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Brasília – Doze réus da Ação Penal 470, o processo do mensalão, foram oficialmente absolvidos esta sexta (3). A informação foi divulgada no sistema de acompanhamento processual do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso dos réus “está transitado em julgado”, já que o Ministério Público Federal (MPF) não recorreu da decisão até a última quinta (2), quando terminou o prazo para os embargos declaratórios na Suprema Corte.

A decisão garante a absolvição do ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto Pereira; do  ex-chefe de gabinete do Ministério dos Transportes, José Luiz Alves; do ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Luiz Gushiken; da gerente financeira da SMP&B, Geiza Dias dos Santos; da ex-assessora parlamentar, Anita Leocádia Pereira da Costa; do ex-assessor do PL, Antônio de Pádua de Souza Lamas; da ex-vice presidente do Banco Rural, Ayanna Tenório Tôrres de Jesus; do publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes Silveira; e dos ex-deputados João Magno (PT-MG), Paulo Rocha (PT-PA) e Professor Luizinho (PT-SP).

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Ontem, mesmo sem ter sido condenado pelo STF, o empresário Carlos Alberto Quaglia recorreu da decisão. Seu caso foi encaminhado para a Justiça Federal de primeira instância logo no início do julgamento porque houve problemas processuais na tramitação no Supremo. Para o defensor público geral Haman Tabosa e Córdova, a Corte deve extinguir a acusação de formação de quadrilha, pois os demais réus acusados do mesmo crime foram absolvidos.

Além de Quaglia, todos os 25 réus condenados no julgamento apresentaram recursos ao STF. Os embargos declaratórios agora serão encaminhados ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ele terá dez dias para se pronunciar. Depois dessa etapa, o relator e presidente do STF, Joaquim Barbosa, reúne todas as informações e prepara os recursos para levar a plenário. Barbosa informou que deve começar a avaliar os recursos a partir da próxima semana.

Após o julgamento dos embargos declaratórios, os condenados podem apresentar outro tipo de recurso, os embargos infringentes. Segundo o Regimento Interno do STF, os recursos que permitem pedido de novo julgamento só podem ser usados quando existem ao menos quatro votos pela absolvição. Os ministros ainda não decidiram se esse recurso é admissível, pois alguns acreditam que a ferramenta foi suprimida pela legislação comum.

Dos 40 réus iniciais, três não chegaram a passar pelo julgamento. Dos 37 julgados, 25 foram condenados e 12 absolvidos. A Corte decidiu que 11 deles devem cumprir a pena em regime inicialmente fechado, 11 em regime semiaberto, um em regime aberto e dois tiveram a pena substituída por medidas restritivas de direito, como pagamento de multa e proibição de exercício de função pública. Ao todo, as condenações somaram 273 anos, três meses e quatro dias de prisão, e as multas superaram R$ 20 milhões em valores ainda não atualizados.

A companhia estatal de gás da Irlanda, Bord Gais Eireann, informou nesta sexta-feira, 3, que começou formalmente o processo para vender sua unidade de geração de energia Bord Gais Energy, e espera concluir a operação até o fim do ano.

A venda da companhia faz parte do acordo entre o governo da Irlanda e a troica de credores internacionais - formada por Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI). Analistas dizem que a Board Gais Energy, que tem uma usina eólica de 445 megawatts em County Cork e uma rede de distribuição de energia na Irlanda do Norte, pode valer até 1 bilhão de euros. As informações são da Dow Jones.

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O Ministério do Trabalho e Emprego segurou uma investigação contra o atual secretário executivo da pasta, Paulo Roberto dos Santos Pinto, o que permitiu que ele reassumisse no início do mês o cargo que ocupou entre 2010 e 2012, durante a gestão do ex-ministro Carlos Lupi (PDT-RJ). Após ser afastado em 2011 em meio a denúncias de corrupção, Lupi retomou a influência no ministério e indicou o novo ministro, Manoel Dias. Paulo Roberto voltou ao posto de número 2 da pasta também graças à influência do ex-ministro.

Ele reassumiu oito dias depois de a Corregedoria do Ministério do Trabalho ser provocada a instaurar processos disciplinares para apurar irregularidades em sua primeira gestão. Os pedidos continuaram "em análise", o que facilitou a recondução. Embora não haja empecilho jurídico, a investigação interna criaria dificuldades políticas para o retorno.

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Vice de Carlos Lupi durante toda a sua permanência no ministério, Paulo Roberto é acusado pela Controladoria-Geral da União (CGU) de permitir a contratação de projeto que causou prejuízo de R$ 317 mil ao erário, valor 1.340% superior ao orçado inicialmente para o serviço. De acordo com auditoria do órgão, realizada em 2011, ele também deixou de tomar providências para punir responsáveis por irregularidades na Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas.

Com base nas conclusões da CGU, o pedido de investigação foi remetido no dia 27 de março pelo então secretário executivo da pasta, Marcelo Aguiar, ao corregedor do ministério, Ivando Pinto da Silva. Num memorando, ele explicou que, apesar de recurso de Paulo Roberto, a controladoria reiterou seus apontamentos, em decisão tomada 21 dias antes do envio do documento.Sem a abertura de processos disciplinares e informação oficial sobre o caso, a Casa Civil autorizou, no início deste mês, a ascensão de Paulo Roberto ao cargo. Decreto da presidente Dilma Rousseff, publicado no dia 5, oficializou a recondução.

Desde quando chegou às suas mãos, segundo o corregedor, o pedido está em análise de "admissibilidade", ou seja, em avaliação dos indícios de autoria e materialidade das irregularidades. "Não posso abrir o procedimento no susto", alegou.

Em 20 de março, na véspera de tomar posse, o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, já havia anunciado ao Estado a intenção de reabilitar Paulo Roberto, o que dependeria, contudo, do aval da Casa Civil. Lupi disse ter "sugerido" a nomeação do secretário, fiel colaborador em sua gestão e integrante do Diretório Nacional do PDT. Após a "faxina", Paulo Roberto o sucedeu como interino por cinco meses, até a nomeação de Brizola Neto (PDT-RJ).

Superintendências. A CGU apontou 14 irregularidades na Superintendência de Alagoas, entre as quais o uso indevido de veículos oficiais. Contudo, segundo a auditoria, o então secretário executivo não tomou providências para investigar responsabilidades e pedir eventual restituição de prejuízos. Um ofício cobrou explicitamente a Paulo Roberto a abertura de processo disciplinar contra o então superintendente em Alagoas, Heth Cesar, o que só ocorreu depois que ele deixou o cargo na primeira gestão. "A lentidão do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) foi determinante para que houvesse a prescrição de sanção disciplinar aplicável", ressaltou a CGU.

Em São Gonçalo (RJ), diz a auditoria, o secretário executivo permitiu a celebração de um novo contrato para projetar uma estação de trabalho, em vez de aditar termo já existente. Assim, teria pago R$ 341 mil por um serviço que custaria, no máximo, R$ 23 mil. Na época do convênio, a prefeitura da cidade era comandada pela pedetista Maria Aparecida Panisset. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo depois de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluir que não houve cartel na licitação da Linha-5 Lilás, 14 das maiores empreiteiras do País e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda terão de responder a uma ação por improbidade administrativa por suposto prejuízo de pelo menos R$ 330 milhões.

A juíza Simone Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública, recebeu a ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) e mandou citar Avelleda e as empresas Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Serveng-Civilsan, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Heleno & Fonseca, Tiisa, Carioca Christiani-Nielsen, Cetenco, Odebrecht, OAS, CR Almeida e Consbem.

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O processo foi aberto pela promotoria depois de denúncia de que os vencedores da licitação dos lotes 2 a 8, entre o Largo Treze e a Chácara Klabin, já eram conhecidos seis meses antes da abertura dos envelopes pelo Metrô. Segundo a denúncia, as empresas dividiram entre si os trechos da expansão da linha de maneira mais favorável a seus interesses.

Além da devolução do valor recebido pelas obras (aproximadamente R$ 4 bilhões), o MPE pediu a condenação das empresas a sanções como proibição de realizar negócios com o poder público por até 5 anos e multas de até cem vezes o valor recebido pelos acusados.

A decisão do Cade de encerrar o inquérito administrativo contra os réus por suposto cartel não impede que a Justiça analise a acusação de improbidade administrativa, segundo a magistrada. "A questão não se limita à mera apuração de infração à ordem econômica. O enfoque é o suposto conluio entre os vencedores, supostamente unidos em torno de um propósito comum - escolher o lote mais conveniente aos seus interesses e apresentar valores compatíveis com o objeto da licitação, porém, possibilitando a seleção de uma só proposta."

Para a juíza, a ação é necessária para avaliar se houve prejuízo. O ex-presidente do Metrô foi mantido como réu, pois ele presidia a companhia na época dos contratos.

'Erro'

A Companhia do Metropolitano de São Paulo afirma que a decisão do Cade reforça a tese de defesa adotada pelo Metrô na ação civil pública que corre na Justiça.

O advogado Celso Cintra Mori, que defende as empresas consorciadas, disse que a decisão da Justiça foi "um erro de fato", ao supor que Avelleda "fosse o presidente do Metrô na assinatura dos contratos".

A Odebrecht e a Queiroz Galvão negaram qualquer irregularidade. Ambas afirmam que cumpriram "rigorosamente a legislação e as regras do edital". A Andrade Gutierrez e a Galvão Engenharia disseram que não vão se manifestar no momento. A Tiisa e a Camargo Corrêa defenderam que a decisão do Cade "servirá de elemento de convicção no julgamento da ação civil pública". As empreiteiras Heleno&Fonseca, Carioca, OAS, CR Almeida, Consbem, Serveng, Cetenco e Mendes Júnior foram procuradas, mas não responderam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O tribunal correcional de Marselha, que julga desde quarta-feira o caso das próteses mamárias adulteradas da empresa francesa PIP, rejeitou nesta quinta-feira dois recursos de constitucionalidade apresentados pela defesa e, assim, o processo continua.

No início da audiência desta quinta-feira, a juíza Claude Vieillard, que preside o tribunal, rejeitou o pedido dos advogados de dois acusados, que desejavam a transmissão ao tribunal de cassação de dois questionamentos de constitucionalidade.

Os advogados de Hannelore Font e Claude Couty, diretores da PIP, argumentavam que a maneira como a promotoria organizou o procedimento afeta os direitos da defesa.

Depois de deliberar, o tribunal rejeitou os recursos, que foram considerados "carentes de caráter sério".

"Portanto, a audiência prossegue e o tribunal vai examinar agora os incidentes relevados pelos acusados", disse a juíza.

Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP (Poly Implant Prothèse) e outros quatro diretores da companhia são processados por fraude pelo uso em implantes mamários um gel de silicone impróprio para uso médico.

As próteses foram implantadas em dezenas de milhares de mulheres na França e no exterior, em particular na América Latina.

Os acusados podem ser condenados a até cinco anos de prisão.

Mais de 5.200 mulheres processam a empresa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux relata um processo patrocinado pelo advogado Sérgio Bermudes cuja solução terá impacto sobre todos os processos semelhantes que tramitam no País. O caso envolve a cobrança de ICMS sobre os produtos comprados pela internet ou por telefone no estado do comprador. Nesta quarta-feira, após ser questionado sobre este novo caso, Fux informou que abriria mão da relatoria. Um documento do próprio ministro afirma seu impedimento para atuar em ações do advogado, o que não tem sido respeitado por Fux, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta.

O ministro havia dito que participou dos julgamentos em razão de descuido e que os seis processos listados tratavam de questões sem importância. Neste caso, no entanto, Fux votou pela repercussão geral do recurso em novembro do ano passado. Essa decisão, apoiada pelos demais ministros, foi pré-requisito para que o processo continue a ser julgado no Supremo e que a decisão a ser adotada por ele seja repetida em ações semelhantes no Judiciário. Depois disso, em fevereiro deste ano, Fux encaminhou o caso para parecer da Procuradoria-Geral da República.

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No dia 1.º de abril de 2011, o chefe de gabinete de Fux, Nicolao Salvador, encaminhou memorando à Secretaria Judiciária do STF para informar que o ministro estaria impedido de julgar processos de Bermudes, de outros dois escritórios e referentes à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Cabral

A relação entre Fux e Bermudes é discutida, inclusive entre integrantes do tribunal e do governo, desde que foi marcada uma festa para comemorar os 60 anos de idade do ministro, evento que reuniria centenas de magistrados, advogados e políticos e que seria pago pelo advogado.

A filha de Fux, Marianna, trabalha no escritório de Bermudes e disputa uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Os nomes passam pelo crivo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, um dos convidados para a festa e que foi cabo eleitoral da campanha de Fux para o Supremo. A festa foi desmarcada.

Impedimento

O processo relatado por Fux pode resolver uma briga pelo ICMS nas vendas pela internet. Nas vendas pela internet, um consumidor compra um produto em São Paulo, por exemplo. O ICMS é recolhido nesta operação. Quando o consumidor vai retirar a mercadoria, é obrigado a pagar um adicional a título de ICMS.

Nesta quarta, Fux afirmou que não julgou ainda o mérito da questão e afirmou que encaminhará este novo caso para a presidência do tribunal sortear novo relator. "Não foi observado naquele momento que se tratava de um caso de impedimento do ministro Luiz Fux", informou a assessoria do tribunal.

"Não havendo no momento processo semelhante que possa substituir o referido RE (recurso extraordinário) com leading case (caso líder) neste tema, o processo será encaminhado à presidência da Corte, solicitando que sua relatoria seja transferida", acrescentou a assessoria.

O STF divulgou nota para informar que confia na correição dos julgamentos dos processos do ministro Luiz Fux e que tinham como advogado Sérgio Bermudes. A nota não é assinada. De acordo com a assessoria de imprensa, a ordem para que fosse publicada partiu do presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa.

A professora de história de uma escola particular de Atibaia, a 67 km de São Paulo, postou em sua página na rede social Facebook a prova de uma aluna de 12 anos com correções e comentários. Nas respostas erradas, grafadas com um grande "x", a professora escreveu: "Para de copiar as perguntas como se fosse resposta! Eu escrevi isso, você não vai me convencer!" Apontando respostas erradas também de outros alunos, a educadora fez comentários como "daí a professora é implicante" e "eles que me aguardem na próxima aula". O nome da aluna não foi mostrado, mas colegas da menina reconheceram sua letra. O pai, o empresário Alex Bueno, decidiu processar a professora.

A prova da estudante com as correções e comentários da professora foi postada na quarta-feira, antes mesmo de ter sido entregue aos alunos. No dia seguinte, diante dos comentários na escola, a professora modificou a página, mas os pais já tinham tido acesso ao conteúdo. Nesta sexta-feira, 12, o empresário registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade denunciando a professora por suposta infração ao artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Bueno pretende mover uma ação judicial contra a docente. À polícia, ele disse que a filha ficou muito constrangida com uma exposição que o pai considerou desnecessária e inadequada. Segundo o empresário, os assuntos da escola devem ser resolvidos com a própria aluna ou com seus pais.

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De acordo com o empresário, ele optou por uma escola particular para a filha para que ela tivesse um estudo diferenciado. Segundo o pai, o desempenho escolar da garota está dentro do esperado e ela não havia tido, anteriormente, qualquer tipo de problema na escola. A Polícia Civil vai ouvir a professora. O artigo do ECA prevê pena de seis meses a dois anos de detenção a quem "submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento". A docente, identificada pela Polícia Civil como Beatriz Cristina Albertini, não atendeu a reportagem.

O autor da denúncia informou que a escola tomou providências em relação à professora determinando que se retratasse publicamente na rede social. Após tirar a publicação da página, a professora afirmou que não teve a intenção de constranger a aluna, até porque não identificou a autoria da prova. Ela disse que a publicação de "pérolas" - erros grosseiros - dos alunos é comum até mesmo em sites oficiais e servem para avaliar o nível de ensino. De acordo com a polícia, Beatriz será ouvida e só após seu depoimento será decidido se haverá abertura de inquérito.

A empresa aérea American Air Lines S/A foi condenada a indenizar uma família no valor de R$ 30 mil. Os passageiros foram impedidos de embarcar no voo Miami-Recife mesmo após terem realizado o check in e despachado as bagagens por overboorking (venda de passagens além da capacidade da aeronave).

Conforme informações contidas no processo, a família havia sido informada que teria prioridade para viajar por estar com crianças. Posteriormente, eles receberam a informação de que não entrariam mais no avião em favor de outras pessoas que não possuíam a mesma prioridade. Só após cinco horas de espera, tiveram os bilhetes remarcados para o dia seguinte, num voo para Recife, com conexão em Salvador. 

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Como já haviam despachado as bagagens no momento do check in, todas as malas da família foram encaminhadas no avião programado anteriormente, o que teria ocasionado uma série de transtornos até o dia do novo embarque. Os passageiros ficaram sem dinheiro e afirmam não terem conseguido trocar o cheque fornecido pela empresa para custeio das despesas.

No processo, eles também afirmam que ao chegar a Salvador, foram disponibilizados quatro assentos separados, mesmo após a empresa ter conhecimento do embarque de duas crianças de 4 e 5 anos. Já no Recife, eles teriam recebido uma das malas totalmente destruída. 

A defesa da empresa reconheceu a ocorrência do overboorking, mas alegou haver fornecido para os autores do processo cheque e vouchers de hospedagem e acomodação. Na sentença condenatória, o desembargador Eurico de Barros afirma a incidência do Código de Defesa do Consumidor na compra de bilhetes aéreos e no serviço da transportadora aérea. 

Com informações da assessoria

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um processo criminal contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) por discriminação contra homossexuais.

No documento enviado ao STF, Gurgel sustenta que o congressista veiculou mensagens no Twitter que induzem à discriminação dos homossexuais em razão da orientação social. Segundo o procurador, na mensagem, Feliciano afirmou que a "podridão" dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição. "A simples leitura da declaração do investigado evidencia o seu caráter discriminatório e agressivo", opinou Gurgel.

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"É evidente que há justa causa para a instauração de ação penal, na medida em que a declaração feita pelo investigado na rede social violou direitos fundamentais elementares e instigou os demais membros da sociedade, principalmente seus seguidores, a adotarem semelhante postura", completou o procurador.

Gurgel observou que a homossexualidade é hoje uma "realidade fática inegável" no Brasil e no mundo. "Embora os homossexuais tenham sempre existido na história da humanidade, é certo que, com a liberalização dos costumes, o fortalecimento dos movimentos de luta pela identidade sexual de gays e lésbicas e a redução do preconceito, um número cada vez maior de pessoas tem passado a assumir publicamente a sua opção sexual", acrescentou.

O procurador disse que foram superadas visões preconceituosas e anacrônicas sobre a homossexualidade, como as que a consideravam um pecado ou uma doença. Para Gurgel, Feliciano não pode alegar que, como deputado, tem direito à imunidade parlamentar.

"A expressão de natureza homofóbica de induzimento e incitação à discriminação de homossexuais não se encontra correlacionada ao exercício do mandato parlamentar e, portanto, não há incidência da cláusula constitucional de atipicidade material da conduta, como quer o investigado", disse.

Estelionato

Além da acusação de veicular mensagem discriminatória contra homossexuais, Feliciano enfrenta um processo no STF por estelionato. Na semana passada, ele prestou depoimento no tribunal no qual novamente negou que tenha cometido crime. O deputado foi acusado de ter recebido dinheiro para fazer um culto no Rio Grande do Sul, mas não ter aparecido. No depoimento, o parlamentar disse que devolveu o dinheiro com juros e correção monetária.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, fez uma queixa ao Supremo Tribunal Federal para que o deputado federal Romário (PSB-RJ) seja condenado por injúria e difamação após declarações que o ex-jogador deu à imprensa a respeito do dirigente. Segundo o pedido feito pelos advogados de Marin, o congressista ultrapassou a sua liberdade de expressão como parlamentar em suas críticas à nomeação do presidente da CBF ao cargo.

O documento enviado ao STF na quinta-feira passada cita expressamente uma entrevista de Romário a vários veículos de imprensa, no dia 6 de março: "Esse presidente tem o passado ligado à Ditadura, não tem moral para criticar. Dá pena ver a CBF passando suas diretorias de um ladrão para outro. Um cara que rouba medalhas e energia de um vizinho não tem moral para falar de Romário ou de qualquer deputado."

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Segundo os procuradores de Marin, não há imunidade parlamentar para Romário nessa situação, já que a declaração não foi dada dentro de sua atividade no Congresso. "A declaração ofensiva à honra do querelante foi não proferida no estrito exercício do mandato parlamentar, mas em entrevista concedida a veículos de imprensa, o que permite a devida persecução penal".

A pena por injúria (usar uma expressão desrespeitosa contra alguém) é de detenção, de um a seis meses, ou multa. A difamação (atribuir a uma pessoa fato ofensivo à imagem) tem pena de detenção de três meses a um ano e multa. A queixa-crime pede ainda o acréscimo de um terço nas penas pelo fato de a vítima ter mais de 60 anos (exceto no caso de injúria) e pelo fato de as declarações terem sido divulgadas amplamente pela imprensa.

A assessoria do deputado Romário disse que o parlamentar está em viagem e que ele não irá se manifestar sobre o processo até ser citado pela Justiça. O relator da ação é o Ministro Gilmar Mendes, que ainda analisará o pedido para citar o acusado.

O Ministério Publico Federal abriu uma ação contra ex-presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, por fraude administrativa. Assim como ele, os representantes da Transnordestina Logística S/A (TLSA), Edison Pinto Coelho e Tufi Daher Filho da empresa concessionária das obras da Ferrovia Transnordestina também responderão o processo.

De acordo com o órgão, houve omissão quanto à preservação do patrimônio cultural, com graves consequências ao erário (tesouro público), e aos princípios da Administração Pública. Segundo o MPF, o estudo de impacto ambiental apresentado pela Transnordestina Logística não considerou as medidas que evitassem ou aliviasse o prejuízo causado à Igreja São Luiz Gonzaga, que foi tombada como patrimônio histórico e localizada na Comunidade Quilombola do Carvalho, no município de Custódia, Sertão pernambucano. 

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Ainda segundo o estudo, o Ibama não teria atendido a exigência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Fundação Cultural Palmares, em autorizar a licença de instalação para o trecho Salgueiro-Suape da Ferrovia Transnordestina sem a realização de estudos complementares. 

As obras de construção da estrada de ferro, localizada no município, estão paradas desde 2009 aguardando o posicionamento da TLSA, que deve apontar uma solução viável para proteger os interesses da comunidade.O Ministério expediu uma recomendação em 2010 para que as obras da ferrovia fossem suspensas, com a elaboração de um novo traçado que respeitasse a integridade da igreja, já que fica situada no trajeto da ferrovia.

Já em 2011, o orgão entrou com uma ação civil pública, tendo obtido decisão liminar na Justiça Federal para que as obras sejam suspensas num trecho de 1.000 metros, sendo 500 metros para cada eixo (leste e oeste), medidos a partir da Igreja São Luiz Gonzaga, até que o projeto de desvio da linha férrea proposto seja avaliado por perícia científica.

Com informações de assessoria

O acórdão do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão, deverá ser publicado nos próximos dias. A afirmação foi divulgada  pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa a Agência Brasil, nesta sexta-feira (5).

O prazo regimental para a publicação terminou no último dia 1° e não foi cumprido porque nem todos os ministros liberaram a revisão de seus votos. Os condenados no processo só poderão recorrer após a publicação do documento.

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“Deve sair nos próximos dias. Tem que sair”, disse Barbosa a jornalistas, após fazer palestra sobre educação para estudantes da Universidade de Brasília, publicou a agência.

Os advogados dos condenados terão cinco dias após a publicação do acórdão para apresentar dúvidas sobre o resultado do julgamento. O STF condenou 25 dos 37 réus, sendo que 11 deles devem cumprir regime inicialmente fechado. As sentenças serão executadas quando não houver mais possibilidade de recurso.

Barbosa também comentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 que tramita no Congresso Nacional e retira o poder de investigação do Ministério Público em matérias criminais. “Acho péssima. A sociedade brasileira não merece uma coisa dessas”, respondeu.

*Com informações da Agência Brasil

a deputada federal e ex-ministra de Políticas para as Mulheres Iriny Lopes (PT-ES) protocolou na Mesa Diretora da Câmara pedido de abertura de processo disciplinar contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Casa. O pedido foi motivado por causa de declaração do pastor de que, antes dele, a comissão era dominada por Satanás. Se a investigação seguir adiante, a punição pode ser até a da perda do mandato.

"É inaceitável que um deputado faça esse tipo de declaração, ferindo a honra e a imagem dos nobres colegas que atuam com dedicação e firmeza para a promoção e valorização dos direitos humanos", afirma Iriny, que foi presidente do colegiado em 2006.

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Na visão da deputada petista, Feliciano infringiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar em dois incisos: o que zela pelo prestígio, aprimoramento e valorização das instituições democráticas e representativas e o que fala sobre tratar com respeito e independência os colegas e autoridades.

Pelo trâmite normal, o pedido deve ser encaminhado à Corregedoria da Casa. O órgão, porém, não tem titular desde que se decidiu pela criação de uma corregedoria autônoma. Por acordo de líderes, a indicação deve ser do deputado Átila Lins (PSD-AM). Caberá ao corregedor, dar um parecer sobre o caso e submetê-lo à Mesa Diretora, que decidirá pelo encaminhamento do processo ao Conselho de Ética ou arquivamento. No Conselho, o deputado seria investigado e, se considerado culpado, estará sujeito a penas que vão de uma advertência até a cassação do mandato, que teria de ser aprovada pelo plenário.

A Corte Federal da Virgínia está processando a Ford Motor, alegando que os veículos Ford, Mercury e Lincoln fabricados entre 2002 e 2010 têm defeitos que podem levá-los a uma aceleração não intencional. O processo judicial diz que os automóveis Crown Victoria, Escape, Taurus, Thunderbird e outros modelos são vulneráveis a aceleração sem o controle do motorista e que não possuem um mecanismo de segurança para parar o veículo.

A Ford diz que vem trabalhando com a Administração Nacional de Segurança de Tráfego de Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês) para resolver qualquer problema. A NHTSA "é muito mais científica e confiável do que o trabalho feito por advogados e os peritos que pagam. Em raras situações, partes dos veículos, como tapetes or componentes mecânicos quebrados, interferem na operação de aceleração adequada, e os fabricantes têm tratado desses raros eventos", disse a Ford em nota.

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Em 2012, a Toyota pagou US$ 1,1 bilhão para encerrar uma ação judicial movida pelo mesmo motivo. O processo movido na Virgínia atende a reclamação de 20 indivíduos que adquiriram ou alugaram tais veículos. As informações são da Dow Jones.

SERGIPE - O pedido do recurso por parte da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), foi acatado pela juíza, Karina Torres Marroquim, contestando a sentença proferida pelo juiz, Alexandre Lins, em favor a cantora Rita Lee – que foi acusada de desacato à autoridade durante um show, na Barra do Coqueiros.

“A juíza aceitou o pedido e agora ele vai ser julgado pela turma recursal e creio na ação da justiça para resolver esse caso”, exclama o presidente da Amese, Edgar Meneses que complementa dizendo que desde quando a cantora efetuou o ato grave contra os policiais “ali estava sendo aberto um procedente perigoso, pois imagine se desacato a autoridade vira rotina?".

Rita Lee tem 10 dias para se pronunciar sobre o recurso. A cantora paulistana foi levada para uma delegacia depois de um show de 29 de janeiro de 2012, após ter agredido verbalmente os policiais que faziam a segurança do Verão Sergipe.

SALVADOR - A empresa Adinor Indústria e Comércio de Aditivos foi condenada por danos morais, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), por usar câmera de vigilancia em banheiro unissex da empresa e gravar os funcionários no ambiente. O processo correu na Justiça do Trabalho desde 2007 quando foi feita a queixa. A empresa foi obrigada a pagar R$200 mil para dois empregados que moveram a ação.

O relator do caso, ministro Alexandre Algra Belmonte, disse que embora seja certo que em 2003 o capital social da empresa era mesmo de R$ 700 mil, não há prova de que seu patrimônio hoje coincida com o que foi declarado. De acordo com o ministro, não será possível estabelecer um teto já que outos funcionários também podem mobilizar ações na justiça. No decorrer do caso,  os patrões acusaram os empregados de extorsão, mas esse argumento não foi mantido dianto da perícia do Tribunal.

Da próxima segunda-feira (18) ao dia 10 de maio, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) receberá inscrições para o processo de revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior. Através de um requerimento dirigido ao reitor da universidade, a solicitação deverá ser protocolada. O documento será entregue no Protocolo Geral, que fica no prédio da Reitoria, no bairro da Cidade Universitária, no Recife. Segundo a instituição de ensino, o procedimento deverá ser feito nos horários, das 9h às 11h30 e das 14h às 16h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

No momento da inscrição, os estudantes terão que entregar os documentos listados na Resolução nº 14/2008 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE), disponível no site da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad). De acordo com a UFPE, terceiros poderão fazer o requerimento, por meio de procuração.

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A revalidação servirá para os diplomas de graduação em bacharelado ou licenciatura, modalidade de ensino presencial, expedidos por instituições estrangeiras de ensino superior, de cursos idênticos, correspondentes ou análogos aos ministrados na UFPE. A universidade destaca que não haverá revalidação dos diplomas de residentes em outros estados brasileiros onde existam instituições de ensino superior que revalidem diplomas do curso ao qual o título se refira.

Para o curso de medicina, por causa da adesão da UFPE ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Ensino Superior Estrangeiras (Revalida), os pedidos de revalidação de diplomas deverão obedecer às normas do programa nacional. Essas regras serão divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 2126-7014.

  



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Não durou muito a ideia do Pastor Marco Feliciano de processar a apresentadora global Xuxa Meneghel. O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados não gostou de uma postagem da loira em seu Facebook que criticava a eleição dele para a presidência da comissão.

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"E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz”, publicou em seu Twitter o parlamentar. Porém na terça (12) ele voltou atrás da decisão e desistiu de tomar medidas legais contra a rainha dos baixinhos e justificou a ideia de processá-la como "um momento de angustia".

"Nunca processei ninguém", afirmou Feliciano, que vem sofrendo uma série de críticas. O deputado paulista foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados com onze votos, sendo seis de deputados do seu partido (PSC). 

O pastor é acusado de ser racista e homofóbico e já chegou a afirmar que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição. Também em seu microblog, ele publicou que "os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé".

Era apenas mais um dia comum de trabalho para o garçom Anderson França, de 19 anos. Ele trabalhava numa pizzaria localizada no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, e como sempre, o rapaz atendia aos pedidos dos clientes e acatava as ordens do dono do estabelecimento. Todavia, o superior o chamou e, por conta da correria para suprir o que os clientes pediam, acabou não escutando o chefe. De repente, o gestor, de um jeito que ninguém esperava, gritou irado com França e o destratou na frente dos outros trabalhadores e da própria clientela.

“Ele me humilhou na frente de todo mundo. Perguntou quem eu era para não lhe dar atenção. As pessoas ficaram olhando para mim e fiquei muito envergonhado. Na hora, eu não tive nem reação. Foi muito humilhante”, conta o garçom. Após o acontecido, o clima entre patrão e empregado não ficou bem e França passou a trabalhar angustiado. Por causa do fato, o jovem não aguentou continuar na função e pediu demissão da pizzaria. “Meus amigos ficaram indignados. Isso nunca aconteceu comigo. A solução foi pedir para sair, porque ninguém merece ser humilhado”, diz o trabalhador.

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O que França passou no trabalho pode ser considerado como dano moral. De acordo com o advogado Marcílio Campos, que também já atuou como juiz do trabalho, dano moral acontece quando o assédio causa um prejuízo à imagem de um indivíduo. “Ocorre quando você fere a moral, imagem ou dignidade de uma pessoa. Isso pode causar sérios problemas na vítima, principalmente a depressão”, explica Campos. Ainda segundo o advogado, esses casos são bastante comuns e geralmente acontecem com o ato partindo de um superior contra um subordinado, dentro do espaço de trabalho. Alguns exemplos são xingamentos, difamação, apelidos maldosos, entre outros.

Mas, o que é o assédio moral?

Diferente do que algumas pessoas pensam, o dano moral não é a mesma coisa do que o assédio moral. No contexto do assédio, existe uma espécie de maquiagem no tratamento que é dado a um determinado empregado. “O assédio acontece quando um trabalhador é tratado diferente dos demais. Se seu chefe sempre pede para você fazer uma determinada atividade, enquanto os outros nunca são escolhidos, ou solicita que você sempre passe do horário, e isso não ocorre com as outras pessoas, isso pode sim caracterizar o assédio moral”, explica Marcílio Campos.

O advogado orienta que, no caso do assédio, é importante que a vítima, antes de acionar a justiça, tente conversar com o gestor para contornar a situação. Caso não haja solução, o procedimento então é recorrer ao poder judiciário.

Dano moral de empregado para empregado

No ambiente de trabalho, ações de dano moral podem ocorrer também entre subordinados, porém, o processo judicial contra a empresa apenas pode ocorrer se a gestão tomar conhecimento do problema e não resolver nada. “Nesse caso, se o problema chegar para o chefe e ele não fizer nada, o processo pode ir para o empregado que está ferindo a imagem, e a própria empresa”, frisa Campos.

Casos de acidentes de trabalho também podem ser considerados dano moral. “Se você trabalha numa empresa e o teto de alguma parte do local desaba por falta de manutenção e quebra a sua cabeça, com certeza você pode acionar a justiça”, explana o advogado.

Indenização

De acordo com Campos, casos de assédio e dano moral apenas começaram a ser tratados na competência da Justiça do Trabalho no ano de 2004. Ainda não existe valores definidos em relação às indenizações e “cada juiz tem uma forma de arbitrar os casos”.

“Quando advogo esses casos, eu deixo a cargo do juiz a definição do valor a ser pago. Geralmente, ele avalia o porte da empresa e a gravidade da ofensa, e daí define o valor da indenização”, conta o advogado. Segundo Campos, quando a vítima não consegue contornar a situação junto ao agressor, é importante que ela tente reunir provas para entrar na justiça, por meio de um advogado.

Recentemente, um ajudante de pedreiro, que atuava em uma construtora, em São Paulo, foi alvo várias vezes de dano moral pelo seu superior. O trabalhador foi até chamado de “verme”, e, ao recorrer à Tribunal Superior do Trabalho (TST), ganhou a causa e uma indenização de R$ 7 mil.

Confira abaixo um vídeo com mais orientações do advogado Marcílio Campos sobre dano e assédio moral:

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A estrela americana de cinema Lindsay Lohan teve rejeitado, nesta sexta-feira, seu pedido para a retirada de duas das três acusações que pesam contra ela no processo sobre um acidente de carro em que foi acusada de mentir para a polícia, segundo um tribunal de Los Angeles. O julgamento deste caso foi confirmado para o próximo dia 18 de março.

A atriz de 26 anos, domiciliada em Nova York desde janeiro, não compareceu ao tribunal nesta sexta-feira, enviando somente seu advogado local, Mark Heller.

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No último dia 15 de janeiro, Lohan havia se declarado inocente em relação ao incidente ocorrido no dia 8 de junho de 2012 em Santa Monica, Los Angeles, na rodovia que percorre a costa do oceano Pacífico.

Ao comparecer diante da polícia após o acidente, Lindsay Lohan garantiu que não estava ao volante, o que foi desmentido pelas investigações.

A atriz foi processada por obstrução do trabalho das autoridades, prestar falsas declarações e imprudência na direção.

Estes delitos podem constituir uma violação de sua liberdade condicional pelo roubo de um colar e, em caso de condenação, aumentar sua pena de prisão.

Seu advogado entrou com um pedido para que fossem retiradas as acusações de obstrução do trabalho das autoridades e de falsa declaração, afirmando que sua cliente foi interrogada em um hospital de Santa Monica após o acidente, sem a presença de um advogado.

O juiz James R. Dabney não aceitou o pedido e manteve as três acusações. Um possível acordo entre a promotoria e Lindsay Lohan para evitar o julgamento não foi mencionado durante a audiência.

Lohan esteve ultimamente mais presente nos meios de comunicação por seus escândalos que por seu trabalho no cinema. A atriz interpretou recentemente o papel de Elizabeth Taylor em um filme para a televisão, mas as críticas gerais recebidas não foram boas.

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