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Uma colisão entre um caminhão e uma motocicleta provoca lentidão na Rodovia Castello Branco, no sentido de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (5). Ao menos uma pessoa ficou ferida e precisou ser resgatada de helicóptero. Mais cedo, as faixas ficaram interditadas, sendo liberadas posteriormente.

O acidente, que ocorreu por volta das 6h30 da manhã, ainda provoca congestionamento na via que registra pontos de parada entre os quilômetros 39 e 31,5, nas regiões entre Jandira e Barueri, de acordo com a CCR ViaOeste, que administra a via.

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Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem sobre o estado da vítima socorrida.

Após indicar o general da reserva Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras, Jair Bolsonaro voltou a criticar, na segunda-feira (22), o fato de o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, estar trabalhando em home office desde março, em razão da pandemia de Covid-19. Castello Branco tem mais de 60 anos e faz parte do grupo de risco da doença. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro ainda questionou o salário recebido pelo dirigente da empresa.

"O atual presidente da Petrobras está há 11 meses de casa, sem trabalhar. Trabalha de forma remota. O chefe tem de estar na frente, bem como seus diretores. Isso para mim é inadmissível. Descobri isso faz poucas semanas", afirmou o presidente. "O ritmo de trabalho de muitos servidores lá está diferenciado", completou.

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"Ninguém quer perseguir servidor, muito pelo contrário, temos de valorizar os servidores, agora o petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo no Brasil? Ninguém vai interferir na política de preços da Petrobras", afirmou Bolsonaro.

Na conversa com seus apoiadores, Bolsonaro ainda questionou o grupo se sabiam quanto ganha um presidente da Petrobras. Ao ouvir "R$ 50 mil", rebateu com outra pergunta: "R$ 50 mil por semana?".

Como mostrou o Estadão no fim do ano passado, na Petrobras, os membros da diretoria executiva receberam, em média, R$ 2,9 milhões em 2019. Os integrantes dos conselhos de administração e os membros do conselho fiscal ganharam, em média, R$ 194,3 mil e R$ 132,4 mil, respectivamente.

O mercado reagiu mal ao anúncio de troca no comando da empresa e as ações da Petrobras , e de outras estatais, tiveram forte queda ontem puxando o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de São Paulo.

Interferência. Após pedir a saída de Castello Branco, o presidente voltou a negar que tenha interferido na estatal. Ele, no entanto, deixou clara sua insatisfação com a política de preços adotada pela Petrobras, que entrou na mira do presidente nos últimos dias.

"Falam em interferência minha. Baixou o preço do combustível? Foi anunciado 15% no diesel, 10% na gasolina. Baixou o porcentual? Não está valendo o mesmo porcentual? Como que houve interferência? O que eu quero da Petrobras, exijo, é transparência e previsibilidade", disse.

Apesar de afirmar que "ninguém vai interferir" na política de preços da estatal, Bolsonaro questionou a metodologia de reajuste da Petrobras, que, para ele, "precisa ser explicada". "Eu não consigo entender num prazo de duas semanas ter um reajuste no diesel em 15%. Não foi essa a avaliação do dólar lá fora, do dólar aqui dentro, nem do preço do barril lá fora. Então tem coisa aí que tem de ser explicada. Eu não peço não, exijo transparência de quem é subordinado meu. A Petrobras não é diferente disso aí", disse Bolsonaro.

O presidente ainda disse que a Petrobras, num estado de calamidade, "tem de olhar para outros objetivos também". "Ele (Silva e Luna) é um general, sim. E esteve à frente da Itaipu Binacional por dois anos. Saneou toda a empresa, só no ano passado investiu R$ 2,5 bilhões em obras. Dentre essas obras, duas pontes com o Paraguai. A extensão da pista de Foz do Iguaçu, que vai começar a receber voos internacionais, bem como atendeu a mais de 20 municípios, com as mais variadas obras, isso não é eficiência?"

Por falta de quórum, a votação de requerimento sobre a retirada de busto do marechal Castello Branco de ponte no Recife não avançou durante reunião ordinária remota da Câmara Municipal do Recife nesta terça-feira (30). O requerimento voltará ao plenário na próxima segunda-feira (6).

Foram oito votos contra a retirada do busto, sete votos a favor e duas abstenções. Seriam necessários 20 votantes. O requerimento foi protocolado pelo vereador Ivan Moraes (Psol). "Uma escultura, um busto, é uma homenagem e cabe ao povo da cidade, do estado, decidir se alguém pode ser homenageado ou se alguém não deve ser homenageado", disse ele antes da votação nesta manhã.

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O busto do marechal Castello Branco está situado na Ponte Marechal Humberto Castelo Branco, conhecida como Ponte da Caxangá, na Zona Oeste do Recife. A placa abaixo do busto identifica que a construção se deu na gestão de Augusto Lucena, que era vice-prefeito da capital em 1963 e assumiu a prefeitura no ano seguinte, após o golpe militar que depôs João Goulart resultar no afastamento do governador Miguel Arraes e do prefeito Pelópidas Silveira.

Neste período, Lucena se filiou à Arena, sigla de sustentação política do governo federal. Ele encerrou o primeiro mandato em 1968, mas foi nomeado prefeito do Recife no governo de Eraldo Gueiros Leite (1971-1975).

Castello Branco governou o Brasil entre 1964 e 1967, portanto o primeiro presidente da Ditadura Militar no país. Foi responsável pelo Ato Institucional nº 2, que que extinguiu os partidos existentes no país e criou a Arena e o MDB, que representava a oposição moderada.

O ato também permitia que o presidente determinasse intervenção federal nos estados, decretasse estado de sítio por seis meses sem consulta prévia e aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 11 para 16, assegurando maioria favorável ao governo. O presidente havia prometido devolver o cargo ao fim de sua gestão, o que não foi cumprido. 

 "A homenagem já foi prestada lá atrás, já foi realizada há muitos anos. Será que se a gente pedir a retirada do busto do general Castello Branco a gente não vai abrir precedentes para retirar outros monumentos?", questionou o vereador Rodrigo Coutinho (Solidariedade), que votou contra o requerimento.

"Esse revisionismo tem sido acompanhado de muita violência. A gente não precisa dessa violência aqui, a gente precisa discutir o futuro. Eu acredito que o que estamos presenciando é um período de obscurantismo mesmo. Vamos respeitar o passado", declarou André Régis (PSDB). Ele, que também votou não, foi responsável pelo pedido de vista que impediu a votação em 22 de junho. 

 O vereador Renato Antunes (PSC), oficial da reserva, iniciou seu discurso fazendo continência ao Exército Brasileiro. "O vereador [Ivan Moraes] disse que cabe ao povo decidir e eu pergunto qual foi o povo que foi consultado para a retirada, possivelmente apenas (...) a companheirada socialista, psolista e comunista que pediu para retirar esse monumento. Eu tenho certeza que não foi o povo do Recife que fez esse pedido", disse Antunes, que usa o gesto de aspas ao mencionar Ditadura e Regime Militar. 

Como se trata de um requerimento, o prefeito Geraldo Julio não tem obrigação de fazer a retirada do busto mesmo que o apelo seja aprovado na Casa. Confira abaixo os votos dos vereadores nesta terça-feira.

Não ao requerimento

Aimée Carvalho (PSB)

André Régis (PSDB)

Fred Ferreira (PSC)

Michelle Collins (PP)

Renato Antunes (PSC)

Ricardo Cruz (PP)

Rodrigo Coutinho (Solidariedade)

Samuel Salazar (MDB)

Sim

Augusto Carreras (PSB)

Eriberto Rafael (PP)

Goretti Queiroz (PSB)

Ivan Moraes (Psol)

Jairo Britto (PT)

Luiz Eustáquio (PSB)

Rinaldo Junior (PSB)

Abstenções

Aerto Luna (PSB)

Almir Fernando (PCdoB)

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) protocolou um requerimento para que seja retirado o busto do marechal Humberto de Alencar Castello Branco da Ponte Marechal Humberto Castelo Branco, conhecida como Ponte da Caxangá, na Zona Oeste da capital. Durante reunião ordinária da Câmara do Recife na segunda-feira (22), o vereador André Régis (PSDB) fez pedido de vista, impedindo a votação do requerimento durante a reunião. Castello Branco foi o primeiro presidente do período da Ditadura no Brasil.

Em sua justificativa, Ivan Moraes lembrou que, entre 1964 e 1985, a ditadura promoveu violência, tortura e mortes de milhares de pessoas. O político destacou que a Comissão Nacional da Verdade emitiu recomendações, entre elas, "preservação da memória das graves violações de direitos humanos", que sugere a mudança na denominação de logradouros, vias de transporte, edifícios e instituições públicas que contenham nomes de agentes públicos ou de particulares que notoriamente tenham participado ou praticado graves violações de direitos humanos durante a Ditadura Militar no Brasil.

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O Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3, em sua Diretriz 25, destaca o vereador, prevê a "modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia" e traz em sua alínea "c" a necessidade de "fomentar debates e divulgar informações no sentido de que logradouros, atos e próprios nacionais ou prédios públicos não recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores."

Responsável pelo pedido de vista, o vereador André Régis argumentou que permitir a retirada do busto do marechal seria abrir precedente para retirada de outros monumentos. Segundo ele, o requerimento é obscurantista, não democrático, perda de tempo e de visão mesquinha.

"Não cabe aqui à gente do Poder estar fazendo análise do ponto de vista histórico, de um passado recente, criticando porque houve, na concepção de alguns, períodos que não sejam considerados próprios às lentes dos dias atuais no que se refere à sociedade que nós desejamos", comentou. Segundo ele, a medida estaria reabrindo um passado que levou muito sofrimento "a muitos brasileiros de várias tendências de várias partes".

André citou seu caso pessoal, da perda de um tio no atentado no Aeroporto Internacional do Recife, em 25 de julho de 1966. O jornalista e poeta Edson Régis foi uma das duas vítimas fatais do ocorrido. Os militares afirmaram à época que o ataque tinha como alvo o marechal Costa e Silva, que era candidato à presidência. O episódio nunca foi elucidado. 

O vereador tucano ainda ressalta que Castello Branco foi responsável por uma grande reforma nas Forças Armadas que distanciou os quartéis da política e que o marechal foi o grande estrategista brasileiro na 2ª Guerra Mundial. 

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O vereador Renato Antunes (PSC) concordou com o pronunciamento de André Régis e disse que se não tivesse havido o pedido de vista votaria contra o mesmo, por entender que é simplismo revisar a história dessa forma. "A história é fruto da contradição. Se retirar o busto da ponte, vamos colocar o que no lugar, uma indagação pertinente. Não podemos retirar historicidade do Recife, votaria contra para não manchar a história do Recife, que serve para refletir sobre erros e acertos", defendeu Antunes.

No Twitter, Ivan Moraes reforçou que também quer outro nome para a ponte. "Monumento é homenagem. O povo deve decidir quem será celebrado em seu nome", assinalou. A placa abaixo do busto identifica que a construção se deu na gestão de Augusto Lucena, que era vice-prefeito da capital em 1963 e assumiu a prefeitura no ano seguinte, após o golpe militar que depôs João Goulart resultar no afastamento do governador Miguel Arraes e do prefeito Pelópidas Silveira. Neste período, Lucena se filiou à Arena, sigla do governo federal. Ele encerrou o primeiro mandato em 1968, mas foi nomeado prefeito do Recife no governo de Eraldo Gueiros Leite (1971-1975). 

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Castello Branco governou o país entre 1964 e 1967. Foi responsável também pelo Ato Institucional nº 2, que extinguiu os partidos existentes no país e criou a Arena e o MDB, que representava a oposição moderada. O ato também permitia que o presidente determinasse intervenção federal nos estados, decretasse estado de sítio por seis meses sem consulta prévia e aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 11 para 16, assegurando maioria favorável ao governo. O presidente havia prometido devolver o cargo ao fim de sua gestão, o que não foi cumprido. 

A discussão sobre a retirada de monumentos em homenagem a figuras históricas não é nova, mas ganhou força em vários países recentemente. Estátuas de heróis nacionais racistas foram derrubadas e danificadas em protestos antirracistas após George Floyd morrer asfixiado em abordagem policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Na cidade britânica de Bristol, manifestantes lançaram no rio uma estátua de Edward Colston (1636-1721). Pelo menos sete cidades da Bélgica tiveram bustos do rei Leopoldo 2º (1835-1909) pichados e amordaçados. 

Edward Colston fez fortuna transportando mais de 100 mil escravos do oeste da África para colônias no Caribe e nas Américas. Sua empresa marcava o peito de escravos a ferro com 'RAC', sigla da companhia Royal Adventures into Africa. O empresário também era um filantropo e benfeitor em Bristol, ganhando, assim, um monumento no século 19.

Leopoldo 2º ficou conhecido pela forma brutal com a qual tratava seus escravos, que tinham as mãos decepadas caso não cumprissem as cotas de trabalho. Crianças também eram punidas com mutilação. 

Os apoiadores da manutenção dos monumentos levantam argumentos como: a história não pode ser editada, as gerações devem aprender com os acontecimentos passados e valor artístico e simbologia das estruturas. Alguns governos atualizaram as placas informativas que narram a biografia do representado, trazendo não apenas os feitos positivos. Movimentos antirracistas não consideram os argumentos suficientes e costumam citar o caso da Alemanha, que não possui busto de Adolf Hitler.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, garantiu que o óleo que vazou e atingiu diversas praias do Nordeste não tem origem nacional. "Não é petróleo brasileiro", disse, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. Castello Branco não informou quais países produzem o tipo de óleo que foi encontrado em dezenas de praias brasileiras.

"A função da Petrobras não é investigar de onde vem o óleo. Nossa preocupação foi se era um óleo produzido ou eventualmente comercializado pela Petrobras. Nós temos isso bem documentado, coletamos 23 amostras, nosso centro de pesquisas realizou análises bioquímicas e chegou à conclusão de que não se trata de nenhum óleo produzido e/ou comercializado pela Petrobras", disse.

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Segundo ele, a companhia tem atuado ativamente na limpeza das praias do Nordeste, supervisionada pelo Ibama e em colaboração com o ICMBio e a Marinha, por meio do uso de suas estruturas e também de empregados. "Até ontem, pelo menos, não tenho os dados de hoje, a Petrobras removeu 133 toneladas de resíduo oleoso das praias do Nordeste", disse.

Castello Branco informou que o volume recolhido equivale a mais de 500 barris de petróleo. "Isso indica que não é simplesmente a lavagem de um tanque de um navio. Alguma coisa extraordinária aconteceu, não sabemos o que é nem cabe à Petrobras, mas a outros órgãos, como Polícia Federal, Marinha, que têm essas atribuições", disse.

Ele não quis comentar o teor de um parecer enviado pela Petrobras ao Ibama, que indica compatibilidade entre o óleo que vazou no litoral brasileiro com o produto produzido por países africanos e pela Venezuela. "Esse relatório é reservado, confidencial, da Petrobras para o Ibama. Não tenho autorização para divulgar, é uma comunicação a uma instituição de Estado, então, cabe ao Ibama e a outras autoridades divulgar informações", disse.

Sobre as razões do vazamento, Castello Branco disse haver várias possibilidades. "Como leigo, pode ter sido naufrágio de um petroleiro, transbordo de petróleo de um navio para outro que tenha falhado, mas eu sinceramente não consigo imaginar", afirmou. "Hipoteticamente, poderia ser um naufrágio de navio, que não vai transbordar petróleo imediatamente, e existe possibilidade de esse material ser liberado gradualmente."

Embora a empresa passe por um longo processo de desinvestimentos em diversas áreas, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, negou nesta terça-feira, 8, que a companhia será privatizada. "Não existe nenhum plano de privatizar a Petrobras, isso é um fantasma", respondeu, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

O presidente da Petrobras lembrou ainda que a empresa tem oferecido planos de demissão incentiva para os funcionários das áreas que estão sendo vendidas.

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"Não vamos deixar ninguém para trás", completou Castello Branco.

Diesel

O presidente da Petrobras alegou ainda que o problema dos caminhoneiros brasileiros não é o preço do diesel, mas a falta de demanda pelo transporte rodoviário de cargas.

"Poderíamos vender diesel a preço venezuelano que não resolveria o problema dos caminhoneiros. O problema dos caminhoneiros é que falta carga e, com os incentivos dados em governos anteriores, há um excesso de caminhões nas estradas", argumentou Castello Branco, na audiência pública na Câmara dos Deputados.

Um acidente envolvendo quatro veículos deixou ao menos três mortos e cinco feridos na manhã deste domingo, 22, na Rodovia Castello Branco.

O acidente ocorreu na altura do Km 39 da rodovia, próximo de Santana de Paranaíba, na Grande São Paulo, no sentido da capital. Oito viaturas do Corpo de Bombeiros se deslocaram para o local.

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Segundo informações da CCR Via Oeste, o motorista de um veículo, que trafegava sentido interior, perdeu o controle atravessou o canteiro central, invadiu a pista em direção à capital e atingiu outros três carros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, dos cinco feridos, três foram socorridos pela concessionária, um em estado grave encaminhado ao Hospital Regional de Osasco e dois leves, e outros dois em estado leve socorridos pelos bombeiros.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, homenageou nesta segunda-feira, 1º, o ministro da Justiça, Sergio Moro, e a equipe da Operação Lava Jato. Um dia após a realização de passeatas pelo País em defesa de Moro, o executivo, em palestra, afirmou que vê "pessoas criminosas tentando denegrir" a imagem destes profissionais, em referência a Moro e toda equipe da Lava Jato.

"A corrupção mata e mata principalmente pobres. A Petrobras superou esses momentos difíceis", disse Castello Branco, em almoço promovido no Rio de Janeiro pelo Lide, grupo de líderes empresariais.

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Ele destacou que a companhia teve as finanças e a reputação afetadas pelas denúncias de corrupção, mas que a crise já foi superada. Ainda assim, mantém o projeto de redução da dívida, o que deve acontecer com a venda de ativos e também com a adoção de medidas de transparência para conquistar a confiança de financiadores, o que deve contribuir para conseguir dinheiro a menor custo.

"Em dois anos, a empresa será completamente diferente do que é hoje", disse. Uma das mudanças em estudo está a integração do refino com a petroquímica. Uma possível globalização, com a abertura de escritório em novos países, não está em questão atualmente", disse. "Agora, fincaremos o pé no Brasil", acrescentou Castello Branco.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou nesta segunda-feira (15) que a Petrobras é "livre" e "tem vida própria". Ele negou intervencionismo do presidente da República, Jair Bolsonaro, na decisão de recuar no reajuste do preço do óleo diesel. "A decisão foi tomada pela Petrobras, ninguém ordenou a Petrobras que reajustasse. O presidente alertou para os riscos", disse Castello Branco após sair de reunião interministerial que ocorreu no Palácio do Planalto.

Segundo ele, irão "decidir o quanto vai ser reajustado ou não", frisando que essa é uma decisão empresarial, "diferente do governo, que é de políticas públicas". A fala de Castello Branco se dá em um contexto em que o próprio presidente Jair Bolsonaro admitiu ter ligado ao presidente da estatal para falar do reajuste de 5,7% que seria feito no preço do óleo diesel na última sexta-feira (12), e que acabou não ocorrendo. Depois do episódio, a Petrobras perdeu R$ 32 bilhões em valor de mercado.

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O presidente da petrolífera se recusou a responder se a empresa avalia estender o tempo de reajuste do combustível às refinarias. Atualmente, o valor do diesel é modificado a cada 15 dias, no mínimo, embora caminhoneiros pleiteiem um prazo mais alongado. A periodicidade foi decidida em março e comunicada ao mercado pela companhia. Antes, os prazos de reajuste do preço eram menores. "Essa é uma decisão operacional", afirmou Castello Branco.

O presidente negou que o reajuste de preços tenha sido discutido na reunião no Planalto. Quando perguntado novamente, afirmou que "não tem nenhuma decisão" sobre o valor do diesel. "Uma coisa é a Petrobras, outra é o governo. O governo quer abordar a questão dos caminhoneiros", completou o presidente da estatal.

Quando perguntado se reajuste vai voltar a ser reativado, respondeu que não fez "nenhuma afirmação nesse sentido". "Seja paciente que você terá a resposta. Medidas vão ser tomadas pelo governo. O que a Petrobras vai fazer... nós temos tempo", disse quando perguntado sobre o que se pode esperar para os próximos dias. Castello Branco disse ainda que o cartão caminhoneiro da BR Distribuidora está em desenvolvimento e deverá ser lançado entre o fim de junho e início de julho.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que a "Petrobras é uma empresa completamente autônoma para a tomada de decisões, coerente com seus fins institucionais", comentando a decisão de rever o reajuste do diesel, após receber telefonema do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Veja a íntegra da resposta de Castello Branco ao questionamento feito pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, à assessoria de imprensa sobre as causas e efeitos da medida anunciada na noite de ontem:

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"Recebi ontem (quinta), no fim do dia, uma ligação telefônica do presidente Bolsonaro me alertando sobre os riscos do aumento do preço do diesel divulgado pela Petrobras. Considerei legítima a preocupação do presidente, o que estava em linha com o monitoramento realizado pela companhia, que já havia identificado os seus possíveis impactos.

"A Petrobras decidiu, então, suspender, por alguns poucos dias, o reajuste do preço do diesel com base em cálculos técnicos e na posição de instrumentos de hedge para sua proteção contra prejuízos.

"Reitero que a Petrobras é uma empresa completamente autônoma para a tomada de decisões, coerente com seus fins institucionais e que sempre buscará a defesa do interesse dos seus acionistas e do Brasil."

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, se posicionou como um liberal e, como tal, defendeu a privatização de 99% das estatais. Uma das poucas exceções seria o Banco Central, afirmou ao participar de evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro

Segundo o executivo, a venda da Petrobras e de outras companhias públicas "foi sempre o sonho". "Não podemos ter tudo o que queremos, mas podemos tentar", afirmou em seguida, parafraseando música da banda Rolling Stones.

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Já que não pode vender a petroleira, sua intenção, à frente da Petrobras, é transformar a empresa "o mais próximo possível de uma empresa privatizada", complementou.

Ativos

O presidente da Petrobrás projeta a venda de US$ 10 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, dentro do seu programa de desinvestimento. "Tudo vai depender do mercado, da velocidade que vamos conseguir imprimir ao portfólio de desinvestimento", disse.

Em sua palestra, ele voltou a defender o foco no pré-sal, a venda de ativos, a desalavancagem e a disciplina de capital.

Regime de partilha

Castello Branco criticou o regime de partilha adotado pelo governo nos contratos de pré-sal. Em sua opinião, esse é mais um "empecilho à eficiência e produtividade" das empresas, entre elas a Petrobras.

Na palestra, o executivo ainda reiterou que a companhia não quer ser monopolista e que a competição, nos setores de gás natural e refino, deve contribuir para o desenvolvimento do mercado e da companhia.

Funcionários

O presidente da Petrobras defendeu que a empresa adote um modelo de gestão de pessoal que preveja consequências punitivas, que inclui a perda de cargo e demissões. Em sua opinião, os acionistas não podem ser afetados por erros da equipe de trabalhadores.

"O importante é criar valor para o acionista", disse o executivo, acrescentando que a segurança de operação está entre os pilares de sua administração.

Na palestra, Castello Branco reiterou que a empresa lançará em breve um programa de demissão voluntária.

Neste domingo (08), as portas da casa de show Estelita, no bairro do Cabanga, estarão abertas para a melodia e a singeleza das composições do cantor Castello Branco. O músico carioca vem ao Recife apresentar o repertório de seu último disco "Sintoma", lançado em 2017. Semelhante ao seu álbum de estreia ("Serviço", de 2013), o novo trabalho exala simplicidade poética (nas notas e letras) e equilíbrio sensorial, num misto agridoce de folk, indie, com diversas referências regionais. Ambos os discos foram aclamados por crítica e público, figurando, inclusive, em diversas listas de "melhores álbuns do ano" e alçando o cantor à realização de três turnês pela Europa.

A abertura dos portões do Estelita foi agendada para 16h e o evento ainda contará com a abertura da banda pernambucana "Torre". Os ingressos antecipados estão à venda no valor de R$ 25 e estão disponíveis através do site Sympla. 

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Castello Branco já se apresentou no Recife uma vez, também no Estelita, em 2016. Curiosamente, antes de seguir a vida artística, o músico morou num monastério ecumênico no interior do Rio de Janeiro. Lá ficou, acompanhado da mãe, dos 5 aos 16 anos. Suas composições também carregam a essência das experiências que viveu nesse período. Ouça abaixo, na íntegra, o disco "Sintoma". 

 

Cerca de 700 quilos de maconha foram apreendidos na noite desta segunda-feira (23) pela Polícia Rodoviária na Rodovia Castello Branco, em Itu, no interior paulista. A droga era transportada por uma caminhonete dirigida por Willian Osvaldo da Silva, de 24 anos. Ele foi preso quando ia pagar o pedágio. O rapaz abriu o vidro apenas parcialmente, gesto que chamou a atenção dos patrulheiros rodoviários que participavam de uma operação no local.

A maconha estava em tabletes encontrados no porta-malas e no espaço do banco traseiro. "O banco traseiro foi retirado para ter mais espaço para a droga", resumiu o soldado Neto, da Polícia Rodoviária de Sorocaba. O motorista disse aos patrulheiros que receberia R$ 10 mil para transportar o entorpecente de Campo Grande (MS) para São Paulo. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal, em Sorocaba, para onde também foi transferida a maconha apreendida. Silva deve ser transferido para São Paulo.

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