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O vereador da Câmara Municipal de Belém e pastor evangélico Raul Batista foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (22), durante operação de combate a fraudes no benefício do seguro-defeso ao pescador artesanal do Pará. Estão sendo executados 17 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, a maioria nas cidades de Belém e Ananindeua, capital e Região Metropolitana, além de Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira, municípios do Marajó, nordeste e sudoeste paraenses. O vereador está sendo apontado como um dos líderes do esquema criminoso.

Em entrevista à emissora RBATV, de Belém, Raul Batista declarou que não tem consciência do que se trata. Ele afirmou também que os R$ 100 mil encontrados na casa dele são resultantes da venda de um automóvel.

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Depois de prestar depoimento na sede da PF, em Belém, o pastor foi encaminhado para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel, onde permanecerá preso em cela especial.

Chamada de "Arapaiama", referente ao peixe símbolo do Norte e do Rio Amazonas, o Pirarucu, a operação tem como objetivo apurar e identificar os membros de uma organização criminosa especializada em fraudar o seguro-defeso concedido pela Superintendência Federal da Pesca no Pará (SFPA) e por outros órgãos competentes. Segundo a PF, as atividades criminosas eram, principalmente, a concessão fraudulenta do defeso a pessoas que não eram pescadores artesanais por meio da inserção de dados falsos no sistema de registro geral da pesca (RGP).

Os presos serão conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Pará, para interrogatórios. Todos vão ser indiciados por estelionato, corrupção passiva e ativa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e crime de associação criminosa.

O Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, ou seguro-defeso, é um benefício do Governo concedido ao pescador profissional artesanal durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies. O valor corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.

 

Só fará jus ao seguro o pescador artesanal que tiver na pesca sua única fonte de renda. Para tanto, o Ministério da Pesca está melhorando o sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que é a principal fonte de informação e que gera o documento básico (a Carteira de Pescador Profissional) para que o pescador possa requerer o benefício ao INSS.

Nesta quinta-feira (22), a Polícia Federal começou uma operação de combate a fraudes no benefício do seguro-defeso ao pescador artesanal do Pará. Estão sendo executados 17 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, a maioria nas cidades de Belém e Ananindeua, capital e Região Metropolitana, além de Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira, municípios do Marajó, nordeste e sudoeste paraenses.

Chamada de "Arapaiama", referente ao peixe símbolo do Norte e do Rio Amazonas, o Pirarucu, a operação tem como objetivo apurar e identificar os membros de uma organização criminosa especializada em fraudar o seguro-defeso concedido pela Superintendência Federal da Pesca no Pará (SFPA) e por outros órgãos competentes. Segundo a PF, as atividades criminosas eram, principalmente, a concessão fraudulenta do defeso a pessoas que não eram pescadores artesanais por meio da inserção de dados falsos no sistema de registro geral da pesca (RGP).

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Os presos serão conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Pará, para interrogatórios. Todos vão ser indiciados por estelionato, corrupção passiva e ativa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e crime de associação criminosa.

O Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, ou seguro-defeso, é um benefício do Governo concedido ao pescador profissional artesanal durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies. O valor corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.

Só fará jus ao seguro o pescador artesanal que tiver na pesca sua única fonte de renda. Para tanto, o Ministério da Pesca está melhorando o sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que é a principal fonte de informação e que gera o documento básico (a Carteira de Pescador Profissional) para que o pescador possa requerer o benefício ao INSS.

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) decidiu exonerar o superintendente Américo Ribeiro Tunes, de Santa Catarina, preso nesta quinta-feira (15) pela Polícia Federal na Operação Enredados. Tunes era o número 1 da instituição no Estado.

Segundo o Ibama, foi constituída uma comissão liderada pela corregedoria do instituto, em Brasília, para analisar os atos de Tunes, desde 2014, quando ele assumiu o mais alto posto da superintendência em Santa Catarina. A Enredados tem o objetivo de desarticular um grupo que teria vendido concessão ilegal para pesca industrial.

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"A investigação identificou inúmeros ilícitos, desde a pesca ilegal, passando por fraudes em documentação para inserir no mercado o pescado sem origem, até a identificação de organização criminosa com ramificações no Ministério da Pesca e no Ibama, causando sérios prejuízos ambientais também em outros Estados", informou a PF, em nota.

Américo Ribeiro Tunes era servidor de carreira do Ibama, onde estava desde a fundação do Instituto. Em 2010, o superintendente foi presidente substituto do Instituto. No ano seguinte, ele assumiu a secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura.

Nesta quinta, a Polícia Federal prendeu também o secretário-executivo do extinto Ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva. A Pasta foi incorporada ao Ministério do Meio Ambiente em outubro, após reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff.

Clemerson José Pinheiro da Silva ocupava o cargo de secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura. Em 2014, ele era então diretor do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura da pasta.

Enredados

Segundo a PF, servidores públicos, armadores de pesca, representantes sindicais e intermediários, mediante atos de corrupção, tráfico de influência e advocacia administrativa, atuavam na concessão ilegal das permissões emitidas pelo Ministério da Pesca. Investigadores apontam que muitas das embarcações licenciadas irregularmente não possuíam os requisitos para obter autorização.

"Em outros casos, eram colocados empecilhos para embarcações aptas, com o objetivo de pressionar os proprietários dos barcos para o pagamento de propina. Um dos fatos investigados envolveu o licenciamento para pesca da tainha na safra 2015. A organização criminosa chegou a cobrar R$ 100 mil por embarcação para emissão de permissão de pesca, sem observância dos requisitos legais", diz nota da PF.

De acordo com a PF, espécies ameaçadas de extinção, cuja pesca é proibida, como Tubarão Azul, Tubarão Cola-fina, Tubarão Anjo e Raia Viola foram apreendidos na Operação Enredados. Ao longo da investigação, mais de 240 toneladas de pescado capturado de forma ilegal, com preço de mercado superior a R$ 3 milhões, foram apreendidos em abordagem da PF em diversos pontos da costa brasileira.

"Dentre as ilegalidades constatadas, algumas foram de forma reiterada, como a desconsideração dos dados do PREPS - Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações por Satélite -, que monitora a atividade dos barcos pesqueiros", informa a PF.

A arquitetura suntuosa da sede do Ministério da Pesca e da Aquicultura, em Brasília, esconde a trajetória de um órgão marcado, em seus 12 anos de existência, por antigas práticas de uso eleitoral da máquina pública e denúncias. A presidente Dilma Rousseff, contudo, não anunciou ainda se manterá ou extinguirá a pasta na mudança que fará na estrutura do governo.

Nascida em 2003 na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca teve uma vida de gestão pública efêmera no jogo de poder. Com um peso orçamentário de R$ 11 milhões no primeiro ano de funcionamento, atingiu R$ 72 milhões em custeio e investimentos no fim do segundo mandato do petista, quando foi rebatizada de Ministério da Pesca e Aquicultura. Hoje, sob o comando de Hélder Barbalho, herdeiro do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), tem gastos de cerca de R$ 150 milhões por ano. Atualmente, a pasta consome cerca de R$ 1 milhão por mês em aluguel, energia, água e telefone.

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A força do ministério está no cadastro do seguro-defeso, um programa de concessão de um salário mensal para pescadores em tempo de pesca proibida. O benefício é pago pelo Ministério do Trabalho, mas as carteirinhas do programa que consumiu R$ 2,3 bilhões neste ano são controladas pela Pesca. "A importância política da pasta está em cima do cadastro de pescador", afirma Gil Castello Branco, da organização Contas Abertas. "A ideia de remunerar o pescador em período de proibição da pesca é perfeita, mas onde tem benefício pode existir fraude e dificuldade de gestão." A entidade acompanha a curva dos números do seguro-defeso desde 2003, quando se gastou um total de R$ 81 milhões no repasse do benefício para 113 mil pescadores.

Origem

Ao criar a secretaria com status de ministério em 2003, Lula escolheu como titular do órgão José Fritsch, candidato do PT que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo de Santa Catarina no ano anterior. Com experiência em movimentos de terra e agricultura familiar, Fritsch iniciou uma parceria com governos estaduais e empresários para reduzir um gargalo de mais de duas décadas, desde a extinção da antiga Superintendência da Pesca, do tempo da ditadura militar.

Após a saída de Fritsh, em 2006, o Ministério da Pesca e Aquicultura passou por momentos de suspeição. Em 2010, o então ministro Altemir Gregolin foi acusado de desviar R$ 36 milhões de emendas do Congresso voltadas a atividades pesqueiras no Pará e no Maranhão para a compra de 28 lanchas-patrulha - ele nega irregularidades.

Entre 2012 e 2014, a pasta viveu um período "evangélico". O bispo e senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o também representante da Igreja Universal Eduardo Lopes comandaram a Pesca. No ano passado, o PRB loteou sua estrutura. De suas 27 superintendências estaduais, 17 eram ocupadas por filiados do partido sem relação com o setor, incluindo um piloto de avião, um diretor de TV, advogados e políticos.

Esse período foi marcado ainda pela crônica policial. Agentes da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público abriram investigação para apurar denúncias de uso de distribuição de carteiras de pescador, que dão direito ao seguro-defeso, para fins eleitorais - Crivella nega.

Neste ano, a Pesca já gastou R$ 71 milhões em custeio e investimentos em programas. O gasto anual pode ultrapassar os R$ 110 milhões do ano passado. Enquanto a presidente não define se manterá ou extinguirá a pasta, o ministro Hélder Barbalho mantém agenda intensa em seu reduto, o Pará. No dia 18, esteve em Vitória do Xingu para inaugurar a sede da colônia de pescadores.

Depois, em Altamira, vistoriou obras de um centro de pesca, abriu uma outra colônia, deu entrevistas e instalou um escritório da pesca num prédio público da cidade. A maior parte dos 300 funcionários em Brasília, no entanto, não corre o risco de perder o trabalho por ser concursada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro ministro da Pesca, o catarinense José Fritsch defende o ajuste da estrutura do governo, mas considera a extinção da pasta uma medida "pífia" na redução de despesas. Ele faz um diagnóstico em tom de desabafo da trajetória do órgão que ajudou a implantar. "O ministério serviu para tudo nestes últimos anos, até para a religião. Houve uma total deterioração da secretaria do meu tempo. É lamentável. É a política."

Fritsch faz, porém, previsões otimistas. "Neste ano, com ou sem ministério, com ou sem crise, a aquicultura brasileira terá um aumento de até 12%", diz. A perda do status do ministério é criticada por empresários do setor. Flávio Lene, presidente da Comissão Nacional da Pesca, afirma que a pasta contribui na difícil reorganização da atividade pesqueira industrial e artesanal, massacrada pela ausência de uma política de fomento nos anos 1990. "É importante a continuação do ministério para que não haja um retrocesso", defende.

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O setor teme que uma vez transferida para a estrutura do Ministério da Agricultura, o órgão da Pesca fique espremido pelo agronegócio. Lene vê com preocupação o andamento de programas que estão em fase de implantação. A transição é considerada difícil. Ele ressalta que, atualmente, o ministério adquiriu uma feição mais técnica, com secretários capacitados.

Pulverização

No passado, a política da pesca era uma atribuição do Ministério da Agricultura. Quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a Secretaria Especial, por uma medida provisória, em 2003, o setor fazia parte da estrutura do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até hoje, muitas atribuições da Pesca são divididas com o órgão ambiental.

O setor reclama que o governo busca na derrubada do ministério um símbolo de economia. Atualmente, a produção brasileira de pesca é de 1,2 milhão de toneladas por ano. Desse total, 400 mil é de cultivo. A pesca artesanal e a industrial dividem em números praticamente idênticos a pesca de extração. O Brasil responde por cerca de 1% da produção mundial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma tartaruga que havia sido liberada ao mar no dia 3 de setembro em Porto de Galinhas foi encontrada morta na Praia de Maracaípe. O animal, da espécie verde, já era adulto, com aproximadamente 30 anos de vida e 103 quilos, e havia ganhado o nome de Rafael após votação na internet e em uma escola municipal de Ipojuca.

A tartaruga foi encontrada na última segunda-feira (14) já em estado de decomposição e sem cabeça. Segundo a ONG Eco Associados, responsável por reabilitar e devolver o réptil, esses são indícios claros de acidente com rede de pesca.

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Rafael havia sido encontrado no dia 15 de julho em Maracaípe, durante ronda matinal da ONG. O animal estava com quadro de pneumonia, anemia e taxas sanguíneas alteradas, que são resultantes do alto índice de poluição marítima. Foram gastos cerca de R$ 5 mil em remédios, transporte, alimentação e exames para a tartaruga.

A pesca com redes de arrasto é uma prática ilegal, prejudicial à vida marinha seja pela pesca acidental ou pelo rastro de poluição deixado pelos pescadores. Segundo a bióloga da Eco Associados, Aldenise Cavalcante, as tartarugas costumam ser pescadas sem querer e, para que saíam da rede, os pescadores costumam matá-la. “Nós temos um trabalho de educação bem forte junto à comunidade e aos pescadores. Eles são parceiros do projeto e já arrumaram outras estratégias de pesca. Por isso acreditamos que Rafael não tenha sido morto por pescadores dessa localidade”, suspeita Aldenise.

Devido ao estado avançado de decomposição, não é possível fazer a necropsia para afirmar que Rafael foi vítima de crime ambiental. A tartaruga da espécie verde vive de 90 a 120 anos. Esses animais, quando encalham na praia, geralmente foram vítimas da rede de pesca ou dos resíduos sólidos, especialmente o plástico.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu nesta quarta-feira (22), pela terceira vez, com o secretário nacional de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Na conversa realizada em Brasília, os dois gestores trocaram informações sobre o a ampliação da área da aviação comercial no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, com o objetivo de trazer o hub da Latam para a capital pernambucana. 

O socialista demonstrou confiança na vinda do empreendimento para o Estado e destacou o apoio da Infraero. “Estou muito confiante de que vamos resolver essa questão da infraestrutura. A Infraero tem sido uma grande parceira para resolver essa questão da disponibilização de novas áreas. Temos feito também um trabalho com o comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa”, ressaltou. 

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Segundo Câmara, o ministro Eliseu Padilha tem ajudado no processo para a cessão de áreas novas ao Aeroporto dos Guararapes. Além das reuniões recorrentes com Padilha, o governador já conversou, em Brasília, com os ministros de Planejamento, Nelson Barbosa, o da Defesa, Jacques Wagner, com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luís Rossato, e com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Na conversa desta quarta-feira, também esteve presente o secretário-executivo da Aviação Civil, Guilherme Walder Mora Ramalho.

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Pesca – Em passagem por Brasília, o socialista também se reuniu com o ministro da Pesca, Helder Barbalho. Na primeira audiência entre o governador e o ministro foram abordados a questão da desoneração do ICMS do combustível para o setor pesqueiro, especialmente para os pequenos pescadores. 

“Esse é um segmento que ajuda a gerar renda, a ajudar trabalhadores que têm uma atividade com muitas dificuldades. Nosso governo tem o interesse em apoiar esse setor, o que já vem fazendo com o Programa Chapéu de Palha e também com a regulamentação da pesca artesanal”, destacou Câmara.

O Governo de Pernambuco e o Ministério da Pesca devem, em breve, anunciar um entendimento que viabilize a desoneração para o segmento. Paulo Câmara também aproveitou o diálogo para convidar o ministro para ir a Pernambuco conhecer as atividades do setor pesqueiro no Estado. 

Nesta sexta-feira (15), aconteceu a primeira Operação Defeso da Lagosta, na praia de Suape, situada no Cabo de Santo Agostinho, realizada pelo Complexo Portuário de Suape. A ação, de caráter educativo, teve como objetivo conscientizar os pescadores locais sobre a importância de respeitar o período de defeso do animal, a fim de favorecer o restabelecimento e repovoamento das lagostas no local.

O período de defeso da lagosta começou no dia 1º de dezembro de 2014 e se estenderá até o dia 31 de maio. A captura das espécies vermelha e verde é proibida pela Lei Federal nº 11.959/2009 e nas Instruções Normativas nº 138/2006 e 206/2008, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), instituição vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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A pesca da lagosta é um dos principais recursos pesqueiros do país, mas devido a captura desenfreada de fêmeas, aliada ao uso de técnicas proibidas, vem sofrendo gradativa baixa de oferta. Para proteger os estoques e minimizar os impactos ambientais, no período de defeso a captura por meio de mergulho e o uso de quaisquer equipamentos e utensílios que concentrem organismos aquáticos vivos é terminantemente proibida.

Estiveram na operação de hoje o vice-presidente de Suape, Bernardo D’Almeida, a equipe da diretoria de Meio Ambiente de Suape, o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma).

Pescadores capturaram um tubarão na manhã desta quinta-feira (15), na Praia de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O animal, inicialmente identificado como da espécie cabeça-chata, tem cerca de 2,5 metros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMPE), o tubarão foi pescado a aproximadamente dois quilômetros de distância da praia, em uma área natural de fluxo migratório do peixe.  O tubarão-cabeça-chata não é ameaçado de extinção, portanto não há irregularidade na pesca.

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(Imagens: Divulgação/Polícia Militar) 

Sob o olhar atento do pai, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), Helder Barbalho assumiu nesta sexta-feira, 2, o Ministério da Pesca. Derrotado na disputa pelo governo do Pará, a indicação para comandar a pasta foi vista como um gesto da presidente Dilma Rousseff para afagar o PMDB.

Apesar de não ser um ministério considerado do primeiro escalão, a cerimônia foi prestigiada pelas principais lideranças da sigla, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), os líderes das bancadas do Senado e da Câmara, senador Eunício de Oliveira (CE) e deputado Eduardo Cunha (RJ), além de Eliseu Padilha, que assume a Secretaria da Aviação Civil.

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Em seu discurso, Helder agradeceu à presidente, ao pai e ao PMDB pela indicação e disse estar "honrado" por assumir a pasta. "Estou muito feliz por poder abraçar esse projeto, que é, sem dúvida, o maior da minha vida", afirmou.

Aos 35 anos, o mais alto cargo que havia exercido até agora era o de prefeito de Ananindeua, município do interior do Pará. Ele teve um bom desempenho na disputa pelo governo do Estado, mas acabou derrotado no segundo turno pelo tucano Simão Jatene, que conquistou a reeleição.

Questionado sobre a falta de experiência na área, Helder minimizou a situação e afirmou que o Pará é um grande produtor de peixes. Ressaltou ainda a importância de se ter um ministro da região Amazônica. "O fundamental é que você tenha capacidade de gestão. Mais importante do que qualquer atividade em si é ter capacidade de gerir a pasta", disse.

Independência

O senador Jader Barbalho também relativizou o fato de o filho não ter experiência na área e negou que as indicações de nomes do PMDB tenham tido como objetivo garantir a fidelidade da sigla ao governo. "O PMDB tem sido fiel à presidente. Eu não consigo registrar, ao longo desse tempo, qualquer momento em que o PMDB tenha dificultado ao governo a aprovação de algo fundamental", afirmou.

Questionado se iria atuar na linha de frente em defesa do governo após a indicação do filho, ele deu um recado à presidente. "Eu pretendo ter uma atuação mais firme no Senado. Isso não significa que essa atuação mais firme seja a favor do governo ou a favor de qualquer tese de oposição. Um homem com o meu tempo de vida pública não tem dono."

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade assinou uma portaria para a criação do grupo de trabalho da pesca artesanal, o GTPESCA. O grupo tem o objetivo de levantar as necessidades, planejar, coordenar e propor instrumentos para implantação e implementação da política de pesca artesanal no Estado.

O GTPESCA terá participação de nove membros titulares e seus suplentes, contando com representantes da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária; Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (PRORURAL); Agência Nacional de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH); Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG): Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE); Secretaria da Mulher; Programa Chapéu de Palha e Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, além da coordenação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. 

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A portaria foi criada com o aval de representantes dos pescadores. Segundo a Federação Pernambucana dos Pescadores, o estado possui 70 mil profissionais artesanais.  

*Com informações da assessoria

A gigante americana da internet, Google, se somou à luta contra a pesca ilegal, ao lançar um novo instrumento de vigilância que permite identificar e seguir milhares de embarcações em tempo real.

Este aplicativo, desenvolvido com as ONGs SkyTruth e Oceana, foi apresentada nesta sexta-feira (14), em Sydney, Austrália, por ocasião do Congresso Mundial de Parques, celebrado a cada dez anos pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

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"A combinação da nuvem informática [armazenamento de dados em servidores remoto] e de megadados (n.r: 'big data') permite conceber novos instrumentos para visualizar, compreender e, se for o caso, inverter os fenômenos" observados, explicou Brian Sullivan, do programa Google Earth Outreach.

O aplicativo, que só torna aparentes os navios pesqueiros, usa o SIA (Sistema de Identificação Automática), que indica a posição dos barcos que navegam em todo o mundo. Seu protótipo pode integrar dados de 3.000 embarcações, de uma frota mundial de mais de 1,3 milhão de navios comerciais.

Segundo a Comissão Oceano Mundial, organismo independente, criado em fevereiro de 2013, a pesca ilegal representa cerca de um quinto da tonelagem mundial e custa US$ 23,5 bilhões ao ano.

Piscicultores da maior região produtora de tilápias do País paralisaram nesta sexta-feira (12) a passagem de carros pela ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, que liga os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O ato foi uma tentativa de interromper a queda do nível do reservatório de Ilha Solteira, no Rio Paraná, entre os dois Estados, onde estão concentradas 38 fazendas aquáticas que produzem 22 mil toneladas de tilápias (saint peter) por ano.

Por quatro horas, aproximadamente 200 piscicultores paralisaram o tráfego de veículos por cerca de 2 quilômetros na parte rodoviária dos dois lados da ponte. Apenas ambulâncias e carros de emergência foram liberados. Depois de quatro horas, os manifestantes encerraram o ato. Ao final, os piscicultores conseguiram a promessa de um encontro com representantes da Procuradoria Geral do Estado, da Cesp e da Casa Civil, para discutir a situação.

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"Foi uma vitória. Conseguimos chamar a atenção para a situação de prejuízo dos piscicultores", disse a secretária executiva da Associação dos Piscicultores de Três Fronteiras e Região (Apropesc), Marilsa Fernandes. Segundo ela, a produção de tilápias, que emprega cerca de 5 mil trabalhadores, caiu até 40% neste ano, por conta da falta de água. "Pelo menos cinco grandes fazendas paralisaram as atividades e dispensaram centenas de trabalhadores", afirmou.

Os piscicultores querem que a geração de energia elétrica seja paralisada pela hidrelétrica de Ilha Solteira. A geração e a estiagem reduziram o nível do reservatório a um ponto que não produz mais oxigênio para sustentar a criação dos peixes nas fazendas, que receberam até incentivos do Governo Federal para serem instaladas. "Os piscicultores tentam mudar os tanques redes de lugar, para regiões mais profundas, mas nem sempre isso é possível ou dá resultado", disse Marilsa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) entregam nesta terça-feira (2), em Brasília, uma petição com mais de 55 mil assinaturas virtuais pedindo a proteção dos mamíferos aquáticos da região amazônica, em especial o boto vermelho, também conhecido como boto-cor-de-rosa.

O documento faz parte da campanha "Alerta Vermelho" e pede ao Ministério do Meio Ambiente que adote medidas para antecipar a proibição da pesca de piracatingas na Amazônia, que usa como isca a carne do boto. As instituições entregaram documento para representante do ministério e colocaram, pela manhã, um boto inflável de 12 metros, no gramado da Esplanada dos Ministérios.

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Em julho, o Diário Oficial da União publicou portaria proibindo por cinco anos a pesca da piracatinga na região. A medida, no entanto, só entrará em vigor a partir do janeiro de 2015. "Com certeza é um avanço. Mas não podemos deixar que muitos botos ainda sejam vítimas dessa predação até ano que vem", destaca a Ampa.

Estudos de monitoramento da espécie realizados pelo Inpa na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá apontam que a população de boto-cor-de-rosa, como também é chamado, vem diminuindo em ritmo de 10% ao ano. "Isso chega a mais de 4 mil animais abatidos anualmente", alerta a pesquisadora do Inpa, Vera da Silva, coordenadora do Projeto Boto e que trabalha com esses animais há mais de 30 anos.

"Diante de dados como esse é que precisamos construir ferramentas e instrumentalizar a fiscalização, já que o boto é um animal protegido por lei desde 1967, para que sejam criadas alternativas para a pesca da piracatinga, sem que precise ser usada a carne do boto", avalia Vera.

MACEIÓ (AL) - Um barco pesqueiro afundou, por volta da meia-noite, na praia de Pajuçara, em Maceió. O acidente, que ocorreu a cerca de 20 milhas de distância da costa, deixou dois pescadores à deriva por mais de quatro horas. O naufrágio teria acontecido após a colisão com um veleiro ainda não identificado.

Os pescadores Paulo Sérgio dos Santos, de 50 anos, e Manuel Batista, de 72, nadaram em busca de ajuda, até que encontraram outro barco, que os resgatou. De acordo com integrantes da Colônia de Pescadores da Pajuçara, o veleiro causador do acidente seguiu viagem sem prestar socorro às vítimas.

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Por volta das 10h, os dois náufragos chegaram à praia, e foram atendidos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde dos dois é considerado estável. Um navio patrulha da Marinha está fazendo buscas para encontrar o veleiro que colidiu com o barco dos pescadores, para que os tripulantes prestem esclarecimento sobre o acidente.

JOÃO PESSOA (PB) - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) abriu, nesta terça-feira (28), as matrículas para os cursos de extensão do Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima (CRPNM). Estão disponíveis 460 vagas em 16 cursos.

Há oportunidades para cursar programação em Java, informática, legislação marítima e portuária, oceanografia e meteorologia, inglês básico e marítimo, espanhol básico Ie II e navegação astronômica. Também existem vagas para as qualificações de navegação costeira e eletrônica, marinheiro de marina, matemática básica, administração empresarial, português instrumental, logística e segurança no meio portuário. 

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As inscrições estão sendo feitas na sede do Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha do IFPB, na cidade de Cabedelo. Os interessados não podem ter idade menor que 16 anos. É preciso estar munido de documento de identidade com foto e CPF, além da comprovação de escolaridade para efetuar a candidatura.A relação dos classificados será divulgada no dia 11 de fevereiro e a matrícula ocorrerá de 12 e 21 de fevereiro.

A instituição informou que dará preferência aos candidatos pescadores, aquaviários e trabalhadores portuários. Os familiares em primeiro grau, que comprovem o trabalho através da documentação relativa à função, também terão preferência.

 

Como parte da comemoração da 5ª Semana do Peixe, nesta terça-feira (10), a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), por meio da Secretaria Executiva de Agricultura Familiar (SEAF) vai distribuir 100 mil alevinos na Barragem do Goitá, em Paudalho, Mata Norte do Estado. Com investimento da ordem de R$8,5 mil, a ação vai beneficiar diretamente 500 famílias que residem próximo ao reservatório.

De acordo com o secretário executivo da Agricultura Familiar, José Cláudio, a atividade estimula a pesca artesanal na região e a segurança alimentar. "Estamos repovoando mananciais em vários municípios de Pernambuco. Com isso, queremos garantir a oferta de peixes, um alimento de qualidade e renda para as famílias que vivem da pesca artesanal", destacou o secretário. 

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Semana do Peixe – Iniciada em todo o País no último dia 2, a 5ª Semana do Peixe, realizada pelo Ministério da Pesca e Agricultura - MPA, estende-se até o dia 15 de setembro e visa incentivar o consumo de pescado no País.

MACEIÓ - Para desenvolver a aquicultura e a piscicultura no estado de Alagoas, a Secretaria do estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq) distribuiu 72 mil alevinos em cinco municípios, beneficiando um total de 66 famílias, no último mês.  De acordo com o diretor de aquicultura continental da Sepaq, Genilson dos Anjos, os peixes foram entregues a três módulos do programa Alagoas Mais Peixe, localizados nos municípios de Limoeiro de Anadia, Anadia e Boca da Mata. 

A Associação de Piscicultores das Barragens de Vitor Wanderley, no município de Coruripe, recebeu 46 mil alevinos, e os piscicultores da barragem de Boacica, localizada em Igreja Nova, foram contemplados com 11 mil.  Ainda segundo o diretor, além da distribuição de peixes, a Sepaq visitou a estação de Alevinagem em Jamarataia, que é mantida pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), para o desenvolvimento de uma parceira entre os dois órgãos. 

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“O objetivo do convenio é conciliar a logística de produção e entrega de alevinos de tilápia (Oreochromis niloticus), para comunidades próximas.”, ressaltou dos Anjos.  

 

 

 

 

 

 

ALAGOAS - A Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado de Alagoas (Sepaq) adquiriu a posse prévia de 68 mil metros quadrados de área, localizada no município de Piranhas, para o desenvolvimento da pesca no Estado. A instalação foi concedida pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) em reunião celebrada na sede da Sepaq, nesta sexta-feira (26).

O terreno está divido em três partes. A primeira destinada ao cultivo de alevinos, com viveiros e tanques-rede para abastecer a região; a segunda é a unidade de beneficiamento do pescado, que por meio de cursos como os de corte e tratamento, agregam valor ao peixe, e por fim, a terceira direcionada à pesquisa do camarão pitu, em extinção, que visa salvar a espécie com repovoamento.

De acordo com o Secretário da Sepaq, Regis Cavalcante, este é mais um passo para consolidar a pesca no Estado. “Essa ação abre as portas para potencializar as políticas públicas no setor que já atua em diversas vertentes como a pesquisa, que só tem a enriquecer a qualidade do pescado comercializado na região”, explana o secretário.

Segundo o administrador regional da Chesf, Augusto Vieira, o convênio definitivo será celebrado no final deste ano. “Nossa companhia está honrada de saber que a Sepaq fará bom uso das instalações já que têm o pessoal preparado, e assim beneficiar a comunidade da região”, ilustra Vieira.

Por Marcela Terra

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O Japão não pretende interromper a pesca das baleias, uma atividade "que faz parte da nossa cultura", afirmou nesta terça-feira (26) à AFP o ministro da Agricultura e da Pesca, enquanto diversos incidentes recentemente opuseram pescadores japoneses e defensores destes animais.

"É cultural e uma longa tradição histórica. O Japão é uma ilha e pescar boas proteínas do oceano é importante para nossa alimentação. É muito importante para a segurança alimentar", disse Yoshimasa Hayashi em entrevista.

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Quando perguntado se o Japão poderia vislumbrar o fim desta prática, muito criticada por diversos países, Yoshimasa Hayashi respondeu: "Acredito que não".

"Eu venho de Shimonoseki", lembra, evocando a cidade portuária do oeste do país, de onde partem muitos baleeiros japoneses para a pesca anual na Antártica.

"Nós nunca dissemos que todo mundo devia comer baleia. Porque não podemos ao menos estar de acordo em nosso desacordo? Nós temos este hábito e vocês não", argumentou o ministro.

Para Hayashi as críticas internacionais contra o Japão "são ataques culturais, preconceitos contra a cultura nipônica". "Em alguns países come-se cachorro, na Coreia por exemplo, na Austrália come-se canguru. Nós não comemos estes animais, mas não pedimos para que estes países deixem de fazê-lo porque entendemos que isso faz parte de suas culturas. Então eu peço: por favor, entendam a nossa".

Sobre a Comissão Internacional da Baleia (CIB), a posição do Japão "nunca mudou. É por isso que eu não acredito que o Japão vai proibir a pesca de baleias", explicou.

Os baleeiros japoneses e os barcos da associação ambientalista Sea Shepherd se chocaram novamente na Antártica. Um acusa o outro de ter começado a agressão.

O Japão caça baleias em virtude de uma tolerância da Comissão Internacional da Baleia para a pesca com fins de pesquisa, ainda que a carne destes animais termine nos açougues. O organismo internacional condena qualquer pesca de baleia para fins comerciais.

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