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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (3), que a renúncia do deputado José Genoino (PT-SP) ao mandato não impede que a aposentadoria por invalidez venha futuramente a ser concedida. Ele observou que o deputado pediu o benefício em setembro e, portanto, poderá obtê-lo caso a junta médica da Câmara avalie futuramente sua situação de forma a considerá-lo inválido. Com a renúncia, o deputado petista evitou um processo de cassação.

"Naquela época, em setembro, ele já queria sua aposentadoria por invalidez. Como precisa de 90 dias, vamos aguardar", afirmou Alves.

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Sobre a reunião da mesa que iria analisar o processo de cassação, Henrique Alves comentou: "Evidentemente não foi uma reunião que nos trouxesse alegria, porque é um tema constrangedor para a Casa a análise desse procedimento."

Três deputados tinham votado pela abertura do processo de cassação, Fábio Faria (PSD-RN), Simão Sessim (PP-RJ) e Márcio Bittar (PSDB-AC), quando o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), interpelou Alves se ele manteria sua proposta também nesta direção. O presidente da Câmara disse que defenderia sim a abertura do processo. Como tinha o apoio apenas do quarto-secretário Antonio Carlos Biffi (PT-MS) na defesa de impedir a cassação, enquanto Genoino estivesse de licença médica, Vargas entregou à Mesa a carta de renúncia. Único que não tinha votado até então, Maurício Quintella Lessa (PR-AL) afirmou que apoiaria a maioria a proposta de abrir o processo, mas com a renúncia o procedimento foi ao arquivo.

JOÃO PESSOA (PB) - A Região Metropolitana de João Pessoa teve uma quarta-feira (20) de ações surpreendentes na política. Entre equipe de secretários completamente exonerada e renúncia de prefeito, as populações das cidades de Santa Rita e Cabedelo tiveram mudanças de rumo.

O Prefeito Reginaldo Pereira destituiu os ocupantes dos cargos de provimento em comissão e de assessor especial e rescindiu todos os contratos administrativos, assim como os secretários, que permanecem de forma interina até nomeação de novo pessoal.

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A atitude atende às recomendações do Ministério Público, que acatou denúncia contra Reginaldo Pereira. Ele teria, segundo o MP, nomeado de forma irregular 207 servidores desde quando assumiu a Prefeitura, em janeiro.

Já em Cabedelo, José Maria de Lucena Filho (Luceninha) (PMDB) deixou o posto de Prefeito durante a tarde, após cumprir toda a agenda administrativa pela manhã e conceder entrevistas falando sobre o futuro de sua gestão. Em ofício endereçado ao juiz da Comarca, João Marchado do Sousa Júnior, Luceninha informou que a decisão foi pessoal.

Segundo o ofício, o agora ex-prefeito está com problemas particulares que o impediriam de continuar no governo. Ele afirma ainda que a gestão da cidade será “melhor governada” pelo vice-prefeito. Wellington Viana dos Santos (Leto) (PTN) já assumiu a prefeitura de Cabedelo, na noite dessa quarta-feira (20).

Em entrevista coletiva, Leto informou que irá exonerar todos os cargos comissionados, inclusive secretários. Ele declarou que extinguir algumas secretarias para enxugar a máquina administrativa.

Santa Rita é a terceira maior cidade da Paraíba em população. Já Cabedelo tem uma das maiores arrecadações do Estado.

Crítico do programa federal Mais Médicos, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Alexandre Bley, renunciou ao cargo na noite de segunda-feira (23). Caso continuasse no cargo, ele teria que assinar os registros provisórios dos médicos formados no exterior. O mandato de Bley, no entanto, terminaria na próxima semana.

Bley alegou em sua carta de renúncia, apresentada durante reunião do Conselho, que não poderia abrir mão de suas convicções. "Confesso que prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência, pois quando um indivíduo abre mão de suas convicções, perde sua identidade e o significado de sua existência", disse.

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O CRM-PR informou, por meio de nota, que o presidente não estava à vontade. Na nota, ele alegava falta de zelo para assegurar uma assistência de qualidade e de que haveria uma pressão por parte do governo. Com a saída de Alexandre Bley, o médico Maurício Marcondes Ribas assume a vaga.

Mesmo contrário ao programa, o CRM vai conceder os documentos, mas fará a ressalva de que o Ministério da Saúde se responsabilizará pelos médicos. Nesta terça, 24, o CRM-PR, que chegou a ir à Justiça para barrar o programa no Estado, concedeu o registro de oito dos 30 médicos estrangeiros que aguardam liberação. A expectativa é que até a próxima segunda-feira, 30, mais 12 registros sejam liberados.

O desembargador Clayton Coutinho Camargo, de 67 anos, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, renunciou nessa segunda-feira (23), ao cargo e entrou com pedido de aposentadoria em meio a investigações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre denúncias de venda de sentença na corte. Mas, numa decisão liminar, o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, suspendeu a tramitação do pedido de aposentadoria.

Segundo o Ministério Público, Camargo, que exerceria a função até o fim de 2014, estaria antecipando o pedido de aposentadoria para tentar fugir de um eventual processo disciplinar.

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Censura

O desembargador chegou a ajuizar ação que proibia a publicação de denúncias contra ele pelo jornal Gazeta do Povo. O pedido de liminar foi aceito pelo TJ, que proibiu que o jornal publicasse notícias que ofendam "a honra, a boa fama e a respeitabilidade" de Camargo. Após a repercussão negativa, a censura prévia sobre o jornal foi suspensa a pedido do próprio desembargador, mas os processos contra os três jornalistas que apuraram a matéria, assim como um dos diretores do jornal, continua na Justiça. O desembargador pede indenização de R$ 1 milhão por danos morais.

Em junho passado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Polícia Federal investigava o envolvimento de desembargadores do TJ-PR com um esquema de manipulação da administração de processos de falências em todo o Estado. Camargo era um dos nomes constantes do inquérito da PF.

Tráfico de influência

 

Segundo a Corregedoria do CNJ, o processo envolvendo Camargo deve ser debatido na pauta do dia 8 de outubro. Além da suposta venda de sentenças, o desembargador também é investigado pelo CNJ por tráfico de influência - ele teria feito campanha para que seu filho Fábio Camargo assumisse uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o que ocorreu em julho passado. O Ministério Público do Estado abriu inquérito, mas o procedimento foi arquivado.

Camargo renunciou logo após retornar de uma licença médica de 12 dias. No período em que presidiu interinamente o tribunal, o desembargador Paulo Vasconcelos revogou um edital de licitação de R$ 80 milhões para reforma do prédio do TJ-PR. O motivo alegado seria a análise de "possíveis falhas no processo".

Até o início da noite desta segunda-feira, a assessoria do TJ não havia se manifestado. Segundo fontes no tribunal, a eleição do novo presidente deve ocorrer no dia 3 de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Abilio Diniz renunciou à presidência do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, 6, ele começou lendo uma carta que escreveu aos funcionários. No documento, relatou que em 7 de setembro de 1948, o pai dele, Valentim dos Santos Diniz, fundou o Pão de Açúcar e, depois de 65 anos, ele encerra "a história de sucesso da empresa".

"É com emoção que renuncio à presidência do conselho do Grupo Pão de Açúcar. (...) Na véspera do dia que simboliza a liberdade do Brasil, eu também abraço a minha liberdade para continuar perseguindo os meus sonhos", declarou o empresário.

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No texto, Abilio também citou que é "preciso ter sabedoria para aceitar as mudanças", em alusão à tomada de controle da varejista pelo grupo francês Casino. "Quero ser hoje melhor do que ontem, amanhã melhor que hoje. E vai ser assim sempre, é assim que eu vivo", afirmou.

Após ler a carta, Abilio disse que não ter um adjetivo certo para descrever sua decisão: "É mágico, é uma mistura de emoções, mas estou muito feliz pelo que está acontecendo", afirmou, ressaltando que a alegria também é por "dar um ponto final nesses dois anos de luta".

O diretor financeiro da Fiat Industrial SpA e da CNH Global NV, Pablo Di Si, anunciou sua renúncia e será substituído por Massimiliano Chiara. A nomeação de Chiara tem efeito imediato. O presidente da Fiat e da CNH, Sergio Marchionne, disse que Rich Tobin, atualmente o executivo-chefe da CNH Global, será o CEO da CNH International, quando a Fiat concluir a compra da empresa.

Chiara trabalhou mais recentemente como diretor financeiro e diretor de desenvolvimento de negócios para a Fiat Automobiles Latin America, e teve outras funções financeiras na Fiat e no Chrysler Group, da qual a montadora italiana tem controle majoritário. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os diretores do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) Celso Antunes e José Lattaro renunciaram a seus cargos, de acordo com informação da assessoria de imprensa do FGC. No site do FGC há um comunicado, com data desta sexta-feira, 23, informando a renúncia, "em caráter pessoal e irrevogável", de Antunes, que havia assumido em janeiro a diretoria executiva da entidade. O diretor Fabio Mentone irá assumir as funções de Celso Antunes na diretoria executiva, principal cargo do FGC.

O FGC não comentou o motivo da saída dos executivos. No entanto, na carta de renúncia endereçada ao conselho de administração do FGC, a qual o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, teve acesso, Antunes diz que "as denúncias totalmente infundadas publicadas na imprensa nos últimos dias são dirigidas a mim e tentam atingir o FGC e o Banco Central do Brasil" e que dessa forma "não é justo para essas instituições e, por extensão aos seus administradores, os quais manifestaram tanta confiança à minha pessoa" terem sua imagem prejudicada. A carta é datada de terça-feira, 20.

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A revista Época da semana passada trouxe reportagem sugerindo favorecimento na contratação da IMS Tech para prestação de serviços ao FGC durante o período de intervenção no Banco Cruzeiro do Sul, do qual Celso Antunes esteve à frente. Segundo a revista, Antunes contratou uma empresa para verificar a consistência de 3 milhões de empréstimos consignados do banco.

O Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei renunciou nesta quarta-feira ao cargo de vice-presidente interino do Egito.

ElBaradei anunciou sua renúncia em carta enviada ao presidente interino Adly Mansour, conduzido ao cargo na esteira do golpe militar que depôs Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito.

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A renúncia foi anunciada apenas algumas horas depois de dezenas de manifestantes que exigiam a restauração da democracia terem sido mortos em uma campanha de repressão aos protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A debandada nos conselhos de administração das companhias do grupo EBX, no auge da crise financeira, abre um debate sobre o papel deles nas companhias abertas brasileiras. Renunciar ao cargo é uma prerrogativa dos conselheiros. Mas até que ponto abandonar a empresa no olho do furacão vai contra à própria essência da função, que é orientar as decisões societárias?

Para especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a questão é complexa, mas há espaço para questionar em que casos os conselheiros pecam por omissão. Na OGX, petroleira do grupo, todos os membros independentes abandonaram seus assentos e o conselho ficou reduzido à metade. Eles tinham papel fundamental para a possível recomposição do caixa da companhia. Caberia aos independentes acionar as condições para o exercício da opção de venda de US$ 1 bilhão por parte do controlador da empresa, Eike Batista, até abril de 2014.

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O grupo de notáveis tinha entre seus integrantes dois ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso: Pedro Malan (Fazenda) e Rodolpho Tourinho (Minas e Energia). Além deles, estava no quadro a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie Northfleet. Os últimos a sair foram Luiz do Amaral de França Pereira e Samir Zraick, em 10 de julho.

A comunicação das renúncias pela OGX foi sempre sucinta e sem explicações ao mercado. Ficou no ar a hipótese de estarem sendo pressionados a não insistir no exercício da “put” (opção de venda) por Eike, o que foi negado pela empresa. Outra hipótese é que tenham aberto mão do cargo por perceber que o empresário não estava disposto a honrar o compromisso. Se ficassem, teriam de opinar, por se tratar de uma questão relevante para a companhia, mas não poderiam obrigar o controlador a injetar US$ 1 bilhão. “O caso lembra a frase dita pela capitania dos portos ao comandante Francesco Schettino, que abandonou o navio ‘Costa Concórdia’ após o acidente na Itália: Volte a bordo!”, brinca um ex-integrante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Controlador

A professora da Direito GV, Viviane Müller Prado, diz que a expectativa em torno do conselheiro independente é que ele exponha mais as divergências com o controlador, justamente por não ser (ao menos em tese) diretamente ligado a ele. No Brasil, o critério de independência é que o conselheiro não seja funcionário, nem ex-funcionário, prestador de serviços, ou tenha qualquer outro vínculo com a companhia ou seu principal acionista.

Em um trabalho recente sobre o tema, entretanto, a Direito GV identificou que no País há pouca divergência nos conselhos. A opção em geral é fugir do embate. “O que se percebe é que ao invés de apontar o que não está correto, a tendência é renunciar. Pode-se dizer que, em muitos casos, a renúncia dos independentes no Brasil é uma forma de dizer que há algo errado”, diz Viviane.

A especialista em mercado de capitais diz que a legislação não obriga o conselheiro a permanecer no cargo. Para ela, a responsabilização por quebra de dever de diligência ou lealdade só existe enquanto estiver no cargo. “O conselheiro faltaria com o dever de diligência se permanecesse no cargo, soubesse de problemas e não apontasse isso ao órgão colegiado”, declara, frisando que a renúncia pode ser uma maneira de evitar uma futura punição.

Omissão

A Lei das Sociedades Anônimas permite ao administrador consignar sua divergência em decisões do conselho, eximindo-se de responsabilidade. A ex-diretora da CVM e professora da PUC-Rio, Norma Parente, avalia que a xerife do mercado de capitais pode questionar os conselheiros que deixaram a OGX. Ela não descarta que a saída dos administradores, justamente no momento em que deveriam orientar o exercício (ou não) do contrato de “put”, venha a ser interpretada como falha por omissão. Ao tratar do dever de lealdade, a Lei das S/A veda ao administrador se omitir na proteção de direitos da companhia. A CVM já condenou conselheiros por omissão, embora o caso não envolvesse renúncia.

O especialista em governança da Mesa Corporate, Renato Chaves, faz coro. Em sua análise, a presença de três “figurões” no conselho da OGX era uma espécie de garantia ao mercado sobre os rumos da companhia. “No mínimo vale questionar o que levou à renúncia”, diz. Procurados, os três ex-conselheiros independentes da OGX não retornaram os pedidos de entrevista sobre o caso.

Os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nesta quinta-feira (18) revelam uma insatisfação dos recifenses em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Na mostra espontânea, os participantes dirigiram vários conselhos a petista, entre eles a melhoria do governo e até a renúncia. Sobre as propostas dos recifenses o portal LeiaJá conversou com membros da oposição que afirmaram não querer a saída de Dilma.

Os oponentes reconhecem a necessidade de melhorar a gestão federal, mas avaliam de forma exagerada pedir a renúncia. “Eu acho que Dilma perdeu muita credibilidade e apoio, mas não há a necessidade de renúncias. Ela tem que cumprir seu mandato não tem nada disso de renúncia, porque fica parecendo golpe”, expôs a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB).

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Já sobre os outros aspectos como a melhoria do governo, do trabalho da saúde e até mais honestidade, a tucana concordou com os recifenses. “É natural, né? Porque depois do que houve nas ruas nenhum governo pode ficar insensível, devem mudar suas agendas e responder mais os reclamações da oposição para haver uma melhor convivência no país”, argumentou a parlamentar.

Para o líder da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Raul Jungman (PPS), todas as exigências da população exceto a renúncia, são válidas. “Eu concordo com tudo, menos com a renúncia. Ela tem um mandato e acho que tem por desejo e obrigação cumprir. Ela tem saúde e a crise que está vivendo é uma crise política e não institucional. A oposição quer e vai derrotar ela nas ruas em 2014 e é lá que queremos derrotar ela. Então, fica Dilma!”, desafiou Jungmann.

Sobre as outras cobranças dos recifenses, o vereador pontuou os conselhos dos moradores da capital pernambucana pelas esferas públicas. “Sobre o município fizemos um balanço de seis meses da gestão e vimos que ainda não começou. Sobre o governo estadual nossa expectativa é que decida se vai ser candidato ou não, e se vai melhorar a estradas e reduzir a ineficiência da saúde. Já sobre os vereadores desejamos que implantem a reforma da Casa no segundo semestre e as medidas aprovadas no plenário sejam implementadas. Além disso, esperamos que a Casa dialogue mais com a cidade e com os recifenses”, completou o parlamentar.

Melhorar o governo, a saúde e até renunciar. Esses foram alguns dos conselhos direcionados à presidente Dilma Rousseff (PT) numa mostra realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), entre os dias 8 e 9 de julho, no Recife. Os ‘recados’ emitidos a petista seguem na mesma direção de queda de sua popularidade das últimas pesquisas e revelam a insatisfação da sociedade.

A amostra espontânea pediu que os recifenses aconselhassem deputados federais brasileiros. Do total dos participantes, 29,1% sugeriram mais honestidades, seguidos de trabalhem (12%), respeitem o povo (7,3%), tenham comprometimento (3,6%), melhorem a vida dos brasileiros (2,1%), entre outros. Com percentuais menores ficaram outros aspectos como: ouçam os eleitores e não façam do cargo bem estar com 1,1% e 1%, respectivamente.

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Além de pedir a opinião dos entrevistados sobre os parlamentares, o IPMN quis saber quais os conselhos destinados à presidente. As respostas não foram muito diferentes, mas mostram a insatisfação da população em relação a gestão da petista. No topo dos conselhos ficou que a presidente melhore seu governo/trabalhe mais com 9,4%. Posteriormente, as sugestões foram: renuncie (8,5%), melhore a saúde (5,4%), acabe com a corrupção (5%), ajude mais o povo (4,4%), seja honesta (4,1%), seja mais atenta (3,6%), entre outros.

De acordo com o economista Maurício Romão, as sugestões apontadas para Dilma, refletem a necessidade de melhorar o governo. “Há uma rejeição mostrada na pesquisa, uma rejeição crescente, e de repente, essa coisa está se avolumando (...). Espontaneamente as pessoas dizem que querem que ela renuncie. Há uma indisposição da população com atual presidente, isso é um indicativo que o governo precisa fazer uma mudança drástica de comportamento. É preciso ouvir o que foi dito e atender as inquietações da população. Jogar todo esse peso em cima da reforma política foi um erro brutal. Isso faz parte do contexto conturbado”, frisou Romão.

Já o cientista político Adriano Oliveira, avalia a questão da renúncia como algo preocupante, mas não relevante. Porém reafirma a má gestão. “A questão de renunciar é algo preocupante de forma que ela tem que observar que seu governo está tão questionável que algumas pessoas já pensam na necessidade dela renunciar. Entretanto, não é um fato relevante, porque há pessoas que estão reprovando seu governo diante da situação de não está fazendo um bom governo”, explicou.

Para Oliveira, é necessário que sejam atendidas às pautas colocadas pela população durante as manifestações de rua, que estão sendo realizadas em todo o País. “Ela precisa dar a resposta (a população) e consequentemente vir a reverberar a avaliação positiva que sempre teve”, opinou.

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, renunciou ao cargo nesta sexta-feira para assumir a reitoria da Universidade da Califórnia, afirmaram fontes no governo norte-americano.

Ex-governadora do Arizona e ex-secretária de Justiça dos EUA, Napolitano ocupa a pasta da Segurança Interna desde o início do governo do presidente Barack Obama.

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A Universidade da Califórnia indicou Napolitano para dirigir o sistema no Estado mais rico dos EUA. Fonte: Associated Press.

O rei Albert II da Bélgica anunciou nesta quarta-feira que vai abdicar em favor do príncipe herdeiro Philippe no dia 21 de julho, data na qual é comemorada a independência do país.

Rumores sobre a decisão circulavam havia semanas. O rei Albert, de 79 anos, vai entregar o trono a seu filho Philippe, de 53. O rei disse que sua idade e saúde não permitem mais que ele realize suas funções como deseja.

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"Após reinar por 20 anos, eu acredito que é o momento de entregar a tocha para a próxima geração", disse o rei em discurso transmitido por todos os principais meios de comunicação do país. "O príncipe Philippe está bem preparado para me substituir."

A Bélgica teve seis reis desde sua independência, em 1830. Albert II é o primeiro a voluntariamente abdicar do trono.

Em agosto, Albert completaria sua segunda década no trono do país, que tem 10,5 milhões de habitantes. Muitos dizem que o dia em que a Bélgica celebra sua independência seria ideal para entregar o cargo.

A Bélgica se prepara para eleições nacionais e regionais na próxima primavera (no hemisfério norte) e a renúncia nesse período seria praticamente impossível. Fonte: Associated Press.

A ministra italiana de Igualdade de Oportunidades, Josefa Idem, renunciou após denúncias de irregularidades no pagamento do imposto de uma de suas residências. Além da questão fiscal, o caso adquiriu conotações racistas e sexistas.

Por meio de nota, o primeiro-ministro Enrico Letta, afirmou que a ministra entregou a carta de demissão nesta segunda-feira e o pedido foi aceito.

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Nascida na Alemanha, a ministra foi alvo de críticas do partido anti-imigração Liga Norte, do deputado Mario Borghezio, e chegou a ser chamada de "prostituta".

Recentemente, o partido sugeriu que a congolesa Cécile Kyenge, também é membro do governo, fosse estuprada, em uma indicação clara do nível das discussões políticas na Itália nos últimos dias. Fonte: Associated Press.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, aceitou formalmente neste domingo (23) a renúncia do primeiro-ministro, Rami Hamdallah, que estava no cargo havia apenas duas semanas. O porta-voz do presidente, Nabil Abu Rudeina, disse que Abbas pediu a Rami Hamdallah que permaneça no cargo de forma interina, até que um novo governo seja formado.

A decisão foi tomada após uma reunião entre Abbas e primeiro-ministro na manhã deste domingo. Este foi o terceiro encontro entre os dois em 48 horas. Agora, Abbas enfrenta uma pressão crescente para escolher alguém próximo da liderança de seu partido, o Fatah.

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Mohammed Shtayyeh, um negociador de acordos de paz e ex-professor de desenvolvimento econômico, é visto como um dos principais candidatos ao cargo, segundo membros do partido.

Assim como seu antecessor, Salam Fayyad, que renunciou em abril, Hamdallah foi trazido de fora do partido para tranquilizar a comunidade internacional, em meio a alegações de corrupção generalizada dentro do Fatah. Hamdallah citou desentendimentos com membros do alto escalão do partido, que, segundo ele, tentavam limitar sua autoridade na condução de assuntos econômicos.

Nos últimos anos, Fayyad tentou profissionalizar e aumentar a transparência do governo palestino, mas entrou em conflito com políticos do Fatah e foi acusado de depender muito dos Estados Unidos e de Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente sírio, Bashar Assad, diz que não vai deixar o cargo antes das eleições que serão realizadas em seu país devastado pela guerra. Os comentários do líder sírio, publicado neste sábado no jornal argentino Clarín, destacaram as dificuldades que os EUA e a Rússia enfrentam em conseguir colocar Assad e a oposição política da Síria em uma mesa internacional de discussões, prevista para acontecer no próximo mês.

O principal grupo de oposição do país exigiu que essas conversas levem à saída de Assad. O líder sírio, no entanto, diz que tal diálogo não deve "decidir uma questão que não foi decidida pelo povo".

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Assad se comparou a um capitão de navio em mares turbulentos, dizendo: "Eu não sou alguém que foge das minhas responsabilidades." As informações são da Associated Press.

O comissário interino da Receita Federal dos Estados Unidos (IRS, na sigla em inglês), Steven Miller, renunciou ao cargo em consequência da revelação de que a agência governamental realizou uma análise mais minuciosa que o normal das declarações de renda de grupos políticos conservadores antes das eleições do ano passado. O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em Washington.

Obama, que tem sido criticado pela reação relativamente tímida ao escândalo, declarou que está "furioso" com o que aconteceu e disse que o povo norte-americano também tem o direito de estar.

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A renúncia de Miller ocorre um dia depois de um relatório interno da IRS ter mostrado que a ineficácia da gestão permitiu que fiscais investigassem, de forma inapropriada, grupos como o Tea Party e outras organizações políticas conservadoras durante mais de 18 meses.

Miller ocupava o cargo desde novembro do ano passado, quando expirou o mandato do comissário Douglas Shulman, indicado pelo antecessor de Obama, George W. Bush.

Obama anunciou a renúncia de Miller depois de uma reunião na Casa Branca com funcionários do alto escalão do Departamento do Tesouro. A IRS é subordinada ao Tesouro.

De acordo com Obama, a renúncia de Miller foi pedida pelo secretário do Tesouro, Jacob Lew. O presidente norte-americano disse também que insiste na implementação de mecanismos para impedir que situações similares se repitam. As informações são da Associated Press.

O presidente do conselho do Yahoo!, Fred Amoroso, apresentou nesta quinta-feira a renúncia, mas continuará no cargo até a reunião anual de acionistas prevista para junho. Amoroso, que foi nomeado presidente em maio, será sucedido interinamente por Maynard Webb Jr., informou a companhia.

Webb é membro do conselho desde fevereiro do ano passado. Na semana passada, o Yahoo! informou que o lucro líquido subiu 36% no primeiro trimestre, para US$ 390,3 milhões, ou US$ 0,35 por ação, de um lucro de US$ 286,3 milhões, ou US$ 0,23 por ação, no mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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Na última quinta-feira (11), o grande rabino da França, Gilles Bernheim, anunciou sua renúncia do Consistório, a instituição oficial judaica na França. O religioso, que foi eleito em 2008 para um mandato de sete anos, admitiu ter plagiado vários autores, além de ter usurpado um título em filosofia.

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O presidente do Consistório informou que vai nomear um interino para o cargo de Gilles Bernheim ainda nesta semana. Confira mais detalhes sobre a renúncia do grande rabino na reportagem da AFP.

O primeiro-ministro palestino Salam Fayyad apresentou sua renúncia em razão da crescente disputa com o presidente Mahmoud Abbas a respeito da extensão de sua autoridade, informaram funcionários do governo nesta quinta-feira.

Abbas ainda não havia dado uma resposta a Fayyad, que conta com o apoio da comunidade internacional, particularmente dos Estados Unidos.

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Não estava claro se Abbas, que deve voltar à Cisjordânia nesta quinta-feira, após uma viagem ao Catar, vai aceitar a renúncia de Fayyad, principalmente num momento no qual os Estado Unidos tentam retomar as conversações de paz entre Israel e os palestinos.

Como parte desses esforços, o secretário de Estado norte-americano John Kerry espera conquistar o apoio para projetos econômicos palestinos na Cisjordânia. Fayyad, um respeitado economista, é considerado peça importante na supervisão de tais projetos.

Fayyad é desde 2007 o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, governo que administra 38% da Cisjordânia, território controlado por Israel.

O relacionamento entre Fayyad e Abbas tem sido tenso há algum tempo. O primeiro-ministro já havia dito a Abbas no ano passado que queria deixar o cargo. Abbas, por sua vez, disse várias vezes a Fayyad que esperasse para tomar a medida, mas o conflito entre os dois aumentou no mês passado por causa da renúncia do ministro de Finanças de Fayyad, Nabil Kassis. Fayyad aceitou a renúncia, mas Abbas desrespeitou o primeiro-ministro, efetivamente desafiando seu direito de escolher e demitir ministros do gabinete.

Fayayd disse a pessoas mais próximas nos últimos dias que está determinado a sair do governo. O premiê, que é um político independente, também reclamou sobre o que considera uma tentativa de alguns líderes do movimento Fatah, de Abbas, de prejudicá-lo.

Três funcionários do governo confirmaram, em entrevistas à Associated Press, que Fayyad apresentou sua renúncia a Abbas. Um deles disse que Fayyad fez isso pessoalmente e em carta dirigida a Abbas em meados de fevereiro, enquanto os outros dois afirmaram que o premiê enviou uma carta a Abbas, por meio de mediadores, na semana passada.

As fontes, duas das quais falaram nesta quinta-feira, pediram anonimato porque não têm autorização para falar com a mídia.

Abbas indicou Fayad para o cargo depois que o grupo militante islâmico Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza em 2007. Desde então, a Cisjordânia e Gaza são administrados por governos separados, um liderado por Fayyad na Cisjordânia, e outro comandado pelo Hamas, em Gaza. As informações são da Associated Press.

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