Tópicos | renuncia

A BM&FBovespa informou na manhã desta segunda-feira, 30, que o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, renunciou ao cargo de conselheiro de administração da companhia. Esteves havia sido eleito para a função pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em 30 de março de 2015.

Segundo comunicado da BM&FBovespa, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a comunicação foi feita por intermédio do BTG Pactual ontem, dia 29 de novembro. O conselho de administração da BM&FBovespa fará uma reunião, ainda sem data definida, para indicar o substituto de Esteves.

##RECOMENDA##

André Esteves renunciou neste domingo à presidência e comando do conselho de administração do banco BTG Pactual, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter convertido a prisão dele de temporária em preventiva. Pérsio Arida foi indicado para assumir a presidência e John Huw Jenkins a vice-presidência.

Esteves foi preso na última quarta-feira assim como o senador Delcídio Amaral (PT-MS). (- marcelle.gutierrez@estadao.com)

O Remo vai ficar sob comando do presidente interino Manuel Ribeiro até a realização de novas eleições presidenciais do clube. Ribeiro assumiu o Leão com o afastamento do presidente Pedro Minowa, que saiu sob acusação de irregularidades administrativas. Henrique Custódio, vice-presidente eleito, também renunciou ao cargo na manhã de segunda-feira (9).

Minowa e Custódio foram os primeiros dirigentes eleitos de forma direta pelos sócios azulinos. Sobre o balanço da sua passagem como vice-presidente, Henrique Custódio acredita que “o trabalho foi bem realizado, conseguimos montar uma equipe, conseguimos ser bicampeões paraenses, vices-campeões da Copa Verde e vaga na Série D”.  “Eu parabenizo o Dr. Manuel Ribeiro e a sua equipe que trabalharam muito bem e deram continuidade a melhorias em todos os departamentos do clube e conseguiu, junto com a força do Fenômeno Azul e com os atletas, o tão sonhado acesso à Série C”, disse o ex-vice-presidente.

##RECOMENDA##

Uma eleição suplementar deve ser chamada a fim de que novos presidente e vice-presidente concluam o mandato de Pedro Minowa e Henrique Custódio. Já a eleição regular deve ocorrer em novembro de 2016.

O presidente interino do Remo, Manuel Ribeiro, disse que o clube não fará nenhuma contratação antes da escolha da nova diretoria, ainda sem data marcada. Ribeiro explicou que vai se reunir com o Conselho Deliberativo (Condel) do clube, que ele preside, para apresentar as contas referentes aos quatro meses em que está à frente da diretoria. Só depois é que o Condel fixará a data do pleito que elegerá o futuro presidente e sua diretoria.

Apenas um dos jogadores que participaram da campanha da Série D do Brasileiro renovou contrato para 2016: o goleiro Fernando Henrique. A indefinição quanto ao retorno ou não do técnico Cacaio também se arrastará até a escolha do novo presidente. O treinador viajou ontem para Itaperuna, interior do Rio, onde mora, para passar as férias de final de ano. Para retornar ao Baenão, Cacaio pede R$ 25 mil mensais até o final do Paraense e R$ 30 mil para o Brasileiro.

Com informações de Ingrid Bittencourt/ Ascom Clube Do Remo.

 

 

 

A Federação Colombiana de Futebol surpreendeu nesta segunda-feira e anunciou o pedido de renúncia de seu presidente, Luis Bedoya. O agora ex-dirigente da entidade decidiu deixar o cargo e alegou "motivos de caráter pessoal", de acordo com comunicado divulgado pela própria FCF.

A entidade garantiu que o pedido de renúncia era "irrevogável". Além de presidente da federação nacional, Bedoya, de 56 anos de idade, acumulava as funções de vice-presidente da Conmebol e membro do comitê executivo da Fifa. Sobre estes cargos, não houve qualquer pronunciamento.

##RECOMENDA##

O colombiano não foi vinculado com as investigações de corrupção da Justiça dos Estados Unidos e da Suíça, que abalaram o mundo do futebol e resultaram na prisão de diversos dirigentes. No entanto, há poucas semanas foi citado pelo empresário argentino Alejandro Burzaco, que está detido nos EUA, acusado de pagar subornos a cartolas da modalidade.

Ex-presidente da rede de tevê argentina Torneos y Competencias (TyC), Burzaco garantiu que Bedoya foi um dos dirigentes para quem pagou subornos para garantir os direitos de transmissão de alguns torneios. O colombiano respondeu à imprensa local. "Nem eu, nem a federação de futebol temos contato com Burzaco ou a TyC."

Ainda não está claro se a renúncia de Bedoya tem ligação com as acusações de Burzaco. No entanto, o próprio dirigente colombiano chegou a dizer há alguns meses que deixaria o cargo se houvesse motivo para isso. "Se tiver qualquer circunstância que faça com que eu tenha que sair, não hesitaria em nenhum momento."

Autoridades da Romênia afirmam que o total de mortos no incêndio ocorrido em uma boate de Bucareste subiu para 35, após mais três vítimas da tragédia não resistirem aos ferimentos. O incidente ocorreu no dia 30 de outubro e causou a renúncia do primeiro-ministro do país, Victor Ponta, que está sendo julgado por corrupção.

Segundo o comitê de emergência responsável por acompanhar o incidente, outras cem pessoas ainda estão hospitalizadas. Elas estavam na casa de shows Colectiv, no subsolo, durante uma performance de heavy-metal. Com o incêndio, as pessoas no local entraram em pânico e tentaram evacuar a boate em debandada, ferindo outras vítimas.

##RECOMENDA##

Na note da sexta-feira, milhares de manifestantes se reuniram em Bucareste pela quarta noite consecutiva, erguendo bandeiras do país e exigindo maior governança para pôr fim à corrupção. Fonte: Associated Press.

Em entrevista na manhã desta sexta-feira (30) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a presidente Dilma Rousseff teria como melhor alternativa para a crise política propor um pacto pelo qual aceitaria renunciar ao mandato mediante a aprovação de reformas que dificilmente o Congresso e os partidos aceitariam fazer por conta própria, como melhorar os sistemas partidário-eleitoral e o previdenciário. "Ou ela assume e chama o País às falas, apresenta um caminho crível para o País e recupera a força para poder governar, ou então ela, pelo menos, deixa uma marca forte: 'Eu saio se vocês aprovarem tal e tal coisa", afirmou o ex-presidente tucano, em entrevista à Rádio Gaúcha, do Grupo RBS.

"Como a presidente está em uma situação tão delicada, tão difícil, de tão baixa popularidade e, ao mesmo tempo, com tanta dificuldade de aprovar qualquer coisa no Congresso, o que seria com grandeza? 'Olha aqui, vocês querem que eu saia? Eu saio, mas vocês primeiro me deem tais e tais reformas, para criar um clima mais positivo'", afirmou FHC. Para o tucano, as prioridades dessa agenda deveriam ser as regras das disputas eleitorais e o sistema público de pagamento de pensões e aposentadorias. "Muda a reforma eleitoral, porque esse sistema está fracassado. Mexe a Previdência, porque se não vai falir. Exige umas tantas coisas que sejam anseios nacionais e (diz:) 'Se fizerem isso, eu caio fora'. Um gesto e, se fizer isso, nem cai fora, porque ganha (força política)."

##RECOMENDA##

Há pelo menos dois meses, FHC tem defendido publicamente a renúncia como um "gesto de grandeza" para Dilma. Logo após as manifestações contra o governo e o PT de 16 de agosto, o ex-presidente publicou em seu perfil no Facebook: "Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza - renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional -, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato. Até que algum líder com força moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais".

Na entrevista desta sexta-feira, motivada pelo lançamento do primeiro de quatro volumes da série de livros Diários da Presidência, em que relata o dia a dia no Palácio do Planalto, FHC se mostrou cético em relação à situação de Dilma. "Do jeito que está, ela pode até ficar (até o fim do mandato), mas vai empurrar o tempo com o barriga sem conseguir resultados satisfatórios", avaliou. Por isso, segundo o tucano, a renúncia seria o "menos custoso" ao País.

"Impeachment é um processo longo. É um debate que paralisa o País. Uma decisão do Tribunal (Superior) Eleitoral que anule a eleição provoca também uma grande confusão, eleição de novo", afirmou FHC, seguindo caminho diferente do defendido pela maioria do PSDB, que encampa um pedido de afastamento da presidente e contesta a campanha à reeleição de Dilma no TSE. "Tudo isso é muito fácil de falar, mas quem conhece o processo histórico sabe que tem um custo para o país muito elevado." Ao comparar, na semana passada, as dificuldades de seu governo com o PT na oposição às enfrentadas por Dilma, FHC disse ao jornal O Estado de S.Paulo que os tucanos não deveriam agir como os petistas fizeram no passado.

O governo Dilma respira por aparelhos. Paciente terminal, sofre de infecção generalizada causada pelas bactérias da ideologia que escraviza, do voluntarismo que isola e da corrupção que degenera o tecido social.

O que é mais grave: o paciente está nas mãos de uma charlatã que, a exemplo de Fausto (1480-1540), mago e alquimista, teria feito um pacto com o diabo, Mefistófeles, a encarnação espiritual do maligno, o arcanjo inimigo da luz, cuja lenda inspirou variadas obras de arte, culminando com o poema clássico e obra-prima do escritor e pensador alemão Johann Wolgang von Goethe (1749-1832).

No dia 04 de março de 2013, em João Pessoa, a presidente/candidata anunciou o pacto: “Nós podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”. Na lenda, Fausto negociou poderes sobre-humanos por 24 anos e, esgotado o prazo, Mefistófeles, um dos sete príncipes do inferno, receberia a alma de Fausto (arrependido) para a condenação eterna.

Assim foi feito. A essência da antiga lenda é a perda da noção de limites. Na versão brasileira, a alma penada da Presidente arrasta com ela, milhões de brasileiros, entre os quais, aqueles que acreditaram na possibilidade de enganar o demônio.

Hoje, cada dia é um túnel sem candeeiro para alumiar a saída. E a escuridão não foi obra do acaso. Tem sido a execução de um projeto de poder erigido sobre sólidos alicerces: o carisma de um líder/chefe; a captura do estado brasileiro pelo estamento partidário; o aliciamento da consciência cidadã em troca do “bolsismo”, alívio passageiro para as privações dos mais pobres; a lógica perversa do “capitalismo de estado”, relação promíscua entre o público e o privado que enriquece os mais ricos, enche as burras da burocracia corrupta e mata de inanição a população carente de políticas públicas.

Paralelamente, o projeto de poder lulopetista despolitiza a política com a artilharia pesada do discurso enganador “a gente faz, mas quem não fez?”, versão atualizada do “rouba, mas faz”, só que desta vez “eles”, “a elite branca” se amplia em um “nós” que era barrado no baile. E nada mais eficiente para reinar do que dividir e dividir com o tempero do ódio separa o bem do mal.

Porém, a realidade se impõe. É patética a figura presidencial. Faltam-lhe, aliás sempre lhe faltaram, atributos para governar o país. Cada gesto, cada palavra e todas as suas iniciativas compõem uma peça tragicômica. Tudo indica que capítulo final se avizinha. Soma-se, agora, à impopularidade e à falta de apoio parlamentar, o fato juridicamente  imputável: a recomendação do TCU pela desaprovação das contas do governo por um placar estrepitoso 9x0. Impeachment à vista.

A propósito, as palavras do Procurador de Contas Júlio Marcelo de Oliveira,  insuspeitas e contundentes, ratificam o projeto de poder: “Percebe-se nitidamente a intenção de turbinar despesas em ano eleitoral. A dotação do Fies em 2013 foi de R$ 5 bilhões. Em 2014, pulou para R$ 12 bilhões. Em 2015, o Fies caiu para menos da metade. Quantos estudantes começaram a estudar e não conseguiram renovar? É cruel acenar com financiamento estudantil e no ano seguinte retirar”.

Até quando o brasileiro, ao acordar, vai tomar o café com o sabor amargo da angústia? Angústia, Presidente, é aquela sensação de desamparo da criança que nasce e se defronta com um mundo de adversidades e incertezas. O que lhe salva é o acolhimento materno.

Certa vez, Lula disse: "Dilma é a 'Mãe do PAC'”. Chegou a hora de estender a mão aos filhos do Brasil. Coragem! Como toda virtude, a coragem é está no meio de extremos, no caso, a covardia e a temeridade. Abrevie o sofrimento coletivo. A renúncia é um ato de coragem. A senhora não será o primeiro nem o último governante a fazê-lo em nome de valores mais altos. A rainha Cristina da Suécia (1629-1689), De Gaulle (1890-1970) e o Papa Bento XVI são notáveis exemplos de grandeza e do belo gesto  da renúncia ao poder.

Carlos Miguel Aidar deixou de ser presidente do São Paulo de forma oficial nesta terça-feira (13). O ex-dirigente passou parte do dia no estádio do Morumbi, onde almoçou com antigos aliados. Na tarde desta terça-feira (13), ele se encontrou com Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo, em um prédio na Avenida Paulista, e entregou a carta de renúncia do cargo que ocupava desde abril de 2014. "Falem com o novo presidente, o Carlos Augusto de Barros e Silva", limitou-se a dizer o ex-presidente na saída do edifício.

A informação foi confirmada pelo clube que convocou uma entrevista coletiva do novo presidente para quinta-feira pela manhã, no Morumbi. A partir de agora, Leco, presidente do Conselho Deliberativo, assume o comando e terá 30 dias para convocar novas eleições. O pleito deve ter mais de um candidato, pois antigos membros da diretoria de Aidar e um grupo liderado por ex-presidentes do São Paulo articulam o lançamento de concorrentes. A disputa é válida por um mandato tampão, que terminará em abril de 2017. Para essa data a eleição regular está marcada e o vencedor será empossado para três anos de gestão.

##RECOMENDA##

Aidar optou pela renúncia depois de ouvir pedidos de sócios no seu escritório de advocacia e também a sugestão das filhas em encontro na noite de sexta-feira. Exposto pelas denúncias e isolado no poder, o presidente passou a ter poucas opções de aliados para recompor a diretoria destituída na última semana.

O comando São Paulo ruiu depois de brigas internas e denúncias de corrupção. O ex-vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, brigou com Aidar e prometeu divulgar provas em documentos e até em um áudio gravado. Nos materiais, Ataíde afirma que o presidente admite desvio de dinheiro em transferências, fala em participação financeira na transferência de Gustavo Cascardo, da Ponte Preta, e cita a tentativa de comissionar a empresa da namorada pela assinatura do contrato com a Under Armour.

O Conselho Deliberativo chegou a planejar uma reunião somente para ouvir a gravação e conferir as provas contra o Aidar. Mas, com a renúncia, o encontro foi desmarcado. O dossiê contra Aidar somente poderá ser analisado caso os membros do órgão queiram retomar a apuração.

O episódio mais marcante do fim da gestão de Aidar foi a briga com Ataíde Gil Guerreiro. Os dois se desentenderam e discutiram de forma áspera na semana passada durante reunião da diretoria em um hotel da capital paulista. Ataíde confirmou a existência de um "entrevero", mas não confirmou que tivesse agredido o ex-aliado.

Aidar ficou acuado no poder depois de exonerar Ataíde. Em solidariedade, alguns diretores começaram a deixar os cargos e em resposta ao ato, o então presidente solicitou o pedido de demissão coletiva de toda a diretoria. A medida levou a grupos que o apoiavam a mudarem de lado e endossarem a oposição no São Paulo.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, vai se reunir na terça-feira (13) com ex-membros da diretoria e comunicar que renuncia ao cargo. Acuado pela crise política e isolado pela saída de antigos aliados, o dirigente tomou a decisão durante o fim de semana e sai para evitar um processo de impeachment, que já tem sido articulado por opositores. A informação foi confirmada pela reportagem neste domingo.

Aidar convocou um encontro com antigos colegas de gestão na próxima terça-feira para oficializar a saída do cargo e entregar ao Conselho Deliberativo a carta de renúncia. O presidente do órgão, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vai passar a assumir a presidência do clube por 30 dias e, ao fim do prazo, terá de convocar novas eleições. O mandato do sucessor de Aidar vai até abril de 2017.

##RECOMENDA##

Os acontecimentos da última semana minaram a força política de Aidar e o isolaram no cargo. No sábado, o presidente recebeu o comunicado de que o grupo político liderado pelo seu antigo vice, Júlio Casares, havia retirado o apoio e passava a integrar a oposição. Na sexta, o presidente se reuniu com as suas filhas e repensou a decisão de continuar no comando diante de tantos conflitos.

A crise política no clube se acelerou na última semana com o rompimento entre o presidente e Ataíde Gil Guerreiro, ex-vice de futebol. Os dois brigaram na segunda-feira e na sequência, Guerreiro foi exonerado. A saída do dirigente responsável por cuidar do departamento de futebol motivou um princípio de demissão coletiva na diretoria e Aidar resolveu, então, solicitar a todos que entregassem seus cargos.

Na quinta-feira, Aidar convocou uma reunião com ex-presidentes do clube para conversar sobre as mudanças na gestão e pedir para que acompanhassem o trabalho de reestruturação de diretoria. Embora ainda estivesse confiante, o dirigente viu o e-mail do ex-aliado Ataíde Gil Guerreiro ser publicado na imprensa com acusações graves à gestão, como denúncias de irregularidades e desvio de dinheiro em transferências. No texto, Ataíde comenta que gravou uma conversa entre os dois para provar.

O dossiê preparado por Ataíde motivou a convocação de uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo. No próximo dia 22, os membros devem ir ao Morumbi para ouvir a gravação da conversa e escutar o depoimento do ex-vice de futebol. A oposição também pretendia articular um impeachment, com a entrada de um ofício contra o presidente do São Paulo.

Aidar assumiu o cargo em abril de 2014, como antecessor de Juvenal Juvêncio. Foi a segunda passagem do dirigente pelo clube. A primeira foi entre 1984 e 1988, quando o São Paulo conquistou como principal título o Campeonato Brasileiro de 1986.

O prefeito de Roma, Ignazio Marino, envolvido em um escândalo de gastos irregulares e na mira da imprensa italiana há semanas, apresentou nesta quinta-feira (8) sua renúncia em uma mensagem aos romanos.

"Eu fiz a minha escolha: apresento minha renúncia", declarou Marino, referindo-se à perda do apoio do Partido Democrático (PD), e acrescentando que "as condições políticas" para continuar eram "quase inexistentes".

O prefeito lembrou, contudo, que, nos termos da lei, tem até 20 dias para mudar de opinião.

Marino afirmou que iria utilizar este período para ver se era possível "reconstruir as condições políticas" para permanecer no cargo, mas a tarefa parece extremamente difícil, depois que todos os principais líderes do PD, incluindo o chefe de Governo Matteo Renzi, viraram as costas para ele.

Se a renúncia for mantida, o prefeito de Roma deverá nomear um comissário que irá administrar a cidade até as próximas eleições, provavelmente na próxima primavera.

De saída do PSB para ingressar no PSDB, o ex-governador Joaquim Francisco protocolou, na manhã desta terça-feira (22), o pedido de renúncia do mandato de 1° suplente do senador Humberto Costa (PT). A medida, segundo ele, é a mais “coerente possível” já que agora fará parte de uma legenda de oposição à chapa pela qual foi eleito. 

“Por volta das 9h30 entreguei na secretaria do Senado o pedido que já foi acatado. A leitura oficial acontece à tarde durante a sessão. O ato já é quase perfeito, falta apenas a ratificação do Plenário”, detalhou Francisco, em conversa com o Portal LeiaJá. Ainda em Brasília, nesta terça, o ex-prefeito do Recife se reúne com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e líder da oposição na Câmara, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB). 

##RECOMENDA##

“Encontrarei um velho companheiro e receberei dele as missões do partido. Vou me disponibilizar para cumpri-las com a minha experiência e os estudos que faço do futuro, para que a gente faça exercer com competência e o espírito de guerreiro a oposição a este governo que está conduzindo mal o país”, observou. 

Joaquim Francisco pontuou ainda que deixa o PSB com o sentimento de “missão cumprida” e por ver uma “interrupção de um projeto” que ele espera ser retomado em breve. “Tinha um compromisso com Eduardo Campos que me convocou. Trabalhei em eleições e reuniões, considerei encerrada a minha passagem e diante das minhas afinidades históricas com o PSDB me senti motivado para ingressar no partido e desenvolver novas tarefas”, frisou, negando a possibilidade de disputar um cargo eletivo em 2016. “Pretendo em 2018”, acrescentou.

Ao contrário do estimado no fim de semana, a filiação de Francisco não deve acontecer nesta quinta-feira (24), mas na próxima semana. Segundo ele, o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Antônio Moraes, está definindo o local e o dia. 

O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, cedeu às pressões das ruas e renunciou ao cargo em meio às acusações de corrupção. Ele enviou uma carta ao Congresso comunicando a decisão, tomada poucas horas depois que a Justiça emitiu ordem de prisão contra ele. Pérez Molina é acusado de liderar um grupo que desviava recursos aduaneiros do país.

A notícia da renúncia causou surpresa. Na segunda-feira (31), o presidente havia declarado que não tinha a menor intenção de deixar o cargo e que estava muito seguro e tranquilo de que iria comprovar a falsidade das acusações.

##RECOMENDA##

Na terça-feira (1º), Pérez Molina se tornou o primeiro presidente da Guatemala a perder a imunidade. A renúncia dele está nas mãos do Congresso, que pode ou não aprovar o pedido.

De qualquer forma, com a decisão, tomada poucos dias antes das eleições gerais na Guatemala, marcadas para domingo (6), o vice-presidente Alejandro Maldonado assume a presidência interinamente até que seja anunciada a sentença definitiva sobre o futuro de Pérez Molina.

A partir desta segunda-feira (17) o município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), passa a ter um novo prefeito. O atual gestor, Ettore Labanca (PSB), renuncia ao cargo para assumir a presidência da Agência de Regulação Pernambuco (Arpe).  O comando do Executivo passará a ser exercido pelo vice-prefeito, Gino Albanez (PSB). A cerimônia de renúncia e transmissão de cargo está marcada para as 19h, na Câmara de Vereadores da cidade. 

Albanez administrará a Prefeitura de São Lourenço da Mata pelos próximos 16 meses e será o candidato do grupo à reeleição. Em entrevista recente ao Portal LeiaJá, o socialista disse que pretende imprimir a marca dele na gestão e reorganizar a máquina pública municipal para encarar a crise econômica.

##RECOMENDA##

“Vou reorganizar tudo e mudar a equipe, apesar da minha parceria política, administrativa e pessoal com Ettore Labanca, na hora que assumir a prefeitura estarei entrando para fazer a minha gestão. É claro que dentro do conceito de liderança política ele vai continuar sendo o grande líder de São Lourenço da Mata, mas eu vou implantar a minha gestão”, afirmou. 

O novo prefeito deve apresentar a sua pauta ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no dia 8 de setembro. Uma reunião entre eles foi agendada para as 11h, no Palácio do Campo das Princesas. 

De acordo com a assessoria de imprensa do município, o novo prefeito deve apresentar sua pauta ao governador Paulo Câmara no dia 8 de setembro, quando deve pedir apoio para a construção de um novo Distrito Industrial. "O encontro dará continuidade aos processos de São Lourenço da Mata, que já é um município parceiro do Governo. Entre outras demandas específicas, vamos discutir questões sobre a escola técnica e o distrito industrial", informou Gino.

Posse na Arpe – Ettore Labanca foi empossado presidente da Arpe na última sexta-feira (14). Na próxima quinta-feira (20), Ettore se reunirá com o governador, às 11h, no Palácio do Campo das Princesas, para detalhar seu plano de ação na Agência. 

O líder do DEM na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, cobrou “um ato de humildade” da presidente Dilma Rousseff (PT) e pediu para que ela apresente sua carta de renúncia ao comando do país. Segundo Mendonça, “o povo está sem rumo” e isso é graças aos erros da petista. 

“[Dilma] Assuma seus erros, peça desculpas ao país e apresente sua renúncia ao país. É o mínimo. O país está sem rumo, sem rota, sem direção. O povo está sem liderança”, observou o democrata ao detalhar o discurso que proferiu no plenário da Câmara nessa terça-feira (11). 

##RECOMENDA##

Mendonça também convocou a população para ir às ruas no próximo domingo (16), quando ocorrem manifestações em todo o país. Ele, inclusive, ao participar da última mobilização no Recife foi ovacionado pelos organizadores como “alguém que faz oposição de verdade”

“Agora, a presidente Dilma Rousseff/PT vai pra televisão para pedir trégua, cooperação e o fim do ‘vale-tudo’. Lembro que quem fez de tudo para ganhar a eleição foi a presidente. Agora, vem pregar trégua para a oposição? É preciso gerar um gesto primeiro, mostrar a agenda da sociedade”, argumentou o líder. 

O prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), deixa o comando da gestão no próximo dia 15. Ele se afasta do cargo para presidir a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) e integrar a equipe de articulação política do governo Paulo Câmara (PSB). O anúncio do encaminhamento do pedido de reúncia aconteceu nesse domingo (2), durante a inauguração de uma última obra com ele à frente da prefeitura.

"Depois de 15 anos estou encaminhando a minha renúncia à Câmara Municipal para servir ao governo Paulo Câmara", anunciou o socialista, que comandou a cidade por quatro gestões. “Estou me afastando do governo municipal, mas não estou me afastando de servir ao povo de São Lourenço. Vamos continuar juntos ajudando o governador Paulo Câmara, que tem uma grande responsabilidade, pois pegou um ano de crise, pegou um governo em que está fazendo milagres com poucos recursos. Mas que eu tenho certeza vai dar tudo certo para que ele atinja o seu programa de governo”, acrescentou Labanca.

##RECOMENDA##

A indicação do prefeito para assumir a Arpe deve ser encaminhada por Câmara a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dias. Para estar habilitado a presidir a Agência, Labanca deve passar pelo crivo dos deputados, inclusive, com uma sabatina. 

Rivaldo deixou a presidência do Mogi Mirim. Após brilhar em campo na companhia do filho Rivaldo Júnior, o campeão mundial pelo Brasil em 2002 confirmou sua renúncia ao cargo de presidente do clube, após assembleia extraordinária do conselho deliberativo. Assumem o Mogi os empresários Luiz Henrique Oliveira e Victor Manuel Simões, do grupo BIG.

Além de Rivaldo, que tem contrato como jogador até o final do ano, deixam o clube os outros membros da diretoria, entre eles, sua esposa, que era vice-presidente, e seu filho Rivaldinho, que estava no conselho deliberativo.

##RECOMENDA##

A reunião também serviu para empossar Luiz Henrique Oliveira como novo presidente do Mogi. Victor Manuel Simões será o vice. Eles serão apresentados na próxima semana, quando explicarão os planos para o clube paulista na sequência da temporada e nos próximos anos.

Rivaldo seguirá no clube como consultor e jogador. Após assumir em 2008 a gestão do clube, ele quitou as dívidas que a família Barros havia deixado, em torno de 1,8 milhão e, agora, terá que receber cerca de 10 milhões, que investiu de dinheiro próprio. Colocou o clube na Série B, além de garantir uma semifinal paulista em 2013.

Por outro lado, foi criticado por elevar o preço dos ingressos, afastando parte da torcida do estádio. O valor real da transação não foi revelada, mas Rivaldo pedia R$ 20 milhões para confirmar a saída do clube.

NOVOS EMPRESÁRIOS - Luiz Henrique Oliveira, que já vinha atuando como parceiro de Rivaldo, no ano passado comandou o Duque de Caxias-RJ. O time fluminense, porém, acabou sendo rebaixado para Série D. Como diretor-executivo do grupo luso-brasileiro BIG, Oliveira lidera um grupo de empresários que assumiu o controle do clube em negociação com Rivaldo.

Além do trabalho realizado no Duque de Caxias, Luiz Henrique Oliveira é conhecido no futebol pela confusão feita com o lateral Yago Pikachu, do Paysandu. Ele é um dos empresários que possui os direitos do atleta, reivindicado por mais dois ou três procuradores.

Após a vitória histórica sobre o Macaé, por 3 a 1, com um gol de pênalti de Rivaldo e dois do filho Rivaldo Júnior, o Mogi Mirim só vai atuar pela 14ª rodada no dia 25, contra o Ceará, em Fortaleza, às 21 horas.

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, disse nesta segunda-feira que vai renunciar ao cargo para ajudar o país a chegar a um acordo de resgate com os credores após a vitória do "não" no plebiscito de domingo.

"Logo depois do anúncio do resultado do plebiscito, fui alertado de uma certa 'preferência' por parte de alguns participantes do Eurogrupo (...) pela minha 'ausência' das reuniões, uma ideia que o primeiro-ministro julgou ser potencialmente favorável a ele na busca por um acordo. Por esta razão, estou deixando o Ministério das Finanças hoje", afirmou Varoufakis em um comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires

##RECOMENDA##

O prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), pode assumir a presidência da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe). O órgão fiscalizador é dirigido atualmente pelo PDT, com Roldão Joaquim. O partido não integra mais a base do governo desde junho do ano passado e, com o fim do mandato de Joaquim, a missão do governador Paulo Câmara (PSB) é encontrar alguém de confiança para ocupar o cargo, visto que a pessoa não poderá ser substituída durante quatro anos.

Para preencher a vaga, Labanca deverá renunciar o comando da prefeitura – ele cumpre o terceiro ano do segundo mandato. Caso isso aconteça, quem vai assumir o cargo é o vice-prefeito, Gino Albanez (PSB). Gino, como é conhecido na cidade, já foi anunciado por Labanca como candidato a sucessão em 2016. 

##RECOMENDA##

“O convite foi feito sim, ele ainda não deu a resposta. Mas tudo indica que aceitará a proposta, Ettore sempre foi muito consultado pelo governador Eduardo Campos e participou do governo dele”, confidenciou uma fonte socialista, ao Portal LeiaJá. Segundo a mesma fonte, a previsão é de que o anúncio do nome de Labanca para o comando da Arpe aconteça até o fim deste mês. 

A nossa reportagem tentou entrar em contato com o prefeito, mas até o o fechamento da matéria ele não atendeu as ligações. 

A renúncia de Joseph Blatter não acalmou a tensão vivida pela Fifa. Dirigentes e mesmo organizadores de torneios da entidade deixaram claro que o cartola suíço deve renunciar imediatamente de seu cargo, e não esperar até as eleições. A sede da entidade foi fechada nesta quarta-feira aos jornalistas e turistas, com ampla proteção a quem entrava e saía.

Blatter anunciou sua renúncia na última terça-feira, quatro dias apenas depois de ser eleito e diante de uma pressão intensa de patrocinadores e aliados. O suíço havia sido informado que seria alvo de mais uma investigação nos Estados Unidos e, depois de garantir que ficaria mais quatro anos no poder, optou por abandonar o cargo. Mas Blatter também fez questão de preparar sua saída, dando um prazo para a realização de novas eleições.

##RECOMENDA##

Um dia depois de renunciar, ele seguiu sua agenda normal, foi trabalhar pela manhã e se reuniu com todos seus 400 funcionários para explicar a decisão e insistir que, até o final do ano, quer aprovar uma reforma da Fifa. Entre as medidas propostas está a de limitar os mandatos de dirigentes e reduzir o comitê executivo da entidade.

Assessores da Fifa garantiram que Blatter foi "ovacionado" de pé pelos funcionários durante dez minutos, o que levou o suíço às lágrimas. Mas nenhum deles confirmou aos jornalistas o que de fato ocorreu dentro da reunião. Blatter teria dito que os funcionários eram um "time fantástico" e pediu a todos que "permaneçam fortes".

Mas isso não convenceu os dirigentes.

A Federação de Futebol da Jordânia revelou que está examinando as regras da Fifa para tentar convencer a divisão legal de que uma nova eleição não deva ocorrer e que seu candidato, Ali bin Hussein, deva ser o novo presidente, ao ficar em segundo lugar nas eleições da semana passada, com 73 votos.

Outro alerta foi o do japonês Kozo Tashima, membro do Comitê Executivo. Para ele, Blatter precisa deixar o cargo imediatamente. "Na reunião que tivemos no sábado, ele falou com orgulho como ele tinha vencido um novo mandato", disse. "Se existe algo contra ele, uma explicação precisa ser dada por ele. É uma farsa ele agora ficar no cargo pelos próximos seis meses", atacou. "Se existe algo contra ele, Blatter não pode ser autorizado a ficar mais", completou.

Enquanto isso, Blatter foi alertado pelos organizadores do Mundial Sub-20, que ocorre na Nova Zelândia, que ele deveria ficar longe do evento, o terceiro mais importante da Fifa. O temor dos organizadores é de o dirigente se transforme no centro das atenções.

CANDIDATOS - Enquanto a pressão aumenta, o número de pretendentes ao trono se multiplica. Na terça-feira, nomes passaram a ser buscados, enquanto cartolas disparavam telefonemas em busca de novas alianças. O sucessor de Blatter era Jeff Webb, hoje preso por corrupção.

Por enquanto, o único candidato declarado é Ali bin al-Hussein, que perdeu a eleição na semana passada, mesmo apoiado pela Uefa. Mas Michel Platini poderia voltar ao pleito. Ele havia indicado que não concorreria à presidência da Fifa enquanto Blatter fosse candidato. Agora, o cenário mudou de forma radical.

Para evitar um maior confronto com o resto do mundo e falar de um boicote à Copa, Platini adiou uma reunião de emergência que tinha planejado com a Uefa para o fim de semana. Para ele, ainda não está na hora de debates. Seus aliados insistem que o adiamento é mais um sinal de que Platini quer se apresentar como o " candidato de todos".

Chung Moon-joon, da Coreia do Sul, também indicou que está disposto a concorrer, enquanto o governo da Venezuela fala em Maradona e candidatos se posicionam em todos os continentes.

O presidente Joseph Blatter colocou o seu cargo na Fifa à disposição e convocou novas eleições presidenciais em pronunciamento nesta terça-feira, em Zurique, na sede da entidade. Abatido, o suíço falou brevemente apenas em francês e não abriu espaço para perguntas dos jornalistas.

Confira, em tradução livre, o pronunciamento de Joseph Blatter:

##RECOMENDA##

"Tenho refletido profundamente sobre a minha presidência e sobre os 40 anos em que a minha vida tem sido ligada indissoluvelmente à Fifa e ao grande esporte do futebol. Amo a Fifa mais do que qualquer coisa e quero fazer apenas o que é melhor para a Fifa e para o futebol. Eu me senti obrigado a me apresentar à reeleição, porque acreditava que este era a melhor coisa para a organização. A eleição acabou, mas os desafios que enfrenta a Fifa não. A Fifa precisa de uma profunda reestruturação.

Vou continuar a exercer as minhas funções como presidente da Fifa até essa eleição.

O próximo Congresso da Fifa será no dia 13 de maio de 2016 na Cidade do México. Isso criaria um atraso desnecessário e vou exortar o Comitê Executivo para organizar um Congresso Extraordinário para a eleição do meu sucessor na primeira oportunidade.

Isto terá de ser feito em conformidade com os estatutos da Fifa e temos de dar tempo suficiente para que os melhores candidatos apresentar e fazer campanha. Como não serei candidato, e estou, portanto, livre dos constrangimentos que as eleições inevitavelmente vão se impor, poderei me concentrar na condução de reformas fundamentais que transcendem os nossos esforços anteriores.

Durante anos, temos nos esforçado para colocar em prática as reformas administrativas, mas é claro para mim que devem continuar, mas agora não foram suficientes. O Comitê Executivo inclui representantes de confederações, sobre os quais não temos controle, mas cujas considerações se considera responsabilidade da Fifa. Precisamos de uma mudança estrutural profunda. O tamanho do Comitê Executivo deve ser reduzido e os seus membros devem ser eleitos pelo Congresso da Fifa. As verificações de integridade para todos os membros do Comitê Executivo devem ser organizada de forma centralizada através da Fifa e não através das confederações.

Debemos imponer límites a los mandatos no solo del presidente sino de todos

los miembros del Comité Ejecutivo. He luchado por estos cambios y, como todos

saben, mis esfuerzos han sido bloqueados. Esta vez lo lograré. No puedo

hacerlo solo. He pedido a Domenico Sala que supervise la introducción y

aplicación de éstas y otras medidas. El señor Scala es el presidente

independiente de nuestro Comité de Auditoría y Contralor elegido por el

Congreso de FIFA. Es también el presidente del Comité Electoral ad hoc, y como

tal supervisará la elección de mi sucesor. El señor Scala goza de la confianza

de un gran número de interesados dentro y fuera de la FIFA y posee los

conocimientos y la experiencia necesarios para ayudar a emprender estas

grandes reformas.

Nós precisamos impor limites aos mandatos não só para o presidente, mas para todos os membros do Comitê Executivo. Eu lutei para que essas alterações fossem feitas antes e, como todos sabem, os meus esforços foram bloqueados. Desta vez, vou ter sucesso. Eu não posso fazer isso sozinho. Eu pedi a Domenico Scala para supervisionar a introdução e implementação destas e de outras medidas. Senhor Scala é o Presidente independente do nosso Comitê de Auditoria eleito pelo Congresso da Fifa. É também o presidente do Comitê Eleitoral e, como tal, irá supervisionar a eleição do meu sucessor. O senhor Scala goza da confiança de uma ampla gama de interessados dentro e fora da Fifa e tem os conhecimentos e experiência necessários para ajudar a realizar essas grandes reformas.

É por causa da minha profunda atenção para a Fifa e para os seus interesses que tomei esta decisão. Gostaria de agradecer aqueles que sempre me apoiaram de uma forma construtiva e leal como presidente da Fifa e que têm feito muito para o jogo que todos nós amamos. O que importa para mim mais do que qualquer coisa é que, quando tudo isso acabar, o futebol será o vencedor."

Depois de tanto criticar o trabalho de Joseph Blatter à frente da Fifa após o escândalo de corrupção que estourou na semana passada, o presidente da Uefa, Michel Platini, fez um raro elogio ao ex-aliado nesta terça-feira. O enaltecimento do ex-jogador francês, no entanto, foi em relação à decisão de Blatter de deixar a principal entidade do futebol mundial.

O suíço anunciou na tarde desta terça-feira sua renúncia. Ele convocou novas eleições presidências, que acontecerão entre dezembro deste ano e março de 2016, e seguirá no comando da Fifa somente até o pleito. "Foi uma decisão difícil, uma decisão corajosa e a decisão correta", limitou-se a dizer Platini, minutos depois do anúncio de Blatter.

##RECOMENDA##

A já turbulenta relação entre Blatter e Platini piorou após o escândalo, e de acordo com parte da imprensa europeia a Uefa cogitava inclusive boicotar a Copa do Mundo de 2018, justamente para forçar uma mudança no poder da maior entidade do futebol mundial.

Mas nem foi preciso confirmar esta intenção de boicote. Nesta terça pela manhã, a Fifa surpreendeu ao anunciar uma coletiva de imprensa para a parte da tarde. O espanto maior, no entanto, veio quando Blatter tomou a palavra e em um breve pronunciamento anunciou sua decisão, somente quatro dias depois de ter sido reeleito para seu quinto mandato.

A renúncia foi resultado da maior crise da história da entidade. Na quarta-feira passada, sete dirigentes da Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, foram presos, acusados de participação em um escândalo de corrupção que movimentou US$ 150 milhões (R$ 423,7 milhões). A investigação liderada pela Justiça dos Estados Unidos continua e já atingiu até o secretário-geral Jérôme Valcke.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando