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Justice Granberry, 5 anos, ganhou a internet. A menina, que mora com a família na Califórnia (EUA), preferiu ir ao shopping com a mãe usando um capacete do personagem de "The Mandalorian" (Disney+) no lugar da máscara de pano.

Raena, mãe de Justice, escolheu o Twitter para compartilhar a imagem da pequena usando um vestido da Peppa Pig e o capacete de Mandalorian, enquanto segurava uma boneca Barbie. "Disse à minha filha para pegar a máscara dela para que pudéssemos ir à loja. Esta foi a máscara que ela agarrou", escreveu Raena.

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A publicação, que já conta com mais de 855 mil likes, foi compartilhada por Pedro Pascal, protagonista de "The Mandalorian", que escreveu: "Meu coração não aguenta".

 

Uma criança de oito anos de idade morreu após ser atingida acidentalmente por disparos de arma de fogo na noite da quinta-feira (19) em Amaraji, na Zona da Mata de Pernambuco. O crime, segundo a Polícia Civil, teria sido praticado por desconhecidos que entraram no local em motocicletas e abriram fogo. Eles ainda não foram identificados. Outras duas pessoas ficaram feridas.

As autoridades informam que a situação se tratou de uma tentativa de homicídio contra um dos feridos, um homem de idade não informada. Uma mulher de 34 anos também foi atingida acidentalmente. Para preservar as investigações, a polícia ainda não informou o grau de parentesco entre as vítimas.

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Uma equipe policial foi ao local para realizar os procedimentos legais e o caso será conduzido por Roberto Marcelo, delegado titular da Delegacia de Amaraji. A Polícia Civil segue tentando identificar e localizar os suspeitos.

Durante uma crise na escola, uma autista, de nove anos, foi algemada por policiais de Sydney, na Austrália. A mãe da menina diz que esse tipo de postura dos policiais se repete e, as autoridades já haviam sido acionadas em outras oportunidades para conter a filha. Ela ainda criticou a falta de apoio e acesso ao tratamento de saúde mental no país.

A estudante gritava enquanto era algemada por dois agentes, em um vídeo gravado por testemunhas na semana passada. A criança, identificada como Makayla, foi diagnosticada com autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtorno desafiador de oposição, síndrome de Tourette e ansiedade, de acordo com o portal australiano News.au.

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"Eu só quero ser uma família normal. Eu quero deixar a mamãe orgulhosa", disse menina em entrevista ao canal local 9News.

A mãe Megan criticou a forma como a condição é conduzida pela legislação, que autoriza policiais levarem pessoas durante crises para serem sedadas em um hospital, mesmo contra a vontade do paciente.

Diante da repercussão negativa, o ministro da Saúde Brad Hazzard garantiu ao 9news que vai entrar em contato com a família para esclarecer o ocorrido e "tentar descobrir o que aconteceu".

Uma menina de 11 anos foi estuprada e morta em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O irmão do padrasto da criança foi preso e confessou o crime.

A criança estava desaparecida desde a noite do domingo (11). Familiares chegaram a divulgar o desaparecimento da menina nas redes sociais. O corpo foi encontrado em uma área de matagal na segunda-feira (12).

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O suspeito foi preso na tarde da segunda-feira, após a Polícia Militar (PM) receber informações de que ele havia sido visto no bairro Terra do Sul. Ele foi encontrado durante buscas no bairro. O suspeito confessou o estupro e disse ter assassinado a criança por esganadura.

O homem foi levado para a Delegacia de Petrolina. Ele será encaminhado para audiência de custódia, que decidirá se ele terá a prisão preventiva decretada ou responderá em liberdade.

As equipes de resgate continuam procurando, nesta segunda-feira (28), por uma menina de 12 anos soterrada há quase dois dias sob o lixo após um desabamento em um grande aterro no oeste da Índia.

Neha Vasava e um menino de seis anos estavam recolhendo plástico e metal de uma pilha de lixo de entre 25 e 30 metros de altura no aterro sanitário de Pirana, em Ahmedabad, quando parte do monte desabou sobre eles no sábado à noite.

Cerca de quatro milhões de indianos, muitos deles crianças, trabalham em condições perigosas e insalubres nos aterros de lixo para recolher diversos materiais para vender.

"O menino também ficou soterrado no lixo, mas sua cabeça estava visível e os moradores do local conseguiram salvá-lo", disse à AFP o chefe dos bombeiros MP Mistry. "Nossas operações continuarão até que a encontremos", afirmou.

Ele também explicou que o trabalho dos socorristas foi prejudicado pela "impossibilidade de respirar normalmente em meio a toneladas de lixo" e também pelos cachorros de rua que vivem no aterro.

Este aterro gigantesco recebe cerca de 3.500 toneladas de lixo por dia de Ahmedabad, uma cidade de 5,6 milhões de habitantes. Várias centenas de famílias vivem neste local em condições de extrema pobreza e trabalham ali como catadores.

Segundo a UNICEF, mais de 41 milhões de crianças menores de 12 anos são forçadas a trabalhar no sul da Ásia.

Os especialistas consideram que o confinamento imposto pela pandemia de coronavírus, que deixou milhões de pessoas sem recursos, agravou o problema do trabalho infantil.

Apesar de ter se mantido em silêncio durante a evolução do caso, informações do jornal Folha de São Paulo apontam que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, agiu nos bastidores junto à equipe de sua pasta para tentar impedir que a menina de dez anos, grávida após ser estuprada pelo próprio tio, fizesse o aborto legal. 

O caso veio à tona no dia 7 de agosto e já no dia 9 o ministério passou a manter contato via chamada virtual com os conselheiros tutelares Susi Dante Lucindo e Romilson Candeias, para obter informações e exercer influência sobre o caso. Somente no dia 10, Damares disse no Twitter que “Minha equipe está entrando em contato com as autoridades de São Mateus para ajudar a criança, sua família e para acompanhar o processo criminal até o fim”. 

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O objetivo de Damares, segundo o jornal, era transferir a vítima da cidade de São Mateus (ES), onde vivia, para um hospital em Jacareí (SP), onde aguardaria a evolução da gestação e teria o bebê, ignorando os riscos à vida e saúde física e mental da menina. 

Para isso, representantes do ministério e aliados políticos de Damares Alves foram enviados à cidade capixaba e realizaram várias reuniões com o objetivo de retardar o procedimento médico, pressionando os responsáveis por conduzir o caso e oferecendo benfeitorias ao conselho tutelar local. 

Algumas das reuniões virtuais teriam contado inclusive com a presença da própria ministra. De acordo com o jornal, foram pessoas da equipe de Damares Alves que vazaram o nome da vítima para a ativista bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, que expôs o nome da menina e do hospital onde o aborto foi feito nas redes sociais antes que o procedimento fosse realizado, causando protestos em frente à unidade de saúde. A exposição da menina atenta contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

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No final de agosto, Camilla Camargo anunciou em uma rede social que está grávida do segundo filho. Nesta terça-feira (15), a atriz contou mais uma novidade. A filha do cantor Zezé Di Camargo revelou que está à espera de uma menina. "Sempre sonhei em ter um casal e Deus é tão maravilhoso comigo que está realizando meu sonho", declarou.

Após compartilhar a notícia, Camilla recebeu o carinho da mãe, Zilu Godói. "Meus amores. Amo. Que venha nossa menininha cheia de saúde, porque amor ela vai ter de sobra, imagina da vovó coruja então!", escreveu a empresária. Camilla Camargo é casada com o diretor Leonardo Lessa. Eles já são pais do pequeno Joaquim, de 1 ano.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) decidiu excluir um soldado da Polícia Militar (PM) acusado de estuprar a vizinha de 10 anos em Itapetim, no Sertão de Pernambuco. A portaria de exclusão a bem da disciplina foi publicada na sexta-feira (11).

De acordo com o processo, o policial abusou sexualmente da criança em 2017 no interior da residência dele. A vítima cuidava do filho dele, mas os abusos ocorriam quando o soldado ficava a sós com a menina. 

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Ainda conforme os autos, o abuso consistia em agarrar a criança, tocar nas suas partes íntimas e mostrar o órgão sexual. Também há informação de que o policial militar manteve conjunção carnal com a criança duas vezes.

O caso também é investigado na esfera pena e tramita na Vara Única da Comarca de Itapetim. Segundo a Corregedoria, o soldado feriu a ética, o pundonor, o decoro da classe e o sentimento de dever.

Uma menina de 3 anos viveu um episódio aterrorizante em um festival em Taiwan ao ser levada pelos ares depois de ficar enroscada nos fios de uma enorme pipa. A multidão desfrutava um dia ensolarado e o espetáculo aéreo na cidade costeira de Hsinchu quando começaram os gritos de pânico. Todos podiam ver a criança sendo levantada pelos ventos e não sabiam como resolver a situação ou se ela poderia cair.

Os vídeos mostram a menina girando várias vezes sobre a multidão, que acompanhava com impotência e desespero seu percurso para em caso de ela se desprender subitamente poder atenuar uma queda possivelmente fatal. Algumas pessoas, no entanto, estavam mais concentradas em captar os detalhes do inusitado incidente com seus celulares.

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De repente, os ventos, que pareciam não querer ceder, finalmente fizeram com que a cauda da pipa voltasse ao solo após cerca de 30 segundos que pareceram uma eternidade. Rapidamente, a menina foi resgatada por várias pessoas, que também impediram que a tela laranja da pipa não voltasse a levantar voo.

"Todo mundo estava morrendo de medo. É algo que realmente pode acontecer de repente. Qualquer pessoa com uma criança deve ser consciente", escreveram na página Viasblog, que compartilhou o vídeo do incidente.

A imprensa local disse que a menina passa bem, apesar do enorme susto. O prefeito da cidade de Hsinchu, Lin Chih-chien, publicou em seu perfil no Facebook que a menina sofreu alguns arranhões no rosto e no pescoço. Ele também pediu desculpas em nome da prefeitura a todos os envolvidos.

O tradicional festival de pipas de Hsinchu - popularmente conhecida como "cidade do vento" - foi suspenso e uma investigação foi aberta sobre o ocorrido. Fonte: Associated Press.

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Uma mulher impediu que sua filha fosse estuprada pelo vizinho de 53 anos em um sítio no município de Canhotinho, Agreste de Pernambuco, na terça-feira (25). Segundo informações locais, a mulher flagrou a filha de sete anos despida enquanto o suspeito tapava a boca dela.

A mãe da criança teria lesionado o suspeito, que conseguiu fugir. A Polícia Civil realizou buscas após a mulher comparecer à delegacia para denunciar o ocorrido.

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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi localizado e conduzido para a Delegacia de Canhotinho. Ele foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e encaminhado para audiência de custódia. 

Uma garota de quatro anos que flutuava em uma boia de unicórnio foi resgatada na costa da Grécia após ser levada pela correnteza, segundo o jornal local Greek City Times. A criança havia sido arrastada em um momento de desatenção dos pais. 

O caso ocorreu na segunda-feira (24). A família acionou as autoridades após não visualizar a menina. O capitão de uma balsa foi alertado para auxiliar nas buscas.

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A criança foi encontrada pelo capitão da balsa a cerca de 500 metros da costa. O capitão se aproximou lentamente e conseguiu fazer o resgate dela e do unicórnio inflável. 

A menina estava bastante assustada. Segundo o capitão, ela não falava e começou a chorar ao ver a embarcação. A equipe da balsa passou a fazer caretas e piadas para acalmá-la antes do reencontro com os pais.

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Um padre do município de Carlinda-MT escreveu no Facebook que a menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo não é inocente e "gosta de dar". As mensagens geraram repercussão negativa e o religioso escreveu uma nota de desculpa.

Os textos escritos pelo padre foram apagados, mas capturas de tela circulam nas redes sociais. O padre Ramiro Perotto fez os comentários em uma conversa sobre o caso da criança, que passou por procedimento de aborto legal após ter engravidado do tio.

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"Vá defender isso em outro lugar. Você acredita que a menina é inocente? Acredita em papai noel também? 6 anos, por 4 anos e não disse nada. Claro que tava gostando. Por favor kkkk, gosta de dar, então assuma as consequências", ele escreveu. 

Em nota enviada ao Mato Grosso Ao Vivo, na quinta-feira (20), Perotto disse assumir responsabilidade das mensagens. "Assumo a responsabilidade de ter proferido palavras desagradáveis", comentou ele, destacando que excluiu sua conta no Facebook "por não querer mais ofender e ser ofendido." Confira a nota do religioso:

"Caríssimos. Eu, Pe. Ramiro José Perotto, pároco na Paróquia São Paulo Apóstolo, Carlinda, MT, venho por meio desta dizer-vos que assumo toda a responsabilidade de três postagens em meu Facebook sobre a defesa da vida, no caso do aborto ocorrido no último dia 17.

As postagens foram excluídas por mim mesmo quando percebi inúmeros comentários que atacaram a minha defesa. Assumo a responsabilidade de ter proferido palavras desagradáveis, e justifico que compartilho da defesa da vida, nunca condenar e tirar julgamentos.

Não foi minha intenção proferir palavras de baixo calão, as quais não comungam com minha fé e minha crença na pessoa humana.

Àqueles que se sentiram ofendidos, só resta meu pedido de perdão. Excluí meu facebook por não querer mais ofender e ser ofendido. Precisamos ser fraterno. Sempre peguei isso.

As vezes que não fui, que Deus me perdoe. Lutemos pela vida, ela é dom de Deus. “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” Jo. 10,10

Pe. Ramiro José Perotto/Pároco de Carlinda – 20 de agosto de 2020"

A menina de 10 anos, que foi autorizada a interromper a gestação após ser estuprada pelo próprio tio, no Espírito Santo, recebeu alta e deixou o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM), na Zona Norte do Recife. Nessa terça-feira (18), a direção da unidade havia informado que ela apresentava boa evolução ao procedimento realizado na noite do domingo (16).

Embora a saída do CISAM tenha sido confirmada na manhã desta quarta-feira (19), o hospital preferiu preservar a integridade da criança e não repassou informações sobre a data exata da alta, nem se ela já saiu do Recife.

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Em protesto, extremistas religiosos e políticos da direita hostilizaram tanto a criança, quanto a equipe médica para evitar o aborto legal. Enquanto esteve na unidade, a menor foi acolhida e recebeu muitos presentes como chocolates, ursinho de pelúcia, flores e balões. 

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A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chamou de "hediondo" o aborto feito em uma menina de 10 anos que havia sido estuprada por um tio. A criança descobriu a gravidez no dia 7 de agosto e teve a gestação interrompida na última segunda-feira (17), em Recife (PE), após médicos de um hospital em Vitória, no Espírito Santo, seu estado de origem, terem se recusado a conduzir o procedimento.

Em nota, o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que o caso "encerra dois crimes hediondos". "A violência sexual é terrível, mas a violência do aborto não se explica, diante de todos os recursos existentes e colocados à disposição para garantir a vida das duas crianças", ressaltou.

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Além disso, dom Walmor declarou ser "lamentável presenciar aqueles que representam a Lei e o Estado, com a missão de defender a vida, decidirem pela morte de uma criança de apenas cinco meses, cuja mãe é uma menina de 10 anos".

A legislação brasileira permite o aborto voluntário em casos de risco de morte para a mãe, estupro ou anencefalia. O Ministério da Saúde recomenda que, nessas condições, a interrupção seja feita até a 22ª semana de gestação e com o feto pesando até 500 gramas, mas não existe nenhum prazo estipulado por lei.

A menina estava com 22 semanas e quatro dias de gestação e feto de 537 gramas, o que se deve também à recusa do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, de Vitória, em realizar o procedimento, alegando não ter "capacidade técnica".

Extremistas religiosos chegaram a protestar em frente ao hospital de Recife onde o aborto foi realizado, instigados pela ativista de extrema direita Sara Giromini (Sara Winter), que divulgou na internet o nome da menina e o local em que ela estava internada.

Prisão - O tio suspeito de estuprar e engravidar a criança foi preso na madrugada desta terça-feira (18), em Betim (MG). Ele tem 33 anos e não ofereceu resistência.

Após a captura, o suspeito, indiciado por estupro de vulnerável e ameaça, foi levado para uma penitenciária em Vila Velha, nos arredores de Vitória. 

Da Ansa

A criança de 10 anos, que interrompeu a gestação decorrente de um estupro do próprio tio, segue internada no Centro de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM), na Zona Norte do Recife. Ainda não há informação sobre alta médica.

Em comunicado, a direção do hospital indicou que a menina responde bem ao tratamento e apresenta uma boa recuperação. “O Centro de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM) informa que a paciente continua estável, evoluindo bem”, afirmou.

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Ela realizou o aborto autorizado pela Justiça nesse domingo (16), sob manifestação de políticos e religiosos, que tentaram impedir o procedimento ao constranger os médicos responsáveis. A expectativa é que ela seja transferida de unidade ainda nesta terça (18), contudo a direção do CISAM ainda não confirmou.

O tio acusado engravidar a sobrinha, de 10 anos, que abortou o feto no Recife, foi preso na madrugada desta terça-feira (18), no município de Betim, em Minas Gerais. O homem, de 33 anos, estava foragido, mas foi capturado após denúncias indicando seu esconderijo. De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo, antes de fugir para Minas, ele estava na Bahia.

O homem morava com familiares em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, e é acusado de estuprar a criança durante 4 anos, antes de engravidá-la. Sem ter a identidade revelada, o tio será transferido para seu estado de origem e deve seguir para o Complexo do Xuri, onde será preso preventivamente após o interrogatório.

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No Twitter, o governador Renato Casagrande (PSB) confirmou a captura. "A nossa polícia efetuou nesta madrugada a prisão do estuprador da menina violentada no interior do ES. Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza. Detalhes da operação serão repassada pela equipe segurança ainda hoje", publicou na manhã desta terça.

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se posicionou sobre o caso do aborto, realizado nesta segunda (17), no Recife, de uma criança de 10 anos estuprada pelo tio. "Mais do que necessário, recomendado", afirmou o general, em entrevista à BBC Brasil.

“É um crime que foi cometido contra esta criança. O nosso Código Penal é claro: em casos como esse, o aborto é mais que necessário, é recomendado. Como é que uma menina de 10 anos de idade vai ter um filho e vai criar um filho? Isso é um absurdo”, frisou o vice-presidente.

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O procedimento de aborto foi realizado com sucesso, nesta segunda-feira, em favor da criança, que sofria abusos sexuais desde os seis anos de idade. No último domingo (16), a ativista bolsonarista Sara Winter descobriu e divulgou o endereço do Centro Integrado de Saúde Amaury Medeiros (Cisam), hospital em que a menina estava internada. Liderado pelos deputados estaduais como Clarissa Tércio (PSC) e Joel da Harpa (PP), um grupo de evangélicos e católicos foi ao local e causou tumulto ao se manifestar em contrariedade ao aborto, autorizado pela Justiça.

Após a líder da extrema direita, Sara Winter, expor a criança de 10 anos que retirou um feto proveniente de estupro, a Defensoria Pública do Espírito Santo conseguiu uma liminar para que o conteúdo seja retirado das redes sociais. Com a decisão desse domingo (16), o Google, o Facebook e o Twitter têm 24 horas para excluir as publicações com as informações pessoais da menor.

A Defensoria informou que em caso de descumprimento, as plataformas terão que pagar a multa diária de R$ 50 mil e ressaltou em nota que os "dados divulgados causaram ainda mais constrangimento à menina e aos seus familiares". Vale destacar que, neste caso, o aborto estava garantido pela Justiça. Ainda assim, grupos antiaborto se juntaram a políticos da direita para hostilizar a equipe médica na frente do hospital onde ocorreu o procedimento.

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Em outro conteúdo compartilhado em suas redes sociais, a extremista classifica o médico Olimpio Barbosa de Morais Filho, como o "maior abortista brasileiro" e afirma que ele estava "babando para torar a vida de mais um bebê". “Não se pretende obstar o direito à liberdade de expressão, entretanto, consoante se extrai dos autos os dados divulgados são oriundos de procedimento amparado por segredo de justiça”, reforça a nota da Defensoria.

Na noite desse domingo (17), o deputado estadual e pré-candidato a prefeito do Recife, Alberto Feitosa (PSC), foi flagrado em um vídeo discutindo com um popular em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE). Feitosa participava de um protesto convocado por figuras políticas e religiosas, através da internet, contra o aborto legalmente previsto em lei que foi realizado no local com autorização da Justiça do Espírito Santo, em favor de uma criança de 10 anos que desde os 6 era estuprada pelo próprio tio. 

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“Ninguém aqui tá defendendo a morte, tá defendendo a vida, a punição ao estuprador, tá certo, àquele que praticou a pedofilia que é uma grande tortura, de tudo isso”, diz o deputado nas imagens. Ele é, então, respondido por um popular, que a lei brasileira que trata de aborto é antiga e que ele não deveria estar causando agitação em frente ao hospital. 

“O senhor é um legislador, a lei é de 1940, o senhor devia ter vergonha de tá aqui agitando na porta, isso é vergonhoso para o senhor. Numa unidade médica, uma criança de 10 anos que foi estuprada desde os 6 anos de idade”, rebate o homem.  

A criança chegou ao Cisam por volta das 16h e, segundo informações da equipe médica, cerca de uma hora depois o aborto já havia sido induzido com auxílio de medicamentos. O processo de expulsão do feto, de acordo com o médico diretor da unidade de saúde, pode levar de 12 a 24 horas. Até o momento, a menina passa bem.

Outros políticos

A situação da criança também causou reação em políticos de diversas partes do Brasil, que usaram a internet para se posicionar a respeito do caso. 

"A reação dos fundamentalistas na questão do estupro da menina de 10 anos é de obscurantismo medieval.  Histeria fanática. Calam sobre o estupro e ameaçam médicos que praticarem aborto legal, com risco iminente de vida à menina, determinado pela justiça!", disse o deputado estadual do Rio de Janeiro, Carlos Minc (PSB). 

O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), também falou sobre o assunto. "Quero aqui manifestar minha solidariedade à equipe médica do Cisam, pela competência e comprometimento ético com quem cuidaram da menina de 10 anos, que precisou interromper uma gravidez de alto risco, depois de quatro anos sendo estuprada pelo tio", argumentou.

Entre parlamentares, houve quem se posicionou também contra o aborto, assim como Alberto Feitosa. "Infelizmente o bebê foi assassinado. Que o estuprador, responsável por tudo isso, seja punido com todo rigor da lei", disse a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC).

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A menina de dez anos está bem após o primeiro dia do procedimento de aborto, informou o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam-UPE), no Recife, nesta segunda-feira (17). A criança engravidou do tio, que a violentava sexualmente desde que ela tinha seis anos.

Segundo a unidade de saúde, a criança começou a apresentar contrações uterinas nesta manhã. A equipe médica espera encerrar todo o procedimento ainda nesta segunda, com a expulsão dos vestígios do feto. 

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A data da alta vai depender do andamento do procedimento, segundo a unidade. O processo de expulsão dura de 12 a 24 horas.

O aborto da menina foi marcado por muita confusão em frente ao Cisam-UPE no domingo (16). Ela foi transferida de Vitória-ES para o Recife após ter o atendimento negado em seu estado natal. 

Apesar do caso seguir sob sigilo, o paradeiro da menina foi revelado. Uma das pessoas responsáveis por isso foi a ativista bolsonarista Sara Giromini, a Sara Winter, que divulgou o nome da criança e o endereço do centro de saúde.

Grupos católicos e evangélicos se concentraram em frente ao Cisam-UPE para protestar contra o aborto legal. Estiveram no local para apoiar a manifestação os deputados estaduais Clarissa Tércio (PSC), Joel da Harpa (PP), Cleiton Collins (PP) e Alberto Feitosa (PSC), os vereadores Renato Antunes (PSC) e Michelle Collins (PP) e a ex-deputada Terezinha Nunes (MDB). Os manifestantes chamaram de assassino o obstetra responsável pelo procedimento.

Pessoas contrárias ao protesto estiveram no local e houve discussão e bate-boca. O hospital solicitou reforço policial para impedir uma invasão da unidade.

A gravidez da criança foi descoberta após ela dar entrada no Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus-ES, em 8 de agosto, se sentindo mal. O tio acusado por ela fugiu após a descoberta da gestação.

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