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No escuro há nove dias, o clima de insegurança permanece nas ruas do Amapá e a insatisfação dos populares recaiu sobre a Polícia Militar (PM). Até a madrugada dessa terça (10), mais de 50 atos foram registrados e um edifício da PM, que ainda seria ativado, foi depredado.

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Em protesto desde a sexta-feira (6), os manifestantes quebraram vidros, furtaram botijões de gás, geladeira e extintores de incêndio da Unidade de Policiamento Comunitária (UPC) do conjunto Macapaba, no Norte. Além da energia elétrica, a região sofre com a dificuldade no acesso à água tratada e com a falta de segurança pública.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros já havia sido atacada com pedras e teve o para-brisa danificado em outro ato. Em outro protesto, a BR-210 foi bloqueada por cerca de oito horas. Até então, a eletricidade do estado atende a um sistema falho de rodízio, que permite até 6 horas de uso de maneira alternada.  

O Governo Federal acredita que a distribuição de energia será retomada integralmente até o fim desta semana. No entanto, a Justiça determinou que uma providência seja tomada até esta quinta (12), sob multa de R$ 15 milhões contra a Isolux, responsável pelo fornecimento.

Na manhã desta quinta-feira (22), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) descobriu e desativou ligações clandestinas, que desviavam energia para um condomínio, em Olinda. Os prejuízos ainda serão calculados, mas a concessionária confirmou que nenhum dos 35 apartamentos possuía medidores.

A operação no residencial localizado no bairro de Ouro Preto, em Olinda, teve apoio da Polícia Civil e peritos do Instituto de Criminalística (IC). "Frequentemente nossos profissionais eram impedidos de entrar no prédio”, relata o gerente de Recuperação de Energia Gustavo Santos.

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As autoridades estão em busca do proprietário da edificação, pois todos os imóveis são alugados. Após identificar o desvio, as ligações foram retiradas.

Em nota, a companhia alerta, "o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação".

Ao menos 13 pessoas morreram e 25 podem estar presas nos escombros de um edifício residencial de três andares que desabou na madrugada desta segunda-feira no oeste da Índia.

O acidente aconteceu na madrugada desta segunda-feira em Bhiwandi, uma cidade próxima à capital financeira do país, Mumbai.

"O número total de mortos é 13", disse à AFP Ithape Pandit, comandante da Força Nacional de Resposta a Desastres (NDRF).

As equipes de resgate conseguiram resgatar 20 pessoas dos escombros, incluindo duas crianças de quatro e sete anos.

O diretor-geral da NDRF, Satya Narayan Pradhan, disse no Twitter que as equipes de resgate, auxiliadas por cães treinados, ainda estavam procurando entre "20 e 25 pessoas que estariam presas".

As causas da tragédia não foram determinadas, mas os desabamentos de edifício são relativamente comuns na Índia entre junho e setembro, durante a temporada de monções, quando as fortes chuvas afetam as estruturas dos imóveis.

Um incêndio atingiu nesta nesta terça-feira (15) um prédio em fase de construção na região central de Beirute, no Líbano. Em fotos e vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver uma grande coluna de fumaça preta saindo da construção.

A polícia libanesa está investigando as possíveis causas do incêndio, que ainda são desconhecidas. Horas depois das primeiras chamas, o incêndio foi controlado pelos bombeiros, segundo as autoridades locais.

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As chamas se espalharam por um prédio que estava em fase final de construção. O edifício é conhecido por ter sido projetado pelo estúdio da famosa arquiteta iraquiana-britânica Zaha Hadid, que morreu em 2016.

Esse foi o terceiro incêndio em um curto espaço no tempo que atinge a capital libanesa, devastada no dia 4 de agosto por uma explosão no porto que matou cerca de 200 pessoas e deixou por volta de sete mil feridos. 

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Da Ansa

Uma explosão em um prédio na Piazzale Libia, em Milão, deixou pelo menos seis pessoas feridas, sendo uma em estado em grave, na manhã deste sábado (12).

A causa do incidente ainda não foi identificada, mas as autoridades suspeitam de um possível vazamento de gás, de acordo com a procuradora-adjunta Tiziana Siciliano.

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"Eu estava passando quando houve a explosão, a onda de choque me moveu um metro", afirmou umas das testemunhas da explosão.

Segundo a polícia local, o caso mais grave é um homem de 30 anos, cuja identidade não foi revelada, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus em todo o corpo. Ele foi levado para o hospital Niguarda.

Pelo menos 50 pessoas estavam no edifício durante a explosão, que provavelmente ocorreu no primeiro andar. Ao todo, nove ambulâncias estão no local prestando os primeiros socorros, bem como policiais, bombeiros e outras autoridades.

No interior do edifício houve uma série de desabamentos de paredes internas. As equipes de emergência procuram algumas pessoas desaparecidas. Acredita-se que elas provavelmente deixaram a área no momento do desespero.

"Acordei há alguns minutos e eu estava prestes a servir o café, por causa do estrondo fiquei com tanto medo que a cafeteira escorregou das minhas mãos", contou à ANSA Maddalena, uma estudante que mora em um dos prédios em frente à praça.

Entre as pessoas resgatadas está uma menina de 15 anos com trauma no tornozelo. Três outras mulheres também foram recuperadas e levadas para os hospitais da região.

As autoridades milanesas abriram uma investigação para identificar a origem do vazamento. "Provavelmente é gás metano, teremos que investigar a origem do vazamento. Fizemos o corte do gás em todo o prédio que foi evacuado", explicou Maurizio Pendini, diretor do comando da Brigada de Bombeiros de Milão. 

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Da Ansa

Na manhã desta quinta-feira (27), um homem com aproximadamente 60 anos morreu após cair de um edifício em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ele já estava morto quando o socorro chegou ao local.

Sem identificar a vítima, o SAMU informou que o acidente ocorreu por volta das 8h30, na Rua Bruno Veloso. O corpo teria sido localizado no estacionamento de um empresarial. Uma motolância dirigiu-se ao local e constatou que o homem já estava morto antes de receber atendimento.

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Ainda não há informações sobre o que teria motivado a queda, mas a Polícia Civil destacou que ele trabalhava no local. Um inquérito foi instaurado e a investigação serão conduzida pela Delegacia de Boa Viagem.

O balanço de vítimas do desabamento de um edifício de cinco andares no oeste da Índia subiu para 16 mortos, enquanto as equipes de emergência prosseguem com as buscas entre os escombros, mas sem esperança de encontrar sobreviventes.

Um imóvel de 47 apartamentos desabou na segunda-feira (24) à noite na cidade de Mahad, situada 120 km ao sul de Mumbai (oeste da Índia). As equipe de resgate encontram nove sobreviventes nos escombros, incluindo um menino de quatro anos, resgatado na terça-feira.

"Estamos na última fase (da busca por sobreviventes) e não acreditamos que mais pessoas estejam sob os escombros", disse à AFP Shiv Kumar, porta-voz da Força Nacional de Resposta a Desastres.

As autoridades temiam que até 200 200 pessoas estivessem sepultadas, mas revisaram as estimativas para 20 a 70, porque muitos residentes estavam fora de suas casas no momento do desastre.

A polícia abriu uma investigação contra a construtora e quatro pessoas.

A madrugada deste sábado (22) foi conturbada para os moradores do Edifício Ana Peri, localizado na rua Doutor Gaspar Regueira Costa, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Após receber reclamações por som alto, por volta de 1h da manhã, um homem passou a ameaçar vizinhos e a agredi-los verbalmente, com palavras de baixo calão e termos racistas. A família registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Boa Viagem, onde o agressor foi identificado como Domingos Sávio, que seria morador do prédio.

Em um vídeo, gravado da janela do apartamento, a família registrou o momento em que o homem, após as primeiras reclamações, desloca o carro, um Corolla prata, da rua para a garagem do prédio. “Você está com fome? Você quer uma cesta básica?” e “nega véia (sic)”, são algumas das falas racistas proferidas pelo agressor. “Denota todo o preconceito, toda a visão de mundo nefasta dele, que acha que porque uma pessoa passa necessidade- que graças a Deus não é nosso caso- vale menos do que ele. Chamar de ‘nega vea’ é um ato racista e discriminatório com pessoas de terceira idade”, comenta o jornalista Houldine Nascimento, que estava na janela ao lado de mãe, pedindo que o som fosse desligado.

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Com quase nove minutos, o vídeo é uma coleção de xingamentos. Depois o agressor, com um copo na mão, ameaça os vizinhos: “Vem mexer comigo pra tu ver o que é bom...Desce os dois...Eu respondo e mordo seu c*”, afirma.

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Na gravação é possível ouvir o momento em que a família diz ter sido ameaçada de morte pelo homem. “Ele saiu dizendo que pegaria uma arma de fogo para nos matar, além de nos xingar de todas as formas”, escreveu Houldine, em suas redes sociais. No fim da filmagem, o agressor é convencido por uma mulher a deixar o local. Aparentemente bêbado, ele entra no carro e vai embora dirigindo.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil confirmou que investiga o caso, através da Delegacia de Boa Viagem. Injúria racial é crime, com pena de 6 meses a um ano de detenção, segundo prevê o artigo 140 do Código Penal. Já para o crime de ameaça, descrito pelo artigo 147, a pena é de detenção de um a seis meses.

Som alto

No Recife, o Código Municipal de Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico (Lei nº 16.243) determina que quem usa equipamento sonoro sem alvará pode ser punido com multas de R$ 200 a R$ 40 mil. As denúncias podem ser feitas através do telefone 190.

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Uma criança de nove anos morreu após cair do quarto andar de um prédio em Belo Horizonte-MG nesta terça-feira (19), informou o Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o menino passou pela tela de proteção da varanda do apartamento.

O acidente ocorreu por volta das 10h30. Os bombeiros foram chamados para o socorro, mas quando chegaram ao local um médico já havia atestado a morte na criança. A Polícia Civil também foi acionada.

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Uma empregada doméstica limpa as janelas de edifício pelo lado de fora em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, em filmagem que circula nas redes sociais. A mulher aparece agachada e ajoelhada no parapeito do prédio limpando os vidros das janelas com um pano. Segundo a pessoa que gravou o vídeo, a funcionária estava no sétimo andar.

O edifício é o Luís Dias Lins, localizado na orla de Boa Viagem. De acordo com a página do Instagram "Recife Ordinário", o vídeo foi feito no início do mês por uma funcionária de outro prédio que disse que a situação ocorre com frequência.

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A doméstica não aparenta estar usando qualquer tipo de equipamento de proteção enquanto executa o serviço, que é realizado por empresas especializadas de limpeza. "O que é que a gente passa para poder criar filho, para poder se manter", lamenta a pessoa durante a gravação.

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Duas crianças pularam de um prédio em chamas nessa terça-feira (21), em Grenoble, no sudeste da França. A cena registrada pelo morador de um prédio vizinho mostra os menores saltando do 3º andar, uma altura equivalente a 12 metros, em meio a uma densa cortina de fumaça.

No vídeo, a criança mais velha, de 10 anos, segura a mais nova, de três, pela roupa antes de soltá-la para que um grupo de adultos o apanhasse no térreo. Em seguida, ele se joga e é resgatado.

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Segundo a AFP, os bombeiros informaram que, apesar da altura, os menores não ficaram feridos e foram internados com mais 17 pessoas devido a inalação da fumaça. Alguns adultos que evitaram a queda tiveram fraturas no braço e foram socorridos às pressas.

A causa do incêndio segue desconhecida, junto com a localizaçao dos pais no momento das chamas. Acredita-se que elas foram deixadas sozinhas em casa, mas as autoridades vão apurar o caso.

Confira

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A família do garoto Miguel Otávio Santana, de cinco anos, morto após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto conhecido como “Torres Gêmeas”, localizado no Centro do Recife, realizou uma nova manifestação na manhã desta segunda (13). Eles pedem que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denuncie a primeira-dama do município de Tamandaré, Sarí Côrte Real, que deixou o garoto sozinho no elevador, por abandono de incapaz com resultado morte.

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Vestido de branco, o grupo deixou a Praça da República, no bairro de Santo Antônio, por volta das 11h, com destino ao órgão. Também participaram da mobilização a Rede de Mulheres Negras, o Fórum de Mulheres de Pernambuco e a Articulação Negra de Pernambuco.

O ato seguiu pela ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Rua João Lira e Visconde de Suassuna. Em apoio ao grupo, populares repetiram palavras de ordem, como "Sarí assassina" e "justiça por Miguel".

Presente na manifestação, a mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana, considera o resultado do inquérito da Polícia Civil justo. "É o que realmente aconteceu, ela abandonou Miguel. Por falta de paciência, amor ao próximo e vaidade. Não queria tocar no meu filho para não borrar as unhas. Vou até o fim nessa luta", comenta.

O crime de abandono de incapaz está previsto no artigo 133 do código penal, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de detenção, entre quatro e 12 anos. 

MPPE

O MPPE recebeu, no dia 3 de julho, o inquérito que investigou a morte de Miguel, ocorrida em 2 de junho. Cabe ao promotor designado pelo órgão a escolha de denunciar ou não Sarí Côrte Real, em um prazo de 15 dias, segundo preconiza o Código do Processo Penal, que acaba nesta semana. O promotor pode ainda solicitar novas ações à polícia.

Mirtes pede que a denúncia seja formalizada agora. "Estou ansiosa e preocupada, porque o nome do promotor segue em segredo. Está em sigilo para mim, para a mídia, para os meus advogados, mas será que está em sigilo para a outra parte? Espero que o caso seja tocado, tenho fé em Deus", afirma.

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Um idoso de 74 anos sobreviveu após cair do 8º andar de um prédio em Santos-SP na manhã deste sábado (10). A queda foi amortecida por uma cobertura de acrílico no térreo do residencial.

Segundo a Polícia Civil, uma testemunha relatou que o idoso estava em cima de uma cadeira na área de serviço do apartamento antes da queda. 

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O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para o local. As equipes encontraram o aposentado desacordado no chão.

A vítima foi encaminhada para a Santa Casa de Santos, onde está em observação. A causa da queda está sendo investigada.

Enquanto Sarí Côrte Real tentava explicar o motivo de ter abandonado Miguel Otávio em um elevador minutos antes da sua morte, a família da criança de cinco anos promoveu um panelaço durante a entrevista, na noite desse domingo (5). Para os familiares, a primeira-dama de Tamandaré, Região Metropolitana do Recife (RMR), se esquivou das perguntas e usou a visibilidade em rede nacional para tentar se vitimizar.

A campanha para protestar durante a fala de Sarí foi ampliada por apoiadores de várias partes do Brasil, que também reivindicam Justiça pela morte da criança. “Queremos a sociedade gritando com a gente, estamos cansados de privilégios”, aponta o comunicado enviado pelos próprios familiares.

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Após ser autuada por homicídio culposo, a acusada pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada pela Polícia Civil. Para colher seu depoimento, a delegacia abriu duas horas antes do expediente, o que gerou revolta.

A doméstica Mirtes Renata, mãe de Miguel, questiona o fato da ex-patroa ter se pronunciado apenas ao término do inquérito policial, que tipificou o crime como abandono de incapaz e pode deixá-la atrás das grades por 12 anos. Para ela, o arrependimento exposto por Sarí é falso com intuito de atenuar a futura pena. “A sociedade não aguentou a frieza no qual a mesma demonstrou, não respondendo absolutamente nada... Nem para pedir perdão!”, completa.

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Na manhã desta segunda-feira (8), peritos do Instituto de Criminalística foram ao Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, área Central do Recife, para vistoriar as instalações do edifício e refazer os últimos passos do pequeno Miguel Otávio Santana. O menino, de apenas cinco anos, foi deixado sozinho no elevador e morreu ao cair do 9º andar.

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A investigação pretende elucidar a morte do garoto e o envolvimento de Sarí Côrte Real, primeira-dama do município de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, e patroa da mãe de Miguel, a doméstica Mirtes Renata. Ela estava responsável pelo menino, enquanto a funcionária passeava com sua cadela.

Câmeras de monitoramento do elevador registraram o momento em que Sarí deixa Miguel só e aperta um dos botões do equipamento. Na procura pela mãe, o pequeno acessou a área onde ficam aparelhos de ar-condicionado e caiu do 9º andar, de uma altura de aproximadamente 35 metros. 

Sarí foi autuada em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi posta em liberdade após pagar a fiança de R$ 20 mil. O caso ganhou repercussão nacional e gerou revolta nas redes sociais.

Na última sexta-feira (5), um protesto em frente ao condomínio de luxo uniu uma multidão, que pediu Justiça pela morte do menino.

A doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel Otávio Santana da Silva, morto ao cair do 9º andar de uma das Torres Gêmeas, edifícios de luxo da área Central do Recife, consta como servidora da Prefeitura de Tamandaré. No entanto, ela trabalhava na residência do prefeito do município do Litoral Sul, Sérgio Hacker (PSB), e da esposa Sarí Corte Real. Câmeras do elevador mostram que a primeira-dama acionou um botão para um andar superior e deixou o menino sozinho.

De acordo com o Portal da Transparência de Tamandaré, Mirtes foi admitida em fevereiro de 2017 e exerce o cargo comissionado de Gerente de Divisão, com lotação em Manutenção das Atividades de Administração. A folha de pagamento aponta que ela recebia o salário líquido de R$ 1.015,24 e não informa sobre a data de desligamento.

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Um protesto foi convocado pela família do garoto para a tarde desta sexta-feira (5), em frente ao condomínio de luxo onde ocorreu a queda. O ato pede a prisão de Sarí Corte Real, que cuidava de Miguel, enquanto a mãe passeava com sua cadela. A primeira-dama foi autuada em flagrante por homicídio culposo, mas pagou a fiança de R$ 20 mil e responderá pelo crime em liberdade

Uma petição online também foi iniciada o pedido de Justiça se reverbere. Até o momento da publicação, o abaixo-assinado já a superou 1.317.000 assinaturas.

A indignação da morte do pequeno Miguel Otávio, de cinco anos, refletiu nas redes sociais com a campanha #justiçapormiguel e deu início a uma petição online pedindo que a patroa da sua mãe seja culpada por homicídio. Nessa terça-feira (2), o menino estava sob os cuidados da mulher quando caiu do 9º andar de um prédio localizado no Centro do Recife.

Antes de cair de uma altura de 35 metros, Miguel foi posto sozinho dentro de um dos elevadores do Condomínio Píer Maurício de Nassau e a suspeita apertou o botão de condução para um andar superior. "Miguel jamais construirá sua própria família, não terá seu primeiro amor, nem amigos de infância, não vai ter uma profissão. Queremos justiça", publicou um usuário do Twitter.

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Apontada como a responsável pela queda de Miguel, a empregadora foi autuada em flagrante por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -. Porém teve a liberdade concedida mediante pagamento da fiança de R$ 20 mil. "Miguel tinha só 5 anos. CINCO ANOS. Foi levado pro trabalho da mãe por sentir saudade, pois ela dormia no trabalho. Foi colado dentro do elevador pela PATROA e caiu do 9º ANDAR. Isso é assassinato. É genocídio em curso, que acerta a gente de várias formas", expôs outro internauta.

A mãe do garoto trabalha como doméstica no apartamento e deixou o filho sob a guarda da patroa enquanto passeava com os cachorros. “Miguel tinha 5 anos, uma vida inteira pela frente perdida de forma trágica e revoltante. Enquanto sua mãe trabalhava, no país com o maior exército de empregadas domésticas do mundo, a patroa abria as portas da morte para essa criança!”, apontou um usuário ao ressaltar a revolta pelo caso.

O abaixo-assinado almeja recolher 200.000 assinaturas online. Até o momento da publicação, 161.601 formalizaram o pedido por Justiça. A expectativa é que um protesto seja realizado em memória da criança.

A notícia sobre o suposto patrocínio da construção de prédios ilegais na Zona Norte do Rio de Janeiro feito pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) rendeu memes e dominou os assuntos mais comentados do Twitter, na manhã deste sábado (25). De acordo com as autoridades, o esquema com milicianos era sustentado com dinheiro público e seria proveniente da 'rachadinha' dos salários de ex-assessores em sua época como deputado. 

A hashtag #BolsonaroImoveis não perdoou o filho '01' do presidente da República e o criticou pela suposta relação com o esquema de financiamento de prédios irregulares. O enriquecimento atípico e a proximidade com milicianos também foram destacados nas piadas. 

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Um alento em meio à tensão. Simples, mas valoroso. Singelo bilhete, fixado em um elevador social, materializa a necessidade de compartilharmos solidariedade em meio à atmosfera de medo causada pela pandemia do coronavírus. Na mensagem, o discurso de quem faz valer sentido do “cuidar do próximo”.

Célia Maia Neiva, professora polivalente que mora no Edifício Porto Fino, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, materializou em texto sua postura voluntária. No bilhete colado ao elevador dos moradores, se coloca à disposição para ajudar pessoas do condomínio inclusas no grupo de risco do coronavírus. “Disponibilizo ajuda aquele que, pela idade ou complicações de saúde, ou mesmo receio de ir ao mercado, farmácia, ou outras necessidades que considere importante”, diz trecho do bilhete.

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Moradora de condomínio deixou bilhete para ajudar os vizinhos. Foto: Roberta Patu/Cortesia

Dona Célia reside junto com uma idosa de 90 anos, que mesmo sem parentesco sanguíneo, esteve com sua família por bastante tempo. O curioso é que Célia, pela idade de 60 anos, também faz parte do grupo de pessoas que têm mais risco de serem prejudicadas pelo coronavírus. Ela confessa que entende a gravidade de se deslocar pelos espaços públicos e não se manter isolada, mas garante que possui boa saúde e mais capacidade física do que os mais velhinhos da vizinhança.

Ao LeiaJá, Célia contou que o bilhete é somente uma de suas atitudes de solidariedade ao próximo. “Naturalmente sou muito solidária. Quando vejo alguém com dificuldade, faço isso com facilidade. Trabalho em escola pública, as pessoas são muito carentes, e meus pais também moraram em uma região de extrema pobreza. Ajudar as pessoas faz parte de mim, sinto um prazer muito grande”, relata. “No nosso prédio, o grupo de risco é muito grande, temos bastante pessoas idosas, com dificuldade de locomoção e com pânico. A doença traz um prejuízo muito grande. Aí me disponibilizei a ajudar”, complementa.

A professora tem três filhos, todos casados e que moram em outros locais, além de vários netos. Diariamente, recebe recomendações deles para seguir as orientações de prevenção compartilhada pelos órgãos competentes. Quando não sai às ruas para realizar alguma atividade, Dona Célia faz questão de telefonar para alguns idosos em isolamento. “Acho bom conversar, dar uma atenção”, conta.

A jornalista Roberta Patu, que tem uma mãe idosa residindo no condomínio, registrou o bilhete de Célia e compartilhou a atitude nas redes sociais. “Fui impactada com esse aviso no elevador do prédio da minha mãe, no qual a maioria é de idosos. Como acalmou o coração e como é bom saber que há pessoas assim bem perto da gente. Um exemplo que merece ser compartilhado e aplaudido”, escreveu a jornalista ao compartilhar o bilhete no Instagram.

Mais de cem pessoas foram evacuadas nesta terça-feira (11) de um prédio de 35 andares em Hong Kong, onde dois casos do novo coronavírus foram descobertos em diferentes andares e as autoridades investigam se é possível uma transmissão através do encanamento.

O novo surto reviveu em Hong Kong a memória traumática da epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que, em 2002 e 2003, deixou 299 mortos.

No meio da noite, parte dos habitantes do prédio Hong Mei House foi evacuada. O edifício faz parte do condomínio Cheung Hong Estate, localizado na ilha Tsing Yi, no noroeste de Hong Kong, território chinês semiautônomo.

Vários membros dos serviços de saúde com roupas de proteção brancas trabalhavam nesta terça-feira para verificar se a epidemia se espalha neste prédio residencial onde vivem um total de 3 mil pessoas.

As autoridades de Hong Kong monitoram atentamente o surgimento de novos casos devido à alta densidade populacional nesta cidade de 7 milhões de habitantes, a maioria dos quais vive em arranha-céus, com mais de 60 andares.

Muitos se lembram do caso do edifício residencial Amoy Gardens em Hong Kong, onde em 2003 a Sars apareceu e infectou 321 residentes, 42 dos quais morreram.

A investigação mostrou que o vírus circulava verticalmente pelos canos dos banheiros e passava rapidamente de um apartamento para outro. A doença começou com um chinês que estava com diarreia e que visitou o irmão que morava no prédio.

Nesta terça-feira, as autoridades disseram que a evacuação de parte dos moradores do Cheung Hong Estate é uma medida de precaução após a descoberta de um caso no terceiro andar do edifício Hong Mei House, uma mulher de 62 anos, o 42º caso de contaminação por coronavírus detectado em Hong Kong.

Outra infecção foi confirmada no 13º andar do mesmo prédio. "Não estamos seguros quem foi o vetor de transmissão", disse a jornalistas Wong Ka-hing, do Centro de Defesa Sanitária.

- Medo -

Como medida de precaução, os habitantes de todos os apartamentos do prédio entre os andares onde os dois casos foram detectados foram evacuados e terão que ficar em quarentena por 14 dias.

A secretária de Saúde de Hong Kong, Sophia Chan, disse que quatro pessoas foram hospitalizadas isoladamente porque apresentam sintomas semelhantes aos da gripe.

Nesta terça-feira, muitos policiais e profissionais da saúde ainda estavam no prédio.

"É claro que tenho medo", disse à AFP a senhora Chan, de 59 anos, que mora no prédio e se recusou a dar seu sobrenome.

"Eu moro aqui com meu filho, minha nora, meus netos e meu marido. Saímos pouco porque não temos máscaras suficientes", explicou.

Lee, outra moradora do Hong Mei House, disse que no prédio "vivem muitas pessoas idosas".

"Todo mundo está preocupado com o vírus, porque ele pode se espalhar por todo o edifício", acrescentou.

O saldo da epidemia ultrapassou mil mortos, mas apenas um em Hong Kong, onde há 42 pessoas infectadas.

Desde sábado, qualquer pessoa que chegue da China continental, o epicentro da epidemia, deve passar por uma quarentena de 14 dias.

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