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Uma sigla que exige ficha limpa dos seus filiados e que limita o “carreirismo político” permitindo somente uma reeleição, entre outras propostas, é o que o Partido Novo irá apresentar para os olindenses com o objetivo de buscar mais filiados. O evento será realizado no dia 5 de abril, às 19h30, na CDL de Olinda, localizada na Praça de 12 de Março.

O representante do Diretório Municipal de Pernambuco, Charbel Maroun, conta que essa é a primeira vez que a sigla será apresentada na cidade focando na história desde a criação do Novo e nos projetos futuros. “O Novo se difere dos demais desde a sua origem, pois emergiu de um movimento de cidadãos totalmente de fora da política tradicional e de descontentes com a qualidade dos serviços públicos recebidos mantendo-se assim até hoje". 

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O Partido Novo estreou na disputa eleitoral, em 2016, elegendo quatro candidatos. “Atualmente, possui mais de dez mil filiados no país. O Partido é o que mais cresce no Brasil, tendo a sua primeira campanha eleitoral adquirindo sucesso com base no empenho de voluntários e simpatizantes”, acrescentou. 

 

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, em fevereiro deste ano, o presidente da sigla, João Amoedo, chegou a dizer que não há “salvadores da pátria”, mas que ideias podem ser colocadas em práticas a longo prazo revertendo o quadro de crise atual. “Se as pessoas não participam da política, se não escolhem bem os representantes, quem paga essa conta é a gente depois porque acabamos colocando pessoas despreparadas ou que tem agenda própria”. 

 

Apesar da ausência de políticos, a manifestação capitaneada pelo movimento Vem Pra Rua no Recife, neste domingo (26), não foi tão "suprapartidária" como pregaram os organizadores. Recém estruturado em Pernambuco, o Partido Novo aproveitou o ato para divulgar as teses da legenda e reforçar a pauta de reivindicações do protesto.

“Estamos aqui para divulgar o nosso partido, mas temos também uma pauta em comum com este e com vários movimentos. Apoiamos a Lava Jato e somos contra o aumento do Fundo Partidário, na verdade somos contra o Fundo, sua existência para nós já é um absurdo. Entendemos que se ele não existisse não precisava ter clausulas de barreira e os partidos teriam que se manter pela contribuição dos filiados”, afirmou o presidente da legenda no estado, Charbel Maroun. 

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Indagado se o Partido Novo teria feito articulações com o Vem Pra Rua, ele disse que “várias lideranças do movimento são filiadas ao Novo ou simpatizam com as bandeiras da sigla, mas a gente não articula a mobilização”. “Eles articulam e nós somos um público a mais”, cravou Maroun.  

De acordo com ele, a intenção do partido para as eleições de 2018 é buscar atores pessoas para participar da política no país. “Estamos querendo formar novas lideranças, queremos gente nova, que nunca participaram da política. Vamos participar das eleições em Pernambuco no ano que vem mostrando caras novas e oportunidades de renovar a política local” salientou. A legenda está fazendo um processo seletivo para escolher quais serão os candidatos que vão concorrer ao pleito. 

O partido Novo inicia, na próxima segunda-feira (6), o processo seletivo para a escolha dos pré-candidatos aos cargos de deputados estadual, federal e senador da legenda em 2018. A seleção será em quatro etapas e de acordo com o partido, a ideia é buscar “cidadãos comprometidos com os valores e ideais da legenda, que tenham espírito de liderança, iniciativa, competência e disposição para trabalhar por um Brasil melhor”.

A primeira fase da seleção vai até 21 de abril e consiste no envio de um currículo profissional e de um vídeo pessoal do postulante para o site do partido. Nele o candidato deverá responder os motivos para participar da disputa, a estratégia que pensa utilizar e as prioridades caso seja eleito.

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Já na segunda etapa, entre 15 de maio até 30 de junho, serão feitas entrevistas pessoais dos candidatos selecionados na anterior. Enquanto a fase seguinte, que ocorrerá entre 10 de julho e 29 de setembro, consistirá em tarefas e atividades práticas. A última etapa da seleção, entre 9 de outubro e 1 de dezembro, será de treinamento e avaliação em temas para a função política correspondente.

A seleção vai acontecer para a disputa em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além do Distrito Federal.  

“Com o processo seletivo, o Novo pretende dar oportunidade para que mais pessoas possam participar da política e selecionar candidatos alinhados aos valores do partido e com competência para ocupar o cargo pelo qual pretendem concorrer”, afirmou o líder e representante do partido no Recife, Charbel Maroun.

A aprovação no processo seletivo é pré-requisito para ser candidato pelo Novo, mas não garante a candidatura. Os aprovados passarão ainda por uma etapa eliminatória de entrevistas pessoais, cuja aprovação permitirá ao pré-candidato participarem, entre julho e dezembro, das convenções municipais partidárias, quando os candidatos serão definidos. 

Em processo de apresentação das teses e ideologias em Pernambuco, o partido Novo realiza uma carreata, neste domingo (5). Com concentração em frente ao Mc Donalds de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, às 10h, o cortejo segue pela Avenida Boa Viagem até o bairro do Pina, na zona sul do Recife. De acordo com o responsável pela agremiação no estado, Charbel Elias Maroun, o ato tem o "objetivo de divulgar a legenda e seu processo seletivo que abrirá em março".

A carreata antecede o evento de oficialização do Diretório do partido em Pernambuco, marcado para a próxima terça-feira (7), às 19h30, no AmCham, no bairro do Pina. A partir daí, de acordo com Maroun, a agremiação pretende iniciar uma campanha de filiação de novos membros e a consolidação da sigla no estado. O Novo pretende concorrer a cargos públicos em 2018.

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Processo seletivo para candidatos

Para participar da disputa, o Novo vai fazer um processo seletivo para escolher quais dos seus filiados vão disputar o pleito em 2018. O método já foi adotado para a escolha dos candidatos a vereador em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte em 2016. 

“Nossos candidatos são selecionados através de um processo seletivo que analisa se ele está alinhado com os valores do partido. Em 2016 foram três etapas. Na primeira eles preenchiam um formulário e mandavam um vídeo com suas pretensões, fazíamos uma triagem e os aprovados passavam para a segunda etapa, que é uma sabatina com os dirigentes. A terceira fase da seleção foi na convenção do partido, onde os nomes eram aprovados ou não”, detalhou Maroun ao LeiaJá.com em entrevista recente. 

O trâmite, segundo Maroun, deve ser reduzido para 2018 pela quantidade de vagas disputadas. A adoção da medida, segundo o dirigente, é para garantir que a ideologia partidária não seja quebrada. “Nós defendemos a ética na política, somos contra o populismo, não acreditamos em salvadores da pátria”, frisou. “Trabalhamos para reduzir a carga tributária e pregamos um Estado mais enxuto, com o foco na saúde, educação e segurança pública”, acrescentou. 

 

 

 

Quem deseja ingressar na vida pública contará com a ajuda do Partido Novo, que irá abrir processo seletivo, em março deste ano, por meio da internet. O partido irá realizar, no Recife, no dia 7 de fevereiro, um evento com o objetivo de contar mais detalhes sobre as vagas e de aumentar o engajamento para a renovação da política nacional. O encontro acontecerá no Diretório Pernambuco - AmCham Business Center - Empresarial JOPIN, localizado no bairro do Pina.

O presidente nacional do Novo, João Amoedo, explicou que é preciso estimular os cidadãos a se candidatarem nas próximas eleições. “Queremos encontrar cidadãos comprometidos com nossos valores, que nunca pensaram em disputar uma vaga no Legislativo, mas que têm capacidade, conhecimento e, mais do que tudo, vontade de mudar a política brasileira. Precisamos de novos candidatos”, disse.

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Amoedo contou que, na eleição de 2016, a sigla concorreu em vagas para vereadores em cinco capitais e em uma majoritária. “Quase a totalidade dos candidatos eram principiantes na vida pública. Mesmo assim, o partido elegeu vereadores em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro sendo o sexto partido com mais votos na legenda, em três dessas capitais, e sétimo nas duas outras. Foram votações mais expressivas do que de vários partidos tradicionais”, comemorou. 

“Agora é a vez de expandir. Na capital pernambucana, até agora, teremos candidatos a deputado [estadual e federal] e senador. Para governador ainda vamos debater e definir”, explicou Charbel Elias Maroun, representante do partido em Pernambuco. 

Em 2018, o objetivo da sigla é renovar o Congresso Nacional. Para participar do evento, é necessário fazer a inscrição gratuita no site https://novo.org.br. O evento irá acontecer em 40 municípios brasileiros. 

O Partido Novo anunciou, nesta segunda-feira (16), que vai participar das eleições em Pernambuco no próximo ano. Regularizada em 2015, a legenda vai oficializar a formação do Diretório Estadual no dia 14 de fevereiro, às 19h, no auditório da Amcham, no Recife. A partir daí, de acordo com o responsável pela agremiação, Charbel Elias Maroun, pretende iniciar uma campanha de filiação de novos membros e a consolidação da sigla no estado. 

“Em 2016, resolvemos participar das eleições em apenas cinco capitais. Agora é a vez de expandir. Em Pernambuco, até agora, teremos candidatos a deputado [estadual e federal] e senador, para governador ainda vamos debater e definir”, informou Maroun ao Portal LeiaJá

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Já sobre possíveis alianças para o comando do Executivo, o dirigente informou que “partido não se identifica com as forças políticas” já postas para a disputa. “O Novo só fará coligações com partidos que tenha o mesmo alinhamento de valores. Provavelmente não haverá alinhamento de valores em 2018, não nos identificamos com as forças que devem disputar o cargo”, detalhou. 

Após a formalização do diretório em Pernambuco, Maroun afirmou que a legenda vai focar na consolidação da primeira eleição, mas em paralelo a isso pretende abrir núcleos em algumas novas cidades. O grupo já tem representantes em Caruaru, Jaboatão, Pesqueira e Recife. “Vamos analisar o desempenho em 2018. Onde tiver uma quantidade razoável de votos e filiados. queremos criar os diretórios municipais”, salientou.

Processo seletivo para candidatos

Com a tese de ser um partido com um “jeito diferente de fazer política”, Charbel Elias Maroun disse que o Novo vai fazer um processo seletivo para escolher quais dos seus filiados vão disputar o pleito em 2018. O método já foi adotado para a escolha dos candidatos a vereador em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte em 2016. 

“Nossos candidatos são selecionados através de um processo seletivo que analisa se ele está alinhado com os valores do partido. Em 2016 foram três etapas. Na primeira eles preenchiam um formulário e mandavam um vídeo com suas pretensões, fazíamos uma triagem e os aprovados passavam para a segunda etapa, que é uma sabatina com os dirigentes. A terceira fase da seleção foi na convenção do partido, onde os nomes eram aprovados ou não”, detalhou. 

O trâmite, segundo Maroun, deve ser reduzido para 2018 pela quantidade de vagas disputadas. A adoção da medida, segundo o dirigente, é para garantir que a ideologia partidária não seja quebrada. “Nós defendemos a ética na política, somos contra o populismo, não acreditamos em salvadores da pátria”, frisou. “Trabalhamos para reduzir a carga tributária e pregamos um Estado mais enxuto, com o foco na saúde, educação e segurança pública”, acrescentou. 

O Novo é composto por profissionais liberais e empresários. 

Única candidata eleita do Novo na capital paulista, a advogada Janaina Lima, de 32 anos, ganhou fama por ser a porta-voz do movimento Vem Pra Rua, que mobilizou milhares pelo País contra a corrupção no Brasil. Agora, eleita vereadora com 19 mil votos, promete combater desvios e desperdício de dinheiro público na Câmara Municipal. Seu primeiro ato, diz ela, será cortar pela metade a verba de gabinete a que terá direito, seja para pagar funcionários ou material do dia a dia.

"Vamos mostrar que é possível fazer mais com menos", afirma Janaina, que cita o estatuto de seu partido - registrado oficialmente em setembro de 2015 -, para listar suas prioridades na política. "Defendo a redução do poder do Estado, o controle dos gastos públicos, a não utilização do fundo partidário e a disputa eleitoral independente, sem coligações", explica.

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Quando assumir seu mandato, Janaina afirma ainda que vai buscar uma ferramenta tecnológica para tornar sua atuação transparente e com participação popular. "Podemos desenvolver um aplicativo, por exemplo, para aproximar as pessoas da Câmara."

Nascida no Capão Redondo, bairro humilde na zona sul, a advogada diz que o Novo representa os anseios da sociedade. Criada pelo banqueiro João Amoêdo, ligado ao grupo Itaú, a sigla é formada por "não políticos". Na composição do partido estão engenheiros, administradores, médicos e empresários, entre outros. A estreia eleitoral foi domingo. Foram quatro eleitos: além de Janaina, outros três candidatos a vereador saíram vitoriosos no Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre.

"Minha eleição mostra que a sociedade busca os valores diferenciados do nosso partido", conclui. Nessa lista está também uma regra nova na política, que limita vereadores e possíveis futuros deputados e senadores a disputarem somente uma reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que mais de 16 milhões de brasileiros estão filiados a um dos 35 partidos políticos existentes no país. A legenda com o maior número de membros é o PMDB, com mais de 2,3 milhões de filiados. Em segundo lugar está o PT, com mais de 1,5 milhão, e em terceiro o PSDB com mais de 1,4 milhão.

Dos partidos com os menores números de adeptos, estão as siglas recém-criadas Rede Sustentabilidade com mais de 15 mil e o Partido Novo com pouco mais de 2 mil, além do PCO que tem 2,8 mil filiados.  

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No total, de acordo com o TSE, são mais de 8,8 milhões de homens e 7,1 milhões de mulheres. A maioria dos brasileiros que integram as agremiações está entre 43 e 58 anos [6 milhões], já o menor quantitativo está entre os maiores de 79 anos [708 mil]. Dos jovens de 16 a 21 anos, quase 193 mil são membros de algum partido. 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta terça-feira, 15, o registro do Partido Novo, que se torna a 33ª legenda do País. A sigla tem viés liberal e defesa de intervenção mínima do Estado. A definição do partido no site aponta que o grupo é formado por "cidadãos insatisfeitos com o montante de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos".

"Analisando os partidos políticos existentes, concluímos que nenhum deles defendia claramente a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do Estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. Em razão desta constatação, optamos pela formação de um novo partido político", define o grupo no site da sigla.

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O pedido de registro foi formalizado ao Tribunal em julho do ano passado. No julgamento do registro nesta noite, os integrantes da Corte Eleitoral discutiram a validade das certidões de apoiamento apresentadas pelo grupo. De acordo com a sigla, foram apresentadas mais de 492 mil assinaturas favoráveis ao registro.

O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE, afirmou durante o julgamento que a criação de novos partidos tem "lado positivo e desejado e também lado comprometedor da própria governabilidade". "É uma questão com enormes desafios", afirmou o ministro.

Os integrantes do TSE entenderam que as exigências da nova lei de partidos políticos para criação de siglas não se aplicam ao caso do Partido Novo, já que a solicitação de registro foi feita antes da vigência da legislação - sancionada no início deste ano.

Após a filiação dos ex-socialistas Cid Gomes, governador do Ceará, e Leônidas Cristino, ministro dos Portos (que deveria ter entregue o cargo com a saída do PSB no último dia 18), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) anunciou o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. 

O PROS já afirmou ter uma bancada com 28 deputados federais, no entanto, segundo O Estadão, na reunião com os parlamentares realizada nessa quarta-feira (2) apenas 10 compareceram. O novo partido tem abrigado diversos ex-socialistas, entre eles, o deputado federal Givaldo Carimbão (AL), que é o líder do partido na Câmara. 

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"Nós vamos ajudar na governabilidade da presidente Dilma Rousseff", disse o líder, que deixou o PSB, partido pelo qual tem quatro mandatos, após a sigla romper com o governo federal. 

Intitulado como o “partido sem políticos”, está em processo de criação mais uma nova sigla partidária brasileira, o Novo. A legenda em processo de criação tem obtido, aparentemente, mais sucesso do que a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva. Segundo os fundadores, nos próximos dez dias, todas as regras para o registro – as 500 mil assinaturas de apoio e os nove diretórios em diferentes estados – devem ser concluídas, aguardando apenas o alvará final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos cartórios.

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O Portal LeiaJá conversou com o vice-presidente e secretário nacional de assuntos institucionais do partido, Fábio Ribeiro, que destacou os principais diferenciais da sigla.  Entre os itens mais enfatizados no discurso do Novo está a defesa da privatização de órgãos estatais como a Caixa Econômica e a Petrobras. Para o vice-presidente da legenda, o Estado é ineficiente quando trata de questões como a exploração do petróleo.

“O Estado, pelo jeito que é organizado, se torna ineficiente. Tudo que ele faz deixa-o ineficiente com relação ao setor privado. O Estado deve fazer tudo o que não seja viável para outras pessoas fazerem, como cuidar da educação, saúde e o desenvolvimento social. Já outras, como por exemplo a exploração do petróleo, podem ser feitos por empresas privatizadas. Isso geraria mais lucro para o Brasil”, defendeu Ribeiro. Explicando ainda que não é a “ausência total do Estado”, mas o não desvio de “atenção de onde mais interessa a população”.  

A criação do Novo, pelos critérios e ideais adotados pode ser comparado ao início do Partido dos Trabalhadores (PT), com a defesa pelo direito trabalhista e os gritos das ruas na época. Questionado sobre isso, Fábio revelou que não podem garantir, mas que vão tentar não se igualar aos atuais partidos. “É difícil, mas vamos lutar para não cairmos na vala comum. Acredito que foi isso o que aconteceu com o PT. Por algum motivo, que não sei qual é, perdeu o diferencial e resultou no que a gente vê hoje, com vários defeitos entre eles as alianças com oponentes”, enfatizou. 

Quanto ao nome do partido, segundo Ribeiro foi escolhido “Novo” porque os integrantes não têm nenhuma ligação político-partidária anterior e a sigla não é fruto da dissolução de outros partidos. “O Novo não nasceu de uma demanda de pessoas que queriam atuar na política, mas de um grupo que começou com a vontade de fazer algo para mudar o país. O partido já nasceu ‘sem político’ e o nome ‘Novo’ foi escolhido por causa disso, não temos ninguém filiado já eleito. Queremos garantir ao país uma forma diferente de fazer política”, frisou.

Segundo o dirigente, a sigla já tem diretórios oficiais em Brasília e São Paulo, outros sete estão em fase de finalização entre eles no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Entre as regras de filiação do partido, está a Lei da Ficha Limpa, a sigla não aceita filiados com ficha suja.

 

O novo partido encabeçado pela ex-senadora Marina Silva, Rede Sustentabilidade, já ultrapassou mais de meio milhão de assinaturas para oficialização da sigla em todo o País. Para validar a legenda, os membros precisam registrar o partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro de 2013, caso queiram lançar candidatos nas próximas eleições. 

Segundo a coordenadora nacional de Organização do Rede Sustentabilidade, Marcela Soares, o último balanço contabiliza 591.649 mil assinaturas de pessoas de vários locais do Brasil. A expectativa é que até 7 de julho consigam 800 mil. “Estamos trabalhando com uma margem de erro, por isso, queremos alcançar 800 mil. Agora, estamos encaminhando as fichas para os Cartórios Eleitorais validarem as assinaturas, mas há uma perda por conta dos nomes e abreviaturas ilegíveis que impossibilitam, às vezes, a identificação do cartório e zona eleitoral que possuem registro”, esclareceu.

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Moraes comentou que no site do novo partido há uma área de cadastro dos oito mil mobilizadores voluntários da sigla. “As pessoas fazem a coleta e encaminham para a gente pelos Correios. E, independente da agenda de Marina, nós temos durante a semana mutirões regionais de coleta em todos os estados brasileiros”, disse. “Essa mobilização é crescente. Cada vez mais tem gente envolvida e colhendo as assinaturas. Temos uma expectativa muito boa de que vamos conseguir. Ela (colheita de assinaturas) acontece de forma descentralizada, de forma espontânea das pessoas, independente da presença da Marina. Tanto tem gente querendo se envolver com as pautas da Rede como em apoiar a coleta de assinaturas”, comentou.

Marcela Moraes afirmou que há cerca de um mês começaram enviar as assinaturas para os cartórios validares. Os organizadores encaminham 100 mil cadastros de cada vez. “Os cartórios têm um prazo de 15 dias para retornar, mas muito deles não cumprem com esses prazos”, ressaltou, confirmando que na semana que vem farão um balanço das assinaturas válidas até o momento.

Metas – A coordenadora de organização contou que os membros da legenda trabalham com cronogramas de atividades e estimam um prazo até agosto para solicitar o registro oficial do partido. “Temos trabalhado com metas. Nossa meta é chegar a 800 mil. Quando chegarmos ao número mínimo de colheitas é que vamos parar. Nossa expectativa é que possamos entrar com todas as certidões válidas no mês de agosto para que os cartórios consigam responder até o final de julho e a gente consiga ingressar nos tribunais até agosto”, desejou.

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