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O Governo do Estado da Bahia não poderá mais contratar empresas empresas prestadoras de serviços para exercer cargos que são, de acordo com a justiça trabalhista, próprios da função pública de agentes penitenciários, após uma liminar do Ministério Público do Trabalho voltar a valer por decisão da 5ª Vara do Trabalho de Salvador. A liminar tinha sido suspensa e foi retomada após votação por 12 votos a dois. 

O procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro, esteve na votação e avalia que “Essa é uma grande conquista tanto do ponto de vista do direito dos concursados quanto nos aspectos de gestão do sistema carcerário, que não pode ser terceirizado pelo poder público”.

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De acordo com o texto da ação movida pelos procuradores, há diversos riscos à segurança quando o Estado transfere a gestão de presídios para a iniciativa privada, além da existência de 1.500 pessoas habilitadas em concurso público para o cargo de agente penitenciário quando o Estado contratou a empresa para o mesmo serviço, ferindo, segundo eles, a lei Lei 11.079/04, que impede a transferência de atividades exclusivas de Estado.

*Com informações do Ministério Público do Trabalho

Após o governo brasileiro avaliar, no início desse mês, as necessidades de novas penitenciárias federais, o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Depen/MJSP) divulgou hoje (22) o projeto de construção de mais cinco presídios no país. O intuito é reduzir os efeitos da crise no sistema penitenciário nacional.

Os novos presídios federais serão construídos nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. De acordo com o Depen, as novas penitenciárias serão para criminosos de alta periculosidade e seguirão os padrões das demais já construídas, podendo contar com a parceria do Núcleo de Estudo e Pesquisa da Edificação Penal da Universidade de Brasília (UnB).

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A adequação do atual projeto promete aumentar a segurança e humanizar o sistema penitenciário. Ao otimizar a movimentação de presos dentro das unidades, as novas diretrizes irão facilitar também a aplicação de programas de assistência laboral, educacional e de saúde.

Além das melhorias nos presídios, o novo modelo arquitetônico oferece ajustes nos projetos de terraplenagem, fundação, rede elétrica, hidrossanitária, telefônica, de alarme e de incêndio.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (CIDH), junto com outras 32 organizações, vai denunciar o sistema prisional brasileiro por conta de maus-tratos e superlotação. Em audiências temáticas que começam hoje (22) em Washington, nos EUA, as entidades vão questionar os representantes das autoridades brasileiras sobre as informações contidas no relatório da Comissão, que aborda todo tipo de violação dos Direitos Humanos dentro das instituições penais do país.

O primeiro questionário a ser respondido diz respeito a encarceramento em massa, tortura e maus-tratos, que englobam desde a abordagem dos acusados até a definição da pena. Além desse questionamento, há também uma parte sobre as prisões provisórias, que são casos em que o acusado começa a cumprir pena antes mesmo de ser julgado. De acordo com o relatório, essas detenções correspondem 41% dos casos. Por fim, a CIDH vai questionar a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de anular o julgamento dos policiais envolvidos no “massacre do Carandiru”.

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A segunda audiência terá como foco as unidades de medidas socioeducativas. Autoridades internacionais querem saber por que os adolescentes são submetidos a penas sem tempo definido, e sobre os relatos de tortura sofrida por jovens nessas instituições. Outro ponto citado será o número de assassinatos e suicídios que ocorrem nos locais onde os menores cumprem pena.

Dois meses após a rebelião que deixou o maior saldo de mortos dentro do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, o governo do Estado decidiu colocar presos de facções rivais - Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime - no mesmo pavilhão. Cerca de 1,2 mil homens - entre assaltantes, traficantes e homicidas - dividirão as 50 celas da Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, comumente chamado de Pavilhão 5. A penitenciária, projetada para albergar 400 apenados, operará com um número de presos três vezes maior. As celas, projetadas para até oito homens, deverá ser ocupada por 24.

O empreendimento divide o mesmo terreno da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, e foi de lá que partiram os ataques que culminaram na morte de 26 presos albergados em Alcaçuz. Além das mortes, ocorreu destruição parcial ou total dos quatro pavilhões que integram essa unidade prisional, a maior do Rio Grande do Norte. Apesar de ter colocado os presos que se enfrentaram nas rebeliões de janeiro passado no mesmo espaço físico, o governo do Rio Grande do Norte descartou o risco de novos confrontos. Antes, eles ficavam divididos por pavilhões.

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"Está tudo sob controle. Mas o sistema penitenciário é sinônimo de pressão e nós não subestimamos presos. Estamos precavidos e não há motivo para alarde, não há tragédia anunciada", garantiu o secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Wallber Virgolino Ferreira da Silva. Ele destacou que o planejamento preliminar, o monitoramento das outras 30 unidades prisionais espalhadas pelo Rio Grande do Norte e a garantia do reforço do patrulhamento interno e externo na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga viabilizaram a operação. O secretário Wallber Virgolino frisou que os presos rivais não terão, sequer, contato visual apesar de estarem no mesmo pavilhão. "Nós dividimos por alas. Não tem como passar de uma para outra", declarou.

Batizada de Phoenix, a ação conduzida por agentes federais de Execução Penal, agentes penitenciários do Rio Grande do Norte e de outros Estados que compõem a Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) foi iniciada ainda na madrugada desta segunda-feira, 20. Os pavilhões 1, 2 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz foram alvo das intervenções. Aproximadamente 800 presos foram retirados dos empreendimentos e conduzidos em um ônibus para a penitenciária vizinha, hoje separada de Alcaçuz por um muro de concreto com aproximadamente 100 metros de extensão por seis de altura.

Em nota, a diretora do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Cintia Rangel Assumpção, disse que "o controle dos pavilhões é representativo como chancela da ordem, da segurança e das garantias dos direitos aos presos, sendo uma demonstração clara de que a união de forças é capaz de transformar estabelecimentos penais, nos quais a ausência do Estado se manifesta na violência, no caos e na iniquidade". Pelo menos 100 agentes federais garantirão a segurança da unidade nos próximos 30 dias, prazo dado para a recuperação dos pavilhões destruídos em Alcaçuz.

Mais de duas mil armas brancas, entre facas, facões e barras de ferro, 271 celulares e até sete estações de radiotransmissão foram encontrados pelas Forças Armadas nos dez presídios onde foram realizadas buscas nos Estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, durante o primeiro mês da Operação Varredura.

Os radiotransmissores foram descobertos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) durante a revista feita pelos militares do Exército, na última segunda-feira, 6. Os equipamentos estavam funcionando apesar de o presídio ter bloqueador para celular instalado. O Compaj ganhou as manchetes do mundo após o massacre de 57 presos no primeiro dia do ano.

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Na última segunda, o complexo de Manaus voltou a ser palco de enfrentamento de policiais militares e presos, quando 37 detentos ficaram feridos, durante a realização da revista.

Além do Complexo de Manaus, também foram vistoriados a penitenciária de Alcaçuz, em Natal, e a de Monte Cristo, em Roraima, que assim como o Compaj foram palco de barbáries neste início de ano. Os cerca de quatro mil homens do Exército e da Marinha vasculharam as instalações ainda dos presídios de Rondônia e Mato Grosso do Sul (MS).

Novas operações de surpresa serão realizadas pois há uma autorização para que as tropas federais façam este tipo de serviço, com base na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o final deste ano. As ações acabaram por inibir a ações das quadrilhas nos presídios.

Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a ação das Forças Armadas têm por objetivo "complementar a atuação dos órgãos de segurança pública neste momento de tensão". Para ele, "mesmo com a duração de um ano da Operação Varredura, é importante que as autoridades locais deem seguimento a ações desta natureza, tornando as vistorias algo permanente, incluindo a implementação de medidas preventivas contra o ingresso de material ilícito nos estabelecimentos prisionais".

Além dos radiotransmissores, balanço preliminar feito pelo Ministério da Defesa mostra que foram encontrados 3038 itens de posse proibida, como dinheiro ou eletrodomésticos e elevada quantidade de armas brancas (mais de duas mil) e celulares. Também foram resgatados 160 acessórios de celulares (como carregadores e fones de ouvido), 29 baterias, 18 tabletes de entorpecentes , 45 trouxinhas de entorpecentes, seis recipientes com bebidas alcoólicas, 185 substâncias suspeitas.

Cerca de quatro mil homens da Marinha e do Exército participaram das dez primeiras operações, realizadas desde seis de fevereiro, em parceria com a Secretaria de Segurança dos Estados, sem contato das tropas federais com os presos, que foram isolados durante as varreduras nas celas e instalações administrativas. Durante as varreduras, os militares utilizaram detectores por raio X e de metais, os mesmos que foram empregados em grandes eventos realizados no País, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. Equipes com cães farejadores, que podem detectar drogas ou explosivos, também fizeram parte da ação.

Um preso foi decapitado por outros detentos durante um princípio de rebelião, nesta sexta-feira, 24, na Penitenciária Estadual de Dourados, em Mato Grosso do Sul. A unidade está superlotada com 2,2 mil detentos, mais do que o dobro da capacidade.

Sete presos de uma cela da área disciplinar se amotinaram e tomaram outros dois detentos como reféns. Eles se diziam ameaçados por uma facção e queriam a transferência. Com a confusão, presos de outras celas começaram a fazer barulho e bater nas grades.

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O presídio foi cercado pela Polícia Militar. Policiais militares e agentes penitenciários negociaram ao libertação dos reféns. Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participou das negociações. Quando os presos decidiram se entregar, os agentes entraram na cela e encontraram o corpo do detento José Alécio dos Santos, de 35 anos, decapitado.

De acordo com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o preso morto estava havia oito anos na prisão cumprindo penas por homicídio, roubo e tráfico de drogas.

Os sete detentos foram levados para a 2ª Delegacia da Polícia Civil e seriam transferidos para unidades prisionais de Campo Grande, capital do Estado. A transferência foi uma das condições dos detentos para encerrar o motim.

Ainda segundo a Agepen, os envolvidos no motim ficarão isolados. Entre os transferidos está o detento Rogério Lourenço dos Santos, que assumiu a autoria do assassinato do colega. Ele responderá pelo crime de homicídio.

A agência declarou que a ação foi um fato isolado e que não há informações de que os presos sejam ligados a facções. As circunstâncias do motim serão apuradas, e o homicídio será investigado pela Polícia Civil.

Um em cada três presos no Brasil aguarda julgamento. E o tempo que está nessa condição varia de 172 a 974 dias. É o que aponta o Conselho Nacional de Justiça, com base em dados enviados pelos Tribunais de Justiça. Existem no País 654.372 presos, dos quais 221.054 são provisórios.

O levantamento divulgado na quinta-feira (23) mostra que o tempo médio da prisão provisória no Brasil é de um ano e três dias. Pernambuco é o Estado que segura por mais tempo os presos provisórios, enquanto Rondônia é o que os mantém por menos tempo. O balanço aponta que a proporção de detidos de forma provisória oscila entre 13%, caso do Amazonas, e 82%, caso do Sergipe. São Paulo tem o terceiro índice mais baixo: 15%.

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A iniciativa do levantamento partiu do CNJ, no mês passado, dias após as mortes em presídios do Amazonas e de Roraima. Isso diante da constatação de que não havia números atualizados da quantidade de detentos. O último balanço, do fim de 2014, feito pelo Departamento Nacional Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça, apontava um total de 607.731 presos - 7% a menos.

O levantamento é base para a futura realização de um censo penitenciário nacional, que o CNJ planeja executar com o apoio de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Exército e Pastoral Carcerária.

Em uma reunião, no dia 12 de janeiro, a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pediu que os presidentes dos Tribunais de Justiça estaduais enviassem os dados e, além disso, também elaborassem um plano de ação para acelerar o julgamento de réus presos. O relatório do Conselho ainda lista medidas que cada Estado tomou desde janeiro. Só Mato Grosso do Sul e Tocantins não informaram iniciativas.

O CNJ estima que, até o fim de abril, as ações definidas na primeira fase da "Reunião Especial de Jurisdição" estarão concluídas. As planilhas foram analisadas pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF).

Tráfico

De acordo com o relatório, o crime com base no qual há um maior porcentual de presos provisórios é o de tráfico de drogas: 29%. Roubo vem em seguida, com 26%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Existem 654.372 presos no Brasil, dos quais 221.054 - um terço do total - são provisórios. Estes são os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quinta-feira, 23, após a análise e organização de dados solicitados, em janeiro, aos Tribunais de Justiça estaduais e do Distrito Federal.

O levantamento mostra que o tempo médio da prisão provisória no Brasil é de um ano e três dias. Pernambuco é o Estado que segura por mais tempo os presos provisórios: 974 dias. Enquanto Rondônia é o que os mantêm por menos tempo: 172.

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O balanço aponta também que a proporção de presos provisórios nos Estados oscila entre 13%, caso do Amazonas, e 82%, caso do Sergipe. São Paulo tem o terceiro índice mais baixo: 15%.

A iniciativa do levantamento partiu do CNJ, dias após as mortes no Amazonas e em Roraima, em janeiro, diante da constatação de que não haviam números atualizados da quantidade de presos no Brasil. O último balanço, do fim de 2014, feito pelo Departamento Nacional Penitenciário (Depen), do Ministério da Justiça, apontava um total de 607.731 presos no Brasil - 7% a menos do que o agora divulgado pelo CNJ.

O levantamento é uma espécie de base para a futura realização do Censo penitenciário nacional, que o CNJ planeja executar com o apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Exército Nacional e da Pastoral Carcerária.

Em uma reunião, no dia 12 de janeiro, a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pediu que os presidentes dos Tribunais de Justiça estaduais enviassem os dados e, além disso, também elaborassem um plano de ação para acelerar o julgamento de réus presos e ajudar a diminuir a duração das prisões provisórias, com prazo de 90 dias, até abril.

O relatório do CNJ lista as medidas que cada Estado tomou desde janeiro em busca de cumprir esta missão. Apenas Mato Grosso do Sul e Tocantins não informaram que ações foram realizadas.

O CNJ estima que, até o final de abril, as ações definidas na primeira fase da "Reunião Especial de Jurisdição" estarão concluídas.

As planilhas foram analisadas pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) em conjunto com o Departamento de Pesquisa Jurídica.

Outros dados revelados mostram que o crime com base no qual há um maior porcentual de presos provisórios é o de tráfico de drogas: 29%. Roubo vem em seguida, com 26%.

Um ônibus foi incendiado na noite de sábado, 18, no bairro São Gabriel, em Belo Horizonte. O coletivo foi o 15º destruído na Região Metropolitana desde o último domingo, 12, quando começou uma série de ataques na cidade.

Segundo informações da Polícia Militar, o ônibus 3502 chegava ao ponto final do trajeto quando três homens entraram no veículo. Em depoimento, o motorista disse que já não havia outros passageiros no ônibus quando foi abordado por um dos suspeitos que pediu que saísse do coletivo.

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Ainda segundo a PM, com os braços enfaixados, os suspeitos espalharam conteúdo inflamável e queimaram o ônibus. Os três fugiram do local a pé e ainda não foram identificados. O incêndio foi controlado minutos depois pelo Corpos de Bombeiros.

Desde o início do ano, 22 coletivos foram queimados. A Polícia Militar de Minas Gerais acredita que as ações sejam reação de criminosos a operações de combate ao tráfico de drogas, sem uma coordenação central.

O emprego das Forças Armadas no Rio Grande do Norte após as rebeliões na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, custou R$ 8,9 milhões ao Ministério da Defesa. O valor foi confirmado nesta segunda-feira, 6, pelo ministro Raul Jungmann, durante cerimônia no Quartel do Exército, na capital.

Ao longo de 16 dias, 1.887 homens das Forças Armadas reforçaram o policiamento ostensivo na Grande Natal depois de ataques de vandalismo a ônibus, prédios públicos e carros oficiais. As ordens para os ataques teriam saído de Alcaçuz, onde 26 presos foram mortos durante as rebeliões do mês passado.

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Espírito Santo

O desembarque de tropas federais na Grande Vitória, no Espírito Santo, deverá ocorrer a partir da noite desta segunda-feira, 6. A informação foi confirmada por Jungmann. Desde sábado, 4, segundo ele, pelo menos 51 pessoas foram assassinadas na Grande Vitória, desde que a Polícia Militar faz paralisação para protestar por pagamento em dia e reajuste salarial.

A cada três horas e meia do mês passado, uma pessoa foi assassinada no Rio Grande do Norte. O número de homicídios, cuja maioria teve uma ou mais armas de fogo como instrumento causador, chegou a 208. No mesmo período do ano passado foram 147 assassinatos. O aumento contabilizado pelo Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte (Obvio) chegou a 41,5%. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) ainda não divulgou os números de homicídios em janeiro.

A morte de 26 presos na maior rebelião da história da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, engrossou a estatística. Mas não foi, entretanto, a maior causadora do aumento dos casos. A guerra do tráfico e a falta de estrutura da Segurança Pública são apontados por especialistas como principais causadores da escalda da violência no estado potiguar.

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"Continua a sequência de violência iniciada em 2016. A falta de planejamento custa caro e quem paga é o contribuinte. A escassez de investimentos gera mais violência e criminalidade", analisou o especialista em segurança pública e diretor do Obvio, Ivênio Dieb Hermes. Ele destacou, ainda, que o mês de janeiro de 2017 foi o mais violento desde que os homicídios passaram a ser contabilizados no Rio Grande do Norte.

Nas ruas da capital, os cidadãos ainda temem novos ataques com a saída dos militares das Forças Armadas. Os quase dois mil homens deverão voltar às suas bases neste sábado. "Eu não acredito que acabou. Os presos podem se rebelar mais uma vez. Quando os militares saírem, poderemos voltar ao pesadelo do mês passado", comentou o professor Kassios Costa. Ele é morador de uma das regiões afetadas pelos atos de vandalismo mês passado, durante a rebelião.

O saldo da destruição entre os dias 14 e 20 de janeiro, conforme dados da Sesed, foi de 26 ônibus e microônibus parcial ou totalmente destruídos pelo fogo. Cinco carros oficiais depredados e queimados e cinco prédios públicos alvos de ação de vândalos. Desde o dia 21 de janeiro, com a chegada das Forças Armadas, nenhum novo atentado foi registrado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria Regional da República no Rio Grande do Norte expediu recomendação nesta quinta-feira (2) direcionada ao Ministério da Justiça para que retire presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no interior do Estado. A alegação é que, diante da chegada de novos presos na unidade, agentes do local estão temendo confrontos entre presos de diferentes facções, uma vez que a tarefa da divisão por facção estaria mais difícil.

O procurador da República Emanuel Ferreira, autor da recomendação, disse ser necessário que o Ministério da Justiça e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tomem medidas preventivas diante dos recentes massacres entre facções em Manaus, Boa Vista e Natal, em cadeias estaduais. O presídio federal tem hoje 151 custodiados e a sua capacidade é para 208, "porém, como esse número já corresponde a mais de 72% da capacidade total, tem se tornado cada vez mais difícil assegurar a total separação das facções", descreveu.

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Para o local foram levados no mês passado integrantes da facção Família do Norte (FDN), apontada como responsável pela morte de ao menos 62 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), ambas em Manaus, nos dias 1.º e 2 de janeiro. Em Mossoró, já cumpriam pena membros do Comando Vermelho (CV), facção considerada aliada à FDN.

"O Ministério Público Federal recomenda que esses órgãos apliquem quaisquer medidas que julgar tecnicamente viáveis para o alcance de tal fim, como promover a transferência de presos para outra unidade prisional federal com menor número de custodiados", informou o órgão em nota.

Os gestores do ministério terão 60 dias para apresentar resposta à recomendação da procuradoria. Segundo o MPF, se a proposta não for atendida, ainda poderão ser adotadas medidas judiciais.

Seguro

Questionado sobre a medida do MPF, o Ministério da Justiça a classificou como "pleonasmo". "Informamos que as recomendações do Ministério Público são pleonasmos das ações realizadas pelo Sistema Penitenciário Federal desde sua criação. Ademais a União Federal, através do Ministério da Justiça está realizando processo licitatório para construção de mais 05 Penitenciárias Federais", declarou em nota.

A pasta detalhou que a cadeia dispõe de 16 alas de convívio, que são "suficientes para promover a separação por perfil criminológico" e "caso por razões futuras não o seja, o sistema penitenciário federal dispõe ainda de mais de três penitenciárias federais que propiciam a demanda de separação de internos", acrescentou.

Para o Ministério, não há possibilidade de confrontos. "Toda movimentação de preso dentro da penitenciária é planejada para que não haja encontro de presos de facções diferentes e antagônicas no mesmo ambiente. Ademais a movimentação de presos é realizado por, no mínimo, dois agentes por interno, não havendo possibilidade ou viabilidade para incidência de acordos ou confrontos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma rebelião na Presídio Estadual de Sarandi, no norte do Rio Grande do Sul, deixou ao menos dois presos mortos na manhã desta quinta-feira (2). Segundo informações preliminares, o motim na cadeia localizada a 333 quilômetros de Porto Alegre foi iniciado por causa de uma briga entre detentos.

Soldados da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil foram ao local, mas, não ingressaram nas dependências da cadeia, o que deve ocorrer por um Batalhão de Operações Especiais que se desloca para a cidade.

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No fim da manhã desta quinta, os presos estavam no pátio e colocaram fogo em colchões e objetos. A situação era tida como tensa pelas autoridades. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a casa prisional tem capacidade para 70 presos, mas abriga cerca de 160.

O Ministério Público do Trabalho está movendo uma ação contra o Governo da Bahia por entender que, como afirma a procuradora do trabalho Séfora Char, a terceirização da gerência de gestão de presídios "está diretamente relacionada com a atual crise do sistema penitenciário no Brasil" e pede a proibição desta prática. A ação teve liminar deferida, mas a desembargadora Adna Aguiar, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), suspendeu a decisão e ainda não recolocou o assunto em pauta para deliberação. Para Séfora, a atitude do Governo do Estado de entrar com uma liminar diretamente com a presidência do tribunal foi polêmica. 

Na ação, ela e outros dois procuradores pedem, em ação civil pública, o fim da terceirização da atividade de agente penitenciário em todos os presídios da Bahia, além de uma indenização por dano moral coletivo. Há ainda a solicitação de que o Estado não se utilize de mão de obra não concursada: "A terceirização do cargo de agente penitenciário é ilícita. É um cargo público previsto em lei, logo a administração pública não pode terceirizar. Agentes penitenciários devem ter uma função de segurança pública (...) Chegou ao ponto de pessoas que passaram no concurso público estarem ganhando um terço como terceirizadas. E pessoas que apresentamos na ação, uma relação enorme, que foram reprovados no concurso público e estavam exercendo a função de agente penitenciário privado”. 

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Estudos embasaram a ação

Um estudo publicado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que é um órgão interno do Ministério da Justiça, apontou a terceirização da gestão de penitenciárias como um dos fatores que levou ao massacre de Manaus. 

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Os cinco presos apontados como líderes do massacre da Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, foram transferidos na manhã desta terça-feira, 31, para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. A informação foi confirmada pelo coordenador de Administração Penitenciária, Zemilton Silva.

Desde que foram retirados do Pavilhão 5 de Alcaçuz, os homens estavam sob custódia da Polícia Civil. Nesta manhã, foram encaminhados ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), para exame de corpo de delito, e em seguida a transferência.

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De acordo com as investigações da Polícia Civil, os cinco comandaram a rebelião que vitimou 26 detentos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no dia 14 de janeiro.

As Forças Armadas iniciaram na manhã desta sexta-feira (27) pela Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), o trabalho de varredura nas celas e área administrativa do presídio. Conforme o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, Roraima é o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas. A penitenciária foi palco de um massacre de mais de 30 presos no dia 6 de janeiro.

O trabalho principal dos militares será de uso de detectores de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, inclusive os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

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O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações deste tipo feitas pelo Exército primeiro em Recife, em março de 2015, quando equipamentos do Exército foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais, no presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife.

O Exército fará uma ação eminentemente técnica, sem contato com os presos. A ideia é que o trabalho seja feito ao longo do dia e, além do pessoal que faz a varredura, tem o efetivo que protege os militares, para que não haja nenhuma surpresa. O trabalho é todo feito em conjunto com forças locais do sistema carcerário e Polícia Militar.

Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da força-tarefa penitenciária enviada pelo Ministério dá Justiça entraram, na manhã desta sexta-feira (27), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte.

A ação, denominada de Operação Phoenix, tem o objetivo de retomar o controle e restabelecer a ordem na unidade prisional. Ainda não foram repassados detalhes sobre a intervenção, contudo, os agentes adiantaram que os pavilhões 4 e 5, onde hoje estão encarcerados os presos do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram retomados pelas forças de segurança do Estado.

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Durante a Operação Phoenix, os agentes carcerários também vão realizar uma revista nos pavilhões para recolher armas e outros objetos ilícitos que porventura estejam no interior do estabelecimento penitenciário.

Desde o dia 14 passado, o clima é de tensão na Penitenciária de Alcaçuz. Vinte e seis detentos foram assassinados durante as rebeliões que ocorreram na unidade, e outros 56 fugiram. Apenas quatro foram recapturados. Há ainda 10 homens feridos, que foram internados no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obtidos pelo Estado mostram que há 564.198 mandados de prisão expedidos aguardando cumprimento no Brasil. Esse total supera a quantidade de vagas oficialmente existentes nos presídios: 376.669, de acordo com o último balanço do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), publicado em 2014. Se os mandados fossem cumpridos de uma só vez, seria preciso ocupar todas essas vagas e ainda criar mais 50% para abrigar somente esses réus.

Uma pessoa pode ter mais de um pedido de prisão contra si, e o CNJ não faz esse filtro para selecionar os mandados contra o mesmo réu. Mesmo assim, o juiz Douglas Martins considera que bastaria o cumprimento de uma pequena parcela para deixar o sistema penitenciário "ainda mais inviável".

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Martins, que coordenou o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Educativas do CNJ entre 2013 e 2014, disse que os dados apontam um "modelo penal fracassado". "O nosso sistema penitenciário já é inviável, com o aumento natural da população carcerária que temos ano a ano. Digamos que, desses 560 mil mandados, fossem cumpridos 100 mil, tornaria ainda mais inviável." A superlotação de presídios é apontada como um dos gargalos do sistema penitenciário e um fator que contribui para fugas e crises, como a que acontece há duas semanas no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, além de massacres, como os da prisão potiguar, Manaus e Boa Vista.

O Tribunal de Justiça de São Paulo é o que tem o maior número absoluto de mandados expedidos - 175.219 -, seguido de Minas Gerais (49.425), Rio (44.607) e Pernambuco (36.925). Os dados constam do Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ.

O subprocurador-geral da República Mario Bonsaglia, coordenador da Câmara de Sistema Prisional e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal (MPF), diz que os números de mandados "falam por si sós sobre a caótica situação do sistema prisional brasileiro" e "evidenciam que há um problema de política criminal e não apenas de política prisional".

Bonsaglia atua pelo MPF no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e afirma que é comum chegarem pedidos de habeas corpus para autores de crimes que poderiam ter obtido a aplicação de pena restritiva de direitos, em vez de regime fechado, se os tribunais regionais aplicassem a jurisprudência das cortes superiores.

"Especialmente no atual contexto brasileiro, não há por que confinar em prisões promíscuas e sob influência ou mesmo controle de organizações criminosas autores de pequenos delitos, primários e com bons antecedentes, que possam fazer jus aos benefícios previstos nas leis e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do STJ", afirma Bonsaglia.

No caso do Rio Grande do Norte, que tem vivenciado uma série de motins em Alcaçuz, há 11.029 mandados de prisão aguardando cumprimento. A comparação com o número de presos registrado pelo Depen, 7.658, mostra que lá há mais foragidos do que presos.

Membro e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, André Kehdi avalia que o número de mandados em aberto representa, por um lado, a ineficiência policial e irresponsabilidade da Justiça e, por outro, a falta de vontade do Estado em cumpri-los, dada a situação de calamidade das cadeias. "Quando muito, a polícia vai no endereço indicado no processo. Na maioria dos casos, nem isso ela faz. Insere o mandado em um registro que fica no cadastro dos órgãos públicos. Aqui em São Paulo, alguém que tenha mandado de prisão vai ao Poupatempo tirar uma segunda via do RG, renovar a CNH e é preso", disse. "O governo sabe que, se cumprir todos os mandados, não tem como dar conta. Há um faz de conta de que há justiça", acrescenta.

Procurados

Os crimes mais recorrentes entre os registros de presos no Brasil são o tráfico de drogas (27%) e roubo (21%), de acordo com os dados do último levantamento do Departamento Nacional Penitenciário. O número de presos por crimes relacionados a drogas em 2005 era de 14% do total da massa carcerária do Brasil, mas praticamente dobrou até 2014.

"A jurisprudência do STF e do STJ admite concessão do regime inicial aberto ou semiaberto para casos de tráfico de drogas, dependendo da pena aplicada. O não acatamento desta jurisprudência dos tribunais superiores acaba fazendo que haja números significativos de pessoas condenadas por tráfico que estão cumprindo penas em prisões ou presas provisoriamente, em regime fechado, quando poderiam estar em regime aberto ou em pena alternativa", diz o subprocurador-geral da República Mario Bonsaglia.

A pena pode ser menor, por exemplo, se o preso por tráfico não tiver associação a traficantes, se houver bons antecedentes criminais, se a quantidade de drogas for pequena. A subprocuradora-geral da República Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, coordenadora da Câmara Criminal do MPF, também defende penas alternativas. "Alguns tribunais, como o de São Paulo, costumam aplicar regime fechado direto. Os Tribunais de Justiça têm de cumprir a jurisprudência das cortes superiores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O uso de tornozeleiras eletrônicas poderia levar a uma economia de R$ 3,3 bilhões por ano para o Brasil, segundo relatório da consultoria GO Associados. Com esse valor, seria possível criar 22,8 mil vagas em prisões ou instalar bloqueadores de celular em 1.650 unidades prisionais, de acordo com o estudo.

"Há um problema de encarceramento em massa no País, e não existe uma preocupação para avaliar qual a medida mais adequada", diz o professor da FGV Fernando Marcato, especialista em Direito Público, autor do estudo. "Essa política, um pouco cega, gera custos também. E é extremamente cara."

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Para chegar à cifra, o especialista considerou apenas os presos "que não deveriam estar atrás das grades". O cálculo partiu de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual 37,2% dos presos provisórios não são condenados à prisão após julgamento, mas também usou dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) e do Ministério da Justiça e Cidadania.

Após cruzar informações, Marcato estima que pelo menos 91 mil presos não deveriam estar encarcerados, mas acabam custando R$ 3,3 mil por mês, cada um. O valor aplicado foi o da PPP de Ribeirão das Neves, em Minas, que nunca registrou rebeliões nem motins, e inclui custos de construção e operação do presídio.

Marcato demonstra que, com medidas alternativas, o Estado consegue economizar. "Segundo o Ministério da Justiça, o custo mensal médio para manutenção de um condenado com tornozeleira eletrônica é de R$ 300, muito menor do que o custo para manter um preso encarcerado", diz o relatório.

Investimento

Se os R$ 3,3 bilhões fossem investidos em educação pública, poderiam render quatro vezes mais. "Seriam gerados R$ 13,1 bilhões na economia como um todo, cerca de 271 mil novos empregos, R$ 3,6 bilhões em salários e R$ 866,3 milhões em arrecadação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), afirmou nesta quarta-feira (25) que a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, será desativada em breve, segundo informações da Agência Brasil. Desde o início da rebelião no local, 56 detentos fugiram e 26 morreram.

De acordo com Faria, a desativação de Alcaçuz vai ocorrer quando as obras nos presídios de Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e Mossoró, todos no interior do Estado, forem concluídas. A previsão é de que o fechamento ocorra no médio e no longo prazo. A expectativa é do encerramento das operações até dezembro.

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Iniciada em 14 de janeiro, a rebelião de Alcaçuz contabiliza 26 mortos e 10 feridos. Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social apontam que 56 presos fugiram, sendo que 4 foram recapturados.

Muro

O governo tenta, aos poucos, retomar o controle do presídio. Uma das ações planejadas é a construção de um muro para separar as facções.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o muro definitivo deve ficar pronto em pouco mais de 15 dias. As placas pré-moldadas já foram encomendadas e, segundo o fabricante, devem ser entregues em cerca de 10 dias.

Além do muro, o governo potiguar tentou transferir detentos de Alcaçuz para o presídio de Parnamirim, mas a operação foi impedida pela Justiça.

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