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A Lenovo está em negociações para comprar o negócio de servidores da International Business Machines (IBM), disse uma pessoa familiarizada com o assunto.

No ano passado, a IBM estava em conversações avançadas para vender a totalidade ou parte das ações de seu negócio de servidores para a companhia chinesa, informaram pessoas familiarizadas com as negociações na época. As negociações fracassaram em meio a divergências entre as empresas sobre o preço da transação.

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Nesta terça-feira (21), a Lenovo emitiu um comunicado anunciando que estava em negociações para realizar uma potencial aquisição, o que elevou os seus papéis em mais de 3%. Em 2005, a Lenovo adquiriu a empresas de PCs da IBM. Um porta-voz da empresa chinesa se recusou fazer comentários que não estivessem relacionados à última declaração da Lenovo.

No início desta semana, pessoas familiarizadas com o assunto disseram que a IBM estava explorando a venda do negócio de servidores novamente e que a Dell demonstrou interesse.

Um acordo entre a IBM e a Lenovo poderia transformar a companhia chinesa em uma grande concorrente para a Hewlett-Packard e a Dell no negócio de servidores. A companhia chinesa já supera seus rivais norte-americanos no mercado de computadores pessoais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coligação Nacional Síria, principal grupo de oposição sírio apoiado pelo Ocidente, aceitou participar na semana que vem da conferência de paz que pretende acabar com a sangrenta guerra civil que assola o país.

A assessoria de imprensa da Coligação Nacional Síria informou que, dos 73 membros que votaram a proposta neste sábado, 58 se disseram a favor de comparecer à reunião. A Coalizão Nacional Síria (CNS) estava sob enorme pressão de países ocidentais e árabes para atender às conversações de paz, que devem começar na quarta-feira (22) na cidade suíça de Montreux.

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No entanto, muitos membros da coalizão, que luta pela saída do poder do regime do presidente Bashar Assad, estavam hesitantes com a ideia de participar do evento. O governo da Síria já disse que comparecerá ao encontro. Fonte: Associated Press.

Ficou agendada para às 14h da próxima quarta-feira (15) uma nova reunião com os carroceiros, que fecharam nesta manhã o tráfego em frente à sede da Prefeitura do Recife. Os representantes da categoria conversaram com o secretário de Segurança Pública, Murilo Cavalcanti, representantes do governo e com a secretária executiva da secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Geruza Felizardo.

Os carroceiros ameaçam fazer protestos semanais caso a lei que proíbe a circulação de veículos de tração animal na cidade não volte para a Câmara, para ser discutida juntamente com a categoria, que alega não ter participado das seções e da votação, em datas como Carnaval e Copa do Mundo. “Vamos fechar os acessos às principais vias da cidade para chamar atenção, e atear fogo nos pneus”, ameaçava Marcos Batista, conhecido como Meno Ferrador.

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Após escutar os representantes Marcos Batista e Sandroval Lima, que fizeram queixas sobre tratamento grosseiro do secretário Rodrigo Vidal com os carroceiros na última reunião, na semana passada, e justificarem o uso das carroças e cavalos como meio de trabalho de mais de 20 mil homens no Recife, os secretários se comprometeram a passar a pauta para o prefeito Geraldo Júlio, e reencontrar a categoria na tarde da quarta-feira (15). 

O governo do Sudão do Sul e os rebeldes que tentam depor o governo iniciaram negociações de paz formais hoje em Adis-Abeba, capital da Etiópia.

O objetivo do diálogo é pôr fim a uma rebelião iniciada há apenas três semanas e que já deixou cerca de mil mortos e desalojou centenas de milhares de pessoas na mais jovem nação do planeta.

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"Eles começaram a negociar", declarou Getachew Reda, porta-voz do governo da Etiópia à AFP. O início do diálogo ocorre depois de dias de tentativas frustradas de reunir representantes do governo e dos rebeldes para discutir um cessar-fogo.

O conflito no Sudão do Sul teve início em 15 de dezembro, contrapondo soldados leais ao presidente Salva Kiir a uma aliança de milícias étnicas e oficiais amotinados liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar, demitido em julho último. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os dois grupos opositores do Sudão do Sul realizaram conversações diretas de paz neste domingo (5) pela primeira vez desde o início do conflito no país, em dezembro. As negociações, concentradas no cessar-fogo e libertação de prisioneiros políticos, colocou representantes do presidente Salva Kiir e do ex-vice-presidente Riek Machar frente a frente em Adis Abeba, na Etiópia.

A violência no Sudão do Sul se estende há três semanas. Kiir diz que tudo começou com uma tentativa de golpe em 15 de dezembro, mas aliados de Machar negam a acusação. Os confrontos começaram como uma disputa política, mas tomaram dimensões étnicas desde então e as tribos estão atacando umas às outras.

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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 1.000 pessoas morreram e cerca de 200 mil estão desalojadas. Forças rebeldes leais a Machar controlam duas capitais de Estado, dentre elas Bor, que fica a 120 quilômetros ao norte da capital Juba.

Embaixadas, grupos de ajuda e a ONU retiraram seus funcionários do país por temores de que os conflitos possam tomar a capital, como aconteceu nos primeiros dois dias de confrontos.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry declarou neste domingo que o início das conversações diretas é um passo importante, mas que os dois lados precisam colocar os interesses do Sudão do Sul acima de seus próprios. Os Estados Unidos tiveram um papel importante no encerramento da guerra na região. O Sudão do Sul se separou, de forma pacífica, do Sudão em 2011.

"Eu acho que todos nós nos sentimos pessoalmente envolvidos na tentativa de evitar uma guerra tribal e conflitos étnicos, assim como qualquer tipo de resolução de diferenças políticas pela força", declarou Kerry em Jerusalém.

O secretário de Estado afirmou que os Estados Unidos não apoiarão qualquer lado que usar a força para tomar o poder, o que pareceu ser uma mensagem para Machar. Os Estados Unidos também pediram ao governo de Kiir que liberte prisioneiros políticos ligados a Machar para que possam participar das negociações. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste sábado que algum progresso foi feito nas negociações de paz entre Israel e palestinos, mas que há ainda mais a ser feito.

"Eu estou confiante que as negociações que nós tivemos nos dois últimos resolveram certos tipos de questões e apresentaram novas oportunidades para outros", disse Kerry após uma reunião de 2 horas com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah. "Nós ainda não estamos lá, mas estamos fazendo progresso", acrescentou, o secretário.

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Kerry afirmou que os israelenses e os palestinos estão comprometidos em resolver suas diferenças e estão trabalhando com "grande intensidade e sério propósito" para alcançar a paz, esperada há muito tempo. "Esse é um trabalho duro", disse o secretário a jornalistas após a reunião com o Abbas. Logo depois, Kerry viajou a Jerusalém para conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O secretário dos EUA disse também que voaria para a Jordânia e para a Arábia Saudita nos próximos dias para consultar os líderes dos dois países sobre as negociações de paz.

O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que os palestinos eram os mais interessados no acordo de paz. "Ninguém tem mais a perder com o fracasso do que os palestinos", afirmou Erekat a jornalistas em Ramallah. "O fracasso não é uma opção. Nós estamos fazendo realmente o possível para garantir o sucesso dos esforços do secretário Kerry."

O negociador palestino instou Israel a abster-se de tomar quaisquer medidas que adiantem ou evitem as negociações sobre um acordo final, como novos assentamentos israelenses ou a demolição de casas palestinas.

Antes da chegada de Kerry na região nesta semana, Israel disse que anunciaria planos para construir 1.400 novas casas em assentamentos judaicos. Mas os israelenses suspenderam o anúncio, pelo menos enquanto o secretário dos EUA estiver na região.

Erekat disse que Kerry estava fazendo o possível para chegar a uma solução que atenda às demandas palestinas para o estabelecimento de um Estado em terras que Israel tomou em 1967. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O secretário-executivo do bloco de Estados do Leste Africano conhecido como IGAD, Mahboub M. Maalim, disse que as negociações diretas entre os grupos no Sudão do Sul foram adiadas. A autoridade está trabalhando para organizar as negociações de paz entre as partes em conflito no país.

Segundo Maalim, as negociações foram adiadas em parte porque nenhum cronograma foi definido ainda. Autoridades esperavam que as negociações diretas de paz começariam neste sábado, depois de conversas preliminares na sexta-feira.

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A onda de violência entrou em uma espiral em todo o Sudão do Sul desde 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusa o ex-vice-presidente Riek Machar de uma tentativa de golpe. Machar nega a acusação, mas as forças leais a ele agora controlam duas capitais, incluindo a cidade de Bor, cerca de 120 quilômetros ao norte da capital do país, Juba. Fonte: Associated Press.

As negociações em torno do futuro do programa nuclear iraniano serão retomadas nesta quinta-feira (19) em Genebra. O anúncio foi feito por Nabila Massrali, porta-voz de Catherine Ashton, a chefe da diplomacia da União Europeia (UE).

"As negociações técnicas serão retomadas amanhã e prosseguirão até a sexta-feira" em Genebra, detalhou a porta-voz.

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Na semana passada, negociadores do Irã interromperam conversas técnicas sobre seu programa nuclear com o grupo de potências formado por Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido e Rússia realizadas em Viena depois de Washington ter anunciado uma lista negra de empresas estrangeiras e indivíduos que burlaram sanções impostas pelos EUA ao país.

As discussões abrangem a implementação do histórico acordo obtido em novembro por meio do qual o Irã concordou em congelar parcialmente seu programa nuclear por seis meses em troca da suspensão de sanções no valor de US$ 7 bilhões enquanto as partes negociam um pacto final e mais abrangente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Irã declarou nesta sexta-feira (13) que o acordo nuclear fechado com as potências mundiais está ameaçado depois de os Estados Unidos terem estendido sua lista de pessoas e empresas acusadas de ajudar Teerã a burlar as sanções impostas ao país por causa de seu programa nuclear. Mas autoridades ocidentais minimizaram a afirmação de que o acordo esteja em perigo.

O vice-ministro de Relações Exteriores do Irã, Seyed Abade Araqchi, disse à agência de notícias Irna que o país estava estudando uma resposta à medida norte-americana, que um porta-voz do Ministério considerou imprudente. A medida também foi criticada por membros do Parlamento e outras autoridades do Irã.

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Autoridades norte-americanas e europeias reconheceram que as conversações, que envolveram técnicos dos dois lados, foram adiadas após quatro dias de negociações em Viena, mas afirmaram que devem ser retomadas em breve.

"Estamos fazendo progressos, mas acho que estamos num ponto das conversações na qual os participantes sentem a necessidade de realizar consultas", disse o secretário de Estado norte-americano John Kerry aos jornalistas em Tel-Aviv. Ele disse esperar que as negociações sejam retomadas "em breve".

Uma graduada autoridade de Bruxelas disse que a suspensão deve permitir que especialistas nucleares voltem para seus países e recebam orientação política. Outro diplomata europeu disse entender que a suspensão aconteceu em parte como um protesto do Irã em relação às medidas norte-americanas, mas afirmou que não há um sentimento de impasse sobre questões técnicas. "Não estamos em pânico", disse o diplomata.

Na quinta-feira, os Departamentos do Tesouro e de Estado colocaram em sua lista negra mais de dez empresas e pessoas no Irã por supostamente ajudarem o governo iraniano a buscar equipamentos para seus programas nuclear e de mísseis e ajudar o país a burlar as sanções ao petróleo do país.

Ao mesmo tempo, a Casa Branca impediu o Congresso de aprovar novas sanções contra o Irã, pelo menos até o final do ano, enquanto as negociações sobre o acordo continuam.

O acordo, fechado no mês passado, foi o primeiro avanço nos últimos anos a respeito das discussões internacionais do programa nuclear iraniano. Ele é visto como um passo inicial na direção de um acordo mais amplo.

Autoridades norte-americanas e europeias disseram que manterão as sanções já existentes, embora estejam se preparando para aliviar algumas delas como parte do pacto, fechado em 24 de novembro.

Essas autoridades afirmaram ter deixado claro para o Irã, durante as conversações em Genebra, que poderiam acrescentar mais empresas e pessoas à lista de pessoas sob sanção e encontrassem evidências de estavam ajudando o país a burlar as sanções ou contribuindo com o programa nuclear iraniano. Porém, UE e Estados Unidos prometeram não impor novas sanções.

Teerã insiste que seu programa nuclear é absolutamente pacífico, tem propósitos civis e nega que tenha como objetivo o desenvolvimento de armas nucleares. Fonte: Dow Jones Newswires.

O principal grupo de oposição ao governo de Bashar Assad no exílio, a Coalizão Nacional Síria (CNS), concordou em participar das negociações de paz, embora tenha apresentado condições para o diálogo, como a criação de corredores humanitários para áreas sitiadas e a libertação de prisioneiros políticos pelo governo.

Um integrante do grupo divulgou, na manhã desta segunda-feira, trechos de um comunicado no qual autoridades diziam que a decisão refletia o resultado da votação de seus membros. Apesar disso, a CNS continua reunida em Istambul para um inesperado terceiro dia de encontro com o objetivo de chegar a uma posição final.

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O grupo exige que Assad e seus aliados próximos não façam parte de um futuro governo de transição. As negociações de Genebra, como ficaram conhecidas, enfrentam outros obstáculos. O grupo rebelde armado mais poderoso que luta contra o governo de Assad não faz parte das conversações e a CNS tem somente um pouco mais de influência sobre os grupos do que a oposição interna.

Apesar de todas essas questões, o secretário de Estado norte-americano John Kerry disse que a declaração inicial de que a CNS participará do encontro é encorajadora. "Este é um grande passo à frente e é muito importante."

Outro grupo opositor, a Coalizão de Forças para Mudança Pacífica, que é sediado na Síria, declarou nesta segunda-feira que a proposta de uma conferência internacional de paz para negociar o fim do conflito - que já está no terceiro ano - pode ser a "última chance" para uma solução.

A declaração do grupo é o mais recente pedido de apoio às conversações, que Estados Unidos e Rússia tentam organizar em Genebra até o final do ano.

Mas a chamada "oposição interna", que vai de autoridades próximas ao governo do presidente Bashar Assad a intelectuais e partidos que há décadas se opõem a seu governo, tem pouca influência sobre os grupos armados que combatem o governo.

"Este é o único cenário disponível e pode ser a última chance para resolver a crise na Síria", disseram os grupos integrantes da coalizão em comunicado conjunto. Eles saudaram a conferência como uma chance para os poderes regionais e globais investirem numa solução para o conflito. A coalizão pede um imediato cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca abriu caminho para alcançar um compromisso orçamentário com os republicanos no Congresso ao sinalizar que não insistirá no aumento de impostos como parte do acordo para compensar alguns cortes de gastos, disseram pessoas próximas ao assunto.

Essa linha de discussão poderá ajudar a encerrar um impasse entre a Casa Branca e os republicanos que tem persistido por três anos. Um comitê bipartidário iniciará hoje as negociações de um plano para financiar o governo para o restante do ano fiscal.

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Republicanos e democratas negociam um modo de equilibrar as contas públicas. Até o momento, o foco dos democratas tem sido no aumento das receitas por meio de impostos sobre os ricos, enquanto os republicanos exigem cortes em benefícios sociais. O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse anteriormente que as receitas tributárias teriam que fazer parte de algum acordo para reverter os cortes automáticos de gastos.

Mas, segundo alguns republicanos, em uma reunião recente Obama indicou um posicionamento mais flexível. Autoridades disseram que em um encontro no início do mês o senador republicano Bob Corker questionou o presidente sobre um potencial acordo, mais restrito, para substituir parte dos cortes automáticos de gastos.

Políticos presentes no encontro afirmaram que Obama aceitou a ideia de negociar cortes em alguns programas do governo, em vez de financiar o acordo com novas receitas, embora tenha alertado que os democratas podem não aceitar a proposta no Congresso. A Casa Branca está propensa a considerar cortes em áreas que não envolvam as reformas na saúde, como os subsídios agrícolas.

No entanto, alguns grupos liberais têm internamente demonstrado preocupação de que Obama estaria recuando de sua intenção de cobrar novos impostos antes de as negociações com os parlamentares republicanos começarem.

Os cortes automáticos de gastos envolvem reduzir em um período de 10 anos os gastos públicos em US$ 1 trilhão por meio da redução de financiamento em programas no exército, na educação, em pesquisa, em transporte, entre outros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Poucos dias depois da primeira rodada de conversações entre as maiores potências mundiais e o Irã em Genebra, começam a aparecer divisões entre Israel e seu principal aliado, os Estados Unidos. Neste domingo (20), o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, exortou os EUA a aumentarem sua pressão sobre o Irã, enquanto altos funcionários norte-americanos sinalizaram com a possibilidade de reduzir as sanções econômicas contra Teerã.

O jornal israelense Haaretz, por sua vez, publicou o que seriam as linhas gerais da proposta iraniana no processo de negociação, cuja próxima rodada está marcada para começar em 7 de novembro.

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Em entrevista à rede NBC, o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, disse que é "prematuro" falar em relaxamento das sanções econômicas impostas ao Irã; ele sugeriu que os EUA vão adotar um ponto de vista mais gradualista ao responder a gestos iranianos e não endossou a linha dura defendida por Israel, que acusa o Irã de estar desenvolvendo um programa nuclear com fins militares.

Outros altos funcionários norte-americanos disseram que a Casa Branca está debatendo a possibilidade de oferecer ao Irã uma oportunidade para receber de volta bilhões de dólares em ativos congelados nos EUA, caso Teerã aceite reduzir seu programa nuclear. As sanções econômicas seriam mantidas, mas o descongelamento dos ativos tomados pelos EUA ajudariam a aliviar as dificuldades econômicas enfrentadas pelo Irã.

Também entrevistado pela NBC, Netanyahu afirmou ser contra um "acordo parcial". "Acho que nesta situação, enquanto não virmos ações, ao invés de palavras, a pressão internacional precisa continuar a ser aplicada, e mesmo aumentada. Quanto mais pressão, maior a chance de que haverá um genuíno desmantelamento do programa nuclear militar iraniano", disse o primeiro-ministro mais tarde, durante uma reunião com seu gabinete.

O Irã afirma que seu programa nuclear é estritamente civil, para gerar energia e produzir isótopos para uso médico. Como signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, o país se submete a inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Israel, por sua vez, é considerado o único país do Oriente Médio a ter armas nucleares; por não ter assinado o Tratado de Não Proliferação, o país não permite a inspeção de suas instalações nucleares, existentes desde o começo dos anos 1970, por agências internacionais.

Netanyahu disse que a pressão sobre o Irã precisa ser mantida até que o governo de Teerã suspenda todo o enriquecimento de urânio, remova do país todo o seu estoque de urânio enriquecido e feche todas as instalações de enriquecimento de urânio, entre elas uma que poderia, segundo Israel, ser usada para produzir plutônio. O Irã tem tecnologia suficiente para produzir urânio enriquecido a um grau de pureza de 20%; para uma arma nuclear seria necessário chegar aos 90%, meta que a maioria dos especialistas acredita que os iranianos só teriam condições de atingir dentro de vários anos.

Os detalhes das conversas da semana passada em Genebra não foram revelados, mas neste domingo, o jornal israelense Haaretz publicou o que diz serem as principais propostas apresentadas pelos representantes iranianos. Citando um alto funcionário israelense não identificado, que teria sido informado pelos norte-americanos, o Jornal diz que o Irã estaria disposto a suspender todo o enriquecimento de urânio a 20%, limitar o enriquecimento a 5% e reduzir o número de ultracentrífugas usadas para o enriquecimento, além de abrir suas instalações nucleares a inspeções sem aviso prévio. O escritório de Netanyahu se recusou a comentar essas informações, mas confirmou que os EUA o têm mantido informado sobre as conversações com o Irã.

Outro jornal israelense, o Yediot Ahronot, disse que parece inevitável uma "explosão" entre Netanyahu e o presidente dos EUA, Barack Obama. Segundo o jornal, altos funcionários do círculo mais próximo de Netanyahu "mantêm uma preocupação profunda de que o presidente norte-americano esteja preparado para reduzir as sanções contra o Irã mesmo antes de as conversações serem concluídas".

Ephraim Asculai, ex-funcionário da Comissão de Energia Atômica de Israel e atualmente pesquisador do Instituto de Estudos para a Segurança Nacional, disse que é cedo demais para falar em uma divisão entre Israel e os EUA, porque a posição norte-americana ainda não está clara. Para ele, o mais importante é "impedir que o Irã ganhe tempo enquanto avança com seu programa de armas".

Yoel Guzansky, especialista em Irã do mesmo instituto e ex-assessor de segurança nacional do escritório do primeiro-ministro israelense, disse que sempre haverá uma diferença entre as posições de Israel e dos EUA, por causa da diferença entre a capacidade militar dos dois países e do nível de ameaça que eles enfrentam.

Segundo Guzansly, o governo israelense sabe que não vai conseguir tudo o que quer nas conversações internacionais sobre o programa nuclear iraniano e está pressionando para obter do Irã o máximo possível em termos de concessões. "Parece que os norte-americanos estão interessados em uma perspectiva gradualista. Israel está muito preocupado com isso, e tem boas razões para estar", afirmou. Ele ressalvou que Israel tem poucas opções além de depender dos EUA e que se houver um acordo, ele praticamente vai afastar a possibilidade de uma ação militar unilateral israelense contra o Irã.

"Israel na verdade só tem uma opção. A chance de o país agir sozinho, depois de os EUA fazerem um acordo, é mínima", disse Guzansky. Em 1981, Israel destruiu com um ataque aéreo a única instalação nuclear do que era na época o mais industrializado dos países árabes, o Iraque.

O governo grego se prepara para viver um "inferno" até junho de 2014 por causa das negociações com os credores internacionais em torno da necessidade de financiamento do país e do nível de sua dívida, disse neste domingo (20) o ministro das Finanças. "Até junho será um inferno. Nossos credores revisarão e julgarão tudo", declarou o ministro Yannis Stournaras à revista To Vima.

Em declarações ao jornal liberal Kathimerini, o ministro também afirmou que a Grécia vai rejeitar um novo plano de apoio, se, em troca, tiver que adotar medidas de austeridade adicionais.

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Essas declarações mostram a crescente preocupação do Executivo grego com o resultado das negociações com os credores da Grécia (UE, BCE, FMI) em busca de soluções para as necessidades financeiras do país após a conclusão do segundo plano de resgate, em julho de 2014.

Essa preocupação se refletia neste domingo na imprensa nacional: o To Vima (centro-esquerda) fala de um "suspense em torno da dívida" e descreve a Grécia como "refém" do "jogo" entre as três instituições credoras, enquanto o Kathimerini ressalta os "dias angustiantes" vividos pelo governo de coalizão conservador-socialista de Antonis Samaras "sob a ameaça de novas medidas".

Para o jornal popular de centro-esquerda Ethnos, trata-se de "chantagem da 'troika'" pelo novo memorando de austeridade. Atenas e seus credores divergem sobre as necessidades financeiras da Grécia até 2016 e a forma de satisfazê-las.

Também há divergências sobre o destino da dívida. Os europeus e o FMI concederam 250 bilhões de euros em empréstimos à Grécia em duas etapas (2010 e 2012), o que disparou a dívida para 175% do PIB neste ano, contra 133% em 2010.

No momento, os sócios europeus de Atenas não contemplam perdoar parte desta dívida, como defende o FMI. A 'troika' de credores avalia atualmente o estado das reformas na Grécia antes de entregar uma nova parcela do empréstimo.

Os representantes deixaram Atenas no final de setembro por "razões técnicas". Yannis Stournaras reconheceu na sexta-feira (18) que as discussões são "difíceis", embora não queira falar de rua sem saída.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quarta-feira, 16, impulsionados pelos avanços nas negociações no Congresso dos Estados Unidos para encerrar o impasse fiscal. A paralisação do governo, que já dura 16 dias, tem afetado a demanda pela commodity.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, ganhou US$ 1,08 (1,07%), fechando a US$ 102,29 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro, que expirou após o fechamento, teve alta de US$ 0,90 (0,82%), a US$ 110,86. O contrato para dezembro, que passou a ser o mais negociado, avançou US$ 1,17 (1,07%), para US$ 110,59 o barril.

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Os líderes da maioria no Senado dos EUA, o democrata Harry Reid, e da bancada republicana na Casa, Mitch McConnell, anunciaram no início da tarde um acordo bipartidário para financiar a administração federal até 15 de janeiro e elevar o limite legal de endividamento até 7 de fevereiro. Além disso, o Tesouro manteria o poder de adotar medidas extraordinárias para evitar que o teto da dívida seja atingido, o que significa que esse prazo poderia ser estendido até pelo menos março de 2014. O financiamento da administração do país manteria os níveis menores de gastos que resultaram dos cortes automáticos de gastos adotados em março.

A votação no Senado deve começar por volta das 18 horas (de Brasília), e depois o projeto segue para a Câmara, mas não está claro se haveria tempo hábil para votá-lo ainda nesta quarta-feira. Nesta quarta-feira, a Associação Nacional das Construtoras de Casas (Nahb, na sigla em inglês) divulgou que o índice de confiança das construtoras norte-americanas caiu para 55 neste mês, do dado revisado de 57 em setembro. A previsão dos economistas consultados pela Dow Jones era de 57. Na Europa, o superávit comercial da zona do euro subiu para 7,1 bilhões em agosto, o maior para esse mês desde 2002.

Entretanto, o petróleo reduziu levemente os ganhos após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgar o relatório Livro Bege, que disse que a economia cresceu num ritmo de "modesto a moderado" em setembro e início de outubro, com "muitos" distritos apontando um aumento nas incertezas em função do impasse fiscal no Congresso.

Enquanto isso, com o Poder Executivo paralisado e a divulgação de importantes indicadores cancelada, os participantes do mercado devem ficar de olho no relatório semanal sobre estoques de petróleo do American Petroleum Institute (API), que sai às 17h30. Analistas esperam um aumento de 2,2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto na semana até 11 de outubro. "Mesmo com o API, os investidores devem evitar grandes apostas enquanto o relatório oficial do governo não sai", afirma o presidente da NationalFutures.com, John Person. Fonte: Dow Jones Newswires.

As negociações entre o Irã e seis grandes potencias mundiais sobre as atividades nucleares de Teerã foram retomadas nesta terça-feira. Espera-se que o Irã delineie novas propostas para limitar seu programa em uma tentativa de amenizar as duras sanções contra o regime.

O Irã mantém as negociações nucleares com os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - mais a Alemanha. As negociações, que devem continuar nesta quarta-feira, dizem respeito à primeira rodada completa de negociações desde a eleição do presidente iraniano, Hasan Rouhani, em junho. As últimas negociações formais ocorreram no Casaquistão, em abril.

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No mês passado, Rouhani, considerado como um político moderado, comprometeu-se a fornecer uma transparência maior sobre o programa nuclear, mas insistiu que o Ocidente deve aceitar o direito do Irã de enriquecer urânio. O Irã insiste que seu programa nuclear é para fins civis. Os EUA e seus aliados ocidentais temem que Teerã está tentando desenvolver armas nucleares.

Nesta terça-feira, o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, deverá delinear um roteiro de propostas iranianas para reduzir suas atividades nucleares, disseram diplomatas ocidentais. O governo do Irã espera convencer os EUA e a União Europeia a suspender sanções comerciais, bancárias e de energia que atingiram a economia do país.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Os canavieiros e a classe patronal chegaram a um acordo sobre as reivindicações da 34ª Campanha Salarial, na noite dessa quarta-feira (9), após seis dias de negociações. A categoria conquistou o salário no valor de R$ 726 (10% acima do aprovado na Convenção passada), além de obter o piso de garantia de R$ 12 e cesta básica de R$ 25, no período da safra.

“Foi uma negociação muito difícil, por causa da conjuntura vivenciada pelo setor, mas o resultado foi positivo. Preservamos direitos conquistados em outros anos, e evoluímos em pontos significativos para a classe trabalhadora”, avalia o diretor de Política Salarial da Fetape, Paulo Roberto Rodrigues. 

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Ainda segundo o diretor, dentre as conquistas sociais para este ano, foi estabelecida uma meta estimulativa de 10% de contratação de mulheres, até a safra do ano que vem; a criação de um grupo de trabalho para discutir uma proposta que viabilize a construção de moradias para os assalariados e assalariadas pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário e a instauração de um Fórum para aprofundar o tema das inovações tecnológicas.

Com informações da assessoria

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou nessa quarta-feira uma rodada de reuniões com líderes no Congresso em busca de uma solução para a crise do Orçamento.

Obama reuniu-se na Casa Branca com os líderes democratas da Câmara de Representantes e hoje (10) deverá reunir-se com os republicanos e com a bancada democrata no Senado, em uma ofensiva política contra a paralisação parcial da administração, que considera ser “completamente desnecessária”, e em busca do aumento do teto da dívida.

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A Casa Branca informou, em comunicado, que durante a reunião de cerca de uma hora, o presidente agradeceu o apoio dos democratas a um orçamento temporário livre de condições para restabelecer as operações das agências federais e “pôr fim à dor desnecessária” causada pela paralisação da administração.

De acordo com a nota, Obama e os democratas no Congresso continuarão a fazer pressão para que os líderes republicanos na Câmara Baixa permitam um simples voto de sim ou não a uma medida orçamental aprovada pelo Senado que restabeleceria a normalidade.

O presidente e os democratas concordam que não podem permitir que parte da bancada republicana – o Tea Party – exija o pagamento de um “resgate” por fazer o trabalho que lhes compete.

Obama reiterou o desejo de que, uma vez resolvida a crise atual, possa iniciar o diálogo com ambos os partidos sobre um acordo mais amplo em relação ao Orçamento, centrado na criação de emprego, no crescimento econômico e no fortalecimento da classe média.

Em entrevista a um canal da cadeia CBS, o presidente insistiu em condicionar as negociações ao fato de os republicanos da Câmara Baixa financiarem as operações do governo.

Obama sugeriu que a situação atual se deve à intransigência do presidente da Câmara Baixa, John Boehner, e dos demais republicanos e à ideia dele de o país de aproximar do precipício se a Casa Branca não desistir da reforma da saúde.

As Farc informaram nesta quinta-feira (3) que as negociações para a paz com o governo colombiano registraram avanços modestos desde o início dos diálogos há 10 meses, em Cuba. O grupo considerou, no entanto, que o governo de Juan Manuel Santos ainda é um obstáculo para que o processo seja mais rápido.

"As Farc têm colocado em debate cerca de 200 propostas mínimas para resolver os problemas rurais e de participação política. Embora se tenha chegado a mais de 25 páginas de acordos parciais, os avanços ainda são modestos", declarou o chefe na negociação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Iván Márquez.

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Márquez explicou que, na questão agrária, um dos principais tópicos da agenda de negociação, "se alcançou um pacto de regulamentação da propriedade da terra, com o compromisso governamental de conceder propriedades para todos os camponeses realmente sem terra". Segundo o chefe rebelde, também se acordou estímulos à produção agropecuária e à economia solidária e cooperativa, como assistência técnica, subsídios, crédito e formalização de trabalhadores.

O guerrilheiro também informou que o governo se comprometeu em criar um fundo de terras, além de tomar medidas para o meio ambiente, impulsionar programas de desenvolvimento e trabalhar para "superar a enorme brecha que existe entre o campo e a cidade".

Nas negociações, as Farc voltaram a propor a criação de uma comissão encarregada de "revisar e esclarecer a verdadeira história do conflito interno colombiano por especialistas nacionais e estrangeiros".

A delegação do governo colombiano não fez comentários sobre as reuniões no Palácio de Convenções, em Havana. Cuba, Noruega e Chile têm mediado as negociações que começaram no ano passado.

A reunião do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com os quatro principais líderes do Congresso não conseguiu diminuir as diferenças entre os democratas e os republicanos sobre a paralisação do governo federal, que deve continuar vigente, sem uma solução à vista.

Em declarações fora da Casa Branca, o presidente da Câmara, John Boehner, disse o reunião entre o presidente e os líderes do Congresso foi "boa", mas disse que Obama repetiu que não vai negociar sobre a reforma da saúde, também conhecida como Obamacare, ou sobre o teto da dívida. O presidente da Câmara culpou o presidente norte-americano e os democratas e disse que eles eram inflexíveis. "Eles não vão negociar", pontuou Boehner, que afirmou que os norte-americanos esperam que os líderes entrem em acordo.

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Segundo Boehner, há uma necessidade urgente de que Obama se reúna com os líderes do Congresso para se sentarem e terem uma "discussão séria " sobre as suas diferenças referentes à política fiscal. Ele repetiu seu apelo sobre a possibilidade de um comitê de conferência entre a Câmara e o Senado elaborar uma lei de gastos nas próximas seis semanas. Boehner ainda afirmou que a reunião foi agradável, mas não produtiva.

O líder da maioria no Senado, Harry Reid, e a líder da minoria na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, fizeram um relato diferente sobre a reunião e indicaram a continuidade de um impasse entre os partidos.

Reid disse que os democratas concordaram com o nível de gastos exigidos pela republicanos no ano de 2014. Ele disse que Boehner recusa não como resposta. Além disso, o líder da maioria no Senado disse que os democratas estão dispostos a manter um comitê de conferência entre a Câmara e o Senado mesmo depois que as operações do governo voltarem a funcionar normalmente. Reid disse que tentou "jogar uma tábua de salvação "para Boehner, mas ele se recusou a levá-la.

Pelosi disse que os democratas também fizeram uma grande concessão ao aceitar a proposta de gastos feita pelos republicanos, acrescentando que é um nível de gastos que os democratas da Câmara "não gostam e não respeitam", mas que vão aceitar. Mas Pelosi disse que a reunião na Casa Branca teve alguns benefícios. "Foi um encontro que valeu a pena", opinou ela, acrescentando que era uma "discussão franca". O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, não falou com repórteres após a Reunião na Casa Branca.

O secretário do Tesouro Jack Lew participou da reunião para discutir a necessidade de aumentar o teto da dívida até 17 outubro. 

A Vale informou nesta quarta-feira, 18, que está em negociações, em caráter de exclusividade, com consórcio liderado pela Brookfield Brasil Ltda. (Brookfield), subsidiária da Brookfield Asset Management Inc., para a venda de aproximadamente 26% de sua participação no capital da VLI S.A (VLI), empresa de logística integrada de carga geral controlada pela Vale. Ao mesmo tempo, celebrou acordos para transferência de participação de 20% do capital da VLI para Mitsui & Co. (Mitsui) e de 15,9% para o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (FI-FGTS), cujo patrimônio é administrado pela Caixa Econômica Federal.

Em fato relevante, a Vale ressalta que os termos e condições de um potencial acordo de venda de participação para a Brookfield ainda estão sendo discutidos, não sendo possível garantir que o negócio será realizado ou quais serão seus termos e condições finais.

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A Vale concordou em vender 20% do capital total da VLI para a Mitsui por R$ 1,509 bilhão e 15,9% do capital da VLI para o FI-FGTS por R$ 1,2 bilhão. Os valores finais dessas operações estão sujeitos a determinados ajustes, de acordo com os termos e condições estabelecidos nos acordos de Investimento.

Segundo fato relevante, do valor total envolvido nessas operações, uma parcela no valor de R$ 2 bilhões será destinada ao aporte de capital na VLI, que emitirá novas ações que serão subscritas e integralizadas pela Mitsui e FI-FGTS. Os valores aportados na VLI serão utilizados para o financiamento de parte do seu plano de investimentos. O restante dos recursos envolvidos nas operações, no valor de R$ 709 milhões, será pago pela Mitsui para a Vale em troca de ações da VLI detidas pela Vale.

Após a conclusão das operações já acordadas, a Vale manterá o controle acionário da VLI, com 64,1% de seu capital total. Vale, Mitsui e FI-FGTS firmarão acordo de acionistas regulando seus direitos e obrigações como acionistas da VLI. "Na eventualidade de a transação com a Brookfield vier a ser realizada a participação da Vale na VLI poderá ser reduzida para menos de 40%", destaca fato relevante.

A conclusão das transações mencionadas estará sujeita às aprovações de órgãos governamentais competentes, entre eles o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, e no caso da Brookfield também Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e a Secretaria de Portos da Presidência da República, e a outras condições suspensivas usuais.

Estratégia

De acordo com a mineradora, a alienação de participação no capital da VLI é consistente com a estratégia da Vale de reduzir sua exposição a ativos considerados 'non-core', viabilizando simultaneamente a extração de valor não precificado em suas ações e diminuição significativa de dispêndios futuros de capital em investimentos nesses ativos. "Tal estratégia é resultante do foco na disciplina na gestão do capital e na maximização de valor para os acionistas", ressalta a companhia em fato relevante enviado nesta quarta à CVM.

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