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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, apresentou neste domingo (26) em uma coletiva de imprensa os detalhes da chamada "fase dois" do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), que começará a partir do dia 4 de maio.

Na entrevista no Palazzo Chigi, sede do governo italiano, Conte confirmou o início do plano e pediu para a população do país seguir "mantendo distância".

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"A segunda fase começa, agora tendo a convivência com o vírus. Se não respeitarmos as precauções, a curva subirá novamente, as mortes aumentarão e teremos danos irreversíveis à nossa economia. Se você ama a Itália, mantenha distância", informou Conte no início da coletiva.

O premier italiano também destacou que a distância de segurança entre as pessoas dever ser de "pelo menos um metro". Conte aproveitou a ocasião e pediu para que os indíviduos que tiverem mais de 37,5 de febre não saiam de casa.

"Vamos afrouxar o bloqueio em 4 de maio, mas queremos manter a situação sob controle. As regiões terão que nos informar sobre o andamento da curva epidemiológica e a adequação das estruturas de saúde diariamente. Assim, se virmos situações críticas poderemos intervir. Não aceitaremos ter situações que estão além do nosso controle", revelou o premier.

Conforme o plano, que foi elaborado por especialistas da área da saúde, as máscaras de proteção terão um preço fixo de 50 centavos de euros, para evitar que os produtos sejam comercializados com preços abusivos.

Conte também informou que a partir do próximo dia 4, será permitido o acesso a moradias, vilas e parques públicos, desde que as pessoas respeitem os requisitos de segurança. Os prefeitos de cada cidade, no entanto, terão autonomia de ordenar o fechamento dessas áreas, caso for necessário.

Na conferência, o premier confirmou que as cerimônias funerárias serão reabertas, mas com a presença de no máximo 15 pessoas com máscara e respeitando as regras de distância. Em 4 de maio, visitas a familiares também serão permitidas, desde que não seja reuniões com várias pessoas.

Já festas particulares e viagens para outras regiões, exceto por motivos urgentes, como trabalho, não poderão ser realizadas.

"A reabertura das empresas em questão é permitida com a premissa de conformidade com os protocolos de segurança. Também haverá um protocolo de segurança para as empresas de transporte", disse Conte.

Os museus italianos, exposições e bibliotecas, contudo, serão reabertos apenas no dia 18 de maio, assim como o comércio varejista, para evitar horários de de pico. Cabeleireiros, clínicas de estética, bares e restaurantes terão que esperar até o dia 1º de junho para retomarem as atividades.

Os bares e restaurantes, porém, terão liberdade para realizar um sistema de entrega, onde o cliente poderá pedir e retirar a comida no estabelecimento.

No transporte, as pessoas serão obrigadas a usarem máscaras e respeitarem os limites de distanciamento. Já em estações de metrô e em aeroportos, os passageiros precisarão passar por scanners térmicos.

Assim como Conte adiantou em uma entrevista ao jornal "La Repubblica", as escolas não retornarão até setembro.

Já no esporte, a Itália vai liberar que as pessoas pratiquem alguma atividade fora de casa, desde que estejam sozinhas. Já treinamentos em grupo só serão liberados a partir do dia 18. Sobre a retomada do futebol italiano, Conte disse que ainda não foi decidido uma data.

"Sou apaixonado pelo futebol, como muitos italianos, por isso parecia estranho que a temporada pudesse ser suspensa, mas mesmo os torcedores mais apaixonados perceberam que não havia alternativa. O ministro do Esporte Vincenzo Spadafora trabalhará intensivamente nos próximos dias com especialistas, cientistas e personalidades do esporte para realizar treinamentos individualmente a partir de 4 de maio, em grupos a partir de 18 de maio, e avaliaremos se existem condições para permitir que a temporada seja concluída", revelou Conte.

O primeiro-ministro italiano explica que as novas medidas não representam um "todo mundo livre" no país. "Estamos todos enfrentando um teste muito difícil. Mesmo nos próximos meses, um desafio muito complexo nos espera. Muitos de vocês gostariam de uma flexibilização definitiva das medidas. Eles também podem reagir negativamente neste estágio", alertou Conte.

Segundo o último balanço da Defesa Civil da Itália, o país tem atualmente 106.103 casos ativos da doença e 26.644 mortes.

Da Ansa

Atrativos turísticos do Recife estão de cara nova neste momento de enfrentamento à pandemia pelo novo coronavírus. Com o nome A Arte Cura, a nova ação da Prefeitura do Recife tem como objetivo fortalecer a recomendação para o uso de máscaras sempre que houver necessidade de sair de casa por motivo emergencial.

O alerta foi oficializado na última quinta-feira (23) pelo decreto 48.969, assinado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que estabelece a obrigatoriedade do uso de máscara para o exercício de atividade essencial no período de enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus. Essa medida passa a valer também a partir de segunda (27).

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“Estamos colocando retalhos de tecidos em alguns dos cartões-postais da nossa cidade para mostrar que o Recife está unido nesta luta e, especialmente, para reforçar as novas medidas a partir do decreto publicado na última quinta-feira”, afirmou a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça.

Estão incluídas na ação as estátuas de Naná Vasconcelos, no Marco Zero; Antônio Maria, na Rua do Bom Jesus; Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega; Joaquim Cardoso, na Ponte Maurício de Nassau; Mauro Mota, na Rua da Roda; Capiba, na Rua do Sol; Carlos Pena Filho, na Praça do Diario; Solano Trindade, no Pátio de São Pedro; Luiz Gonzaga, no Museu do Trem; Ariano Suassuna, João Cabral de Melo e Manuel Bandeira, na Rua da Aurora; Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro; Liêdo Maranhão, na Praça Dom Vital; Celina de Holanda Cavalcanti, na Avenida Beira Rio; Zumbi dos Palmares, no Pátio do Carmo; e Os Retirantes, no Parque Dona Lindu. Além das estátuas, também receberam a intervenção os bustos de Augusto Lucena e Camilo Simões.

Com isso, já na próxima semana, estátuas de personalidades que fizeram história na nossa cidade vão ganhar este acessório para reforçar e conscientizar a população sobre esse importante momento de distanciamento social. A confecção das máscaras foi feita pelos próprios servidores da Seturel e grande parte do tecido foi doado pela Babilônia Indústria.

Da assessoria

A partir de 1º de junho, Pequim proibirá uma série de comportamentos considerados "não civilizados" para melhorar a higiene em locais públicos em meio à pandemia de coronavírus, informou a prefeitura da capital chinesa.

A China, com oficialmente cerca de 82.000 casos de infecção e 4.632 mortes por Covid-19, foi o primeiro país afetado pela pandemia.

Espirrar ou tossir sem tapar o nariz ou a boca e não usar uma máscara em público em caso de doença fazem parte da nova lista de infrações na capital chinesa.

Os cidadãos também terão que "vestir-se adequadamente" em público e não poderão passear pela cidade com torso nu - uma aparente referência à prática conhecida como "biquíni de Pequim" quando, no verão, muitos homens costumam passear de barriga a mostra e camisa enrolada.

O novo regulamento também prevê demarcações para manter o distanciamento social em locais públicos.

Pequim, com seus mais de 20 milhões de habitantes, já pune uma série de comportamentos "não civilizados", como cuspir em público, jogar lixo na rua, passear com cães sem coleira ou fumar em locais onde é proibido.

Mas, na prática, as proibições nem sempre são respeitadas e alguns hábitos não desapareceram completamente.

As últimas regras - adotadas na sexta-feira - pedem à polícia que denuncie violações graves, pois podem afetar o "crédito social" de uma pessoa.

Nos últimos anos, a China começou a introduzir diferentes sistemas de "crédito social" que atribuem pontos a cidadãos "bons", mas podem impedir que cidadãos "ruins" entrem em um trem, avião ou até reservem um hotel.

O metrô de Pequim anunciou em maio do ano passado que havia começado a remover pontos de passageiros que comiam dentro das estações.

A China anunciou neste domingo (26) que confiscou mais de 89 milhões de máscaras faciais de baixa qualidade, à medida que crescem reclamações em todo o mundo de que muitos produtos importados do gigante asiático para combater o coronavírus violam os padrões mínimos de qualidade.

Desde seu surgimento na China, em dezembro, o vírus já infectou mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo e causou mais de 200.000 mortes.

E a demanda por equipamentos de proteção aumentou na China, o principal fornecedor mundial.

Nas últimas semanas, vários países europeus como Espanha, Holanda ou Finlândia se queixaram das máscaras que receberam da China, considerando que não atendiam aos padrões de qualidade.

Até sexta-feira, mais de 89 milhões de máscaras consideradas não conformes foram confiscadas e 418.000 peças de equipamento de proteção, disse o chefe da administração de supervisão de mercado, Gan Lin, em entrevista coletiva.

A proporção dos produtos confiscados e exportados não foi especificada.

Segundo Gan, também foram confiscados desinfetantes fora dos padrões. O valor das mercadorias é avaliado em 7,6 milhões de yuans (cerca de um milhão de euros).

Pequim reforçou no início deste mês os regulamentos sobre a exportação de equipamentos médicos para combater o coronavírus, exigindo que os produtos atendam aos padrões da China e dos países destinatários.

Desde sábado, essa medida também se aplica a máscaras não cirúrgicas, de acordo com uma declaração do Ministério do Comércio.

O Canadá indicou na sexta-feira que cerca de um milhão de máscaras importadas da China não poderão ser distribuídas entre os profissionais da saúde mobilizados contra o coronavírus.

Até sexta, a China havia exportado mais de 1 bilhão de máscaras para 74 países e regiões, segundo Li Xingqian, funcionário do Ministério do Comércio.

O governo de Pernambuco assinou um decreto que entrará em vigor na próxima segunda-feira (27) obrigando funcionários e colaboradores dos serviços essenciais o uso de máscara. O texto ainda recomenda o uso ao público geral.

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No início de toda a pandemia o Estado, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), não recomendava o uso do equipamento para quem não apresentasse os sintomas, mas com o crescimento do número de casos a postura mudou. 

“Estamos seguindo, em Pernambuco, a orientação já firmada pela Organização Mundial de Saúde em relação ao uso de máscaras de proteção, que são importantes para evitar que seu usuário contraia o vírus, mas também igualmente importantes para reduzir o alastramento da doença”, declarou o governador Paulo Câmara. 

O governador também citou que uma linha de crédito para adquirir mais de 200 mil máscaras junto a micro e pequenas empresas do polo têxtil do Agreste. O equipamento começará a ser distribuído nesta sexta-feira (24): "iniciaremos a distribuição entre os servidores públicos de setores que permanecem com atendimento ao público”, disse o governador. Mais um milhão de máscaras já foram encomendadas além das 200 mil já adquiridas.

Em contrapartida, o secretário Estadual de Saúde tratou de ressaltar que mesmo com a máscara todos os cuidados devem ser mantidos. "A máscara apesar de ajudar não torna você imune ao vírus e ela precisa ser bem utilizada. Se mal utilizada pode facilitar por uma falsa sensação de proteção".

 

No Japão, as prefeituras costumam enviar um pedaço de carne, ou de atum, em agradecimento às doações feitas pela população, mas, nesta época de pandemia, os presentes mais cobiçados são as máscaras cirúrgicas.

Muitos japoneses começaram a doar até 7.000 ienes (60 euros) para receber "de presente" máscaras laváveis de tecido produzidas localmente, contou à AFP uma autoridade da prefeitura de Aisho (centro).

"Fiquei surpreso. Recebemos muitas doações desde que começamos a oferecer estas máscaras, em 1o de abril", disse Junki Urabe.

Segundo ele, na semana passada, o município recebeu 100 doações de pessoas que queriam ganhar máscaras. Outros tipos de recompensa, como as iguarias locais, atraíram apenas 20 doadores.

"Nossa carne e nosso arroz também são muito apreciados, mas tenho a impressão de que as máscaras são muito procuradas por causa da epidemia do vírus", comentou.

No Japão, é possível fazer uma doação para os municípios e regiões de sua escolha e obter uma redução no imposto de renda e no imposto local, assim como o famoso "presente", adotado como forma de estimular essa prática.

Lançado em 2008, este sistema passou a gerar cerca de 70 milhões de euros em doações, chegando a 420 milhões em 2018, segundo o Ministério dos Assuntos Internos e de Comunicação.

O vereador do Recife, João da Costa (PT), apresentou um projeto de lei que determina o uso obrigatório de máscaras em todos os espaços públicos da cidade. A proposta é que a população utilize a proteção facial, preferencialmente feita de tecido, sempre que necessitar sair de suas residências, de modo a se prevenir do contágio e transmissão do novo coronavírus.  O petista disse que vai pedir urgência e dispensa de prazos para apreciação da proposta na Câmara de Vereadores do Recife.

Segundo o texto, quem descumprir a medida poderá responder processo administrativo por parte do poder público, com sanções previstas em artigos do Código Municipal de Saúde da Cidade do Recife (Lei nº 16.004/95) - como multa e advertência por escrito -  “sem prejuízo de eventual responsabilização penal, pela caracterização do crime contra a saúde pública, tipificado no art. 268 do Código Penal”. Além de outras punições regulamentadas posteriormente pela prefeitura.

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A proposta do vereador João da Costa também veda o uso compartilhado de máscaras de tecidos, devendo esses materiais serem higienizados com produtos corretamente, seguindo instruções da Vigilância Sanitária.

O vereador do Recife lembra que o uso de máscaras é respaldado e incentivado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de modo a minimizar a transmissão do vírus pela população. 

“Diversos países no mundo onde a pandemia já deixou o rastro de milhares de mortes em função do coronavírus, como a Itália, Espanha, China e França vêm adotando o uso obrigatório de máscaras por parte da população. Essa medida, aliada ao isolamento social, pode ajudar conter o avanço da doença no Recife e evitar mortes desnecessárias”, justifica.

João da Costa ressalta ainda que o sistema público de saúde no Recife tende a saturar com o aumento de internações em função do coronavírus nas próximas semanas, levando ao colapso do sistema. “Consideramos louvável a iniciativa da Prefeitura do Recife de abrir novos leitos de UTI e de retaguarda para pacientes do Covid-19, mas precisamos fazer a nossa parte, se cuidar e evitar a transmissão do vírus. O uso de máscaras em todos os espaços públicos contribui para desafogar a rede pública de saúde”, observa João da Costa.

Na coletiva da SES-PE desta segunda-feira (19) o tema sobre a recomendação ou não do uso de máscara veio à tona. Pernambuco que se posicionava contra o uso para toda a população, já se mostra mais favorável ao uso do acessório. 

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A mudança não é por acaso, segundo explicou o secretário de Saúde do Recife Jailson Correia: "Com o passar das últimas semana Organização Mundial da Saúde, embora reconheça não haver evidências muito fortes, muito robustas no sentido de estimular o uso de máscaras para a população geral. A OMS tem começado a se posicionar na direção do uso de máscara". 

 Apresentado, por exemplo, como uma possível solução as aglomerações nas agências bancária, o uso do material requer muito cuidado. Segundo Jaílson, a própria OMS indica medidas para o uso do equipamento. Ele comentou sobre o material ideal para ser utilizado e ainda reforçou que a medida não tem eficácia comprovada.

“O uso da máscara nesse caso (agências bancárias) não seria suficiente para evitar o risco de contaminação. Então é importante a lavagem de mãos o álcool gel e o distanciamento. Esse cuidado é muito importante”, disse. “A Prefeitura do Recife tem aplicados multas agências que não começaram a se organizar”, completou. 

André Longo secretário Estadual de Saúde disse que ainda que não vê como uma má ideia o uso da máscara e voltou a reforçar que apenas segue a OMS para justificar a mudança.

 

A Prefeitura de São Paulo publicou, nesta quinta-feira (16), um decreto que recomenda o uso de máscaras de proteção facial por toda a população da cidade durante a pandemia do novo coronavírus. A medida segue orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde ao indicar o uso preferencial dos itens caseiros, feitos com tecidos, para não desabastecer o sistema de saúde.

Segundo o decreto, o uso da máscara é visto como um "meio complementar de prevenção" e deve ser adotado "sem prejuízo de todas as recomendações profiláticas e de isolamento social". "Fica recomendada a toda a população, sempre que possível, e quando for necessário sair de casa, a utilização de máscaras de proteção facial, confeccionadas conforme orientações do Ministério da Saúde."

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A medida já foi tomada por diversos municípios e Estados, dos quais mais de 40 (como Belo Horizonte, por exemplo) determinaram o uso obrigatório pela população. A máscara de tecido é indicada para evitar a propagação da covid-19 por pessoas assintomáticas.

A recomendação do uso ganhou espaço após especialistas e autoridades terem chamado a atenção para o uso intenso de máscaras pela população na China, na Coreia do Sul e em Cingapura, que tiveram transmissão menos intensa do novo coronavírus em comparação a países como Estados Unidos, Itália e Espanha, que concentram hoje grande parte dos casos e em que a população não tem o hábito de utilizar o item.

Até as 15 horas de quarta-feira (15), a cidade de São Paulo tinha registro de 8.024 casos confirmados do novo coronavírus, dos quais 563 resultaram em óbito. Além disso, outros 28.467 casos são considerados suspeitos.

Após ser atravessado por Alemanha, Estados Unidos e pelo próprio Governo Federal, mesmo tendo reservado a compra de equipamentos para combater a Covid-19, o governo do Maranhão precisou arquitetar uma logística hollywoodiana para fugir do radar dos concorrentes. O Estado desembolsou R$ 6 milhões para driblar e, finalmente, conseguir adquirir cerca de 107 respiradores e 200 mil máscaras transportando o lote para a Etiópia.

No mês de março, o Maranhão se adiantou e negociou um lote de respiradores com uma fábrica de Santa Catarina. Porém, antes da entrega do produto, viu o Governo Federal bloquear o transporte e redistribuir os equipamentos seguindo critérios próprios.

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Em mais uma tentativa, apostou em uma compra internacional direto com o mercado chinês e reservou 150 respiradores. Mesmo com o acordo, a Alemanha aumentou a oferta, melou a negociação e ficou com o lote. O que aconteceria posteriormente com os norte-americanos.

De mãos atadas, a gestão de Flávio Dino (PCdoB) apostou mais uma vez em uma fabricante de Guangzhou. Contudo, traçou uma rota "secreta" para fugir das vistas dos demais concorrentes.

Com o auxílio de uma transportadora maranhense, o secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, coordenou cerca de 30 pessoas e decidiu enviar os respiradores para a Etiópia, na África. Ele conta que o material chegou em São Paulo e teve o frete pago pela mineradora Vale, de acordo com a Folha de São Paulo.

Já me solo brasileiro, os equipamentos foram carregados em um avião fretado da Azul e enviados para o Estado. A liberação da alfândega só foi feita no Maranhão, para evitar que o Governo Federal tomasse conhecimento e retivesse os respiradores mais uma vez. Após 20 dias de operação logística, o lote desembarcou na capital São Luís nessa terça-feira (14).

"Se não fizéssemos dessa forma, demoraríamos três meses para conseguir essa quantidade de respiradores. Assim que os equipamentos chegaram já os conectamos para ampliar nossa oferta de leitos de UTI", afirmou o secretário.

O Maranhão soma 630 casos e 34 óbitos decorrentes da Covid-19, calcula do Ministério da Saúde. Cerca de 60% dos leitos de UTI estão ocupados aponta Araújo, que prevê: "se o aumento do número de casos continuar nesse ritmo, na semana que vem estaremos estrangulados".

Entregas serão feitas a partir desta terça. (Divulgação)

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Nesta segunda-feira (13), a Prefeitura do Paudalho anunciou que, através de parceria com a Cooperativa de Costura e Confecção da cidade, distribuirá 120 mil máscaras de tecido para a população, na tentativa de prevenir a disseminação do novo coronavírus. Cada pessoa poderá receber até duas máscaras e as entregas serão feitas pelos agentes de saúde da cidade, a partir da próxima terça.

À princípio, a prefeitura distribuirá 30 mil unidades. “Nós estamos focados em resguardar o bem-estar da população. Estamos realizando a higienização da cidade e outras tantas ações, mas também queremos pedir que cada cidadão fique em casa. A luta é de todos!”, comentou o prefeito do Paudalho, Marcelo Gouveia.

Policiais do Departamento de Operações Estratégicas (Dope) detiveram, neste sábado, 11, mais de 10 suspeitos de integrar uma quadrilha que roubou 15 mil testes para COVID-19 e 2 milhões de máscaras do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a Polícia, eles guardavam os materiais em um galpão no bairro do Ipiranga, zona sul da Capital. O caso está em andamento e deve ser registrado na Delegacia da Polícia Civil do Aeroporto de Guarulhos.

Com pressa pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, o governo prepara uma "operação de guerra" para trazer, de forma mais rápida, as 240 milhões de máscaras que o Ministério da Saúde está comprando na China. Poderão ser contratados de 20 a 50 voos em aviões comerciais para buscar os produtos.

De acordo com fontes do governo, seriam necessárias de 15 a 20 aeronaves distintas para a operação que, em volume, é considerada a maior compra governamental do exterior da história - são 4 mil metros cúbicos e 960 toneladas.

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Outra opção seria usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mas a avaliação é de que as aeronaves da Força são menores e demandariam mais voos, o que custaria mais aos cofres públicos. Mesmo em aviões comerciais, as viagens poderiam ganhar status de "voo de Estado", o que implicaria maior segurança e menos burocracia no transporte da carga.

A operação é encabeçada pelo Ministério da Infraestrutura com o envolvimento de vários órgãos, incluindo a Controladoria-Geral da União (CGU). A pasta da Infraestrutura já começou a fazer cotações com empresas aéreas. Uma das interessadas é a Latam, que poderá ter preferência, por ser brasileira.

Itinerário

O Itamaraty estuda agora onde seria o melhor local para que as aeronaves façam escalas. Israel, Dubai e Nova Zelândia são os destinos mais prováveis para os pousos no momento. Os aviões precisam parar para reabastecer, mas a maior dificuldade é que a carga transportada é cobiçada por vários países neste momento e poderia ser interceptada.

A preocupação aumentou depois de uma carga de respiradores comprada pelo governo da Bahia ter ficado retida em Miami (EUA). O negócio foi cancelado pela empresa fornecedora e a suspeita é de que o material tenha sido destinado para uso norte-americano.

Por causa disso, os aviões brasileiros devem evitar paradas nos Estados Unidos e também na Europa, que foi fortemente afetada pela pandemia. A expectativa é de que cada voo leve cerca de 40 horas. Usualmente, uma carga com esse volume seria transportada por navio, mas isso levaria até 45 dias, um prazo que o governo não pode esperar no momento.

Compras

Na sexta-feira, o governo publicou no Diário Oficial da União o extrato de dispensa de licitação, informando a compra de 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras N95 com filtro, no valor de R$ 694,320 milhões. O produto é essencial para proteger profissionais de saúde no atendimento a suspeitos e infectados por coronavírus.

A compra já foi publicada no Diário Oficial da União, mas ainda não foi confirmada pelo fornecedor. O contrato foi firmado com uma empresa de Wuhan, justamente a cidade onde a epidemia do novo coronavírus teve início, no fim de 2019. O embarque da mercadoria será no Seroporto de Guangzhou.

Apesar dos contratos, não há a certeza de que os produtos chegarão. Em entrevista coletiva na semana passada, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a pasta fez a compra e espera a China "pacificar o mercado" para começar a buscar os produtos. "Quando o mundo acabar com essa epidemia, eu espero que nunca mais cometa o desatino de fazer 95% da produção de insumos que decidem a vida das pessoas em um único país", declarou o ministro.

Até agora, contratos para a compra de medicamentos e insumos de saúde eram feitos já com o frete incluído. Com a pandemia do novo coronavírus, no entanto, os países passaram a ser responsáveis por buscar os produtos na China, o principal fabricante mundial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ambev vai fabricar e doar ao Ministério da Saúde 3 milhões de máscaras do tipo face shield, que cobrem o rosto todo. Os equipamentos terão a sua produção iniciada na próxima quinta-feira, 9. Devem ser fabricadas cerca de 100 mil máscaras por dia e a matéria-prima utilizada será o PET, mesmo material utilizado nas embalagens de refrigerante.

De acordo com a empresa, equipamentos serão produzidos por uma empresa parceira do grupo localizada em Guarulhos (SP) e contam com avaliação técnica do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP) e do Centro de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Inovahc).

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O Ministério da Saúde se encarregará de distribuir a produção às unidades hospitalares em todo o País. "Estamos realmente focados em ajudar o Brasil nesse momento. Trabalhamos com todo o nosso ecossistema e com diversas áreas da companhia e com parceiros para chegarmos nessa solução", comenta Jean Jereissati, CEO da Ambev.

Para a produção dos protetores faciais, a Ambev diz que contou com a contribuição de parceiros desde a concepção da ideia, o desenvolvimento da técnica de produção e a fabricação dos equipamentos. Entre eles, estão as empresas Africa e Bizsys.

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) divulgou um manual com o objetivo de ensinar as pessoas a fazer, em casa, suas próprias máscaras para prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19. O tutorial foi elaborado pelo Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) da instituição.

Além de ensinar a confeccionar, o manual também traz instruções sobre a utilização e higiene das máscaras feitas em casa. A utilização das máscaras, que formam uma barreira física às gotículas de saliva que contém o vírus, começaram a ser recomendadas pelo Ministério da Saúde na última semana mesmo para pessoas saudáveis.

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Anteriormente, a orientação era para que apenas profissionais de saúde, doentes com Covid-19, pessoas com suspeita da doença ou que apresentassem sintomas gripais utilizassem máscaras. 

O manual foi elaborado por uma equipe multiprofissional com base em uma nota técnica do Ministério da Saúde. "A adoção do uso de máscaras é uma medida a mais para proteger as pessoas do contato com o novo coronavírus. Mas a máscara não exclui a necessidade de mantermos os cuidados com o distanciamento social, a etiqueta respiratória e a constante higienização das mãos para nos proteger contra a disseminação da doença", frisou a coordenadora do Siass, Maéve Melo.

Vale lembrar, no entanto, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mesmo com o uso de máscaras, as medidas mais eficazes contra o novo coronavírus continuam sendo manter o distanciamento social, lavar frequentemente as mãos com água e sabão, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos como talheres e copos.

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A OMS descartou que as máscaras sejam "a solução milagrosa" para coibir a pandemia de COVID-19 e seu amplo uso na população só é justificado quando o acesso à água para lavar as mãos é limitado ou é difícil manter a distância física.

"Não há resposta binária, nem solução milagrosa. Máscaras por si só não podem parar a pandemia de COVID-19", enfatizou o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma coletiva de imprensa online nesta segunda-feira (6).

Além disso, seu uso deve ser reservado aos profissionais de saúde devido à escassez. Para os demais, somente no caso de falta de água ou alta densidade demográfica, acrescentou.

Desde seu surgimento na China, em dezembro, a pandemia de COVID-19 causou mais de 70.000 mortes em todo o mundo, 50.000 delas na Europa, e oficialmente infectou 1,25 milhão de pessoas.

Até o momento, a OMS indicou que não é necessário que pessoas saudáveis usem máscara, a menos que estejam em contato com os pacientes.

No entanto, estudos citados por academias americanas de ciências parecem concordar com a hipótese de que o vírus possa ser transmitido pelo ar, entre pessoas que falam ou respiram e não apenas por gotículas projetadas ao espirrar ou pelo contato com superfícies contaminadas.

Ainda assim, a OMS se mantém cautelosa a respeito.

A cantora americana Lady Gaga participou ao vivo de uma coletiva de imprensa para anunciar um concerto que será transmitido na televisão e online no dia 18 de abril "em apoio aos profissionais de saúde na linha de frente" contra a pandemia.

O show contará com Andrea Bocelli, Chris Martin, David Beckham, Elton John, John Legend, Keith Urban, Lang Lang, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) usou sua conta oficial no Twitter, na manhã desta segunda-feira (6), para questionar a deficiência do país na fabricação de máscaras descartáveis diante da pandemia do novo coronavírus. 

Na publicação, ela recordou o período em que o Brasil seguia um ritmo acelerado de fabricação de aviões, além dos navios e plataformas de petróleo - antes da recessão econômica e do ápice da operação Lava Jato, o que freou a indústria petroleira. 

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"Há oito anos atrás [sic] o Brasil fabricava aviões, navios e plataformas de petróleo. Hoje não consegue fabricar máscaras descartáveis", criticou a petista.

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Alguns governos da América Latina começam a recomendar e em alguns casos a exigir o uso de máscaras por parte da população em zonas de aglomeração ou em que haja dificuldade para manter distância adequada, com o objetivo de conter o coronavírus. Após recomendações internacionais, autoridades de saúde do Chile aconselharam neste domingo (5) o uso generalizado das máscaras em lugares movimentados e disseram que será divulgado um vídeo com instruções para fabricá-las em casa.

De máscara, o ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, anunciou a nova medida, enquanto reportava 310 novos casos da doença no país, para um total de 4.473, e outros sete mortos, com total de 34. "Surgiu uma recomendação" tanto dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos como da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse o ministro sobre o uso das máscaras. "Apesar de que a evidência de proteção não é muito grande, o uso de máscaras por todo cidadão quando se encontra em lugares onde há concentração de gente...é absolutamente prudente", afirmou Mañalich.

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Minutos antes, as emissoras do país mostraram uma reunião do presidente Sebastián Piñera com seu gabinete ministerial na qual todos estavam de máscara pela primeira vez desde o início da crise.

Na Colômbia, a partir deste domingo e até nova ordem todos que utilizam o transporte público, táxis e áreas de grande circulação, como supermercados, bancos e farmácias, devem levar obrigatoriamente máscaras, informou o ministro da Saúde, Fernando Ruiz. Segundo ele, na próxima semana devem ser recebidas no país mais de 15 milhões dessas máscaras. O presidente Iván Duque anunciou no sábado que na próxima semana avaliará com sua equipe da área de saúde se prolonga ou não a quarentena obrigatória de 19 dias, que em princípio termina em 13 de abril.

Na Argentina, se analisam medidas para flexibilizar a quarentena em alguns setores nas próximas semanas, segundo as autoridades. Em toda a América Latina há mais de 26.400 casos de coronavírus, com mais de 830 mortes. Fonte: Associated Press.

Ashley Lawrence tem 21 anos, é aluna da Eastern Kentucky University, na cidade de Richmond, nos Estados Unidos e chamou a atenção por um gesto de solidariedade ao perceber a necessidade do próximo. A jovem viu que muitas pessoas estavam fazendo suas próprias máscaras para se protegerem da covid-19, mas que faltava uma opção que ajudasse a população com surdez e dificuldades auditivas a se comunicar através da leitura labial e começou a costurar máscaras transparentes na região da boca. 

"Então, pouco antes da pandemia, máscaras foram feitas e comercializadas para ajudar as pessoas com perda auditiva a terem acesso à boca do médico para leitura labial / leitura de fala. Devido à escassez de máscaras, todos começaram a fazer suas próprias, então pensei: por que não fazê-las para todos? É assim que permanecemos #HealthyatHome", escreveu Ashley na última segunda-feira em uma postagem que não está mais disponível em seu perfil no Facebook

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 A estudante já tem formação em educação para surdos e postou fotos das máscaras que produz, com uma tela transparente na área da boca, permitindo a visualização dos lábios e das expressões da pessoa que fala, detalhe importante na comunicação por meio da língua de sinais dos Estados Unidos. 

O objetivo do projeto, agora, é tornar as máscaras acessíveis a mais pessoas surdas e com outras formas de deficiência auditiva. Para isso, foi criada uma página para arrecadação de fundos para a confecção das máscaras, que são costuradas pela própria Ashley e outros voluntários que decidiram se envolver em seu projeto, chamado DHH Mask.

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 A Prefeitura de Guarulhos lançou o projeto "Máscaras pela Vida", que distribuirá máscaras para pessoas que precisam ir às ruas durante o período de isolamento causado pelo coronavírus (Covid-19). A orientação da gestão pública é de as máscaras são apenas proteção para aqueles que não tem a opção de ficar em casa, e que a melhor forma de combater a proliferação da doença é por meio do isolamento social.

Além do programa, a Assistência Social da cidade, em parceria com o Fundo Municipal de Solidariedade, iniciou uma campanha para arrecadar tecidos para a fabricação de máscaras que serão distribuídos para pessoas vulneráveis ao vírus em bairros carentes. A ideia é incentivar aqueles que possam confeccionar máscaras de tecidos em suas casas durante a quarentena, seja para uso próprio ou doações.

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Segundo informações do site da Prefeitura de Guarulhos, a campanha foi iniciada por causa da falta de equipamentos de segurança nos comércios da cidade.

As empresas ou pessoas que quiserem colaborar com a campanha podem entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social pelo número (11) 99918-9310.

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