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O modo como a Polícia Militar de Goiás conduziu a apreensão de Lázaro Barbosa evidencia o despreparo dos agentes da instituição. É a opinião da vice-presidente da Comissão de Advocacia Popular da OAB-PE,  Anna Beatriz Silva, que também é especialista em Direito Penal e Processo Penal.

A informação oficial do Governo de Goiás é a de que Lázaro Barbosa, que ficou conhecido como o "serial killer do DF" (os crimes de Lázaro não têm as características de homicídios em série), foi atingido em troca de tiros com os policiais, pelo quais foi socorrido com vida, indo a óbito apenas no hospital, nesta segunda (28).

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Imagens que circulam nas redes sociais, contudo, mostram o momento em que os agentes arremessam seu corpo, desacordado, em uma viatura dos Bombeiros.

“A condução do corpo evidentemente poderia ter se dado de forma oposta. A gente vê o corpo de Lázaro sendo carregado como se fosse lixo e isso também se reflete a partir das nossas estruturas racistas enquanto sociedade, a partir do despreparo de nossos policiais e da estrutura de segurança pública”, pontua Anna Beatriz Silva, em entrevista ao LeiaJá.

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A criminalista pontua que a morte do homicida, que ocorreu no vigésimo dia de buscas, prejudica o andamento das investigações dos delitos que a ele são atribuídos. Lázaro é acusado de ter cometido pelo menos sete crimes, entre roubos, estupros, homicídios e latrocínios.

“Nesse momento, o que se observa é que a nossa estrutura de segurança pública ceifou um corpo negro, enquanto bode expiatório, já que são evidentes os indícios de que há atuação de uma organização criminosa. Quando a gente mata, também inviabiliza a produção de provas. Como é que a gente vai chegar nas outras cabeças e viabilizar melhor a análise estrutural dessa organização?”, questiona.

Preconceito e ilegalidade

Controversa, a força-tarefa responsável pelas buscas foi criticada por invadir pelo menos dez templos de religiões afro-brasileiras depois de circular a informação de que o Lázaro era praticante do candomblé. Terreiros tiveram objetos litúrgicos e portas quebradas e, em um deles, o caseiro responsável pela propriedade foi agredido pelos policiais.

Para Anna Beatriz Silva, a força-tarefa também atuou de maneira inconstitucional. “Durante uma investigação para que você apreenda pessoa, faça buscas em propriedades, em geral, você precisa de uma decisão do juiz que vai garantir aquela entrada. Um mandado de prisão ou busca e apreensão. Acredito que não houveram essas permissões”, conclui.

O ex-policial dos Estados Unidos, Derek Chauvin, de 45 anos, foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato de George Floyd. Em maio de 2020, o agente ficou, por nove minutos, de joelhos no pescoço de Floyd, que morreu asfixiado.

Por conta disso, a Justiça americana condenou Chauvin por homicídio culposo. Floyd estava sendo preso em Minneapolis sob suspeita de usar uma nota de 20 dólares falsa. Com o policial de joelho em seu pescoço, ele chegou a gritar que não conseguia respirar, mas foi ignorado e consequentemente morto por Derek.

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A ex-loira do Tchan, Silmara Miranda, deu entrevista a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia e falou sobre sua carreira como policial federal, desde que deixou o grupo e disse que sua filha, Bella, de 9 anos, a prefere trabalhando como policial, que dançarina por ter ciúmes.

Em 2003, Silmara substituiu Sheila Mello após vencer o concurso ‘Loira do Tchan’ para ser a nova dançarina do grupo e passou quatro anos trabalhando com a banda. “Foram quatro anos e eu fui muito feliz. Tinha uma relação ótima com os integrantes e também com o pessoal do escritório. Fui sempre muito respeitada por todos e nunca tive problema nenhum. Na época do concurso, as sete finalistas brigavam muito e foi bem tenso", afirmou.

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Em 2020, Silmara passou no concurso da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, algo que sempre foi o seu sonho. De farda, ela diz ficar irreconhecível e que percebe as pessoas lhe olhando como se talvez a conhecessem, mas nunca fazem a ligação. "De roupa comum, as pessoas ficam em dúvida se me conhecem de algum lugar, mas ninguém me reconhece de farda", disse a policial.

Sobre a filha de 9 anos, Silmara diz perceber ciúmes da parte dela e por isso acredita que a preferência da filha é por ela ser policial. "Percebo que ela tem até um pouco de ciúmes. Acredito que a Bella me prefere como PRF do que como dançarina", finalizou.

O policial branco Derek Chauvin, condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, pediu ao tribunal nesta quarta-feira (2) uma sentença leve, alegando que cometeu "um erro honesto".

Em documentos enviados antes da audiência de condenação em 25 de junho, o agente de 45 anos sugeriu uma pena de prisão reduzida ao tempo já cumprido, com período de liberdade condicional.

“Em alternativa, o Sr. Chauvin pede respeitosamente que o tribunal conceda-lhe circunstâncias atenuantes” e mantenha uma sentença abaixo do padrão de Minnesota de cerca de 12 anos de prisão, escreveu o seu advogado Eric Nelson.

“A sua condenação por atos cometidos no exercício das suas funções como policial aumenta consideravelmente o risco de se tornar alvo na cadeia”, afirmou o advogado, referindo a falta de registo criminal do seu cliente e o seu “respeito pelo processo judicial apesar do estigma".

Quanto ao crime em si, afirma que Derek Chauvin "não sabia que o havia cometido: em sua mente, ele estava cumprindo sua missão e ajudando outros policiais a prender George Floyd", em cujo pescoço se ajoelhou por quase dez minutos no dia 25 de maio de 2020, indiferente as suas reclamações.

“O crime do Sr. Chauvin foi mais um erro cometido de boa fé com base em sua experiência como policial e seu treinamento do que um ato ilícito intencional”, argumentou Nelson.

É improvável que sua declaração convença o juiz Peter Cahill, que no mês passado encontrou quatro circunstâncias agravantes contra o oficial, abrindo caminho para uma sentença pesada.

A morte de George Floyd, que foi filmada e compartilhada na Internet, gerou protestos massivos em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.

Após várias semanas de um julgamento acompanhado de perto, em 20 de abril o policial foi considerado culpado de assassinato e imediatamente preso.

Uma agente da polícia municipal ficou gravemente ferida, nesta sexta-feira (28), no oeste da França, em um ataque com faca cometido por um homem "radicalizado" e "com problemas psiquiátricos".

O indivíduo morreu em uma troca de disparos com a polícia.

O ataque foi cometido às 10h30 (5h30 em Brasília), na delegacia de La Chapelle-sur-Erdre, uma pequena cidade perto de Nantes (oeste).

O agressor estava "radicalizado e sofria de esquizofrenia", disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin, que seguia para o local do ataque.

O homem, de cerca de 40 anos de idade, foi à delegacia dessa cidade de 20.000 habitantes, perto da costa atlântica, alegando um problema com seu veículo.

"Queria agredir os policiais", disse Darmanin. Foi lá onde ele atacou a policial, com uma faca, antes de fugir com a pistola da vítima a bordo de um veículo e depois a pé.

As autoridades enviaram 80 policiais e dois helicópteros para procurá-lo. As escolas locais foram fechadas, e os alunos confinados em seu interior, disse um funcionário da prefeitura.

Ferida nos membros inferiores, a guarda municipal se encontra em estado grave, segundo uma fonte próxima à investigação, mas sua vida não corre perigo. Outros dois agentes também ficaram feridos, durante o tiroteio.

- Onda de ataques contra policiais -

A classe política reagiu condenando o ataque. "Todos os meus pensamentos vão para a policial municipal, covardemente atacada em La Chapelle-sur-Erdre, aos dois guardas feridos (...). Agradeço às forças de ordem que subjugaram o autor deste ato insuportável", disse o conservador Xavier Bertrand, candidto às eleições presidenciais de 2022.

"Me recuso a deixar que os ataques aos nossos policiais se transformem na nossa rotina diária. Devemos lutar de uma vez por todas contra essa barbárie e nunca nos acostumar com isso, absotulamente nunca", afirmou a líder da extrema direita, Marine Le Pen, também candidata ao Eliseu nas eleições do ano que vem.

Este ataque é o mais recente de uma longa lista de episódios similares contra as forças da ordem na França nos últimos meses.

Diante desse quadro, na semana passada, milhares de policiais se reuniram no centro de Paris para exigir punições mais severas pelas agressões contra as forças de segurança.

No início deste mês, o agente Eric Masson foi assassinado durante uma operação antidrogas na cidade de Aviñón, no sul da França. E, em abril, Stephanie Monfermé, uma funcionária da polícia, foi assassinada em um ataque, também com faca, em uma delegacia na cidade de Rambouillet, na periferia sul de Paris.

Em uma outra ocorrência, em outubro de 2019, na sede da polícia de Paris, um funcionário matou três policias e uma pessoa do setor administrativo com uma faca, antes de ser abatido.

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Após três meses de investigação, a Polícia Federal concluiu que o deputado federal Daniel Silveira (PSL) cometeu crime de desacato contra a policial civil que lhe pediu para colocar a máscara de proteção facial quando deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro para passar por exame de corpo de delito ao ser preso em flagrante. A pena para o crime é de seis meses a dois anos de detenção ou pagamento de multa.

"Cotejando a transcrição do vídeo, com os depoimentos e declarações apresentados pelos envolvidos, esta autoridade policial considera que o Deputado Federal Daniel Silveira, ao se dirigir à Perita Legista Lilian Vieira com o emprego de expressões ofensivas como "Porra, Caralho, folgada para Caralho", acabou por desrespeitar a funcionária pública, que se encontrava no exercício de sua função, conduta que, indubitavelmente, encontra enquadramento típico no artigo 331 do Código Penal", diz o relatório enviado pelo delegado Wedson Cajé Lopes ao Supremo Tribunal Federal.

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Quando a investigação foi aberta, em fevereiro, a PF também trabalhava com a hipótese de infração de medida sanitária preventiva, já que a máscara de proteção facial é obrigatória em locais públicos durante a pandemia. No entanto, de acordo com o delegado, o crime não ficou configurado porque o deputado cumpriu a orientação após a discussão.

"Ainda que tenha oferecido uma resistência inicial ao uso da máscara de proteção facial, resistência que durou cerca de 3 minutos, tempo em que houve a discussão, após a intervenção da autoridade policial responsável pela escolta do preso, o Deputado Federal Daniel Silveira fez o uso da máscara de proteção facial e o exame médico legal prosseguiu sem maiores intercorrências", concluiu.

Durante a discussão, filmada por um assessor parlamentar, o deputado também chamou a servidora de 'militante petista' e alegou ter dispensa médica para usar a máscara. O documento, segundo a PF, nunca foi apresentado. "Tal dispensa médica não foi apresentada, seja na ocasião, seja posteriormente nestes autos", observou o delegado.

A investigação foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). Caberá à PGR decidir se apresenta nova denúncia contra o deputado, como sugere a Polícia Federal. No mês passado, Daniel Silveira virou réu por grave ameaça, crime tipificado no Código Penal, e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas, delito previsto na Lei de Segurança Nacional, após os ministros do Supremo aceitarem a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República no caso. Ele também é alvo de um processo administrativo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Na madrugada desta sexta-feira (23), uma gestante teve o filho dentro de uma viatura da Polícia Militar. Ela foi socorrida pelos policiais na comunidade do Bode, no bairro Pina, Zona Sul do Recife, e deu à luz ao pequeno Walace já na porta da maternidade.

Durante rondas de rotina na região, os policiais foram chamados por populares para socorrer uma gestante que havia entrado em trabalho de parto. Ela foi acomodada na viatura e levada às pressas para a maternidade Bandeira Filho, em Afogados, na Zona Oeste da capital.

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Antes mesmo de dar entrada na unidade, o bebê nasceu. A viatura havia acabado de chegar, mas a mãe acabou tendo a criança no banco de trás do veículo, já na porta da maternidade. Ela e o pequeno Walace foram atendidos pelas enfermeiras, que concluíram o parto.

Para encerrar uma briga generalizada entre integrantes de dois times que disputavam uma partida decisiva do Campeonato Sul-mato-grossense, nessa quinta-feira (15), um policial militar deu um tiro de espingarda na área técnica. Após o disparo, um jogador caiu no campo e se afastou da confusão mancando. 

A briga entre as comissões técnicas do Aquidauanense e do Águia Negra ocorreu na cidade de Aquidauana e foi motivada pela expulsão do jogador Daniel, da equipe visitante. O jogo classificatório era transmitido ao vivo e a ação da Polícia Militar para conter os ânimos foi registrada.

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Enquanto os atletas que discutiam próximo ao banco de reservas, um dos militares apontou a espingarda - aparentemente de pressão - para o chão e efetuou o disparo próximo ao jogador do Águia, Rafael Xavier, que caiu no chão. Em seguida, ele se levanta e sai mancando do local, antes de cair de novo.

Uma correria toma conta do campo e o agente envolvido atravessa o gramado para apreender outro atleta. De acordo com o presidente do clube, Iliê Vidal, Rafael não se feriu gravemente, mas vai realizar um Boletim de Ocorrência contra o policial, que não teve a identidade revelada.

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Em nota, a Polícia Militar afirmou que, para controlar a discussão, se fez "necessária a intervenção policial militar para encerrar o tumulto e evitar mal maior, sendo utilizados equipamentos e munições não letais". Três pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos, acrescenta.

Apesar da confusão, que paralisou o jogo por cerca de 20 minutos, a partida foi retomada e o Aquidauanense garantiu vaga no hexagonal final do campeonato com a vitória por 3x1.

Centenas de manifestantes protagonizaram um protesto no domingo à noite em uma área do subúrbio de Minneapolis, cidade em que acontece o julgamento de um policial acusado pela morte de George Floyd, depois que um afro-americano foi morto por um agente das forças de segurança.

Muitas pessoas se aglomeraram diante da delegacia principal de Brooklyn Center, ao noroeste de Minneapolis. A polícia usou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar a multidão.

À meia-noite (2H00 de Brasília), a Guarda Nacional seguiu para o local e o prefeito de Brooklyn Center, Mike Elliott, declarou um toque de recolher de 1H00 até as 6H00 locais.

A mãe de Daunte Wright, um afro-americano de 20 anos, afirmou à multidão que o filho ligou para contar que a polícia havia ordenado que ele parasse o veículo, segundo a imprensa local.

Katie Wright disse que ouviu quando os policiais afirmaram ao filho que soltasse o telefone e depois um dos agentes encerrou a ligação. Pouco depois, a namorada do filho afirmou que ele estava morto.

O departamento de assuntos criminais de Minnesota confirmou à AFP que está "investigando" o envolvimento de um agente em um tiroteio em Brooklyn Center, mas se negou a identificar a vítima.

De acordo com um comunicado do departamento policial de Brooklyn Center, agentes ordenaram o motorista de um veículo a parar por uma infração de trânsito. Quando descobriram que ele tinha uma ordem de detenção pendente, eles tentaram efetuar a prisão.

O motorista retornou ao veículo e um dos agentes atirou, atingindo o condutor, que morreu no local.

Uma passageira do automóvel sofreu "ferimentos", mas sua vida está fora de perigo. Ela foi levada para um hospital local, segundo o comunicado, que não identificou a mulher.

Quase 200 pessoas se reuniram em Brooklyn Center no domingo à noite e foram recebidas por policiais com trajes antidistúrbios.

Fotos da manifestação mostram homens saltando sobre uma viatura da polícia. O jornal Star Tribune informou que as forças de segurança usaram munição não letal para dispersar os participantes do protesto.

Quando a presença policial diminuiu após uma hora, a multidão acendeu velas e escreveu mensagens na rua como "Justiça para Daunte Wright".

O prefeito de Brooklyn City, Mike Elliott, chamou o tiroteio de "trágico".

"Pedimos aos manifestantes que permaneçam pacíficos", escreveu no Twitter. "Os manifestantes pacíficos não são enfrentados com força".

Mas os confrontos foram retomados pouco depois, quando outro grupo de centenas de manifestantes se reuniu diante da sede principal da polícia de Brooklyn Center. Eles também foram recebidos com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.

O tiroteio aconteceu no momento do julgamento em Minneapolis de Derek Chauvin, policial branco acusado pela morte de George Floyd, um afro-americano, em maio do ano passado na cidade.

A morte de Floyd desencadeou uma onda de protestos nos Estados Unidos contra o racismo e a brutalidade policial.

O policial militar Alexandre Tavares de Oliveira Silva, que trocou agressões com o deputado estadual Joel da Harpa (PP) na quinta-feira (8), foi promovido para coronel no último 2 de abril. A portaria oficializando a saída dele do 6º Batalhão foi publicada na última sexta-feira (9).

Segundo a Polícia Militar de Pernambuco, a corporação iniciou o ciclo anual de promoções com diversos oficiais avançando de patente. "O então tenente-coronel Alexandre Tavares, assim como outros quatro comandantes de Batalhões, foi promovido ao posto de coronel e passará agora a ocupar uma posição estratégica no alto comando da instituição", diz a PM.

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A confusão entre o coronel e o deputado aconteceu durante a vacinação contra a Covid-19 de policiais na sede do Complexo Policial de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sem máscara, Joel da Harpa queria entrar no local para fiscalizar a vacinação, mas foi impedido por Tavares. 

"Vai me tirar?", questiona o parlamentar no vídeo que circulou nas redes sociais. "Vou", diz o coronel, tentando segurar Joel da Harpa em seguida. Outros policiais separam a briga. 

O deputado afirmou que a máscara caiu do rosto durante outras tentativas de tentarem tirá-lo do local. Joel registrou queixa na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) para a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar.

A PM também se manifestou sobre o episódio, destacando que o político foi impedido de entrar "em respeito às normas sanitárias". A corporação disse que o deputado chegou sem comunicação prévia e sem máscara, sendo permitido o acesso à área externa e algumas dependências do batalhão. "O parlamentar quis entrar na sala onde estava ocorrendo a vacinação dos militares contra a Covid-19, que estava com acesso permitido apenas para o pessoal que iria tomar a vacina e os técnicos responsáveis pela aplicação do referido imunizante, de modo a evitar aglomerações ou tumultos, além da exigência de equipamento de proteção individual."

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A Polícia do Capitólio divulgou a identidade do policial morto após incidente no Capitólio, em Washington, na tarde desta sexta-feira (2). Segundo comunicado, o agente se chamava William Evans e era conhecido pelo apelido Billy. Ele estava na corporação há 18 anos, desde 7 de março de 2003. "Por favor, mantenham o policial Billy e sua família em suas orações e pensamentos", pediu a chefe interina da polícia, Yogananda Pittman.

Evans patrulhava a região por volta das 14h (horário de Brasília), quando um homem em um sedam azul invadiu a área cercada e atropelou o agente e um colega. O suspeito foi baleado e também morreu depois de sair do carro carregando uma faca.

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De acordo com vários veículos da imprensa americana, o homem se chamava Noah Green, tinha 25 anos e era de Indiana, mas sua identidade não foi confirmada pelas autoridades de segurança.

Heroísmo

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou, em comunicado, que o Congresso está preparado para ajudar autoridades de segurança nas investigações sobre o incidente no Capitólio, em Washington, nesta tarde, que acarretou na morte do policial Willians Evans.

Na nota, a deputada chamou o agente de "mártir da nossa democracia" e expressou gratidão pelo trabalho da polícia. "Hoje, mais uma vez, esses heróis arriscaram suas vidas para proteger o nosso Capitólio e nosso país, com a mesmo altruísmo visto em 6 de janeiro", destacou, em referência à invasão da sede do legislativo americano durante sessão que certificou a vitória de Joe Biden nas eleições de 2020.

Pelosi pediu para que nunca se esqueça do "heroísmo" daqueles que trabalharam para defender a democracia. "Que sirva de conforto para a família do policial Evans que o fato de tantas pessoas estarem de luto com eles e por eles neste triste momento", concluiu.

O policial mais antigo do Departamento de Polícia de Minneapolis, no norte dos Estados Unidos, declarou nesta sexta-feira (2) que a força exercida pelo ex-policial Derek Chauvin, acusado de causar a morte do afro-americano George Floyd, foi "totalmente desnecessária".

O tenente Richard Zimmerman, chamado a depor pela acusação no quinto dia do julgamento contra Chauvin por assassinato e homicídio culposo, assegurou que o ex-agente, demitido após a morte de Floyd, violou as políticas sobre o uso da força.

Zimmerman disse ao promotor Matthew Frank que havia revisto o vídeo gravado por pedestres e as imagens da câmera corporal da polícia que mostram a prisão de Floyd, em 25 de maio de 2020, da qual participaram Chauvin e três agentes que também foram denunciados.

Quando Frank perguntou sua opinião sobre o uso da força exercida por Chauvin contra Floyd, Zimmerman disse: "totalmente desnecessária".

"Jogá-lo ao chão de bruços e colocar o joelho sobre seu pescoço durante este intervalo de tempo é simplesmente desnecessário", afirmou. "Não vi nenhuma razão para que os agentes sentissem que estavam em perigo, se é isso o que sentiam. E isso é o que teriam que sentir para usar este tipo de força", acrescentou.

O vídeo mostra Floyd, um homem negro de 46 anos, algemado e sofrendo por mais de nove minutos a pressão asfixiante em seu pescoço do joelho de Chauvin, um policial branco que o deteve por usar uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarros.

A morte do afro-americano provocou protestos contra a injustiça racial e a violência policial nos Estados Unidos e outras partes do mundo.

Os promotores tentam demonstrar que as ações de Chauvin, com 19 anos de experiência na polícia, provocaram a morte de Floyd, que foi derrubado e estava de bruços na rua, dizendo reiteradamente: "Não consigo respirar".

Eric Nelson, advogado de defesa do ex-policial, afirma, no entanto, que Floyd morreu devido ao consumo de drogas ilegais e a problemas médicos subjacentes.

- "A segurança dele é sua responsabilidade" -

Frank perguntou a Zimmerman, que se incorporou ao Departamento de Polícia de Minneapolis em 1985 e atualmente faz parte da unidade de homicídios, se tinha sido "treinado para se ajoelhar no pescoço de alguém que está algemado pelas costas e de bruços".

"Não", respondeu.

Uma vez que um suspeito é algemado, disse, "essa pessoa é sua". "É sua responsabilidade. A segurança dela é sua responsabilidade".

Zimmerman também disse que uma vez que um suspeito está algemado, "é preciso tirá-lo da posição pronada o quanto antes porque restringe sua respiração".

"É preciso colocá-los de lado ou fazer com que se sentem", explicou.

O depoimento de Zimmerman sucede o do sargento que tinha sido supervisor de turno de Chauvin no dia da detenção de Floyd.

David Pleoger, agora aposentado, também teve que dar sua opinião sobre o uso da força na detenção de Floyd.

"Quando o sr. Floyd não opunha mais nenhuma resistência aos agentes, poderiam ter posto fim à sua imobilização", disse Pleoger.

Derek Smith, um paramédico, depôs na quinta-feira e disse que Chauvin e outros policiais ainda estavam em cima de Floyd quando ele e seu colega, Seth Bravinder, chegaram ao local.

Smith disse ter checado a artéria carótida no pescoço de Floyd para ver se tinha pulso. "Não senti nenhum", disse. "Pensei que estava morto".

Smith disse que a equipe médica colocou Floyd na ambulância e tentou reanimá-lo com massagem cardíaca e um desfibrilador, mas seus esforços foram infrutíferos.

Além de ouvir os policiais e as testemunhas, o júri que acompanha o caso em um tribunal de Minneapolis fortemente vigiado, composto por nove mulheres e cinco homens, viu as imagens filmadas por pedestres e pela câmera corporal da polícia sobre a detenção de Floyd.

Chauvin, que está em liberdade sob fiança, pode ser condenado a até 40 anos de prisão se for considerado culpado da acusação mais grave contra ele: homicídio em segundo grau.

Os outros três ex-policiais envolvidos no caso - Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng serão julgados em separado ainda este ano.

Declarado morto após o tsunami que matou cerca de 230 mil pessoas em dezembro de 2004, na Indonésia, o policial Abrip Asep foi encontrado pela família após 16 anos. Com sequelas mentais após o desastre, ele esteve internado em um hospital psiquiátrico.

Familiares relatam que Abrip estava de plantão quando a onda atingiu a província de Aceh, que teve mais de 60% dos prédios destruídos e é considerada uma das regiões mais devastadas. Vale lembrar que o tsunami atingiu cerca de 14 nações, entre elas a Indonésia, Tailândia, Índia, Sri Lanka e a costa da África.

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Um parente, que não foi identificado, disse que o reconheceu recentemente ao se deparar com fotos compartilhadas nas redes sociais. "Eu não conseguia acreditar, quase 17 anos sem notícias e pensávamos que ele tinha falecido, não sabíamos que ele ainda estava vivo", apontou, de acordo com o The Sun.

Um porta-voz da Polícia Regional de Aceh afirmou que, "embora ele esteja passando por uma doença mental devido ao tsunami, sua família está muito grata por tê-lo encontrado vivo".

Foi anunciado na manhã dessa quinta-feira (18) o primeiro trabalho de Bruno Gagliasso pela Netflix. O ator que deixou a Globo e assinou com a empresa de streaming em 2019, vai estrelar o seriado espanhol “Santo”, criada por Carlos López e com estreia prevista para 2022.

A produção será gravada na Espanha e no Brasil. O projeto conta ainda com o diretor Vicente Amorim e o roteirista Gustavo Lipsztein, ambos brasileiros.

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Em comunicado enviado a imprensa, Bruno Gagliasso expressou sua felicidade em seu primeiro trabalho pela Netflix.

"Eu estou muito feliz com este primeiro trabalho na Netflix: uma produção espanhola, com uma equipe brasileira e que ainda destaca a nossa cultura na trama. Estou há mais de um ano dedicado a essa série, realizando encontros virtuais de leitura com elenco e diretores e também um mergulho profundo no perfil psicológico do meu personagem”.

Segundo a Netflix, “Santo” é um thriller policial que mistura intriga, ação e, em alguns momentos, terror. Na trama, os policiais federais Ernesto Cardona (Bruno Gagliasso) e Miguel Millán (Raúl Arévalo) terão que aprender a vencer as diferenças para resolver um caso. Eles investigam Santo, um narcotraficante cujo rosto nunca foi visto.

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Um membro da unidade policial londrina encarregada da proteção de missões diplomáticas foi detido por suposto assassinato, após o desaparecimento há uma semana de uma jovem, informou nesta quarta-feira (10) a Scotland Yard.

Sarah Everard, uma executiva de 33 anos, desapareceu em 3 de março após sair do apartamento de uma amiga no bairro londrino de Clapham para voltar para casa na zona de Brixton, a cerca de 50 minutos de distância a pé.

Ela foi vista pela última vez por uma câmera de segurança às 21h30 daquela noite.

O suspeito, na casa dos 40 anos, faz parte de uma unidade de elite encarregada de patrulhar os arredores das missões diplomáticas, informou a polícia de Londres em um comunicado.

Em um primeiro momento, o policial foi preso por sequestro, mas agora também é suspeito de "assassinato", continuou. Ele também é suspeito de atos de exibição sexual. Uma mulher na casa dos 30 anos também foi presa por suposta cumplicidade.

O desaparecimento de Everard acionou um grande mecanismo de busca.

A polícia encontrou restos mortais na noite de quarta-feira perto da cidade de Ashford, sudeste de Londres, informou a chefe da Scotland Yard, Cressida Dick. Identificar os restos mortais "pode levar um tempo considerável", continuou.

A prisão do policial é "um acontecimento sério", afirmou Nick Ephgrave, subcomissário da Polícia de Londres, chamando de "chocante e perturbador" que o acusado seja um oficial da ativa.

Ele não estava de serviço na noite em que a jovem desapareceu, disse Ephgrave.

Nove meses depois da morte de George Floyd lançar uma nova luz sobre a questão racial nos Estados Unidos, o julgamento contra o policial branco acusado de assassiná-lo começa nesta segunda-feira.

A seleção do júri começa segunda-feira em Minneapolis no caso contra Derek Chauvin, um ex-agente do Departamento de Polícia de Minnesota (MPD), que foi filmado pressionando o seu joelho no pescoço de Floyd por quase nove minutos enquanto o afroamericano detido, que estava algemado, lutava para respirar.

As imagens chocantes da morte de Floyd, de 46 anos, em 25 de maio, geraram a onda de protestos "Black Lives Matter" contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos e em capitais ao redor do mundo.

O caso de Chauvin promete ser inédito em muitos aspectos: contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e será transmitido ao vivo.

O escritório do Procurador-Geral do Estado de Minnesota convocou Neal Katyal, um ex-procurador-geral interino que argumentou perante o Supremo Tribunal, para ajudar com a acusação.

Katyal descreveu o julgamento de Chauvin como um "caso criminal histórico, um dos mais importantes da história" dos Estados Unidos.

Ashley Heiberger, ex-policial que agora trabalha como consultora sobre as práticas policiais, afirmou que "o fato de um policial ter sido acusado criminalmente de uso abusivo da força é, em si mesmo, uma exceção".

"É ainda mais raro que eles sejam condenados", acrescentou.

"Há uma tendência do júri querer dar ao policial o benefício da dúvida", ressalta.

No entanto, as circunstâncias que rodearam o caso Chauvin, de 44 anos, são tão preocupantes que "nenhuma polícia ou organização policial saiu para defender seu ato", explica.

Três outros oficiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados de forma separada.

Todos os quatro envolvidos no caso foram demitidos pelo Departamento de Polícia de Minneapolis.

- "Exatamente para o que fui treinado" -

Chauvin, que atuava há 19 anos na polícia, foi libertado sob fiança no outono e deve se declarar inocente das acusações de homicídio e homicídio culposo.

"Ele agiu de acordo com a política do MPD, seu treinamento e seus deveres como oficial licenciado do estado de Minnesota", afirmou seu advogado, Eric Nelson.

"Ele fez exatamente o que foi treinado para fazer", acrescentou.

De acordo com Nelson, Floyd morreu de overdose de fentanil. Uma autópsia encontrou vestígios da droga no corpo de Floyd, mas especificou que a causa da morte foi "compressão do pescoço".

Ben Crump, advogado que representa a família Floyd, declarou no sábado que espera que a equipe de defesa questione sobre o caráter do afroamericano.

"Eles vão tentar fazer as pessoas esquecerem o que vêem no vídeo", afirmou.

Será necessária uma decisão unânime de todos os 12 jurados para colocar Chauvin atrás das grades.

Se o policial não for condenado, é provável que haja uma nova onda de manifestações contra o racismo.

As autoridades mobilizaram milhares de policiais e membros da Guarda Nacional para auxiliar na segurança durante o julgamento.

O tribunal do condado de Hennepin, onde ocorrerá o julgamento, já parece um campo armado, cercado por barreiras de concreto e cercas de arame farpado.

O julgamento terá início na segunda-feira às 8h local (14h GMT) com a escolha do júri, um processo delicado considerando a ampla publicidade em torno do caso.

Os jurados em potencial receberam um questionário de 15 páginas.

"Quão favorável ou desfavorável você é sobre Black Lives Matter?", é uma das perguntas.

"Você já viu um vídeo da morte de George Floyd? Se sim, quantas vezes?" ou "Você, ou alguém próximo a você, participou de alguma das manifestações ou passeatas contra a brutalidade policial?", também aparecem no questionário.

Os promotores devem apresentar o depoimento de uma mulher negra que afirma que Chauvin usou força excessiva contra ela em 2017, e também que o adolescente que filmou a morte de Floyd seja chamada a depor.

Não se espera uma decisão antes do final de abril.

Uma operação policial deixou pelo menos um morto e 15 presos na manhã desta sexta-feira (19) no complexo do Boaçu, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação tem como alvo uma quadrilha que atua na venda de drogas ilegais e na exploração de empresários da região.

Segundo a Polícia Civil, o grupo é suspeito de extorquir fábricas e comércios da região, de explorar transporte ilegal de passageiros e de TV a cabo clandestina, de ocupar irregularmente o solo urbano e de roubar cargas e de vender entorpecentes, atuando como uma narcomilícia (milícias que também vendem drogas).

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A investigação policial identificou os suspeitos de integrarem a cúpula da organização criminosa.

Um soldado da Polícia Militar (PM) de Pernambuco foi punido por agredir um menor durante 3h, em uma área de mangue, no Centro do Recife. Sem experiência que garantisse sua estabilidade, o ‘praça’ foi condenado com licenciamento a bem da disciplina, ou seja, foi excluído da corporação.

O documento assinado pelo secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, na sexta-feira (11), indica que na noite do dia 3 de fevereiro de 2015, o militar apreendeu o jovem na quadra de Santo Amaro, próxima ao posto policial da Avenida João de Barros, no Centro da capital pernambucana.

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Detido desde as 22h, o menor foi levado ao manguezal, onde foi torturado para que informasse a localização de dinheiro e drogas. Já na madrugada, por volta de 1h, o menor foi retirado do mangue e teve a casa invadida.

Após a busca sem autorização judicial, nenhum tipo de ilícito ou condição que configurasse flagrante delito foi identificada e o policial deixou a residência.

O laudo traumatológico confirmou o espancamento e atestou que houve "lesão a integridade corporal ou à saúde do examinado, por meio de instrumento contundente". Diante das provas, a corregedoria da PM entendeu que ele desrespeitou o Código Disciplinar da Corporação e a dignidade da pessoa humana.

No início da madrugada deste domingo (6), policiais militares de Pernambuco prenderam um homem por dirigir sob a influência de álcool e tentativa de corrupção ativa, em Manari, no Sertão do Estado.

O efetivo realizava rondas e abordagens na cidade e visualizou quando o condutor do veículo saiu do “Amigos Bar”. Ao tentar realizar a abordagem, o condutor desobedeceu e foi feito o acompanhamento e posterior abordagem, sendo percebido que ele apresentava visíveis sinais embriaguez.

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Feito o teste de alcoolemia, ficou provado que o homem estava mesmo dirigindo sob efeito de álcool. Com isso, o condutor tentou oferecer 100 reais ao policiamento para ser liberado, o que apenas complicou sua situação, sendo algemado e levado à delegacia.

Um policial militar que estava de folga foi morto a tiros na tarde de sábado, 5, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O cabo Douglas Constantino, de 37 anos, foi atingido quando estava em um estabelecimento comercial e chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe do 20ºBPM (Mesquita) estava realizando patrulhamento quando foi abordada por um motorista, que informou estar transportando uma pessoa ferida ao hospital. Os policiais, então, auxiliaram no socorro, quando constataram se tratar do cabo Constantino.

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De acordo com relatos de testemunhas, o PM foi atingido por homens armados no bairro Corumbá, em Nova Iguaçu. A arma de Constantino foi roubada após o ataque. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso.

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