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Uma garota tibetana de 16 anos morreu após se imolar com fogo, informou a mídia estatal chinesa nesta segunda-feira. A adolescente, uma estudante secundarista no vilarejo de Dageri, na província chinesa de Qinghai, região onde vivem muitos tibetanos étnicos, faleceu no final da noite de domingo, algumas horas após molhar o corpo com uma lata de gasolina e atear fogo, informou a Xinhua. Segundo as autoridades locais, os restos mortais da vítima foram entregues pelo governo à família.

Mais de 90 tibetanos se suicidaram desde 2009, quase todos com fogo, em protesto contra o domínio chinês sobre o Tibete. Os suicídios tiveram um forte crescimento a partir de novembro, segundo os grupos de defesa dos direitos humanos. De acordo com o grupo Tibete Livre, sediado em Londres, a adolescente é uma das pessoas mais jovens a se imolarem.

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As informações são da Dow Jones.

A coalizão opositora ao regime de Mohamed Morsi rejeitou nesta sexta-feira o diálogo proposto pelo presidente egípcio, para acalmar os sangrentos protestos contra os amplos poderes assumidos pelo chefe de Estado com o objetivo de acelerar a aprovação de uma nova Constituição.

A Frente de Salvação Nacional disse que decidiu "recusar a participação no diálogo proposto pelo presidente, amanhã, sábado".

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A oposição convocou para esta sexta-feira outro dia de grandes manifestações contra as medidas mais recentes adotadas por Morsi, dois dias depois de violentos confrontos terem provocado a morte de seis pessoas e deixado pelo menos 700 feridas.

Os manifestantes exigem que Morsi anule o decreto que dá a ele poderes quase absolutos e que ele não coloque em referendo um projeto de Constituição favorável aos preceitos islamitas no dia 15 de dezembro.

Os grupos opositores organizam marchas até o palácio presidencial. Os militares intervieram pela primeira vez na quinta-feira, quando instalaram tanques ao redor do palácio e colocaram arame farpado no local.

Por outro lado, islamitas ultraconservadores também organizam sua própria manifestação para esta sexta-feira. O protesto será contra o que chamam de cobertura tendenciosa da questão política pelos canais pagos privados do país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Exército do Egito enviou nesta quinta-feira tanques para o palácio presidencial, localizado na capital Cairo, após a ocorrência de confrontos entre partidários e oponentes do presidente Mohammed Morsi, que deixaram cinco pessoas mortas e cerca de 500 feridas.

Seis tanques e dois veículos blindados pertencentes à Guarda Republicana, unidade de elite que tem como tarefa proteger o presidente e seus palácios, estão estacionados do lado de fora do complexo.

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Após uma noite de violência, a oposição pretende realizar outra manifestação do lado de fora do palácio nesta quinta-feira, com o objetivo de pressionar Morsi a engavetar um projeto de Constituição adotado por seus aliados islamitas e anular os decretos que dão amplos poderes ao presidente.

A situação estava calma na manhã desta quinta-feira. Milhares de partidários de Morsi estavam acampados do lado de fora do palácio após expulsarem ativistas opositores, que realizavam uma manifestação pacífica no local, o que resultou em violentos confrontos de rua. As informações são da Associated Press.

Os atos de adivinhar e de achar são diferentes do ato de prognosticar. Adivinhar e achar não representam atividade científica. Mas o ato de prognosticar é atividade científica. O adivinho e o achismo é, por vezes, confundidos com prognósticos. Aliás, os prognósticos não fazem parte do cotidiano da análise política brasileira e quando alguém decide fazê-los é qualificado de adivinho.

Para o prognóstico ser uma atividade científica, ele precisa necessariamente do método.. O método existe na atividade de prognosticar. Para a sociologia da ação, os indivíduos agem intencionalmente e racionalmente. Neste caso, a ação dos indivíduos têm sentidos. O neoinstitucionalismo, estrutura teórica da Ciência Política contemporânea, considera que os indivíduos estão a caminhar numa trajetória, e nesta adquirem visões de mundo, recebem influência das instituições, formam preferências e realizam escolhas.

A Teoria dos Jogos, a qual faz parte do arcabouço metodológico da Ciência Política, quando utilizada com criatividade e considerando as premissas do neoinstitucionalismo e da sociologia da ação, contribui para decifrar e prognosticar a ação dos atores. Entretanto, para isto ocorrer, as seguintes premissas, construídas com base na sociologia da ação e no neoinstitucionalismo, precisam estar presentes: 1) atores têm preferências, mas nem sempre elas correspondem as suas escolhas; 2) Os atores fazem escolhas racionais, pois conseguem identificar, antecipadamente, as consequências das suas ações.

As duas premissas apresentadas estruturam teoricamente o método da previsão. Com elas e com criatividade empírica, pois uma indagação precisa estar presente na realização da previsão, é possível construir prognósticos nas arenas institucionais e eleitorais. Mas, faço uma ressalva: o prognóstico não é definitivo, pois cisnes negos, ou melhor, acasos, podem ocorrer, e modificar as escolhas dos atores. Portanto, prognósticos são realizados através da construção de cenários.

Um cenário eleitoral ou institucional não pode ser único. Cenários surgem diante de variadas possibilidades. Por exemplo: quais os cenários possíveis para o governador Eduardo Campos em 2014? Observo quatro possibilidades: 1) Cenário 1: ser candidato à presidente da República; 2) Cenário 2: ser candidato a vice-presidência da República na chapa do PT; 3) Cenário 3: ser candidato a vice-presidente da República na chapa do PSDB; 4) Cenário 4: ser candidato a Senador.

Através das premissas teóricas e da Teoria dos Jogos, e, claro, considerando as ações do governador Eduardo Campos e de outros atores, como Aécio, Marina Silva, Dilma e Michel Temer, constato que o cenário 1, neste instante, é o mais plausível. Aliás, desde 2010 esta plausibilidade já estava presente. Entretanto, acasos ocorrem na trajetória, em razão disto, o cenário 1 pode não vir a ser mais plausível em 2014.

Se a plausibilidade de hoje pode não ser a de amanhã, o ato de prognosticar se confunde com o achismo? Engano. As escolhas dos atores quando realizadas com base em cenários adquirem poder maximizador. Observem que Eduardo age hoje com desenvoltura na cena eleitoral, em virtude do cenário econômico pessimista para 2014, dentre outros fatores. Mas se o pessimismo não mais estiver presente em 2013, ele mudará, certamente, o seu comportamento.

Políticos sábios agem com base em cenários, os quais precisam ser construídos com abundante informação, Teoria dos Jogos e criatividade em razão da complexidade do contexto em que os atores agem.

Um grupo de policiais trabalha contra o relógio. São os homens da inteligência da polícia. Eles têm de prender um bando de assaltantes do Primeiro do Comando da Capital (PCC) de qualquer jeito. Essa é a única forma de impedir que mais dois policiais militares sejam assassinados na Grande São Paulo. A ordem para matá-los foi dada pela cúpula da facção criminosa há uma semana. O prazo para ela ser cumprida acaba em 23 dias.

"É pra matar dois (PMs) do 15.º Batalhão". A guerra não declarada entre PCC e policiais militares criou essa situação dramática, a dos policiais que acompanham em tempo real as interceptações telefônicas dos diálogos de integrantes do crime organizado. "Começa a cair as conversas deles (dos bandidos) preparando o ataque. Olha, você não tem ideia da aflição que é ouvir eles se preparando para matar um PM. E o tamanho do esforço que a gente faz para impedir", disse um delegado de um dos setores de inteligência da polícia.

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A primeira coisa que esses homens tentam fazer é identificar e avisar o policial marcado para morrer. É esse drama que está em andamento em São Paulo. Na segunda-feira, uma mensagem vinda de Presidente Venceslau - cidade onde está presa a cúpula da facção - foi interceptada pela inteligência policial. O delegado-geral, Luiz Maurício Blazek, informou ao secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que o plano era matar dois PMs do 15.º Batalhão - servia qualquer um da unidade. A ação era uma vingança em razão da morte de dois de seus integrantes em uma das mais violentas perseguições do ano.

Trata-se do assalto a uma agência do Banco do Brasil na zona norte de São Paulo. O crime ocorreu em outubro. O bando com cerca de dez bandidos disparou tiros de fuzil em direção a um carro da PM, acertando 15 deles em uma viatura do 9.º Batalhão. Seguida por outros carros do 9.º e do 15.º Batalhões, parte do grupo foi interceptada por PMs - eles atiraram em um ônibus na tentativa de provocar ferimentos em passageiros, criar confusão e garantir a fuga.

Dois deles foram mortos e três fuzis, apreendidos. Eles tinham mais de 400 cartuchos, coletes à prova de bala e uma dúzia de carregadores. Grella e Blazeck repassaram a informação ao comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, que teve de tomar uma decisão difícil: avisar a tropa ameaçada pelo PCC. Enquanto isso, continua correndo o prazo de 30 dias - sete já se foram - para que os PMs sejam mortos. E o desafio dos homens da inteligência fica a cada instante mais agudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Opinião Brasil desta semana dicuste os novos rumos do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o cientista político Clóvis Miyachi.

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No programa, o cientista político comenta que o PSB conquistou, nas últimas eleições, 442 prefeituras em todo o país. Clóvis Miyachi também fala sobre a possível candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à presidência do Brasil e sobre o apoio dado à candidatura de Geraldo Julio, eleito prefeito no Recife.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

Confrontos eclodiram entre detratores e simpatizantes do presidente Mohammed Morsi em três cidades do Egito nesta sexta-feira, após o líder egípcio ter assumido novos poderes.

Milhares de pessoas de ambos os grupos jogaram pedras umas nas outras na cidade de Alexandria. Protestantes invadiram um escritório da Irmandade Muçulmana e pelo menos 15 pessoas se feriram. Confrontos semelhantes aconteceram também nas cidades de Assiut e Gizé. Em outras três cidade do canal de Suez, os protestantes atearam fogo nos escritórios da Irmandade Muçulmana, ao qual Morsi é ligado.

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Os protestos ocorrem um dia após Morsi ter emitido emendas constitucionais por decretos que reforçam o próprio poder da presidência e dão imunidade aos parlamentares que redigem a nova Constituição do país.

As emendas blindam qualquer tentativa do judiciário de dissolver o painel constituinte, dominado por políticos islamitas, e reabrem os julgamentos dos ex-funcionários públicos do regime de Hosni Mubarak.

As medidas de Morsi também blindam de dissolução a câmara baixa do Parlamento, a qual também é dominada pelos islamitas. As informações são da Associated Press.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, emitiu nesta quinta-feira emendas constitucionais por decretos que reforçam o próprio poder da presidência e dão imunidade aos parlamentares islamitas que redigem a nova Constituição do país. As emendas blindam qualquer tentativa do judiciário de dissolver o painel constituinte e além disso reabrem os julgamentos dos ex-funcionários públicos do regime de Hosni Mubarak. As medidas de Morsi também blindam de dissolução a Câmara Baixa do Parlamento, a qual também é dominada pelos islamitas.

Vários tribunais egípcios examinam no momento pedidos feitos para a dissolução do painel constituinte e da Câmara Baixa. Morsi também decretou que todas as decisões judiciais tomadas entre junho deste ano e até a entrada em vigor da nova Constituição não poderão sofrer apelos, uma medida que coloca o presidente acima de qualquer supervisão judiciária. O decreto que permite um novo julgamento para Mubarak, bem como para os ex-dirigentes do antigo regime, diz que aqueles que ocuparam cargos de chefia "política ou executiva" na administração derrubada em fevereiro de 2011 poderão ser afetados.

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Grupos de seculares, de defesa dos direitos humanos, das mulheres e da minoria cristã têm se manifestado contra a visão excessivamente islamita que o painel constitucional e a Câmara Baixa têm da sociedade egípcia.

As medidas de Morsi foram criticadas. O prêmio Nobel Mohammed ElBaradei disse que Morsi virou um "novo faraó" ao atribuir a si próprio os amplos poderes por decreto nesta quinta-feira. "Hoje Morsi usurpou todos os poderes do Estado e apontou a si próprio como o novo faraó. Foi um golpe duro na revolução que poderá ter consequências medonhas", escreveu ElBaradei em sua conta no Twitter.

Morsi também demitiu o procurador-geral do Egito, Abdel-Maguid Mahmoud. Em outubro, Morsi tentou demiti-lo pela primeira vez, mas teve que recuar quando descobriu que o poder presidencial não lhe permitiria tal medida. Mahmoud, indicado ainda na era Mubarak, é acusado de ser leniente na apuração de provas contra policiais e militares que atiraram e mataram pelo menos 850 manifestantes entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, quando caiu o governo de Mubarak. Para o cargo, Morsi nomeou Talaat Ibrahim Abdallah.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Centenas de internautas chineses estão se manifestando contra a prisão de um blogueiro de Pequim que foi detido pela polícia depois de postar uma piada no Twitter sobre o 18º Congresso do Partido Comunista da China.

A publicação de Zhai Xiaobing, no dia cinco de novembro, sugeria que o próximo filme de horror da série "Premonição" ("Final Destination", título original em inglês) seria sobre a Grande Muralha desmoronando sobre os representantes do partido. O "tweet" dizia: "Uma estreia de tremer a terra será vista na première global no dia 8 de novembro", mesma data do início do congresso.

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Dois dias depois, a polícia do condado de Miyun prendeu Zhai Xiaobing e apreendeu seu computador, disse um amigo de Zhai, Liu Yanping.

Um agente da polícia de Miyun afirmou, sem se identificar, que o blogueiro está sendo investigado por "espalhar informação terrorista". A acusação tem pena máxima de cinco anos de prisão.

Mais de 400 pessoas já assinaram uma petição online pedindo que os agentes de segurança libertem Zhai e tenham um pouco mais de senso de humor.

As informações são da Associated Press.

“Se as dinâmicas eleitorais e políticas fossem previsíveis, os atores políticos não cometiam erros em suas escolhas”. Ouvi esta frase, certa vez, de um político. Ao ouvi-la, retruquei: mas as dinâmicas são previsíveis. Porém, vocês não gostam ou não sabem fazer previsões. A previsão depende da conjuntura presente, mas desta nascem prognósticos para conjuntura futura.

Exercícios simples baseados na Teoria dos Jogos e na Lógica nos permitem construir prognósticos a partir da conjuntura presente. No exercício da Análise de Conjuntura fiquem sempre atentos as preferências dos atores e as suas possíveis escolhas, as quais, nem sempre, são baseadas na racionalidade pura. A racionalidade pura significa que o ator está num vazio social, portanto, emoções, sentimentos e visões de mundo não importam. Não sou adepto da racionalidade pura.

Ocorrerão em 2014 eleições para presidente da Republica e governador. Quatro perguntas conjunturais estão presentes neste instante: 1) A presidente Dilma terá condições de ser reeleita? 2) O governador Eduardo Campos será candidato à presidente da República? 3) O senador Armando Monteiro será candidato a governador? 4) Em Pernambuco existirá candidato de oposição ao governador Eduardo Campos?

As respostas para cada pergunta estão entrelaçadas em virtude de que o jogo ainda está intricado, mas não inteligível. Dilma tem condições de ser reeleita. Afirmo isto, por prever que os eleitores de Dilma não só avaliarão o seu desempenho por meio da variável bem-estar econômico, mas também através de variáveis emocionais como firmeza e ser mulher. Isto não significa que o bem-estar econômico não importará em 2014. Mas vislumbro que estratégias que busquem mostrar a firmeza de Dilma no enfrentamento à corrupção e na redução dos juros (entre outras) podem influenciar positivamente os eleitores.

Parece-me que o caminho de Eduardo Campos não tem volta, a não ser que ele peça aos eleitores que o esperem para 2018. Quais as opções de Eduardo em 2014? A opção ótima é ser vice de Dilma. E a opção péssima é não ser candidato à presidente. Portanto, caso a sabedoria continue a iluminar o governador, diante da impossibilidade neste instante dele ocupar o cargo de vice, ele deverá ser candidato à presidente – escolha subótima. Caso muitos candidatos disputem o pleito presidencial e diante do desempenho paralítico da economia, Eduardo poderá ir para o segundo turno.   

Imagine se o PTB opte por apoiar a candidatura presidencial de Eduardo Campos? Se assim ocorrer, é plausível pensar numa aliança entre Armando e Eduardo em Pernambuco. Mas se o PTB não apoiar o projeto presidencial do governador? É plausível ter como hipótese a aliança entre PTB e PT nos âmbitos estadual e nacional. Portanto, vislumbro que a candidatura de Armando ao governo com o apoio de Eduardo depende das escolhas do PTB no âmbito nacional.

A oposição em Pernambuco continuará pífia. Como acreditar numa candidatura de Júlio Lóssio a governador diante da aliança PMDB/PSB? A candidatura de Lóssio só poderá vigar, se, e somente se, uma rebelião no PMDB local ou nacional ocorrer provocada por cisnes negros. Mas caso isto não ocorra, qual é a razão do PMDB não apoiar o candidato do governador Eduardo em 2014?  

Os quadros de 2014 estão por demais previsíveis. 

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O diretor-geral da rede britânica BBC, George Entwistle, entregou no sábado sua carta de demissão. Em meio ao escândalo sexual envolvendo o ex-apresentador Jimmy Savile, que morreu em 2011, ele e a emissora pública se viram ainda em outra polêmica. O canal teria transmitido um programa de investigação com acusações falsas de pedofilia contra um ex-líder do Partido Conservador.

 

Na última terça-feira, na votação em que ficariam definidos os critérios para a distribuição dos royalties do petróleo, havia dois projetos a serem considerados: o que veio do Senado, de autoria do senador Wellington Dias (PT-PI), relatado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e um outro cujo o relator fora o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O projeto que veio do Senado definia uma distribuição muito mais igualitária dos recursos entre estados e municípios. O segundo, que concentrava mais esses recursos nos estados e municípios produtores, vinculava a riqueza distribuída à sua aplicação na área de educação.

Por que votei no primeiro? Porque ele era muito mais justo na distribuição dessa riqueza, que pertence a todos os brasileiros. Em relação ao Nordeste, por exemplo, vejamos as perdas:

PE – pelo projeto do Senado, receberá aproximadamente R$ 360 milhões, em 2013, contra R$ 118,5 milhões pelo projeto Zarattini. Prejuízo de R$ 241,5 milhões;

PI – R$ 225 milhões contra R$ 74 milhões. Prejuízo R$ 151 milhões;

PB – R$ 250 milhões contra R$ 82 milhões. Prejuízo R$ 167 milhões;

RN – R$ 218 milhões contra R$ 91,5 milhões. Prejuízo R$ 126,5 milhões;

SE – R$ 217 milhões contra R$ 94 milhões. Prejuízo R$ 123 milhões;

AL – R$ 145,5 milhões contra R$ 48 milhões. Prejuízo R$ 97,5 milhões... e assim por diante. 

Como seria admissível votar contra as regiões mais pobres do Brasil a favor do Sudeste?

Vale destacar, ainda, que é absolutamente possível apresentar um outro projeto vinculando esses recursos para a educação. O que ficou definido na votação foi apenas o critério de distribuição da riqueza e não o critério da sua aplicação. 

Como o PT ficou sem argumentos pra defender um projeto que concentra ainda mais no Sudeste a riqueza nacional, usou esse pretexto de que houve prejuízo para a educação. Como já disse, esse problema é perfeitamente sanável, com um novo projeto de lei ou uma mera medida provisória do Governo Federal. Basta a presidente da República querer.

Outra reflexão que ninguém fez ate agora é questionar porque um projeto que estava negociado entre todas as lideranças partidárias, perdeu na votação em plenário? Perdeu porque todas as regiões injustiçadas do Brasil se levantaram espontaneamente, através de seus representantes, para que mais uma vez a riqueza nacional não ficasse concentrada na região mais rica do país. Aquilo era o Brasil real protestando contra um acordo artificial de lideranças partidárias.

 

A transição do poder político na China está oficialmente avançando, com o corpo executivo do 18.º Congresso do Partido Comunista encaminhando uma lista de nomes aos delegados do evento para uma revisão.

A agência de notícias Xinhua News informou neste sábado que a presidência do congresso, formada por 41 membros e ex-membros da liderança, aprovou uma lista de candidatos para o Comitê Central e a enviou aos delegados. Os delegados votarão antes do encerramento do encontro na quarta-feira para escolher o Comitê Central, que é composto por aproximadamente 350 membros. O Comitê selecionará, então, a principal liderança.

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Decidir o formação de órgãos dirigentes na China recai sobre um pequeno grupo de figuras poderosas. Os candidatos superam os lugares por uma pequena margem, dando aos 2.268 delegados do congresso pouca escolha. As informações são da Associated Press.

Vereadores de São Paulo receberam doações de funcionários de seus próprios gabinetes na Câmara Municipal para financiar suas campanhas à reeleição. O motorista de um parlamentar, que tem salário de R$ 12 mil por mês, entregou um cheque de R$ 13 mil para ajudar seu patrão na disputa.

Entre os candidatos que receberam recursos de funcionários comissionados estão políticos do DEM, do PSD, do PC do B, do PSDB e do PT. Seus assistentes, assessores legislativos, chefes de gabinete e motoristas, fizeram repasses em dinheiro e cheque ou prestaram serviços para as campanhas como voluntários - o que precisa ser declarado à Justiça Eleitoral como doação.

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Dono da campanha mais cara entre os eleitos para a Câmara Municipal, com gastos declarados de R$ 3,4 milhões, o vereador Milton Leite (DEM) recebeu R$ 61 mil em doações de nove funcionários lotados em seu gabinete, na liderança de seu partido e na garagem da Casa.

Leite afirma que as doações feitas por integrantes de sua equipe foram espontâneas. "Meus funcionários têm todo o interesse em que eu ganhe a eleição", disse.

Um dos repasses foi feito por Pedro Luis dos Santos Frade, motorista de Leite há quatro anos, que recebe R$ 12,7 mil de salário. Segundo a prestação de contas entregue pelo vereador à Justiça Eleitoral, o funcionário fez uma doação de R$ 13 mil à campanha do parlamentar em 8 de agosto.

Segundo a Justiça Eleitoral, pessoas físicas podem doar até 10% de sua renda bruta no ano anterior à eleição. Cada vereador de São Paulo tem direito a contratar, sem concurso, até 18 funcionários para seus gabinetes, com verba máxima de R$ 106,4 mil por mês. O salário de cada parlamentar é de R$ 9.288.

O vereador Antonio Goulart (PSD) recebeu R$ 21 mil de três funcionários da Câmara para financiar sua campanha de R$ 853 mil. Seu chefe de gabinete, Reinaldo Tacconi, contribuiu com um cheque de R$ 10 mil. Outros dois assessores fizeram doações de R$ 7 mil e R$ 4 mil.

Netinho de Paula (PC do B), que se reelegeu com 50 mil votos em uma campanha de R$ 1,1 milhão, recebeu R$ 10 mil de sua chefe de gabinete e R$ 1.500 de um de seus assessores.

A campanha do vereador Claudinho (PSDB) teve contribuição financeira do assistente parlamentar Wilson Roberto Zago, que doou R$ 5 mil em espécie, segundo a prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.

O vereador Antonio Donato (PT), que coordenou a campanha de Fernando Haddad para a Prefeitura e é cotado para ocupar uma secretaria no governo municipal, recebeu uma doação de R$ 2 mil de um de seus assessores.

Outros dois vereadores receberam ajuda de integrantes de seus gabinetes na Câmara durante a disputa. A campanha de Floriano Pesaro (PSDB) recebeu assistência jurídica de um assessor, com valor estimado em R$ 2,7 mil. Já um funcionário de Senival Moura (PT), compôs o jingle de sua campanha. O serviço foi contabilizado como uma doação de R$ 1 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maior ameaça à sobrevivência do Partido Comunista da China vem da cúpula da organização, disse um dos principais dirigentes que participam do congresso que definirá a mais ampla troca de comando no país em dez anos. "O sistema tem de restringir e regular nossas atividades e fortalecer a fiscalização", declarou Sun Jiacheng, vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, entidade de aconselhamento do governo e do parlamento.

"O caso de Bo Xilai disparou o alarme para que nós retenhamos nossa pureza, determinação e unidade nos altos escalões do partido", afirmou Sun durante discussão aberta à imprensa, segundo relato da agência de notícias Reuters.

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Prefeito da megacidade de Chongqing até setembro, quando foi afastado, Bo Xilai foi o centro do maior escândalo da história recente do Partido Comunista chinês. O ex-chefe de polícia da cidade e braço direito de Bo, Wang Lijun, refugiou-se no consulado dos Estados Unidos na cidade de Chengdu e acusou seu aliado de corrupção.

Wang também acusou a mulher do líder, Gu Kailai, de ter assassinado o empresário britânico Neil Heywood em 2011. Bo, que sabia do crime e o acobertou, foi então retirado do poder. Posteriormente, foi deposto, expulso do partido e, agora, está detido aguardando julgamento por corrupção e abuso de poder. Gu foi sentenciada à pena de morte, convertida em prisão perpétua. Bo Xilai era um nome em ascensão dentro do partido e tinha grandes chances de ser escolhido para compor o Politburo que será escolhido durante o atual congresso.

Sem menção específica, o escândalo foi um dos pontos de destaque do discurso do presidente chinês, Hu Jintao, na abertura do 18.º Congresso do Partido Comunista, na quinta-feira. Hu, que deixará o poder ao final do encontro e passará o cargo de secretário-geral do partido ao atual vice-presidente Xi Jinping, disse que o novo governo deve lutar para que o poder seja exercido "de uma maneira transparente". Hu Jintao também fez um apelo à unidade interna do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito eleito da capital paraibana, Luciano Cartaxo (PT), realizou na manhã desta quinta-feira (8) uma panfletagem de reconhecimento pelos votos que o levaram a vitória nas eleições da cidade. Ele foi acompanhado por militantes a Avenida Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro da Torre, para agradecer os 246.581 votos recebidos na cidade de João Pessoa.

“Houve muito carinho, receptividade, alegria e cobrança para realizarmos um bom governo. Esse foi o sentimento da panfletagem que realizamos para darmos o obrigado a João Pessoa”, afirmou Cartaxo.

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Há quatro anos Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos da América com o título de ser o primeiro presidente negro da história americana e com a missão de “salvar” a economia do país.

Nos quase quatro anos de governo, Obama não conseguiu cumprir grandes promessas da campanha anterior, como a reforma no sistema de saúde americano. E, apesar de muitos problemas do país terem começado antes de assumir a presidência em 2009, Obama acabou sofrendo as consequências da lenta recuperação econômica pela qual os EUA passam, através das duras críticas dos fervorosos nacionalistas.

Em 2012, Obama quebrou um novo tabu. Desde 1945, apenas um democrata havia sido reeleito: Bill Clinton. Na época, o país apresentava uma situação econômica completamente diferente da atual. Durante a campanha presidencial, Obama foi realista ao afirmar que as mudanças políticas, econômicas e sociais não acontecem de maneira rápida ou fácil e mudando seu discurso, antes regado das palavras “mudanças” e “esperança”, Obama ofereceu à população americana o lema "América avança". Mais um acerto da campanha.

Barack Obama demonstra um perfil pacificador. Apesar de ter sido duramente criticado ao receber o prêmio Nobel da Paz em 2009, o presidente americano cumpriu suas promessas e retirou as tropas americanas do Iraque. E mantendo o mesmo perfil, ele tem se empenhado para retirar as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Afeganistão.

Apesar de saber que os EUA são a maior economia mundial e bélica, Obama prega uma política de igualdade e desenvolvimento mundial, ao contrário do seu adversário republicano, Mitt Romney, que declarou, durante ato de campanha em 2011, que iria ignorar instituições como a ONU, se necessário, e que Deus criou os Estados Unidos para liderarem o mundo. Uma agressão aos outros países.

Obama entrou como o favorito nas eleições porque construiu um discurso que uniu os vários grupos que compõem o país. Ele demonstra ter a consciência de que os Estados Unidos não é apenas um país de homens e brancos, ele sabe que a diversidade está presente através dos negros, latinos, brancos, homens, mulheres, ricos e pobres. E tem a proposta de governo voltada pra todos esses.

A reeleição de Barack Obama é, sem dúvida, uma vitória da unidade, dos Estados Unidos como um todo, sem distinções entre Republicanos ou Democratas. Contudo, o presidente americano enfrentará dificuldades no segundo governo, já que a Câmara dos Representantes deverá ficar sob o comando da maioria do Partido Republicano, que faz oposição a Obama.

No discurso da vitória, Obama manteve o fervor ao dizer: “Nós somos maiores do que a soma das nossas ambições individuais. E nós somos mais do que um mapa com estados vermelhos e azuis. Nós somos e para sempre seremos os Estados Unidos da América”. A expressão de um político totalitário e vencedor.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi reeleito para um segundo mandato e governará os EUA até 2017. Obama, 44º presidente dos EUA, facilmente superou os 270 votos necessários para ser eleito presidente no Colégio Eleitoral. Com 97% dos votos populares apurados nesta quarta-feira, Obama tinha 303 votos no Colégio Eleitoral, enquanto seu rival republicano Mitt Romney tinha 206. Romney reconheceu a derrota e desejou um bom governo a Obama. Os democratas conseguiram manter também sua vantagem no Senado, de 53 cadeiras, mas os republicanos ficaram com o controle da Câmara dos Representantes (deputados federais) e tinham, segundo contagem parcial nesta quarta-feira, 227 das 435 cadeiras, com a chance de conquistar mais nove. Os democratas conquistaram 178 cadeiras, mas ainda podem ter eleito 19 deputados. Atualmente, os republicanos controlam a Câmara com 240 cadeiras e os democratas têm 190, enquanto cinco estão vagas.

Os resultados nesta quarta-feira mostram que Obama enfrentará o mesmo Congresso dividido em 2013. Os republicanos tiveram uma derrota no Senado, no qual poderiam retomar o controle dos democratas, que tinham mais cadeiras a defender. Os democratas conseguiram manter a maioria de 53 das 100 cadeiras. Candidatos republicanos no Missouri e Indiana - ambos Estados onde Romney venceu as eleições - foram derrotados após terem feito comentários desastrosos sobre estupro e aborto. Os republicanos conseguiram conquistar apenas uma cadeira no Senado que era dos democratas, a do Estado do Nebraska. Os democratas reelegeram senadores do Wisconsin, Virginia, Connecticut, Missouri, Ohio, Pensilvânia, Novo México e Flórida.

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A disputa para o Senado ainda estava pendente nesta quarta-feira em apenas dois Estados conservadores do oeste, Montana e Dakota do Norte, onde Romney venceu. Em Montana, o senador Jon Tester levava uma ligeira vantagem na contagem dos votos sobre o representante democrata Denny Rehberg. Já em Dakota do Norte, a democrata Heidi Heitkamp tinha pequena vantagem sobre o congressista republicano Rick Berg.

No Wisconsin, os democratas conseguir reeleger senadora Tammy Baldwin, primeira senadora abertamente homossexual. Baldwin, contudo, não se elegeu com uma plataforma de defesa dos direitos gays, mas ao prometer lutar pela classe média do Wisconsin.

Mais de US$ 2 bilhões foram gastos na campanha eleitoral para o Congresso em 2012. Na Câmara, todas as 435 cadeiras foram renovadas e os republicanos mantiveram o controle, embora os democratas tenham obtido alguns ganhos.

O líder da Câmara, o republicano John Boehner, que conseguiu manter seu emprego, se ofereceu para trabalhar com qualquer vencedor, democrata ou republicano. "O povo americano quer soluções e nesta noite, ele respondeu ao renovar a nossa maioria" disse Boehner. Mas o republicano também afirmou que não existe nenhuma margem de manobra para aumento de impostos. Obama propôs o aumento de impostos para pessoas que ganham mais de US$ 250 mil por ano.

O controle do Senado, contudo, deverá manter para Obama uma barreira contra as tentativas dos republicanos de derrubarem seu maior feito - a reforma do sistema de saúde, o chamado "Obamacare", que obriga cada cidadão a ter cobertura de um seguro de saúde. Mais de 40 milhões de norte-americanos não têm e a reforma, já aprovada no Congresso, embora contestada pelos republicanos na Suprema Corte, deverá ser totalmente implementada até 2014.

"Abismo fiscal" - O primeiro teste para Obama no Congresso deverá começar na próxima semana, quando os representantes e senadores voltarem do recesso para lidar com o urgente "abismo fiscal", um aumento de impostos de US$ 400 bilhões e cortes de U$ 100 bilhões nos gastos militares e domésticos. Os cortes de US$ 500 bilhões entrarão em efeito imediato em janeiro, a não ser que a Casa Branca e o Congresso encontrem uma alternativa no restante de novembro e em dezembro. Economistas alertam que o "abismo fiscal" poderá levar os EUA rapidamente a uma nova recessão. Uma alternativa para Obama pode ser negociar o aumento do teto de endividamento do governo americano - atualmente, a dívida pública federal já supera US$ 16 trilhões.

Tea Party - Alguns representantes da facção republicana ultraconservadora Tea Party se saíram bem nas eleições. O republicano Ted Cruz venceu a disputa para o Senado pelo Texas, enquanto no Nebraska Deb Fischer conquistou a cadeira do ex-senador democrata Bob Kerrey.

No Arizona, o representante Jeff Flake derrotou o médico Richard Carmona. Em Nevada, o senador republicano Dean Heller consegui derrotar a representante democrata Shelley Berkley.

Já a representante Michelle Bachmann conseguiu se reeleger para a Câmara pelo Estado de Minnesota, em uma disputa muito acirrada contra o democrata Jim Graves. Bachmann, que chegou a ser pré-candidata republicana à presidência nas primárias (ela foi uma das primeiras a ser derrotada por seus colegas republicanos menos radicais), obteve 50,5% dos votos para a vaga, enquanto Graves ficou com 49,5%, já contadas 98% das seções eleitorais de Minnesota.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente dos Estados unidos, Barack Obama, se disse "cautelosamente otimista" de que vencerá as eleições presidenciais desta terça-feira, se um número suficiente de eleitores norte-americanos forem às urnas. O voto não é obrigatório. Obama passa o dia das eleições no seu colégio eleitoral e onde viveu grande parte da vida adulta, em Chicago. Já o candidato republicano Mitt Romney votou mais cedo com sua esposa Ann em Massachusetts e depois foi fazer campanha no Estado de Ohio. A maioria das pesquisas de intenção de voto indica os dois em empate técnico, embora os conselheiros de cada candidato afirmem que a vitória será democrata ou republicana, conforme o interesse.

É uma incógnita quantos eleitores comparecerão às urnas. Nas eleições de 2008, quando Obama derrotou o republicano John McCain, 131 milhões dos 146 milhões de eleitores registrados votaram, cinco milhões a mais do que nas eleições de 2004, quando o presidente republicano George W. Bush derrotou o senador democrata John Kerry, segundo informações do Censo dos Estados Unidos. Os eleitores elegem hoje os 538 delegados que votarão no Colégio Eleitoral. Para ser eleito presidente, um candidato precisa dos votos de 270 delegados.

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Obama se disse "cautelosamente otimista" porque até as pessoas saírem para votar e efetivamente depositarem os votos nas urnas, o "todo o resto é especulação".

Já o republicano adotou nesta terça-feira um tom mais triunfal. Romney, em entrevista ao rádio na manhã de hoje, disse que o "caminho para a vitória" está no Estado da Virginia. Romney acredita que pode vencer na Virgínia, Ohio, Pensilvânia, Wisconsin, Michigan e Minnesota. A Pensilvânia e o Michigan, por exemplo, costumam votar nos democratas, apesar do atual governador do Michigan ser republicano.

"Eu acredito que vou vencer, mas não posso dizer qual será o Estado que me levará ao topo", disse Romney à rádio WMAL de Washington. Segundo ele, é importante que os eleitores se perguntem hoje: "vocês querem mais quatro anos iguais aos seus últimos quatro anos ou querem uma mudança verdadeira?" questionou o candidato.

Não é só a presidência dos EUA que está em jogo nas urnas nesta terça-feira: todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes (deputados federais), um terço do Senado de 100 cadeiras e 11 cargos de governadores estaduais. Além disso, vários Estados decidirão em referendo a respeito de questões mais prosaicas e locais, como se o consumo da maconha e o "casamento gay" devem ser legalizados. No total, quatro Estados, Maine, Maryland, Washington e Minnesota votam questões sobre o "casamento gay". Os três primeiros votam sobre a legalização ou não do casamento entre homossexuais; o quarto, Minnesota, vota justamente para a população decidir se proibirá ou não os deputados estaduais de fazerem um referendo sobre a questão.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Rainha Beatriz, da Holanda, empossou nesta segunda-feira um novo governo centrista liderado pelo primeiro-ministro Mark Rutte.

Oito dos 13 ministros prestaram juramento perante a monarca no Palácio Huis ten Bosch, nos arredores de Haia. Os outros cinco ministros, entre os quais o próprio Rutte, já haviam sido empossados no governo anterior do primeiro-ministro.

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A cerimônia de juramento durou menos de três minutos, mas contou pela primeira vez com transmissão ao vivo pela televisão e pela internet.

A posse ocorre em um momento no qual Rutte é alvo de críticas de seus correligionários conservadores por causa das concessões feitas para viabilizar a formação de uma coalizão com o Partido Trabalhista, de centro-esquerda.

Os conservadores opõem-se principalmente a um programa por meio do qual os prêmios de seguro-saúde dos holandeses passarão a ser proporcionais à renda. As informações são da Associated Press.

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