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A central da seleção brasileira de vôlei Ana Carolina e a jogadora holandesa Anne Buijs pintaram o pódio do campeonato Sul-Americano com as cores da luta por respeito à comunidade LGBTQIAP+. Companheiras dentro e fora das quadras, as duas atuam pelo Praia Clube e garantiram o segundo título da competição à equipe.

Após a vitória de 3 sets a 2 sobre o Minas, o casal subiu ao pódio e celebrou a conquista com um beijo. Juntas desde 2016, as atletas estão casadas desde março.

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Ana Carolina fez uma declaração para Anne em seu perfil em um texto sobre a importância das duas como representantes LGBTQIAP+ no esporte. "Sorte no jogo e no amor", brincou a central.

Ela comentou sobre a naturalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo na sociedade e o papel do casal nesse espaço. "Sinto muito orgulho de ver nossa foto em cima de um pódio, em uma competição continental, sendo estampada em veículos de comunicação. Entendo o tamanho desse registro", compartilhou.

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O treinador de um time de futsal feminino da cidade de Fortaleza, que está sendo acusado de assédio sexual contra menores de idade, também teria ameacado uma jogadora de morte. A notícia publicada nesta terça-feira (14) é do G1.

A ameaça enviada em áudio, segundo o portal, também contêm termos que se enquadram na acusação de assédio já relatado pelas jovens. 

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“Deixa a * com as bobagens dela que o * dela é cabeludo. Ela não raspa nem o * dela. Tu não. Se tu ficar com bobagem aí, eu mando te matar, viu?", disse o assediador, que era treinador da vítima. 

O caso segue com a Polícia Civil do Ceará e está na fase inicial de investigação. O treinador, através da sua defesa, informou que só irá se manifestar no “momento adequado”.

Embora reconheça o favoritismo de outras seleções, a bicampeã olímpica Pia Sundhage avisa que o Brasil, liderado em campo pelas veteranas Marta e Formiga, está pronto e vai dar o máximo nos Jogos de Tóquio.

Lenda viva do futebol feminino, a sueca de 61 anos vai comandar a seleção brasileira no Japão em sua quinta olimpíada (como técnica e jogadora) depois de conquistar o ouro com os Estados Unidos em Pequim-2008 e Londres-2012, que a colocam como a treinadora de maior sucesso no futebol olímpico.

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Com a Suécia conquistou a medalha de prata em 2016 na competição no Rio de Janeiro, sua casa desde julho de 2019, quando se tornou a primeira estrangeira a dirigir a seleção feminina do Brasil.

"Estou muito feliz com a forma como as jogadoras responderam. Demos o melhor de cada uma e acho que estamos muito bem preparadas", disse ela em entrevista virtual à AFP direto da cidade de Portland, nos Estados Unidos, onde se preparam antes de viajar na quinta-feira para a capital japonesa.

Com um elenco de 22 jogadoras que mantém a base do time que foi eliminado nas oitavas de final pelas donas da casa na Copa do Mundo da França-2019, apoiado por jovens do campeonato brasileiro, Sundhage está entusiasmada com a possibilidade de conquistar o primeiro ouro pelo Brasil, embora ela destaque a força de suas rivais.

"As favoritas para ganhar medalhas no futebol feminino são os Estados Unidos. É claro que se fala do Japão e de duas seleções europeias: Holanda e Suécia. Mas direi uma coisa: se chegar às quartas de final, e estamos fazendo todo o possível para que assim seja, qualquer uma das oito seleções pode conquistar a medalha de ouro", garante a treinadora.

- Nova "aventura" -

Sem a maior artilharia dos Jogos Olímpicos, Cristiane (14 gols), ausente por decisão técnica, as 'Canarinhas' abrirão o Grupo F contra a China no dia 21 de julho. Holanda e Zâmbia completam a chave.

A estrela mundial Marta, de 35 anos, e a meia Formiga, de 43, vão liderar o Brasil em sua tentativa de desafiar a esmagadora hegemonia americana e europeia no futebol feminino.

"Marta é uma jogadora fantástica, mas ainda assim, ela precisa de um time", argumenta.

Para Sundhage, considerada pela Fifa a melhor treinadora de 2012, o trabalho coletivo é a prioridade, mesmo quando a bola não rola. Ela ainda não é fluente em português, então as jogadoras que falam inglês passam suas ordens para as outras.

"O português é muito, muito difícil", brinca, com o mesmo carisma que exibe em vídeos engraçados sobre sua vida carioca, que compartilha nas redes sociais.

"Estamos falando de finais e medalhas de ouro, mas para mim é uma aventura, tenho que curtir a aventura", explica.

- Mulheres contra o assédio -

Além de uma carreira de sucesso como treinadora, que inclui o vice-campeonato mundial com os Estados Unidos na Copa da Alemanha-2011, Sundhage foi uma das primeiras expoentes do futebol feminino.

Com a Suécia, ela marcou 71 gols em 144 jogos, foi campeã da primeira Eurocopa feminina (1984) e disputou a primeira Copa do Mundo feminina (China-1991) além do primeiro torneio olímpico feminino (Atlanta-1996).

"Até agora tem sido uma jornada fantástica. Já treinei em vários países e o Brasil é uma nação do futebol, eu realmente percebo isso. Também sinto grandes expectativas", afirma.

Tóquio será sua estreia em uma competição oficial com a seleção brasileira, a quem dirigiu em 18 jogos, com onze vitórias, cinco empates e duas derrotas.

A pandemia, que atinge fortemente o Brasil, reduziu consideravelmente os jogos preparatórios. Estados Unidos, Holanda e Suécia tiveram a oportunidade de disputar mais partidas.

"Mas por outro lado fizemos algumas concentrações, tentamos dar o nosso melhor. Às vezes a vida não é justa mas é preciso fazer alguma coisa a respeito", explica, após ter assegurado que está ciente da "preocupação" dos japoneses em receber um evento no meio de uma emergência sanitária.

A reta final para as Olimpíadas teve outra turbulência. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, que a contratou, foi afastado temporariamente do cargo há um mês devido a denúncias de assédio sexual por parte de uma funcionária. O dirigente defende sua inocência.

No primeiro jogo que disputaram após o escândalo, um amistoso contra a Rússia na Espanha, a Seleção entrou em campo com uma faixa contra o assédio, em um dos últimos exemplos de protestos femininos que muitas vezes esbarram no silêncio dos jogadores.

"Seria ainda mais importante se os homens fizessem o mesmo, porque se trata da humanidade, do tipo de sociedade que queremos", conclui.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (19) que vai proteger melhor as jogadoras grávidas e impor aos seus 211 países-membros uma licença-maternidade de "pelo menos 14 semanas", a partir do próximo ano, bem como a proibição de demiti-las.

"Queremos ver mais mulheres jogando futebol e, ao mesmo tempo, terem uma família", disse Sarai Bareman, chefe do futebol feminino da Fifa, a vários jornalistas após uma reunião do comitê.

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A Fifa explicou que vai propor em seu conselho de dezembro uma série de medidas que serão aplicadas imediatamente em suas 211 federações, que no momento oferecem um quadro desigual de acordo com as leis e práticas locais.

A entidade com sede em Zurique não sabia dos "graves problemas" até agora, segundo seu diretor jurídico Emilio García, mas quer "antecipá-los" no momento em que o futebol feminino acelera sua profissionalização.

Os clubes que jogam internacionalmente, portanto sob a jurisdição da Fifa, devem propor uma licença-maternidade de "pelo menos 14 semanas, das quais oito serão após o nascimento", remuneradas "em pelo menos dois terços de seu salário contratual".

Durante este período, os clubes poderão contratar uma jogador para substituir a grávida, ainda que fora do período de transferência, com possibilidade de integração a longo prazo, se ambas as partes concordarem.

É proibido "questionar a validade dos seus contratos pelo fato de as jogadoras engravidarem". Em caso de demissão por este motivo, o clube será sancionado econômica e esportivamente.

Após a licença-maternidade, os clubes deverão "reintegrar as jogadoras e lhes fornecer suporte médico e físico adequado", disse García.

A jogadora poderá "amamentar, ou tirar o leite", em "locais adaptados" pelo seu clube.

Jogadoras profissionais que continuam suas carreiras após a gravidez não costumam ter o mesmo sucesso, com exceção de estrelas americanas como Amy Rodríguez, Sydney Leroux ou a artilheira Alex Morgan, que busca participar dos Jogos de Tóquio em 2021 após o parto de uma menina em maio.

A Fifa quer viabilizar a possibilidade de ter filhos em um momento crucial do futebol feminino, quando ganhou intensidade física e profissionalismo, após o boom planetário que foi a Copa do Mundo da França 2019.

"Tive de recuperar minha saúde de A a Z. Meus músculos derreteram literalmente e ganhei 15 quilos", reconheceu a bicampeã olímpica Amy Rodríguez, mãe de dois filhos, no site da Fifa.

A atacante do Utah Royals, protegida por seu contrato, está entre as poucas jogadoras que conseguiram igualar seu nível.

O desenvolvimento do esporte feminino de alto nível e as aspirações por igualdade profissional estão levando as autoridades a abordarem a questão, como fez a União Ciclista Internacional (UCI) em 2019.

Essa instituição estabeleceu um seguro-maternidade para a prova de rota a contar a partir de 2020, além de um salário mínimo que será igual a partir de 2023 ao das equipes masculinas.

A questão dos patrocinadores permanece. Em maio de 2019, a rainha da velocidade Allyson Felix criticou duramente a redução de seus prêmios imposta pela Nike durante a gravidez, em um artigo de opinião publicado no jornal "The New York Times", o que levou a marca a mudar seus critérios.

Um gol da centroavante Larissa, já nos acréscimos da etapa final, garantiu a vitória de virada do Santos para cima do São Paulo, no clássico deste domingo (6) pela Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. O jogo realizado na Arena Barueri foi acompanhado de perto pela técnica da seleção feminina, Pia Sundhage, e pela auxiliar Bia Vaz.

Com a vitória, as Sereias da Vila ampliaram a vantagem na liderança da competição, chegando a 18 pontos em sete jogos, três a mais que o total do Palmeiras. A equipe comandada por Guilherme Giudice volta a campo na quarta-feira (9), às 15h (horário de Brasília), diante do São José, fora de casa. No mesmo dia, mas, às 17h, o Tricolor Paulista tentará a reabilitação contra a Ponte Preta, no Centro de Formação de Atletas de Cotia (SP). O time de Lucas Piccinato caiu para o nono lugar, com 10 pontos.

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Os gols saíram na etapa final. Aos 10 minutos, a meia Natane cobrou falta com muita categoria e acertou o ângulo esquerdo da goleira Michelle. O empate santista saiu aos 36 minutos. Larissa recebeu da também atacante Ketlen pela direita e cruzou para a centroavante Amanda Gutierrez, que, na pequena área, desviou de cabeça para as redes.

A virada saiu em uma cobrança de escanteio pela direita, aos 46 minutos. Após o levantamento a meia altura, na primeira trave, Larissa desviou para o gol, tirando do alcance da goleira Carla. O Tricolor ainda teve a chance do empate em um recuo de bola ruim da zaga santista para a goleira. A atacante são-paulina Duda tentou aproveitar, mas, Michelle se antecipou na dividida e salvou as Sereias.

No jogo entre os próximos rivais de santistas e tricolores, também neste domingo, o São José entrou na zona de classificação à próxima fase ao derrotar a Ponte Preta por 1 a 0, em Campinas (SP), com gol da centroavante Mylena Carioca, aos 32 minutos do primeiro tempo. As joseenses subiram ao oitavo lugar, com 12 pontos, enquanto a Macaca, com a sétima derrota em sete jogos, segue na lanterna da Série A1.

Palmeiras assume vice-liderança

Em outro encontro deste domingo, o Palmeiras assumiu o segundo lugar ao bater o Avaí/Kindermann por 2 a 1 no estádio Nelo Bracalente, em Valinhos (SP), onde o time feminino do Verdão manda os jogos. As palestrinas somam os mesmos 15 pontos do Corinthians, que joga na segunda-feira (7) contra o Cruzeiro, às 19h, no Parque São Jorge, mas, ficam na frente por ter um gol a mais de saldo. Já as catarinenses caíram para o sexto lugar, com 12 pontos.

O Avaí/Kindermann saiu na frente aos 12 minutos, em um golaço de Cathielen. A atacante aproveitou lançamento do meio-campo, esperou a bola quicar e bateu de esquerda, no ângulo. O empate do Palmeiras saiu nos acréscimos do primeiro tempo. Após cruzamento da meia Ary Borges pela esquerda, a centroavante Carla Nunes desviou de cabeça e tirou do alcance de Bárbara.

A goleira da equipe catarinense ainda fez duas grandes defesas no segundo tempo, mas, não impediu a virada das alviverdes. Aos 17 minutos, a zaga do Avaí/Kindermann afastou de forma parcial, a meia Rosana lançou Carla Nunes com uma cabeçada e a companheira, cara a cara com Bárbara, bateu no contrapé da camisa 1, decretando a vitória do Palmeiras.

O Verdão volta a campo na quarta-feira, às 15h, contra o Minas Icesp, no Gama (DF), enquanto a equipe de Santa Catarina pega o Audax em Caçador (SC) na quinta-feira (10), também às 15h.

Os próximos rivais de paulistas e catarinenses se enfrentaram no último sábado (5), em Osasco (SP). A partida terminou 0 a 0, com o time brasiliense desperdiçando um pênalti, que foi defendido pela goleira Michelle. As osasquenses, que iniciaram, nesta semana, uma parceria com o Juventus, somaram o primeiro ponto na tabela, ocupando o 14º lugar. O Minas, com sete pontos, está uma posição a frente.

Flamengo se reabilita em Manaus

Em Manaus, o Flamengo se reabilitou da derrota para o Corinthians, na última segunda-feira (31), e superou o Iranduba por 3 a 1. A meia Carlinha abriu o placar aos nove minutos e a atacante Flávia ampliou aos 14. Na etapa final, aos 11 minutos, após cobrança de escanteio, a zagueira Karen desviou de cabeça e aumentou a vantagem rubro-negra. A equipe da casa até esboçou uma reação quatro minutos depois, com um golaço de bicicleta da 

Com o resultado, as cariocas foram a 10 pontos, assumindo o 10º lugar, deixando o próprio Iranduba para trás. O Hulk, como é apelidado o clube amazonense, com nove pontos, desceu para o 12º lugar, no limite da zona de rebaixamento. A equipe de Manaus vive uma grave crise financeira e compete com atletas cedidas pelo 3B da Amazônia, principal rival local e que disputa a Série A2 (segunda divisão) nacional.

As duas equipes voltam a jogar na quarta-feira, às 15h. O Iranduba visita o Grêmio, enquanto o Flamengo recebe a atual campeã Ferroviária.

Campeãs tropeçam de novo

As Guerreiras Grenás, aliás, voltaram a tropeçar pelo Brasileiro. No sábado (5), mesmo jogando em casa, a equipe de Araraquara (SP) foi superada justamente pelo Grêmio, por 1 a 0. A terceira vitória consecutiva das Gurias Gremistas - e a terceira derrota da Ferroviária em três jogos desde o reinício da competição - foi decretada pela lateral Gisseli Mariano, aos 45 minutos do primeiro tempo. As gaúchas foram para 15 pontos, na quarta posição, enquanto as paulistas caíram para o sétimo lugar, com três pontos a menos.

Também no sábado, o Internacional não teve dificuldades para fazer 3 a 0 no Vitória, em Salvador. A lateral Ari abriu o placar aos 37 minutos da etapa inicial, de cabeça. No segundo tempo, aos três minutos, a atacante Jhennifer bateu, a bola desviou na zaga e enganou a goleira Yanne, parando nas redes. Por fim, aos 25, a lateral Bruninha definiu o marcador, em arremate da entrada da área.

As Gurias Coloradas estão em quinto lugar, com os mesmos 15 pontos de Palmeiras, Corinthians e Grêmio, mas, uma vitória a menos. O time gaúcho, que recebe o Timão na quinta, às 19h30, é o único invicto entre os 16 times da Série A1. No mesmo dia, mas, às 17h, o Vitória visita o Cruzeiro. O Rubro-Negro baiano é o penúltimo, ainda sem pontos ganhos e nenhum gol marcado em sete jogos.

Confira AQUI a tabela de classificação da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino.

Após a divulgação, na tarde desta segunda (25), do falecimento do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, que conduziu a seleção feminina de futebol nas últimas duas Copas do Mundo, craques como Marta e Cris Roseira utilizaram suas redes sociais para homenageá-lo. O treinador, que tinha 63 anos, morreu em decorrência de complicações de um câncer no fígado.

“Descanse em paz, professor. Sua missão nessa terra você cumpriu com muito êxito. Desconheço qualquer ser humano igual, voce (sic) soube viver a vida de maneira digna e honestamente, orgulho demais de ter vivido momentos maravilhosos ao seu lado e ter tido a oportunidade de aprender muito. Obrigada por tudo e descanse em paz”, agradeceu Marta.

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A meia Andressa Alves se disse chocada com a morte precoce do treinador e afirmou que a convivência com ele a transformou em uma atleta e pessoa melhor. “Nunca conheci alguém com um coração tão puro e leal, sorte das pessoas que conviveram com você e eu sou grata porque tive essa sorte, que você possa descansar em paz e que lá de cima possa continuar olhando e torcendo pela gente”, afirmou.

A atacante Cristiane também exaltou as qualidade humanas de Vadão e compartilhou algumas lembranças com ele. “Você era uma pessoa absurdamente bondosa, de um coração gigante, que tentava abraçar todo mundo. Você adorava esse bonezinho rs, era sua marca! Gostava de papear, sorria das bobagens do Vaguinho e sempre nos olhava com olhar sereno. . Foram raras as vezes que você ‘brigou’ com a gente, até seu chacoalhão era na ‘paz’ rs. Sua passagem nessa vida foi linda”, escreveu.

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CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também publicou nota lamentando a morte do treinador. “Profissional leal e qualificado, nunca mediu esforços no exercício de sua função e trouxe resultados fundamentais para a história da Seleção Brasileira Feminina, em mais de 4 anos liderando como técnico. O futebol brasileiro agradece por toda sua contribuição. Sentiremos falta sua liderança e do seu exemplo. Esteja em paz, Vadão”, declarou a instituição.

“Copa do mundo foi linda, todo mundo amou, as pessoas ficaram felizes em conhecer nosso trabalho, porém aquele oba oba todo acabou. O que tem rolado depois de toda essa passagem? Bagunça, falta de apoio de alguns clubes com as atletas, falta de logística e brasileiro sub 18 jogando de dois em dois dias”. Assim começa o desabafo publicado por Cristiane Rozeira, atacante da Seleção Brasileira de Futebol e do São Paulo, em seu Instagram, nesta quarta (17). No texto, a atleta reivindica “uma reciclagem nas pessoas que colocamos para trabalhar com a modalidade no país” e esclarece que seu “puxão de orelha é pra geral: Confederação, Federações, Clubes e nós atletas em certas situações”.

Algumas horas depois, a meia Andressa Alves, colega de Seleção de Cristiane e recém-contratada pelo Roma, da Itália, engrossou o coro e cobrou que as jogadoras que atuam no país sejam tratadas com mais profissionalismo. “Somos tratadas de qualquer forma isso é revoltante gostaria de saber porque tanto descaso com a modalidade, o Brasil realmente precisa evoluir Confederação, Federações, Clubes. Nos tratem como profissionais, somos atletas mais antes somos pessoas e temos famílias que precisam da gente. Então porque não podemos falar? Porque temos que aceitar tanta falta de profissionais no comando da modalidade, tanta falta de respeito com o próximo? Queremos apenas que nos dê condições de trabalho adequadas, vocês cobram tanto a modalidade pra vencer uma Copa do mundo ou Olimpíadas, e vocês estão certos em cobrar é um esporte de alto nível, representamos nosso país sabemos disso, mas acredite ninguém quer vencer mais do que a gente”, escreveu Andressa Alves.

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Para a atleta, a razão que separa a seleção brasileira de um título de mundial é o descaso com a estrutura do esporte. “O que pedimos é que façam acontecer o crescimento no nosso país, as pessoas amam futebol independente do gênero, que não seja um apoio de 4 em 4 anos só em grandes competições”, concluiu a meia.

Repercussão

As publicações acontecem um dia depois que Emily Lima, técnica do Santos e ex-treinadora da seleção, denunciou, nas redes sociais, a falta de leitos no hotel onde as atletas do Peixe deveriam ter se hospedado. O time precisou dormir no saguão. “Essa é a organização do nosso futebol feminino no Brasil. Esse é o respeito que o povo tem ao futebol feminino no Brasil. Porque os EUA estão tão longe de nós?”, questiona Emily, que cita ainda a declaração de Sofia Sena, atacante do Sport. Após perder para o Santos pelo placar de 9x0 a rubro-negra denunciou que seu time só consegue treinar três vezes por semana, o que o torna pouco competitivo diante do Santos, que realiza os trabalhos preparatórios diariamente.

A França é a sede da 8ª Copa do Mundo de Futebol Feminino. A competição começa nesta sexta-feira (7) com o jogo de abertura entre França e Coreia do Sul, marcado para as 16h, no Parc des Princes. A final ocorrerá no dia 7 de julho, às 17h, no Estádio de Lyon. 

Ao todo 24 equipes estão divididas em seis grupos:

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Grupo A – França, Coréia do Sul, Noruega e Nigéria

Grupo B – Alemanha, China, Espanha e África do Sul

Grupo C – Austrália, Itália, Brasil e Jamaica

Grupo D – Inglaterra, Escócia, Argentina e Japão

Grupo E – Canadá, Camarões, Nova Zelândia e Holanda

Grupo F – Estados Unidos, Tailândia, Chile e Suécia

Grupo A

França

Ocupa o 4º lugar no ranking da Fifa. Já participou de três Copas do Mundo. A melhor colocação foi em 2003, quando chegou a fase semifinal. A seleção não participou das eliminatórias por ser o país anfitrião. Se preparou para competição com uma série de amistosos. A técnica é a ex-jogadora Corinne Diacre, a primeira mulher a assumir o comando de uma equipe masculina profissional na França. A capitã da equipe é Amandine Henry, que atua no Olympique Lyonnais.

Coreia do Sul

Ocupa a 14ª posição no ranking da Fifa. Participou de duas Copas do Mundo. O melhor resultado alcançado foi em 2003 - as oitavas de final. O técnico e ex-jogador Yoon Deokyeo comanda a equipe desde 2012. O ponto forte da equipe é a defesa. A Coreia passou pela Copa Asiática sem levar gols e garantiu vaga na Copa da França. A estrela do time é Ji Soyun. A meiocampista atua pelo Chelsea e faz sucesso na liga inglesa.

Noruega

Ocupa a 12ª posição no ranking da Fifa. Participou de todas as edições da Copa do Mundo. Garantiu vaga na Copa da França ao liderar o grupo 3 nas eliminatórias europeia. O treinador sueco Martin Sjogren sucede Even Pellerud, o homem que levou a Noruega ao título mundial em 1995. A estrela do time é Maren Mjelde, jogadora do Chelsea.

Nigéria

Ocupa a 38ª posição do rancking da Fifa. Participou de todas as Copas do Mundo. O melhor resultado foi a classificação para as quartas de final em 1991.O título de campeã da Copa da África 2018 alcançado nos penaltis. A recompensa valeu vaga na Copa da França. O treinador da seleção nigeriana é o sueco Thomas Dennerby. O destaque da equipe é a atacante Asisat Oshoala, que joga no Barcelona e eleita melhor jogadora africana três vezes (2014, 2016 e 2017).

Grupo B

Alemanha 

Ocupa o 2º lugar no ranking da Fifa. Participou de todas as Copas do Mundo. É Bicampeã. Na campanha de classificação para Copa na França, sofreu apenas uma derrota contra a Islândia e venceu as outras sete partidas sem levar gols. A técnica é Martina Voss-Tecklenburg. A estrela do time é Dzsenifer Marozsan. A jogadora concorreu ao prêmio de melhor jogadora do mundo em 2018 e ficou na terceira colocação. Atualmente joga no Olympique Lyonnais.

China

Ocupa o 16º lugar no ranking da Fifa. Já participou seis vezes da Copa do Mundo de Futebol Feminino. O primeiro título quase foi alcançado em 1999, quando ficou com o vice-campeonato ao perder para Noruega. A equipe é comandada pelo ex-jogador Jia Xiuquan. A estrela do time é a atacante Li Ying.

Espanha

Ocupa a 13ª posição no ranking da Fifa. Participa do Mundial pela segunda vez. Foi a primeira equipe a confirmar participação na Copa da França de forma invicta nos oito jogos disputados. O técnico Jorge Vilda comanda a seleção espanhola desde 2015, quando iniciou uma renovação na equipe e mudanças táticas. A jogadora Irene Paredes é líder nata e considerada uma das melhores zagueiras do mundo. Apesar de jogar na defesa, a jogadora do Paris Saint-Germain foi a segunda artilheira nas eliminatórias para Copa da França 2019.

África do Sul

Ocupa a 49ª posição no ranking da Fifa. Depois de várias tentativas, conseguiu a oportunidade de participar pela primeira vez da Copa do Mundo. A técnica é Desiree Ellis, pioneira no futebol feminino na África do Sul. A zagueira Janine Van Wyk, que atua no time americano Houston Dash, soma 160 convocações para defender a seleção sul-africana.

Grupo C

Austrália

Ocupa a 6ª posição no ranking da Fifa. Disputou seis Copas do Mundo. O melhor resultado foi a classificação para as quartas de final em 1995. As Matildas são vice-campeãs da Copa da Ásia de Futebol Feminino. O técnico da equipe é o croata Ante Milicic e a estrela do time é atacante Sam Kerr.

Itália

Ocupa a 15ª posição do ranking da Fifa. Disputou duas Copas do Mundo. O melhor desempenho foi em 1991 quando foi eliminada nas quartas de final. A seleção italiana carimbou o passaporte para a França com uma atuação impecável. Registrou apenas uma derrota contra a seleção belga quando a classificação já estava garantida. As italianas são comandadas pela técnica Milena Bertolini há 15 anos. A estrela do time é Barbara Bonansea, que atua no meio de campo e ataque.

Brasil

Ocupa a 10ª posição no ranking da Fifa. Participou de todas as edições da Copa do Mundo. O melhor resultado foi o vice-campeonato em 2007. A seleção canarinho é campeã da Copa América 2018. A conquista levou a equipe à Copa da França. O treinador é Vadão. Ele já comandou a seleção feminina na Copa do Canadá (2015), venceu o Pan-Americano (2015), ficou em 4º lugar nas Olimpíadas 2016 e venceu a última Copa América. Dentro de campo, além de Marta (eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes e a maior artilheira da história do Mundial), a seleção brasileira também conta com Formiga (a única jogadora que participou de todas as Copas do Mundo).

Jamaica

Ocupa o 53º lugar no ranking da Fifa. É o primeiro país caribenho a participar de uma Copa do Mundo de Futebol Feminino. Garantiu a vaga no Mundial da França ao eliminar o Panamá nos pênaltis. As estreantes são comandadas pelo experiente técnico Hue Menzies desde 2014. A estrela do time é a atacante Jody Brown.

Grupo D

Inglaterra

Ocupa o 3º lugar do ranking da Fifa. Já participou quatro vezes da Copa do Mundo. A melhor posição foi o 3º lugar em 2015. Confirmou participação na Copa da França ao terminar em primeiro lugar no Grupo 1 da Eurocopa. O técnico é Phil Neville, ex-jogador do Manchester United. A atacante Fran Kirby, que atua no Chelsea, é a principal aposta da equipe inglesa.

Escócia

Ocupa a 20ª posição no ranking da Fifa. Participa pela primeira vez da Copa do Mundo. A ex-capitã escocesa Shelley Kerr foi a primeira mulher a ser técnica de um time masculino sênior no Reino Unido. Assumiu o comando da seleção em 2017. Uma das principais jogadora da equipe é Kim Little. A atacante já representou a Grã-Bretanha nas Olimpíadas de 2012 e agora, pela primeira vez, participará de uma competição representando a Escócia.

Argentina

Ocupa a 37ª posição no ranking da Fifa. Participou de dois Mundiais. Nunca passou da fase de grupos. Garantiu vaga na Copa da França pela repescagem ao eliminar o Panamá. O treinador é Carlos Borrello. A capitã é a meio-campista Estefania Banini, que atua no time espanhol Levante.

Japão

Ocupa a 7ª posição do ranking da Fifa. Participou de todas as edições da Copa do Mundo. Disputou duas finais e conquistou o primeiro título em 2011. É a atual campeã asiática de futebol feminino. A técnica da seleção japonesa é a ex-jogadora Asako Takakura-Takemoto. A estrela do time é Mana Iwabuchi. Esta será a terceira participação em Copa do Mundo da atacante que despontou para o futebol mundial aos 15 anos.

Grupo E

Canadá 

Ocupa a 5ª posição do ranking da Fifa. Soma seis participações em Copas do Mundo. O melhor resultado conquistado foi o 4º lugar em 1995. As canadenses não encontraram dificuldades para chegar até a disputa na França. Sofreram apenas uma derrota contra as americanas na fase de classificação. O técnico da equipe é o dinamarquês Kenneth Heiner-Moller. A atacante e artilheira Christine Sinclair participa pela quinta vez do Mundial, joga no time americano Portland Thorns FC.

Camarões

Ocupa a 46ª posição do ranking da Fifa. Participa pela segunda vez Copa do Mundo de Futebol Feminino. O melhor resultado foi em 2015 quando avançou para as oitavas de final. A equipe é comandada pelo técnico Alain Djeumfa. A estrela do time é a atacante Gabrielle Onguene, que joga no PFC CSKA Moscow.

Nova Zelândia

Ocupa a 19ª posição no ranking da Fifa. Participou quatro vezes da Copa do Mundo, mas nunca passou da primeira fase. É a atual campeã da Copa da Oceania.Conquistou vaga no Mundial ao vencer o Peru na repescagem intercontinental. O técnico da Nova Zelândia é escocês o Tom Sermanni, que já disputou três copas. A equipe conta com a também veterana Ali Riley, que atua no Chelsea.

Holanda

Ocupa o 8º lugar do ranking da Fifa. Na única vez que participou da Copa do Mundo (2015), foi eliminada nas oitavas de final. Desta vez, garantiu vaga na Copa da França pela repescagem. A técnica da seleção holandesa é Sarina Wiegman, eleita a melhor treinadora da Europa em 2017. A atacante Lieke Martens, que joga no Barcelona, foi eleita a melhor jogadora da Europa em 2017.

Grupo F

Estados Unidos 

A líder do ranking da Fifa participou de todas as edições da Copa do Mundo. As americanas são campeãs da América do Norte, Central e Caribe de 2018. O título garantiu vaga na Copa da França 2018. A técnica é Jill Ellis. Em 2015, ela recebeu o título de melhor treinadora mundial feminina, mesmo ano em que conquistou o tricampeonato mundial. Julie Ertz é uma das principais jogadoras da equipe. Apesar de jogar na defesa já provou que é marcadora de gol também. Ela chega à Copa da França de 2019 no auge da sua carreira. Atualmente joga no Chicago Red Stars.

Tailândia

Ocupa a 34ª posição no ranking da Fifa. Participa pela segunda vez da Copa do Mundo. Confirmou vaga no mundial da França ao terminar em quarto lugar na Copa da Ásia, em uma disputa nos pênaltis contra a Austrália nas quartas de final. A equipe é comandada pela treinadora Nuengruethai Sathongwien. A seleção tailandesa conta com a atacante veterana Kanjana Sungngoen, jogadora veloz e forte do time.

Chile

Ocupa a 39ª posição no ranking da Fifa. A estreante na Copa da França 2019 é vice-campeã da Copa América de Futebol Feminina 2018. O técnico da equipe é o ex-goleiro Jose Letelier. Ele também soma títulos no futebol feminino desde 2010 e está a frente da seleção chilena desde 2015. A capitã do time é a goleira Christiane Endler, que atua no Paris Saint-Germain.

Suécia

Ocupa a 9ª posição no ranking da Fifa. Participou de todas as edições da Copa do Mundo. Confirmou a vaga no mundial ao terminar em primeiro lugar do grupo 4 na fase eliminatórias para França 2019. O experiente técnico Peter Gerhardsson já treinou também a seleção masculina e outras categorias. Uma das principais jogadoras é Stima Blackstenius, uma atacante rápida, ágil e com chute forte. Joga no time sueco Linköpings FC.

*Com informações da FIFA

A 8ª Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA será realizada na França entre os dias 7 de junho a 7 de julho. Neste ano, 24 equipes disputam o título. Desde 1991, a copa feminina ocorre de quatro em quatro anos. Os Estados Unidos são tricampeões (1991, 1999 e 2015) ; a Alemanha (2003, 2007), bicampeão; Noruega (1995) e Japão (2011) têm um título cada.

Cidades-sede

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Paris – Parc de Princes. Estádio com capacidade para 47.600 torcedores.

Montpellier – Stade de la Mosson. Estádio com capacidade para 19.300 torcedores.

Nice – Stade de Nice. Estádio com capacidade para 35.100 torcedores.

Valenciennes – Stade du Hainaut. Estádio com capacidade para 22.600 torcedores.

Lyon -  Stade de Lyon. Estádio com capacidade para 57.900 torcedores.

Reims – Stade Auguste-Delaune. Estádio com capacidade para 21.608 torcedores.

Le Havre – Stade Océane. Estádio com capacidade para 24.000 torcedores.

Grenoble – Stade des Alpes. Estádio com capacidade para 18.000 torcedores.

Rennes – Roazhon Park. Estádio com capacidade para 28.600 torcedores.

As seleções

9 representantes da Europa (UEFA - União das Associações Europeias de Futebol): 



Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, Escócia, Espanha e Suécia.

3 representantes da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF - Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe):



Canadá, Jamaica e Estados Unidos.

3 representantes da América do Sul (CONMEBOL- Confederação Sul-Americana de Futebol):



Argentina, Brasil e Chile.

3 representantes da África (CAF - Confederação Africana de Futebol):



Camarões, Nigéria e África do Sul.

5 representantes da Ásia (AFC - Confederação Asiática de Futebol) :



China, Japão, Coréia do Sul, Tailândia e Austrália*.

1 representante da Oceania (OFC - Confederação de Futebol da Oceania):



Nova Zelândia

* Desde de 2006, a Austrália é filiada à AFC. Por isso disputa com países da Ásia e não do seu continente, a Oceania. 

São estreantes na Copa da França 2019: África do Sul, Jamaica, Chile, e Escócia.

Disputaram todas as edições: Nigéria, Estados Unidos, Brasil, Japão, Noruega e Suécia.

Grupos

A – França, Coréia do Sul, Noruega e Nigéria

B – Alemanha, China, Espanha e África do Sul

C – Austrália, Itália, Brasil e Jamaica

D – Inglaterra, Escócia, Argentina e Japão

E – Canadá, Camarões, Nova Zelândia e Holanda

F – Estados Unidos, Tailândia, Chile e Suécia

Como é a disputa

As quatro equipes de cada grupo jogam entre si dentro do próprio grupo, classificam-se as duas primeiras de cada grupo, e as quatro melhores terceiro-colocadas.

Na fase seguinte, as 16 seleções iniciam então o mata-mata com oitavas de final, quartas de final, semifinais, disputa do terceiro lugar e final.

Critério de desempate

Maior número de pontos em todos os jogos do grupo;

Maior saldo de gols em todos os jogos do grupo;

Ataque mais positivo em todos os jogos do grupo;

Maior número de pontos dentre os ainda empatados;

Maior saldo de gols dentre os ainda empatados;

Ataque mais positivo dentre os ainda empatados;

Menor número de pontos em cartões:

Para classificação em cada grupo:

1 amarelo = - 1 ponto

2 amarelos = - 3 pontos

1 vermelho direto = - 4 pontos

1 amarelo + 1 vermelho = - 5 pontos

Para definir as posições dos terceiros colocados:

Maior número de pontos ganhos;

Maior saldo de gols;

Ataque mais positivo;

Critério dos cartões;

Sorteio

Das oitavas até a final

Em caso de empate no tempo regulamentar:

Prorrogação de 30 minutos

Disputa de pênaltis

Você lembra?

Países que sediaram a Copa do Mundo de Futebol Feminino

1991 – China

1995 – Suécia

1999 – Estados Unidos

2003 – Estados Unidos

2007 – China

2011 – Alemanha

2015 – Canadá

Países que disputaram a final

1991 – Estados Unidos 2 x 1 Noruega

1995 – Noruega 2 x 0 Alemanha

1999 – Estados Unidos 0 x 0 China  (5 x 4 pênaltis)

2003 – Alemanha 2 x 1 Suécia

2007 – Alemanha 2 x 0 Brasil

2011 – Japão 2 x 2 Estados Unidos (3 x 1 pênaltis)

2015 – Estados Unidos 5 x 2 Japão

Desempenho da seleção brasileira

O Brasil esteve em todas as edições da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Disputou 30 jogos sendo 18 vitórias, 4 empates e 8 derrotas. Marcou 59 gols e sofreu 35.

1991 – Foi eliminado na fase de grupos

1995 – Foi eliminado fase de grupos

1999 – Terceiro lugar

2003 – Quartas de final

2007 – Vice-campeão

2011 – Quartas de final

2015 – Oitavas de final

Destaques individuais

Marta (Brasil) é a artilheira com 15 gols. A jogadora tem 33 anos, ainda está em atividade e vai disputar a Copa da França 2019.

Birgit Prinz (Alemanha) e Abby Wambach (Estados Unidos), vice-artilheiras com 14 gols. Ambas já se aposentaram.

Carli Lloyd (Estados Unidos) conquistou a bola de ouro em 2015. A atleta tem 36 anos, ainda em atividade e vai disputar a Copa da França 2019.

Hope Solo (Estados Unidos) foi eleita a melhor goleira das copas de 2011 e 2015. A atleta se aposentou em 2016.

Marta (Brasil) , Birgit Prinz (Alemanha) e Homare Sawa (Japão)  ganharam a Bola de Ouro (craque da Copa) e a Chuteira de Ouro (artilheira da Copa).

“O novo time feminino de basquete do Sport deverá ser apresentado na próxima semana”, garantiu o vice-presidente de esportes amadores do clube, Yuri Romão. A equipe rubro-negra está fechando os últimos contratos com as atletas para apresentar o elenco, que será composto por 14 jogadoras, além de Viviane Coelho e Lais Meira, que ficarão no clube após a saída do ex-técnico Roberto Dornelas.

Entretanto, o dirigente não revelou quais os nomes fecharam com o time. “Nossa equipe terá atletas jovens e outras experientes na modalidade. Nossa intenção é montar um time competitivo e que possa crescer e evoluir unido”, afirmou.  O Sport, que foi campeão da Liga de Basquete Feminino (LBF) em 2013 e vice-campeão este ano, garantiu sua presença na próxima edição do campeonato.

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O Liga de Basquete 2014/2015 vai iniciar no dia 29 de novembro, data da estreia da equipe vermelha e preta na competição. 

A seleção brasileira de basquete feminino disputará no mês de agosto o Sul-Americano da modalidade, que será realizado entre os dias 14 e 18, na cidade de Ambato, no Equador. O treinador Luiz Zanon convocou as atletas que irão participar da competição. Entre as 14 convocadas, quatro são da equipe do América. O novo time de basquete feminino pernambucano será apresentado oficialmente nesta segunda (28).

As armadoras Adriana Moisés e Tainá Paixão, a lateral Tati Pacheco e a ala/pivô Izabella Andrade se apresentam no dia 3 de agosto, em São José Campos, em São Paulo. Izabella vestiu a camisa da seleção brasileira no ano passado e ficou surpresa com a convocação novamente. “Estou muito feliz. É sempre bom ser lembrada e gratificante poder estar nessa lista de atletas”, contou.

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De acordo com o treinador Zanon, a equipe irá passar por um período de treinamento intensivo antes da competição internacional. “Vamos iniciar o trabalho de conscientização e filosofia visando os campeonatos de 2014, que são o Sul-americano e o Mundial. Convocamos um grupo que já vínhamos avaliando e que acreditamos que podem defender o Brasil nesses compromissos”, disse. 

Confira a lista das atletas convocadas:

Adrianinha Moisés (armadora – América Basquete Recife)

Cacá Martins (armadora – Brasília/Vizinhança)

Clarissa dos Santos (pivô – Unimed/Americana)

Débora da Costa (armadora – São José/Colinas Shopping)

Fabiana Caetano (pivô – São José/Colinas Shopping)

Isabela Ramona (lateral – São José/Colinas Shopping)

Izabela Andrade (ala/pivô – América Basquete Recife)

Jaqueline Silvestre (lateral – Santo André)

Joice Coelho (lateral – São José/Colinas Shopping)

Karina Jacob (pivô – São José/Colinas Shopping)

Patrícia Teixeira (lateral – São José/Colinas Shopping)

Tainá Paixão (armadora – América Basquete Recife)

Tatiane Nascimento (lateral – América Basquete Recife) 

Vanessa “Sassá” Gonçalves (ala/pivô – Santo André)

O treinador Roberto Dornelas deixou o basquete do Sport na última quinta-feira (22), após a conquista do título da LBF (2013) e o vice (2014) Entretanto, a saída do comandante foi bastante polêmica. O presidente do clube, João Alberto Martorelli divulgou uma nota oficial explicando o desligamento do técnico. Segundo o mandatário Rubro-negro, a decisão foi tomada devido às queixas do comandante à Imprensa.

Além de sair do clube, o técnico também promete levar consigo alguns materiais adquiridos por ele - que estão na sede do Sport -, as atletas do elenco e toda a comissão técnica. As jogadoras estão disputando o Sul-Americano de Basquete, no Equador, e se apresentarão no dia 10 de junho, mas não ao Sport.

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Segundo Roberto Dornelas, as atletas estão sem ‘casa’, mas já estão em negociação para o surgimento de um novo clube para representar Pernambuco nas competições estaduais e nacionais da modalidade. “Estamos formando um novo time, mas ainda estamos sem ‘casa’. O nosso projeto vai continuar, mas não mais no Sport Clube do Recife”, disse o treinador.

Desligamento

Roberto Dornelas ficou sabendo do seu desligamento através de uma ligação. Em seguida, viu a nota oficial divulgada pelo presidente do Sport. Sobre o documento, o técnico questionou alguns pontos citados pelo mandatário.

“No dia da final da LBF, o presidente me passou que queria incorporar o time ao Sport e me passou uma série de pedidos, para ficar por dentro do que era o projeto. Passei tudo o que me foi solicitado e eles ficaram de dar uma resposta. Como tenho compromissos com a Federação, atletas e investidores, precisava que as coisas fossem resolvidas até o fim do mês e pedi isso. Em nenhum  momento quis colocar 'a faca no peito' do presidente ou de qualquer pessoa. Infelizmente, ele interpretou de outra forma e estamos deixando de lado um projeto vencedor”, disse.

Além disso, o técnico deixou claro que o dirigente do Leão tinha conhecimento de tudo que se passava com o elenco, como por exemplo, salário das jogadoras e comissão técnica, patrocinadores e dia dos jogos. “Ele não pode dizer que não sabia de nada que acontecia com o time. Temos tudo registrado. Buscamos patrocínio, para dar seguimento ao time após a Liga Feminina, e passamos as informações para a presidência e vice-presidência”, afirmou o treinador.

Materiais

Ar-condicionado, cadeiras, bolas, piso da quadra. Todos esses materiais e muitos outros fazem parte da lista realizada por Ricardo Dornelas, que serão retiradas do Sport, a partir esta quarta (27).  “Vamos começar pelo piso da quadra e pelas tabelas. Mas, vou tirar apenas o que eu for precisa. As outras coisas ficarão como doação para o Sport”, disse. E completou: “O novo time vai precisar desses materiais, que já são meus e pertencerão ao novo projeto”.

Projeto

O treinador pretende continuar com o projeto que já fazia no Sport. Mas, segundo o treinador, ele terá uma nova missão. “Vamos montar um grupo que reúna todas as torcidas do Estado num único time. Já estamos fechados com os novos patrocinadores, mas ainda falta decidir alguns detalhes, como por exemplo, nome do time, local de treinamento e uniformes”, afirmou. Depois do dia 10 de junho, o treinador vai pronunciar novamente para informar os detalhes dessa negociação. “Vamos resolver as questões burocráticas do novo clube. A transferência das atletas e a nova filiação à Federação Pernambucana de Basquete”, explicou.

A equipe de futebol feminino do Albacete, da terceira divisão do campeonato espanhol, decidiu fazer um calendário com fotos seminuas. Todo o dinheiro arrecadado com a publicação será revertido para o clube, que passa por sérios problemas financeiros.

O meio-campo do Barcelona, Iniesta, que foi formado nas divisões do Albacete, comprou ações do clube para que o mesmo não declarasse falência. Apesar de fazer uma boa campanha no Campeonato Espanhol Feminino (sete vitórias, em sete jogos), a crise financeira pode fechar o departamento de futebol das meninas.

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O calendário será vendido na Espanha por 10 euros.

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