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A UNINASSAU Maceió, localizada na capital alagoana, recebe em seu auditório, nos dias 21 e 22 de agosto, dois eventos gratuitos na área da Engenharia Elétrica, promovidos pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Interessados em participar dos seminários, que acontecem das 8h30 às 18h30, devem realizar inscrição pelo site da associação e, no dia do evento, fazer a doação de 1kg de alimento não perecível ou de uma lata de leite.

O seminário do dia 21 de agosto traz como tema “Segurança em Instalações Elétricas e Sistemas Fotovoltaicos”, no qual irá abordar os conceitos de segurança e qualidade das instalações elétricas prediais e industriais. Também serão dadas dicas para as instalações de sistemas fotovoltaicos, além de posicionar profissionais frente às mudanças do mercado, com assuntos como a Indústria 4.0, Internet das Coisas, Smart Cities, entre outros.

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Com o objetivo de informar sobre as diversas maneiras de controlar riscos em serviços com a eletricidade, no dia 22 de agosto, o evento terá como tema “Gerenciamento do Risco Elétrico”, que discute conceitos de segurança com a eletricidade.

De acordo com João Macário Netto, professor de Engenharia Elétrica na UNINASSAU Maceió, os eventos da Abracopel estão entre os melhores da área elétrica no Brasil. "Teremos palestras de renomados profissionais da área elétrica em geral, além de estandes de grandes empresas do setor elétrico, como Siemens, ABB, Fluke, Mi Omega, Clamper, entre outras", afirma o docente.

As inscrições para o evento, que acontece na Unidade Farol, também estão sendo feitas por meio do aplicativo WhatsApp, através do número (11) 941114-9559. A programação completa pode ser conferida por meio do site da Abracopel.

Serviço 

Roadshow – Segurança das instalações elétricas e sistemas fotovoltaicos

Quando: 21 de agosto de 2019

Onde: Auditório da UNINASSAU - Unidade Farol (Rua José de Alencar, 511)

Hora: 8h30 às 18h30

Seminário: Gerenciamento do Risco Elétrico

Quando: 22 de agosto de 2019

Onde: Auditório da UNINASSAU - Unidade Farol (Rua José de Alencar, 511)

Hora: 8h30 às 18h30

 

 

Prestes a ser indicado formalmente para assumir a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu nesta quarta-feira, 14, a sinergia entre diplomacia e defesa nacional ao discursar na abertura do Seminário "Desafios à Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas", realizado na Câmara. "O próprio Frederico II, conhecido como O Grande, disse certa vez que 'diplomacia sem armas é como música sem instrumentos'", afirmou.

Eduardo afirmou ainda que um país pacífico não é aquele que não tem armas e que o discurso do desarmamento que alguns fazem tem como pano de fundo "interesses sombrios de quem não tem projeto para a nação, mas só para si mesmo".

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"Diplomacia e Defesa são faces da mesma moeda. Instrumentos de exercício da soberania nacional e da garantia da autonomia em nosso relacionamento externo", disse ele a uma plateia composta majoritariamente por deputados e militares.

Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que os dois setores querem caminhar juntos em "um projeto de Brasil acima de tudo e de uma pátria soberana e forte". "Tanto para o diplomata quanto para o soldado, o cenário com que se defrontam é imprevisível e instável. As ameaças são difusas e invisíveis", disse.

O deputado não quis comentar as declarações à imprensa após o evento.

'Dentro dos parâmetros'

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, afirmou que o debate sobre o tema traz "a importância e relevância do papel que as Forças Armadas", no Brasil, país com grandes dimensões e riquezas naturais. "É hora de discutir a situação atual das Forças Armadas, seu orçamento, seu poder dissuasório", disse.

Sobre a indicação de Eduardo para a embaixada brasileira nos Estados Unidos, Azevedo afirmou que ela está "dentro dos parâmetros". "É uma deferência do presidente da República indicar", disse.

Já tem um tempo que se tornar um empreendedor deixou de ser algo ligado apenas à necessidade de ter uma renda. Hoje, bem mais que isso, empreender passou a ser um fator que gera grandes impactos nas esferas social e ambiental.

Os novos negócios que surgem passam a trazer em seu DNA valores que conjugam resultados financeiros com a presença de bem-estar social e a prova disso está nos dados levantados pela Ande Brasil (Aspen Network of Development Entrepreneurs), que apontou um aumento aproximado de 7% ao ano nos negócios de impacto social, o que representa um montante de cerca de US$ 60 bilhões em uma escala global.

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Partindo de uma análise mais profunda, na próxima quinta-feira, 8, o auditório da Be Academy, em São Paulo, irá receber o conselheiro de empresas, investidor de startups, ex-CEO mundial da Jafra Cosmetics, presidente da Sara Lee Europa e conselheiro consultivo do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Mauro Schnaidman para falar sobre “Quem disse que você não pode mudar o mundo? Empreendedorismo e propósito” no seminário Facing the Giants.

O seminário acontece todo mês e integra o calendário anual de eventos do Instituto Êxito de Empreendedorismo. Em cada edição um empreendedor de renome sobe ao palco para falar de um tema específico e passar dicas aos que desejam ter sucesso no empreendedorismo. “Muitas pessoas desejam empreender e muitas até já têm os seus empreendimentos. Mas será que todas elas estão verdadeiramente engajadas com os seus propósitos? Neste seminário terei a oportunidade de falar um pouco sobre o que representa ter sucesso, felicidade, como encontrar seu propósito e criar impacto positivo nos negócios, na vida e até no mundo”, explica o CEO de empresas globais. 

Ele ainda acrescenta que antes de o empreendedor desenvolver seu negócio, é fundamental buscar o autodesenvolvimento, o crescimento pessoal,  pois desta maneira será possível encontrar o seu propósito e a partir daí construir um negócio bem-sucedido e com impacto positivo no mundo.  Esse conceito, inclusive, faz parte do livro ‘Quem disse que você não pode mudar o mundo? Construa uma carreira com propósito?’ da editora Figurati e que será lançado pelo Mauro em agosto, em São Paulo.

O evento começa às 19h e é gratuito, mas as vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas no link https://lp.beacademy.com.br/institutoexito. Como as vagas são limitadas, os interessados em assistir ao seminário Facing the Giants também poderão conferir tudo vivo e on-line pela TV Êxito no site www.institutoexito.com.br. Basta acessar o site no horário do evento, que começa às 19h e termina às 21h.

 Seminário Facing the Giants

Data: Quinta-feira (08/08)

Horário: 19h às 21h

Local: Auditório Be Academy - - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 387 – 15º andar - Vila Nova Conceição, São Paulo

Palestra – ‘Quem disse que você não pode mudar o mundo? Empreendedorismo e propósito’

Link para inscrição presencialhttps://lp.beacademy.com.br/institutoexito

Da assessoria

O bairro de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), receberá o seminário "Prevenção da Violência: Os caminhos da periferia" na próxima terça-feira (30). O encontro reunirá pesquisadores de cinco estados para discutir segurança pública a partir das perspectivas e prioridades das comunidades.

O evento é uma iniciativa da Rede de Observatórios da Segurança em parceria com o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) e apoio local do Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças (Gcasc). Este é o primeiro encontro dos cinco observatórios da segurança que formam a rede e atuam na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 

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"A proposta do seminário é reunir vários pontos de vista, tanto de representantes comunitários quanto de especialistas, com foco em uma concepção de segurança que não se resuma à polícia e à repressão, mas que se baseie no acesso a direitos, como o de ir e vir, de educação, saúde e lazer", diz Edna Jatobá, coordenadora do Gajop. A mesa de abertura do evento está marcada para as 9h e o encerramento, previsto para as 19h.

Coordenada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), a Rede monitora informações sobre segurança pública, violência e direitos humanos nos cinco estados. “A concepção da Rede de Observatórios não se baseia apenas na colaboração entre centros dedicados à pesquisa, mas também envolve a troca com organizações sociais e coletivos. Esse intercâmbio é essencial para produzir uma análise dos dados qualificada”, diz o coordenador de Pesquisa da Rede, Pablo Nunes. Confira a programação do evento:

8h - Credenciamento e café da manhã

9h - Mesa de abertura: GCASC | GAJOP | Fórum Popular de Segurança Publica | Rede de Observatórios da Segurança

9h20 - Apresentação cultural da comunidade

9h40 - Mesa 1: Olhares sobre a segurança pública nos territórios periféricos 

Representantes dos Observatórios da Segurança (BA, CE, PE, RJ e SP)

13h30 - Mesa 2 : Comunicação popular como forma de prevenção da violência 

Ciara Carvalho (Jornal do Commercio; projeto UmaPorUma)| Coletivo Tururu| Fala Alto | Fogo Cruzado | Comunicação GCASC

15h30 - Mesa 3 : Criminalização da cultura periférica 

Coletivo Ibura Mais Cultura | Policiais Antifascismo | Rayssa Dias (cantora)

19h - Encerramento : Apresentação de Brega Funk

O problema da corrupção deve ser visto para além de sua dimensão criminal e ser tratado como violação de direitos humanos, afirmaram nesta quinta-feira (4) ministros e especialistas durante seminário em Brasília.

No evento, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público pelo Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, o advogado-geral da União, ministro André Mendonça, ressaltou que o Brasil ocupa hoje posições baixas em rankings de corrupção, como o da Transparência Internacional em sua última edição divulgada, relativa a 2018.

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O país está na 105ª posição entre 214 nações analisadas, abaixo não somente de nações das regiões mais ricas (como Europa e América do Norte), mas também de vizinhos sul-americanos, como Chile e Uruguai. Mendonça destacou como essas práticas geram prejuízos concretos na qualidade de vida dos cidadãos e da sociedade.

“A corrupção é chamada de delito sem vítima, mas [as vítimas] somos todos nós. Aquela pessoa que vai a um serviço médico e não tem medicamento, que vai à escola e não tem uma educação de qualidade, que precisa de saneamento básico, e ele não foi bem feito”, afirmou Mendonça.

Educação

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que a aproximação entre os dois temas deve servir não somente para compreender os impactos em direitos como saúde, educação e segurança, mas também para conscientizar as pessoas sobre o combate a práticas irregulares como algo que traz benefícios à sociedade.

“A corrupção é a maior violação de direitos humanos no país. E precisamos falar isso. Vamos ter que enfrentar esse mal lá na escola, com crianças e adolescentes. Temos de fazer no Brasil uma contrarrevolução cultural”, destacou Damares. Ela citou como exemplo casos em que apenas a propina que uma construtora paga em um ano seria suficiente para construir 200 unidades de atendimento socioeducativo, quando hoje há um deficit de 52 estruturas desse tipo no país.

O secretário nacional de Proteção Global do ministério, Sérgio Augusto Queiroz, foi na mesma direção e sublinhou a relevância de iniciativas educacionais para desconstruir não somente as “macrocorrupções”, mas o que chamou de “microcorrupções” do cotidiano, pequenas vantagens indevidas obtidas ou irregularidades cometidas pelos cidadãos.

Queiroz informou que os debates do seminário serão aproveitados em um curso de formação a distância que será montado e disponibilizado a servidores públicos no âmbito da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Servidores públicos

A promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Luciana Asper destacou que, se o respeito à legislação e o combate à corrupção já são obrigações dos cidadãos, no caso da administração pública essa postura é ainda mais necessária.

“Para servidor público, essa discussão entre corrupção e direitos humanos ganha dimensão maior. Somos contratados pelo povo para garantir esses direitos. A nossa missão, enquanto engrenagem do Estado, é gerar excelência nas nossas empresas e nos nossos cidadãos”, afirmou.

 

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para comentar o suicídio de um empresário em evento com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quinta-feira, 4. Carlos questionou a segurança do evento e também da Presidência.

"Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do Presidente ficar mais atenta", escreveu em seu Twitter compartilhando reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema.

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A instituição responsável pela segurança do presidente da República é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), criticada por Carlos recentemente. O comentário provocou mal-estar no governo, já que o general Augusto Heleno, chefe do GSI, é um dos principais conselheiros e ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.

A primeira crítica de Carlos se deu após um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) ter sido preso por portar 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial que iria ao G-20, no Japão.

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?. Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Em Sergipe, segundo relatos de pessoas que presenciaram o suicídio, um empresário se levantou após a fala do governador, ameaçou dizer algumas palavras e se matou. Ele teria entrado em falência por conta do alto preço do gás.

Procuradas pela reportagem, a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional informou que não compete a ela a segurança de ministros do Estado e a assessoria do Ministério de Minas e Energia, até a publicação desta matéria, não havia informado quem era responsável pela segurança do ministro durante o evento.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) se prepara para oferecer seu primeiro “Seminário sobre Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual”, que será realizado no Auditório da Biblioteca Setorial, no Recife, das 8h às 17h do dia 11 de junho. O evento é realizado através de uma parceria entre a Reitoria da instituição, a Comissão de Direitos Humanos, o Núcleo do Cuidado Humano, o DCE Odijas Carvalho e a ASCOM-UFRPE.

As inscrições poderão ser feitas de maneira gratuita através de um formulário online, já disponível. Os interessados podem estudar em outras instituições, mas precisam identificar seu nível de formação, que pode ir do ensino médio ao doutorado.

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Mais informações podem ser obtidas através do e-mail palestraamsufrpe@gmail.com. O Campus Dois Irmãos da Rural fica na Rua Dom Manuel de Medeiros, sem número, no bairro de Dois Irmãos, no Recife.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que as informações fraudulentas já fazem parte do processo eleitoral em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. A declaração foi dada noite da sexta-feira (24) no seminário Fake News: Desafios para o Judiciário, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil, que debateu o papel da Justiça frente às notícias falsas, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo.

“Pesquisa realizada pelo Ideia Big Date e divulgada neste mês revelou que mais de dois terços das pessoas receberam fake news pelo Whatsapp durante a campanha eleitoral de 2018”, disse Toffoli ao classificar o fenômeno das fake news como abrangente e complexo. “Esse processo [de desinformação] pode colocar em risco os processos e os valores democráticos”.

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Para o presidente do STF, esse ambiente também propicia o avanço do discurso de ódio. “São discursos que estimulam a divisão social a partir da dicotomia entre nós e eles e que remete ao fantasma das ideologias fascistas conforme explica Jason Stanley em obra extraordinária recente Como Funciona o Fascismo”, disse.

Toffoli disse que tudo isso polui o debate democrático em dois aspectos principais: primeiro o cidadão passa a formar sua opinião e se conduzir na democracia guiado por ilusões, por inverdades e a deturpação da realidade deturpa os caminhos da própria democracia; e, segundo, ultrapassada a fronteira do pluralismo, do embate construtivo de ideias e opiniões, a polarização extrema inviabiliza o diálogo.

Divulgação incontrolável

O ministro de STF Ricardo Lewandowski disse que houve uma divulgação “absolutamente incontrolável de fake news durante o período das eleições em 2018”. Para ele, o fenômeno é uma realidade com a qual a sociedade convive diariamente e deu exemplos de notícias falsas que circularam no país.

“Tivemos também o caso do kit gay, que foi amplamente divulgado, que o Ministério da Educação no Brasil teria disseminado nas escolas brasileiras um kit gay. O ministro da Educação teve que vir a público desmentir aquilo que era obviamente, a meu ver pelo menos, inverossímil”, citou. “Tivemos o caso da Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada, que de repente foi acusada de estar envolvida com o tráfico de drogas”.

Em relação à influência das fake news em processos eleitorais, Lewandowski acredita que é preciso desenvolver instrumentos adequados para combatê-la. “Nós da Justiça Eleitoral e do Poder Judiciário deveríamos ter instrumentos para neutralizar a influência nefasta e negativa das fake news. Se a Justiça Eleitoral não estiver à altura de cumprir esse dever, é melhor fechar as portas e entregar a chave dos tribunais eleitorais aos partidos políticos”, disse.

O coordenador do Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB, Pierpaolo Bottini, também falou sobre o uso das fake news com finalidade política nas eleições de 2018. “Exemplos revelam que nossa história tem uma intimidade com notícias falsas e revelam seu potencial de abalar as estruturas democráticas e revelam seu potencial para muitas vezes justificar medidas autoritárias”, disse.

Ao avaliar que o fenômeno das fake news não é novo no país, ele lembrou que a história está permeada de notícias falsas. “Em 31 de março de 1964, o [senador] Auro Andrade no Congresso Nacional declara vago o cargo de presidente da República porque seu mandatário supostamente não se encontrava no país, quando se sabia que o presidente da República se encontrava em território nacional. Podemos dizer, portanto, que uma fake news inaugurou o regime militar no Brasil, que foi encerrado, de certa forma, por uma tentativa desastrada de fake news no Riocentro, em 1981”.

 

A procuradora regional da República, Raquel Branquinho, defendeu que "os órgãos públicos e os cidadãos precisam atuar em conjunto para minimizar os danos causados pelas notícias falsas no processo eleitoral".

Segundo ela, as eleições de 2018 mostraram que as regras jurídicas e penais hoje existentes no Brasil são insuficientes para evitar a manipulação de dados e informações.

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"Há que se pensar em outras formas, alternativas e meios eficazes de se garantir o equilíbrio de forças entre os candidatos e impedir informações falsas a ponto de comprometer a lisura e a liberdade de expressão de cada um dos eleitores", ela afirmou, nesta sexta-feira, 17.

Branquinho representou a procuradora-geral, Raquel Dodge, no Seminário Fake News e Eleições, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em parceria com a União Europeia.

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria.

A procuradora regional, que atua na PGR como secretária da função penal originária, ressaltou que a Justiça Eleitoral "atuou de forma firme no ano passado para garantir uma resposta rápida, com base nos instrumentos jurídicos disponíveis".

"No entanto, há situações de fraude e manipulação de informações que ainda demandam uma resposta mais efetiva do Estado", reconheceu.

Para avançar, segundo Branquinho, "é preciso debater com organismos estatais e a sociedade civil medidas efetivas, que passam pela educação e formação dos eleitores, prevenção de fraudes, igualdade de condições a todos os candidatos e, quando necessário, punições, dentro das regras estabelecidas pelo sistema eleitoral".

"Estamos certos de que o debate de ideias e a busca de soluções conjuntas é o melhor caminho", disse a procuradora. "Sabemos que, no final, não haverá soluções rápidas e totalmente eficazes para todos os problemas, mas certamente teremos avançado para garantir que o Brasil continue na vanguarda dos países que possuem avançado sistema jurídico eleitoral associado a tecnologia de ponta, para garantir a plena liberdade no exercício da cidadania."

Colaboração

A encarregada de Negócios da União Europeia (UE) no Brasil, Claudia Gintersdorfer, lembrou que, desde o último ano, trabalha em parceria com as instituições brasileiras para combater as fake news, que são um problema global.

"Enfrentamos ameaças semelhantes e o debate em busca de soluções deve ser contínuo, pois precisa evoluir no mesmo ritmo das fake news", afirmou Claudia.

Ela destacou que "a censura não pode ser considerada como opção para combater a propagação de notícias falsas" e disse que a União Europeia tem se concentrado em fortalecer as regras de proteção de dados na internet.

A representante da UE no Brasil lembrou que desde maio de 2018 está em vigor nos países europeus o regulamento geral de proteção de dados, que tornou mais rígidas as regras para uso de informações dos cidadãos.

A medida, segundo Claudia, "dificulta o acesso a dados de usuários e a divulgação de mensagens falsas a públicos específicos".

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse nesta quinta-feira, 16, que foi surpreendida com ataques à Justiça Eleitoral durante o pleito do ano passado. Ao discursar na abertura do seminário internacional "Fake news e eleições", em Brasília, Rosa frisou que a divulgação em larga escala das notícias falsas é um desafio a todas as nações democráticas, inclusive o Brasil.

Enquanto o tema retorna à pauta do TSE, um inquérito do Supremo apura a disseminação de ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares - e já levou à censura da revista digital "Crusoé" e do site "O Antagonista". Uma ação do partido Rede Sustentabilidade que pede a suspensão do inquérito deve ser discutida pelo plenário do Supremo no segundo semestre.

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Nas últimas eleições, o TSE se tornou alvo de notícias falsas disseminadas nas redes sociais e aplicativos, que lançavam dúvidas sobre a confiabilidade da urna eletrônica. Um dos episódios mais emblemáticos foi a de um vídeo com uma urna que supostamente se "autocompletava" quando a tecla "1" era digitada, mostrando em seguida a imagem do então candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad. O vídeo acabou desmentido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

Na época, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal foram acionados para investigar os múltiplos casos de "fake news". A própria Rosa se tornou alvo de ameaças disparadas na internet e passou a andar escoltada por agentes durante a campanha eleitoral.

"Iniciada a disputa eleitoral propriamente dita no mês de agosto, para além das fake news na propaganda eleitoral relativas a partidos e candidatos, sob as quais recaíam até então as preocupações desta casa, fomos surpreendidos por um movimento paralelo de direcionamento maciço de ataques à Justiça Eleitoral, com a divulgação em larga escala de notícias falsas visando ao descrédito da instituição e seus integrantes", observou a presidente do TSE.

Segundo Rosa, assegurar a credibilidade da urna eletrônica foi sem dúvida "um dos maiores desafios do TSE nas eleições de 2018". Na época, o então candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse que as eleições 2018 poderiam resultar em uma "fraude" por causa da ausência do voto impresso. Sem citar nomes, Rosa reiterou que em 22 anos de implantação do sistema não há comprovação de qualquer fraude.

Programação

O seminário, promovido pelo TSE em parceria com a União Europeia, segue nesta sexta-feira, 17, com painéis que reunirão especialistas, autoridades brasileiras e representantes das plataformas (WhatsApp, Facebook e Twitter).

"Não esperemos respostas definitivas para um problema que muda de forma, se transmuta e se desdobra em novas potencialidades a cada dia", disse Rosa, que destacou que o esforço do evento é no sentido de compreender o fenômeno das fake news para "minimizar" a sua influência sobre o processo democrático.

O vice-presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, que também participou da abertura do seminário, disse que "fake news e democracia não combinam". Conforme informou o Estado, durante o período em que presidiu o TSE, a gestão de Fux impôs sigilo até 2023 sobre as atas do conselho de fake news que discutiu ao longo do ano passado estratégias para combater a disseminação de notícias falsas.

Rosa ainda não sinalizou se pretende derrubar o sigilo e tornar as atas públicas, como defendem especialistas na área e até integrantes do conselho.

Para a procuradora da República Raquel Branquinho, uma das auxiliares mais próximas da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, as regras jurídicas existentes são insuficientes para enfrentar as fake news.

"Há de se pensar em outras formas e alternativas e meios eficazes de se garantir a eficácia do processo eleitoral e impedir que haja tal desinformação da sociedade a ponto de comprometer a lisura e a liberdade de expressão dos eleitores", afirmou.

Na próxima sexta-feira (10), o Auditório do Fórum Ruy Barbosa, na Barra Funda, em São Paulo, recebe o seminário "Assédio Moral e suas Reflexões". Organizado pela Justiça do Trabalho, o debate tem como objetivo o combate ao assédio moral além de discutir suas implicações no ambiente de trabalho. O evento, que será aberto ao público, mas para participar é preciso se increver até quarta-feira (8).

Durante o debate serão abordados temas como as implicações do assédio moral no ambiente de trabalho, as ações de combate à importunação, a função dos auditores do trabalho no combate ao assédio, entre outros.

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No decorrer do encontro, instituições como a Procuradoria Regional da União e a Superintendência Regional do Trabalho e a Defensoria Pública da União/SP vão assinar um ato de cooperação interinstitucional. A ideia é fazer com que este acordo possibilite o estabelecimento de políticas públicas duradouras que visam acabar com o assédio moral, com o tráfico de pessoas para trabalho escravo e com a irradicação dos locais que ainda oferecem condições sub-humanas para os trabalhadores.

Serviço:

Seminário "Assédio Moral e suas Reflexões"

Quando: 10 de maio, das 13h às 18h

Onde: Auditório do Fórum Ruy Barbosa - Avenida Marquês de São Vicente, 235, 1º subsolo, Barra Funda - SP

Inscrições: até 8 de maio, pelo ww2.trtsp.jus.br

Gratuito

Recife foi a cidade escolhida para sediar o Seminário Forró e Patrimônio Cultural, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre os dias 8 e 10 de maio. A pesquisa a respeito das Matrizes Tradicionais do Forró é inédita e é uma das etapas do processo de registro para avaliação do bem como Patrimônio Cultural do Brasil.

O evento reunirá forrozeiros, artistas, músicos, artesãos e dançarinos, além de gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores de todo o Nordeste e Estados com forte presença nordestina. O Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/Iphan) buscará, também, a participação ativa das comunidades e atores sociais que mantenham viva a tradição do forró no país a fim de que o dossiê resultante da pesquisa contemple a história, atuais desafios e perspectivas de sua continuidade.

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Além dos debates acerca da compreensão e preservação do forró, o seminário promoverá oficinas e aulas com mestres sobre diferentes instrumentos musicais, ritmos e danças. Também haverá espaços para apresentações, interações musicais entre músicos, dançarinos e um show de encerramento na Sala de Reboco, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, na noite de 10 de maio. A programação pode ser vista na internet.

A pesquisa se estenderá até meados de 2020 e resultará no dossiê de Registro a ser analisado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que vai decidir se o forró vai ganhar o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil. O processo teve início em 2011, através de um pedido da Associação Cultural do Nordeste.

 

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promoverá um seminário sobre liderança profissional que terá como tema “Excelência Profissional e Inteligência em Venda”. O evento ocorrerá no dia 22 de maio, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Os convidados são o jornalista Caco Barcellos e o palestrante de vendas Marcelo Ortega.  

O seminário abordará a importância do líder como agente estratégico da empresa e sua capacidade de inspirar pessoas para aumento de produtividade e entrega de resultados. A conferência será realizada no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), das 18h às 22h. Os interessados já podem se inscrever através do site da Fiepe ou ligando para o telefone (87) 3861.0554.

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Segundo o gestor regional do Sistema Fiepe, Flávio Guimarães, é necessário que as pessoas se inscrevam o quanto antes, pois as vagas são limitadas. “Os convidados especiais, Caco Barcellos e Marcelo Ortega, vão compartilhar com os participantes décadas de experiência profissional focada na alta performance e engajamento de equipes”, explica. Os ingressos custam R$ 170. 

Serviço 

Seminário de Gestão em Petrolina 

Quando: 22 de maio, das 18h às 22h 

Onde: Av. Monsenhor Ângelo Sampaio, 267 - Senai/Fiepe Petrolina - Auditório 

Ingressos: R$ 170

Depois de passar por Belo Horizonte, em 2016 e 2017, Campinas, São Paulo e Ubatuba em 2018, o IV Seminário Euro-Brasileiro de Choro chega a Pernambuco, mais precisamente em Olinda e no Recife, este ano. De 21 de abril a 3 de maio, as cidades vizinhas recebem a programação completa. O Centro Cultural Barros Melo, antiga sede das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), localizada na Cidade Alta, é uma das locações. Lá irão acontecer as Oficinas de Choro, bem como o Concerto de Abertura, neste domingo (21), às 17h.

O Seminário Euro-Brasileiro de Choro é uma consequência de 20 anos da promoção do ritmo na França e na Europa, e da parceria de duas instituições: o Clube de Choro de Paris, fundado em 2001, e a Casa de Choro de Toulouse, criada em 2006. O evento incentiva a prática instrumental em grupos e individual, rodas, concertos, a fim de proporcionar a troca entre intérpretes europeus e brasileiros. O resultado é a divulgação e disseminação do choro no Velho Continente, por meio da apresentação dos talentos lapidados aqui.

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A coordenação artística do Seminário é da pianista e compositora mineira e francesa, Maria Inês Guimarães, e do violonista alemão, Olivier Lob. As aulas serão ministradas por músicos profissionais do Recife, Olinda e outras cidades do estado. Entre eles, estão o professor da FIBAM, Marco Cézar, o ex-aluno da FIBAM, João Paulo Albertim, o Maestro SPOK, e muitos outros. Participam das atividades, europeus, profissionais e amadores da música instrumental, que querem trabalhar o ritmo choro e mergulhar na vida cultural da capital pernambucana.

Além da AESO-Barros Melo, o Seminário Euro-Brasileiro de Choro conta com a apoio do Paço do Frevo e do Conservatório Pernambucano de Música. As Universidades Federais de Pernambuco e do Rio Grande do Norte serão representadas por professores renomados na grade do evento.

Confira a programação:

Local: Centro Cultural Barros Melo, Rua São Bento, 200, Cidade Alta, Olinda

21 de abril, às 17h – Concerto de abertura com Marco César (bandolim), João Paulo Albertim (cavaquinho), Olivier Lob (7 cordas), Ezequias Lira (violão), Maria Inês Guimarães (piano), Alexandre Copinha (saxofones, flauta), Junior Telles (percussão). Entrada gratuita

*22 de abril a 03 de maio, das 10h às 17h - Oficinas de Choro (inscrições encerradas)

22 de abril, às 17h – Conferência, Spok, Frevo de Rua.

23 de abril, 17h – Conferência Carlos Sandroni.

23 de abril, às 20h – Roda do Dia Nacional do Choro.

26 de abril, às 16h – Roda de Choro dos alunos e professores. Entrada gratuita.

Local: Recife

26 de abril, às 20h - Dia Nacional do Choro, Mercado da Encruzilhada.

02 de maio, às 15h30, - Jornada no Paço do Frevo – Concerto dos professores e Roda de Choro dos alunos: Maíra Macedo (Cavaquinho), Moema Macedo Moreira (Bandolim), Maurício Cézar (Piano), Bozó (Violão 7 cordas), Tadeu Junior (Pandeiro), Angelo Lima (Sopros), Julinho Mendes (Acordeon). Entrada: R$ 10, R$ 5 (meia-entrada).

*Com informações da assessoria

A 415º edição do tradicional Seminário de Tropicologia, com o tema “O olhar afetivo de Gilberto Freyre sobre Recife e Olinda”, fazendo homenagem ao aniversário das duas cidades e ao livro “Olinda – Guia Prático Histórico e sentimental de Cidade Brasileira”, que completou 80 anos, está marcado para acontecer próxima terça (26), às 10h na Sala Gilberto Freyre, na Fundaj/ Casa Forte.

Quem coordena o Seminário é a antropóloga Fátima Quintas, que trabalhou durante 37 anos na Fundaj e dará a palestra.

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O Seminário de Tropicologia faz parte da tradição da Fundação Joaquim Nabuco. Foi fundado em 1966 na Universidade Federal de Pernambuco por iniciativa do mestre Gilberto Freyre e depois chegou à instituição fundada por ele. O seminário inspirou o debate em torno das questões que ele chamou de tropicologia. No entanto, os estudos são abrangentes e dizem respeito aos problemas sociais, econômicos, culturais das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

A tropicologia foi sempre tratada como uma prioridades nas gestões das Fundação Joaquim Nabuco, enquanto Gilberto esteve vivo para prestigiá-la. Nesse ano, a Fundaj retomará essa programação por duas direções. Segundo o presidente Alfredo Bertini, uma será em função das comemorações dos 70 anos da casa e será com foco nas discussões em torno dos nomes dos patronos da casa  que comemoram datas redondas, Joaquim Nabuco 170 anos e Gilberto Freyre 120.

A Fundaj vai direcionar a primeira etapa desse seminário para discutir as obras de Joaquim Nabuco e de Gilberto Freyre. Já a outra direção dos seminários está sendo proposta e consiste em um fórum permanente de desenvolvimento do Nordeste. Alfredo Bertini, presidente da fundação, explica que será direcionado às prioridades institucionais que passam pelo desenvolvimento regional na qual temáticas como água e recursos hídricos, educação e qualidade da gestão municipal serão abordadas.

Serviço

415º edição do tradicional Seminário de Tropicologia “O olhar afetivo de Gilberto Freyre sobre o Recife e Olinda”

26 de março | 10h

Sala Gilberto Freyre, Fundaj/Casa Forte (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife - PE)

*Com informações da assessoria 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou na noite dessa segunda-feira (18), em Belo Horizonte (MG), que o combate à criminalidade no País não se faz com "heróis", mas com as instituições. O ministro participou do seminário Macrocriminalidade - Desafios da Justiça Federal, organizado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Segundo ele, a magistratura tem obrigação de inibir "excessos".

As declarações foram dadas no momento em que Supremo é alvo de críticas de integrantes do Ministério Público por causa da decisão de fixar a competência da Justiça Eleitoral para julgar casos de caixa 2 que tenham sido cometidos em conexão com crimes comuns, como corrupção e lavagem de dinheiro.

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"Não podemos criar ódios entre nós, mas excessos não serão admitidos. Canalhices e cretinices, como disse o (ministro do STF) Gilmar Mendes, não podem ser admitidas, e as senhoras e os senhores, os juízes, têm de impedir que excessos sejam cometidos. Porque somos os moderadores da sociedade. Nós é que temos que ser os prudentes", afirmou Toffoli. "O que não pode haver é excesso ou heróis. Não é a ação de heróis que resolve. São as instituições", acrescentou ele.

Toffoli, dirigindo-se aos juízes presentes, afirmou que, "ao aceitar ilação contra o STF, as senhoras e os senhores estarão se olhando no espelho e se derretendo". Ao mesmo tempo em que rebatia as críticas, Toffoli, ao longo do discurso, afirmou sempre ter sido um defensor do Ministério Público e dos aprimoramentos feitos em sua estrutura.

'Debate crítico'

Sem citar diretamente os autores dos ataques, o ministro disse ainda não ver problemas em críticas ao STF. "O debate crítico é próprio da democracia. Pode-se concordar ou discordar de uma decisão judicial, todavia, afrontar, agredir, agravar o Judiciário ou seus membros é atacar o estado democrático de direito". Na semana passada, Toffoli anunciou a abertura de inquérito para apurar fake news e ofensas contra integrantes do STF. Conforme o ministro, "os heróis passam".

Toffoli disse que no Brasil existe segurança jurídica. "Temos a melhor Justiça do mundo. Ninguém julga tantos processos como nós. E nós damos conta", afirmou. "Não há democracia sem imprensa livre e Judiciário independente."

Antes do início do seminário, cerca de 20 pessoas fizeram protesto contra o STF em frente ao hotel onde o encontro foi realizado. A manifestação partiu do Movimento Vem pra Rua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em carta enviada ontem à noite ao seminário "Lula Livre", que ocorre em São Paulo, o ex-presidente diz que não descansará enquanto não provar sua inocência e que os "verdadeiros ladrões" são os que o condenaram. A carta foi lida há pouco pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, para uma plateia de mais de mil pessoas reunidas no auditório do Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Na carta, Lula voltou a afirmar que sua prisão foi motivada pelo fato de que, se estivesse livre, seria eleito presidente da República pela maioria da população brasileira. Lula está preso na superintendência da Policia Federal, em Curitiba, desde o início de abril do ano passado.

No texto lido por Okamoto Lula se queixa da Justiça que o teria proibido de comparecer ao velório e sepultamento de seu irmão, Frei Chico, morto em janeiro. Lula lamentou também as "perseguições" que seu neto Arthur Araújo Lula da Silva, morto em 2 de março, sofrera na escola por ser seu parente. "Prometi ao Arthur que não descansarei enquanto não provar que os verdadeiros ladrões são os que me condenaram", escreveu Lula, reforçando que não é e nunca foi proprietário do apartamento, o triplex, do Guarujá, nem do sítio de Atibaia.

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O seminário Lula Livre reúne lideres de partidos políticos, de centrais sindicais e movimentos sociais de esquerda. O seminário marca o relançamento do Movimento Lula Livre. Segundo Paulo Okamoto, o objetivo do seminário é dar as diretrizes para a criação de comitês nos Estados para apoiar a campanha Lula Livre. "Precisamos nos organizar; todos as forças progressistas para primeiro tirarmos Lula desta prisão injusta, encontrar os mandantes do assassinato de Marielle e derrubar essa reforma da Previdência", disse o presidente do Instituto Lula.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, se posicionou como um liberal e, como tal, defendeu a privatização de 99% das estatais. Uma das poucas exceções seria o Banco Central, afirmou ao participar de evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro

Segundo o executivo, a venda da Petrobras e de outras companhias públicas "foi sempre o sonho". "Não podemos ter tudo o que queremos, mas podemos tentar", afirmou em seguida, parafraseando música da banda Rolling Stones.

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Já que não pode vender a petroleira, sua intenção, à frente da Petrobras, é transformar a empresa "o mais próximo possível de uma empresa privatizada", complementou.

Ativos

O presidente da Petrobrás projeta a venda de US$ 10 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, dentro do seu programa de desinvestimento. "Tudo vai depender do mercado, da velocidade que vamos conseguir imprimir ao portfólio de desinvestimento", disse.

Em sua palestra, ele voltou a defender o foco no pré-sal, a venda de ativos, a desalavancagem e a disciplina de capital.

Regime de partilha

Castello Branco criticou o regime de partilha adotado pelo governo nos contratos de pré-sal. Em sua opinião, esse é mais um "empecilho à eficiência e produtividade" das empresas, entre elas a Petrobras.

Na palestra, o executivo ainda reiterou que a companhia não quer ser monopolista e que a competição, nos setores de gás natural e refino, deve contribuir para o desenvolvimento do mercado e da companhia.

Funcionários

O presidente da Petrobras defendeu que a empresa adote um modelo de gestão de pessoal que preveja consequências punitivas, que inclui a perda de cargo e demissões. Em sua opinião, os acionistas não podem ser afetados por erros da equipe de trabalhadores.

"O importante é criar valor para o acionista", disse o executivo, acrescentando que a segurança de operação está entre os pilares de sua administração.

Na palestra, Castello Branco reiterou que a empresa lançará em breve um programa de demissão voluntária.

O vice-presidente Hamilton Mourão fez um apanhado histórico e destacou que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito porque entendeu o sentimento de mudança desejado pela sociedade brasileira. Mourão disse, também, que Bolsonaro utilizou "uma nova metodologia de se dirigir à população, com poucos recursos".

Para o vice, o presidente tem a tarefa de "romper o imobilismo" no Brasil e está "rompendo a política do toma-lá-dá-cá", com uma nova forma de fazer indicações políticas e de se relacionar com o Congresso.

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Mourão deu as declarações nesta quarta-feira (13), no Seminário de Abertura do Ano de 2019 da Revista Voto, em Brasília. Na palestra, o vice comemorou a alta hospitalar de Bolsonaro, confirmada pelo Palácio do Planalto pela manhã. "Temos a alegria de saber que no início da tarde de hoje o presidente Jair Bolsonaro está retornando", afirmou. Mourão afirmou, ainda, que o presidente está "recuperado, capacitado e com determinação para assumir tarefas".

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (8), na abertura do seminário Desestatização do Setor Elétrico, no BNDES, que tem tido a melhor interlocução com a classe política. Segundo ele, os políticos já perceberam que o jogo de buscar cargos em estatais para ajudar a financiar eleições não é interessante, porque o orçamento fica comprometido e não sobram recursos para governar.

"A velha política morreu. As estatais não vão mais alimentar essas distorções na democracia. O modelo de política por votos mercenários acabou", disse ele.

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Para o ministro, o presidente Jair Bolsonaro está "dando exemplo de comportamento". "Tem todo o tipo de zumbi em volta dele (Bolsonaro) e não vi recuar em nenhum ponto", garantiu Guedes, que defendeu as privatizações e frisou que o processo não poderá interromper o sistema de infraestrutura que já existe no País.

Para ele, o BNDES deverá atuar, em conjunto com os Estados, nesses processos.

"O Brasil era um Saci Pererê, só pulava com a perna esquerda, mas ela estava cansada. Agora vamos pular um pouco com a perna direita", disse Guedes, frisando que o governo foi eleito com essa plataforma. "A democracia é pujante. Deixa a gente trabalhar quatro anos", completou.

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