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A próxima quarta-feira (3) é data quando deverá ser aprovado o projeto do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011), pelos senadores federais. A proposta define uma série de direitos para as pessoas de 15 a 29 anos. O relator do projeto é o senador Paulo Paim (PT-RS) e ele garante que após a votação que será realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), haverá a apresentação de um requerimento de urgência para que o texto seja encaminhado ao Plenário.

Na última quarta-feira (27), o projeto de lei estava na pauta da CAS, porém, não foi votado para que fossem feitos ajustes no dispositivo. Essas ações almejam vagas gratuitas para estudantes carentes no transporte rodoviário interestadual. Segundo o Senado Federal, a proposta prevê aos alunos carentes, nas viagens interestaduais, a ocupação de dois assentos gratuitamente, bem como dois lugares deverão ser disponibilizados com desconto de 50%.

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O texto ainda deixa claro que há garantia de meia entrada em espetáculos artísticos culturais e esportivos ou comprovadamente carentes. Também está garantida a expedição da carteira de identificação estudantil, que será feita "preferencialmente" pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entretanto, sem garantia de exclusividade.

No ano de 2004, a proposta de um Estatuto da Juventude foi apresentada de forma original por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. Em 2011, o projeto chegou ao Senado. Em seguida, no mês de fevereiro do ano passado, recebeu aprovação da CCJ, e seguiu para análise da CAS.

 



 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reuniu essa semana especialistas e integrantes de movimentos sociais ligados a alfabetização para debater o modelo da avaliação externa que será aplicada pelo instituto no 3º ano do ensino fundamental. O período escolar é o último ano do ciclo de alfabetização que compreende o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), cuja medida provisória foi aprovada esta semana pelo Senado Federal.

O Pnaic prevê que todas as crianças das escolas públicas deverão ser alfabetizadas em português e matemática até o final do terceiro ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. Mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao programa. Para avaliar a evolução do pacto, o texto do Pnaic prevê três eixos de avaliação: o primeiro, realizado continuamente pelos professores junto aos alunos e que deve ser debatido no curso de formação de dois anos para os professores alfabetizadores; o segundo eixo é a Provinha Brasil, já realizada no início e no final do 2º ano; por fim, a avaliação externa.

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A fim de medir o "ponto de partida" do pacto, o Inep planeja preparar a primeira avaliação externa do período, para julho deste ano. Para isso, o conteúdo da prova, o modo de abordagem e a aplicação devem ser definidos em um mês. "A avaliação deverá envolver as escolas e também as famílias e a comunidade, e será realizada de forma censitária. Este ano, a prova seria um marco zero", diz o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa. A prova deve avaliar cinco pontos principais: a infraestrutura disponível, a formação de professores e condições de trabalho, a gestão escolar, a organização do trabalho pedagógico e o letramento. "Estamos fazendo um estudo técnico. Quando falamos de alfabetização é preciso todo o zelo e atenção. Temos a experiência de outras avaliações e da Provinha Brasil. Este ano devemos definir uma matriz, mas que depois poderá ser discutida, não é uma última instância", acrescenta Luiz Cláudio.

Presente na reunião, a coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento, questiona se haverá tempo suficiente para fazer uma boa matriz de referência para a prova e se não seria precipitado fazer qualquer relação da prova deste ano com o programa, que começa a ser implementado. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Alfabetização (ABAlf), Artur Gomes de Morais, também presente no encontro, diz que é preciso muita cautela, já que avaliações externas não podem por si só avaliar programas de formação continuada. "Seria muito ingênuo querer atribuir a um programa de formação continuada pontual, o poder e a responsabilidade de mudar a realidade da alfabetização brasileira", diz e acrescenta que "tanto no segundo como no terceiro ano, a avaliação externa não substituirá aquela que o professor continuará realizando no quotidiano, mas disponibilizará para ele medidas bem objetivas sobre como cada um de seus alunos avançou (ou não)".

Em pronunciamento nesta quarta-feira (27), o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou apoio à Medida Provisória (MP) 593/2012, que amplia o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo o senador, a MP, em discussão no Congresso, permite que instituições privadas de ensino superior ofereçam as bolsas, antes limitadas às redes municipais e estaduais de ensino público e aos serviços nacionais de aprendizagem.

“Precisamos investir fortemente na formação de nossos trabalhadores e trabalhadoras e esta iniciativa é louvável. Isso vai trazer, além de uma produção mais competitiva para o nosso país, melhor qualidade de vida para os brasileiros”, comentou o senador que é membro da comissão mista criada para analisar a MP. Ele também informou que o programa já beneficiou mais de 2,5 milhões de brasileiros desde a criação. Até 2014, a meta do governo federal é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a oito milhões de pessoas.

Com a MP, o acesso à Bolsa Formação pode ser ampliado a estudantes de escolas particulares com bolsa integral, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Hoje, apenas estudantes de ensino médio de escolas públicas têm acesso ao benefício.

“Essas mudanças atendem à nova realidade brasileira. Famílias de renda mais baixa já conseguem, hoje, com esforço, colocar seus filhos em escolas particulares. Por isso, a extensão do Bolsa Formação também permitirá atender a esse grupo com a oferta de ensino técnico e profissionalizante”, elogiou o senador.

Pesquisa – Humberto Costa citou estudo realizado recentemente com profissionais formados pelo Senai. A pesquisa mostra que os trabalhadores de nível técnico conseguem elevar a renda em 24% um ano depois da conclusão dos seus cursos. Além disso, 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguiram trabalho no primeiro ano de formados, com renda média de 2,6 salários mínimos, valor 19% maior do que o recebido por ocupados em outras áreas.

O senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT) disse nesta quarta-feira (20) que apesar do aumento do número de médicos no Brasil, a má distribuição desses profissionais pelo país ainda é um desafio. O parlamentar comentou o assunto baseando-se nas informações apresentadas no segundo volume do estudo "Demografia Médica no Brasil.”

A pesquisa divulgada nesta segunda (18) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que o número de médicos para cada grupo de mil habitantes na região Sudeste é mais que o dobro do Norte.

Enquanto em Vitória (ES) o número de médicos por mil habitantes é de 11,61, no Macapá (AP), o índice é de 1,38 médicos abaixo da média nacional. “Existe no Brasil uma carência de médicos, principalmente em áreas mais afastadas das grandes capitais”, ressaltou o petista.

De acordo com o senador, a situação é ainda pior quando observada exclusivamente a taxa de médicos por habitantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é a metade da taxa média apresentada no país.

O trabalho mostra que nos serviços públicos a razão é de 1,11 médico para cada mil habitantes. “O quadro de falta de profissionais é ainda mais alarmante no SUS e é, portanto, a população mais carente, que usa exclusivamente o SUS, a que mais sofre “, disse o senador.

Humberto Costa também afirmou ser favorável ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 399/2011, que trata da revalidação de diplomas emitidos por instituições estrangeiras de ensino superior. “Porém defendo que a revalidação de diplomas não ocorra de forma automática. É preciso também garantir que os médicos estrangeiros venham trabalhar em regiões com maior déficit”, defendeu.

Com a instalação da Comissão Temporária que vai debater alternativas de financiamento para a rede de saúde pública no Brasil, nesta quinta-feira (14), o senador de Pernambuco Humberto Costa (PT) assumiu a relatoria e participou da primeira reunião. Na ocasião ele criticou os planos de saúde que terminam sendo subsidiados não somente pelas renúncias fiscais, mas também porque seus associados são atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

“O SUS termina sendo responsável pelos procedimentos mais caros e complexos que não são oferecidos pela rede privada aos seus associados”, explica o senador. “O sistema privado é financiado pelo sistema público direta e indiretamente. Nossa ideia é discutir como essa relação deve se dar para não ser mais predatória nem parasitária, como é hoje”, defende Humberto. A comissão também discutirá a relação atual entre os setores público e privado de saúde.

Presidida pelo senador paraibano Vital do Rego (PMDB), também participam da comissão, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Wellington Dias (PT-PI), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Paulo Davim (PV-RN), Luiz Henrique (PMDB-SC), Ciro Nogueira (PP-PI), Jayme Campos (DEM-MT) e Lúcia Vânia (PSDB-GO). A comissão também discutirá a relação atual entre os setores público e privado de saúde.

Na primeira reunião ficou decidido que os seus integrantes apresentarão, daqui a três semanas, sugestões para o plano de trabalho. Os senadores deverão também buscar, para avaliação, as proposições em tramitação no Senado e estarão realizando audiências com autoridades e especialistas da área. “Nosso principal objetivo é permitir que o Senado debata e decida sobre a construção das condições para o melhor financiamento para a área de saúde”, ressaltou Humberto.

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A próxima reunião está marcada para 4 de abril. O requerimento para criação da comissão, proposto por Humberto Costa, foi aprovado pelo Senado em março de 2012. Inicialmente, ela terá 90 dias de funcionamento. Mas o prazo pode ser prorrogado.

 

Como relator da Comissão Externa do Senado Federal, o senador Humberto Costa (PT) apresentou nesta terça-feira (12), na tribuna da casa legislativa, suas impressões sobre a visita realizada juntamente com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho e outros parlamentares às obras de transposição do Rio São Francisco.

De acordo com o senador a transposição do Rio São Francisco vai assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 391 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

“Ela representará um grande salto social e econômico para as regiões com os piores indicadores do País, com elevadas taxas de mortalidade infantil, baixo nível educacional e renda muito abaixo da média nacional”, disse Humberto Costa.

Ele ressaltou que os programas sociais dos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma (PT) não são suficientes para o desenvolvimento do Nordeste. “Esses programas não são suficientes para gerar renda e emprego para a população local, pela falta de acesso à água, que acaba com as plantações, mata os rebanhos, destrói toda a atividade econômica e impede o desenvolvimento”.

A vistoria da comissão durou dois dias. Na quinta-feira (7), o grupo visitou as obras do Túnel Cuncas I, no município de São José de Piranhas, na Paraíba. Do outro lado da montanha, está sendo feito o Cuncas II, no município de Mauriti, no Ceará. “Os dois túneis juntos, com um total de 21,4 quilômetros de extensão, formarão o maior túnel da América Latina para transporte de água”, antecipou .

Na sexta-feira (8), os senadores e o ministro foram à barragem de Jati, que fica a 525 quilômetros de Fortaleza, para conhecer a estação de bombeamento situada a 20 quilômetros de Salgueiro, município de Pernambuco.

“Lá havia cerca de 150 homens e 87 máquinas trabalhando na limpeza e no preparo da área. Lá estão sendo construídas seis novas barragens e também está sendo recuperada uma outra barragem”, relatou Humberto.

O grupo visitou outra estação de bombeamento, em Cabrobó, município de Pernambuco que é considerado coração do projeto por ser o local de captação da água do Rio São Francisco.

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Os senadores integrantes da Comissão Externa para acompanhar os Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, visitam na manhã desta sexta-feira (8), um terreno nos município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, onde está sendo construída uma estação de bombeamento.

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Integram a comitiva: o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB); o relator, Humberto Costa (PT-PE) e os também senadores Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PCdoB-CE); além do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
 
Antes de Salgueiro, senadores e ministro passarão por Jati, às 8h, onde conhecerão ações para minimizar as consequências ambientais da obra e para preservação de sítios arqueológicos. Também consta no roteiro da comitiva visita a barragem localizada nesse mesmo município, obra que também faz parte do Projeto São Francisco. Está prevista, ainda, visita ao um canal em construção, ao Sítio Arqueológico Curralinho, e a uma estação de bombeamento em Cabrobó.

O objetivo dos senadores é acompanhar todos os atos, fatos relevantes, normas e procedimentos referentes ao Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, obra também conhecida como Projeto São Francisco ou, simplesmente, Transposição do Rio São Francisco.

A comissão também vai lidar com o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O prazo para término dos seus trabalhos é dezembro de 2013.

 

Dezenas de manifestantes se reuniram em frente ao gramado do Senado Federal, nesta quarta-feira (20), com banners e faixas pedindo a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A presença do grupo foi em virtude a entrega simbólica das 1,6 milhão de assinaturas coletadas na internet pelo impeachment do presidente da Casa. 

Entre os manifestantes cinco pessoas conseguiram entrar no Senado para entregar a petição e foram recebidos pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), João Capiberibe (PSB-AP), Cristovam Buraque (PDT-DF), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT) e o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

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O diretor de campanhas da Avaaz (entidade que sediou a petição na internet), Pedro Abramovay, levou ao Senado 15 caixas de papelão com folhas representando as assinaturas dos civis que se manifestaram na internet pelo impeachment de Renan Calheiros.

“Um milhão e seiscentas pessoas se manifestaram a partir de um gesto criado por um cidadão. Nós estamos aqui para o Senado ouvir essas vozes, que disseram que não é possível ter um presidente (do Senado) que tenha pesando sobre ele tantas acusações. Viemos também manifestar nossas indignações pelo voto secreto. Os senadores usaram o voto secreto para se esconder de seus eleitores”, disse Abramovay.

Cristovam Buarque, com a concordância dos demais parlamentares, afirmou que a manifestação não pode ser ignorada, e disse que será analisada a possibilidade de que sejam tomadas medidas jurídicas a partir da petição. “O Senado não tem o direito de virar as costas para isso. Podemos até dizer amanhã que não dá para ter um procedimento jurídico. Mas, não podemos ignorar. Se isso for feito, é capaz de surgir um novo movimento pedindo a renuncia de todos os senadores”, argumentou.

Logo depois da entrega simbólica das assinaturas, os manifestantes disseram que iriam ao Supremo Tribunal Federal (STF) protocolar pedido para que a representação contra Calheiros seja analisada pelo ministro relator Ricardo Lewandowski em um “prazo razoável”.

*Com informações de ‘O Globo’

Antes da abertura do ano legislativo, a Câmara e o Senado elegeram as novas mesas diretoras para o biênio 2013-2014. A mesa diretora é responsável pela condução dos trabalhos legislativos e administrativos das casas. A eleição na Câmara ocorreu nesta segunda-feira (4), já no Senado a votação foi realizada na última sexta (1).

Confira como ficou a composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado:

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Câmara
Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN);
1ª vice-presidência: André Vargas (PT-PR);
2ª  vice-presidência: Fábio Faria (PSD-RN);
1ª secretaria: Marcio Bittar (PSDB-AC);
2ª secretaria: Simão Sessim (PP-RJ);
3ª secretaria: Maurício Quintella Lessa (PR-AL);
4ª secretaria: Biffi (PT-MS);
Suplentes de secretaria: Gonzaga Patriota (PSB-PE), Takayama (PSC-PR), Vitor Penido (DEM- MG) e Wolney Queiroz (PDT-PE).

Senado
Presidência: Renan Calheiros (PMDB-AL);
1a vice-presidência: Jorge Viana (PT-AC);
2a vice-presidência: Romero Jucá;
1a secretaria: Flexa Ribeiro (PSDB-PA);
2a secretaria: Angela Portela (PT-RR);
3a secretaria: Ciro Nogueira;
4a secretaria: João Vicente Claudino (PTB-PI);
Suplência de secretaria: Magno Malta (PR-ES), Jayme Campos (DEM-MT), João Durval (PDT-BA) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (14), em caráter terminativo, o projeto do senador Humberto Costa (PT), que inclui entre as atribuições da Polícia Federal, a apuração dos crimes de falsificação, corrupção e adulteração de medicamentos quando tiverem repercussão interestadual ou internacional. Ainda de acordo a proposta, a PF poderá agir também quando os delitos forem praticados por meio da internet.

Humberto explicou que a medida faz parte de uma estratégia que busca contribuir com a criação de uma política nacional de combate à falsificação e comércio ilegal de medicamentos, uma das indústrias criminosas que mais cresce no planeta. Este é o terceiro projeto do senador aprovado no Senado tratando da questão.

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A matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados, onde já tramitam duas outras propostas de Humberto aprovadas pelo Senado. Uma delas trata da constituição de um Sistema Nacional de Combate à Falsificação, integrando organismos das três esferas de poder. A outra determina a cassação do registro de empresas fabricantes, distribuidoras ou vendedoras envolvidas com adulteração ou falsificação de medicamentos.

O Senado Federal começa a se articular para escolher o presidente que vai suceder José Sarney e um dos nomes que estavam sendo cogitados é o do senador de pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB), mas o peemedebista declinou da proposta e não quis se comprometer. Ele informou a seus colegas que não pretende disputar o cargo contra Renan Calheiros (PMDB). Jarbas diz que seu candidato é o senador e ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, que tem uma boa relação como Governo Federal.

O peemedebista se justificou declarando que se alguém da oposição como ele for o candidato a presidência da Casa perde a eleição. Há uma movimentação de Senadores do PMDB, PSDB, PDT e PSOL, que tentam impedir a volta de Renan Calheiros à presidência da Casa. Eles argumentam que sua candidatura é construída num círculo fechado sem dialogar com os parlamentares.

Segundo o senador Luiz Henrique, um dos concorrentes, há um consenso de que o presidente deve sair do PMDB e é preciso discutir além de nomes o programa, mas "o prato que será servido já está feito."  O assunto foi discutido em um jantar oferecido por Jarbas na última terça-feira (6) aos seus pares em Brasília. O parlamentar que for escolhido para presidir o senado assumirá o cargo no dia 2 de fevereiro.

Renan que já foi presidente do senado teve que renunciar ao cargo em dezembro de 2007 por causa de denúncias de improbidade administrativa. Na época o senador passou por um processo de cassação de mandato, mas os aliados do então presidente Lula rejeitaram o pedido em votação realizada no plenário.

O senador Humberto Costa (PT) foi o vencedor do Prêmio Congresso em Foco 2012 como o “parlamentar que mais se destaca na defesa da saúde”. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira (8), na casa de eventos Unique Palace, em Brasília.

O prêmio contou com duas fases de votação. Na primeira delas, 186 jornalistas que acompanham de perto os trabalhos no Congresso Nacional selecionaram os finalistas e já haviam indicado o nome do senador pernambucano entre os destaques. Na segunda etapa, os internautas participaram da votação online e definiram o nome Humberto como o grande vencedor na categoria.

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Esta é a segunda vez que o senador petista tem o trabalho reconhecido pelo prêmio Congresso em Foco por causa de sua atuação na área da Saúde. A primeira vez foi em 2011 (primeiro ano de mandato dele no Senado Federal), quando pestista ficou entre os cinco parlamentares mais votados pelos jornalistas. Humberto foi um dos mais votados pelos internautas.

O senador Humberto Costa (PT/PE) registrou, durante pronunciamento no plenário do Senado Federal nesta quarta, a prisão do assassino da estudante Maristela Just, morta há 23 anos em Pernambuco. No discurso, o petista disse que não era aceitável que casos como esses demorem tanto para ter um desfecho.

O senador fez questão de relembrar que acompanhava o caso desde a década de 1990. “Presidi a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa entre 1990 e 1993 e lutamos juntos com a família de Maristela neste caso. Também participei do Fórum de Mulheres de Pernambuco, quando realizamos várias ações de mobilização da sociedade pernambucana, pedindo justiça”, recordou Costa.

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“Finalmente, a justiça prevalecerá. Desde junho de 2010 esse réu confesso era procurado. Foi uma tragédia familiar que chocou a todos os pernambucanos. Não podemos aceitar que um crime brutal como esse demore tanto tempo para ser punido”, frisou Humberto, que também parabenizou o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Pernambuco pela ação que culminou com a prisão de José Ramos Neto, autor do homicídio.

Humberto ainda mostrou indignação pelos casos de violência no Estado. “Não podemos deixar que mais mulheres sejam vítimas de violência. E me refiro não somente à violência física, mas também à violência moral, sexual, psicológica, patrimonial e do cárcere privado”, defendeu o senador. 

Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, mais de 388 mil casos de violência contra a mulher foram registrados no primeiro semestre deste ano. Um aumento de 13% sobre o mesmo período do ano passado. As estatísticas mostraram que 70% dos casos de violência doméstica foram realizados pelos companheiros e cônjuges. Esse percentual sobe para 89% se forem incluídos os ex-maridos, namorados e ex-namorados.

Apesar das elevadas estatísticas, o senador Humberto Costa citou alguns avanços no país, como a aprovação da Lei Maria da Penha e o trabalho que vem sendo realizado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher, que tem percorrido o país levantando informações para subsidiar novas políticas de proteção às mulheres e de igualdade de gênero.

Brasília - Em depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, nesta quarta-feira (29), o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor de engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) - empresa vinculada ao governo de São Paulo - negou o desvio de dinheiro de obras públicas em benefício das campanhas eleitorais de candidatos do PSDB em 201o (José Serra à Presidência da República e Geraldo Alckmin ao Governo de São Paulo).

Reportagens da revista IstoÉ o acusam de cometer irregularidades nas obras do Rodoanel, em São Paulo. Souza afirmou que as matérias são mentirosas. Nessa terça (28), o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, negou que tenha relatado à IstoÉ qualquer desvio. À comissão ele disse que contou ter ouvido de um amigo que aditivos para obras em SP poderiam ser desviados para a campanha. Pagot também afirmou ter dito ao jornalista que isso era "papo de bêbado, de botequim, que não poderia ser provado".

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Questionado pelo relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), Paulo Souza afirmou nunca ter se envolvido com a área financeira de campanha política de nenhum candidato. "Eu gostaria que um empresário deste país viesse aqui e dissesse: ‘Eu dei dinheiro para ele’", desafiou. Ele contou ainda que move sete processos criminais e nove por danos morais, dois deles contra a IstoÉ, e afirmou que as revistas Época e Carta Capital também mentiram.

Souza negou ainda que tenha ficado com R$ 4 milhões doado por empresários para a campanha de José Serra.“O Senado do meu país está dando ao ‘líder ferido’ o direito de comprovar. Não saio desta Casa sem entregar todos os documentos comprobatórios do que eu falar”, frisou.

Delta
O ex-diretor da Dersa disse ainda que a Delta, principal empresa do esquema ilegal de Cachoeira, não foi beneficiada em licitações. “A Delta participou de todas as licitações. Ela perdeu todas por preço maior. A única obra que a Delta tem na Dersa é na marginal [Tietê], que representa 1,9% dos valores licitados. Todas as demais ela perdeu por preço maior”, informou. Segundo ele, a obra na Marginal Tietê continha quatro lotes e dois deles foram licitados pela Dersa. Apenas um foi ganho pela Delta.

Nas duas obras licitadas pela Dersa houve aditamentos, de 24,9% cada um. O contrato da Delta subiu de R$ 172 milhões para R$ 215 milhões. A Sobrenco foi de R$ 114 milhões para R$ 143 milhões. Segundo Souza, os aditivos se justificam por mudanças que precisaram ser feitas por desvios de estruturas presentes do subsolo da capital paulista.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, reunida em sessão administrativa nesta terça-feira (14), aprovou a reconvocação do contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele já compareceu à comissão, mas usou o direito de permanecer calado em risco de autoincriminação. A data em que ele irá depor ainda não foi marcada.

Nesta quarta-feira (15), os parlamentares irão ouvir o depoimento de duas pessoas:a empresária Rosely Pantoja e o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula. De acordo com a Polícia Federal, a empresa Alberto & Pantoja Construções, da qual Rosely é sócia, integra o esquema de Cachoeira, sendo usada para lavagem de dinheiro da empreiteira Delta. Já Edivaldo Cardoso aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo de Goiás para uma das empresas de Cachoeira. Além disso, a suspeita é de que ele teria sido indicado para o cargo pelo contraventor goiano.

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O presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), adiantou também quem serão os depoentes da próxima semana. Na próxima terça-feira (21), irão comparecer à comissão os procuradores do Ministério Público Federal em Goiás, Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Eles trabalham nos inquéritos relativos às operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.

Na quarta-feira (22), a comissão deverá ouvir Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2010, que atualmente presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop). Ele aparece em ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF). Segundo as investigações, foram depositados R$ 600 mil pelo grupo de Cachoeira na conta da empresa Rental Frota Ltda., que tem Jayme como um dos sócios, com 33% de participação. A Rental já confirmou o pagamento, mas diz que se refere à venda de 28 veículos usados. Jayme já havia sido convocado,mas alegou problemas de saúde para não comparecer.

No mesmo dia poderá ser ouvido Aredes Correia Pires, delegado aposentado da Polícia Civil e ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. De acordo com investigações da PF, ele teria recebido um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo contraventor goiano na tentativa de evitar grampos.

Reunião
Mais cedo, os integrantes da CPMI do Cachoeira rejeitaram a proposta de criação de sub-relatorias para a continuação das investigações.

Brasília - O Congresso Nacional aprovou, no início da noite desta terça-feira (13), o parecer final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2013. O texto segue agora para a sanção presidencial. A proposta é de que o salário mínimo tenha um aumento de 7,35%, ficando em R$ 667,75 (hoje é de R$ 622). O novo valor vale a partir do 1º de janeiro de 2013 e poderá ser alterado segundo os parâmetros do PIB no ano de 2011 e da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que tem uma previsão inicial de 4,5%.

No cenário econômico, o texto prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,5%, chegando ao valor de R$ 5,03 trilhões em 2013. A LDO aprovada manteve a meta de superávit apresentada no texto original do Executivo em 3,1% do PIB, chegando a R$ 155,9 bilhões, sendo R$ 108, 1 bilhões para o governo federal (2,15%) e 47, 8 bilhões (0,95%) para estados e municípios, podendo ser reduzida para R$ 45,2 bilhões.

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A dívida líquida do setor público deve girar em torno de 32,5% do PIB.  Manteve-se, ainda, a flexibilidade fiscal solicitada pelo Executivo de reduzir a meta em até R$ 45,2 bilhões (0,9% do PIB), caso a programação se destine a investimentos prioritários.

Com o objetivo de ampliar a lei de acesso a informação, uma das emendas que ganhou destaque é a obrigatoriedade da publicação de salários dos funcionários de empresas como Petrobras, Sebrae, Senai, Sesc, entre outras. Também terão que ser divulgados de forma detalhada os convênios realizados entre empresas estatais e privadas aumentando a transparência dos gastos públicos.

A LDO, que dá base para o orçamento da União no ano seguinte, é uma lei ordinária com validade de um ano e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Contendo três pilares como o orçamento fiscal, seguridade social, e investimentos das empresas estatais, ela abrange todos os gastos referentes à administração pública.

Com a votação encerrada, terá início nesta quarta-feira (18) o recesso parlamentar. A votação da LDO é um requisito constitucional para o encerramento das atividades no primeiro semestre.

Os inscritos para o concurso do Senado podem consultar os locais de prova, que será realizada no dia 11 de março. As informações estão disponíveis no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

. Os inscritos para os cargos de consultor, técnico e policial farão as provas pela manhã. Já os candidatos a analista farão os exames à tarde.

Os aprovados serão contratados para 104 vagas de nível médio, com salário de R$ 13.833,64; 133 vagas de analista legislativo, com salário de R$ 18.440,64; e nove vagas de consultor legislativo, com o salário mais elevado, de R$ 23.826,57.

 

Os interessados em se participar do concurso público do Senado Federal têm até o próximo domingo para se inscrever através do site da FGV, comissão organizadora do processo seletivo.

Ao todo, estão sendo ofertadas 246 vagas. Dessas, 133 são para o cargo de analista legislativo, com remuneração inicial de R$ 18.440,64. A taxa de inscrição é de R$ 190. As funções são para as áreas de apoio técnico ao processo legislativo, apoio técnico-administrativo, controle interno, saúde e assistência social, instalações, equipamentos, ocupação e ambientação de espaço físico, redação e revisão de textos gráficos, comunicação social e tecnologia da informação.

Já o concurso para técnico legislativo oferece 79 vagas, divididas nas áreas de apoio técnico ao processo legislativo, apoio técnico-administrativo, saúde e assistência social, instalações, equipamentos, ocupação e ambientação de espaço físico e apoio técnico ao processo industrial gráfico. A remuneração oficial é de R$ 18.440,64. A taxa de inscrição é de R$ 180.

Para o processo seletivo de 25 policiais, é necessário ter o ensino médio. A remuneração inicial é de R$ 13.833,64, para uma jornada de 40 horas semanais. A taxa de inscrição custa R$ 180.

O  quarto concurso é para consultor legislativo. Nesse, serão oferecidas nove vagas, com salários de até R$ 23.826,57. Para esse concurso, é exigido ensino superior. Os selecionados irão atuar nas áreas de consultoria e assessoramento legislativo e consultoria e assessoramento em orçamentos.

Os candidatos terão que fazer uma prova escrita objetiva de múltipla escolha (língua portuguesa, conhecimentos gerais, noções de informática, conhecimentos específicos) e uma prova discursiva.

O Senado poderá convocar, já neste ano, os candidatos que forem aprovados no concurso público para analista, técnico, policial e consultor legislativo. A Lei Orçamentária Anual de 2012, publicada nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial da União, prevê a nomeação de 170 funcionários, mas as sobras do Orçamento 2011 permitirão que a Casa complete o quadro.

“Não significa, entretanto, que todos serão chamados em 2012, pois isso depende de conveniência administrativa”, explicou o presidente da comissão responsável pelo concurso no Senado, Davi Anjos Paiva. O prazo de validade do concurso é de um ano a partir da data de homologação do resultado final.O prazo poderá ser prorrogado por mais um ano, por decisão do Senado.

As inscrições para o concurso podem ser feitas até o dia 5 de fevereiro de 2012, pelo site da FGV.

O concurso para analista legislativo oferece 133 vagas, com remuneração inicial de R$ 18.440,64. A taxa de inscrição é de R$ 190. As vagas são para as áreas de apoio técnico ao processo legislativo, apoio técnico-administrativo, controle interno, saúde e assistência social, instalações, equipamentos, ocupação e ambientação de espaço físico, redação e revisão de textos gráficos, comunicação social e tecnologia da informação.

Já o concurso para técnico legislativo oferece 79 vagas, divididas nas áreas de apoio técnico ao processo legislativo, apoio técnico-administrativo, saúde e assistência social, instalações, equipamentos, ocupação e ambientação de espaço físico, e apoio técnico ao processo industrial gráfico. A remuneração oficial é de R$ 18.440,64. A taxa de inscrição é de R$ 180.

Para o processo seletivo de 25 policiais, é necessário ter o ensino médio. A remuneração inicial é de R$ 13.833,64, para uma jornada de 40 horas semanais. A taxa de inscrição custa R$ 180.

O  quarto concurso é para consultor legislativo. Neste, são oferecidas nove vagas, com salário de até R$ 23.826,57. Para este concurso é exigido ensino superior. Os selecionados atuarão nas áreas de consultoria e assessoramento legislativo e consultoria e assessoramento em orçamentos.

Os candidatos terão que fazer uma prova escrita objetiva de múltipla escolha (língua portuguesa, conhecimentos gerais, noções de informática, conhecimentos específicos) e uma prova discursiva.

Mais informações nos editais abaixo.

O Senado Federal aprovou, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga os efeitos da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de 2015. Foram 55 votos a favor e 13 contrários.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), convocou uma reunião do Congresso Nacional para amanhã (21) às 11h para a promulgação da emenda constitucional. Os efeitos da atual DRU vencem no próximo dia 31 de dezembro.

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A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal utilizar livremente 20% das receitas da União. Ela foi instituída em 1994, no governo do presidente Itamar Franco. De lá para cá, o mecanismo vem sendo renovado por todos os governos, com a aprovação do Congresso Nacional.

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