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A falta de segurança no Metrô nos últimos meses resultou em reivindicações e na decisão de paralisar as atividades durante os jogos de futebol, no Recife. Recentemente, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários e Conexos de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu paralisar das 5h às 12h no sábado (18) e no domingo (19) quando há jogo do Santa Cruz e do Sport, respectivamente.

Em nota, o Sindicato relata que a ausência de segurança está sendo tratada com descaso e de forma superficial. Além disso, eles reforçam que a quantidade de policiamento foi reduzida e que todos os esforços de segurança disponíveis ao Governo do Estado são direcionados para atender aos interesses privados. A nota pode ser conferida a seguir:

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“O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco vem a público, mais uma vez, repudiar a forma  superficial e pouco responsável com que vem sendo tratada a falta de segurança dos funcionários e passageiros diante dos recorrentes ataques de grupos de vândalos no metrô do Recife nos dias de jogos de futebol.

Utilizando-se de meias verdades a assessoria de comunicação da CBTU fala em reforço na segurança, o que contestamos com veemência. Se no início do ano o esquema montado contava com mais de sessenta policiais nas plataformas de treze pontos críticos e agora são apenas 50 para tudo, não há como falar em reforço se houve, na verdade, uma redução.

Com indignação vemos que todos os esforços de segurança disponíveis ao Governo do Estado são direcionados para atender aos interesses privados. São mais de trezentos agentes de segurança designados para fazer a segurança de um evento privado que vai atender, no máximo 35 mil pessoas, enquanto o metro do Recife, que transporta 400 mil pessoas por dia não recebe nem cem.

Diante do exposto, exortamos à alta gestão da CBTU para agir sobre essa situação naquilo que já pode ser resolvido de pronto, destacando: 1) A imediata contratação dos 155 agentes de segurança concursados em 2014; 2) A volta ao trabalho da Polícia Ferroviária em sua plenitude; 3) a imediata implantação do Plano de Segurança.

Por fim, a diretoria do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco informa e alerta a toda a sociedade que, não havendo nenhum fato novo ou ação que possa garantir a efetiva segurança da categoria para os jogos do final de semana, há uma tendência dos serviços serem interrompidos tanto no Sábado quanto no Domingo pelo exercício do legítimo direito de recusa dos trabalhadores na preservação da própria integridade física e psicológica”.

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Tudo indica que a volta para casa dos trabalhadores, da Região Metropolitana do recife (RMR), não será fácil. Com a greve dos rodoviários, que iniciou desde a meia noite desta terça-feira (14), as principais vias contaram com 70% da frota - o que equivale a aproximadamente dois mil veículos. Mesmo com esse percentual, que foi exigido pela liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a partir da solicitação da classe patronal, as ruas estavam vazias e os passageiros estão esperando mais do que o previsto para voltar para casa.

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Durante mobilização realizada nesta terça-feira (14), na Avenida Cruz Cabugá, o presidente dos rodoviários, Benilson Custódio, afirmou que a redução foi mínima. “Mesmo sendo uma paralisação satisfatória, a redução da frota foi mínima. Diariamente roda 80% dos veículos, mas com a exigência do TRT só houve uma diminuição de 10%, resultando na circulação de 70% dos carros. Sendo assim, não tivemos uma redução grande”, contou. Ainda conforme Benilson, a expectativa é que a liminar seja derrubada e que a nos próximos dias de greve só rode 30% dos carros.

Mesmo sendo considerada mínima a redução, os passageiros sentiram dificuldades para voltar para casa. O assistente administrativo Luciano Araujo relatou que precisou andar 20 minutos para poder pegar o ônibus, já que o utilizado por ele não está rodando. “Saí da Rua do Imperador até a Avenida Cruz Cabugá porque não passou a linha que pego, para isso andei 20 minutos, e mesmo assim, estou aguardando o ônibus há 30 minutos. Está difícil para voltar para casa”, contou.

Na Avenida Guararapes, a situação estava semelhante. O ajudante de serviços gerais, Walmir Bezerra, relatou que precisou sair uma hora mais cedo, mas não adiantou. “Larguei uma hora mais cedo para poder pegar a linha Imip Trancredo Neves, mas não adiantou. Normalmente espero cinco minutos e já faz 30 que espero e nada! Com esse tempo todo, eu já estava na metade do caminho”, disse.

A técnica de enfermagem Rosana Leonor falou que a situação está complicada desde cedo. “Já tive problemas para chegar ao trabalho. Com a paralisação, atrasei uma hora e meia, agora para conseguir pegar o ônibus larguei uma hora mais cedo, porém não adiantou. Estou aguardando há 30 minutos, acho que está rodando menos que 70% dos veículos. Amanhã só Deus sabe como será”, falou desanimada.

Para esta quarta-feira (15), a expectativa é que a frota de ônibus seja reduzida. Além disso, os rodoviários vão realizar, em conjunto com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), um ato na Praça do Derby. Na ocasião, os trabalhadores vão seguir em passeata até o Palácio do Campo das Princesas - sede do Governo do Estado.  

A reivindicação dos rodoviários está pautada em dois eixos principais: o reajuste salarial de 12% e o aumento do tíquete de alimentação para R$ 300.  Entretanto, os patrões oferecem reajuste de 9,5% e aumento de 27,6% do tíquete, o que equivale a R$ 220. A expectativa dos dirigentes do Sindicato dos Rodoviários é que os patrões sentem para mais uma rodada de negociações. Ainda está em pauta, a cesta básica, o plano de saúde e a Participação nos Lucros.  

Uma nova assembleia do Sindicato dos Rodoviários acontece nesta sexta-feira (10) para debater a contraproposta dos patrões acerca do reajuste salarial. O encontro será realizado às 16h na sede do Sindicato, na Rua Araripina, em Santo Amaro. Na ocasião ficará decidido se a classe aceitará a proposta ou se entrará em greve. 

Na última rodada de negociações, na segunda-feira (6), nada ficou acordado entre os patrões e a classe trabalhadora, que pediu um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição e recebeu a proposta de 8% para ambas as reivindicações. Já no encontro realizado nessa quinta-feira (9), após cinco horas de conversa, os empregadores propuseram 9,5% e reajuste de 27% no vale alimentação.

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De acordo com a assessoria do sindicato, as questões referentes à cesta básica e plano de saúde ficarão para uma discussão posterior, e por enquanto o foco está nas reivindicações citadas. Em caso de paralisação, a comunidade será comunicada com antecedência. 

Com informações de Roberta Patu

Nesta quinta-feira (9), a classe patronal se reúne com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco para mais uma rodada de negociações. O encontro está sendo realizado no auditório do 16º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, próximo à sede do Grande Recife Consórcio de Transportes – bairro de São José. No início das negociações, os trabalhadores exigiram o reajuste salarial de 30%, vale alimentação no valor de R$ 12, cesta básica de R$ 312, participação dos Lucros e plano de saúde.

Contrapondo as reivindicações, a classe patronal ofereceu apenas o reajuste de 8% para o salário e o vale refeição, e os rodoviários julgaram a contraproposta modesta. Em conversa com a equipe do Portal LeiaJá, o presidente do Sindicato, Benilson Custódio, disse que o valor apresentado está abaixo do índice da inflação, que atualmente é de 9,3%. “Queremos no mínimo a inflação mais um ganho”, falou.

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>> Sem negociações, rodoviários não descartam greve <<

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, ao todo estão sendo discutidos 95 itens. Entre os mais debatidos e mais reivindicados estão: a Participação dos Lucros, que visa efetuar o pagamento de R$ 500, semestralmente; o reajuste salarial de 30%, vale alimentação de R$ 12 e cesta básica de R$ 312, no mês das férias. 

Funcionários da empresa Rodoviária Caxangá não saíram da garagem na manhã desta segunda-feira (13). Os rodoviários reclamam do pagamento de horas extras, que saiu defasado no último pagamento. O grupo está concentrado em frente à garagem da empresa, no bairro de Peixinhos, em Olinda.

O movimento não é apoiado pelo próprio sindicato da categoria. Segundo Genildo Pereira, assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, algumas pessoas querem se promover com o protesto. “As questões administrativas e internas da empresa nós já protocolamos com o Ministério Público e a Superintendência Regional do Trabalho. Esse movimento é de pessoas ligadas a centrais sindicais querendo aparecer”, acusou Pereira. 

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Entre as questões as quais o assessor se refere estão, por exemplo, o pagamento do manobreiro, que estava recebendo o mesmo de um auxiliar de manutenção; e as folgas, que ocorriam no esquema sete dias de trabalho para um de folga, e que agora são de seis dias para um e, em alguns casos, de cinco dias para um.

Além do pagamento de horas extras, os funcionários da Caxangá também pedem a demissão do gerente da empresa. “Ele está perseguindo os trabalhadores”, aponta Roberto Carlos, um dos líderes do movimento desta segunda, e que participou das últimas eleições para a presidência do Sindicato dos Rodoviários.

Ainda de acordo com Roberto Carlos, nenhum ônibus sairá da garagem até que o impasse seja resolvido. Ele informou que uma reunião com o dono da empresa estava marcada para começar às 9h. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), Fernando Bandeira, disse não saber dessa informação.

“Não há termos de negociação”, sentenciou Bandeira. “Quem está fazendo esta negociação não é nem da categoria, está querendo se promover. Não vamos concordar com isso”, reforçou o presidente.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, outras operadoras foram mobilizadas para dar apoio emergencial. Ônibus reservas das empresas Pedrosa, Borborema, Itamaracá, Cidade Alta, CRT, Rodoviária Metropolitana e Empresa Metropolitana foram acionados para minimizar o transtorno. Os veículos estão sendo remanejados para atender locais como Olinda, Caixa D’água, Alto da Bondade, Águas Compridas, Santa Casa, Afogados, Linha do Tiro e as linhas troncais 861 – T.I. Xambá/T.I Joana Bezerra, 870 – T.I. Xamba/T.I. Largo da Paz (Via Afogados), 860 – T.I. Xambá (Príncipe) e 820 – T.I. Xambá (Cabugá).

A Rodoviária Caxangá possui 39 linhas que rodam os municípios de Recife e Olinda, com uma frota superior a 320 ônibus. A empresa atende a 4,7 milhões de usuários por mês.

Cerca de 100 integrantes do Sindicato dos Rodoviários se reuniram novamente na tarde desta segunda-feira (15) em assembleia para avaliar os próximos passos das negociações do movimento grevista. maioria dos cobradores, motoristas e fiscais reprovaram mais uma vez a entrada de recurso contra a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e decidiram acatar a decisão do órgão.

A categoria tem uma reunião marcada com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) nesta terça (16), às 11h30 na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Bairro do Recife, Centro da cidade para negociar a legalidade da greve.

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O reajuste salarial de 10% foi mantido pelo Tribunal Superior, mas o órgão decidiu reduzir o aumento do auxílio alimentação de 75% para 10%. Mesmo assim, o Sindicato ainda vai apresentar uma contraproposta para aumento do tíquete amanhã. Como já foi informado pelo Sindicato hoje (15), não terá uma nova paralisação até a próxima quinta (18).

 

 

O Sindicato dos Rodoviários realiza mais duas assembleias nesta segunda-feira (15), às 9h30 e às 15h30, na sede localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A discussão é basicamente a mesma da última assembleia, ocorrida no dia 9 de setembro: se vale a pena recorrer no Supremo Tribunal Federal (STJ) da decisão do reajuste salarial. A categoria conseguiu 10% de reajuste do tíquete-alimentação quando pedia 75%. 

Na última assembleia, a opinião da direção do sindicato eleito e de sua equipe jurídica era de que seria melhor não recorrer, para evitar que a diretoria também recorresse e os rodoviários saíssem prejudicados. Em votação, a categoria apoiou a sugestão. Nesta segunda-feira, uma nova votação ocorrerá, após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) lançar uma recomendação que os empregados não recorressem. Em contrapartida, os patrões retirariam os processos que visam apurar a legalidade das paralisações de agosto.

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Alguns integrantes da categoria estariam cogitando fazer uma paralisação no dia 5 de outubro, data das eleições. Segundo o integrante do sindicato eleito, Roberto Xavier, não é interesse do grupo que isso aconteça. “Nós não apoiamos isso”, respondeu ele, acusando a oposição. A oposição, entretanto, diz também não apoiar esta manifestação. “Quem está propondo isso são trabalhadores que querem boicotar quem tem relações políticas dentro do sindicato. Nós não queremos mais paralisações, mas queremos que a equipe jurídica continue recorrendo”, disse o secretário geral do Sindicato e apoiador do CSP-Conlutas, Josival Costa.

Política – O CSP-Conlutas foi o principal apoiador da candidatura do presidente eleito Benílson Custódio, mas hoje o grupo é classificado como oposição. Segundo a nova direção, o Conlutas estaria se aproveitando da categoria para interesses políticos. Já a oposição alega que isso é pretexto. “O principal motivo é que eles não querem mudar o estatuto do sindicato. Durante toda a campanha eles nos apoiavam nisso”, diz Josival Costa. O CSP-Conlutas defende que o tempo de gestão do presidente e o salário dele sejam reduzidos. “Hoje em dia, o salário do presidente equivale a oito salários de motoristas. Acreditamos que quando o profissional ganha muito mais que os demais, ele começa a se sentir o patrão”, conclui. 

O caos no transporte público tem como centro das atenções os principais centros urbanos. Porém, o subúrbio sofre igualmente com as dificuldades geradas pela precariedade do sistema de ônibus. No bairro de Jardim Primavera, no município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), os moradores reclamam principalmente dos atrasos da linha 2442- Jardim Primavera (Vale das Pedreiras) nas primeiras horas da manhã - fato que se agravou nos últimos três dias.

A linha 2442 – que sai de Camaragibe, percorre as avenidas Caxangá e Conde da Boa Vista e faz o retorno na Avenida Dantas Barreto – já é conhecida pelo seu sucateamento e por andar com veículos lotados mesmo em horários que não são de pico. Nas primeiras horas da manhã, horário de muita demanda pois as pessoas costumam ir ao trabalho e à escola, os ônibus já saem do bairro lotados, mesmo quando mantêm um tempo de espera de dez minutos. Desde a quarta-feira (10), quando os atrasos pioraram, as paradas têm ficado com a quantidade de pessoas superior ao comum, e a linha que saía do bairro lotada está saindo em modo “expresso”, queimando paradas e com usuários se espremendo nas portas. 

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O serviço de Horários x Linha, presente no site do Grande Recife Consórcio de Transporte, informa que entre 5h30 e 6h10 deveriam sair seis veículos. Nesta sexta-feira (12), entretanto, após o ônibus das 5h35, o outro só veio passar às 6h10, seguido logo de outro, formando assim, um comboio de veículos lotados.

A diarista Lucilene Severino da Silva, de 31 anos, é uma das usuárias que tem percebido a piora no tempo de espera. “Todo dia o ônibus vai lotado, e agora está cada vez pior. Parece que nem tem fiscal lá, o que seria um absurdo. Antes vinha de 10 em 10 minutos, mas depois isso parou. Tenho que sair mais cedo para não me atrasar”, ela reclama.

Coincidentemente, o problema piorou um dia após a assembleia dos rodoviários que, em votação, decidiram não paralisar. Para o usuário André Jatobá, 36, deve haver uma relação entre estes ocorridos. “Acho que isso é uma forma de protesto porque eles não conseguiram o tíquete-alimentação que queriam, então eles estão atrasando. A comunidade deveria entrar com uma ação judicial contra a empresa (Rodoviária Metropolitana). Eles querem ser ressarcidos, mas quem é que vai ressarcir nossos atrasos?”, indaga Jatobá.

Na manhã da quinta-feira (11), ao ser questionado sobre o motivo do atraso, o cobrador da linha respondeu que não havia ônibus no terminal. “Não, simplesmente não tem”, ele respondeu após perguntarem se era devido a veículos quebrados. Hoje, um outro cobrador também foi questionado, mas preferiu não responder. 

O presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, disse que desconhecia o caso, e não sabia de nenhum movimento dos rodoviários contra o valor de reajuste. Ele culpou, inicialmente, os corredores do BRT, cuja prioridade para os veículos do sistema prejudica o transitar dos ônibus comuns. Mas após manter contato com um motorista da linha Jardim Primavera (Vale das Pedreiras), identificado apenas como Aritana, Benilson confirmou que o principal motivo era a falta de ônibus. “Ele me disse que está acontecendo este atraso de 15, 20 minutos mesmo. E isto é por causa de falta de carro, tem muito carro quebrado”, disse.

Questionado sobre o que poderia ser feito, Benilson se mostrou incerto. “O que nós podemos fazer se não chega ônibus da garagem? Cabe a população e a imprensa denunciar isto”. O presidente também acredita que não há fiscais nos terminais nesse horário. Estes profissionais, segundo ele, costumam chegar depois das 6h.    

O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que a linha 2442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras) possui 12 veículos e realiza 79 viagens nos dias úteis. No horário de pico, o tempo de espera deveria variar de 15 a 20 minutos. O consórcio afirmou que fará uma fiscalização para identificar a razão dos atrasos. A Rodoviária Metropolitana disse que não houve alteração recente na linha que explicasse o transtorno.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) da 6ª Região realizou, nesta terça-feira (2), uma audiência de conciliação com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. O encontro seria para firmar um acordo sobre a legalidade da greve e dos empresários do setor de transporte entre as duas partes, mas um novo julgamento foi marcado para o próximo dia 9.

De acordo com o TRT, a legalidade será decidida pelos desembargadores do Pleno do Tribunal devido ao impasse na audiência de hoje (2). As últimas paralisações realizadas por motoristas, cobradores e fiscais no Grande Recife foram debatidas por representantes Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana da Mata Sul e Norte.

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Ticket e salário - Na próxima segunda (8), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar o recurso da Urbana-PE relacionado ao salário e ao auxílio-alimentação. O aumento do salário será incluso na próxima sexta-feira (5). Caso o benefício não entre na folha salarial, o Sindicato dos Rodoviários vai realizar uma nova assembleia para decidir se haverá outra paralisação na segunda-feira (8). 

Uma audiência para decidir o futuro da greve dos rodoviários será realizada às 16h da próxima terça-feira (29), no Tribunal Regional dos Trabalhadores da 6ª região de Pernambuco (TRT-PE), localizado no Cais do Apolo. A reunião foi agendada pelo vice-presidente TRT-PE, desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega.

De um lado da audiência está o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros no Estado de Pernambuco (SERPE-PE), no outro Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco. Previamente, havia sido determinado pelo TRT-PE que 100% dos empregados do setor prestem serviços durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h – e 50% nos demais horários. Os rodoviários afirmaram que cumprirão apenas os 30% exigidos por lei.

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A greve teve início à meia-noite desta segunda-feira (28) e, de acordo com uma conferência de imprensa realizada pelo Sindicato dos Rodoviários, continuará indefinidamente. Neste primeiro dia de greve os passageiros sofreram pela falta de transporte, e fecharam a BR-101 em protesto.

Anunciada no dia 24, a greve dos motoristas, cobradores e fiscais reivindica 10% de aumento salarial e vale-alimentação de R$ 320,00. Eles não aceitaram proposta patronal de aumento linear de 5% nos salários e no tíquete-alimentação, que é de R$ 171,00. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Grande Recife (Urbana) informou que 66% da frota está nas ruas, mas a população reclama da demora dos coletivos.

O Grande Recife tem dois milhões de usuários de transporte coletivo.

Com informações da Agência Estado 

Após ser levantada a possibilidade de haver paralisação dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) nesta segunda-feira (30), o Sindicato dos Rodoviários negou a mobilização. Segundo o atual presidente do sindicato, Diógenes José de Souza, o protesto não passou de boato e não é possível fazer este tipo de ato sem haver antes um debate.

A especulação da greve foi forte o suficiente, entretanto, para mobilizar a chapa vencedora da eleição para presidência do sindicato. O eleito Benílson Custódio está desde o último sábado (28) visitando as garagens das empresas de ônibus, distribuindo panfletos e pedindo para a categoria não aderir ao movimento. “Fazer uma greve agora só prejudicaria as negociações, e isto é tudo que a diretoria quer”, diz Benílson. 

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A data-base 2013/2014 dos rodoviários está marcada para o dia 1° de julho. “Por lei, só podemos fazer uma paralisação 14 dias após a definição da data-base”, destaca ainda Benílson. Uma comissão formada por três rodoviários, Benílson e Diógenes foi montada com Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir as decisões da diretoria. 

A CSP Conlutas, chapa vencedora da eleição ocorrida no dia 13 de março, assume a liderança do sindicato no dia 23 de dezembro, mas a advogada do grupo já está negociando junto ao MPT a antecipação da posse.

Foi iniciada, às 4h desta terça-feira (13), em 14 pontos, a eleição para a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitanas (STTREPE). Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), responsável pela condução do processo eleitoral, as únicas ocorrências nas primeiras horas da manhã foram de trabalhadores que compareceram ao local de votação sem portar documento oficial com foto, apresentando apenas o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

A votação seguirá até a meia-noite de hoje, e a expectativa é que o resultado seja divulgado às 2h da quarta-feira (14). Concorrem ao cargo o atual presidente Patrício Magalhães (Chapa 1), e os oposicionistas Roberto Carlos Torres (Chapa 2) e Benilson Custódio da Silva (Chapa 3). Entre as principais propostas dos candidatos estão o reajuste salarial, o aumento do auxílio alimentação e redução da carga horária.

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Com informações da assessoria

A polêmica eleição para presidente do Sindicato dos Rodoviários está cada vez mais perto de um desfecho. A última etapa foi a conclusão do prazo de filiação dos funcionários interessados em participar da eleição. A inscrição das chapas está marcada para 12 e 13 de março e as eleições ocorrerão nos dias 29 e 30 de abril.

De acordo com a Comissão Eleitoral do Ministério Público do Trabalho (MPT), foram feitas 522 inscrições no MPT, além de 249 no sindicato até o último dia, na sexta-feira (7). Segundo o representante da oposição CSP – Conlutas, Aldo Lima, a expectativa era que houvesse mais inscrições. “Apesar disso, eu acredito que temos número suficiente para vencer a situação”, comenta Lima. A análise dos pedidos de filiação será feita pelo próprio sindicato no prazo de 10 a 14 de março. 

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São esperadas as inscrições de três chapas: a situação, representada pelo atual presidente Patrício Magalhães; a oposição CSP – Conlutas, representada por Aldo Lima; e a oposição Central Única dos Trabalhadores, representada por Roberto Carlos Torres. Segundo Roberto Carlos, a CUT ainda tentou uma aliança com a CSP, que não aceitou. “Nós verificamos que era o mais viável, queríamos pensar de uma forma coletiva e evitar dividir os votos. Isso não quer dizer que nos achamos enfraquecidos, até  porque realizamos uma pesquisa na semana passada e verificamos que estamos na liderança com 35%, enquanto o Conlutas e a situação têm 27% e 7,7%, respectivamente”, informa Torres.

Aldo Lima esclarece, entretanto, que a decisão de não se aliar foi tomada entre os integrantes da oposição. “Sempre tivemos o cuidado de dividir o que era oposição e o que era situação. No período da greve, a CUT se aliou ao sindicato e isso pesou muito na nossa decisão”, esclarece o representante da CSP Conlutas.

Antes das eleições ainda faltam definir alguns detalhes, como locais das urnas e tipo, pois o Conlutas também pede urnas eletrônicas. 

Histórico – No dia 31 de janeiro foi realizado um protesto pela oposição na Avenida Conde da Boa Vista. Eles buscavam cancelar o edital da eleição lançado pela Sindicato, que dava o período de apenas um dia para as inscrições de chapa. Patrício Magalhães está há 33 anos no cargo de presidência. 

Como noticiado anteriormente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) será responsável por coordenar a eleição para presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Agora o MPT marcou data para uma audiência preliminar visando discutir os procedimentos para a realização da eleição. O encontro acontecerá na sede do MPT, no Espinheiro, na próxima quarta-feira (19), às 14h.

De acordo com o líder da oposição CSP Conlutas, Aldo Lima, o dia da eleição ainda deve demorar para ser definido. "Vamos pedir um prazo de pelo menos um mês para que os trabalhadores se filiem aos sindicatos, pois desde o início do ano passado estavam proibidos", comenta o líder. Lima ainda destaca que é preciso remodelar o estatuto do sindicato. "É inconstitucional, cheio de ilegalidades, deixando, por exemplo, a urna de votos nas mãos do próprio presidente do sindicato", lembra.

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Segundo informações do líder da oposíção Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Carlos Torres, a eleição vai ser formada pela situação e três oposições. Além da CSP Conlutas e CUT, que participaram juntas das manifestações, a chapa Força Sindical registrou participação no processo. Para Aldo Lima, essa nova chapa é uma estratégia do Presidente Patrício Magalhães. "Eu não estou muito informado sobre essa nova oposição, mas sem sombra de dúvidas é outra manobra do sindicato", acusa Lima. Dois representantes de cada chapa participarão da audiência na quarta-feira. 

Protesto - No dia 31 de Janeiro, um protesto realizado pela oposição parou veículos nos terminais, avenidas Conde da Boa Vista e Governador Agamenon Magalhães.

Histórico - O Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, está no cargo há 33 anos e, para essas eleições, teria dado o prazo de apenas um dia para inscrições de chapas, mesmo a eleição tendo sido marcada para dezembro. 

 

Rodoviários e empresário se reúnem neste momento, no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), no Cais do Apolo, centro do Recife, para tentar negociar o fim da greve da categoria, iniciada às 0h desta quarta-feira (4). A reunião começou por volta das 14h e segue a portas fechadas.

O encontro está sendo mediado pelo desembargador André Genn, e pelo procurador chefe do trabalho, Fábio Farias. Os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), Patrício Magalhães, e do Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE), Fernando Bandeira, também participam da reunião.  

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Segundo informações, a comissão com cinco integrantes da categoria, formada durante a mobilização realizada por eles no centro do Recife, na manhã de hoje, não conseguiu fazer parte da mesa de discussão.

Greve - A categoria não aceitou o aumento de 7,5% proposto pela Urbana/PE, nessa terça-feira (3). Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 30% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

*Com informações de Tatyane Serejo

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Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus anunciaram que entrarão em greve a partir das 0h desta quarta-feira (4), por tempo indeterminado. No momento, a categoria realiza uma passeata na avenida Guararapes com a rua do Sol, paralisando todas as vias, em forma de protesto. Dezenas de coletivos estão parados, desligados e os motoristas estão fora dos coletivos esperando a liberação da passagem.

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Os rodoviários afirmaram que não iriam liberar as vias até que algum representante do Sindicato vá negociar com eles. Caso contrário, alguns manifestantes chegaram a afirmar que vão emendar o bloqueio à greve das 0h. Segundo flagrantes da reportagem do LeiaJá, alguns ônibus na Ponte Duarte Coelho estão com os pneus furados, impedindo o trânsito e a passagem de transeuntes.

Ao coro, os manifestantes gritam “rodoviários unidos jamais serão vencidos”. Alguns motoristas em serviço chegaram a deixar os veículos por cerca de 10 minutos para apoiar os companheiros de trabalho, mas retornaram aos seus coletivos.  

Conforme os manifestantes, o ato não tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE). “Nós queremos que Patrício Magalhães [Presidente do Sindicato] deixe o cargo”, disse Gilson Lima, motorista de ônibus.

Vários usuários de ônibus afirmam que apesar de serem prejudicados apoiam o movimento por considerar "um absurdo". "A profissão é muito arriscada para o pouco salário, e as empresas ganham milhões e não querem aumentar o salário dos rodoviários", declarou a dona de casa Margareth Nunes, de 74 anos.

A categoria não aceitou o aumento de 7,5% proposto pelo Sindicato de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE). De acordo com o cobrador Moises Vieira, o reajuste estipulado não acompanhará o aumento do piso que ocorre no início do ano. “Quando o piso aumentar em janeiro, este aumento vai ficar abaixo do piso salarial, no caso dos cobradores, por exemplo, ficaria 690 agora e, em janeiro, seria 700", afirmou.

*Com informações de Tatyane Serejo

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (3), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), a categoria decidiu manter a greve. A paralisação de motoristas, cobradores e fiscais começa a partir das 0h desta quarta-feira (4). A greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e da Região Metropolitana (RMR).

Na tarde de ontem, o Ministério Público do Trabalho mediou uma reunião entre rodoviários e empresários, e endossou a proposta feita pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Mais informações em instantes.







Rodoviários e empresários se encontram nesta segunda-feira (2), mais uma vez para tentar negociar e evitar uma nova greve, marcada para próxima quarta-feira (5). A reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE) e o Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana) será mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O processo será conduzido pelo procurador-chefe, Fábio Farias, na sede do MPT, na Rua 48, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Na última quarta-feira (27), quando houve paralisação irregular da categoria, o MPT ingressou na Justiça do Trabalho com ação cautelar para garantir o serviço de transporte público de ônibus à população determinando, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas, sob pena de multa de R$ 500 mil.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas. Se for novamente decratada, a greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR.



Após 24 horas de paralisação dos motoristas, cobradores e fiscais, a categoria se reúne, na tarde desta quinta-feira (28), com representantes das empresas de ônibus. O encontro acontece na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, localizada na avenida Agamenon Magalhães. Esta já é a quarta rodada de negociação salarial entre os rodoviários e empresários.

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco, Diogenes José de Souza, não descarta a possibilidade de uma nova greve. “Tudo depende da proposta do empresário que será analisada em assembleia”, afirmou.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco irão se reunir com empresários, nesta terça-feira (26), para decidir o futuro da greve da categoria no Recife e Região Metropolitana (RMR). Essa será a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre ambas as partes.

De acordo com o secretário geral do sindicato, Diogenes José de Souza, a paralisação depende das propostas que devem ser lançadas pelos empresários durante a reunião. A lista de reivindicações é composta por 108 itens. “Estamos lutando, principalmente, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Caso seja decretada, a greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR. A reunião está marcada para às 14h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizada na avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.

 

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