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Com uma arrecadação extraordinária de R$ 7,130 bilhões com o Refis, a arrecadação federal de agosto foi recorde para o mês e fechou em R$ 94,378 bilhões, uma alta real (com correção da inflação pelo IPCA) de 5,54% em relação a agosto do ano passado, informou nesta terça-feira (23), a Receita Federal. Na comparação com julho de 2014, houve queda real de 4,73%. O resultado ficou dentro do intervalo encontrado na pesquisa realizada pelo AE Projeções com o mercado financeiro e abaixo da mediana. De acordo com o levantamento, as expectativas indicavam um resultado de arrecadação de R$ 87,8 bilhões a R$ 99,2 bilhões, com mediana de R$ 96,7 bilhões.

A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 92,321 bilhões em agosto, o que representa uma alta real de 5,68% ante o mesmo mês de 2013. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 2,057 bilhões, uma queda de 0,43% ante o mesmo período do ano anterior.

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No acumulado de janeiro a agosto de 2014, o pagamento de tributos somou R$ 771,788 bilhões, com alta real de 0,64% em relação ao mesmo período de 2013, e também representou resultado recorde para o período.

Refis

O resultado da arrecadação com o Refis no mês de agosto ficou abaixo do que a Receita previu inicialmente, de um valor entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões no mês. No fim de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia adiantado que a arrecadação do governo com o parcelamento de débitos tributários em agosto seria menor do que o previsto pela Receita Federal. "Esse Refis que começou em agosto é dividido em cinco parcelas. Não tinha como concentrar em agosto a projeção de R$ 13 bilhões. É inadequada", explicou na ocasião. O ministro afirmou que, "como um todo", o Refis deve render de R$ 18 bilhões a R$ 20 bilhões em 2014.

Renúncia fiscal

A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 67,199 bilhões de janeiro até agosto, segundo os dados divulgados pela Receita Federal. O valor é 36,86% maior que os R$ 49,100 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Só em agosto deste ano, a renúncia foi de R$ 8,387 bilhões, um número que é 22,55% maior que os R$ 6,843 bilhões registrados no mesmo mês de 2013. A desoneração referente à folha de salários somou R$ 12,550 bilhões de janeiro a agosto de 2014, sendo R$ 1,584 bilhão referente ao mês passado.

O primeiro-ministro do Iêmen renunciou neste domingo, segundo informações da mídia estatal. O escritório do presidente nega ter recebido qualquer pedido de renúncia, o que aumenta o senso de incerteza no país na sequência de dias de violência que deixaram mais de 140 pessoas mortas e motivou milhares a fugirem de suas casas.

A informação da renúncia de Mohammed Salem Bassindwa foi veiculada pela agência estatal SABA, mas a reportagem não ofereceu mais detalhes. O primeiro-ministro está no poder desde fevereiro de 2012, mas tem sido duramente criticado por não conseguir lidar habilmente com os problemas do país.

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As informações conflituosas vêm após militares e oficiais de segurança anunciarem que rebeldes xiitas, conhecidos como Hawthis, invadiram diversas instalações estratégicas na capital, Sanaa. Entre as instalações estão o Ministério da Defesa, o Banco Central, uma importante base militar e a Universidade Iman. Eles também capturaram o prédio da televisão estatal neste domingo.

Mais cedo, o Ministério da Defesa e o Estado-Maior pediram para que as unidades militares em Sanaa e áreas próximas permaneçam em seus postos. Eles ainda instruíram os militares para que fiquem em alerta e protejam seus armamentos e equipamentos. Já o ministro do Interior, Hussein al-Terb, emitiu um comunicado pedindo para que os policiais na capital cooperarem com os Hawthis para manter a segurança, em uma medida vista como uma tentativa para manter a lei na cidade.

Tradicionalmente, os adversários dos Hawthis têm sido milícias islâmicas aliadas ao governo e o partido fundamentalista Al-Islah. O grupo xiita pressiona por uma mudança de governo, no que dizem ser uma divisão justa de poder. Em muitos casos, oficiais disseram que os rebeldes entregaram instalações capturadas para a polícia militar ou para comitês populares envolvendo Hawthis e moradores locais. Fonte: Associated Press.

O ex-presidente da Microsoft, Steve Ballmer, renunciou após 14 anos ao seu cargo no conselho de administração da empresa nesta terça-feira. "Eu acho que seria impraticável para mim continuar a servir no conselho, e é melhor que eu saia", disse Ballmer em uma carta para à atual presidente da companhia, Satya Nadella. Ele continua sendo um dos diretores da Microsoft.

A renúncia de Ballmer dá fim a uma transferência de poder dramática dentro da empresa. Pela primeira vez na história, alguém além de Bill Gates e Steve Ballmer estará à frente da Microsoft. Ballmer foi presidente da empresa de 1998 a 2000, quando assumiu a responsabilidade pelo conselho de administração. Gates, o fundador da companhia, também renunciou a todos os cargos de liderança quando Nadella foi nomeada presidente.

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"Eu prevejo uma combinação entre os Clippers, contribuição cívica, ensino e estudo tomando muito do meu tempo", disse Ballmer em sua carta de renúncia, publicada pela Microsoft em seu site. O antigo presidente comprou recentemente o time de basquete Los Angeles Clippers.

Não ficou claro durante quanto tempo Ballmer vai permanecer como diretor. Ele tem dito a pessoas próximas que sua posição como um acionista significativo da Microsoft dá a ele razões para se manter envolvido com a companhia. Mas pessoas ligadas à empresa afirmam que parece cada vez mais provável que Ballmer deixaria seu cargo logo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente da Microsoft, Steve Ballmer, renunciou ao seu cargo no conselho de administração da empresa nesta terça-feira (19), após 14 anos. "Eu acho que seria impraticável para mim continuar a servir no conselho, e é melhor que eu saia", disse Ballmer em uma carta para à atual presidente da companhia, Satya Nadella. Ele continua sendo um dos diretores da Microsoft.

A renúncia de Ballmer dá fim a uma transferência de poder dramática dentro da empresa. Pela primeira vez na história, alguém além de Bill Gates e Steve Ballmer estará à frente da Microsoft. Ballmer foi presidente da empresa de 1998 a 2000, quando assumiu a responsabilidade pelo conselho de administração. Gates, o fundador da companhia, também renunciou a todos os cargos de liderança quando Nadella foi nomeada presidente.

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"Eu prevejo uma combinação entre os Clippers, contribuição cívica, ensino e estudo tomando muito do meu tempo", disse Ballmer em sua carta de renúncia, publicada pela Microsoft em seu site. O antigo presidente comprou recentemente o time de basquete Los Angeles Clippers.

Não ficou claro durante quanto tempo Ballmer vai permanecer como diretor. Ele tem dito a pessoas próximas que sua posição como um acionista significativo da Microsoft dá a ele razões para se manter envolvido com a companhia. Mas pessoas ligadas à empresa afirmam que parece cada vez mais provável que Ballmer deixaria seu cargo logo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, anunciou há pouco sua renúncia. O anúncio foi feito no Parlamento, após dois partidos afirmarem que deixariam a base governista. "Estou anunciando minha demissão em conexão com o colapso da coalizão," afirmou Yatsenyuk.

Ele ressaltou que o Parlamento já não podia mais fazer seu trabalho e aprovar as leis necessárias. O partido nacionalista Svoboda e o movimento UDAR, liderado pelo ex-boxeador Vladimir Klitscho, deixaram o grupo de legisladores que assumiu posição após o ex-presidente Viktor Yanukovich ser derrubado por manifestantes apoiadores da aproximação do país com a União Europeia. Fonte: Associated Press

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O segundo executivo mais poderoso do Twitrer, Ali Rowghani, renunciou ao cargo após divergências com o executivo-chefe, Dick Costolo, em relação à futura estrutura da empresa, que tiraria dele algumas responsabilidades. A informação é de uma pessoa com conhecimento do assunto.

Como diretor-operacional do Twitter, Rowghani tinha entre suas responsabilidades a supervisão do desenvolvimento dos negócios e das equipes de mídia. No ano passado, Costolo também tornou Rowghani responsável pela equipe de produtos.

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No entanto, diante do aumento da pressão dos investidores por causa do futuro do Twitter, nas últimas semanas Costolo decidiu reassumir a supervisão da equipe de produtos e reformular a estrutura de modo que ele próprio supervisionasse tanto os produtos quanto a engenharia, de acordo com a fonte. O desejo de Rowghani de continuar responsável pelo grupo de produtos levou ao pedido de demissão. Fonte: Dow Jones Newswires.

A primeira-ministra da Eslovênia, Alenka Bratusek, disse neste sábado (3) que chegou a um acordo com seus parceiros de coalizão para renunciar na segunda-feira e criar as condições para a realização de eleições antecipadas em junho. "Nós concordamos que seria melhor para a Eslovênia se pudéssemos realizar eleições antecipadas assim que possível, e é por isso que eu vou informar ao presidente do Parlamento sobre minha renúncia na segunda-feira" afirmou aos jornalistas após uma reunião com seus parceiros.

Segundo Alenka, as eleições podem ser realizadas a partir de 22 de junho, mas disse que "isso não está mais nas mãos da primeira-ministra". Ela anunciou que deseja renunciar na semana passada, após perder a liderança do seu partido, o Eslovênia Positiva, para o prefeito da capital do país, Zoran Jankovic. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O recuo do deputado licenciado André Vargas (PT-PR) de abrir mão do mandato causou "constrangimento" em parte da cúpula do PT e levou a lideranças da legenda a defenderem publicamente a renúncia do petista ao cargo na Câmara.

Por dois dias seguidos, Vargas chegou a sinalizar que iria deixar o mandato, mas optou por apenas oficializar a saída da vice-presidência da Casa, o que ocorreu na tarde desta quarta-feira, após um servidor do gabinete dele entregar uma carta à Mesa Diretora. Ao contrário dos dias anteriores, em que recorreu às redes sociais, mensagens de texto e notas para dar declarações em sua defesa, hoje o petista optou pelo silêncio.

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As idas e vindas de Vargas passaram, no entanto, a ser alvo de crítica do próprio presidente nacional do PT, Rui Falcão. "Acho que ele já deveria ter renunciado", disse o dirigente. Falcão ressaltou, porém, que a renúncia seria uma decisão pessoal e que nem ele nem o partido poderiam obrigar o deputado a tomar tal medida. A ressalva, no entanto, veio seguida da seguinte afirmação: "Mas seria bom para ele se o fizesse. E agora".

Demonstrando sintonia com o recado de Falcão, o líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT-SP), também subiu o tom e passou a defender abertamente que André Vargas deixasse o mandato. "Nossa expectativa é que ele renuncie ao mandato. Esperamos isso até para ele não ficar sangrando permanentemente. Acho que a renuncia ao mandato será o melhor para ele", defendeu o líder do PT. "Mesmo respeitando a sua intimidade, a sua dor, a sua dificuldade acredito que é chegada a hora da renuncia ao mandato" acrescentou em um segundo momento.

O ex-líder do partido na Câmara Fernando Ferro (PE) também não poupou o "companheiro" e considerou a permanência de André Vargas no mandato como um "constrangimento' para a bancada. "É uma situação constrangedora. Nós esperávamos que tivesse outro encaminhamento", afirmou Ferro.

As declarações públicas dos dirigentes do PT revelam o que antes era apenas discutido nos bastidores da legenda. Desde que foi revelada a viagem que fez num jatinho emprestado pelo doleiro Alberto Yousseff, André Vargas é alvo de pressão por parte da cúpula do PT para deixar o cargo. A medida serviria para evitar possíveis impactos na campanha eleitoral do partido deste ano.

Doleiro

A relação entre André Vargas e o doleiro, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal, é alvo de investigação no Conselho de Ética da Câmara e do próprio PT. Segundo aliados de Vargas, a tendência é que o deputado permaneça no cargo, pelo menos, até a próxima sessão do colegiado da Câmara, prevista para a próxima terça-feira (22). "Ele consultou os advogados e decidiu que vai se defender. Acho que vai aguardar até o dia 22", disse José Mentor (PT-SP). Na ocasião, integrantes do conselho devem votar a admissibilidade do processo disciplinar contra o paranaense.

Caso o parecer pelo prosseguimento da ação seja derrubado pela maioria do integrantes da comissão, o caso deve ser arquivado, sem a necessidade da elaboração de um relatório final que poderá ser pela perda de mandato de Vargas. O presidente do conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), não esconde o temor de alguma manobra por parte de aliados do paranaense. "Vai vir uma tropa na terça-feira, com certeza. Na pior das hipóteses vai ser apresentado um pedido de vista para ganhar mais uma semana", avaliou Izar. Além de uma possível reviravolta no conselho, Ricardo Izar também não descarta a possibilidade de o petista recorrer a outras instâncias para tentar impedir o andamento do processo na Câmara.

O deputado licenciado, André Vargas (PT-PR), formalizou nesta quarta-feira, 16, na Mesa Diretora da Câmara a renúncia ao cargo de vice-presidente da Casa. O documento não apresenta, no entanto, nenhuma menção à possibilidade de ele abrir mão do mandato de parlamentar.

O texto da carta entregue na Mesa é o mesmo lido pelo líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT-SP), no última quarta-feira, 09, no Salão Verde da Câmara.

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Na ocasião, Vargas explicou que tomou a decisão de deixar a vice-presidência após a abertura do processo disciplinar contra ele no Conselho de Ética. O processo foi aberto após ser revelado que o petista tinha viajado em um jatinho emprestado pelo doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.

O presidente em exercício da Câmara, Fábio Faria (PSD-RN), informou que a partir de desta quarta começará a contar o prazo de cinco sessões do plenário para que seja feita a substituição de Vargas na Mesa. "Com a oficialização será aberto o prazo regimental para a escolha do novo vice-presidente. Não poderá haver candidatura avulsa, essa vaga cabe apenas ao PT em razão da proporcionalidade do tamanho da bancada do PT na Casa", afirmou Farias.

O líder do PT, Vicentinho, comunicou ontem que até o próximo dia 29 a bancada deverá indicar o nome para o lugar do paranaense. Entre os mais cotados para o cargo estão os deputados José Guimarães (CE) e Paulo Teixeira (SP).

Em relação à possível renúncia de André Vargas ao mandato, até o momento nada foi formalizado. O petista chegou a anunciar que iria renunciar ontem, mas recuou da ideia. Por meio de nota, o deputado informou na tarde de terça-feira que estava "reestudando a hipótese de renúncia" ao mandato parlamentar.

"De acordo com a Constituição Federal, a renúncia ao mandato será inócua, pois não surtirá qualquer efeito. Em face disso, o deputado André Vargas (PT-PR) está reestudando a hipótese de renúncia", diz a mensagem divulgada por sua assessoria. O parágrafo 4º do artigo 55 da Constituição diz que a "renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º". A emenda constitucional de revisão é de 1994.

O deputado André Vargas (PT) formalizou, nesta quarta-feira (16), o pedido de renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados. A carta foi protocolada às 15h26 na Secretaria-Geral da Mesa. No entanto, ao contrário do que era esperado, Vargas não se posicionou com relação ao mandato de deputado, permanecendo na vaga.

O documento tem a data do dia 09 de abril, quando o deputado anunciou que renunciaria ao cargo, mas não oficializou o pedido. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), chegou a ler a renúncia aos jornalistas e, durante a semana, se disse constrangido ao ser informado de que o pedido não tinha sido oficializado.

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ainda deve marcar a data da eleição para o cargo. A vaga continua pertencendo ao PT, que deve escolher o substituto. Nesta semana, o vice-líder do governo, deputado Henrique Fontana (RS), disse que os candidatos, até o momento, são os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ).

André Vargas responde a um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar por conta de suas relações com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação lava jato. O doleiro pagou um jatinho para levar Vargas e a família para passar as férias em João Pessoa no final do ano passado.

Além disso, há denúncias de que o deputado teria intercedido em favor de uma das empresas de fachada do doleiro em negócios com o ministério da Saúde. A Polícia Federal interceptou conversas em que o doleiro cobra a atuação de Vargas e diz que a “independência financeira” dos dois dependeria do sucesso no negócio.

Veja o que diz a carta:

Renuncio à vice-presidência da Câmara 

Em virtude da decisão tomada hoje pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pela instauração de procedimento de apuração de denúncias apresentadas contra mim, decidi apresentar minha renúncia à vice-presidência desta Casa.

Tomo esta decisão para que possa me concentrar em minha defesa perante o Conselho e para não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa Diretora, e também de preservar a imagem da Câmara, do meu partido e de meus colegas deputados.

Tenho enfrentado um intenso bombardeio de denúncias e ilações lançadas em veículos de imprensa baseadas apenas em vazamentos ilegais de informações, as quais terei agora a oportunidade de esclarecer, apresentando minha versão - a verdade - a respeito de tudo que vem sendo divulgado.

Enfrentarei tranquilamente este processo na certeza de que provarei, ao final, que não cometi nenhum ato ilícito. Sigo com muito orgulho de minha história política e minha luta, ao lado de tantos companheiros, em defesa do povo paranaense e pela construção de um Brasil melhor.

Brasília, 9 de abril de 2014.

André Vargas 

*Com informações da Agência Câmara

O deputado federal André Vargas (PT) ainda não protocolou o seu pedido de renúncia anunciado na semana passada, mas o seu cargo de vice-presidente da Câmara já divide os petistas. De acordo com a distribuição de cargos na Casa, a cadeira é do partido, mas ainda não há consenso dentro do PT sobre quem deve ser o sucessor de Vargas. Além da indicação que será definida pela bancada do PT na Câmara, outros parlamentares também podem apresentar candidaturas avulsas.

André Vargas ocupa a vice-presidência desde fevereiro de 2013. Ele pediu licença das atividades depois que uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo revelou seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso desde o final de março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, deflagrada para desmontar um esquema de lavagem de dinheiro.

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O parlamentar anunciou que renunciaria ao cargo de vice-presidente da Câmara, mas, até agora, não protocolou qualquer documento na Secretaria Geral da Mesa.

O caso está sendo tratado pelo Conselho de Ética da Casa, que instaurou um processo no último dia 9. O relator Júlio Delgado (PSB-MG) disse que na próxima terça-feira (22) vai colocar em votação a admissibilidade do processo. Nesta terça-feira (15), Delgado foi à sede da Polícia Federal, em Brasília, para pedir acesso às informações sobre a Operação Lava Jato.

 

O deputado André Vargas (PT-PR) vai renunciar nesta terça-feira, 15, ao mandato parlamentar, segundo a assessoria de imprensa da direção nacional do PT. O presidente da sigla, Rui Falcão, foi procurado pelo deputado e informado da decisão. Licenciado da Câmara dos Deputados desde a semana passada, Vargas é alvo de processo no Conselho de Ética da Casa por suas ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal em 17 de março durante a Operação Lava Jato.

As relações do petista com Youssef também são apuradas por uma comissão do PT, que ouviu o deputado na sexta-feira e apresentou nesta segunda-feira a Rui Falcão um relato oral de sua defesa. Esse grupo, formado por três dirigentes do partido, apresenta amanhã um relatório por escrito das alegações de Vargas.

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Desde o protocolo do pedido de processo na Câmara, Vargas está sujeito às penas da Lei Ficha Limpa. Isso porque a legislação torna inelegível o deputado que renunciar ao mandato para evitar a cassação. A aliados, o petista questiona a legitimidade do julgamento político e se diz "já condenado" nesse processo.

Vargas era vice-presidente da Câmara e, na semana passada, anunciou que se licenciaria dessa função para "preservar a Casa". O deputado alegou conhecer Youssef, de quem usou um jato particular emprestado para viajar com a família para o Nordeste, e que não cometeu "nenhum ato ilícito".

Em uma carta lida na noite desta quarta-feira pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Vicentinho (SP), o petista André Vargas (PR) anunciou que abre mão da vice-presidência da Casa para se dedicar a sua defesa no processo instaurado hoje pelo Conselho de Ética.

"Tomo essa decisão para que eu possa me concentrar em minha defesa perante o conselho e para não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa Diretora, e também preservar a imagem da Câmara, do meu partido e de meus colegas deputados", diz o petista no documento.

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Ao ler a carta, Vicentinho disse que o partido apoia sua decisão e que, a partir de agora, a legenda passará a discutir nomes para substituir Vargas na vice-presidência. O Broadcast Político apurou que os mais cotados são o ex-líder do PT José Guimarães (CE), o vice-líder do governo Henrique Fontana (RS) e o ex-presidente da Câmara Marco Maia (RS).

Vicentinho hesitou em falar sobre uma possível renúncia de Vargas ao mandato parlamentar e limitou-se a dizer que a questão é "de foro íntimo". "Ele agora quer ter o direito defesa e de ser ouvido", disse Vicentinho.

Para evitar ter o cargo cassado, o vice-presidente da Câmara, o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), tem até às 14h desta quarta-feira (9) para renunciar o mandato. O prazo do parlamentar ficou definido quando o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), marcou reunião para instaurar o processo e definir o relator do caso.

O petista licenciou-se na última segunda-feira (7) por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. 

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Caso o processo seja aberto, não há como interromper as investigações que durarão 90 dias para serem concluídas. A expectativa é que o parecer seja apresentado antes do prazo final para que, em plenário e por voto aberto, os outros deputados votem a favor ou contra a decisão do colegiado. 

Relator - A escolha do relator do caso será feita pelo presidente entre três nomes sorteados dos 21 membros do Conselho de Ética. A função poderá ser assumida por qualquer dos parlamentares, desde que não estejam ligados ao PT, por ser o partido do acusado, ou às legendas PSDB, DEM e PPS, que apresentaram as representações contra Vargas.

O petista também pode ser investigado pela Corregedoria da Câmara que recebeu, na noite dessa terça-feira (8), uma representação encaminhada pelo PSOL. Caso opte pela investigação, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), pode notificar Vargas e outras testemunhas para apresentar esclarecimentos em cinco dias. Depois, Lins terá 45 dias para concluir o processo e encaminhar parecer para o Conselho de Ética.

Após duas semanas no cargo, Brendan Eich renunciou ao posto de diretor executivo da Mozilla, empresa que ajudou a criar. Eich tem sido criticado por ter apoiado com US$ 1 mil uma campanha contra o casamento gay na Califórnia, em 2008.

Metade do conselho da Mozilla abandonou a empresa em protesto e funcionários começaram uma campanha pela internet contra o novo presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) anunciou nesta quarta-feira no plenário da Câmara que vai entregar na tarde de hoje a carta de renúncia do mandato. "Vou encaminhar a carta à presidência e a presidência faz a leitura como é de praxe. Vou entregar à presidência, é o procedimento regimental. A Mesa não vai mais precisar decidir se vai abrir processo ou não", afirmou. "Não quero constranger essa Casa a passar por determinadas pressões".

Questionado se ainda pretendia voltar a exercer um mandato como parlamentar após cumprir pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bentes respondeu: "O futuro dirá. A Deus pertence. Mas tenho certeza que se depender do povo do meu Estado, não abandonarei a política. Agora tenho 75 anos, espero ter saúde para voltar".

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O Supremo enviou na segunda-feira ofícios à Polícia Federal e ao Congresso comunicando a decisão tomada na semana passada pela Corte, confirmando a condenação de 3 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, em regime aberto. O peemedebista foi condenado pela troca de votos por cirurgias de esterilização. Segundo Bentes, depois da renúncia ele vai pedir para cumprir a pena na cidade de Marabá, seu reduto eleitoral.

O Papa Francisco aceitou a renúncia do bispo de Limburgo (Alemanha), Franz-Peter Tebartz van Elst, conhecido como "bispo do luxo", anunciou o Vaticano. A Santa Sé explica em um comunicado que "a situação na diocese de Limburgo impede o exercício fecundo de seu ministério". O sumo pontífice aceita portanto a renúncia apresentada em 20 de outubro pelo religioso, que foi substituído provisoriamente por um vigário geral.

"O Santo Padre pede ao clérigo e aos fiéis da diocese de Limburgo que recebam as decisões da Santa Sé com docilidade e que se esforcem para recuperar um clima de caridade e de reconciliação", afirma o Vaticano em um comunicado.

Há alguns meses, uma polêmica explodiu sobre o financiamento da reforma do centro diocesano de Limburgo. Os gastos de 31 milhões de euros (43 milhões de dólares), ao invés dos seis previstos inicialmente, provocaram um grande escândalo na Alemanha.

Uma comissão de investigação foi nomeada pela Igreja da Alemanha para apresentar um relatórios sobre os gastos da diocese. A comissão se reuniu em oito ocasiões, a partir de outubro de 2013, às vezes durante vários dias seguidos, e entrou em contato com várias testemunhas.

O presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, Robert Zollitsch, entregou o relatório no início de março ao cardeal Marc Ouellet, chefe da Congregação para os Bispos, no Vaticano. Após a renúncia, o bispo foi convidado pelo papa Francisco a deixar a diocese, administrada em sua ausência por um vigário geral.

Nesta quarta-feira, o Vaticano nomeou o monsenhor Manfred Grohe para dirigir a diocese como administrador apostólico. De acordo com a imprensa alemã, o relatório da comissão que investigou o caso é devastador para aquele que passou a ser chamado de "bispo bling bling" por seus erros de gestão.

O caso gerou muita polêmica na Alemanha, no momento em que o papa defende uma Igreja mais humilde. No país, a Igreja Católica (como a evangélica) se beneficia de um imposto de culto: emprega muitas pessoas, administra vários bens e associações sociais, educativas e de saúde, incluindo nos países em desenvolvimento.

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), deixará o cargo no dia 4 de abril, atendendo à legislação para disputar as próximas eleições. A saída do tucano foi anunciada nessa terça-feira (18), no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, ao lado do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP).

A descompatibilização do governador ao Poder Executivo se dá em virtude de sua possível candidatura ao Senado Federal, e também, porque trabalhará, a princípio, na campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). 

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No discurso de anúncio o tucano fez questão de analtecer sua própria gestão e pontuar sua forma de atuação. “Eu fico muito feliz de ter completado o meu período de governo com muita satisfação, com a cabeça erguida. Um governo ético, probo, eficiente, com bons resultados e eu queria fazer esse agradecimento especial a todos os mineiros”, relatou o gestor ao site oficial do PSDB. 

Ele também disse sair com o sentimento do dever cumprido e agradeceu a todos os mineiros pela confiança nos anos em que permaneceu como governador de Minas Gerais. “Tive a colaboração de toda a população do estado, um trabalho muito profícuo, um trabalho extremamente positivo, recebido sempre com muito carinho e cordialidade por todo o estado. Os resultados foram excepcionais ao longo desse período”, ressaltou

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O ato oficial da saía do governador Eduardo Campos (PSB) do Poder Executivo e a solenidade de posse do vice-governador, João Lyra Neto (PSB) já estão definidos. De acordo com informações repassadas pela vice-governadoria, no próximo dia 3 de abril o socialista enviará à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) uma carta de renúncia e um dia após (4), o vice será empossado na Casa Joaquim Nabuco. 

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A Alepe receberá documento enviado pelo governador numa quinta-feira e na sexta (4 de abril), realizará sessão solene para empossar Lyra, às 15h. Depois da cerimônia os políticos seguirão para a sede do Poder Executivo no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, onde Campos passará oficialmente o cargo ao novo governador. No mesmo local, o recém-empossado gestor fará o primeiro pronunciamento como administrador do Estado, e posteriormente, receberá os cumprimentos dos amigos e correligionários. 

Ainda segundo fontes ligadas ao vice-governador, João Lyra dará continuidade à gestão deixada por Eduardo Campos, porém, colocará em prática a visão dele como governante, e deixa claro que durante os nove meses poderão ter mudanças na gestão. 

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta sexta-feira (14) a saída de Ary Graça Filho da presidência, após denúncias de supostas irregularidades nos contratos de patrocínio da CBV com o Banco do Brasil. De acordo com reportagens da ESPN Brasil, pelo menos R$ 10 milhões podem ter sido pagos como comissão a terceiros de forma indevida.

Ary Graça presidia a CBV desde 1995, mas estava licenciado do cargo desde que se tornou presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em dezembro de 2012. Sua saída confirmou a efetivação de Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, que vinha ocupando a posição de "presidente em exercício".

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A renúncia de Ary Graça foi confirmada durante a Assembleia Geral Ordinária da CBV, realizada em João Pessoa (PB). Segundo a entidade, ele teria anunciado sua saída em carta enviada em dezembro do ano passado. No entanto, a carta só teria sido referendada nesta sexta durante a Assembleia que reuniu 26 dos 27 presidentes das federações estaduais.

Ao ser confirmado no lugar de Graça, Pitombo Laranjeiras prometeu uma gestão transparente. "Quando assumimos, estabelecemos uma linha reta de conduta e não nos afastaremos em hipótese nenhuma", disse o novo presidente da CBV.

O dirigente assume o cargo oficialmente no momento em que a entidade virou alvo de graves denúncias de irregularidades em contratos de patrocínio. De acordo com a ESPN Brasil, a SMP Logística e Serviços Ltda, empresa pertencente a Marcos Pina, ex-superintendente-geral da CBV, receberia R$ 10 milhões a título de "remuneração relativa aos contratos de patrocínios firmados entre a CBV e o Banco do Brasil" no período de cinco anos, de abril de 2012 a abril de 2017.

O pagamento, previsto para acontecer em 60 parcelas, começou no segundo semestre de 2012. O Banco do Brasil, no entanto, esclarece "que o contrato de patrocínio às seleções de vôlei foi firmado diretamente com a CBV". Pina colocou o seu cargo à disposição no mesmo dia da publicação da reportagem, atendendo a pedido da presidência da CBV.

Na terça-feira, a ESPN Brasil divulgou outra denúncia, segundo a qual o mesmo patrocínio do BB rendia outra comissão de R$ 10 milhões. Esse dinheiro beneficiaria a "S4G Gestão de Negócios", que pertence a Fábio André Dias Azevedo, que é hoje diretor geral da FIVB. Antes de ser levado à entidade maior do vôlei mundial, em cargo imediatamente abaixo do ocupado pelo próprio Graça, Azevedo era superintendente da CBV.

A assessoria de imprensa da CBV negou que houvesse intermediação entre CBV e BB. "Os contratos entre a Confederação Brasileira de Voleibol e o Banco do Brasil não preveem nenhum tipo de intermediação. A CBV reafirma que jamais houve esse tipo de prestação de serviço nos seus contratos com o banco".

As denúncias motivaram o Banco do Brasil, que patrocina a CBV com o valor de R$ 24 milhões anuais, a pedir esclarecimento à entidade. Como resposta, a Confederação anunciara que contrataria uma auditoria externa para avaliar os contratos de terceirização de serviços assinados na gestão anterior. A decisão foi referendada por todas as federações estaduais durante a Assembleia.

MUDANÇAS - O evento em João Pessoa também confirmou mudanças importantes no estatuto da CBV. Entre elas estão a inclusão de representantes de atletas na próxima Assembleia e a definição da duração do mandato do presidente, que será de quatro anos, com direito a apenas uma reeleição.

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