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Mais uma vez, o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, será marcado por protesto no Recife. Vários movimentos de mulheres organizam uma passeata intitulada "Nós vamos parar" no centro da capital.

Segundo os grupos, o protesto é principalmente contra a reforma da Previdência, o aumento da violência doméstica e sexual contra a mulher, combate ao racismo e a favor da legalização do aborto. Haverá atos em outros locais do Brasil e mais 17 países.

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Entre os movimentos participantes estão o Coletivo de Mulheres da Central Única de Trabalhadores (CUT), Fórum de Mulheres de Pernambuco, Marcha das Vadias, União Brasileira das Mulheres, Coletivo de Mulheres do Audiovisual, Movimento das Mulheres Antiproibicionistas, além de ONGs que trabalham diretamente com mulheres. 

"Primeiramente, nenhum desses grupos reconhece esse presidente, que é um usurpador, um golpista, que destruiu o que restava da Secretaria da Mulher", diz Aline Fagundes, coordenadora do Fórum de Mulheres de Pernambuco, sobre Michel Temer. "Essa questão da previdência é o maior golpe nas mulheres. Todas as reformas vão na contramão do que a gente conquistou", complementa.

Ainda de acordo com a coordenadora, o foco dos protestos não é só o governo federal. "Estadualmente também. O indíce de violência voltou a aumentar, os estupros alcançaram níveis alarmantes. A questão da saúde das mulheres está abandonada. As delegacias regionais do Estado não foram implementadas. Os assaltos a ônibus cresceram. O vagão rosa do metrô não resolve o problema também", cita Aline.

A concentração do ato está marcada para as 14h30  da próxima quarta-feira (8) no Parque 13 de Maio, em Santo Amaro, no centro do Recife, com saída prevista para as 16h20 pela Avenida Conde da Boa Vista. O encerramento ainda será discutido na noite desta sexta-feira (3), mas deverá ocorrer na Praça do Derby, também no centro da cidade. 

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Familiares de policiais militares e bombeiros fazem um ato no centro do Recife nesta terça-feira (3). Os manifestantes acusam o governo de oprimir a categoria, que está em operação padrão, com menos efetivo nas ruas, desde o dia 6 de dezembro. 

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“Está havendo perseguição com certeza. Chegam aos quartéis e humilham os policiais. Dizem que os do Sertão vão ser transferidos para o Recife e os do Recife para o Sertão. Eles dão a pressão psicológica e depois querem que eles combatam a violência. A violência está existindo dentro dos batalhões”, comentou Jane Leite, uma das lideranças do ato e esposa de Nadelson Leite, vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS).

Outra manifestante, Valéria Veríssimo, esposa de outro policial, disse que seu companheiro atualmente está estressado com a situação. “Ele está sofrendo uma repressão, sendo forçado a trabalhar. Mas não há condições, falta material de uso pessoal, munições e os coletes são vencidos”, ela acusa.

Participava do ato o presidente da ACS, Alberisson Carlos. Após ser envolvido numa série de conflitos com o governo, tendo inclusive sido preso durante uma assembleia, ele evitou estar no centro do ato e não discursou. “Esse ato é organizado por elas”, explicou. A esposa de Alberisson é outra liderança da marcha.

De acordo com o presidente da ACS, apesar da Polícia Militar já ter divulgado que haverá uma rodada de negociações na quarta-feira (4), a categoria não foi oficialmente convocada.  Com a saída do Exército nesta terça, Alberisson também acredita que a situação de violência pode se agravar. “O Exército nas ruas dava a sensação de segurança. Agora sem isso a situação pode virar um verdadeiro caos”, afirmou.

A ACS contabiliza que quase a totalidade do efetivo saiu do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) e que cerca de 70% dos policiais nas ruas faziam parte do programa. A manifestação seguiu até o Palácio do Governo, onde esposas decidiram entregar a pauta de reinvidicações, que inclui reajuste salarial e novo plano de cargos e carreiras. 

A Parada Gay de Jerusalém reuniu cerca de 25.000 pessoas, nesta quinta-feira (21), que desfilaram rodeadas por um impressionante dispositivo de segurança para evitar agressões, um ano depois que uma adolescente foi assassinada por um judeu ultraortodoxo durante a marcha.

A imprensa israelense destacou uma participação recorde nessa festa destinada a promover a tolerância, depois da forte polêmica levantada pelas declarações homofóbicas de certos rabinos nas últimas semanas.

A polícia, que havia mobilizado mais de 2.000 agentes, assegurou ter desmantelado um projeto de ataque contra os participantes do desfile. A agressão teria sido planejada pelo irmão de Yishai Shlissel, o ultraortodoxo que matou, no ano passado, uma menina de 16 anos e feriu outros cinco participantes.

Michael Shlissel foi detido e sua prisão será prolongada até sexta-feira.

O assassinato de Shira Banki deflagrou fortes críticas sobre a ineficácia do dispositivo policial. Shlissel foi colocado em liberdade algumas semanas antes, após cumprir pena de prisão por ter ferido outras três pessoas na Parada Gay de 2005.

Para evitar um novo drama neste ano, a polícia decidiu adotar medidas drásticas para garantir a segurança dos milhares de participantes esperados no desfile. Todas as ruas que dão acesso à marcha foram cercadas horas antes de seu início.

Durante o desfile, 30 "suspeitos" que tinham por objetivo "perturbar o andamento" da marcha foram detidos, e a polícia descobriu que vários deles tinham facas.

Apesar dos temores de agressão, a Parada transcorreu sem distúrbios em meio a um mar de bandeiras do arco-íris e israelenses.

'Princípio de igualdade'

O ministro de Segurança Interior, Gilad Erdan, presente no desfile, disse à AFP que se tratava de uma "marcha da tolerância" para expressar "solidariedade". O líder da oposição trabalhista, Isaac Herzog, também participou.

"O princípio de igualdade é a razão pela qual Shira Banki desfilou no ano passado, e é por isso que milhares de vocês marcharão a cada dia", declarou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um vídeo publicado nas redes sociais.

"Ela morreu assassinada por um extremista cheio de ódio", lamentou.

Infelizmente, "certo membros da nossa sociedade continuam sem estar preparados para aceitar a comunidade LGBT", completou.

Em Jerusalém, cidade santa para judeus, muçulmanos e cristãos, a comunidade homossexual enfrenta mais dificuldades para ser aceita do que em Tel Aviv, uma cidade mais tolerante, onde a Parada Gay é muito mais festiva.

Também participaram da marcha alguns judeus ultraortodoxos, reconhecíveis por seu kipá preto. Um deles, que preferiu não se identificar, explicou que compareceu para provar que "Shlissel não representa o judaísmo ultraortodoxo, para o qual o amor ao próximo constitui um dever fundamental".

Uma mulher religiosa de 27 anos, Ariela Matar, explicava sua presença como uma denúncia das "declarações odiosas proferidas por certos rabinos", que contribuíram para aumentar a tensão com seus propósitos homofóbicos.

Por volta das 16h, o grupo de maracatu feminista Baque Mulher fez apresentação de música com tambores. Em seguida, a marcha percorreu três quilômetros pela orla, até o Leme, com palavras de ordem pelos direitos das mulheres, trans e travestis.

Neste ano de Olimpíada e eleições municipais, o movimento abordou também as violações cometidas em nome dos Jogos Olímpicos, como remoções, gastos excessivos dos governos municipal e estadual. Criticaram também a candidatura de Pedro Paulo (PMDB) a prefeito do Rio – acusado de espancar a ex-mulher – e o deputado federal Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal por injúria e apologia ao estupro.

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Para uma das organizadoras da Marcha no Rio Heloisa Melino, é papel do movimento também denunciar abusos como os que têm sido cometidos contra a população pobre da cidade.

"Neste ano de megaeventos não poderíamos deixar de falar contra esses gastos excessivos, que não vão deixar nada para a população do estado, e [contra] essa política higienista, de remoções de favelas e ocupações, violência contra os camelôs, pessoas trans e travestis", disse ela. "Além disso, não podemos aceitar a candidatura de um homem que agrediu física e psicologicamente a esposa", acrescentou.

O protesto também defendeu a legalização do aborto e a regulamentação da prostituição. A ativista Jaqueline Toledo, 23 anos, trouxe o filho, Miguel, de oito meses, de carrinho, e declarou: "Quero que meu filho veja as outras mulheres como [seres] humanos, assim como ele é, para que cresça respeitando a mulher e seja contra a cultura do machismo".

"Fora Temer" também esteve na boca e nos cartazes da marcha. Para a presidenta do grupo TransRevolução do Rio, Indianara Alves Siqueira, que participa da Marcha das Vadias desde 2011, também é papel do movimento denunciar o afastamento de Dilma Rousseff.

"Por mais que seja um governo que não nos represente em sua totalidade, estamos falando de uma mulher que foi eleita democraticamente pelo povo e que não cometeu nenhum crime. Essa tentativa de impeachment é golpe", disse ela.

Indianara também condenou o estupro coletivo cometido contra uma adolescente no Rio de Janeiro, no mês passado. "Estamos ocupando o espaço público com as mulheres para dizer que isso é inadmissível. E queremos que isso se multiplique para as próximas gerações, para que a sociedade se torne inclusiva e segura", desdtacou.

A manifestação continuou à noite, no centro da capital fluminese, no Palácio Capanema, onde ocorre o Desfile Daspu, encerrando o Puta Dei 2016, na Ocupa Minc. De lá, as participantes pretendem sair em cortejo para a CasaNem, onde será encerrada a Marcha das Vadias –  movimento iniciado em Toronto, no Canadá, em 2011, com efeito multiplicador em várias cidades mundo afora.

As assessorias do deputado Bolsonaro e do candidato a prefeito Pedro Paulo não foram encontradas para comentar as críticas.

A 14ª edição da Caminhada das Lésbicas e Bissexuais tem como tema principal a violência contra lésbicas da periferia. A concentração do ato começou hoje (28) às 14h no Largo do Paissandu, no centro da capital paulista, e deve seguir em passeata até o Largo do Arouche, também no centro, onde serão feitas atividades culturais.

“Muitas vezes, as meninas têm que sair de seus bairros para vivenciar a sua vida afetiva aqui no centro, onde é um pouco mais seguro. Acabam não vivendo suas vidas em seus próprios bairros”, disse Cíntia Abreu, representante da Marcha Mundial de Mulheres e integrante da organização do evento. Segundo ela, esse problema é invisível aos olhos da sociedade.

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Cintia disse que o ato é uma homenagem também à morte de Luana Barbosa dos Reis, em abril deste ano, depois de ter sido espancada pela Polícia Militar, no interior de São Paulo. “Ela foi morta de uma forma extremamente violenta, todas nos poderíamos estar no lugar dela. Ela era uma mulher negra, mãe”, disse.

Participaram da marcha movimentos sociais, sindicais, partidários, estudantes, grupos de teatro e de cultura, além de mulheres da periferia. Outro assunto lembrado por Cintia foi o estupro praticado contra lésbicas. “O estupro corretivo é um método que usam contra as lésbicas para fazer virar mulher, para virar hétero. Aqui já tivemos esses fatos e não queremos tanto retrocesso”, lamenta.

Fabiana de Oliveira é feminista integrante grupo Mulheres Perifa, do Grajaú, extremo sul da capital paulista. “Sou atriz, negra, gorda e lésbica. E quando você é artista, existe um padrão, mas quando você o quebra, você sofre, porque as pessoas desdenham, não acreditam em você”, disse ela. “É importante a gente se fortalecer como LGBT, temos que estar mais fortes do que antes.”

Cíntia Barnabé e sua esposa Natália Cristina estão se preparando para  se tornarem pastoras na Igreja Cristã Contemporânea, que aceita o público homossexual. “A nossa Igreja acredita que o lugar da mulher é onde ela quiser. Outras igrejas colocam a mulher num lugar de inferiorização” disse. 

“Temos um entendimento de que somos uma Igreja para todos e o nosso fundamento é a família, tanto a homoafetiva, como a heteronormativa. O próprio senhor Jesus não foi aceito por todos” completou a futura pastora Cíntia.

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Quase 4 mil pessoas já confirmaram presença na Marcha Antifacista, neste sábado (30), às 16h, mais um evento político mobilizado via redes sociais. Segundo os organizadores, a ideia não é promover a violência, mas marcar posição 'contra qualquer ataque às liberdades'. 

A concentração está marcada para a Praça do Derby, onde estão acampados movimentos sociais contrários ao Impeachment de Dilma. "Os ataques não estão restritos no âmbito político, com leis conservadoras e que prejudicam as liberdades. Esses ataques se propagam nas ruas, diariamente, violentamente. E eles têm aval do Estado conservador, através de um sistema que só julga e criminaliza o nosso povo.Propagam ódio contra imigrantes, contra homossexuais, contra os negros, contra nordestinos, contra movimentos de esquerda com ou sem partido político", diz o texto da descrição do evento no Facebook.

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A organização também afirma que a marcha irá acontecer em outras 22 cidades em todo o Brasil. Em São Paulo, por exemplo, são esperadas pelo menos 10 mil pessoas na Praça da Sé.

Não há informações sobre o percurso, se haverá fechamento de ruas ou se políticos estarão presentes, já que, não há nenhum partido político envolvido na mobilização. "Não há espaço para panfletagem ou palanque partidário em um evento que tem como principal foco alertar a população quanto o fascismo que assola o país. A marcha tem o objetivo de ser uma frente de massas e não um desfile partidário em ano eleitoral.Evitem suas bandeiras, substituam as bandeiras de seus partidos pelas as das ideologias que os formam", avisa um comunicado na página do evento.

Uma marcha em solidariedade às vítimas dos ataques da última terça-feira em Bruxelas, programada para este domingo na capital belga, foi cancelada devido a razões de segurança, disseram os organizadores do evento neste sábado.

Autoridades belgas pediram no início do dia que a manifestação fosse adiada por várias semanas para liberar a polícia para as ações em andamento e outras medidas de segurança necessárias. "Entendemos completamente as emoções", disse o ministro do Interior belga, Jan Jambon. "Entendemos que todos querem expressar esses sentimentos". Mas, disse ele, "convidamos os cidadãos a não fazer essa demonstração".

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"Os organizadores da manifestação compreendem totalmente estes argumentos. A segurança dos cidadãos é uma prioridade absoluta. Instamos os cidadãos para não vir a Bruxelas no domingo", disse Emmanuel Foulon, organizador da marcha.

A Bélgica está no segundo nível mais alto de alerta de terror, após os ataques ao aeroporto de Bruxelas e a uma estação de metrô da cidade, que mataram 31 pessoas e deixaram outras 340 feridas na última terça-feira.

Fonte: Associated Press

O Dia Internacional da Mulher será lembrado nesta terça-feira (7) com eventos e uma marcha no centro do Recife. A concentração está marcada para às 15h, no Parque 13 de Maio, com saída prevista para às 17h.

Com o tema “É Pela Vida das Mulheres”, o ato pretende chamar a atenção da sociedade e do governo sobre os serviços públicos que não têm sido garantidos. Antes da saída, serão feitas rodas de diálogos sobre diversos temas como saúde, violência, creche, conjuntura política, trabalho entre outros.

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A previsão é de que mais de trinta coletivos e movimentos participem do ato. Os grupos denunciam que vários serviços de saúde pioraram ou desapareceram. As mulheres vão às ruas também para apontar o aumento dos casos de violência.

A III Marcha Pernambuco contra o Trabalho Infantil tomou conta das principais ruas do centro do Recife na tarde desta quinta-feira (8). O objetivo é chamar a atenção para a grave violação de direitos da criança e do adolescente, que atinge mais de 3,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados recentemente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/IBGE).

O grupo, liderado pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), se concentrou na Praça Oswaldo Cruz. Eles seguiram pela Avenida Conde da Boa Vista, Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, e planejam encerrar a mobilização na Praça da República.

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Ao término da marcha, uma carta será entregue ao Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, com dados sobre o trabalho infantil no Estado, os quais indicam um aumento significativo de casos de trabalho infantil. Por conta do ato, o trânsito no centro ficou complicado.

Com informações da assessoria

A definição de um novo Pacto Federativo para os municípios será o principal tema de mais uma marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no próximo dia 5 de agosto. Em virtude da crise econômica vivenciada no País, o encontro irá incluir mudanças de impacto positivo a todos os municípios brasileiros, no Congresso Nacional, em Brasília.

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, os prefeitos estão em um momento decisivo. “O Pacto precisa ser aprovado no segundo semestre deste ano para garantir que todas as propostas aprovadas passem a vigorar, a partir de janeiro de 2016. É um novo rumo que defendemos e que vão beneficiar todos os cidadãos brasileiros”, avaliou, em convocação feita aos gestores municipais no site oficial do CNM. 

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Vista como uma “mini-marcha” pelo prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), o evento terá alguns pontos específicos. “A mini-marcha tem alguns pontos que serão estratégicos como o pacto federativo”, destacou.

Patriota também revelou parte da programação. “Na parte da tarde vamos ter reunião com a Comissão que o Estado instalou e também na Câmara dos Deputados. Na parte da manhã às 11h, vamos fazer uma grande mobilização na frente do Palácio do Planalto para que o governo possa cumprir o que foi acertado que foi 0,5% e ele só pagou 0,25% e também que ele assuma os seus programas federais”, destrinchou.

Sobre as ações de âmbito federal, José Patriota citou algumas e lembrou às dificuldades dos municípios. “O Programa Saúde da Família é muito grande mais ainda não tem um custei independente. Tem a questão da seca do Nordeste e esse é um problema que a gente precisa retomar com o Governo Federal”, ressaltou, comentando o quanto a crise afetou, também, seu município. “É muita dificuldade, o que eu comprava com 50 mil hoje é 70. Isso é importante se falar”, lamentou. 

Seis pessoas que participavam de um desfile do Orgulho Gay em Jerusalém foram feridas nesta quinta-feira (30) por um homem que as atacou com uma faca, segundo um novo balanço dos serviços de segurança e saúde.

A rádio israelense afirmou que o agressor era um judeu ultra-ortodoxo. A polícia informou que o agressor foi detido antes de atacar outros participantes da marcha que ocorria no centro de Jerusalém. O Magen David Adom, o equivalente à Cruz Vermelha, indicou que dois dos feridos estão em estado "crítico".

Em 2005, três participantes em uma parada do Orgulho Gay em Jerusalém foram feridos por um ultra-ortodoxo. Este homem, libertado da prisão há três semanas, poderia ser o autor do ataque desta quinta-feira, segundo a rádio pública israelense.

A polícia ainda não confirmou esta informação.

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Com cartazes e vários animais, a marcha nacional de Defesa Animal reuniu, neste domingo (26), centenas de protetores e ativistas, no Terceiro Jardim na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento conta com mais de 60 capitais envolvidas. Entre as reivindicações estão o aumento da pena contra os crimes cometidos aos animais, a realização de castração gratuita, a vacinação e a construção de hospitais veterinários públicos. Além disso, o movimento cobra ações mais efetivas da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA). A marcha foi encerrada no Primeiro Jardim.

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A coordenadora Geral do movimento no Recife, Goretti Queiroz, relatou que é necessário aumentar a consciência da sociedade quanto à causa animal. "Antigamente a iniciativa em prol dos animais era vista com maus olhos, inclusive os ativistas eram motivo de chacota. Hoje é diferente, mas ainda temos muito o que lutar", disse Goretti.

Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, a ativista falou que, mesmo com pouca adesão da população, o movimento está conseguindo chamar atenção da sociedade civil e dos políticos. "Aos poucos estamos ganhando espaço e conquistando mais defensores da causa. Afinal, todos sabem que quem maltrata um animal sem defesa pode fazer isso com uma criança, idoso ou qualquer pessoa indefesa", concluiu. 

Quem esteve presente também foi deputado federal Daniel Coelho. Em defesa ao movimento, o político relatou que é necessário alcançar mais conquistas em prol dos animais. Em relação à atuação da SEDA, Coelho foi enfático. "Não adianta você abrir orçamento para contratar cargo comissionado. Ficou restrita a política dos animais a criação dos cargos e as demandas continuam em aberto, o que está funcionando é ação da sociedade e do voluntariado, mas o investimento público ainda e muito precário e os principais problemas continuam", declarou. 

Atualmente, a Lei determina que a pena para quem maltrata animais seja de três meses a um ano de detenção, porém de acordo com o Código Penal Brasileiro, penas inferiores a quatro anos classificam suspensão condicional e troca de pena por serviços comunitários ou de cumprimento de regime aberto.

A marcha de Defesa Animal foi criada em 2013 pela mineira Nelma Favilla Lobo. Inicialmente, a ação foi idealizada para mostrar o quanto os animais sofrem com a falta de punições dos crimes cometidos. Além disso, as manifestações pedem pelo aumento de penas contra os maus tratos, crueldade, abandono e demais crimes cometidos aos animais.

Reivindicações à SEDA

A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA), da Prefeitura do Recife, desde a sua criação é criticada pela omissão e pela acusação de ativistas que afirmam que o secretário Rodrigo Vidal não se preocupa com os animais. Essa foi uma das colocações do seu ex-assessor Romero Albuquerque. Em entrevista ao Portal LeiaJá em março deste ano, ele criticou a SEDA e o gestor.

Segundo Romero, a secretaria é inoperante. "A secretaria é uma pasta de faz de conta, simplesmente não existe. Não há um decreto regulamentando suas atividades, e eu afirmo que a Seda é inoperante porque não há nenhuma ação de política pública que realmente funcione. A fiscalização de maus tratos só conta com uma equipe e mesmo assim não tem nenhum caso, desde que a secretaria foi montada, de um animal que foi resgatado. Como isso é possível? Eu fui gerente institucional da secretaria e saí porque eu não queria fazer parte de um circo", criticou.

>>>>>> LeiaJá também:  'Vidal nunca se preocupou com animais', acusa ex-assessor

Além do seu ex-assessor, também é recorrente as reivindicações de diversas ONGs que atuam na defesa dos animais. Uma delas é a organização "Adote um Vira Lata". Segundo uma das representantes Ariene Bassoli, a SEDA não está aberta ao diálogo e nem trabalha com ações efetivas a favor dos animais. "Primeiro não existe um canal de comunicação entre a Secretaria e a população. Segundo, o processo de adoção é feito de forma errada, uma vez que os animais não castrados e nem microchipados, algo simples e deveria ser feito e que inclusive a Prefeitura adquiriu três mil chips que estão vencidos e não foram aplicados", destacou a ativista.

Já Lana Costa Carvalho, também do "Adote um Vira Lata", relatou que a Secretaria não possui um conselho. Lana ainda destacou que a organização faz o trabalho que a Secretaria deveria realizar. "Fazemos mutirões de castração e promovemos eventos de adoção. Em uma manhã, conseguimos fazer mais de 50 castrações com dois veterinários e a Seda, com 11, nem isso atinge. Algo não está funcionando corretamente", dispara.

A mais recente reivindicação dos ativistas à SEDA diz respeito aos mais de 100 caninos abandonados na casa do bairro da Encruzilhada. Após ação de despejo do inquilino, foi constatado que os animais estavam maltratados, desnutridos e com o nível de estresse muito elevado, chegando a comer uns aos outros.      

>>>>>> LeiaJá também: Ativistas denunciam abandono de cães. Canibalismo assusta

Em audiência com o governador de Alagoas Renan Filho (PMDB), nesta quarta-feira (1º), os deputados Miguel Coelho (PSB), Rodrigo Novaes (PSD), Claudiano Filho (PSDB) e Joaquim Lira (PSD) discutiram um plano de ações para o desenvolvimento do semiárido nordestino e a construção de medidas integradas de convivência com a estiagem. No encontro o peemedebista garantiu apoio ao movimento União pelo Nordeste - mobilização criada para integrar as bancadas de deputados estaduais em torno do enfrentamento à seca. 

Após receber os parlamentares o governador elogiou a iniciativa e confirmou a participação do estado no movimento. “Hoje, Alagoas tem 36 municípios em situação de emergência devido à seca. Como vivemos um ano muito difícil, é importante fortalecer os laços, principalmente, nos estados mais sofridos. Essa união sob a égide da seca será fundamental para a manutenção de investimentos, especialmente, para obras de infraestrutura hídrica”, ressaltou Renan Filho.

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O grupo também foi recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Luiz Dantas, e por outros 16 deputados alagoanos. “O apoio do governador e da bancada alagoana enriquece a discussão e consolida nosso movimento. Vamos agora expandir este debate para os demais estados e amadurecer nossa pauta de reivindicações junto ao Governo Federal”, resumiu Miguel Coelho. 

De acordo com Rodrigo Novaes o apoio dos parlamentares alagoanos fortalece a ideia “Acreditamos que este movimento com o reforço dos deputados e governadores pode ser capaz de ajudar na implantação de uma política permanente de desenvolvimento do semiárido”, destacou.

Os deputados do movimento União pelo Nordeste já visitaram, semana passada, a Assembleia Legislativa da Bahia e anseiam visitar todas as Casas Legislativas do Nordeste. Posteriormente promoverão um fórum de debate com representações de todos os estados e levarão para a Marcha contra a seca, que será realizada em julho, em Brasília.

Uma comitiva de deputados pernambucanos esteve em Salvador nesta quinta-feira (26), para conversar com a bancada baiana sobre a criação de um movimento suprapartidário para cobrar do Governo Federal mais recursos para o combate à estiagem e agilidade nas obras hídricas. O grupo recebeu o apoio de diversos parlamentares baianos e apresentou um raio-x da seca que afeta os pernambucanos nos últimos quatro anos.

Composta pelos deputados Rodrigo Novaes (PSD), Miguel Coelho (PSB), Claudiano Filho (PSDB) e Odacy Amorim (PT), o grupo pediu o engajamento da bancada baiana a uma marcha contra a seca que será realizada em Brasília no mês de junho. Além disso, os deputados coletaram informações sobre os efeitos da seca na Bahia para se construir uma pauta comum de reivindicações e prioridades de todos estados nordestinos.

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Após encontro, os pernambucanos saíram satisfeitos da reunião. “O apoio foi unânime de todos que procuramos aqui na Bahia. Isso mostra que nossa causa é uma prioridade para todos os nordestinos”, comemorou o deputado Rodrigo Novaes. “Saímos daqui com a convicção de que nosso movimento agora tem uma força maior para cobrar soluções mais efetivas. Vamos mobilizar outros estados e buscar a participação de novas forças políticas para encorpar ainda mais esse manifesto”, acrescentou Miguel Coelho.

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Para o deputado baiano Vítor Bonfim (PDT) a união dos estados facilitará a sensibilização do Governo e a maior participação da sociedade no movimento. “É preciso que os deputados consolidem esta frente e se unam para criar uma pauta comum. Porque se ficarem os deputados de Pernambuco, da Bahia ou de Sergipe lutando isoladamente por benefícios o movimento fica enfraquecido. Se nos unirmos eu não tenho dúvidas que teremos mais força para reivindicar e conseguir o apoio da sociedade civil”, pontuou.

Na próxima semana, o movimento, que foi batizado com o nome União pelo Nordeste, visitará a Assembleia Legislativa da Paraíba. A expectativa é que até o fim de maio a bancada pernambucana discuta o tema nos nove estados da região.

*Com informações da assessoria

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou neste sábado (, na cidade de Selma, a coragem dos que há 50 anos lutaram para obter o direito de voto para todos, assinalando que a marcha contra o racismo "ainda não terminou".

"É um erro sugerir que o racismo desapareceu, que o trabalho realizado pelos homens e mulheres de Selma terminou. (...). Isto não é certo", declarou o presidente no discurso realizado na pequena cidade do Alabama emblemática na luta pelos direitos civis.

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"Não precisamos do relatório de Ferguson para saber" que o racismo ainda persiste, assinalou Obama em referência ao documento do departamento de Justiça sobre o comportamento discriminatório da polícia neste comunidade onde um jovem negro desarmando foi morto por um policial branco, em agosto passado.

"Basta abrir os olhos, os ouvidos, os corações para saber que a sombra da história racial deste país continua pairando sobre nós", disse Obama para milhares de pessoas que foram a Selma para lembrar o "Bloody Sunday" (Domingo Sangrento).

"Sabemos que esta marcha ainda não terminou", afirmou Obama ao lado da mulher, Michelle, e de seu predecessor, o republicano George W. Bush. Obama também denunciou a implementação - em alguns estados - de leis que dificultam o exercício do voto pelas minorias.

"Neste momento, em 2015, cinquenta anos após Selma, há leis em nosso país desenhadas para tornar mais difícil que o povo vote", assinalou ao discursar na famosa ponte Edmund Pettus, onde cerca de 600 pessoas foram brutalmente reprimidas, há meio século.

Obama disse ainda que Selma é atualmente um lugar de inspiração para os cidadãos de todo o mundo que lutam pela liberdade.

"Das ruas de Túnis as de Maidan, na Ucrânia, esta geração de jovens pode se inspirar neste lugar, onde os mais fracos puderam mudar a maior potência do mundo e empurrar seus líderes a expandir as fronteiras da liberdade".

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos homenageou assim os manifestantes que foram violentamente atacados pela polícia na repressão brutal à passeata de 7 de março de 1965, exibida ao vivo pela televisão e que comoveu a população americana.

Há 50 anos, o protesto tinha relação com o próprio funcionamento da democracia. Nos início dos anos 60, um grande número de obstáculos minava o caminho dos afro-americanos até o registro eleitoral: dos 15.000 habitantes de Selma, apenas 300 tinham direito a voto.

A repressão da polícia, armada com cassetetes e gás lacrimogêneo, marcou a história da democracia americana.

Duas semanas mais tarde, milhares de pessoas lideradas pelo pastor Martin Luther King saíram novamente de Selma para seguir até Montgomery, a 90 km de distância, onde chegaram em um longo cortejo após vários dias de uma marcha entrou para história.

Em 6 de agosto de 1965, o presidente democrata Lyndon B. Johnson, que sucedeu John F. Kennedy, assinou a Lei de Direito ao Voto, garantindo a todos o direito ao sufrágio.

Antes da aprovação da lei, era mais fácil para estados como Alabama restringir o recenseamento eleitoral por meio de intimidação violenta e racismo burocrático.

- 'Luta contra a pobreza' -

Se a lei assinada em 6 de agosto de 1965 pelo presidente Lyndon Johnson permitiu a aplicação com mais eficiência da 15ª emenda à Constituição americana, que proíbe negar o direito ao voto a qualquer cidadão "com base em sua raça ou cor", o debate, no entanto, não foi encerrado.

O texto, base dos direitos civis, foi parcialmente colocado em julgamento em 2013 pela Suprema Corte, que considerou que o país "não está mais dividido como em 1965", e que a lei deveria evoluir.

Os democratas acusam sistematicamente os republicanos de acenarem com a alegação de fraude eleitoral para introduzir em alguns estados dificuldades adicionais à identificação de eleitores, com o objetivo de desestimular as minorias - que votam, majoritariamente, nos democratas - a comparecer às urnas.

"Não proteger energicamente o que foi conquistado (o direito ao voto, à informação) é desrespeitar os que fizeram estes sacrifícios", assinalou o pastor Al Sharpton, defensor dos direitos civis, ao chegar à ponte Edmund, onde uma multidão aguardava Obama.

"Avançamos muito, mas é hora de protestar, mais do que celebrar", acrescentou o pastor Jesse Jackson. "Devemos proteger o direito ao voto e discutir a questão da pobreza, que é uma arma de destruição em massa", defendeu o pastor, outro ativista dos direitos civis.

Em Selma, que registra uma taxa de desemprego superior a 10%, o dobro da média nacional, e onde cerca de 40% dos lares permanecem abaixo da linha de pobreza, a luta atual também é pela igualdade de oportunidades.

"Esta região experimentou muitos períodos de recessão, as pessoas precisam ter esperança", assinalou Dane Shaw, que dirige a Arsenal Place Accelerator, organização dedicada a ajudar e criar empresas. "Selma recebeu grande atenção por seu papel na luta pelos direitos civis. Mas seus moradores atuais querem o direito ao crescimento econômico".

Para Letasha Irby, 36, que trabalha em uma fábrica de autopeças, "há outras lutas para acontecerem no Alabama". "Se eles se uniram e formaram uma frente conjunta há 50 anos, isso pode acontecer hoje", comentou a operária, que ganha 12 dólares por hora e pede prioridade à luta "por salários decentes".

"Espero que as celebrações voltem a chamar a atenção para Selma, e que, uma vez mais, haja mudanças positivas".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou neste sábado (7), na cidade de Selma, a coragem daqueles que, há 50 anos, lutaram para obter o direito de voto para todos, assinalando que a marcha contra o racismo "ainda não terminou".

"É um erro sugerir que o racismo desapareceu, que o trabalho realizado pelos homens e mulheres de Selma terminou. (...). Isto não é verdadeiro", declarou o presidente dos Estados Unidos no discurso realizado na pequena cidade do Alabama emblemática na luta pelos direitos civis.

A Frente Produtiva Brasil, movimento iniciado por ruralistas do interior de São Paulo e que percorre o País para protestar contra a situação política e econômica, reuniu nesta segunda-feira, 2, cerca de 500 representantes do agronegócio, indústria, comércio e serviços em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, os encontros são preparatórios para uma manifestação que irá ocorrer em Brasília ainda no primeiro semestre de 2015.

Segundo ele, as medidas na economia anunciadas pelo governo transferem para o setor produtivo a conta dos desmandos na gestão pública. O movimento, apartidário, foi lançado no final do ano passado em Araçatuba, no oeste paulista, e realizou o segundo encontro em Presidente Prudente, também no interior do Estado. A próxima mobilização vai ocorrer em março, em Dourados (MS). A agenda prevê encontros no Paraná e Mato Grosso, antes de chegar a Brasília.

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O presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Tarso Teixeira, lamentou o fato de algumas federações terem sido "cooptadas" pelo governo, com a nomeação da ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, para o Ministério da Agricultura. "Fizemos dela nossa representante no Senado, mas ela mudou de lado. Com isso, muitas vozes fortes contra a corrupção se calaram." Segundo Teixeira, o setor produtivo está cansado de pagar impostos para financiar a corrupção. "Quando abrirem a caixa preta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), o escândalo será pior que o da Petrobras", afirmou.

Milhares de manifestantes, católicos em sua maioria, reuniram-se nesta quinta-feira no centro de Washington para a tradicional "Marcha pela vida" contra o aborto. O ato conta com o apoio do papa Francisco. O sumo pontífice visitará os Estados Unidos ainda neste outono (hemisfério norte).

"Cada vida é um dom", tuitou o papa, nesta quinta, em sua conta @pontifex, usando o hashtag #marchforlife. Todo mês de janeiro, nos Estados Unidos, a "Marcha pela vida" denuncia a legalização do aborto pela Suprema Corte, em 1973.

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No ano passado, o papa apoiou o ato, que começa no National Mall, no centro da capital americana, e avança até o prédio da Suprema Corte. O aborto é um tema considerado bastante sensível nos Estados Unidos, onde os "pró-vida" recorrem a todas as instâncias para restringir a realização dessas cirurgias.

Esta edição da marcha tem como lema "o dom da vida", com um enfoque particular "nos bebês que são diagnosticados com anomalias no ventre da mãe". "Um em cada cinco bebês é abortado, mas, nos casos com anomalias, 85% são abortados. É ruim. Queremos mostrar a beleza de cada vida", declarou a presidente da "Marcha pela vida", Jeanne Monahan, em seu discurso.

"O direito à vida é um dos direitos humanos primordiais. Se a gente não tem direito a viver, como podemos pedir que os outros direitos sejam respeitados?", disse à AFP a manifestante Mary Hefferson, que viajou de Chicago para DC. A manifestação também apoia um projeto de lei, que seria debatido hoje na Câmara de Representantes e busca proibir o aborto para gestações com mais de 20 semanas - salvo para vítimas de estupro.

A proposta foi retirada da pauta na quarta à noite, devido a divergências entre os republicanos, maioria no Congresso. O texto foi substituído por outra versão, que limita a ajuda financeira.

Ativistas dos direitos civis dos Estados Unidos iniciaram neste sábado uma marcha de sete dias para reclamar uma profunda reforma da polícia e para denunciar o júri que rejeitou indiciar o policial branco que matou um adolescente negro desarmado em agosto passado, na localidade de Ferguson.

A Associação Nacional pelo Progresso da População de Cor (National Association for the Advancement of Colored People, NAACP) organizou a marcha de 192 kilómetros batizada "Jornada pela Justiça" a partir de Ferguson (Missiuri, centro), subúrbio da cidade de San Luis, onde Michael Brown foi morto em 9 de agosto, até Jefferson City, a capital do estado.

Um grupo com cerca de cem integrantes, que deverá crescer ao longo do trajeto, pedem a destituição d chefe da polícia e reformas no corpo policial acusado de racismo.

Quinze pessoas foram presas na noite de sexta-feira em Ferguson durante novos protestos contra a libertação do policial Darren Wilson.

jm/jm/dg/cd/cn

Uma caravana com 1,5 mil sem-terra sai em marcha, domingo, dia 8, de Assis, no oeste paulista, em direção à capital para protestar contra os gastos da Copa. A marcha, que também vai cobrar a reforma agrária e apoio do governo à agricultura familiar, percorrerá 430 quilômetros em 18 dias por algumas das principais rodovias do Estado, como a Raposo Tavares e a Castelo Branco.

A chegada em São Paulo ocorre ainda durante a Copa e estão previstas manifestações na capital. "Não será um posicionamento contrário à Copa, pois sem-terra também gosta de futebol, mas a questão está na inversão das prioridades. É contraditório aplicar bilhões num evento de âmbito mundial e não atentar para a realidade de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no campo", disse José Rainha Júnior, coordenador da Frente Nacional de Luta (FNL), que organiza a marcha.

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Japão.

Em Sorocaba (SP), integrantes do comitê "Copa Pra Quem?" realizam manifestação de protesto contra os gastos da Copa em frente ao estádio municipal no domingo às 14 horas. Uma hora depois, está previsto um jogo treino da seleção japonesa, hospedada em Itu, no estádio de Sorocaba. O porta-voz Marcelo Santos disse que os japoneses não serão alvo do protesto e, sim, o governo. "Não foi dada uma resposta às manifestações de rua que ocorrem desde o ano passado, então vamos cobrar."

A convocação está sendo feita pelas mídias sociais. Nesta sexta-feira, 6, houve um princípio de tumulto no estádio durante a distribuição de ingressos para o jogo treino do Japão. O número de ingressos era bem menor que o de pessoas na fila de espera.

Telão.

Em São Roque, moradores protestam contra o gasto de R$ 632 mil para transmitir os jogos da Copa num telão instalado na Praça da Matriz. De acordo com o estudante Gustavo Ortiz, o dinheiro seria suficiente para construir uma creche. "Falei com alguns vereadores, mas parece que eles também estão de acordo com a gastança." A prefeitura informou que a verba será repassada pelo Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão da Secretaria de Estado do Turismo, e só pode ser aplicada com essa finalidade.

Segundo a prefeitura, a maior parte do recurso será usada na divulgação das atrações do município, que é estância turística. Já a estrutura para a Copa ficará montada durante um mês na praça, com telão para transmitir todos os jogos, não apenas os do Brasil. Haverá ainda estandes de gastronomia, decoração, palco com shows, sistema de som e segurança. "O projeto foi aprovado pelos vereadores e pelas comissões turísticas do município, pois o objetivo também é atrair visitantes", informou a prefeitura. Apesar do projeto estar pronto, até a tarde desta sexta-feira, o dinheiro não tinha sido liberado.UU

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