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A Polícia Militar (PM) passou a integrar a segurança de unidades prisionais de Manaus, representando reforço ao trabalho de agentes penitenciários e de uma empresa terceirizada que atua nas unidades. A decisão foi tomada pela Secretaria de Segurança Pública após o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que deixou 56 mortos, ter sido seguido pelo assassinato de outros quatro detentos na cadeia de Puraquequara, também na capital amazonense, na tarde desta segunda-feira, 2.

Nesta terça, o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, acompanhou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em inspeção realizada no Compaj e falou sobre a necessidade de reforço. "É como disse: é a única decisão que tinha. Não posso deixar de reforçar as muralhas e de reforçar os presídios depois do que aconteceu", disse. Não foi informado quantos PMs e em quais unidades os policiais passaram a atuar internamente. A reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" presenciou a circulação de agentes armados da corporação no Compaj na manhã desta terça-feira, 3.

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Fontes ponderou que os policias já atuavam do lado externo das cadeias. "A guarda externa armada sempre foi do Estado. O que o Estado paga pela terceirização é a logística do presídio, inclusive assistência médica e jurídica, reabilitação, a parte armada sempre foi do Estado, o Estado é que pode usar a força de forma legítima." Questionado se o reforço afetaria o policiamento de rua na capital, ele disse que, apesar de "o cobertor ser curto", o remanejamento era necessário.

O titular da pasta de Segurança informou que o trabalho da força-tarefa criada para investigar o caso continua ocorrendo. Questionado se transferências para presídios federais podem ocorrer, respondeu: "Presos só irão a presídios federais quando as investigações terminarem. Sabemos mais ou menos quem são os líderes porque tratamos com eles na hora da negociação. Mas esse saber não é suficiente. É preciso provar, e você só prova com um inquérito formal, que está nas mãos do dr. Ivo Martins."

Mesmo diante de novas agitações de presos, uma delas no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), vizinho ao Compaj, na manhã desta terça-feira, Fontes disse que o "sistema está sob controle". O secretário estimou que 50 presos que fugiram já tenham sido recapturados; um total de 184 escaparam de duas unidades durante a rebelião.

Fontes voltou a afirmar que os corpos devem começar a ser entregues aos familiares nesta terça.

A Organização das Nações Unidas (ONU) pede que as autoridades do Amazonas investiguem de forma "imparcial e imediata" a morte de 56 detentos no Complexo Prisional Anísio Jobim, em Manaus, e alerta que a responsabilidade pela situação dos prisioneiros é sempre das autoridades.

"Pessoas que estão detidas estão sob a custódia do Estado e, portanto, as autoridades relevantes carregam a responsabilidade sobre o que ocorre com elas", indicou a ONU em um comunicado.

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A entidade considera positivo o anúncio do governo do Amazonas de criar uma força-tarefa para "investigar a rebelião e mortes no Complexo Prisional Anísio Jobim". Mas também "apela para que isso leve a uma investigação imediata, imparcial e efetiva dos fatos". Para a ONU, essa investigação deve levar "os responsáveis à Justiça".

Porém, apenas punir aqueles que cometeram os atos não seria suficiente. "Estados precisam garantir que as condições de detenção sejam compatíveis com a proibição da tortura e um tratamento degradante, cruel e desumano", disse a entidade. "Essas condições precisam também ser compatível com o direito de todas as pessoas presas de ser tratadas com humanidade e com respeito à sua dignidade inerente."

A ONU ainda lembrou que, em uma decisão ainda de 1992, o Comitê de Direitos Humanos declarou que esse tratamento humano deve ser a base de aplicação em todos os países e em todas as condições. Alegar falta de recursos materiais em um determinado local não pode ser usado como argumento, e o padrão deve ser adotado "sem discriminação".

Críticas ao sistema penitenciário

Não é a primeira vez que a ONU critica o sistema prisional brasileiro. Visitas realizadas por relatores da entidade concluíram em 2016 que a número de mortes dentro das prisões era "muito elevada".

Usando dados do Infopen, o ex-relator Juan Mendez apontou que 545 mortes foram registradas na primeira metade de 2014, com cerca de metade sendo intencional. A taxa é de 167,5 por cada 100 mil pessoas por ano.

Outro aspecto denunciado é o das prisões. "Condições de detenção são equivalentes a um tratamento cruel, desumano e degradante", apontou Mendez. "Superlotação severa leva a uma condição caótica dentro das instalações."

Mendez visitou a prisão de Pedrinhas, no Maranhão, e constatou uma situação "explosiva ". "As unidades estão superlotadas, e prisioneiros ficam de 22 a 23 horas por dia fechados em suas celas. Visitas ocorrem em condições humilhantes, e alimentos e remédios são inadequados. A presença de guardas fortemente armados dentro do local também poderia "levar à uma nova rodada de mortes".

Para a ONU, não será construindo novas prisões que o Brasil vai resolver seu problema. Segundo a entidade, o País tem a quarta maior população carcerária do mundo, com 711 mil pessoas. Há 30 anos, a população era de 60 mil. Entre 2005 e 2012, a alta foi de 74% e 60,8% dos prisioneiros eram de descendência africana.

"Apesar de investimentos do governo de R$ 1,2 bilhão para criar uma capacidade adicional de prisões, o aumento contínuo de detentos criou um sistema penitenciário marcado por uma superlotação endêmica", escreveu Mendez.

Mendez pede que o governo foque suas atenções em reduzir a população carcerária, e não aumentar prisões. Para isso, sugere medidas alternativas.

A secretária Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, afirmou à reportagem que a cultura das prisões em massa é um dos motivos para rebeliões. Ela avaliou que o Amazonas, em sua política de encarceramento, foi omisso ao optar por não separar as facções.

Que fatores a senhora avalia que culminaram nesta chacina?

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No Brasil se prende muito e se prende muito mal. Essa frase aponta o problema na sua essência, a cultura do encarceramento em massa com a qual precisamos romper. O Brasil caminha para ser o terceiro com maior população carcerária, perdendo apenas para Rússia, China e EUA. Quando há facções criminosas rivais, estudos apontam que é preciso separá-las, não mantê-las na mesma unidade. (Não separá-las) Acabou sendo explosivo.

Um relatório da SDH sobre prevenção à tortura fez uma série de recomendações para o Compaj no início de 2015, como diminuir a superlotação. Nada foi cumprido. As medidas eram a longo prazo ou algo falhou?

Eram questões que já deveriam ter mudado. O Estado tem dever de assegurar a integridade física, psíquica e moral dos presos, que só têm cerceada a liberdade, mas permanecem com o direito de terem as vidas resguardadas. O que ocorreu em Manaus foi um desperdício evitável de vidas humanas. Dentro dos direitos humanos, 80% dos problemas estão na questão carcerária. Infelizmente, essas mortes não são algo singular, a não ser pelo número.

O Estado do Amazonas foi ausente?

Seguramente houve uma omissão e uma política pública desacertada, insuficiente e ineficaz para prevenir. Seria muito importante que tivessem agido contra a cultura do encarceramento, repensado a política de drogas e combatido a corrupção no sistema carcerário, que alimenta as facções. Essas questões são, fundamentalmente, responsabilidade da unidade de federação, mas acho necessário um pacto federativo envolvendo todos os poderes, inclusive a mentalidade dos juízes. A meu ver, pena de privação de liberdade deveria ser aplicada apenas em crimes que envolvam violência ou grave ameaça. Tentar fazer uma "limpa" carcerária e investir em penas alternativas é algo que envolve as três esferas. Uma voz isolada não vai dar conta.

O que vê de semelhante entre o massacre de ontem e os ocorridos no Carandiru (SP, 111 mortos), na Casa de Custódia de Benfica (RJ, 31 mortos) e em Pedrinhas (MA, 18 mortos)?

A falência do sistema repressivo-punitivo e a cultura de violação maciça de direitos humanos. Temos projetos em implementação que buscam combater isso, como as audiências de custódia, para diminuir a superlotação e contribuir para a prevenção da tortura. É um desafio duríssimo combater as brigas entre as facções. Os presídios são habitados pelo crime organizado. A reincidência dos presos é de quase 80%, e estamos longe de alcançar a ressocialização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Estado do Amazonas decidiu reativar uma cadeia para conseguir transferir e manter em segurança detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão recebendo ameaças de morte. A Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa havia sido desativada em outubro do ano passado após recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que considerou o local como "passível de denúncia internacional" por "grave violações de direitos humanos".

A unidade já começou a receber detentos que saíram do Centro de Detenção Provisória Masculino, do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) - nesta última, quatro presos morreram na tarde desta segunda-feira (2) em um episódio considerado como continuação do massacre no Complexo Anísio Jobim (Compaj), que deixou 56 mortos. A estimativa é que o local, no centro de Manaus, receba inicialmente 130 apenados.

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Segundo as autoridades de segurança, um ataque coordenado pela facção Família do Norte (FDN) assassinou em série integrantes do PCC no Compaj, em uma ação marcada pela crueldade com decapitação e esquartejamento de corpos. Temendo novos ataques, presos do Ipat chegaram a dar início a um motim durante a tarde desta segunda, mas acabaram contidos pela Polícia Militar.

Em duas inspeções feitas na Cadeia Raimundo Vidal Pessoa, em 2010 e 2014, representantes do CNJ recomendaram o seu fechamento. Com capacidade para 400 presos, chegou a abrigar 1,5 mil.

"Esse presídio precisa ser desativado, não tem a mínima condição de manter seres humanos. Isso aqui é cruel, desumano e não podemos permitir que continue. Como membros do Poder Judiciário, temos o dever da pacificação social, do cumprimento da lei e não podemos pensar em ressocialização de presos com essas condições", comentou na oportunidade o então presidente do TJ amazonense, desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa.

Estrutura

Diante do massacre no Compaj, que também enfrenta problema de superlotação, o governador do Amazonas, José Melo (PROS), anunciou na noite desta segunda-feira a construção de três novas unidades prisionais em Manaus, Manacapuru e Parintins a ser iniciada neste ano. O objetivo da administração é ampliar em mais de 4 mil vagas a capacidade para abrigar os detentos.

"Houve uma guerra de facção por espaço, que acontece fora das penitenciárias e desta vez foi dentro das penitenciárias. A grande verdade é que durante todo o ano conseguimos evitar muitas fugas. Isso faz parte de um movimento nacional que já teve em Roraima, Acre, Porto Velho, no Nordeste e agora conosco. Não é um fato isolado", disse o governador. "O que nos causou o espanto foi a forma tão agressiva e dura."

A promessa feita é que ainda em janeiro governo dê início à construção de uma penitenciária agrícola em Manaus. Para isso, é previsto uma Parceria Público-Privada (PPP), com investimentos estimados em R$ 100 milhões. A capacidade da unidade será de 3,2 mil detentos.

Para as outras duas cadeias devem ser usadas verbas repassadas pelo governo federal por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). A administração estadual informou já ter recebido R$ 50 milhões, dos quais R$ 32 milhões serão destinados aos presídios de Manacapuru e Parintins, no interior. Equipamentos de segurança e bloqueadores de celular também serão adquiridos com a verba.

"Houve um aumento expressivo de presos e isso tem um custeio alto para manutenção. O governo federal somente agora trouxe esse aceno aos Estados com relação aos custeios. Em outros Estados brasileiros a situação é parecida com a nossa", disse Melo.

Diferente do que fez com o caso da chacina em Campinas (SP) na noite do ano-novo, quando usou a sua conta do Twitter para lamentar o episódio, o presidente Michel Temer ainda não fez nenhuma manifestação oficial sobre o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, em Manaus (AM), que culminou com a morte de 56 detentos.

Segundo auxiliares do presidente, ele está sendo informado sobre o assunto e conversou diversas vezes com o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que foi no fim da tarde para Manaus acompanhar o caso, e não há previsão de que Temer faça algum tipo de manifestação. Ele também já falou por telefone com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, e reforçou a disposição do governo em ajudar no que "for preciso para solucionar o caso".

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Fontes do Planalto minimizam a falta de posicionamento do presidente e dizem que ele sabe que o caso "é complexo" e que é diferente do episódio em Campinas que se tratava de uma "tragédia familiar". "Neste caso, é um episódio de Segurança Pública, que exige mobilização das forças de inteligência, é mais complexo", disse uma fonte.

A ordem de Temer é que Moraes acompanhe o caso de perto e tome as providências necessárias, o que deve incluir a transferência de presos para complexos federais. Além disso, segundo fontes do Planalto, o presidente designou que toda a inteligência de segurança nacional contribua para solucionar a crise. Caso o Estado solicite reforço da Força Nacional, por exemplo, o governo já sinalizou de que atenderá à demanda.

Apontada como a terceira maior facção do País, atrás apenas do PCC e do Comando Vermelho, a Família do Norte (FDN) do Amazonas matou 56 detentos no Compaj. As mortes estão relacionadas com a disputa entre a FDN e o PCC.

De acordo com interlocutores do presidente, em outubro, quando o presidente comandou a reunião para discutir a segurança pública no País com chefe dos demais poderes no Itamaraty, o ministro da Justiça e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, fizeram exposições sobre a situação das facções nos presídios brasileiros e alertaram para o risco de briga entre os grupos.

A gravidade da situação nos presídios e da disputa entre as facções foi bastante explicitada. Apesar disso, segundo fontes, uma "rebelião dessa dimensão obviamente pega todo mundo de surpresa".

O Planalto também minimiza a ausência de posicionamento oficial do presidente destacando que na semana passada o governo autorizou o repasse aos Estados de R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), justamente consciente da necessidade de corrigir problemas nos presídios brasileiros.

No Twitter

Ontem no início da tarde, Temer lamentou, em sua conta no Twitter, as mortes ocorridas em Campinas, pouco antes da virada do ano. "Lamentamos profundamente as mortes ocorridas em Campinas. Manifestamos nosso pesar junto às famílias. Que 2017 seja um ano de mais paz!", escreveu o presidente. Apesar de argumentarem que o Twitter é algo extraoficial, hoje na página pessoal do presidente, pelo menos até o momento, há seis postagens destacando ações do governo, como um vídeo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, destacando que o FGTS "terá rendimento próximo ao da caderneta de poupança".

A Ordem dos Advogados do Brasil cobrou o poder público a "reassumir o controle das penitenciárias e dos presídios controlados por facções criminosas". Em nota sobre o massacre dos 60 presos em Manaus, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, anotou que a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, "com ingredientes tristes de uma selvageria que parece não encontrar limites, confirmam que a brutalidade no sistema penitenciário brasileiro virou rotina".

"Se o ano começa com mais uma lamentável sequência trágica, o pior é constatar que não há nenhum ineditismo no caso. Cenas assim foram frequentes nos anos anteriores, no Maranhão, Pernambuco e Roraima. O Estado brasileiro precisa cumprir sua obrigação de resolver esse problema com a rapidez e a urgência necessárias, sem paliativos que somente mascaram a questão", alerta Lamachia.

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O presidente da OAB argumenta que "a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, de permitir a execução antecipada da pena antes do trânsito em julgado, exige do Poder Público, especialmente do Poder Judiciário, novas e urgentes posturas".

"A medida certamente agravará a situação com o encarceramento de cidadãos inocentes, especialmente os réus menos favorecidos, aumentando a população carcerária e com isso o clima tenso dentro de presídios já lotados", sustenta. "Daí a necessidade da devida celeridade processual por parte de Tribunais Superiores e a prioridade absoluta no julgamento de habeas corpus e recursos, a fim de evitar o prolongamento de prisões injustas."

O governo do Estado do Amazonas informou no início da noite desta segunda-feira, 2, que presos da unidade vizinha ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde ocorreu o massacre de 60 internos, voltaram a tentar fugir e deram início a uma rebelião, que acabou controlada pela Polícia Militar.

Em nota, a administração informou que por volta das 13h30, as unidades do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) e o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) registraram uma "movimentação" de internos. No CDP, segundo o comunicado, os detentos de um dos pavilhões tentaram fugir, tendo sido impedidos por policiais militares que faziam reforço da segurança no local.

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No Ipat, os presos realizaram um "batidão de grade", que foi contornado em seguida pela direção da unidade. A situação é considerada estável no início da noite. Foi do Ipat que 87 presos escaparam na tarde deste domingo, 1º, em uma ação que teria sido "orquestrada" com apenados do Compaj para dividir a atenção das forças de segurança. Enquanto a fuga era contida no Ipat, detentos se rebeleram no Complexo, que é vizinho, e assassinaram cerca de 60 internos. O secretário de segurança informou que sete haviam sido recapturados até o início da tarde.

As 60 mortes de detentos confirmadas até agora no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, já fazem do episódio o segundo no país em número de mortos no sistema prisional, atrás apenas do Massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela polícia.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas confirmou pelo menos 60 mortes no Compaj, mas o número pode ser ainda maior, já que a Polícia Militar chegou a divulgar à imprensa local que 80 detentos foram mortos no motim, que começou na tarde desse domingo (1º) e chegou ao fim esta manhã, após mais de 17 horas.

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No massacre do Carandiru, uma briga entre dois detentos no dia 2 de outubro de 1992 levou a uma confusão generalizada em um dos pavilhões do presídio, que se tornou uma rebelião. A Polícia Militar foi chamada, mas, após tentativa fracassada de negociação, decidiu invadir o local com metralhadores, fuzis e pistolas, matando 111 detentos. Mais de 24 anos após o massacre, ninguém cumpriu pena pelos crimes.

Em outro episódio sangrento do sistema prisional brasileiro, 27 detentos foram mortos durante uma rebelião no Presídio Urso Branco, em Porto Velho. As mortes ganharam repercussão internacional pela brutalidade, que envolveu até decapitação, choque elétrico e enforcamento. A situação no presídio, principalmente a superlotação e as denúncias de maus-tratos, levaram o Brasil a ser denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, viaja ainda nesta segunda-feira, 2, para Manaus (AM) para se reunir com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, e debater a situação dos presídios no Estado. Pelo menos 60 presidiários morreram em rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, entre a tarde de ontem e a manhã desta segunda-feira, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Nota

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Mais cedo, em nota à imprensa, o ministro se colocou à disposição do governador "para tudo o que fosse preciso". 

A nota cita que foram repassados R$ 44,7 milhões do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para o Fundo Penitenciário do Amazonas e que parte dos recursos será usada para "sanar os problemas".

Chegou ao fim, após mais de 17 horas, a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM). As autoridades estaduais ainda não divulgaram informações oficiais, mas a imprensa local fala em dezenas de mortos e feridos. Uma entrevista está agendada para as 12 horas (horário de Brasília) desta segunda-feira (2).

Agentes carcerários feitos reféns foram libertados após negociação entre os líderes da rebelião e autoridades. Procurada pela Agência Brasil, a empresa contratada pelo governo para administrar a unidade, Umanizzare, não comentou a situação. Segundo o site da empresa, o complexo abriga 1.072 internos.

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A rebelião começou no início da tarde de domingo (1º). Durante entrevista coletiva concedida poucas horas após o começo do tumulto, o secretário estadual de Segurança Pública, Sérgio Fontes, afirmou que pelo menos seis detentos tinham sido mortos e dez funcionários da Umanizzare, além de vários presos, tinham sido feitos reféns. O próprio secretário repetiu a informação de que corpos decapitados tinham sido atirados para fora da unidade.

As autoridades estaduais ainda vão investigar as causas do motim, mas a suspeita é que a rebelião foi motivada por uma disputa entre integrantes de duas facções criminosas rivais.

Wesley Safadão se envolveu em uma polêmica após um vídeo em que ele aparece se negando a tirar fotos com fãs em Manaus circular pela internet. Wesley gravou um vídeo explicando a situação em seu Snapchat. Ele conta que a recusa de tirar as fotos foi "uma situação à parte". Safadão desabafou sobre o seu cansaço: "Eu não consegui dormir e fiquei muito 'brabo' mesmo". 

"Quando saí, estavam todos no corredor e eu disse que não ia tirar foto com eles." O vídeo começou a ser gravado nesse momento, mostrando a insatisfação da mãe de uma fã, que agradecia de forma irônica pela consideração do cantor com os seus fãs. "Ficou uma situação muito chata, tinha a mãe de uma fã dizendo que estava decepcionada".

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Safadão, ao pedir desculpas, reafirmou que gosta muito de seu trabalho e de seus fãs: "Não era minha intenção. Às pessoas que estavam no hotel, me desculpem, de verdade. (...) Podem ter certeza que no dia que eu não sentir mais prazer em cantar, em tirar foto, eu deixo a carreira na mesma hora".

Assista ao vídeo em que o cantor se irrita com fãs:

E confira o vídeo de desculpas gravado por Wesley: 

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Um avião de pequeno porte caiu em área verde de Manaus, por volta das 8h desta quarta-feira, 7, deixando cinco mortos, entre eles uma criança de 4 anos. Um homem ainda não identificado sobreviveu. O avião - a modelo Embraer 720, da empresa Tio Táxi Aéreo - caiu minutos após a decolagem e explodiu ao se chocar na superfície de um terreno desabitado na zona centro-sul da capital amazonense.

O voo tinha como destino a cidade de Novo Aripuanã, a 227 quilômetros de Manaus. Segundo o Corpo de Bombeiros, estavam no avião João Frederico, Jefferson Juarez, Henrique Tiez Neto, Ruan Lemos, Ana Alice Lemos, de 4 anos, e o comandante João Jerônimo.

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O homem que sobreviveu ao acidente, ainda não identificado, foi encaminhado ao Hospital 28 de Agosto com queimaduras pelo corpo, segundo testemunhas.

Após o grande interesse do público manauara pelo treino da seleção brasileira realizado no último sábado (3) - cerca de 15 mil pessoas tiveram acesso à Arena Amazônia e pelo menos mais 5 mil ficaram do lado de fora -, aumentou a expectativa da CBF de que todos os ingressos para o jogo com a Colômbia sejam vendidos. A partida, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, será na noite desta terça-feira (6), e 42 mil bilhetes foram colocados à disposição do público.

Para ajudar nas vendas, até o técnico Tite está sendo "usado". Há outdoors espalhados por Manaus anunciando o jogo em que a imagem do treinador, sorrindo, serve como chamariz. Normalmente, a CBF utiliza a imagem de jogadores. Neymar tem sido o preferido nos últimos anos. Antes dele, Ronaldinho Gaúcho e Kaká, quando faziam parte da seleção, eram os chamarizes.

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De acordo com o último balanço da CBF, divulgado há três dias, 35 mil entradas já haviam sido vendidas. Mas esse número já foi ultrapassado, a considerar as filas na registradas nos pontos de venda físicos existente na cidade de Manaus no fim de semana.

Os bilhetes, que também podem ser adquiridos pela internet, por meio do site da CBF (www.cbf.com.br/ingressoseliminatorias) custam entre R$ 104,50 (meia-entrada de arquibancada superior, com inteira a R$ 209) e R$ 450, este válido para um camarote que dará direito a camisa exclusiva, bebidas, DJ e um show do cantor Israel Novaes.

Os ingressos para arquibancada inferior, que estavam sendo vendidos por R$ 240 e R$ 120 já se esgotaram. Mas há também opções de outro setor vip, com alimentação e bebida, por R$ 350, sem meia-entrada. Outra possibilidade no setor vip, sem bebidas e comida, custa R$ 300 e R$ 150. Já os camarotes exclusivos têm preços que variam de R$ 3.600 (nove pessoas) a R$ 8.800 (22).

A presença da seleção brasileira nesta terça-feira na Arena Amazônia, no jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, se dá por dois motivos: logística, pois Manaus é relativamente próxima de Quito, onde a equipe atuou na última quinta-feira contra o Equador, e a tentativa da CBF de ajudar o estádio amazonense a se desvincular do incômodo status de "elefante branco". Até agora, este jogo está sendo perdido por goleada.

Construída para a Copa do Mundo de 2014 ao custo oficial de R$ 660,5 milhões, de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério do Esporte em dezembro de 2014, a arena inaugurada em 9 de março de 2014 confirma as previsões e não consegue decolar. O futebol local é fraco, não enche estádios e não é toda hora que se consegue atrair clubes do Sul do País. Com isso, o espaço é pouco utilizado e os prejuízos, inevitáveis.

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Em 2015, quando recebeu apenas 12 partidas e atividades no varejo, como shows e eventos corporativos, a arena teve prejuízo operacional foi de R$ 7.352.829,26, segundo dados do governo amazonense, que bancou o rombo e tem planos de privatizar a arena.

Além de continuar buscando atrair clubes dos grandes centros, sobretudo do Rio (Vasco x Londrina, pela Série B do Campeonato Brasileiro, e o Fla-Flu (Flamengo x Fluminense), em outubro, pelo Brasileirão, devem ser jogados no estádio), negocia a realização de um torneio de futebol feminino.

Com isso, a expectativa é de aumento da média de público - 13.421 pessoas por jogo em 2016, contra 11.119 no ano passado. Os números são tímidos, mas o aumento de eventos no local é a aposta do governo amazonense para superar de vez a condição de elefante branco. "Acho que já superamos", avaliou o secretário de Esportes e Lazer do Estado, Fabrício Lima. "Trouxemos para cá a Olimpíada, no dia 11 teremos uma festa de música eletrônica, enfim, acreditamos que o momento é de colocar uma pasta de baixo do braço e bater na porta das pessoas para vender a Arena".

Segundo Fabrício, a Arena tem um custo mensal de quase R$ 700 mil para o Estado, mas um fundo de arrecadação de 10% da renda de cada partida tem ajudado na manutenção do estádio. "Só com a renda do jogo Brasil e Colômbia vamos custear todo o mês de setembro", destacou o secretário.

Quanto aos jogos locais, a Secretaria prometeu a Arena grátis para os clubes. Contudo, o Nacional, time que mais tem representado o Estado em competições nacionais, alerta que só é interessante usar o local em jogos muito atrativos. Nem isso, nem a presença da seleção, no entanto, ajudam as contas a fechar.

INGRESSOS - O preço dos ingressos para o jogo entre Brasil e Colômbia foi motivo de uma polêmica que chegou até à suspensão temporária das vendas. O Ministério Público do Amazonas considerou os valores abusivos, conseguiu a interrupção da comercialização, mas, no fim, na prática acabou prevalecendo a posição da CBF e a redução no preço foi bem menor que a pretendida.

Os bilhetes foram colocados à disposição do público em 11 de junho. No mês seguinte, o MP conseguiu paralisar as vendas, após estudo comparativo concluir que os preços cobrados - R$ 260 a arquibancada inferior e R$ 220 a superior, com meia-entrada a R$ 130 e R$ 110, respectivamente - eram até 261% maiores do que em outros Estados. O órgão pediu redução dos valores em até 60%.

Os preços só caíram depois de uma audiência de conciliação, no final de julho, entre o MP e a CBF. Mas a redução média foi de apenas 5% (a arquibancada inferior passou para R$ 209, com a meia a R$ 104,50, e o preço da superior foi mantido). A entidade, que chegou a cogitar trocar o local do jogo, também propôs fazer um treino aberto para a torcida.

A polêmica sobre os preços não afastou os torcedores. Até a última sexta-feira, 35 mil bilhetes haviam sido vendidos, de acordo com a CBF, de uma carga total de R$ 42 mil. E havia filas nos pontos de venda física na capital amazonense, principalmente depois da vitória sobre o Equador por 3 a 0 na quinta.

A paralisação dos auditores fiscais por causa de reajuste salarial já provoca estragos nas indústrias da Zona Franca de Manaus, que utilizam um grande volume de componentes importados. Nos televisores, por exemplo, a parcela de componentes importados chega a 90%. Em dois dias de operação padrão estão parados no porto cerca de 700 contêineres à espera da fiscalização para serem desembaraçados. Esses contêineres reúnem mercadorias destinadas ao comércio e componentes importados especialmente pelas indústrias do polo.

O Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, (CIEAM) planeja já entrar na Justiça ainda esta semana para obter um mandado de segurança para liberar as mercadorias no porto. A informação é do presidente do CIEAM, Wilson Périco. "Não temos nada a ver com esse problema que existe entre o governo federal e os servidores públicos", diz ele.

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A intenção de obter uma medida na Justiça é para agilizar o desembarque e reduzir os impactos na produção e no emprego das 487 empresas do polo industrial que estão neste momento afetadas pela recessão. "A situação já está difícil e pode piorar por falta de componentes", observa.

De janeiro a maio, o faturamento do polo industrial de Manaus somou R$ 7,8 bilhões e registrou queda de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. No ano passado interior a retração foi de quase 19% nas vendas do polo na comparação 2014.

Com o crédito caro e a recessão, está cada vez mais difícil vender aparelhos eletroeletrônicos, produtos geralmente financiados pelo consumidor. Com o recuo do dólar em relação ao real, a primeira ideia que se tem é que o setor poderia ter algum alívio de custos, uma vez que boa parte dos componentes são importados.

No entanto, segundo Périco, isso não ocorre na prática, porque esses componentes que estão parados no porto à espera do desembarque partiram da Ásia 60 dias atrás e foram comparados quando o câmbio estava mais elevado. Portanto, se antes o setor tinha dois problemas - falta de demanda e pressão de custos - agora foi acrescentado mais um: atraso no desembaraço dos componentes.

Uma festa em Manaus terminou da pior forma possível. Moradores do Condomínio Mundi, em Adrianópolis, foram pegos de surpresa no último sábado (16), após uma estação de tratamento de esgoto se romper e o fluxo de dejetos causar uma verdadeira avalanche de sujeira no local. Na ocasião, um dos moradores da propriedade fazia um churrasco para 11 convidados. O circuito interno de segurança flagrou o momento do acidente. Assista abaixo.

Os convidados do churrasco foram surpreendidos por uma onda de dejetos, que inundou a área de lazer. Nas imagens registradas, é possível ver algumas pessoas conversando, segundos antes do incidente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro às vítimas. Segundo o síndico do condomínio, os presentes tiveram ferimentos leves. Uma perícia será feita no local.

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Para os amantes de bebidas, a unidade Manaus da Faculdade Maurício de Nassau realizou, nesta quarta-feira (29), um minicurso de preparação de drinks clássicos. Aos alunos e professores, foram apresentadas diversas formas de preparo de bebidas, com foco no colorido e na facilidade de produção.

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Também foram abordadas as formas de manuseio dos produtos utilizados para a preparação dos drinks, bem como postura no atendimento e cuidado com as reações químicas quanto às medidas de álcool administradas. De acordo com o coordenador do curso de gastronomia da instituição, Dimas Gonçalves, o minicurso veio com o objetivo de contribuir com a formação dos alunos da área de A&B (alimentos e bebidas). “A coquetelaria clássica internacional possui um campo muito amplo para criatividade abrindo espaço para o desenvolvimento de novas técnicas, possibilitando assim o crescimento profissional dos alunos”, disse Gonçalves, de acordo com informações da assessoria de imprensa.

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Uma explosão na comunidade Novo Reino, no bairro Tancredo Neves, zona leste de Manaus, na tarde dessa segunda-feira (7) feriu 14 pessoas, de acordo com informações divulgadas nesta terça (8) pela Secretaria Estadual de Saúde. Entre as cinco vítimas que estão em estado grave, há duas crianças, de 2 e 3 anos de idade, que tiveram 80% do corpo queimados. Os pacientes estão internados em cinco unidades de saúde da capital amazonense. Quatro pessoas já receberam alta.

Segundo o tenente Janderson Lopes, assessor de Comunicação do Corpo de Bombeiros do Amazonas, uma válvula se rompeu durante a remoção de um tanque de gás para um caminhão da empresa AmazonGás. “Desse rompimento houve a injeção pela pressão do gás que estava retido no interior do cilindro. A força desse gás acabou se direcionando para a região da cabine do caminhão que estava ligado. A partir disso, houve uma combustão instantânea", acrescentou o tenente.

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As chamas atingiram quem passava pelo local, além de duas casas e uma fábrica. O caminhão ficou totalmente queimado. Em nota, a AmazonGás declarou que “lamenta profundamente o ocorrido” e que está apurando os procedimentos adotados durante a remoção do tanque de gás. Também informou que está dando suporte a todas as vítimas e seus familiares com hospedagem em hotel, transporte e alimentação aos desabrigados. Além disso, a empresa disse que vai disponibilizar acompanhamento psicológico, medicamentos e a recuperação dos danos.

O Nacional conquistou a taça Leão Forte da Amazônia. Após igualdade no placar no tempo normal pelo placar de 1 a 1, os manauaras levaram a melhor nas cobranças de penalidades máximas. No Remo, Léo Paraíba foi o único jogador a desperdiçar cobrança, enquanto o leão amazonense converteu todas.

Ambos os times precisaram de apenas cinco minutos para definir o placar final da partida. Logo no primeiro minuto de jogo, Ciro abriu o placar para o Leão paraense após contar a colaboração da defesa adversária. Mas não houve tempo para comemorações. Na sequência, o atacante Rodrigo Dantas empatou para os amazonenses depois tabelar com o meia Álvaro.

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Com mudanças na segunda etapa, as duas equipes tiveram dificuldades em criar oportunidades. A mais clara ocorreu já no final, aos 44 minutos, quando Osvaldir arriscou de fora da área e Fernando Henrique salvou os paraenses. Com o empate, a decisão da taça foi para os pênaltis. Osvaldir, Hugo, Charles, Thiaguinho e Charles marcaram para o Naça. Pelo Leão paraense, Murilo, Welthon e Yuri; Léo Paraíba parou em Roberto Gomes e o Nacional garantiu a conquista.

Agora o Remo volta as atenções para o Campeonato Paraense. Na quarta-feira, enfrenta o Parauapebas, às 20h30, no Mangueirão, pela quarta rodada da Taça Cidade de Belém.

Ficha técnica

Nacional: Roberto Gomes; Osvaldir, Fabiano, Roberto Dias; Cal, Rodrigo Fernandes (Radar), Osmar (Hugo), Charles, Álvaro e Wanderley (Sandrinho) (Thiaguinho), Rodrigo Dantas (Rafael Silva). Téc: Heriberto da Cunha.

Remo: Fernando Henrique; Murilo, Ítalo (Henrique) , Max e João Victor (Levy); Yuri, Chicão(Michel), Eduardo Ramos (Edicleber) e Marco Goiano; Ciro (Whelton) e Léo Paraíba. Téc: Leston Júnior.

Público: 3.757 torcedores. Renda: R$ 49.400,00

Por Mateus Miranda.

 

 

 

O Remo folgará na terceira rodada do Parazão. Para proporcionar ritmo de jogo e aprimoramento técnico, físico e tático, os azulinos farão partida amistosa contra o Nacional, em Manaus, no domingo (13), às 19 horas, pela Taça Leão Forte da Amazônia. O Leão paraense relacionou 18 atletas para o jogo. Só o goleiro Douglas Borges, que é reserva de Fernando Henrique, não viajará por ter sofrido lesão no ombro.

O técnico Leston Júnior poupou o meia Eduardo Ramos no treinamento de sexta-feira (12), mas deve utilizá-lo como titular na partida. O 4-3-2-1 das primeiras rodadas foi trocado pelo 3-5-2 e, posteriormente, pelo 4-4-2.  A equipe titular do último treinamento ficou formada com Fernando Henrique; Murilo, Ítalo, Max e João Victor; Chicão, Yuri, Marco Goiano e Edicleber; Ciro e Léo Paraíba.

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O Remo voltará as atenções para o Campeonato Paraense na próxima quarta-feira (17), quando enfrenta o Tapajós, às 20h30, no Mangueirão.

Relacionados:

Goleiros: Fernando Henrique e André;

Laterais: Levy, Murilo e João Victor;

Zagueiros: Henrique, Max e Ítalo;

Volantes: Chicão, Yuri, Michel e Alisson;

Meias: Eduardo Ramos, Marco Goiano e Edicleber;

Atacantes: Ciro, Léo Paraíba e Whelton.

Por Mateus Miranda.

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