia do Sul (USC) analisaram o caso e provaram que Mose Willis ameaçou Jones com uma arma para que levasse o traficante a uma armadilha. Willis, detido e condenado à pena capital, faleceu quando aguardava a execução no corredor da morte.

O Tribunal de Justiça absolveu nesta segunda-feira (15) a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), hoje ministra da Cultura do governo Dilma Rousseff, em ação civil na qual ela era acusada de ato de improbidade durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo (2001-2004). Por dois votos a um, os desembargadores da 7.ª Câmara de Direito Público julgaram que Marta não fez propaganda pessoal nem partidária ao usar nas propagandas oficiais da Prefeitura um símbolo que marcou sua administração - cinco bonequinhos de mãos dadas nas cores vermelha e branca acompanhados da frase "Governo da Reconstrução".

Para o Ministério Público, autor da ação, a imagem seria uma alusão ao PT e à própria Marta - o número de bonequinhos coincidia com o número de letras de seu prenome. A promotoria entrou com ação já no primeiro ano do governo. A 3.ª Vara da Fazenda Pública da Capital condenou a petista à suspensão dos direitos políticos por três anos.

##RECOMENDA##

A promotoria recorreu ao TJ, pleiteando majoração das sanções e condenação de Marta ao ressarcimento do suposto dano, perda da função pública e multa de até 100 vezes o valor da remuneração à época. O Ministério Público pedia as mesmas penalidades para o ex-secretário Valdemir Garreta (Comunicação).

A defesa da senadora e do ex-secretário apelou para que fosse reconhecida a improcedência total da acusação. O desembargador Eduardo Gouvêa, relator, manteve apenas a proibição de contratação com o poder público, mas outros dois desembargadores da 7.ª Câmara, Moacir Peres e Guerrieri Rezende, acolheram integralmente os argumentos da defesa e declararam a inocência de Marta e Garreta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando