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Com os últimos casos de suspeita do Coronavírus no Recife, a procura por máscaras de proteção cresceu bastante e com isso a escassez do produto nas farmácias na cidade, situação que está deixando a população alarmada.

De acordo com Sérgio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a falta do produto se dá pelo problema com a restrição mantida pela exportação chinesa.

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“Várias redes de farmácias informaram que estão com estoques de máscaras zerados ou dificuldade de conseguir o item para a venda. E ninguém se planejou pra essa demanda, até porque 30 dias atrás a demanda já tinha aumentado e os distribuidores não tinham para entrega. Como o insumo delas é chinês e o governo chinês restringiu a saída, está em falta. Mas o álcool em gel é uma falta pontual porque tem produção nacional”.

Na semana passada, a Abrafarma havia emitido a seguinte nota: “Em relação aos reflexos do coronavírus no país, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), na condição de entidade representativa do varejo farmacêutico nacional, está atenta aos possíveis problemas de fornecimento de produtos como máscaras e gel antisséptico, por conta da elevação da procura. A indústria farmacêutica, que utiliza matéria-prima e princípios ativos importados da China, também pode ser influenciada por esse cenário. Porém, ainda não é possível mensurar um impacto efetivo”.

O LeiaJá procurou algumas farmácias e até uma distribuidora para buscar informações sobre a procura e a quantidade disponível para venda. Alguns modelos estão com valores majorados, como é o caso da máscara N95 que até a semana anterior ao período de carnaval custava cerca de R$ 24,90 a unidade, atualmente está custando R$ 49,99. Já a máscara cirúrgica, de uso comum, ainda custa R$ 23,90, mas segundo a empresa o valor pode sofrer aumento devido a grande procura.

Confira nossa reportagem:

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Máscaras de proteção são indicadas apenas para pessoas que já contraíram o coronavírus, como forma de prevenir a transmissão da doença. A recomendação foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (27).

Representantes da entidade explicaram que a prevenção contra o coronavírus é similar às medidas contra a gripe, como higienização constante das mãos. No entanto, eles explicaram que, diferentemente da influenza, o coronavírus ainda pode ser contido. "Com medidas de contenção, é possível ver recuo no número de casos", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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Farmácias do centro de São Paulo já estão sem máscaras cirúrgicas nas prateleiras. Desde o início do ano, o medo do coronavírus fez aumentar a busca pelo produto, principalmente por pessoas com viagem marcada ou que têm parentes em países com surto. Nos últimos dias, com a confirmação de um caso no Brasil, a procura cresceu ainda mais, segundo farmácias e fabricantes.

"Muitos chineses querem comprar máscaras porque vão viajar ou enviar a familiares que moram fora do Brasil. Em média, 20 pessoas passam por dia pela loja em busca de máscaras. Quando os produtos chegam, acabam no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte. Hoje (ontem) não temos mais. Algumas pessoas também ligam e outras querem encomendar", disse Ana Paula Miranda, farmacêutica, de 31 anos.

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A vendedora Stefani de Souza, de 28 anos, saiu às 8 horas ontem para comprar máscaras para os patrões, que são chineses e estão com viagem marcada. "Procurei na (rua) 25 de março, no (largo) São Bento, no Anhangabaú e na República", disse. Perto do meio-dia, ela ainda não tinha encontrado o produto.

Na farmácia onde Ana Paula trabalha, o pacote com 100 máscaras brancas descartáveis até a semana passada custava R$ 25,90. "O novo lote, previsto para chegar até amanhã, virá com reajuste e sairá por R$ 29,90."

A reportagem percorreu farmácias do centro ontem. Todas disseram não ter o produto para venda e muitas sem previsão de chegada. Mas todos os estabelecimentos adiantaram que o novo lote terá preço maior.

Só em uma loja de produtos descartáveis na República, a reportagem encontrou dois tipos de máscaras - branca e azul - na prateleira. No local, o pacote com 100 unidades varia de R$ 16 a R$ 25,90, dependendo do modelo. "A procura também é grande por álcool em gel, embalagens de 500 ml e de 5 litros", afirmou Nilma Souza, vendedora da farmácia. O pote com 500 ml é vendido por R$ 9,50 e o galão de 5 litros, por R$ 44.

"Muitos asiáticos procuram para mandar para familiares que moram fora porque lá também está em falta. Vamos até colocar placa na loja avisando que não temos unidades para vender no momento", diz Cleidiomar Barreto, de 30 anos, auxiliar em outra farmácia.

A assistente financeira Jéssica Braga, de 27 anos, foi uma das que passaram a usar máscara. Ontem, ela já pegou o metrô com a proteção. "Por indicação da minha amiga, médica. Pego metrô todo dia para o trabalho, é zona de fácil contágio. Tento me prevenir como posso."

Mercado

"Várias redes de farmácias informaram que estão com estoques zerados ou dificuldade de conseguir esse item", afirmou Sergio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reúne as 26 maiores redes de farmácia do País.

Antes, segundo ele, a demanda por máscaras nunca foi tão alta e estava restrita a usos específicos. Mas quando eclodiu a doença na China, um mês atrás, a procura pelo produto subiu muito e distribuidores não tinham máscaras para entregar.

Uma parte das máscaras vendidas no Brasil é comprada pronta da China. Outra é fabricada localmente, mas usa insumos produzidos no país asiático. Com o avanço do surto por lá, o consumo interno explodiu e os produtos (máscaras prontas e insumos) deixaram de ser exportados, disse o presidente da Abrafarma.

Três semanas atrás, Barreto contou que uma rede mineira reforçou os estoques e comprou o equivalente a mais de um ano de vendas. Agora, essa empresa está revendendo esse item pelo site da companhia, inclusive para outros Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Gov Ch

A disseminação do novo coronavírus na China está causando um aumento da venda de produtos médicos falsificados, como máscaras protetoras, apesar da repressão por parte das autoridades.

Diante da escassez de máscaras e produtos desinfetantes, muitos vendedores não autorizados oferecem produtos contrabandeados, em muitos casos de baixa qualidade ou ilegais.

A imprensa e as autoridades tornaram públicos vários casos, como empresas que falsificavam a marca das máscaras ou uma fraude que consistia em vendê-las, mas depois não entregá-las.

No total, as autoridades reprimiram 688 casos de venda de máscaras ou outros itens "inferiores" ou falsificados, disse Du Hangwei, vice-ministro de Segurança Pública.

No total, a polícia confiscou 31 milhões de máscaras e outros produtos falsificados no valor de 174 milhões de yuans (22,7 milhões de euros), informou Du em entrevista coletiva.

Pelo menos 22.000 suspeitos foram presos por crimes ou delitos relacionados à epidemia, disse, indicando que as autoridades também estão lutando contra o aumento dos preços por alguns vendedores oportunistas.

Alguns aproveitam a necessidade urgente de máscaras, desinfetantes e óculos para espalhar informações falsas na Internet e gerar fraudes, disse a polícia de Chengdu (sudoeste).

A polícia pediu à população que seja "racional" e só compre material de proteção através de canais autorizados.

As autoridades de Sichuan (sudoeste) indicaram que a venda de máscaras que não cumprem as normas de qualidade poderia constituir um crime.

"A sentença máxima é a prisão perpétua", alertaram, denunciando a venda ilegal de máscaras usadas.

Para responder à demanda cada vez mais forte, a China reforçou seu apoio a empresas capazes de transformar suas fábricas para produzir máscaras e outros artigos sanitários.

Mas a falta de trabalhadores, devido a medidas de quarentena e restrições de tráfego, complica a situação.

Du Hangwei também disse que 49 policiais e auxiliares "sacrificaram" suas vidas para combater a epidemia, sem dar mais detalhes.

Devido à escassez de máscaras pelo surto do novo coronavírus, a população de Hong Kong começou a fabricá-las por conta própria, ou mesmo a abrir oficinas especializadas.

Toda vez que as farmácias da cidade recebem uma nova carga de máscaras, longas filas de clientes se formam, ansiosos para conseguir uma. Isso levou algumas pessoas a fabricá-las, embora algumas sejam de qualidade duvidosa.

Judy, de 73 anos, usa uma máscara caseira. "Encontrei o material – meu lenço e alguns retalhos –, combinei tudo e usei um pouco de arame para a parte de cima e um pouco de borracha", explicou ela à AFP, que pediu para não ser identificada.

Em uma rua no distrito de Sham Shui Po, onde há muitas lojas de alfaiataria e de tecidos, o comércio também reagiu rápido. Muitas das vitrines exibem máscaras de pano coloridas, enquanto os vendedores trabalham duro em suas máquinas de costura.

A costureira Elase Wong decidiu compartilhar o modelo de sua máscara, feita à mão, porque "algumas pessoas não podiam comprá-las... então agora podem fazer sozinhas", disse ela à AFP.

O preço das máscaras disparou, devido à escassez e à recusa do governo a regular os preços, ou a racionar os estoques, algo que também aconteceu em Macau e em Taiwan.

Um lote de 50 máscaras cirúrgicas pode ser vendido por até 300 dólares de Hong Kong (40 dólares americanos), enquanto uma caixa do modelo N95, a de melhor qualidade, custa 1.800 dólares de Hong Kong (231 dólares americanos).

Um diretor de cinema, conhecido como Tong, terminou esta semana de dar os retoques finais em uma oficina de máscaras que abrirá em breve em um edifício industrial.

"Fiz algumas perguntas e percebi que as máscaras não são tão difíceis de fabricar. Por que os preços são tão altos? Porque em Hong Kong não existe nenhuma linha de produção", alegou Tong, em conversa com a AFP.

Com a ajuda de um investidor, importou uma máquina da Índia e planeja importar mais. Tong espera que a máquina fabrique entre 60 e 80 máscaras cirúrgicas por minuto a partir de sábado, em uma sala livre de poeira.

Segundo ele, as máscaras serão vendidas por 1 ou 2 dólares de Hong Kong, on-line, e a venda será limitada a uma caixa por pessoa.

Já o governo local liderado por Carrie Lam, muito criticado pela escassez de máscaras e por sua falta de previsão, diz que está fazendo todo o possível para garantir os estoques do produto.

Com o aumento de casos de coronavírus no exterior, funcionários e passageiros do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, começaram a usar máscaras descartáveis, como forma de precaução. A reportagem percorreu os três terminais de Cumbica na tarde desta segunda-feira (3) e encontrou pouco mais de 20 passageiros com máscaras, a maioria no terminal 3, destinado a viagens internacionais.

Farmácias também têm redução do estoque de máscaras e de álcool em gel. "Máscara, álcool em gel, ontem (domingo) acabou tudo, mas hoje já foi reposto", diz a operadora de caixa Simone Malta Costa, de 25 anos, que trabalha em uma farmácia do terminal. Com o aumento da procura, os itens foram colocados em destaque, na entrada.

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De Porto Velho, a estudante Ana Claúdia Lima, de 22 anos, utilizou uma máscara emprestada durante o voo e enquanto aguardava transporte no aeroporto. "Lá (em Rondônia), não usava máscara, mas aqui, no aeroporto, tem um fluxo de passageiros de outras cidades e países." As mestrandas Grayciane Marques, de 32 anos, e Jennyfer de Souza, de 34, compraram o item em Manaus. "A gente ficou sabendo que tem suspeita em São Paulo e achou melhor prevenir", diz Jennyfer.

Em Cumbica, há recomendações e descrição dos sintomas do coronavírus na entrada de um espaço de atendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Informações semelhantes também eram veiculadas em painéis do terminal 3. Entre os funcionários, parte resolveu comprar máscaras por conta própria.

Em nota, a GRU Airport, concessionária do aeroporto, disse seguir recomendações da Anvisa e manter alertas a passageiros e colaboradores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Vaticano enviou cerca de 700 mil máscaras de proteção à China, epicentro de uma epidemia de coronavírus que já contaminou 17,5 mil pessoas e matou pelo menos 362

A notícia é do Global Times, tabloide do Partido Comunista Chinês, que diz que a iniciativa foi apoiada pelo esmoleiro do papa Francisco, cardeal Konrad Krajewski, pela Farmácia Vaticana e pelas comunidades de chineses cristãos na Itália.

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As máscaras foram obtidas por meio de doações e transportadas à China gratuitamente por companhias aéreas. Os itens são destinados às províncias de Hubei, onde a epidemia do novo coronavírus (2019-nCoV) teve início, Zhejiang e Fujian.

"Espero que as máscaras possam chegar o mais rapidamente possível aos lugares onde são necessárias, de modo que os pacientes possam sentir a preocupação da Santa Sé", disse o vice-reitor do Pontifício Colégio Urbaniano, Vincenzo monsenhor Han Duo. 

Da Ansa

A China necessita com urgência de máscaras e outros insumos médicos, como óculos e trajes de proteção, para enfrentar a epidemia do novo coronavírus, afirmou nesta segunda-feira (3) a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores. Vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram material médico à China, indicou a porta-voz Hua Chunying.

A epidemia na China, que surgiu em Wuhan - capital da província de Hubei - já matou mais de 360 pessoas e o país registra mais de 17.000 casos, de acordo com o balanço mais recente. Quando operam com capacidade total, as fábricas chinesas produzem quase 20 milhões de máscaras por dia, segundo o ministério da Indústria.

Tian Yulong, do ministério da Indústria, indicou que ao final do recesso do Ano Novo Lunar as fábricas retomam a produção e que no momento funcionam com "entre 60 e 70% de sua capacidade". Além de Hubei, várias províncias e cidades da China tornaram obrigatório o uso de máscaras, enquanto aumentam os temores de propagação do vírus.

A medida está em vigor na província de Guangdong, a mais populosa da China, com mais de 110 milhões de habitantes, assim como em Sichuan, Jiangxi, Liaoning e na cidade de Nankin. No total, mais de 300 milhões de pessoas devem usar máscara nas ruas.

Não é comum que a China reconheça a incapacidade de enfrentar uma crise interna. O único apelo feito por Pequim por ajuda internacional aconteceu em 2008, quando um terremoto devastador deixou mais de 80.000 mortos e desaparecidos.

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Com a mesma intensidade que o óleo se expande pela praia de Pedra de Xaréu, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, os nativos unem forças para conter a contaminação do local. Na manhã desta segunda-feira (21), cerca de 30 pessoas põem a mão no óleo, colocando a saúde em risco, enquanto cobram visibilidade do poder público.

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O grupo de voluntários não mede esforços para conter o resíduo tóxico. A doação de água e luvas feita por comerciantes locais não foi suficiente e, ainda assim, eram luvas inapropriadas. Os sacos de lixo onde o óleo estava armazenado estouraram e o material voltou a poluir as areias.

Eles cobram apoio da prefeitura do município que, segundo os moradores, só tem olhos para praia do Paiva. "Por conta da direção da maré, o ideal seria começar a limpeza daqui", afirma o chefe de cozinha Gleydson Lisboa. "É daqui que a gente tira nosso sustento", finalizou.

Desde às 5h, o surfista profissional Deivisson dos Santos auxilia os demais e reafirma a importância da preservação do ambiente para a comunidade. "Desse jeito não tem condições. Não é adequado para o surf, nem para os mergulhadores que vivem do mar", ressaltou.

Enquanto a equipe do LeiaJá estava no local, a prefeitura enviou um saco com luvas para os voluntários. Porém, o número é insuficiente e eles continuam em contato com o óleo. Também chegaram dois representantes da gestão municipal com máscaras e sacos de lixo. O pedido agora é por uma equipe que destine corretamente o que já foi recolhido.

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Manifestantes com máscaras estabeleceram barricadas no centro do distrito comercial de Hong Kong nesta sexta-feira (4), pouco depois do anúncio do governo local sobre a aplicação de uma lei de emergência que proíbe o uso de máscaras.

Dezenas de manifestantes usavam barreiras de plástico, pedaços de madeira e cones de trânsito para bloquear as ruas no distrito central, onde ficam as sedes de importantes empresas internacionais. Milhares de pessoas, também de máscaras, se posicionaram atrás da principal barricada.

Também foram criadas barricadas no distrito de Kowloon Tong. E centenas de pessoas com os rostos cobertos organizaram um protesto em um centro comercial de Sha Tin.

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta sexta-feira a aplicação de uma lei de emergência, que não era utilizada desde 1967, para proibir o uso de máscaras por manifestantes, em uma tentativa de acabar com meses de protestos violentos. A norma entrará em vigor na sexta-feira à meia-noite de sexta-feira.

Desde o início do ano, as fantasias e as máscaras de carnaval colorem as vitrines das lojas do comércio à espera dos brincantes. Muitos foliões não abrem mão de se caracterizar com esses adereços que tornam a festa mais animada.Mas qual a origem dos trajes alegóricos e das máscaras? É o que vai mostrar o Minuto Folia de hoje.  O programa, apresentado pela repórter Giselly Menezes e produzido pela TV LeiaJá, traz até a quarta-feira de cinzas informações e curiosidades sobre a festa de Momo no Brasil e no mundo.

Os torcedores do Napoli farão neste sábado (29) uma nova demonstração de solidariedade ao franco-senegalês Kalidou Koulibaly, zagueiro do time italiano alvo de racismo em uma partida contra a Inter de Milão na última quarta-feira (26).

Antes do jogo contra o Bolonha, a torcida irá distribuir, do lado de fora do estádio San Paolo, cerca de 10 mil máscaras com o rosto do defensor do Napoli. O evento foi batizado de "Somos todos Koulibaly".

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Alguns jogadores também expressaram o desejo de usar as máscaras quando estiverem em campo, mas a ideia ainda está sendo examinada pelas autoridades esportivas. A homenagem é a mesma realizada em 2016, após um caso semelhante de racismo no futebol italiano.

    Na última quarta, torcedores interistas gritaram ofensas racistas contra Koulibaly e entoaram cânticos discriminatórios contra os napolitanos, incluindo uma música pedindo para o vulcão Vesúvio "lavá-los com fogo". Por conta desses episódios, a Inter foi punida com dois jogos de portões fechados no San Siro. 

Torcedor morto - Neste sábado (29), cerca de 100 torcedores da Lazio se reuniram na ponte Milvio, ao norte de Roma, antes da partida contra o Torino, para prestar uma homenagem a Daniele Belardinelli, da Inter de Milão, morto na última quinta-feira (27) após ser atropelado por uma van com napolitanos. A torcida carregava cartazes com a frase: "Um ultra nunca morre...Daniele conosco".

Da Ansa

A ONG Fábrica Fazendo Arte apresenta o espetáculo Máscaras, nesta quarta (15), no Teatro Apolo. A apresentação marca um ato de "resistência" após ataques LGBTfóbicos sofridos pelo fundador da ONG, Genivaldo Francisco, na ocasião da estreia da montagem, no início deste mês.

Máscaras narra a história de uma das integrantes do Fábrica, uma travesti, negra, moradora da periferia do Recife. A personagem passa por eventos de transfobia ao ser expulsa de casa e sofrer ataques preconceituosos na rua.

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Na noite de estreia do espetáculo, Genivaldo relatou, através de seu Facebook, ter sofrido ameaças anônimas por conta do seu trabalho: "Recebi uma ligação de um telefone público com mensagens de cunho preconceituosos e racistas, mas relevei e cheguei a pensar que seria apenas uma brincadeira de mau gosto, fui descansar porque no outro dia a rotina seria exaustiva. Contudo, ao acordar recebi outra ligação de um outro telefone público com ameaças mais fortes, palavras irônicas e violentas sobre o trabalho que venho desenvolvendo com jovens dessa cidade".

A apresentação desta quarta (15), foi pensada como um ato de resistência contra o preconceito e a LGBTFobia. Como forma de oportunizar o acesso da produção para um maior númerod e pessoas, a bilheteria estará operando no sistema "paque quanto puder".

Serviço

Máscaras

Quarta (15) | 19h

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

Paque o quanto puder

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Para comemorar a chegada das festas de fim de ano, o Facebook liberou nesta quinta-feira (14) uma série de recursos temáticos. As novas máscaras, filtros e cartões estão disponíveis gratuitamente tanto no Facebook quanto no Messenger, e permitem aos usuários adornar suas fotos e posts com luzes e bolas natalinas, além de fogos de artifício.

Um dos destaques são os cartões de fim de ano personalizados, que podem ser enviados para qualquer amigo do usuário diretamente no Facebook. Outra novidade são as novas máscaras e efeitos. É possível criar fotos e vídeos divertidos ao abrir a câmera no aplicativo ou a partir de uma conversa.

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Assim como em anos anteriores, o Facebook vai ajudar o usuário a relembrar seus melhores momentos de 2017 com uma retrospectiva personalizada. A partir de 28 de dezembro, o recurso estará disponível em forma de montagem, reunindo as fotos e posts que reuniram mais likes.

Quem quiser ainda pode compartilhar o conteúdo para todos seus contatos. Por fim, o Facebook vai disponibilizar efeitos especiais para aqueles usuários que quiserem transmitir ao vivo sua virada de ano. Todas estas novidades estarão disponíveis nos próximos dias.

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Desde a vitória de Donald Trump, uma pequena empresa japonesa está comemorando: as máscaras que fabrica com o rosto do polêmico magnata, agora presidente eleito dos Estados Unidos, na pequena empresa japonesa estão vendendo aos milhares.

A Ogawa Studios, líder do ramo no Japão, viu crescer a clientela com a vitória inesperada de Trump em 8 de novembro.

A companhia, que fabrica máscara com o rosto de políticos, personagens animados e celebridades, começou a comercializar este produto em maio, ao preço de 2.400 ienes (20 euros).

Vendeu 1.800 nos meses anteriores à eleição, e depois dela passou para 5.000 em poucos dias, e espera chegar a 8.000 antes do fim do ano.

"Não sei se a eleição de Trump é boa para o Japão, mas, para nós, que fabricamos máscaras, a demanda disparou Takahiro Yagihara, um dos diretores da empresa com sede em Saitama, norte de Tóquio".

Tóquio vive uma grande ressaca nesta segunda-feira (31), após dois dias de festas de Halloween, nos quais os japoneses, habitualmente reservados, vestiram fantasias de personagens de histórias de terror, mas também máscaras de personalidades como Hillary Clinton e Donald Trump.

No Japão, a indústria do Halloween movimenta milhões de dólares. Alguns cálculos mostram que quase 20 milhões de pessoas participam da festividade comercial. As lojas estão decoradas com abóboras esculpidas e os restaurantes oferecem pratos e bebidas temáticas.

Como este ano o Halloween cai em uma segunda-feira, os desfiles aconteceram no fim de semana em Tóquio e Kawasaki, uma cidade ao sul da capital. Entre bebidas e pessoas fantasiadas como Harry Potter, Elvis Presley, entre outros, se destacavam os candidatos à presidência dos Estados Unidos.

"Como é Halloween vim oferecer um ramo de oliveira a Donald", afirmou uma pessoa vestida com uma máscara da candidata democrata, que abraça alguém fantasiado como Donald Trump. "Não é tão ruim", disse.

Eriko Yoshino, vestida como o personagem Tweedledum de Alice no País das Maravilhas, contou à AFP que começou a celebrar o Halloween quando os filhos entraram na pré-escola. "As crianças adoram e é divertido usar roupa elaborada e cozinhar com abóbora", disse, antes de admitir que se contenta com pratos para micro-ondas.

Mitsuo Kaneshiro, um japonês de 29 anos vestido com uma capa de Batman, tenta explicar o fascínio com os disfarces. "É bom poder escapar da vida cotidiana. Amanhã vou retornar ao escritório com terno e gravata", confessa.

Completando 68 carnavais, o mais antigo baile de máscaras do Brasil, o Bal Masqué, faz a festa no próximo sábado (23). Com decoração que remete ao glamuroso carnaval de Veneza, a prévia anima os foliões com shows de Alceu Valença, Daniela Mercury e Cláudia Leitte, além do tradicional concurso de máscaras. 

Pela primeira vez no Bal Masqué, um dos maiores representantes do frevo, o cantor Alceu Valença, apresenta o show CarnaValença, que reúne os gêneros musicais que consolidam a força e a identidade do carnaval recifense. O repertório conta com frevos de rua, de bloco e canção, além de caboclinhos, maracatus e cirandas. E, para garantir a miscelânia de ritmos, Cláudia Leitte e Daniela Mercury levam o melhor do Axé para o baile. A primeira, apresentando seu mai snovo hit, Corazó, feito em parceria com o rapper porto-riquenho daddy Yankee. Já Mercury percorre os grandes sucessos de seus 30 anos de carreira. 

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Além dos shows, o tradicional concurso de máscaras vai escolher aquelas que se sobressaírem em beleza e criatividade. A premiação, para primeiro, segundo e terceiro lugares, vai de R$ 1.500 a R$ 3.500. Os candidatos serão avaliados por uma comissão de jurados. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

68º Bal Masqué

Sábado (23) | 22h

Clube Internacional do Recife (Rua Benfica, 505 - Madalena)

R$ 130, R$ 65, R$ 90 e R$500 (mesa para quatro)

(81) 3326 7497

Proprietária da Condal, maior fábrica de máscaras de carnaval do Estado do Rio, Olga Valles disse que foi ameaçada de processo pelos advogados do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Ela faria máscaras com o rosto dele, mas desistiu. "Foi uma ligação amigável. Disseram que não queriam a máscara e que iriam nos processar caso fizéssemos. 'Quem avisa amigo é'. Deviam levar na brincadeira, porque nada mais é do que isso", contou Olga, que prepara uma tiragem de 300 máscaras com o rosto da presidente da Petrobras, Graça Foster. "Ela não reclamou".

A fábrica, em São Gonçalo, abastece lojas de artigos carnavalescos há 56 anos, e desde a abertura política pós-ditadura militar prepara máscaras de políticos - as primeiras foram Tancredo Neves, Jânio Quadros e Ulisses Guimarães. Nunca foi processada. Políticos bem humorados já até reclamaram, mas entraram na brincadeira: "O ex-prefeito Cesar Maia disse que queria ter saído mais sorridente".

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A fábrica foi fundada pelo marido de Olga, o escultor espanhol Armando Valles, que cursou Belas Artes em Barcelona, sua terra natal, e em Paris.

A produção é de 200 mil a 250 mil peças por ano, e as máscaras de políticos e figuras célebres nacionais e internacionais (como artistas e o terrorista Osama Bin Laden) estão longe de ser as campeãs de vendas. O sucesso maior são as de bichos e de clóvis - o King Kong é o maior hit.

Ainda assim, a sátira política é uma área de destaque da Condal. "Estamos sempre antenados. Dos políticos, as mais vendidas são as do Lula, que vendemos desde a disputa com o Collor (em 1989) e a da Dilma". A presidente está quase alcançando seu antecessor: já foram vendidas 50 mil de Lula; Dilma se encaminha para bater a marca.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) julgou constitucional, nesta segunda-feira, 10, a lei estadual nº 6.528, de 11 de setembro de 2013, que proíbe o uso de máscaras ou de qualquer forma de ocultar o rosto para impedir a identificação durante manifestações ou protestos.

A Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e o Partido da República (PR) haviam proposto ações pedindo ao TJ-RJ que considerasse a lei inconstitucional, mas, por 15 votos a 5, os desembargadores declararam a regra legal.

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A lei regulamenta o artigo 23 da Constituição Estadual, que dispõe sobre o direito de reunião. O relator do processo, desembargador Sérgio Verani, foi favorável à declaração de inconstitucionalidade. Para ele, o artigo 23 não precisa ser regulamentado.

"A garantia do direito à manifestação é fundamental. É claro que os excessos devem ser contidos, mas dentro da lei, pelos órgãos de segurança do Estado. Entendo que essa lei é inconstitucional", afirmou.

A desembargadora Nilza Bitar foi a primeira a divergir do relator. Para ela, o uso de máscaras atrapalha a identificação dos criminosos. "O direito de baderna não é constitucional", afirmou. Outros 14 desembargadores concordaram com Nilza. A lei ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou que sancionará a lei que proíbe máscaras em manifestações no Estado ainda nesta semana. Para ele, a lei "deseja preservar a manifestação legítima".

A informação foi dada por Alckmin na manhã desta terça-feira, 26. O governador, no entanto, não deu um prazo para regulamentação da lei. Após a aprovação, o período máximo para regulamentação é de 90 dias.

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"A polícia tem o dever de dar segurança aos manifestantes. O que aconteceu nos últimos meses foi que pessoas se infiltraram no movimento legítimo para fazer vandalismo ou depredação", disse o governador ao ser questionado sobre como a polícia agiria após a regulamentação da lei.

Alckmin não soube responder se a utilização de máscaras de gás por jornalistas e manifestantes será permitida. "Vou verificar isso", disse. Após a promulgação da lei, o governador disse esperar por um parecer da Procuradoria-geral do Estado e da sua assessoria jurídica para assinar o decreto que regulamenta a medida.

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