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A 1ª Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar, no Maranhão, ingressou com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra Crescêncio Costa Neto. O motivo da ação é o acúmulo supostamente ilegal dos cargos de chefe de departamento no pequeno município de Paço do Lumiar e de superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos Especiais (Sempe) em São Luís.

A Promotoria requereu a ficha funcional de Crescêncio à Prefeitura de São Luís, que confirmou que ele ocupa o cargo de superintendente de Orçamento, com carga horária de 40 horas semanais, recebendo R$ 6.637,00 como remuneração.

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O mesmo pedido foi feito à Secretaria de Administração e Finanças de Paço do Lumiar, 'que não deu qualquer resposta'. Paço do Lumiar, com 120 mil habitantes, fica a 25 quilômetros da capital maranhense.

Ouvido na Promotoria de Justiça, o servidor confirmou o acúmulo de cargos, afirmando que trabalha em Paço do Lumiar diariamente, das 7h às 13h, no prédio da Secretaria Municipal de Agricultura. Ele também afirmou 'não assinar folha de ponto ou frequência'.

Em 10 de agosto, o Ministério Público conferiu prazo 'para que o servidor optasse por um dos cargos acumulados ilegalmente'.

No dia 22 do mesmo mês, Crescêncio se manifestou. Ele requereu o arquivamento do procedimento 'por entender que não praticara qualquer ilegalidade, nem agira de má-fé, sustentando compatibilidade de horários e efetiva prestação de serviços em ambos os cargos que ocupa'.

De acordo com a investigação do Ministério Público, Crescêncio teria que trabalhar 70 horas semanais (40 horas em São Luís e 30 em Paço do Lumiar), o que resultaria em um expediente diário de 14 horas. Para a promotora de Justiça Gabriela Brandão da Costa Tavernard, 'isso ultrapassaria qualquer limite da razoabilidade'.

A promotora ressalta que 'se considera a carga horária de 30 horas somente com base nas informações prestadas pelo servidor, que não apresentou nenhum documento comprobatório e nem foi remetida a sua ficha funcional pela administração municipal'.

"O réu agiu com má-fé, pois não pediu exoneração de um dos cargos públicos que ocupava quando lhe foi oportunizado, permanecendo a receber as remunerações respectivas, embora patenteada a incompatibilidade de horários e a acumulação ilegal de cargos, a partir do momento em que nomeado para o cargo de 'chefe de departamento' na Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, auferindo vantagem indevida correspondente ao somatório da remuneração recebida pelo exercício desse último cargo", afirma, na ação, Gabriela Tavernard.

Se condenado por improbidade administrativa, Crescêncio Costa Neto estará sujeito a perda dos bens ou valores 'acrescidos ilicitamente ao patrimônio', ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, 'ainda que por meio de empresa da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos'.

A reportagem tentou contato com a prefeitura de Paço do Lumiar e também com o servidor, mas não obteve retorno.

O governo prepara também o anúncio do adiamento de reajustes salariais de servidores que seriam concedidos em janeiro de 2018. A intenção da equipe econômica era jogar o reajuste para janeiro de 2019, mas, temendo ações na Justiça, o aumento deve ser adiado para algum outro mês do ano que vem.

Outra medida em estudo é a limitação do salário de novos concursados a R$ 5 mil no início da carreira e de cortes no auxílio-moradia, benefício que muitas vezes proporciona remuneração total ao servidor acima do teto de R$ 33.763. O governo também quer retomar as discussões de propostas em tramitação no Congresso para regulamentar o teto e estabelecer que esses auxílios compõem, sim, a base para o cálculo do limite remuneratório. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 116/2017, proposto pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pretende instituir a perda do cargo para servidores públicos estáveis (que já foram aprovados no estágio probatório) que apresentarem baixo desempenho. 

De acordo com o projeto, todos os servidores das esferas municipal, estadual e federal seriam avaliados a cada seis meses. A exoneração, ainda de acordo com o texto do PLS, aconteceria depois de seis avaliações consecutivas em que o servidor obtenha nota inferior a 30% ou que obtenha desempenho inferior a 50% nas últimas 10 avaliações. 

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Seria garantido aos servidores o direito de solicitar reconsideração das notas e de apresentar recurso ao órgão máximo de gestão de recursos humanos da instituição em que trabalha. A eventual exoneração só aconteceria após a conclusão de um processo administrativo instaurado depois das primeiras notas baixas com o objetivo de auxiliar o servidor avaliado a identificar as causas do baixo desempenho.

A senadora autora do projeto, Maria do Carmo Alves, afirma que "deve ficar claro que não se trata aqui de punir os bons servidores, que merecem todo o apoio legal para bem cumprir seu mister. Trata-se de modificar o comportamento daqueles agentes públicos que não apresentam desempenho suficiente, especificamente daqueles que recebem ajuda da chefia imediata e do órgão de recursos humanos da sua instituição, mas, mesmo assim, optam por permanecer negligentes".

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vão analisar a matéria que, caso aprovada, não precisará ir ao plenário, seguindo diretamente para a Câmara dos Deputados.

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Com a crise econômica atingindo os cofres municipais e estaduais, tem sido cada vez mais constante a adoção de medidas como o parcelamento de salários atrasados dos servidores. A opção pode passar a ser proibida, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 230/2016 seja aprovada pelo Congresso Nacional. A proposta, de autoria do deputado Francisco Floriano (DEM-RJ), está tramitando na Câmara e garante o pagamento integral dos salários dos servidores.

Para Floriano, apesar da baixa financeira, o salário tem natureza alimentar e não pode ser parcelado ou retido. Segundo ele, a “medida desesperada” dos estados é inconstitucional por violar o inciso da Constituição que determina a irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos.

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“O parcelamento dos vencimentos prejudica os servidores. Afeta diretamente os compromissos assumidos, como mensalidade de escolas e financiamentos”, exemplifica. Com a retomada dos trabalhos legislativos no próximo dia 2, a PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto a sua admissibilidade. Se aprovada, será examinada por uma comissão especial antes de ser votada em dois turnos pelo Plenário.

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão divulgou o resultado da licitação para o serviço de transporte de servidores. A empresa Shalom Ltda vai oferecer os serviços para agentes públicos em deslocamento por conta de atividades administrativas. O serviço, apelidado de “Uber do governo”, deverá entrar em funcionamento em janeiro de 2017, a um custo de R$ 12,7 milhões por ano, o que representa uma economia de R$ 19,3 milhões para os cofres públicos.

O piloto do projeto irá contar com a participação de cinco ministérios: do Planejamento, da Ciência, da Tecnologia, das Inovações e Comunicações, da Saúde, da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento e da Transparência, Fiscalização e Controle. Assim como o serviço da empresa norte-americana, contará com um aplicativo específico que atenderá as necessidades do setor público. Em 2018, todos os demais ministérios farão parte da iniciativa, e os veículos oficiais serão destinados a outros fins.

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Com isso, o governo espera monitorar melhor os gastos com transportes e ter mais transparência nos gastos com o dinheiro público. A empresa vencedora da licitação irá disponibilizar informações detalhadas de trajetos e o governo irá pagar de acordo com a quilometragem percorrida. Além disso, os servidores também poderão qualificar o serviço prestado e sugerir possíveis mudanças.

O Dia do Servidor Público é comemorado em 28 de outubro. Mas este ano, em Pernambuco, a data foi antecipada para esta segunda-feira (24). Confira o que abre e fecha:

Prefeitura do Recife - Os serviços e o atendimento ao público oferecidos no edifício-sede da PCR, e na sede da Reciprev e Saúde Recife, não funcionarão.

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Mercados e feiras- Os mercados públicos municipais, o Camelódromo e a Feira Nova de Água Fria e a de Nova Descoberta funcionarão em horário normal, das 6h às 18h.

Detran-PE - Os expressos Boa Vista, Cordeiro, Olinda, RioMar, Garanhuns, Petrolina, unidade de Táxi -DUAT, Ciretrans e sede estarão fechados nesta segunda.

Sitio Trindade - Abrirá das 5h às 19h.

Academias Recife - Não funcionarão na segunda-feira, retomando todas as atividades na terça-feira (25).

Jardim do Baobá - Estará disponível para lazer e contemplação normalmente.

Mulher - Centro Municipal Júlia Santiago e o Centro de Referência Clarice Lispector - estarão fechados durante o feriado do dia 24. 

Educação - As escolas, creches e creches-escolas da rede municipal de ensino do Recife estarão fechadas no feriado de 12 de outubro.

Emprego - Todos os postos da Agência de Emprego do Recife estarão fechados.

Saúde - As quatro Upinhas 24h – Governador Eduardo Campos (Bomba do Hemetério), Dr. Moacyr André Gomes (Morro da Conceição), Prof. Dr. Hélio Mendonça (Córrego do Jenipapo) e Profª Dra. Fernanda Wanderley (Linha do Tiro) – estarão abertas 24 horas para as pequenas urgências das áreas cadastradas. Já as Unidades de Saúde da Família (USF), incluindo as Upinhas Dia, e Unidades Básicas Tradicionais estarão fechadas, voltando a funcionar normalmente na terça.

Nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil de Pernambuco está dando cumprimento a 14 mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em roubo, adulteração de sinais identificadores de veículos, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Durante a operação, denominada Cidade Alta, três pessoas foram presas em flagrante, contabilizando 17 alvos. 

Entre os presos está o secretário de Igualdade Racial de Sertânia e um servidor público do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) de Arcoverde, ambos no Sertão. Os mandados são cumpridos no Recife, Gravatá e Caruaru, no Agreste, Sertânia, Arcoverde e Maragogi-AL. 

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As investigações são comandadas pelo delegado circunscricional de Caruaru, Luiz Bernardo. Na ação, foram empregados 62 policiais civis e 16 policiais militares. Os presos e materiais apreendidos serão encaminhados à 14ª Delegacia Seccional em Caruaru. 

As nove carreiras que não fecharam acordo de aumento salarial com a equipe da presidente Dilma Rousseff são as que se sentem mais ameaçadas com a provável troca do governo. Agentes, delegados e peritos da Polícia Federal, policiais rodoviários federais, analistas de infraestrutura, analista técnico de políticas sociais, peritos federais agrários do Incra, servidores do Dnit e diplomatas vão ter de começar do zero as negociações com a nova equipe econômica.

Sérgio Ronaldo, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), acredita que a mesa de negociações com a nova equipe de um governo Temer vai ser mais difícil do que com a de Dilma Rousseff. "Estamos correndo sérios riscos. Tudo indica que vai ser difícil tratar com esses novos atores", afirmou.

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A categoria que mais tem força de pressão é a dos auditores da Receita Federal, por conta do impacto na arrecadação de eventuais paralisações na cobrança e recolhimento dos tributos federais. Em época de frustração de recursos, esse poder aumenta.

Com essa "bala na agulha", os servidores conseguiram, depois de um ano de negociação, um bônus de produtividade pelo cumprimento de metas de arrecadação. Segundo o Sindicato Nacional de Auditores Fiscais (Sindifisco), o bônus será financiado pelo Fundaf, fundo abastecido com as multas que a Receita aplica em casos de sonegação e fraudes fiscais.

O dinheiro será revertido para aumentar a remuneração dos auditores a partir do desempenho deles na arrecadação. O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, afirmou, em nota, que o bônus só será pago após esgotados todos os recursos administrativos e judiciais dos contribuintes.

Receita Federal

O sindicato insiste que não se trata de um reajuste diferenciado, embora a negociação do bônus tenha causado insatisfação das outras categorias que também reivindicam serem contempladas com o adicional de produtividade. Os auditores da Receita acordaram com o governo, em março, reajuste de 21,3%, divididos em quatro anos, sendo 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,17% em 201; e 4,5% em 2019.

Esse bônus foi usado até os anos 1990 e ainda é aplicado na maioria dos fiscos estaduais e nas administrações tributárias de outros países, alegam os defensores do complemento da remuneração.

Com a melhoria da produtividade dos servidores, haveria impacto positivo para a arrecadação dos tributos federais.

Os auditores da Receita alegam que, na comparação da remuneração com a dos auditores estaduais, estariam na 27.ª colocação, na frente apenas dos colegas do Espírito Santo. O bônus previsto a partir de agosto até o fim de 2016 é de R$ 3 mil por auditor, inclusive para os aposentados. O benefício deixaria a categoria mais "estimulada".

A partir de janeiro de 2017, será vinculado ao desempenho e metas de produtividade global da Receita. Nos últimos meses, os auditores fizeram redução das atividades diárias, o que afetou a arrecadação nesse momento de forte queda do recolhimento dos tributos.

Para uma fonte da área econômica, o governo ficou "refém" dos auditores, que acabaram recebendo um adicional para "fazer o que é dever deles". "Até aposentados estão no pacote. Se o bônus é de eficiência, por que aposentados?", disse uma fonte, que teme que a medida dispare insatisfação em outras categorias do serviço público, que não ficaram satisfeitas com os reajustes recebidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo que assessora a formação do provável governo Temer estuda rever o reajuste salarial negociado com a equipe de Dilma Rousseff no ano passado, por conta do impacto nas contas. Mas já esbarra na resistência do funcionalismo público, que ameaça entrar em greve para manter os acordos. A revisão do reajuste, que seria uma forma de reduzir o rombo das contas públicas em 2016 e 2017, colocou várias categorias de alerta.

Antes mesmo de o vice assumir, o sindicalismo público prepara uma ofensiva no Congresso Nacional para impedir que os projetos com os reajustes negociados no ano passado não sejam honrados pela nova equipe.

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O custo do reajuste da folha de pagamento dos servidores públicos do Executivo está estimado em R$ 5,313 bilhões para este ano, segundo o Ministério do Planejamento. Nesse valor estão incluídos R$ 4,229 bilhões das categorias que já fizeram acordo com o governo e devem ter os salários reajustados em 5,5% a partir de agosto, caso os projetos sejam aprovados pelos parlamentares.

Outro R$ 1,084 bilhão é a estimativa para os acordos firmados neste ano com os funcionários da Advocacia-Geral da União, médicos peritos do INSS, servidores da Receita Federal e auditores do Trabalho. O Planejamento também incluiu nessa projeção as negociações ainda em aberto, com o mesmo porcentual de reajuste de 5,5% a partir de agosto.

O corte no reajuste desse pessoal seria uma saída da nova equipe econômica para amenizar o rombo que pode chegar a R$ 96,6 bilhões em 2016. Os seis projetos encaminhados por Dilma no final de dezembro de 2015 ainda estão em tramitação no Congresso. Pelos projetos, o reajuste salarial para mais de 40 categorias terá impacto total de R$ 32,2 bilhões até 2019.

Os sindicalistas já procuraram o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que deve ocupar o Ministério do Planejamento. Eles já avisaram que vão reivindicar de todas as formas que os compromissos assumidos com o governo sejam cumpridos.

"Fizemos acordo com o Estado brasileiro, independentemente do governo que esteja de plantão", diz Sérgio Ronaldo, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que representa 80% dos funcionários do Executivo. Segundo ele, está prevista para a próxima semana uma caravana de sindicalistas às lideranças da Câmara e ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Além do reajuste dado ao chamado "carreirão" (que reúne a maior parte do funcionalismo), de 10,8% em dois anos, também foi fechado o acordo com as carreiras típicas de Estado, com aumento de 27,9%, divididos em quatro anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente o Projeto de Lei do Senado 274/2015, que estende para os 75 anos a aposentadoria compulsória para todo o serviço público.

De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), o projeto foi aprovado pelo Senado no final de agosto deste ano e amplia em cinco anos o afastamento obrigatório por idade do servidor público do Executivo, Legislativo e do Judiciário, além do Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunais de Contas. Hoje, o servidor público é obrigado a se aposentar aos 70 anos.

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Segundo a mensagem, publicada nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial da União e encaminhada ao Congresso Nacional, o veto integral ocorreu pela "inconstitucionalidade" do projeto de lei complementar.

"Por tratar da aposentadoria de servidores públicos da União, tema de iniciativa privativa do presidente da República, o projeto contraria o disposto no art. 61, parágrafo 1º, inciso II, da Constituição", sustenta a mensagem.

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29) por unanimidade, um projeto de lei complementar que aumenta de 70 anos para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e municípios. O projeto estende a todo o funcionalismo as regras da chamada PEC da Bengala, que ampliou a idade mínima da aposentadoria compulsória para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

A proposta, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), seguirá para a sanção presidencial. O texto prevê que a aposentadoria compulsória aos 75 anos será aplicada em todo o serviço público: servidores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; juízes, desembargadores e ministros do Judiciário; procuradores e promotores do Ministério Público; defensores públicos; e ministros e conselheiros dos tribunais e conselhos de contas.

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"É um projeto ganha-ganha. Ganha o serviço público, os servidores que podem trabalhar mais cinco anos e o governo, que vai economizar R$ 1 bilhão dentro de um tempo", disse José Serra.

Os senadores mantiveram modificações feitas anteriormente pelos deputados federais, que haviam aprovado uma emenda ao texto original que beneficia os policiais. Até hoje, eles têm uma legislação específica para serem aposentados compulsoriamente aos 65 anos com direito aos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, independentemente da natureza dos serviços prestados. Com o projeto, eles passam a ser incluídos na nova regra para serem aposentados, com os mesmos critérios, aos 75 anos.

Outra emenda que passou pela Câmara e foi aprovada pelo Senado cria uma transição para a aplicação da regra aos servidores do corpo diplomático brasileiro. A transição prevê que, a cada dois anos, o limite atual de 70 anos sofrerá o acréscimo de um ano até que se chegue aos 75 anos.

Segundo Serra, esse tratamento para o Itamaraty se justifica porque houve um aumento muito grande do número de diplomatas. "Temos hoje um excedente de diplomatas. O tratamento gradual contribuirá para não haver um verdadeiro afogamento da carreira", disse o senador.

A Câmara dos deputados aprovou nesta quarta-feira, 23, por 355 votos a favor e 32 contra, o Projeto de Lei conhecido como PEC da Bengala, que amplia a idade mínima da aposentadoria compulsória do serviço público dos 70 para 75 anos, assim como aconteceu com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por causa de modificações no texto, a matéria retorna para apreciação no Senado.

O Projeto de Lei Complementar 124/15, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), prevê que a aposentadoria compulsória aos 75 anos será aplicada em todo o serviço público: servidores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; juízes, desembargadores e ministros do Judiciário; procuradores e promotores do Ministério Público; defensores públicos; e ministros e conselheiros dos tribunais e conselhos de contas. Segundo Serra, a economia às três esferas públicas com a medida será de R$ 1 bilhão.

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A aposentadoria compulsória é aplicada apenas quando o servidor optar por permanecer em serviço até os 75 anos.

Bancos públicos e privados suspenderam a oferta de crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) aos servidores públicos federais após a divulgação de suspeita do envolvimento da Consist Software, empresa responsável pela gestão do sistema que autoriza os pagamentos, na Operação Lava Jato. Dentre as instituições que teriam paralisado a oferta, conforme fontes, estão Bradesco, Itaú Unibanco/BMG, Bonsucesso (Santander), Pan (ex-Panamericano), BGN (Cetelem, BNP Paribas).

Os bancos já estavam limitando a oferta de consignado a servidores públicos federais há cerca de uma semana, conforme uma fonte com conhecimento no assunto. A partir do meio-dia desta terça-feira, 18, todos suspenderam as concessões por tempo indeterminado. O último a paralisar a oferta teria sido o Bonsucesso, que tem joint venture com o Santander nessa modalidade de crédito.

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) confirmou, em nota, que bancos suspenderam os empréstimos consignados aos servidores públicos federais, mas não citou os nomes das instituições. "Os bancos estão revendo sua participação no convênio firmado entre a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e as autoridades públicas", informou a Febraban.

O Banco do Brasil esclareceu que não adotou nenhuma medida restritiva à oferta de crédito consignado aos servidores públicos federais. "Os clientes do Banco do Brasil podem continuar a simular ou contratar as operações, nas mesmas condições, nas agências e demais canais alternativos", afirmou.

De acordo com a Febraban, os bancos acompanham o caso do ponto de vista técnico, com o objetivo de colaborar com o Ministério do Planejamento na migração para um novo sistema de processamento das folhas de pagamento, garantindo a continuidade do serviço para os servidores. "O objetivo é desenvolver um processo de migração de plataforma totalmente transparente para o servidor usuário do serviço", acrescenta a entidade.

A Consist Software está sob suspeita da Operação Pixuleco II, 18.ª fase da Operação Lava Jato. A empresa foi contratada pelo Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC) após estas entidades firmarem acordo de cooperação técnica com o Ministério do Planejamento, em 2009. A Consist é responsável pelo repasse aos bancos das informações da associação sobre autorizações para tomada de crédito consignado.

O Ministério do Planejamento informou no último dia 13 de agosto que irá rescindir em trinta dias acordo de cooperação. O governo também já abriu sindicância no início desse mês para investigar possíveis irregularidades no acordo. A Comissão de Sindicância tem 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias para apresentar suas conclusões.

"Não há relação entre o MP e a empresa Consist, uma vez que o Acordo Técnico de Cooperação foi firmado entre o MP e as entidades SINAPP e ABBC", afirma o ministério do Planejamento.

O ministério está desenvolvendo, desde o início de 2015, projeto do novo sistema por meio de um consórcio Serpro e Dataprev, que dará continuidade a gestão das consignações, no lugar da Consist Software.

A ABBC já havia sinalizado o possível rompimento do contrato. Ontem, a entidade informou que notificou a Consist e pediu esclarecimentos "acerca dos fatos noticiados, com vistas ao início do processo de rescisão contratual".

Procurados, os bancos mencionados acima não confirmaram a suspensão dos empréstimos até o fechamento desta matéria.

A suspensão do pagamento de 11% no rendimento de servidores aposentados e pensionistas do serviço público, incluída na chamada "pauta bomba" que o Congresso vota nesta semana, pode impactar em R$ 4,2 bilhões a arrecadação da União, Estados e municípios. O cálculo foi feito pelo Ministério da Previdência Social, a pedido do Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O impacto anual do fim da contribuição nas contas do governo federal será, segundo o ministério, de R$ 2,1 bilhões, caso seja aprovada a Proposta de Emenda à Constituição nº 555-B, de 2006, que trata da suspensão da contribuição previdenciária. Aos Estados e ao Distrito Federal, o impacto fiscal é de R$ 1,8 bilhão e, aos municípios, R$ 300 milhões.

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A proposta foi pautada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), contrariando orientação do Palácio do Planalto. A "pauta bomba" tem sido usada por governistas, especialmente do PMDB, para pressionar o Executivo logo após as eleições.

O governo publicou nesta sexta-feira (12) no Diário Oficial da União a exoneração, a pedido, do servidor Luiz Alberto Marques Vieira Filho do cargo de chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Vieira Filho foi responsável pelas alterações nos perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipedia, utilizando recursos de informática do Palácio do Planalto, segundo sindicância instaurada pela Casa Civil.

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Na época das alterações, que adicionaram críticas aos jornalistas, Vieira Filho era assessor da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que funciona no quarto andar do palácio presidencial.

Servidor de carreira da área de finanças e controle, ele permanecerá no serviço público. A exoneração publicada hoje só o afasta do cargo de chefia que ocupava atualmente. De acordo com a Casa Civil, mesmo exonerado, o servidor será alvo de um processo administrativo disciplinar, que poderá, eventualmente, levar à sua demissão do serviço público.

A denúncia da alteração dos perfis dos dois jornalistas na enciclopédia virtual foi feita em agosto pelo jornal O Globo.

A partir de janeiro de 2014, servidores públicos de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, terão desconto para cursos das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA), através de convênio firmado com a Prefeitura. Apenas os funcionários  que mantém vínculo direto com a gestão municipal serão beneficiários, parentes estão foram do acordo.

Com exceção da matrícula, todos os cursos com duração mínima de quatro anos terão o desconto mensal de 40%, condicionados à efetivação do pagamento até o 5º dia útil de cada mês.

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A instituição oferece is cursos de Administração, Biologia, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia,  Psicologia, e Serviço Social. O Vestibular FAINTVISA será realizado no dia 12 de janeiro de 2014.

Após um dia de greve geral aderida por volta de 9 mil profissionais, os servidores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, decidiram pôr fim na paralisação dos serviços. No final da manhã desta terça-feira (26), representantes do Sindicato dos Servidores do município se reuniram com a administração municipal no Clube dos Ferroviários.

De acordo com a secretária de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Econômico de Jaboatão, Mirtes Cordeiro, entre os pontos abordados na reunião esteve a “a concessão da gratificação do risco de vida para as mulheres grávidas, importante para o bem-estar da mulher durante este estado”.

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Outra mudanças exigidas pelos servidores, referentes ao Plano de Cargos e Carreiras, não foram modificadas neste instante, porém, segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Jaboatão, Silas Ferreira, a negociação foi satisfatória. “Conseguimos avançar nos propósitos que precisam ser mexidos. Não foi 100%, mas ano que vem lutaremos por outros direitos pendentes”, adiantou Ferreira. 

Para o sindicato, precisam ser rediscutidos os reajustes lineares das gratificações, além da abonação das faltas dos servidores, computadas durante o período de paralisação. Somada à greve dos profissionais da área de saúde (agentes comunitários e de endemia), guardas municipais e agentes de trânsito, uma paralisação dos professores do município durou cinco dias e foi finalizada nesta segunda (25). As escolas já voltaram ao normal e os demais serviços retomam suas atividades nesta quarta (27).

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou neste domingo (17) a busca e apreensão de documentos da Associação dos Servidores Públicos Unidos do Brasil (ASPLUB). A ação aconteceu na última quinta-feira (14), após investigação que revelou o cometimento de crime de instituição financeira clandestina; a empresa prestava, sem autorização legal, serviços de seguro de vida para seus associados. 

Segundo a assessoria da PF, o alerta veio a partir da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão responsável pela regulamentação dos seguros de vida. A prática de crime de instituição financeira clandestina é corroborada pela identificação de milhares de propostas de adesão à ASPLUB; a Polícia afirma que mais de 5 mil associados ativos, de Pernambuco e de outros estados, contrataram este serviço de seguro de vida, chamado “Auxílio Financeiro”, para casos de morte ou invalidez permanente.

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A empresa atua na Avenida Domingos Ferreira, bairro de Boa Viagem, no Recife. Ainda no local, uma outra entidade está sendo investigada por suspeita de também realizar este tipo de serviço. As instituições ofertam empréstimos consignados para servidores públicos e, segundo levantamento da investigação, respondem por um grande número de ações judiciais e reclamações em órgãos de defesa do consumidor. 

O chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, deixou claro que a operação não irá suspender o funcionamento da Associação. “A empresa não foi fechada, porém não poderá mais realizar as atividades de seguro de vida, por não ter o credenciamento para tal serviço”, explicou Santoro, ao afirmar que a entidade está há muito tempo no mercado. 

A próxima etapa da investigação é a análise do material apreendido – contratos de adesão, processos judiciais de pessoas lesadas, contabilidade financeira e arquivos contidos em computadores – e escuta dos responsáveis pela empresa e demais envolvidos. Os crimes preveem pena de 1 a 4 anos e os responsáveis podem se submeter a multas equivalentes ao valor total da importância assegurada.  

Nesta quarta-feira (13), os deputados federais que integram a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovaram, em exame preliminar, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do Senado Federal, que proíbe a designação de funcionário público para função de confiança, a nomeação para emprego ou para cargo efetivo ou em comissão considerado inelegível.

Nessa situação, estão os indíviduos que se enquadram na lei da ficha limpa, ou seja, os que foram condenados, em decisão transitada em julgado, pelos crimes: contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; contra o meio ambiente e a saúde pública; eleitorais; de abuso de autoridade, de poder econômico ou político; de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; de tráfico de drogas, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; de escravidão; contra a vida e a dignidade sexual; de formação de quadrilha; de improbidade administrativa; de corrupção eleitoral, de lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito.

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Também, segundo a Constituição e com a Lei da Inelegibilidade (Lei Complementar 64/90), são inelegíveis os analfabetos, os estrangeiros, os militares da ativa, as pessoas excluídas do exercício da profissão pelo órgão regulador, as que sofreram ou estiverem sofrendo liquidação judicial ou extra-judicial, e os demitidos do serviço público, e os parentes de chefes do Executivo, por exemplo. A PEC seguirá, a partir de agora, para análise de uma comissão especial da Casa Legislativa. Após essa fase, será submetida ao plenário para duas votações.  

Um esquema que possibilitava a concessão irregular de aposentadoria por tempo de serviço foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF - PE) à Justiça Federal. Uma advogada, um motorista – que estaria sendo beneficiado com a - e um servidor do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) estão sendo acusados de fraudar o sistema de Previdência Social.

Segundo a denúncia, o motorista recebeu aposentadoria indevidamente entre os anos 2000 e 2008. A fraude foi possível graças à participação de um servidor da autarquia, que atuava na Agência Mário Melo, no Recife. Ele inseriu, no sistema da Previdência, falso vínculo empregatício e aumentou o tempo de serviço do motorista para que fosse cumprida a carência necessária à concessão do benefício. 

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O prejuízo causado à Previdência Social foi de R$ 100 mil reais, valor atualizado até 2008. Em interrogatório policial, o motorista declarou que uma advogada atuou como intermediária da ação fraudulenta. Ela recebeu quase R$ 4 mil reais para conseguir um servidor do INSS que fraudasse o sistema do órgão.

O MPF requer que a Justiça Federal condene o servidor do INSS e a advogada envolvida na fraude pelo crime de inserção de dados falsos no sistema do INSS, cuja pena prevista varia de dois a 12 anos de reclusão, além do pagamento de multa. O beneficiário da aposentadoria irregular está sendo acusado de estelionato e pode cumprir, caso condenado, até cinco anos de prisão e terá que pagar multa.

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