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Milhares de pessoas se manifestaram neste domingo (1º) em Santiago pelo direito de cultivar maconha para consumo próprio e reivindicar uma nova política de drogas no Chile. Sob o lema "Cultive seus direitos" e convocados pela organização Movimental, milhares de pessoas se manifestaram de forma pacífica por algumas das principais ruas da capital chilena para defender a descriminalização do consumo da maconha, o direito ao cultivo e ao uso terapêutico da erva, seguindo o exemplo do Uruguai, que introduziu recentemente uma legislação que prevê produção e comercialização da maconha controladas pelo Estado, em uma iniciativa acompanhada de perto por muitos países da região.

A ideia da marcha é "gerar uma pressão para iniciar um debate democrático sobre a geração de uma política de drogas justa e eficaz e que nasça a partir do debate público", afirmou o coordenador da Movimental, Nicolás Espinoza, em declarações à emissora local Cooperativa. Os participantes pediram, ainda, a revisão da lei chilena que criminaliza o consumo de maconha e uma política de drogas atualizada.

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"A lei 20.000 (sobre drogas) está obsoleta, já que não tem perspectiva sanitária, de segurança pública, nem de direitos humanos, além de criminalizar o consumidor", explicou o senador socialista Fulvio Rossi, presente na marcha.

Participaram, também, outros parlamentares como a deputada do Partido Comunista Camila Vallejo, que ficou conhecida pelo engajamento no movimento estudantil. Reivindicaram, ainda, o uso medicinal da substância, seguindo a iniciativa proposta recentemente pelo prefeito da comuna La Florida, em Santiago, Rodolfo Carter.

Na semana passada, Carter pediu permissão às autoridades agrícolas para cultivar maconha em terrenos municipais com fins terapêuticos, uma iniciativa inédita no país, da qual poderiam se beneficiar doentes de câncer.

Com performances artísticas, faixas e corpos pintados, a Marcha das Vadias realiza sua 4° edição neste sábado (31). Os manifestantes seguem pelo bairro da Boa Vista com destino à Praça da Independência, no Centro do Recife. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas participam do evento. O grupo saiu da Praça do Derby por volta das 16h.

Esse ano, mais um ponto da cidade foi incluído no roteiro dos militantes. A proposta é que, depois de chegarem a Praça da Independência, os participantes sigam para o Cais José Estelita, onde eles devem se juntar ao grupo #OcupeEstelita. “Nós lutamos pela autonomia sobre o nosso corpo, pela legalização do aborto, entre outras pautas feministas, porém esse ano, iremos gritar também pelo direito ao espaço público, que também é de nosso interesse”, explicou uma da organizadores, as psicóloga, Wedja Martins.

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A estudante Eduarda Miranda, de 21 anos, fazia parte da frente feminista da Universidade Federal da Paraíba, mas esse ano se mudou para o Recife e defendeu a marcha. "Tem gente que encara o movimento como se fosse engraçado, mas é um movimento sério. Não adianta dizer que o machismo não existe, nós sofremos com ele todo dia. Por isso eu apoio o movimento, que por sinal, levanta muitas bandeiras, não só feministas como contra o racismo e a homofobia", falou.

Em homenagem a um grupo de mulheres indianas, denominado Gulab Gang, um grupo de sete mulheres saiu com roupa indiana e pedaços de madeira nas maões. " Estamos representando um grupo de mulheres que cansou de sofrer violência, de ser espancada, humilhada, e agora saem pelas ruas para fazer justiça com as próprias mãos. Elas também realizam ações no País em defesa das vítimas desse machismo", ressaltou uma das participantes, a funcionária Pública Patrícia Brandão. 

Sobre o trânsito: Os militantes estão agora na Rua do Hospício com destino a Praça da Independência. A Polícia Militar, que acompanha os manifestantes, informou que eles estão ocupando apenas uma faixa durante todo o percurso. 

Mais informações em instantes

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O programa Opinião Brasil dessa segunda-feira (26) fala sobre os prós e contras da legalização da maconha no Brasil. Para falar sobre o assunto, o jornalista Alvaro Duarte entrevista Rodrigo Cariri, médico e professor da Universidade Federal de Pernambuco, o historiador e participante da organização da Marcha da Maconha em Recife, Thiago Carvalho e também o doutorando em Sociologia, Wagner Arandas.

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Recentemente o Uruguai legalizou a produção e consumo da maconha. De acordo com as normas implementadas, os cidadãos uruguaios e residentes permanentes maiores de 18 anos, terão permissão para consumir a maconha. O consumidor que comprá-la em farmácias deverá se registrar antes e turistas e estrangeiros não poderão comprá-la.

No Recife há 8 anos um grupo sai as ruas da capital em prol da legalização da maconha. "Aqui não existe só a marcha. Durante o ano todo, promovemos debates e seminários mostrando que o sistema repressivo falhou. É hora de legalizar a maconha no Brasil", enfatiza Thiago. A opinião também é compartilhada pelo médico Rodrigo Cariri. Segundo ele, a população se ilude achando que a maconha é uma droga nociva. Para o médico, crack, cocaína e álcool são substâncias mais devastadoras. "A proibição não tem causado nenhum efeito sobre o uso. Não adianta reprimir. Quem paga são as classes menos favorecidas", afirma.

Em posição contrária se coloca o psiquiatra Gustavo Arribas, que aponta pesquisas que mostram que o uso constante da substância pode causar esquizofrenia. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no LeiaJá.

Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) marcham na manhã desta quarta-feira (7) em direção ao Butantã, zona oeste da capital paulista. Segundo a assessoria de imprensa do movimento, o grupo é formado por cerca de mil pessoas.

Eles saíram às 8h de Osasco, na Grande São Paulo, e têm como destino final um centro esportivo educacional do bairro. O deslocamento acontece por vias internas, e, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ainda não provoca impactos no trânsito.

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O grupo, que saiu de Itapevi na última terça-feira (6) deve permanecer na capital até sexta e diz planejar uma série de manifestações na cidade, mas não forneceu detalhes sobre os atos. O movimento pediu uma audiência com o governo do Estado, mas o encontro ainda não teria sido confirmado pelo Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com o MST, os sem-terra lutam pela retomada da reforma agrária, que o movimento avalia ter sido paralisada nos últimos três anos, durante o governo da presidente Dilma Rousseff. A marcha faz parte da jornada nacional do movimento pela reforma agrária que inclui ocupações de terras em vários Estados.

Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) provenientes de várias regiões do interior do Estado marcham na manhã desta terça-feira, 6, em direção à capital paulista.

Cerca de mil manifestantes se concentraram em Itapevi, na grande São Paulo, segundo a prefeitura do município, durante a madrugada. Às 9h30, eles seguiram em marcha até Jandira, outra cidade da região metropolitana. O grupo deve chegar à noite em Osasco, devendo montar acampamento no Jardim das Flores. Na manhã de quarta-feira (7) a marcha segue para São Paulo.

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O deslocamento acontece por vias internas, com reflexos no trânsito. Os sem-terra se concentram no Centro Esportivo Educacional, no bairro do Butantã, zona sul, e desenvolvem uma série de manifestações na cidade - detalhes sobre os atos não foram divulgados.

De acordo com o MST, os sem-terra lutam pela retomada da reforma agrária, que o movimento avalia ter sido paralisada nos últimos três anos, durante o governo da presidente Dilma Rousseff. A marcha faz parte da jornada nacional do movimento pela reforma agrária que inclui ocupações de terras em vários Estados.

As seis principais centrais sindicais do País realizam nesta quarta-feira (9), a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, na Praça da Sé, centro de São Paulo. O objetivo do ato é chamar atenção para a pauta trabalhista, que inclui, entre outras reivindicações, a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo e fim do fator previdenciário.

Segundo a Polícia Militar, pouco mais de 6 mil pessoas participam do ato no centro da capital. A expectativa das centrais é reunir até 50 mil manifestantes até o fim do ato, que deve ser encerrado por volta do meio dia. Participam da marcha a Central Única dos Trabalhadores, a União Geral dos Trabalhadores, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil e a Nova Central Sindical de Trabalhadores.

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Entre as placas e faixas levantadas pelos trabalhadores, muitas criticam o atual governo e algumas fazem referência ao episódio da compra da refinaria da Pasadena pela Petrobras, com escritos como "PassaDilma!".

A ideia dos sindicalistas é sair em passeata até a Avenida Paulista, num trajeto de cerca de 4 quilômetros. O ato já complica o transito na região central nesta manhã. De acordo com a organização da marcha, para minimizar o impacto para a população, o trajeto e o ato foram comunicados com antecedência à Prefeitura, ao governo estadual e a autoridades competentes.

Lembrar a importância da paz na sociedade é o foco de uma Caminhada pela Paz que acontece no dia 11 de abril, em Gravatá, no Agreste pernambucano. A 10ª edição é organizada pelo Conselho da Paz do município e terá a concentração na Praça da Matriz, às 19h, com destino ao Parque da Cidade. São esperadas mais de mil pessoas no evento e organizadores pedem que os participantes se vistam de branco para a marcha.

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB) promove, nesta quinta-feira (20), em Olinda, uma marcha em parceria com a União Brasileira de Mulheres em Pernambuco (UBM-PE), pelo fim da violência contra a mulher. A concentração acontece na Praça do Carmo, a partir das 14h. De acordo com dados levantados pela UBM-PE, só no primeiro trimestre de 2014, 48 mulheres foram mortas no estado. 

“A violência contra a mulher assume diversas formas: agressão física, sexual, assédio psicológico, coação, entre outros, por isso que precisa atenção permanente. E combater essa violência é um dever de todos”, ressalta Luciana. 

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Após o ato público, a deputada participa do lançamento do I Plano Municipal de Politicas Públicas para as Mulheres da Prefeitura de Olinda, no Palácio dos Governadores, sede do governo municipal.

Já na sexta-feira (21), Luciana realiza um debate com membros do TJPE, da Secretaria de Segurança Pública do Estado, além de militantes e sociedade civil organizada, com foco voltado às ações de combate a violência contra mulher. O encontro acontece a partir das 17h no Catamaran Bar e Restaurante (próximo ao Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José).

Com informações de assessoria

Em meio a tensão regional entre PROS e PMDB, que pretendem assumir cabeça de chapa para concorrer ao governo do Ceará, a presidente Dilma Rousseff chega a Fortaleza para entregar 172 máquinas, que beneficiará 141 municípios. Para não melindrar os dois partidos aliados do governo, ela dividirá os holofotes com o governador cearense Cid Gomes (PROS) e com o possível candidato ao Palácio da Abolição senador Eunício Oliveira, do PMDB, que, por enquanto, devem ser adversários nas eleições de outubro.

Logo após a chegada, a presidente recebeu os prefeitos beneficiados, tirou foto, distribuiu beijos, abraços e puxou papo. Apesar da visível alegria dos governantes municipais por causa dos equipamentos e da colher de chá presidencial, parte deles já está se preparando para marchar até Brasília em uma manifestação para reivindicar melhores condições na divisão do bolo da arrecadação federal. Pouco antes do início do evento com Dilma, alguns deles já estavam combinando entre si a marcha marcada para o dia 25.

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O governante de Caririaçu, cidade de 30 mil habitantes, desabafou à reportagem: "Estou muito feliz com as máquinas, mas no dia 25 vamos marchar até Brasília. A redução do Fundo de Participação dos Municípios está muito complicada para nós. Pode perguntar, não tem um prefeito que esteja contente, com condição boa para governar". Manifestação semelhante realizada no ano passado terminou em vaias a Dilma.

Máquinas

A seis meses da eleição presidencial, Dilma irá entregar 41 caminhões caçamba, duas motoniveladoras, 70 pás carregadeiras e 59 caminhões pipa, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a prefeitos de todo o Estado. De acordo com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Estado e União investiram mais de R$ 49,8 milhões na aquisição dessas máquinas.

Dilma também vai inaugurar o trecho 5 do Eixão das Águas, que fica na cidade de São Gonçalo do Amarante, no interior cearense. O investimento é de R$ 315,29 milhões, segundo a secretaria.

Puxada pelas centrais sindicais, a Marcha de Abertura do Fórum Social Temático Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental reuniu cerca de 1,5 mil pessoas na tarde desta quinta-feira, 23, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O prefeito em exercício da cidade, Sebastião Melo (PMDB), e o ex-governador do RS Olívio Dutra (PT) estiveram à frente da caminhada, junto com dirigentes sindicais e integrantes das organizações não governamentais organizadores do evento.

Portando cartazes e faixas com frases defendendo o fim do fator previdenciário, o financiamento público das campanhas eleitorais, a redução da jornada de trabalho e direito de minorias, os manifestantes saíram do Largo Glênio Peres, seguiram pelas Avenidas Borges de Medeiros, Loureiro da Silva e João Goulart, até a Usina do Gasômetro, num percurso de cerca de dois quilômetros.

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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, admitiu que no Fórum Social Temático a pauta se torna um pouco mais local e específica do que no Fórum Social Mundial. "Há um consenso entre as centrais sindicais pela redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, fim das terceirizações e manutenção da política de valorização do salário mínimo, entre outras pautas", afirmou, referindo-se à presença majoritária de sindicalistas da própria Força, da Central Única dos Trabalhadores, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, da Nova Central Sindical de Trabalhadores e da União Geral dos Trabalhadores entre os manifestantes. "O Brasil passou por diversos avanços, mas ainda tem muito a melhorar", comentou.

O ex-governador Olívio Dutra disse que o Fórum Social Temático, que é uma das ramificações do Fórum Social Mundial, criando durante seu governo (1999-2002), é um espaço para a sociedade civil organizada expressar suas demandas. O Fórum Social Temático é organizado nos anos em que não há um Fórum Social Mundial por um comitê local. O tráfego pela faixa pela qual a marcha se deslocava nas ruas ficou fechado por cerca de meia hora. Não houve incidentes.

No dia 31 de janeiro, o Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e Região (Sismuc Regional), realizará a II Marcha pela Educação de Caruaru, no Agreste pernambucano, cobrando melhorias no setor. A concentração acontece às 15h, no hotel São Vicente de Paula.

O presidente do sindicato, Eduardo Mendonça, lembra que a data é reconhecida como o dia de luta pela educação e que marca um ano da aprovação do Plano de Cargos e Carreiras dos professores do município, alvo de reclamações ao longo de 2013.

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Em vídeo de divulgação, Mendonça diz que a categoria irá “analisar, avaliar e reivindicar uma educação de qualidade” e que o ato terá a participação da central sindical, federação sindical e sindicatos de Caruaru e de outras cidades. “Caruaru está andando na contramão da história quando não investe em educação”, enfatizou o presidente.

Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Hong Kong no primeiro dia do Ano Novo para pedir eleições livres o quanto antes e a renúncia do líder Leung Chun-ying. Protestantes carregavam cartazes pedindo sufrágio universal e entoavam palavras contra Leung, enquanto marchavam do Victoria Park, no leste da cidade, para o coração do distrito financeiro. A marcha começou às 15h e terminou às 21h (do horário local).

Organizadores disseram que 30 mil pessoas participaram do protesto, mas a polícia informa que o movimento reuniu 11.100 manifestantes. "Eu quero ter maior voz na escolha do nosso líder. Isso é muito importante para nossa próxima geração", afirmou Lee Chan Kiu, 67 anos, gerente de uma companhia de construção.

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O porta-voz do governo informou hoje que a administração respeita a livre expressão. Ele acrescentou que é uma "aspiração comum" de Pequim, do governo de Hong Kong e do povo implementar o sufrágio universal na eleição do chefe do executivo, prevista para 2017.

Embora a ex-colônia britânica tenha retornado ao domínio chinês, em 1997, ainda opera com sistemas político e econômico independentes. A Lei Básica, a constituição da cidade elaborada antes de Hong Kong ter sido devolvida aos chineses, estipula que o "objetivo final" é eleger eventualmente o líder por sufrágio universal.

Pequim prometeu que Hong Kong terá um líder eleito diretamente ainda em 2017, quando o mandato de Leung termina. Desde que assumiu o poder, em julho de 2012, seu governo é assolado por uma série de escândalos políticos e investigações criminais que provocaram a saída de diversos membros da equipe. E a taxa de aprovação de Leung está em declínio, de acordo com o programa de opinião pública de Hong Kong. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na segunda-feira (9), os professores da rede pública municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizarão uma “Marcha Pela Educação”, às 15h, na Avenida Rio Branco, em frente ao Grande Hotel. O ato será promovido como forma de protesto contra a administração pública.

A caminhada é organizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e região Agreste central de Pernambuco (Sismuc), com participação dos Servidores Públicos da Rede Municipal de Ensino. Os docentes alegam que a Prefeitura não tem dado atenção à categoria.

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Dezenas de milhares de manifestantes marcharam até o centro de Kiev neste domingo (24) para exigir que o governo ucraniano desafie a Rússia e assine um acordo com a União Europeia (UE). Foi o maior protesto já visto na Ucrânia desde a pacífica Revolução Laranja, de 2004, que anulou o resultado de uma eleição presidencial fraudulenta e trouxe um governo de tendência ocidental ao poder.

Liderado por importantes figuras da oposição e carregando gigantes bandeiras da Ucrânia e da UE, os protestantes gritavam "Ucrânia é Europa" e cantavam o hino nacional, enquanto marchavam em direção à Praça Europeia. Cerca de 50 mil pessoas participaram da manifestação.

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"Nós queremos estar junto com a Europa", afirmou Volodymyr Mnikh, um químico aposentado de 62 anos, com lágrimas nos olhos. "Queremos que nossas crianças tenham um futuro e não sejam pressionadas pela Rússia."

Líderes ucranianos anunciaram repentinamente na semana passada que estavam saindo de um acordo de livre comércio e associação política que seria assinado com a UE na semana seguinte, dizendo que o país não podia se dar ao luxo de quebrar os laços com a Rússia. O governo russo trabalhou agressivamente para inviabilizar o pacto e trazer a Ucrânia para União Aduaneira, sob o domínio de Moscou.

"A UE significa desenvolvimento para Ucrânia", disse Andriy Mazeta, um estudante de 19 anos que participava da marcha. "A União Aduaneira significa a destruição da Ucrânia. Nós precisamos afastar a Rússia o mais longe possível", acrescentou ele.

A principal demanda feita pela UE para assinatura do acordo é a libertação da ex-primeira-ministra, Yuli Tymoshenko, cuja prisão é vista como uma manobra política. Fonte: Associated Press.

A marcha Pernambuco contra o Trabalho Infantil complica o trânsito na área central do Recife, na tarde desta quinta-feira (10). De acordo com os organizadores da ação, cerca de 500 pessoas participam da marcha, que teve início partir das 14h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife .

Manifestantes bloqueam a faixa da direita da avenida Conde da Boa Vista, sentido subúrbio/cidade. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local para tentar liberar a faixa da esquerda para passagem de veículos. O percurso segue pela Ponte Duarte Coelho, Avenidas Guararapes e Dantas Barreto, encerrando no Pátio do Carmo.

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“A marcha é pra despertar a na sociedade a necessidade de olhar a questão do trabalho infantil. Além de ver também que o trabalho impróprio acarreta diversos problemas de saúde que podem refletir no corpo da criança, como  carregar peso ou ficar exposto a outros tipos de violência” , contou a representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Simone Brasil. “O trabalho infantil tem que se encarado como proibido, e não como tolerado”, concluiu. 

Thalyta Ribeiro, de 16 anos, começou a trabalhar quando tinha apenas 10 anos para ajudar em nas despesas da casa. “Já nos meus 14 anos eu prestava serviço em uma lanchonete, começava de tarde e iria até a madrugada do outro dia. Não dava tempo de ir à escola, então levava falta”, contou. Segundo a estudante, a mãe estava desempregada na época. Atualmente, Thalyta é estagiária do Programa Menor Aprendiz com carteira assinada, e trabalha apenas quatro horas por dia, recebendo salário e vale transporte. 

Durante a Marcha, acontecem apresentações dos grupos de Dança do Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio e do de Percussão do Centro Comunitário Chão de Estrelas. Dentro da programação também tem uma apresentação de Flash Mob, com a música "Criança Não Trabalha, Criança dá Trabalho", que será encenada pelos adolescentes que estarão participando da Marcha.

*Com informações de Rhayana Fernandes

O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe) realiza nesta quinta-feira (10), a 1ª Marcha Pernambuco contra o Trabalho Infantil. O objetivo da marcha é conclamar a sociedade e órgãos de defesa de direitos a abrir os olhos para a causa do trabalho infantil em Pernambuco, pois muitas vezes esse tipo de trabalho se dá de forma silenciosa e naturalizada. Além da visibilidade ao tema, a mobilização busca chamar a atenção da sociedade acerca de sua responsabilidade no combate ao trabalho infantil.

A expectativa é reunir grande número de pessoas para chamar a atenção para essa grave violação de direitos da criança e do adolescente, que atinge mais de 3,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados recentemente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/IBGE).

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A concentração para a Marcha terá início a partir das 14h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O percurso segue pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenidas Guararapes e Dantas Barreto, encerrando no Pátio do Carmo. Antes e durante a Marcha, haverá apresentações dos grupos de Dança do Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio e do de Percussão do Centro Comunitário Chão de Estrelas. Dentro da programação haverá um Flash Mob, com a música "Criança Não Trabalha, Criança dá Trabalho", que será encenada pelos adolescentes que estarão participando da Marcha. 

SITUAÇÃO NO BRASIL

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2012) divulgada no dia 27 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou redução no número de jovens de 5 a 17 anos que trabalhavam no Brasil ano passado - ao todo, 3,518 milhões de trabalhadores, menos 156 mil pessoas (4,20%) -, mas revelou que o indicador não recuou em todas as regiões e idades e, em alguns casos, aumentou.

O instituto constatou queda no índice nas faixas etárias até 15 anos, porém descobriu um crescimento de 82 mil jovens no grupo de trabalhadores de 16 e 17 anos. A redução ocorreu basicamente entre homens - apenas 1,28% da diminuição foi de mulheres - no Centro-Oeste e Sudeste, regiões em que a pesquisa, ano passado, encontrou trabalhando 8 mil crianças de 5 a 9 anos a mais que em 2011.

No Nordeste, onde o número global apontou queda de 9,26% (de 1,284 milhão para 1,165 milhão), o indicador se reduziu entre os jovens das faixas de 5 a 15 anos, mas subiu o número de trabalhadores no grupo de 16 a 17 anos - mais 25 mil, um aumento de 4,29%, de 582 mil para 607 mil. No exame por Estado da região, é possível constatar que, no grupo de 5 a 9 anos, houve crescimento no número de trabalhadores na Paraíba e em Sergipe, queda em Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia e estabilidade do Rio Grande do Norte.

SITUAÇÃO NO MUNDO

O recém-publicado relatório “Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sustenta que o número de crianças que trabalham em todo mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. No entanto, esta diminuição não é suficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil para 2016, uma meta pactuada pela comunidade internacional por meio da ação da OIT.

Segundo o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder, “estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo então é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”.

Mais da metade das 168 milhões de crianças trabalhadoras no mundo está envolvida em atividades perigosas. Trata-se de trabalhos que põem diretamente em perigo sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. O número atual de crianças que realizam trabalhos perigosos é de 85 milhões, diante de 171 milhões que havia em 2000. O trabalho perigoso é frequentemente tratado como indicador substitutivo das Piores Formas de Trabalho Infantil, uma vez que as crianças que realizam estes trabalhos representam a maioria dos incluídos nesta categoria.

Com informações da assessoria

Para marcar a semana da criança, uma marcha contra o trabalho infantil organizada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepetipe), vai movimentar as ruas do Recife, na próxima quinta-feira (10). A I Marcha Pernambuco Contra o Trabalho Infantil sairá da Praça Oswaldo Cruz e encerrará no Pátio do Carmo. A expectativa é reunir um grande número de pessoas para chamar atenção sobre a violação do direito da criança.

Passando pela Avenida Conde da Boa Vista, Av. Guararapes e Av. Dantas Barreto, a marcha tem como objetivo atingir os orgãos de defesa de direitos e da sociedade para a erradicação do trabalho infantil em Pernambuco.

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Milhares de pessoas se reuniram neste sábado para comemorar o aniversário de 50 anos da "Marcha sobre Washington", ato em favor dos direitos civis onde Martin Luther King fez o mítico discurso: "Eu tenho um sonho".

Sob um céu claro e azul, a plateia predominantemente afro-americana aproveitou a data para ouvir ativistas e artistas que subiram no mesmo púlpito de mármore branco do Lincoln Memorial usado por Luther King.

"Vamos ter casa cheia", disse um dos organizadores do evento uma hora antes da programação oficial dar início, ao ver milhares de pessoas chegarem ao local. Entre as atrações principais, o filho do ativista, Martin Luther King III.

A comemoração, cuja organização esperava atrair 150.000 pessoas, está entre os maiores eventos que marcarão o aniversário de 50 anos da "Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade", na próxima quarta-feira. A manifestação política, em 1963, reuniu cerca de 250.000 pessoas que pediam melhores direitos civis.

Barack Obama, primeiro presidente negro dos Estados Unidos, fará um discurso na quarta-feira no mesmo local escolhido por Luther King há 50 anos.

Apesar de a "Marcha sobre Washington" ter sido um marco na luta contra a segregação racial, o evento deste sábado teve como foco questões da atualidade norte-americana: dos direitos eleitorais à violência urbana, passando pelo status dos imigrantes ilegais e pelos direitos das mulheres.

O russo Aleksandr Ivanov, de apenas 20 anos, levantou a torcida presente no Estádio Luzhniki ao conquistar o ouro na marcha atlética de 20 quilômetros no Mundial de Atletismo de Moscou, neste domingo. Foi a primeira medalha dos anfitriões nesta edição da competição.

Ivanov chegou na frente com boa vantagem para o segundo colocado, com o tempo de 1h20min58s. A prata ficou com o chinês Chen Ding, campeão olímpico nos Jogos de Londres. Ele marcou 1h21min09s. O espanhol Miguel Ángel López, que registrou 1h21min21s, levou o bronze.

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Para chegar ao triunfo, Ivanov contou com punições aplicadas aos rivais. O guatemalteco Erick Barrondo, medalha de prata na Olimpíada de 2012, e o chinês Zhen Wang, bronze em Londres, foram desclassificados e tiveram que deixar a prova a poucos quilômetros do fim por terem "flutuado", ou seja, levantaram os dois pés do chão ao mesmo tempo, o que é proibido na marcha.

O mesmo aconteceu com Caio Bonfim, único brasileiro na disputa. A prova não contou com a participação do bicampeão da marcha, o russo Valeriy Borchin - venceu em 2009 e 2011. O atleta está machucado.

A tradicional passeata dos protestantes da Irlanda do Norte em 12 de julho, que muitas vezes provoca distúrbios violentos, não será autorizada a passar pelo bairro católico de Ardoyne, em Belfast.

O partido protestante Democratic Unionist Party (DUP), que discorda da decisão, afirmou que é "ilógico" que a marcha dos militantes da ordem protestante de Orange não possa transcorrer por uma parte do percurso que passa por Crumlin Road.

O deputado norte-irlandês Nigel Dodds (DUP) declarou que os manifestantes estão em "uma situação impossível".

O militante do partido católico Sinn Fein Gerry Kelly comemorou o "compromisso razoável".

As passeatas geralmente terminam em confrontos entre protestantes que desejam que a Irlanda do Norte permaneça na Grã-Bretanha e católicos partidários de uma Irlanda unificada.

As passeatas protestantes têm como ponto alto o desfile de 12 de julho, que marca a vitória do rei protestante Guilherme III em 1690 sobre o católico Jaime II.

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