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O presidente Michel Temer sancionou com oito vetos a lei que trata da reestruturação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e institui princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública explorados pelo Poder Executivos. A Lei 13.417/2017 foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (2).

Os vetos presidenciais abrangem mudanças feitas pelo Poder Legislativo na proposta original, relativas à aprovação, pelo Senado, do nome indicado pelo Planalto para a presidência da EBC. Também foram vetadas alterações que ampliavam as competências do Comitê Editorial e de Programação, instituído para substituir o Conselho Curador, que era formado por representantes da sociedade civil.

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Uma das mudanças é o fim do mandato de quatro anos do presidente da empresa, que agora pode ser demitido a qualquer momento. A indicação do ocupante do cargo continua sendo feita pelo presidente da República.

O texto aprovado pelo Senado previa a extinção do Conselho Curador e sua substituição pelo  Comitê Editorial e de Programação. De acordo com as mudanças apresentadas pelo Legislativo, caberia a este grupo deliberar questões relativas aos planos editoriais propostos pela diretoria para os veículos da EBC, “na perspectiva da observância dos princípios da radiodifusão pública” e  “deliberar sobre alterações na linha editorial da programação veiculada pela empresa”.

Ao sancionar a lei, no entanto, o presidente Temer vetou esse trecho, bem como os que davam ao Comitê Editorial e de Programação poder para deliberar sobre alterações na linha editorial da programação veiculada pela EBC e para convocar audiências e consultas públicas que permitam a ampla discussão sobre os conteúdos produzidos e a qualificação dos serviços.

Na justificativa dos vetos, a Presidência da República diz que "os dispositivos contrariam a motivação central da medida provisória que ora se converte em lei, registrada em sua exposição de motivos, de buscar conferir maior flexibilidade e eficiência de gestão à EBC, recomendando-se assim o veto ao caráter deliberativo e cogente do recém-instituído Comitê Editorial e de Programação e aos dispositivos conexos."

Também foram vetados – neste caso, pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – pontos relativos à composição da diretoria executiva, que previam prazo máximo de quatro anos no cargo de diretor e vedavam a recondução. Também foi a pedido deste ministério o veto ao trecho que dizia que o nome do presidente da EBC precisava ser aprovado pelo Senado.

“Os dispositivos não se conformam com o atual regime jurídico das empresas estatais, que estabelece eleição de seu corpo diretivo pelo respectivo Conselho de Administração, bem como regula o prazo de gestão dos diretores”, diz a justificativa publicada no Diário Oficial.

Comunicação pública

Criada em 2007, a EBC é gestora da TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional e do Sistema Público de Rádio, composto por oito emissoras: rádios Nacional AM do Rio de Janeiro e Nacional AM de Brasília, Nacional FM de Brasília, rádios MEC AM e MEC FM do Rio de Janeiro, Rádio Nacional da Amazônia e das rádios Nacional AM e FM do Alto Solimões.

A EBC também presta serviços ao governo federal por meio da NBR, que faz transmissões dos atos do Poder Executivo e produz o programa A Voz do Brasil, entre outros.

Durante o debate da reforma administrativa proposta pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), na tarde desta quarta (28), na Câmara dos Vereadores do Recife, o vereador André Regis (PSDB) declarou que a restruturação pode ser o início da retomada da racionalidade da Prefeitura do Recife. “Não sabemos qual será o impacto real. Mas, parabenizo o prefeito se, de fato, for sua intenção trabalhar com mais racionalidade. Chega de criação de secretarias para acomodação política”, declarou.

Regis também disse que se “esta Casa quer exigir que os projetos cheguem aqui de forma adequada, para ser respeitada, ela precisa dar sua própria contribuição”, acrescentou.

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A vereadora Isabella de Roldão (PDT) também falou sobre o assunto disse que era “impossível” estudar a matéria da reforma em 72 horas. “É necessário um debate onde se possa ouvir técnicos e saber o impacto financeiro. Isso já deveria ser debatido”. 

Também nesta quarta, em uma sessão anterior, André Regis criticou a depredação promovida por ocupantes à universidade. “Ontem houve a desocupação de prédios da universidade e, lamentavelmente, os prédios foram desocupados, pichados, com estruturas arrombadas, salas de professores quebradas. Ao término, os prédios são devolvidos pichados e quebrados. Espero que a responsabilização aconteça e que sejam punidos”, frisou. 

 

No próximo ano o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será reestruturado, de acordo com informações do Ministério da Educação. Na coletiva realizada no último domingo (4), o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância da abertura do exame nas edições de 2017 e 2018, para consulta pública. "Nós dependemos de uma discussão que seja madura, tenha suporte técnico e que atenda aos interesses dos jovens e daqueles que sonham com o Enem como caminho para acessar um curso superior no Brasil", disse Mendonça com informações da assessoria de imprensa.

A segunda aplicação do exame não teve registro de ocorrências, e oito candidatos foram eliminados pelo descumprimento de regras gerais do edital. A divulgação do gabarito oficial dos dois dias de provas será lançado na quarta-feira (7), e estará disponível para download no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e no aplicativo Enem 2016. O resultado final e a concorrência para todos os candidatos será aberta no dia 19 de janeiro de 2017, de acordo com informações do MEC.

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O Banco do Brasil vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução de jornada de trabalho para parte dos funcionários.

Segundo o banco, será preservada a presença do BB nos municípios em que já atua. Serão fechadas 31 superintendências regionais e 402 agências. Outras 379 agências serão transformadas em postos de atendimento bancário. Em outubro, o BB já havia iniciado o encerramento de outras 51 agências.

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A estratégia de ampliação do atendimento por canais digitais prevê a abertura, ainda em 2017, de mais 255 unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais, que irão se somar às 245 já existentes. Essas unidades digitais já atendem a 1,3 milhão de clientes, com expectativa de chegar a 4 milhões até o final de 2017.

Com a reestruturação, haverá redução de 9,3 mil vagas no quadro do banco. “O Banco do Brasil não está demitindo ninguém. Em função em extinção de agências, teremos redução de vagas”, disse o presidente do BB, Paulo Caffarelli.

Segundo Caffarelli, o BB gasta atualmente R$ 3 bilhões por ano a mais do que os bancos privados com folha de pagamento. O BB tem atualmente 109.159 funcionários.

De acordo com o presidente da instituição, a realização de novos concursos vai depender da adesão ao programa de aposentadoria incentivada.

Segundo o banco, se até fevereiro de 2017 os funcionários de agências fechadas não tiverem sido realocados, ainda terão quatro meses para a mudança, com manutenção dos salários. Devido à rotatividade de funcionários e às adesões à aposentadoria voluntária, o banco não espera ter problemas com a realocação de pessoas.

Aposentadoria incentivada

O Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada será destinado ao público potencial de até 18 mil pessoas que já reúnem condições para se aposentar, com adesão voluntária.

Será concedido incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários, a depender do tempo de banco (entre 15 e 30 anos completos). Para aderir é preciso já estar aposentado pela previdência social ou ter 50 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de trabalho no banco.

De acordo com simulação do Banco do Brasil, se 18 mil funcionários aderirem ao programa, haverá redução de despesas anuais de mais de R$ 3 bilhões.

Jornada de trabalho

Segundo o BB, a partir de hoje, cerca de 6 mil assessores da direção geral e superintendências também poderão aderir voluntariamente à nova jornada. A jornada de seis horas já foi anteriormente oferecida a funcionários que ocupam cargos comissionados não gerenciais na rede de agências e em órgãos regionais com 71% de adesão. O salário passará a ser 83,75% do relativo a jornada de oito horas.

Clientes

O encerramento das agências e a implantação das demais medidas ocorrerão ao longo de 2017, com informações no hotsite www.bb.com.br/novoatendimento, por SMS, aplicativo para celular e terminais de autoatendimento, além de correspondências e cartazes nas agências.

O BB também divulgou telefones exclusivos para atendimento aos clientes sobre mudanças de agência: 4003-5282 ou 0800 729 5282 para pessoas físicas e 4003-5281 ou 0800 729 5281 para empresas. A Central funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 22h.

O banco informou que a mudança de agência é automática. Os clientes não precisam fazer qualquer procedimento adicional e podem manter seus cartões e senhas para transações na nova agência, mesmo que haja alteração no número da conta.

“Esse movimento é, olhando para frente, para deixar o Banco do Brasil mais forte, para fazer o seu papel de banco comercial e também fazer o seu braço social enquanto banco de fomento. Em nenhum lugar onde o banco só tem uma agência vai deixar de estar presente”, disse Caffarelli. Segundo ele, o fechamento de agências ocorrerá em grandes centros onde há unidades próximas umas das outras.

De acordo com Caffarelli, as medidas de reestruturação resultarão na economia de R$ 750 milhões por ano. Desse total, R$ 450 milhões são referentes à reestruturação organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com serviços de terceiros, locação e condomínio (com preferência pelo uso de imóveis próprios), gastos com deslocamento, transporte de valores, energia, gás, água e segurança. Essa economia pode ser maior a depender da adesão dos funcionários ao plano de aposentadoria voluntária.

A operadora de telefonia Oi, que está em recuperação judicial desde junho, começou a conversar com os bancos credores, apurou o Broadcast, sistema de informação em tempo real do Grupo Estado. Já as negociações com os bondholders (detentores de títulos da dívida), no entanto, seguem paralisadas, disse uma fonte com conhecimento no assunto.

Ontem, a diretoria da tele se reuniu com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), único credor com garantia real e acionista da companhia. O presidente da Oi, Marco Schroeder, e o presidente do Conselho de Administração da companhia, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, participaram da reunião. Procurada, a Oi não comentou.

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Na pauta, estava o processo de recuperação judicial, o maior da história do País, que soma dívida total de R$ 65,4 bilhões. "Os executivos foram ouvir a visão do BNDES sobre a proposta de plano de reestruturação da companhia (apresentada há quase um mês)", disse uma fonte. A companhia deve R$ 3,3 bilhões para o banco de fomento, que possui uma fatia de 4,63% da tele. O banco busca uma melhora da governança da tele. "Todas as discussões sobre a reestruturação de dívida serão feitas pelo conselho da empresa, que é quem deve falar pela empresa."

Do lado dos bondholders, não foram feitos novos contatos. A visão deles é que não há interesse de negociação por parte de dois dos principais acionistas da tele - a Pharol (antiga Portugal Telecom, dona de 22,24%) e o Société Mondiale, ligado a Nelson Tanure (com 6,32%). "A avaliação é que esses acionistas acreditam que os credores terão de aceitar o plano do jeito que foi apresentado", segundo outra fonte.

Solução de mercado

A recuperação judicial da Oi está no radar do governo. Na última quarta-feira, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) fez uma reunião com o ministro Gilberto Kassab; o presidente da Anatel, Juarez Quadros; representantes da Advocacia Geral da União. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, credores da Oi, também participaram. A conclusão foi de que a Oi precisa de uma solução de mercado para o seu processo de recuperação judicial.

De acordo com fontes, os bancos credores da Oi estariam insatisfeitos com a falta de negociações por parte da Oi.

A presidente da BBC pediu demissão, depois que a primeira-ministra Theresa May lhe solicitou que voltasse a passar pelo processo de seleção para o cargo, informou o grupo britânico de comunicação, que passa por uma grande reestruturação.

Rona Fairhead foi confirmada há quatro meses como presidente do BBC Trust, órgão que supervisiona a corporação, pelo ex-primeiro-ministro David Cameron, mas a nova chefe de governo revisou a decisão.

"A primeira-ministra me incentivou a fazer parte do processo de seleção", afirmou Fairhead em um comunicado da BBC Trust transmitido à AFP. "Mas, depois de uma profunda reflexão, cheguei à conclusão de que não devo fazer isso", afirmou, considerando que preferia uma ruptura imediata em um momento em que a BBC inicia muitos novos projetos.

A negociação para a nova regra de gerenciamento da BBC é um processo delicado para este grupo que é muito querido pelos britânicos, mas cujo financiamento, mediante uma taxa anual paga pelos contribuintes, provoca críticas.

Esta taxa de 145,50 libras (210 dólares, 184 euros) serve para arrecadar 3,7 bilhões de libras anuais.

A Cisco, uma das principais fabricantes de hardware do mundo, anunciou nesta quarta-feira (17) que vai cortar 5.500 empregos, estratégia que afetará 7% da sua força de trabalho em todo o mundo. O grupo norte-americano diz que as demissões vão lhe permitir aperfeiçoar a base de custos em áreas de menor crescimento e ainda investir em setores prioritários, tais como segurança, centros de dados, objetos conectados e nuvem.

Em seu último relatório fiscal, a Cisco divulgou que sua receita do quarto trimestre deste ano foi de US$ 12,6 bilhões, com um lucro líquido de US$ 2,8 bilhões. "Estou particularmente satisfeito com o nosso desempenho em áreas prioritárias, incluindo a segurança, a mudança do centro de dados, colaboração, serviços, bem como o nosso desempenho global" disse o CEO Chuck Robbins, em comunicado.

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A empresa tem enfrentado uma queda no negócio de equipamentos e roteadores. Desde que assumiu o cargo máximo na empresa, em julho de 2015, o CEO Chuck Robbins tenta manter a espinha dorsal da companhia na direção a mais negócios de softwares e serviços. A Cisco diz que prevê começar as demissões no trimestre que se inicia em agosto, o que lhe acarretará encargos de cerca de US$ 325 milhões a US$ 400 milhões.

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As empresas brasileiras estão renegociando mais de US$ 24 bilhões em dívidas com bônus emitidos no exterior. É o maior volume de reestruturação de débitos de empresas em um só país, e corresponde a mais de 10% do total de US$ 224 bilhões de bônus de companhias brasileiras em circulação no mercado (excluindo bancos), segundo a Dealogic, que compila dados sobre a atividade de mercado de capitais, finanças estruturadas, project finance e empréstimos.

Gol e Oi são as empresas que mais recentemente se juntaram a esse grupo, que conta com empresas do agronegócio, como GVO, Usina São João, Tonon, Arcalco e Ceagro, as construtoras Schahin e OAS, a Cimento Tupi, a General Shopping e a Odebrecht Óleo e Gás, entre outras. Várias estão em recuperação judicial.

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Para analistas, o efeito dessa onda de renegociações pode ser equivalente ao ocorrido após a moratória do Brasil na década de 1980: anos para retomada da confiança e para acesso ao dinheiro mais cobiçado e barato no exterior, o dos fundos de pensão e das seguradoras.

"O Brasil ganhou o prêmio de default no mundo em 2015. Globalmente, no portfólio de empresas da Fitch, o Brasil tem o maior número de companhias em default", disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Daniel Kastholm, diretor executivo do grupo de finanças corporativas da Fitch Ratings para a América Latina. Segundo ele, esta é a crise mais grave para as companhias brasileiras nos últimos 30 anos, marcada por uma recessão extremamente profunda e um elevado conteúdo de incerteza política.

O pior aspecto para os investidores não é o fato de terem de alongar, trocar ou, no limite, até perderem parte do que investiram nos bônus, mas a insegurança durante o processo de renegociação, especialmente aquelas que se dão por meio da recuperação judicial. "O processo de reestruturação judicial no Brasil não é o ideal, pois não é conduzido por estruturas legais centralizadas e especializadas, o que resulta em inconsistências, não baseadas em precedentes, além de levar muito tempo", avaliou Kastholm.

Eduardo Mattar, sócio do escritório Pinheiro Guimarães, que participa de grande parte das renegociações de empresas feitas com detentores de bônus, diz que os investidores estrangeiros têm sido surpreendidos por um ambiente espinhoso, enviesado e excessivamente pró-devedor nos processos.

"Os bônus foram adquiridos na suposição de que a lei de recuperação judicial, alterada em 2005, seria aplicada. Mas o fato é que sua aplicação a está tornado tão ruim quanto era a lei da concordata, vigente anteriormente", disse. Segundo ele, por vezes os juízes têm desrespeitado a própria lei e as companhias, por entenderem que estarão na maioria dos casos protegidas pela interpretação de que tudo deve ser feito para salvar a empresa, abusam dos credores.

Prazo

Como exemplo, Mattar cita o fato de o período de 180 dias que as empresas têm para aprovar o plano de recuperação ser prorrogado, embora a lei diga que é improrrogável. Outra questão que tem sido alvo de discussão entre advogados nos processos em andamento está relacionada às garantias dos bônus, pelas quais credores têm de brigar em vários casos, mesmo que previstas nos contratos.

O Brasil chega a ser complicado até para os investidores acostumados a lidar com empresas que estão com a casa desarrumada, os chamados fundos "distress". Rafael Fritsch, responsável pela área de crédito da Canvas, especializado em ativos de alto retorno, diz que os preços praticados no mercado secundário por bônus de empresas brasileiras em reestruturação já espelham essa insegurança.

Os bônus da Oi, por exemplo, operam no mercado secundário na margem de 20% a 30% do valor de face. "Não é possível que se recupere menos de 20% do que foi investido", disse Fritsch. O Brasil tem um dos níveis mais baixos de recuperação, de acordo com ele, lembrando que, no exterior, a média do porcentual de recuperação é o dobro disso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Intel Corporation anunciou, nesta terça-feira (19), um plano de reestruturação, que ocasionará o corte de 12 mil postos de trabalho em todo o mundo até meados de 2017. O número corresponde a 11% do quadro de funcionários da companhia. A gigante do hardware espera que o programa gere uma economia de US$ 750 milhões até o fim de 2016.

A maioria das demissões serão comunicadas aos empregados nos próximos 60 dias. Segundo a Intel, a medida busca acelerar a evolução de uma empresa de PC a uma que fortaleça a nuvem e bilhões de dispositivos de computação inteligentes e conectados, afirmou a Intel em comunicado.

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Se tornando uma empresa mais eficiente, a Intel espera aumentar os investimentos nos produtos e tecnologias que irão alimentar o crescimento da receita e gerar uma maior rentabilidade nos negócios móveis e de PC. "Estou confiante de que vamos emergir como uma empresa mais produtiva com maior alcance e execução mais nítida", disse o CEO da Intel, Brian Krzanich.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) apresentou nesta quinta-feira (13) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reestruturar o Conselho. De acordo com o texto, uma das alterações seria a necessidade de um concurso público para os membros da instituição e o mínimo de cinco anos de atividade jurídica na área tributária.

De acordo com o tributarista Gustavo Brigagão, a necessidade de concursos públicos para os membros já é requerida em Pernambuco e apresenta "os melhores resultados possíveis". "Com um concurso, presume-se que eles venham atuar de forma imparcial", afirmou o tributarista. Brigagão propôs ainda que os novos conselheiros passem a ter um cargo vitalício para preservar a imparcialidade.

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Também favorável à mudança na seleção dos conselheiros, o tributarista Heleno Torres se mostrou favorável aos concursos públicos para seleção dos conselheiros. "Eu ficarei ainda mais feliz quando a seleção de conselheiros converta-se em seleção por concurso mesmo que nos serviços temporários", frisou o tributarista. Torres ressaltou que o Carf pode adotar uma seleção semelhante à do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A PEC propõe que o Conselho tenha apenas uma câmara de julgamento e que os recursos sejam levados direto para a justiça. Neste caso, os tributaristas não se mostraram favoráveis e ressaltaram que a questão deve ser debatida. Para Brigagão, uma das maiores qualidades do Carf é não sobrecarregar a justiça comum e, com essa alteração, isso poderia acontecer.

A reestrutura corporativa da Google dará vantagens à gigante da internet em Wall Street e obterá flexibilidade para manter seus ambiciosos projetos de longo prazo, disseram os analistas nesta terça-feira (11). A Google surpreendeu nesta segunda-feira (10) ao anunciar que se transformará em subsidiária de uma holding chamada Alphabet e dirigida por seus co-fundadores Larry Page e Sergey Brin.

>> Google agora pertence à Alphabet

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A Alphabet será a empresa matriz de uma corporação que terá a empresa em seu portfólio Google, com seu buscador, serviço de mapas, publicidade, sistema operacional Android e YouTube. Além disso, a Alphabet abrigará outras empresas criadas pela Google para projetos e empreendimentos em diversos setores, como saúde, ciência e investimentos. "Faz tempo que a Google deveria ter dado esse passo", disse Larry Chiagouris, professor de marketing da Universidade Pace. "Isso lhe permitirá se envolver nesses outros negócios sem desmerecer o principal", acrescentou.

A Google nasceu em 1998 como ferramenta de busca na internet e rapidamente tornou-se um gigante da rede. Nesses anos, lançou-se em uma variedade de projetos marginalmente vinculados com sua operação inicial. Esses projetos incluem, por exemplo, carros sem motorista, o Google Glass, drones, a Google TV, a rede social Google+ e sistemas de pagamento móvel. É difícil que muitos desses projetos, tão diversificados quanto ousados, fracassem, mas, caso isso acontecesse agora, isso não traria prejuízo à Google, explicou Chiaguris à AFP. "Eles não querem que a marca Google esteja associada a fracassos", completou.

Projetos científicos

Para Roger Kay, analista da Endpoint Technologies Associates, a reorganização da Google dá a Wall Street a transparência esperada das operações essenciais da companhia americana. "Na perspectiva de Wall street é importante que o desempenho de uma companha não seja ofuscado pelo o de outras entidades", disse Kay à AFP. "A Google na realidade tem um só negócio, o de busca na internet e a publicidade. O resto é o que chamo de projetos de ciência", explicou. 

O cofundador e diretor executivo da Google, Larry Page, revelou o nascimento da Alphabet e disse que manterá o mesmo cargo na holding, assim como o presidente executivo Eric Schmidt. A unidade Google da Alphabet será comandada pelo atual vice-presidente da companhia, Sundar Pichai. Incluirá busca na internet, publicidade, mapas, YouTube, Android e infraestrutura tecnológica relacionada. As novas unidades abarcarão, entre outras, a Google X, dedicada a carros sem motoristas e outras tecnologias novas; a Calico, focada em ciência; a Nest, que desenvolve a automatização de moradias; e a Fiber, que se aposta na internet de alta velocidade.

"A nova estrutura operacional será apresentada em etapas nos próximos meses", informou a Google em comunicado às autoridades do mercado de valores. Além disso, a nova modalidade corporativa implicará a apresentação de informes financeiros próprios tanto para a Google, como para sua matriz Alphabet. "Com essa transformação, finalmente ficará claro quão grandes e deficitárias são as iniciativas não essenciais da Google, o que pode fazer que os acionistas pressionem para que a empresa deixe esses outros negócios", observou Jan Dawson, da Jackdaw Research. Dawson disse que a iniciativa tem um componente de motivação pessoal para Larry Page e Sergey Brin.

"Eles estão claramente menos motivados em administrar uma ferramenta de busca e negócios de publicidade", disse Dawson. "Para ambos, a reestruturação permite que tenham cargos para fazer exclusivamente o que querem", completa Dawson em seu blog. Larry Page é um fanático da ideia de "mudar o mundo", escreveu o especialista em tecnologia Ben Thompson, em seu blog Stratechery. "Parece claro que ele não tem interesse na gestão cotidiana de um serviço muito rentável, mas que para ele significa mais uma distração do que o que realmente quer fazer", acrescentou.

O Yahoo está fechando seu escritório na China, localizado na cidade de Pequim. A empresa divulgou a informação nesta quarta-feira (18), uma estratégia que deve eliminar até 300 postos de trabalho.

"Estamos constantemente realizando mudanças para realinhar recursos e promover uma melhor colaboração e inovação em todo o nosso negócio", disse o Yahoo, em comunicado.

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A empresa não oferecia produtos locais em Pequim, mas o escritório funcionava como um centro de desenvolvimento e pesquisa.

O Yahoo não revelou quantos funcionários foram afetados pelo fechamento do escritório. Estima-se que a companhia empregava entre 200 a 300 funcionários na China.

A presidente-executiva do Yahoo, Marissa Mayer, afirmou em janeiro que a empresa iria sofrer uma reestruturação, mantendo seu número de funcionários quase inalterado mesmo após investir no lançamento de novos produtos e comprar outras empresas.

A companhia, no entanto, cortou cerca de 600 postos de trabalho nos últimos seis meses, principalmente em operações no Canadá e Índia.

O Ministério da Saúde estabeleceu em R$ 29,6 milhões o valor que será repassado a 16 hospitais universitários por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Instituído em 2010, o programa prevê o financiamento compartilhado desses hospitais entre as áreas de educação e saúde.

Conforme portaria assinada pelo ministro Arthur Chioro, publicada nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União, os recursos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 3,3 milhões para o Hospital da Universidade Federal do Maranhão; R$ 3 milhões para o Hospital de Clínicas, ligado à Universidade Federal de Uberlândia; R$ 2,68 milhões para o Hospital-Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro; R$ 2,59 milhões para o Hospital de Clínicas ligado à Universidade Federal de Minas Gerais, e R$ 2,59 milhões para o Hospital da Universidade Federal de Santa Maria.

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Serão destinados ainda R$ 2,2 milhões para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Universidade Federal de Alagoas, R$ 2,2 milhões para o Hospital Universitário Walter Cantídio, ligado à Universidade Federal do Ceará; R$ 1,7 milhão ao Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia, R$ 1,7 milhão para o Hospital da Universidade Federal de Sergipe, R$ 1,3 milhão para o Hospital Universitário Getúlio Vargas, ligado à Universidade Federal do Amazonas.

Também receberão recursos do Ministério da Saúde os hospitais universitários Cassiano Antonio de Moraes (ES), Júlio Müller (MT), Doutor Miguel Riet Correa Júnior (RS), Hospital das Clínicas de Goiânia (GO), Hospital-Escola (RS), e Hospital das Clínicas (PR).

O Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais visa a criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e à dimensão da assistência à saúde.

O Comitê Econômico e Financeiro da Assembleia Geral da ONU aprovou nesta sexta-feira (5) um plano para desenvolver um nova estrutura legal para reestruturar dívidas soberanas e evitar o tipo de ação especulativa que levou a Argentina ao default este ano. A resolução, apresentada por países em desenvolvimento, foi aprovada por 128 votos favoráveis, 16 contrários e 34 abstenções. EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão estavam entre os que votaram contra. O projeto deve ser aprovado pela Assembleia Geral ainda este mês.

De acordo com a proposta, a Assembleia Geral deve estabelecer um comitê, aberto à participação de todos os membros, para negociar uma nova estrutura legal durante a atual legislatura, que termina em setembro de 2015. A ideia é convidar outros órgãos da ONU, instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), o setor privado, a sociedade civil e acadêmicos para contribuir com o trabalho do comitê.

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A embaixadora da Argentina na ONU, Maria Cristina Perceval, disse ao Comitê Econômico que a resolução será "um enorme avanço da comunidade internacional" para permitir que todos os países possam participar das negociações para a criação do novo mecanismo legal. "Eu tenho certeza de que ninguém aqui nesta sala gostaria que a reestruturação de dívidas soberanas fosse deixada a critério de agentes especulativos ou dos imorais 'fundos abutres'", comentou.

A representante dos EUA, Terri Robl, expressou preocupação de que a resolução "estabeleça um mandato para um processo custoso na ONU para resolver questões que já estão sendo abordadas em outras instituições internacionais", incluindo o FMI e a Associação Internacional dos Mercados de Capital. A diplomata italiana Cecilia Piccioni, que falou em nome da União Europeia, disse que o FMI é o principal fórum para discutir reestruturações de dívidas soberanas. Segundo ela, a UE não vai participar das discussões para a criação de um novo mecanismo legal.

A Argentina está envolta em uma longa batalha judicial com credores dos EUA sobre bônus que não entraram nas reestruturações de dívida promovidas pelo país após o calote de 2001. Em julho deste ano, o país entrou novamente em default técnico, após um juiz norte-americano decidir a favor desses credores, chamados de holdouts. Fonte: Associated Press.

Tem de tudo um pouco. O grupo de empresários e executivos de alto escalão que nos últimos meses engendrou uma operação para salvar o Museu de Arte de São Paulo (Masp) reúne de grandes gestores de fundos a usineiros, de banqueiros a varejistas. Amantes da arte ou não, desde junho eles levantaram, juntos, R$ 15 milhões para resgatar o museu privado, em uma das maiores captações da história do País feitas a partir de doações na pessoa física para preservar um patrimônio cultural.

Na lista de 83 pessoas capitaneada por Heitor Martins, sócio da consultoria McKinsey e ex-presidente da Bienal São Paulo, e Alexandre Bertoldi, sócio do Pinheiro Neto Advogados, responsáveis por estruturar a operação, há nomes como Alfredo Setúbal, herdeiro e vice-presidente do Banco Itaú, Flávio Rocha, presidente da rede de moda Riachuelo, e Alain Belda, sócio-presidente para a América Latina do fundo Warburg Pincus.

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Ao lado deles aparecem também o investidor Luis Stuhlberger, Fersen Lambranho e Antonio Bonchristiano, sócios da gestora GP Investments, e Marcelo Martins, vice-presidente de finanças e relações com o mercado do grupo Cosan. "Tinha ideia de que o museu enfrentava problemas financeiros, mas não sabia o tamanho do problema. Senti-me motivado a ajudar", afirmou o executivo ao jornal O Estado de S. Paulo.

Patrice Etlin, presidente do fundo de investimento americano Advent na América Latina, explica que sua motivação foi além do seu gosto por artes plásticas. "O Masp é mais do que um patrimônio de São Paulo e, quando fui procurado para colaborar, percebi que havia uma diretoria engajada, com um plano sério de gestão, levando um conceito de empresa para dentro do contexto cultural", explica.

Com um rombo de quase R$ 12 milhões, o Masp - dono de um acervo estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, considerado a maior coleção de arte do Hemisfério Sul - enfrentava nos últimos anos problemas financeiros e de gestão. Os recursos ajudaram a sanar passivos e a dar fôlego para enfrentar os desafios nos próximos meses. Do total da dívida, um quarto era trabalhista, outra igual parte tributária e o restante dividido entre bancos e fornecedores. "A arrecadação, em média, foi de R$ 100 mil por pessoa, entre novos conselheiros, patronos, associados e diretores", diz Heitor Martins, no comando do museu desde setembro.

Transparência

As doações, contudo, foram condicionadas à transparência corporativa da nova gestão. "Mesmo uma organização sem fins lucrativos não prescinde de boa gestão", diz Antonio Quintella, presidente da gestora de investimentos Península, que também está entre os doadores. Admirador de música, arquitetura e artes plásticas, Quintella faz a afirmação com conhecimento de causa: o investidor faz parte de vários conselhos de instituições culturais, entre elas a Filarmônica de Nova York e a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Todos os doadores são membros agora do novo conselho deliberativo do museu, hoje composto por 83 nomes, 90% dos quais convidados a integrar a equipe nesses últimos meses por Martins, atual presidente, e pelos diretores estatutários - Alberto Fernandes (Itaú BBA), Flavia Velloso (Benchmark Investimentos), Jackson Schneider (Embraer), Nilo Cecco (Valuation Consultoria) e Miguel Chaia (professor da PUC-SP), além de Alexandre Bertoldi.

O banqueiro José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil e um dos maiores investidores de artes plásticas do País, está também entre os "novatos" do conselho. Ele diz, porém, que não participa ativamente da gestão porque já está envolvido com várias iniciativas ligadas à arte - ele preside o conselho de administração da Pinacoteca de São Paulo.

"Minha relação com o Masp é emotiva", diz João Carlos Figueiredo Ferraz, ex-usineiro que hoje administra o Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto (SP), que reúne obras de seu acervo particular de arte. "Lembro de visitar as obras na avenida Paulista ainda adolescente entre 1966 e 1967 com meu pai (José Carlos Figueiredo Ferraz, engenheiro responsável por tocar o projeto de Lina Bo Bardi, e prefeito de São Paulo de 1971 a 1973)." Ferraz foi à inauguração do Masp, em 1968. O evento teve a presença da rainha Elizabeth, da Inglaterra.

Mas o prédio suspenso da Avenida Paulista, que virou cartão-postal da capital, suscita mais do que memórias. "Assim como a Riachuelo populariza a moda, o Masp tem de cumprir seu papel popularizar a arte", diz Flavio Rocha, da Riachuelo. Para Maurílio Biagi Filho, que tem participação em usinas e empresas, a doação foi feita por amor a São Paulo. "Particularmente, não entendo de arte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esta não está sendo uma semana positiva para a Microsoft. Após anunciar a demissão de 18 mil funcionários e o abandono da linha de smartphones com Android da Nokia, a empresa de Bill Gates afirma que também encerrará a produção de novos seriados originais para Xbox.

Dentro do quadro dos 18 mil funcionários que serão demitidos até 2015 estão incluídos cerca de 200 colaboradores que trabalham no Xbox Entertainment Studios, responsável por produzir os seriados.

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Um comunicado enviado aos empregados afirma que o estúdio dará sequência ao que já estava sendo produzido. Ou seja, a série sobre o game Halo e o documentário sobre a ascensão e queda do videoagem Atari serão continuados.

Em comunicado, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmou que o foco da companhia será a produtividade tanto na nuvem quanto em mobilidade. No entanto, o diretor executivo também reforça que a divisão de jogos é importante para a empresa.

Para se adequar a nova estratégia proposta por Nadella, foi necessário enxugar a divisão de seriados do Xbox. Agora, sob o comando de Phil Spencer, o console receberá apenas lançamentos voltados à jogos. Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, nada sobre o segmento de TV's ou aplicativos foram anunciados para o videogame.

A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu twitter para rebater as críticas da oposição e defender a sua proposta de reestruturação do futebol. "Os que queriam transformar a Petrobrás em Petrobrax, desvirtuam, agora, nossa posição de apoiar a renovação do nosso futebol", disse Dilma, em uma de suas sete postagens, feitas na manhã deste sábado. "O Brasil não quer criar a Futebrás", reiterou a presidente, explicando que "quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos". Sua fala em rede social é uma resposta ao candidato do PSDB, Aécio Neves, que afirmou que alfinetou Dizendo que ela queria criar a Futebrás.

"O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso", declarou Dilma. Na opinião da presidente, "o futebol, que é atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas áreas comercial, financeira e futebolística".

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Em outra postagem em seu microblog, a presidente Dilma destacou que "somos uma das maiores economias do mundo e podemos ser uma das maiores bilheterias do futebol". Segundo a presidente, "temos um imenso talento e amor pelo futebol" e a gora, "temos agora os melhores estádios". Para ela, "com renovação, teremos sempre o melhor futebol do mundo".

Na opinião da presidente, "as oportunidades devem ir das divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de excelência fiquem no Brasil". E completou: "devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condições do mercado internacional".

A presidente está em Brasília, no Palácio da Alvorada, onde assiste a disputa pelo terceiro lugar da seleção brasileira contra a Holanda, depois do vexame de sete a um, contra a Alemanha, no Mineirão. Dilma não vai ao estádio Mané Garrincha, na capital federal, onde será realizado o jogo. O ministro chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, anunciou que irá ao estádio, "prestigiar" os jogadores.

Um dia depois da derrota para a Alemanha, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu uma "intervenção indireta" no futebol. A proposta foi muito criticada por vários setores, inclusive a oposição e o ministro recuou nas suas declarações, dizendo que o governo "não vai fazer nenhuma intervenção". A presidente Dilma, tenta rebater a oposição e esclarecer as propostas do Planalto.

No calor da derrota, Dilma anunciou que quer promover a reformulação e a renovação do funcionamento deste esporte, para deixar como mais um legado da Copa. Dilma quer aproveitar a proposta de renegociação das dívidas dos clubes, para exigir uma contrapartida, estabelecida em lei aprovada pelo Congresso. Entre as exigência aos clubes deverão ser incluídas maior transparência em suas contas, com determinação de publicação de balanços periódicos, e punição ao clube com rebaixamento automático da primeira para a segunda divisão, do time que atrasar pagamento de salário dos jogadores.

Para discutir estas propostas, a presidente Dilma Rousseff vai receber, na sexta-feira, pela segunda vez, em menos de dois meses, representantes do Bom Senso Futebol Clube, movimento que reúne jogadores que reivindicam melhores condições de trabalho para os atletas e o controle das finanças dos times. Entre as propostas discutidas na época estavam o fortalecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte e a regulamentação da participação de atletas em assembleias gerais de entidades. Na ocasião, Dilma declarou ter ficado "estarrecida" "com tantos clubes com salários atrasados".

O braço de investimentos estatais da Malásia, Khazanah Nasional, anunciou que está estudando todas as opções para reestruturar a companhia aérea Malaysia Airlines.

Os esforços da companhia para se recuperar de três anos consecutivos de perdas foram prejudicados pelo desaparecimento do voo 370, em março. "Toda as opções estão sendo observadas. Os estudos ainda estão em andamento", informou Azman Mokhtar, diretor-gerente da Khazanah, que detém 69,4% da Malaysia Airline System. Ele não quis comentar sobre quais opções estão sendo consideradas.

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Às margens de uma conferência de investidores, Azman afirmou que a companhia possui caixa suficiente para os próximos 12 meses, o que dá algum espaço para o curto prazo.

Em 2013, a companhia registrou um prejuízo de 1,17 bilhão de ringgit da Malásia (US$ 356 milhões). Em 2012 as perdas foram de 433 milhões de ringgit e em 2011, 2,5 bilhões de ringgit.

O diretor-gerente lembrou que qualquer plano de reestruturação precisa da aprovação do governo e levará em conta o status de companhia nacional da Malaysia Airlines. Fonte: Dow Jones Newswires.

Principal entidade do setor produtivo de cana, etanol e açúcar, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) prepara a maior reestruturação interna em seus 17 anos de existência.

Com uma das piores crises setor sucroalcooleiro, a Unica deve reduzir em mais da metade o orçamento anual. Ele já foi de R$ 40 milhões, está em torno de R$ 23 milhões e irá para pouco mais de R$ 10 milhões. Consequentemente, haverá uma redefinição da agenda, da atribuição e do quadro funcional.

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No próximo dia 20 de maio, na reunião que deve alçar o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues à presidência do conselho deliberativo da Unica, representantes das cerca de 120 usinas associadas avaliarão, ainda, a redução na contribuição das empresas e o corte orçamentário. As medidas tentam deter a debandada de associados, preservar usinas em dificuldades, hoje insatisfeitas com o valor cobrado e, no futuro, a atrair novas empresas ou o retorno das dissidentes.

"A questão principal não é quem fica ou quem sai, mas qual será a agenda da Unica e a quais atividades vai se dedicar com outro orçamento", disse uma representante da associação ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

A diretora presidente da Unica, Elizabeth Farina, confirmou que a reestruturação, iniciada timidamente em março com o fechamento do escritório em Ribeirão Preto (SP), será ampliada por causa das dificuldades do setor sucroalcooleiro. "Algumas usinas não estão tendo geração de caixa suficiente para pagar funcionários nem para manter a associação com a Unica", reconheceu a executiva.

Para o conselheiro da Unica e diretor de Cana-de-Açúcar do Grupo Tereos Internacional, Jacyr Costa Filho, a forte redução nos custos da entidade é uma adaptação à realidade do setor. A política de restrição aos aumentos da gasolina, adotada pelo governo, a consequente perda de competitividade do etanol sobre o combustível de petróleo, bem como a queda no preço do açúcar levaram ao fechamento de dezenas de usinas e outras à recuperação judicial.

Novo discurso

A Unica também mudou o discurso político e o trato com o governo federal. A tradicional postura de cautela foi substituída por contestações e ataques ao governo e a Petrobrás. Na primeira delas, em 15 de abril, a Unica criticou as declarações da presidente da Petrobrás, Graça Foster, de que o setor sucroenergético não ofertava mais etanol por falta de investimentos na produção.

Em nota, a Unica classificou as declarações "artifício de linguagem, utilizado para inverter a ordem dos acontecimentos e justificar os danos causados ao setor sucroenergético" pelo governo federal, controlador da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Credit Agricole prometeu que irá quase dobrar seu lucro líquido ao longo dos próximos dois anos, depois de realizar uma reestruturação na sequência da crise da dívida soberana da Europa.

A instituição financeira indicou que focará em seus três principais negócios - banco de varejo, gestão de ativos e seguros - na França e na Itália para melhorar a rentabilidade e aumentar os dividendos.

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O Credit Agricole pretende atingir um lucro líquido de 4 bilhões de euros (US$ 5,54 bilhões) em 2016, frente ao ganho de 2,51 bilhões de euros alcançado em 2013. A partir do próximo ano, o banco também irá aumentar o seu rácio de pagamento de dividendos para 50%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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