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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PSC), de 71 anos, morreu, hoje, no Hospital Português, na área central do Recife. O óbito ocorreu às 4h, em decorrência do agravamento do quadro de saúde do deputado, que teve edema pulmonar e parada cardíaca. O parlamentar estava internado desde domingo (1º), depois ter problemas de saúde em casa, na Região Metropolitana, e ser levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Guilherme Uchoa estava no sexto mandato parlamentar e presidia a Alepe pela sexta vez consecutiva. Juiz aposentado, ele ocupou o cargo de governador de Pernambuco em virtude de ausência dos titulares. Guilherme sempre foi fiel ao ex-governador Eduardo Campos e esteve ao lado do PSB por toda a vida política. 

 

As condolências dos políticos

É com imenso e profundo pesar, que recebo a notícia do falecimento do meu amigo pessoal, Guilherme Uchoa. Além de ser um político com uma bela trajetória, Guilherme sempre se destacou por sua firmeza nas posições em defesa do parlamento e de seus pares. Amigo dos amigos sabia ser duro e cordial ao mesmo tempo.

Sem dúvidas nenhuma, Pernambuco perde uma grande personalidade, um grande líder e um dos políticos mais importantes que o Estado já teve.  Eu, particularmente, perco um grande amigo.

Hipoteco a minha solidariedade a Dra. Eva, ao Guilherme Júnior e Giovana. Que Deus os conforte e os abençoe.

Lula Cabral

Prefeito do Cabo

Oposição

Hoje é um dia triste para todos nós que fazemos a Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Foi com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do deputado Guilherme Uchoa, presidente da Alepe. Em seu sexto mandato e a quase 12 anos a frente da Casa, a sua atuação foi marcada principalmente pela forma como defendeu a autonomia do Legislativo. Pernambuco perde um grande quadro. Como homem público, sempre praticou a boa política, atuando com ética, seriedade e compromisso com os pernambucanos.

Segue a nota

Guilherme é um exemplo de homem público, pai e amigo. Ele pode imprimir uma gestão exitosa na Alepe, buscando a transparência do poder legislativo, melhorando a infraestrutura e ampliando o diálogo do Legislativo com todos os poderes, além de buscar ampliar os canais institucionais de participação popular, dialogando sempre com o povo de Pernambuco. Nossa solidariedade à toda família e amigos

*Bancada de Oposição de Pernambuco*

Silvio Costa Filho, líder da Oposição

Sempre ele Romero Jucá

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), hoje, no qual informou concordar com a prorrogação de um dos inquéritos abertos para investigar o senador Romero Jucá (MDB-RR). A manifestação da PGR foi enviada após pedido da Polícia Federal, que solicitou 60 dias a mais de prazo para concluir as investigações.

Números

A suspeita é que Jucá recebeu R$ 10 milhões em propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez para beneficiar as empresas na licitação do Projeto Madeira (Usina Hidrelétrica de Santo Antônio). O ministro Edson Fachin é o relator do inquérito e será o responsável por decidir pela prorrogação das investigações. O STF entrou em recesso nesta segunda e só volta às atividades no dia 1º de agosto.

A chegada dos imigrantes

Cento e quinze imigrantes venezuelanos desembarcam na tarde de amanhã, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, vindos de Boa Vista, Roraima, numa aeronave da Força Aérea Brasileira. Setenta deles seguirão, em veículos do Exército, para Igarassu, onde serão acolhidos nas Aldeias Infantis; 45 irão para João Pessoa (PB) e serão abrigados na Pastoral do Migrante naquele Estado.

Se livrou de uma bronca

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, arquivou, na última sexta-feira, o processo que investigava o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) em que era citado no inquérito da Odebrecht. Bruno Araújo comentou a decisão do ministro Toffoli. “Aguardei com serenidade esse dia. Agradeço a todos que durante esse período trouxeram palavras de confiança”, disse.

Dias Toffoli mais que uma mãe

“O presente inquérito perdura por prazo significativo, com prorrogações sucessivas, sem que tenham aportado nos autos elementos informativos que se possa considerar elementos de corroboração às declarações dos colaboradores, ou provas outras”, afirma o ministro Toffoli no despacho de arquivamento.

Se movimentando

Durante reunião das lideranças estaduais do Solidariedade, realizada na manhã de hoje, o partido resolveu marcar para o dia 4 de agosto a convenção que decidirá o apoio da legenda às chapas que disputam o governo do estado durante as eleições deste ano. O encontro da comissão executiva e dos pré-candidatos pelo SD foi motivado por um grau elevado de insatisfação, que culminou com a forma do governador, Paulo Câmara, em, sem diálogo, retirar a secretaria de habitação do estado da indicação partidária do deputado federal Kaio Maniçoba.

 

Deputados estaduais e federais pernambucanos utilizaram o prazo da janela partidária até o último minuto para mudar de legendas sem sofrer punições. O troca-troca de partidos aconteceu até o sábado (7), quando, por exemplo, o deputado federal Fernando Filho que já havia deixado o PSB e ingressado no MDB, deixou a sigla emedebista para se filiar ao DEM. A mudança foi justificada pela instabilidade no MDB com a briga jurídica entre o senador Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador Raul Henry pela direção estadual do partido. 

Também na bancada federal pernambucana, quem aproveitou o período da janela foi o deputados Kaio Maniçoba que deixou o MDB e ingressou no Solidariedade (SD), legenda que também ganhou Carlos Eduardo Cadoca, expulso do PDT por votar a favor da reforma trabalhista e até então sem partido.

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Além deles, Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho deixaram o PSB. O primeiro se filiou ao PP, já o segundo migrou para o PROS, assumindo o comando do partido no estado. O deputado federal Daniel Coelho também desembarcou do PSDB e seguiu para o PPS, visando presidir a sigla em Pernambuco e efetivar a renovação da agremiação em Movimento 23. 

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Jadeval Lima foi o primeiro a efetivar a mudança partidária, deixando o PDT para se filiar ao PMN. Na lista do troca-troca, quem também mudou foi Álvaro Porto. Ele deixou o PSD e voltou para o PTB, partido que também ganhou na bancada Socorro Pimentel, até o momento no PSL. O presidente da Casa, Guilherme Uchoa, também deixou o PDT para ingressar no PSC. 

Apesar de a janela não abranger vereadores, Aline Mariano também aproveitou o prazo para deixar o MDB e entrar no PP. Ela disputará uma vaga na Alepe pelo partido.

A ex-prefeita do município de Floresta, Rosangela Maniçoba (PSB), que compareceu à posse do filho Kaio Maniçoba (PMDB) como novo secretário de Habitação de Pernambuco, disse que a sua experiência em dois mandatos municipais poderá ajuda-lo no comando da pasta. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Rorró falou que o momento era de muita felicidade. “Conselho de mãe sempre é valido, né? Vou ajudar e contribuir no que for possível. Me sinto feliz em saber que ele [Kaio] vai contribuir muito com o governo Paulo Câmara e também com todos os pernambucanos sem distinção”, disse.

Ela comentou as palavras do governador, que durante a solenidade, chegou a dizer que ela foi “uma grande prefeita” e que Kaio traz no “DNA” o compromisso de trabalhar. “Eu fico sem palavras porque uma avaliação de um governador, ao dizer isso, eu tenho certeza que é verdade”. 

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“O que eu fiz em oito anos foi muita coisa, agora precisa fazer muito mais. A gente sabe nem tudo é 100%, que precisa de ajustes, precisa fazer muito mais pela educação, pela saúde, enfim, em tudo, mas o que eu pude fazer eu fiz, então eu estou de cabeça erguida em saber que contribui bastante com povo florestino”, ressaltou Rorró. 

Ela descartou uma possível candidatura a deputada estadual em 2018. “Pessoalmente não, mas sim para ajudar Kaio e o nosso governador. Eu tenho o meu candidato que é Rodrigo Novaes, primo do meu marido. Nós somos um grupo”.

Ao tomar posse como novo secretário de Habitação de Pernambuco, Kaio Maniçoba (PMDB) disse que sabe da responsabilidade que irá assumir. "Me honra muito esse convite. Vou levar à frente o que foi feito e trazer coisas novas, novos pensamentos e novos ares", destacou.  

Ele também agradeceu a confiança de poder representar o partido, "dentro do secretariado de Paulo Câmara". "Estou consciente da missão e do trabalho para fazer a ponte em Brasília. A gente chega consciente da missão de enfrentar os problemas. É um desafio muito grande. Agradeço a Bruno Lisboa [ex-secretário da pasta]. Peço uma salva de palmas pelo trabalho que foi feito", explanou. 

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O novo secretário ainda falou que sabe dos desafios que a área da Habitação enfrenta, "em meio a tanta crise e dificuldade".  A cerimônia, que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, foi bastante prestigiada por aliados, secretários e deputados.  

O ex-titular da pasta assume a presidência da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).

Os deputados federais pernambucanos Augusto Coutinho (SD) e Kaio Maniçoba (PMDB) foram escolhidos como membros titulares do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, para o biênio 2017-2019. O conselho é formado por 21 membros titulares e 21 suplentes. 

A nova composição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar terá na presidência o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Ele foi eleito juntamente com os deputados João Marcelo Souza (PMDB-MA) e José Carlos Araújo (PR-BA), que atuarão como primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente.

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“Teremos uma missão importante. O Conselho de Ética vem tendo um papel cada vez mais destacado nos últimos tempos, e nossa missão aqui é zelar pelos bons trabalhos na Casa. Trabalharemos com muita responsabilidade, sobriedade e independência”, afirmou Augusto Coutinho.

 

Um em cada três deputados federais é alvo de inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do site Congresso em Foco. De acordo com um levantamento feito pela plataforma, pelo menos 157 dos 513 membros da Câmara Federal devem explicações a Alta Corte do país e a tendência é de que o número cresça a partir da definição do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, sobre os pedidos de abertura de inquéritos encaminhados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, baseado nas delações da Odebrecht.

Atualmente, segundo o site, 29 deputados são investigados por participação no esquema de corrupção da Petrobras, entre eles o pernambucano Eduardo da Fonte (PP). No entanto apenas Aníbal Gomes (PMDB-CE), Nelson Meurer (PP-PR) e Vander Loubet (PT-MS) tiveram as denúncias aceitas e viraram réus na Lava Jato.

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Dos pernambucanos, integram a lista os deputados Adalberto Cavalcante (PTB) - com uma ação penal sobre crimes praticados contra a administração; Augusto Coutinho (SD) - ação penal por crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético; Betinho Gomes (PSDB) - inquérito por crimes eleitorais; Eduardo da Fonte (PP) - inquéritos por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de bens; Kaio Maniçoba (PMDB) - acusado de falsidade ideológica; Luciana Santos (PCdoB) - por crime contra a Lei de licitações e improbidade. 

Além de Marinaldo Rosendo (PSB) - uma ação penal por crime contra ordem tributária e três inquéritos por crimes eleitorais e de responsabilidade; Ricardo Teobaldo (PTN) - também por implicações na Lei de licitações e crime de responsabilidade; e Zeca Cavalcanti (PTB) que lidera a lista com 10 inquéritos por diversas suspeitas de crimes, inclusive de responsabilidade e improbidade administrativa. 

Panorama geral 

A bancada dos parlamentares com pendências no STF é composta por 18 dos 26 partidos com representação na Casa. Ao todo, eles acumulam 324 inquéritos e ações penais. As legendas com mais deputados sob suspeita são o PP, PMDB, PT e PR. Juntas, as siglas abrigam 85 investigados. 

Com a quarta maior bancada da Câmara, o PP tem pelo menos 28 deputados respondendo a ações penais ou inquéritos, sendo 20 deles na mira da Lava Jato. Em segundo lugar, o PMDB aparece com 21 nomes, seguido pelo PT, com 19 deputados sob investigação. O PSDB tem 13 parlamentares na lista.

Segundo o site, a situação é mais delicada para 49 dos 157 membros da Câmara com suspeitas em análise no STF, pois já são réus em 71 ações penais. Nenhum deles, entretanto, pode ser considerado culpado por falta de julgamento dos processos. 

O deputado Kaio Maniçoba (PMDB-PE) vai presidir a comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 270/16). A PEC classifica rodeios, vaquejadas e suas expressões artístico-culturais como patrimônio imaterial brasileiro. O texto será relatador pelo deputado Paulo Azi (DEM-BA). 

Para Maniçoba, a prática da vaquejada e do rodeio faz parte da “cultura e tradição” do Brasil. “Vou trabalhar de forma determinada para que a prática da vaquejada seja, de fato, viabilizada em todo o país”, frisou. 

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A PEC é de autoria do deputado pernambucano João Fernando Coutinho (PSB). A comissão foi instalada nessa quarta-feira (15). Paulo Azi disse que até o final de março a comissão deverá finalizar seus trabalhos. Se a PEC for aprovada, será encaminhada para votação no Plenário da Câmara.

Com pouco mais de um mês para finalizar o prazo de existência, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga as irregularidades nos contratos entre a Petrobras e empreiteiras como a Odebrecht vai aproveitar os próximos dias para buscar ouvir envolvidos no caso que estejam dispostos a contribuir com o colegiado. De acordo com o vice-presidente, deputado federal Kaio Maniçoba (PHS), a intenção é aproveitar ao máximo o período de oitivas que ainda resta antes da construção do relatório final.  

“Vamos fazer mais algumas acareações importantes, alguns requerimentos foram colocados em votação. Vamos buscar agora quem já fez delação premiada ou quem esteja realmente disposto a falar, mas infelizmente é [o direito de ficar calado] uma coisa que acontece e a gente não pode prever. O habeas corpus muitas vezes chega na hora, como aconteceu na semana passada em Curitiba”, observou em conversa com o Portal LeiaJá. 

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Indagado sobre quais os nomes importantes no escândalo que estavam em discussão para o convite, o parlamentar não deu detalhes. “Quem está de fora acha que não queremos investigar A ou B, mas o que a gente não pode é pegar o dedo e ficar apontando”, disse. “Não temos nada de concreto sobre a presidente ou o ex-presidente. De que eles tenham se envolvido diretamente com os escândalos”, acrescentou, negando a possibilidade de a CPI convocar a presidente Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula.  

Os trabalhos do grupo se encerram em outubro e, segundo Maniçoba, o prazo da CPI não deve ser mais esticado. “Vamos acabar no prazo normal. Um pouco antes vamos sentar e construir o relatório. A CPI teve algumas divisões importantes para que construíssemos um relatório com muitas mãos. É uma CPI importante que envolveu o maior escândalo do Brasil em números financeiros e no mal que se causou. Temos por obrigação dar uma resposta à sociedade”, argumentou.

A Portaria Normativa n° 8 do MEC (Ministério da Educação), de 02 de julho de 2015, que dispõe sobre o processe seletivo do Fies referente ao segundo semestre de 2015, veta o acesso ao financiamento aos estudantes que já são graduados. Esta informação, pouco divulgada, significa que o Fies está disponível apenas para as pessoas que ainda buscam a primeira graduação.

O deputado federal Kaio Maniçoba (PHS-PE), discordando desta normativa, apresentou um projeto de lei modificando a Lei n°10.260, de 12 de julho de 2001, que dispões sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior. O parlamentar pernambucano quer que a PL permita a concessão de financiamento para os que já concluíram um curso superior.

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“A normativa suprime o direito de muitos universitários já formados, que não se realizaram profissionalmente na sua primeira graduação, de ter acesso à outra graduação. Comprometendo, dessa maneira, a garantia constitucional de acesso à educação”, afirmou Kaio Maniçoba.

Ainda segundo o deputado, o MEC vai de encontro à pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Censo Demográfico de 2010 – Educação e Deslocamento, que aponta que 10,8% dos estudados de curso superior de graduação já haviam concluído outro de mesmo nível.

O deputado federal Kaio Maniçoba (PHS) vai aproveitar o último fim de semana antes do retorno das atividades parlamentares na Câmara Federal, agendado para a próxima segunda (3), para fazer um giro pelo sertão pernambucano.

As cidades de Floresta, Petrolândia, Belém de São Francisco, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Trindade e Araripina fazem parte do roteiro que o parlamentar vai seguir desta sexta (31) até o próximo domingo (2).

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“Rodamos por diversas cidades nesses últimos quinze dias. Visitamos parceiros, amigos e participamos de inaugurações e festas de padroeiros. Agora, vamos voltar para Brasília para se dedicar às discussões nas comissões e no plenário”, pontuou Maniçoba. Entre as atividades previstas está a continuidade dos trabalhos na CPI da Petrobras, da qual o pernambucano é vice-presidente.

O deputado Kaio Maniçoba (PHS/PE) justificou os votos diferentes nas votações das propostas de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos. Em nota, o parlamentar disse que sempre foi a favor do tema, mas que as duas matérias tem textos diferentes e, por isso, foram consideradas de formas distintas.

“Assim como parcela majoritária da população brasileira, também entendo que a impunidade é um dos grandes males no tocante à violência. Desta forma, sou favorável a redução da maioridade penal num contexto em que estejam restritos a crimes de máxima gravidade”, salientou.

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O texto rejeitado pela Câmara na madrugada de terça-feira (30) para quarta (1º) reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, homicídio doloso, tráfico de drogas, lesão corporal grave ou seguida de morte e roubo com causa de aumento de pena, como o uso de arma. Já a matéria aprovada na madrugada desta quinta-feira (2) é mais branda e prevê que jovens infratores sejam punidos como adultos quando praticarem crimes hediondos, homicídio doloso (com intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte.

“Em meu entendimento, o texto votado na quarta-feira era muito amplo e abrangia questões relativas à criminalidade oriunda da situação de vulnerabilidade social em que o indivíduo se encontra. A emenda aglutinativa apresentada ontem, conseguiu formatar melhor aquilo que defendo, restringindo a punição a crimes hediondos que são perpetrados contra a dignidade humana”, explicou.

Todos os 25 deputados federais pernambucanos estavam presentes na sessão e registraram voto. Os favoráveis foram Mendonça Filho (DEM), Kaio Maniçoba (PHS), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Monteiro (PP), Anderson Ferreira (PR), Gonzaga Patriota (PSB), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PSB), Bruno Araújo (PSDB), Daniel Coelho (PSDB), Adalberto Cavalcanti (PTB), Jorge Côrte Real (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Zeca Cavalcanti (PTB) e Augusto Coutinho (SD).

Já os contrários foram Luciana Santos (PCdoB), Cadoca (PCdoB), Wolney Queiroz (PDT), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Fernando Coelho Filho (PSB), João Fernando Coutinho (PSB), Tadeu Alencar (PSB), Silvio Costa (PSC) e Betinho Gomes (PSDB).

Agora o texto terá que passar por segundo turno de votação. Como se trata de uma PEC, são necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis para ser aprovada.

Em nota encaminhada ao Portal LeiaJá, o deputado afirmou que nunca mudou de ideia em relação ao assunto. Coonfira a nota na íntegra:

Muitas pessoas estão me perguntando por que mudei de ideia na votação do projeto sobre a redução da maioridade penal? Não se trata de mudar de ideia, sempre tive meu posicionamento a respeito do tema. Assim como parcela majoritária da população brasileira, também entendo que a impunidade é um dos grandes males no tocante a violência. Desta forma, sou favorável a redução da maioridade penal num contexto em que estejam restritos a crimes de máxima gravidade. Em meu entendimento, o texto votado na quarta-feira era muito amplo e abrangia questões relativas a criminalidade oriunda da situação de vulnerabilidade social em que o indivíduo se encontra. A emenda aglutinativa apresentada ontem, conseguiu formatar melhor aquilo que defendo, restringindo a punição a crimes hediondos que são perpetrados contra a dignidade humana.

Vinte e quatro horas depois de rejeitar uma proposta de emenda à Constituição sobre redução da maioridade penal para crimes hediondos e graves, a Câmara dos Deputados aprovou outra PEC com o mesmo objetivo. A matéria recebeu 323 votos a favor, 115 contra, duas abstenções e quatro obstruções.

Todos os 25 deputados federais pernambucanos estavam presentes na sessão e registraram voto. Os favoráveis foram Mendonça Filho (DEM), Kaio Maniçoba (PHS), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Monteiro (PP), Anderson Ferreira (PR), Gonzaga Patriota (PSB), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PSB), Bruno Araújo (PSDB), Daniel Coelho (PSDB), Adalberto Cavalcanti (PTB), Jorge Côrte Real (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Zeca Cavalcanti (PTB) e Augusto Coutinho (SD).

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Já os contrários foram Luciana Santos (PCdoB), Cadoca (PCdoB), Wolney Queiroz (PDT), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Fernando Coelho Filho (PSB), João Fernando Coutinho (PSB), Tadeu Alencar (PSB), Silvio Costa (PSC) e Betinho Gomes (PSDB).

De uma votação para a outra, apenas o deputado Kaio Maniçoba mudou de postura. Enquanto na primeira votação ele foi contrário à proposta, desta vez o voto foi a favor da redução. A reportagem tentou entrar em contato com o parlamentar para obter explicações, mas não houve sucesso. De acordo com a assessoria de imprensa, ele falará com a imprensa ainda na manhã desta quinta-feira (2).

A proposta aprovada determina que jovens com mais de 16 e menos de 18 anos sejam punidos como adultos quando praticarem crimes hediondos, homicídio doloso (com intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte. As penas deverão ser cumpridas em unidades específicas que devem ser construídas por União e Estados.

Agora o texto terá que passar por segundo turno de votação. Como se trata de uma PEC, são necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis para ser aprovada.

 

A urgência de uma nova pactuação federativa e a inserção de pontos diferenciados para o Nordeste foram abordadas, nesta segunda-feira (8), durante uma audiência pública promovida pela Comissão Especial que analisa o assunto na Câmara dos Deputados. Durante o evento, que aconteceu na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o presidente do colegiado, deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), criticou a centralização federativa que acontece em Brasília e pontuou sobre a necessidade de ouvir os estados e os municípios para a construção do novo pacto. 

“Há uma crise econômica e política no país e temos que aproveitar este momento para debater os temas que estão mais próximos da cidadania. A cidadania que é exercida plenamente nos municípios, são neles que estão as demandas pela melhor prestação de serviços”, argumentou. Entre os itens que já estão acertados pela Comissão Especial, de acordo com o presidente, estão a redução das alíquotas nos descontos que o Governo Federal faz nas transferências correntes; o imposto sobre o serviço de operações financeiras, para que o tributo fique no município e não seja aproveitado na sede das empresas; e o aumento de 1% do Fundo de Participação dos Estados (FPE). 

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Segundo o presidente do colegiado, o texto que seguirá para a análise do Plenário deve ser finalizado ainda este semestre e a proposta será apresentada em dois formatos: projeto lei ordinário e proposta de emenda à constituição. “Se conseguirmos aprovar até dezembro, em 2016 as regras já estarão valendo por causa do princípio da atualidade”, frisou. De acordo com Forte, todo o processo de tramitação dos textos elaborados pela Comissão será acompanhado pelo grupo, já que não há prazos para a finalização. 

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Um olhar diferenciado para o Nordeste diante da repactuação, também foi defendido pelos parlamentares. “Entendemos que o Nordeste é diferente do Sul e do Norte. Cada região tem a sua peculiaridade, então a gente não pode deixar que quando a pactuação for refeita saiamos perdendo novamente em questões de divisões. Sabemos que hoje todas as regiões têm as suas diferenças, mas para o Nordeste temos que ter um olhar diferenciado e é onde temos mais precariedade dos serviços”, destacou o deputado federal Kaio Maniçoba (PSL). 

Corroborando Maniçoba, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), afirmou que é necessário dar mais condições para os municípios executarem os serviços ou reduzir as responsabilidades. “O Nordeste tem uma realidade com grandes peculiaridades, até porque a maioria dos municípios é de pequeno porte, não tem receitas próprias e ainda tem a seca que agrava”, disse. “É preciso mudar a forma como estão distribuídas as responsabilidades e as condições de fazer. Se é de responsabilidade do município fazer atenção básica de saúde é preciso ver qual é o financiamento, a educação básica do mesmo jeito. Hoje tem muitas responsabilidades e poucas condições para fazer”, acrescentou. Prefeitos de todo o estado participaram do encontro. Pernambuco foi o único estado do Nordeste a receber a discussão sobre o tema, outros 12 estados já receberam a Comissão Especial.  

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta do novo pacto federativo vai realizar uma audiência pública, na próxima segunda-feira (8), para debater o assunto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O tema é um dos pleitos mais enfatizados pelos prefeitos de todo o país e deve entrar em votação no próximo semestre. O evento acontece a partir das 9h. 

A realização da reunião no estado foi solicitada pelos deputados federais pernambucanos Kaio Maniçoba (PHS) e Fernando Monteiro (PP), que compõem o colegiado, e terá a participação do presidente da Comissão, o deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), e do relator, André Moura (PSC-SE). 

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Nessa quarta-feira (3) ao anunciar o encontro e convidar os colegas para participarem da audiência, o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) afirmou que a União concentra quase toda a arrecadação e, num momento de crise econômica como este, torna-se difícil para as prefeituras investirem, como determina a Lei federal, 15% das receitas provenientes de impostos em saúde e 25% em educação.

“O Brasil precisa firmar um novo pacto federativo. Temos que encontrar um equilíbrio que, inclusive, respeite diferenças regionais”, afirmou.  “Esse tema afeta o Governo de Pernambuco e os nossos 184 municípios de forma direta. Estejamos, portanto, atentos e prontos para contribuir para a melhoria desse sistema”, concluiu Ramos.

Uma comitiva de deputados da CPI da Petrobras fará uma visita técnica à sede da empresa, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (27), a partir das 10h. Os parlamentares querem ouvir explicações, in loco, sobre cada uma das etapas envolvidas nos processos levados aos órgãos colegiados de direção da companhia – Conselho de Administração e Diretoria Executiva –, sua sequência e o encadeamento entre essas fases.

O requerimento para realização da visita é do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). Ele destacou que, entre 2005 e 2015, relevantes decisões foram tomadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva da Petrobras, com impactos significativos nas contas da estatal.

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“Dessa forma, é importante que a dinâmica dos processos decisórios da companhia, com todos os seus inúmeros pormenores, seja de pleno conhecimento dos membros desta CPI”, justificou. O parlamentar acrescentou que as informações colhidas no Rio contribuirão para o bom andamento das investigações da comissão.

Além de Antonio Imbassahy, integram a comitiva os deputados Hugo Motta (PMDB-PB), Kaio Maniçoba (PHS-PE), Luiz Sérgio (PT-RJ), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Bruno Covas (PSDB-SP), Altineu Côrtes (PR-RJ), Celso Pansera (PMDB-RJ), e Otavio Leite (PSDB-RJ).

*Com informações da Agência Câmara.

O único representante da bancada de Pernambuco na nova CPI da Petrobras, deputado federal Kaio Maniçoba (PHS), afirmou, nesta sexta-feira (27), que pretende averiguar as irregularidades da estatal “até o fim”. Instalado nessa quinta (26), vai investigar os esquemas de corrupção na petroleira.

Cumprindo o primeiro mandato federal, Maniçoba contou ao Portal LeiaJá sobre o desafio de participar do colegiado e pontuou que não pretende deixar a CPI “acabar em pizza”. “A expectativa é muito boa, senti que as pessoas estão bem comprometidas. A gente, enquanto parlamentar tem a obrigação investigar este caso e ir atrás dos culpados. A sociedade espera uma solução sobre o assunto”, destacou. 

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Indagado sobre a possibilidade de ter que analisar a atuação de uma série de parlamentares no caso – já que a expectativa é de que a Justiça Federal forneça uma listagem com nomes envolvidos – o pernambucano disse que não vai “apontar o dedo na cara de ninguém sem provas”. “Isso vai influenciar bastante nas investigações da CPI, essa lista saindo à gente tem que analisar quem é culpado ou não. Ver quem precisa ser ou não cassado”, ponderou. 

Kaio Maniçoba ainda reforçou sobre a necessidade de “isenção” durante a permanência no colegiado. “Temos que ser independentes dos nossos partidos. Temos um presidente jovem, precisa se colocar como alguém que está ali independente de governo”, disse, mencionando o deputado Hugo Mota (PMDB –PB) que comandará a CPI. 

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