Tópicos | Teatro de Santa Isabel

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Por volta das 20h20, desta sexta (2), o músico Mark Levine e sua The Latin Tinge subiram ao palco do Teatro Santa Isabel dando inicio ao primeiro dia do Festival Moacir Santos. Durante duas horas, o grupo apresentou músicas do disco Off & On – The music of Moacir Santos -  que já foi indicado ao Grammy Latino 2010 de Melhor Álbum de Jazz Latino. Além do pianista Mark Levine, a banda era composta pela flautista e saxofonista Mary Fettig, a percussionista Michaelle Goerlitz, o baterista Celso Alberti e o contrabaixista John Wiitala.

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Além da trupe Mark Levine & The Latin Tinge, a noite também contou com a animação brasileira da banda carioca Ouro Negro. Antes do grupo começar sua apresentação, o músico Zé Nogueira enfatizou a presença ilustre dos filhos de Moacir Santos na plateia. “Ao ver Moacir Santos Júnior, senti uma vontade imensa de chorar”, disse Nogueira. Coisa n°2 e Coisa n°4 foram algumas das canções tocadas pelo grupo durante o concerto, além da música inédita Paixão segundo Moacir que Moacir compôs em homenagem ao Mestre Paixão (Alfredo Manoel da Paixão) - um de seus principais professores de música na infância e adolescência em Pernambuco. 

O Festival Moacir Santos segue com apresentações no Teatro de Santa Isabel até o sábado (3) com concertos do Quarteto Coisas (que estreia no festival homenageando o maestro com choros de sua juventude e a obra Moacirsantosianas) e do The Clare Fischer Big Band - vencedora do Grammy Award 2013 em Melhor Album de Jazz Latino. Além disso, terá a mesa redonda, às 10h, no salão nobre do Teatro de Santa Isabel, sobre O Projeto Ouro Negro e seus desdobramentos e Moacir Santos e as novas gerações sendo debatidos pelos músicos Brent Fischer, Marco César, Andrea Ernest Dias, Mario Adnet, Moacir Santos Júnior, Zé Nogueira e Cacá Malaquias. Os ingressos custam R$ 15 e R$ 30, à venda na bilheteria do teatro.

 

 

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Nascido em 1935, na cidade de Jucurutu, interior do Rio Grande do Norte, o cantor Expedito Baracho realiza nesta quinta (1º) um show comemorativo aos seus sessenta anos de carreira, no Teatro de Santa Isabel. Para celebrar suas bodas de diamante, ele escalou um time de intérpretes de primeira linha. Com ingressos praticamente esgotados, o artista recebeu a equipe do  LeiaJá para uma entrevista reveladora em que comenta, inclusive, a música atual.

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Como você avalia suas seis décadas de carreira?

De maneira muito positiva. Veja só, ao longo destes sessenta anos, poucos de meus contemporâneos continuam trabalhando, estão em forma ainda, poucos continuam fazendo alguma atividade artística.

O que lhe motivou a seguir carreira artística?

Honestamente, eu só sei cantar. Ainda toco um pouco de violão, mas nunca tive outro emprego, nunca fiz nada diferente. Só quando era garoto e trabalhei como mensageiro do telégrafo Western. Esse foi o único emprego fora da música. Ainda trabalhei na destilaria que fabricava o rum Montilla, mas até ali eu trabalhava ligado à música.

O senhor era um dos principais intérpretes de Capiba, como era gravar músicas dele?

Eu gravei diversas canções de Capiba, de carnaval e românticas também. Na verdade acredito que gravei mais românticas até do que de carnaval. Entre elas tem três gravações diferentes de Maria Bethânia. Ele me indicou para cantar, inclusive, no longplay comemorativo de oitenta anos dele pela gravadora Rosembrick.

Como era sua relação com Capiba?

Era uma relação de amizade. Eu frequentava sempre a casa dele, nas quartas ou quintas-feiras sempre havia um almoço na casa dele para reunir seus amigos e os de sua esposa, Zezita. Eu sempre ia pegar o 'rango' dele, mesmo depois que ele partiu, ela continuou fazendo os almoços até que se mudou para Surubim.

O senhor se lembra do dia em que chegou ao Recife?

Eu cheguei aqui aos 13 anos. Fiquei na casa de uma tia, na estrada de Paulista. Vim para estudar, mas acabei não estudando. Eu vim de caminhão e cheguei em uma quarta-feira de cinzas, estava com muito sono, mas a primeira lembrança que tenho é de um camarada bem bêbado batendo um bombo e cantando É com esse que eu vou.

Expedito Baracho comemora sessenta anos de carreiraQuando você começou a se apresentar nos programas de calouros?

Ainda em 1949, 1950 eu comecei a me apresentar nos calouros da Rádio Clube. Mas eu me apresentei pouco. Comecei no programa Calouros Improvisados, nele a gente não ensaiava, os calouros chegavam e cantavam e aí a orquestra acompanhava. Quando eu fui me apresentar virei para os músicos e pedi um tom, Zé do Carmo, que era um dos violonistas da orquestra, se virou para mim e perguntou 'Você toca violão?', e eu 'Eu toco um pouquinho', então ele sugeriu 'Por que você não se acompanha? É melhor, aqui o negócio é improvisado, você fazendo com o violão vai ganhar mais pontos'. Então eu peguei meu violão e cantei, o auditório veio abaixo e eu ganhei o prêmio de vinte mil réis. Ganhei durante todo o mês, foram oitenta mil réis, não tinha emprego que pagasse esse valor. No quinto programa que eu fui, o José Edson, que era o apresentador, disse que eu não poderia mais participar por que o patrocinador falou que programas assim ficavam sem graça. Eu pedi então para ele me ajudar a conseguir uma oportunidade em uma outra atração. Ele conseguiu uma vaga no domingo à noite. Só se apresentavam artistas do casting da rádio e pessoas novas. Nele eu cantei pela primeira vez acompanhado por um piano. Depois dessa apresentação, fui convidado pelo regente da orquestra, Guedes Peixoto, para fazer um teste. Eu sempre digo que ele foi o responsável pela minha vida na música, pois foi ele quem me levou para a Jazz Band Acadêmica e dela eu fui convidado para fazer o elenco da Rádio Jornal.

Além de trabalhar nas rádios, você também passou por alguns canais de televisão. Como foi essa experiência?

Eu participei da inauguração da TV Jornal, da Manchete - aqui eu fiz o primeiro programa da emissora, que era uma homenagem a Gilberto Freyre. Nessa homenagem eu e Capiba cantamos na casa de Freyre. Eu também inaugurei em São Paulo a TV Bandeirantes. Sempre cantando. Hoje em dia, as emissoras só reproduzem os programas do sudeste e as atrações locais não fazem meu gênero, não dá para eu cantar minhas músicas neles.

Como o senhor avalia a música atual?

Que me perdoem os apaixonados por essas músicas, mas nenhuma delas eu cantaria. Talvez se eu escolhesse muito pudesse salvar uma. Mas não canto nem amarrado. E não canto por que em minha opinião elas não prestam. Nós temos bons compositores, bons cantores, mas eles não tocam nas rádios. Quando tocam é as sertanejas, que nem parecem ser sertanejas. Parece que no Brasil inteiro, quando o cantor morre, acaba sua obra. Você vê que os mais jovens não conhecem Orlando Silva, Sílvio Caldas. Roberto Carlos é bom, mas eles são os melhores da música brasileira. Como intérpretes não surgiu nenhum igual a eles e vai ser difícil aparecer. Quando eu cantei no bar O Jogral, em São Paulo, de propriedade do grande compositor Luiz Carlos Paraná, e ele me disse uma vez: 'Nos últimos trinta anos a música brasileira está horrível'. Isso foi há quarenta anos, então já a uns setenta que a música está ruim.

E o frevo?

Você escuta frevos por aí que não têm nada a ver com a música. Bráulio de Castro, Getúlio Cavalcanti fazem alguma coisa boa, mas frevo só toca no carnaval. As músicas novas ninguém conhece por que as rádios não prestam. O frevo de hoje, que me perdoem essa turma que faz ele, não é bom. É cheio de segundas intenções e outros são apenas intenções. E são músicas descartáveis, umas pegam, mas depois do carnaval ninguém mais sabe o que é, pode tocar a vontade que ninguém vai lembrar. No carnaval de 1958 eu gravei Modelo de Verão e até hoje se eu chegar e cantar na rua, todo mundo canta, todo mundo sabe. Música boa não tem idade, música boa fica.

Claudionor Germano e Expedito BarachoO que podemos esperar do show comemorativo de sessenta anos?

Uma coisa muito boa. Ele vem sendo muito bem divulgado, o teatro está praticamente todo vendido e eu acho um 'pipoco'. Para mim o público do Recife parece não prestigiar um artista da terra, mas eu fiquei muito feliz. A última vez que vi o Santa Isabel cheio eu fiquei arrepiado, foi em uma homenagem prestada a Capiba, e tomara que o meu ao menos pareça com aquilo.

E as participações especiais?

Vai ter o Claudionor Germano, Nonô Germano, meu filho Zé Baracho. Onilda Figueiredo, que é do meu tempo de rádio e canta muito. Fátima de Castro também participa. Eu não escolhi pessoas que são cartazes, eu escolhi pessoas que cantam de verdade, músicas boas. Convidei alguns amigos meus que, infelizmente, adoeceram e não vão poder participar. A pianista Eliana Caldas vai tocar músicas de Capiba ao piano e mais algumas pessoas também estarão lá. Mas vai ser um espetáculo muito bonito.

Serviço

Sessenta anos de Expedito Baracho

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N - Santo Antônio, Recife)

Qui (1º) | 20h

R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia entrada)

81 3082 2830

Moacir Santos, o Ouro Negro, é homenageado com festival de jazzNos dias 2 e 3 de agosto, o Teatro de Santa Isabel recebe o Festival Moacir Santos. O evento presta homenagem ao maestro pernambucano Moacir Santos e conta com grandes nomes do jazz mundial, como o pianista Mark Levine e a The Clare Fischer Big Band

Além das apresentações musicais, também fazem parte da programação duas mesas redondas com diversos músicos e pesquisadores para a realização de debates sobre a música do homenageado nos Estados Unidos.

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Oriundo de São José do Belmonte, cidade que fica no Sertão pernambucano, Moacir Santos começou sua carreira musical ainda jovem, aos 14 anos. Ele tocava saxofone e viajou por todo o Brasil. Seus últimos anos foram passados em Pasadena, na Califórnia, onde criava canções e trilhas para cinema enquanto ministrava aulas de música. Conhecido como Ouro Negro, ele é um dos principais nomes do jazz nacional e possui uma indicação ao Grammy.

 

Confira a programação completa do evento:

Sex (2)

10h | Moacir Santos, o Duke Ellington brasileiro? O impacto da música de Moacir Santos nos EUA; sua linguagem jazzística afro-brasileira.

Debatedores: Brent Fischer, Mario Adnet, Mark Levine, Maurício Carrilho, Steve Huffsteter e Teco Cardoso.

Mediadora: Andrea Ernest Dias

20h | Mark Levine & The Latin Tinge (São Francisco)

21h | Banda Ouro Negro (Rio de Janeiro). Direção: Mario Adnet e Zé Nogueira

 

Sáb (3)

10h | O Acervo Moacir Santos em perspectiva. O Projeto Ouro Negro e seus desdobramentos; Moacir Santos e as novas gerações.

Debatedores: Andrea Ernest Dias, Brent Fischer, Marco César, Mario Adnet, Moacir Santos Júnior, Zé Nogueira e Cacá Malaquias.

Mediador: Paulo Braga

Participação especial: Filarmônica Maestro Israel Gomes, Carnaíba (PE). Direção: Cacá Malaquias. Regência: Gilson Malaquias

20h | Quarteto Coisas (Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo)

Maurício Carrilho, Marco César, Paulo Braga e Andrea Ernest Dias

21h  | The Clare Fischer Big Band (Los Angeles)

Direção: Brent Fischer

Participação especial: Steve Huffsteter

 

Serviço

Festival Moacir Santos

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N - Santo Antônio, Recife)

Sex (2) e Sáb (3) | 10h, 20h, 21h

R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia entrada)

Considerada uma das grandes revelações da música brasileira, a cantora e compositora curitibana Thaís Gulin aporta pela primeira vez na capital pernambucana nesta terça (23), às 20h30, no Teatro de Santa Isabel. Com o show que tem o mesmo nome do seu segundo disco, ôÔÔôôÔôÔ, a namorada de Chico Buarque traz no repertório canções de Adriana Calcanhoto, Tom Zé, Roberto Carlos, além das suas músicas próprias.

Além do show no Teatro de Santa Isabel, Thaís também fará parte da programação do Festival de Inverno de Garanhus, no dia 25 de julho. A cantora conversou com o LeiaJá e falou sobre as influências musicais e seus shows em Pernambuco.

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Essa é a sua primeira vez na capital pernambucana. O que o público recifense pode esperar do seu show?

É a primeira vez que vou fazer um show completo. Mas minha primeira vez no Recife, de fato, foi no carnaval deste ano. Eu cantei na abertura do carnaval no Marco Zero com a Elba Ramalho um frevo do Moraes Moreira. O público recifense pode esperar tanta coisa. Faz um tempo que estou animada e querendo realizar um show meu na capital pernambucana. Vou cantar as músicas do primeiro e segundo discos. Na verdade, vou encerrar esse show com o qual estou na estrada há dois anos.

Na próxima quinta (25), você canta no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Será o mesmo show do Teatro de Santa Isabel?

Vai ser o mesmo show. Vou mudar um pouco o roteiro, pois os lugares são diferentes. Mas será o mesmo show praticamente e a música Até Pensei, do Chico Buarque, que está na novela Sangue Bom, vai ser a primeira vez que vou cantar no palco.  

A sua relação com o cantor Chico Buarque tem influência nas suas composições?

Na essência não. Mas é claro que sofri muita influência por ele fazer parte da minha vida e, principalmente, no disco ôÔÔôôÔôÔ.

Por falar nesse disco, de onde surgiu o nome ôÔÔôôÔôÔ?

É uma parte da letra que fala, justamente, 'ôÔÔôôÔôÔ'. Essa canção eu fiz um ano antes de lançar o disco. Foi durante o carnaval em que desfilei pela primeira vez na Mangueira. Meus amigos ficavam me ligando perguntando se eu já tinha decorado o samba, pois não tenho muita disciplina e eles ficavam falando que eu tinha que saber o samba se não a escola iria perder pontos. E isso começou a me irritar um pouco e decidi fazer esse música que conta a história de uma mulher que destrói o desfile da escola de samba do coração.

Em abril deste ano, você lançou o clipe de Cinema Big Butts, junção de Cinema Americano com Baby Got Back (Sir Mix a Lot), com direção de Gringo Cardia. Como surgiu a ideia?

Quando eu morei nos EUA, na época da minha adolescência, eu adorava esse rap e colocava várias vezes ele para tocar, tirando sua letra. Depois que lancei o meu segundo disco, quando eu já estava na estrada com a turnê, por acaso durante o ensaio da música Cinema Americano eu puxei o rap sem querer. Eu não estava pensando nisso e a banda veio atrás. Só que acabou ficando muito legal e resolvemos colocar no show que fiz aqui no Rio de Janeiro, no Studio RJ, e o público foi bem receptivo. E quando chegou a hora de gravar o clipe, que seria o meu primeiro, não pensei em outra coisa a não ser essa mistura do Cinema Brasileiro com o Cinema Big Butts.

Em agosto você vai gravar seu DVD em Curitiba. O que o público pode esperar dele? Já tem alguma novidade? Terá participações especiais?

Ou em agosto ou setembro. Ainda não decidi as participações. Mas esse DVD será uma mistura dos meus dois discos e um fechamento de um ciclo para mim. A música Até Pensei, do Chico, e Cama e Mesa, do Erasmo Carlos, com certeza estarão no repertório.

Há planos para o próximo disco? Quais e para quando?

Já estou compondo faz um tempo e não estou partindo de nenhum objetivo. Vou deixar rolar.

O que você conhece da música pernambucana?

Conheço muito! As pessoas que mais admiro são pernambucanas, como Otto, Lula Queiroga e a Karina Buhr.

Serviço

Show ôÔÔôôÔôÔ

Terça (23) l 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República)

R$ 20 (inteira) l R$ 10 (meia)

A multifaceta atriz, produtora, escritora e diretora Lucia Veríssimo vem a capital pernambucana neste final de semana para encenar seu primeiro texto teatral: Usufruto. Com apresentações neste sábado (20), às 21h, e domingo (21), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, a peça gira em torno do inusitado e intrigante encontro casual em um apartamento entre uma mulher de 50 anos, interpretada pela atriz, e um homem com 30 anos, vivido por Cláudio Lins Filho (filho do cantor Ivan Lins com a atriz Lucinha Lins).

“Eu sempre gostei de escrever desde pequena. Escrevi Usufruto durante uma semana depois de uma cutucada do amigo e ator Rafael Calomeni em meio aos intervalos de gravação da novela América, em 2005, enquanto aguardava a troca de cenário e luz. Na verdade, achei que eu fosse começar com um livro, depois passar para cinema e por último o teatro - pois pensava que eu não tinha capacidade para escrever a dramaturgia que é o próprio do teatro”, contou Veríssimo durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta (18) no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel. 

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Sob direção de José Possi Neto, o espetáculo é um verdadeiro duelo de ideias que são construídas ao longo de toda a dramartugia. Os diálogos são ágeis e sarcásticos, recheados de humor e malícia, nos quais são discutidas questões eternas sob uma ótica contemporânea: amor, casamento, paixão e ética.

Além disso, a peça tem como foco principal a hipocria do casal. “Eu tenho como uma das minhas maiores lutas a hiprocrisia. Então pensei: é sobre isso que vou escrever! Pois vivemos em uma sociedade muito hipócrita e uma das minhas bandeiras é lutar contra o fingimento”, afirmou a atriz. 

Com 55 anos, Lucia Veríssimo atualmente tem a vida divida entre as gravações da novela Amor à Vida, vivendo a mãe de Paloma (Paola Oliveira), que deve entrar em cena no dia 26 de julho e as apresentações de Usufruto por todo o país. Mesmo com a agenda repleta de compromisso profissionais, a atriz adiantou que as gravações da peça Usufruto (que vai virar filme) começam em meados de março de 2014 e que em 2015 vai estrear um seriado de humor com texto próprio. 

Durante a coletiva, o LeiaJá perguntou sobre o surgimento do nome Usufruto e Lucia Veríssimo foi logo dizendo: “Só saberá se assistir. Esse é o grande segredo da peça. Esse mistério só é usado na última frase da peça e ninguém nunca contou para ninguém o final. Acho que as pessoas ficam tão libriadas que não dizem”, ressaltou a atriz. 

Serviço

Espetáculo Usufruto

Sábado (20) - 21h l Domingo (21) - 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República)

R$ 40 (meia) | R$ 80 (inteira)

O Festival Virtuosi Brasil finalizou sua nona edição na noite deste domingo (16), no Teatro de Santa Isabel. O evento, que fez homenagem aos pianistas Ernesto Nazareth e Almeida Prado, foi encerrado com dois concertos, às 15h e 16h, apresentados pela pianista Maria Teresa Madeira e pela Orquestra Jovem de Pernambuco, sob regência do Maestro Rafael Garcia.

Com 52 anos e 34 anos de carreira, a carioca Maria Teresa Madeira executou o concerto intitulado Sarau Carioca, dividido entre as obras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934). “Essa é a primeira vez que participo do Virtuosi Brasil. É um privilégio e uma dádiva ter um festival deste porte e na área em que trabalho. Os organizadores, Rafael e Ana Garcia, estão de parabéns”, afirmou a pianista. Dialogando com a plateia, a musicista tocou canções como Batuque, Confidencias e Fon-fon.  

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Às 16h, a Orquestra Jovem de Pernambuco subiu ao palco do Teatro de Santa Isabel sob regência do maestro Rafael Garcia apresentando quatro concertos com participação das solistas Constança Almeida Prado, filha do homenageado, Ana Lúcia Altino e Clóvis Pereira Filho. Durante a apresentação, Rafael Garcia desabafou sobre a desvalorização da música clássica no Brasil e enfatizou a importância do pernambucano Clóvis Pereira Filho ser um dos membros da Orquestra Sinfônica brasileira.

Para a psicóloga Diogivânia Silva, que estava acompanhada da sua mãe, a homenagem a Ernesto Nazareth e Almeida Prado foi mais do que justa. “Sempre tive uma ligação com a música clássica. Não tenho palavras para definir o festival. Se eu for intitular, irei empobrecer o evento”, disse Silva.

Com gosto de saudade, o Maestro Rafael Garcia encerrou  o IX Virtuosi Brasil emocionado neste domingo (16), afirmando que a edição de Gravatá está vindo por aí.

A nona edição do Virtuosi Brasil realiza concertos de música erudita na capital pernambucana entre os dias 14 e 16 de junho, no Teatro de Santa Isabel. O evento, que homenageia os pianistas Almeida Prado e Ernesto Nazareth, traz como destaques o grupo Cantilena Ensemble, a violinista Constança de Almeida Prado - filha do compositor homenageado -, as pianistas Ingrid Barancoski, Ana Lúcia Altino e Maria Teresa Madeira, e a Orquestra Jovem de Pernambuco, sob a regência do Maestro Rafael Garcia, diretor artístico do festival. Os concertos são gratuitos e começam às 20h, com exceção do domingo (16), quando haverá duas apresentações, às 15h e às 16h.

Entrevista: Constança de Almeida Prado

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A abertura do Virtuosi fica por conta do duo de piano e violino formado por Ingrid Barancoski e Constança de Almeida Prado Moreno, que apresentam um programa dedicado ao compositor Almeida Prado. Já no sábado (15), às 20h, o grupo Cantilena Ensemble apresenta o concerto A história do Brasil através da música, que pretende resgatar, preservar e divulgar a música erudita do Brasil, e relacionar as obras musicais aos fatos mais marcantes em 500 anos de história. O concerto ainda conta com a projeção de imagens no telão, que ajudarão o público a situar o repertório em seu contexto histórico e narração e comentários do jornalista Irineu Franco Perpétuo.

O terceiro e último dia, no domingo (16), o festival apresenta dois espetáculos. O primeiro ocorre às 15h e é intitulado Sarau Carioca, contendo obras de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, sendo executada pela pianista Maria Teresa Madeira. E às 16h o IX Virtuosi Brasil encerra sua programação com a Orquestra Jovem de Pernambuco e a presença de três solistas. Confira a programação completa no site do festival.

Serviço

IX Virtuosi Brasil

Sexta (14) a sábado (16)

Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio)

Gratuito

O festival Pernambuco em Dança realiza sua abertura oficial nesta quarta-feira, às 19h, no Teatro de Santa Isabel. Será uma noite de homenagens, com apresentações de três gêneros bem distintos de dança, com a participação do Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré), de duas representantes de dança do ventre e do grupo de balé do Stúdio de Danças.

A programação começa com Sons da África, espetáculo mais recente do Bacnaré, e tributo ao fundador do grupo, Ubiracy Ferreira, que foi o primeiro bailarino negro a dançar no palco daquele teatro, em toda a sua história, na década de 1950. Sons da África, que estreou em 2011, foi criado para mostrar a riqueza das tribos africanas, com trilha sonora ao vivo. A coreografia é assinada por Antônia Batista e Tiago Batista, respectivamente esposa e filho de Ubiracy.

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As dançarinas de dança do ventre Hanna Costa e Luciana Zamback se apresentam com performances de cinco minutos cada uma. O encerramento da noite será com o segundo ato do balé de repertório Giselle, em homagem à bailarina Gabriela Zonari, falecida este ano. O festival, que existe há 10 anos, começou em Gravatá, no mês de março, e seguirá por mais três teatros municipais, Pátio de São Pedro e seis cidades pernambucanas, finalizando nos dias 25 e 26 de maio, no Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife.







Serviço

Pernambuco em Dança 2013 - Abertura oficial

Quarta-feira (3) | 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Bairro do Recife)

R$ 10 (preço único), à venda na bilheteria do teatro

(81) 3355 3324/ 3355 3323

Confira o cronograma de abril do Pernambuco em Dança 2013:

Dia 17, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife



Dias 19 e 20, no Teatro Apolo, no Bairro do Recife



Dias 23 e 24, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem



Dias 25 e 26, em Vitória de Santo Antão



Dia 29 - Dia Internacional da Dança - Pátio de São Pedro

Integrante do Seinway Wall of Fame, Miguel Proença se apresenta no Recife na noite desta quinta (21) no palco do Teatro de Santa Isabel. O recital faz parte do projeto Piano Itinerante com Miguel Proença, que teve início em 2012 e percorreu seis cidades brasileiras. 

O concerto é oferecido a preços populares - R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) - e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro. No programa, peças de Chopin, Ravel, Villa-Lobos, Debussy e Gluck-Kempff. 

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Gaúcho, Miguel Proença comemorou 50 anos de carreira em 2012 e lançou um CD triplo intitulado Pianíssimo. Em seu currículo constam apresentações ao redor de todo o mundo, inclusive uma turnê internacional. A apresentação começa às 20h30.

Serviço

Piano Itinerante com Miguel Proença

Quinta (21), às 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)

R$ 10 | r$ 5 (meia)

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O Teatro de Santa Isabel abrigou, nesta quinta (14), a abertura de mais uma iniciativa do Virtuosi, o projeto Sem Fronteiras. A programação segue diariamente até o próximo domingo (17) com apresentações da harpista Cristina Braga, do pianista Eduardo Farias, do violoncelista Dimos Goudaroulis em parceria com o percussionista André Contreras e do saxofonista Leo Galdelman, que contará com a Orquestra Jovem de Pernambuco para acompanhá-lo. Todos os concertos são gratuitos, mas é necessário retirar o ingresso na bilheteria do teatro.

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Pontualmente às 20h, o maestro Rafael Garcia - diretor artístico do festival - foi ao palco dar início à programação e chamar o pianista André Mehmari para uma apresentação solo. "Este teatro é lindo", disse o músico no início da apresentação. Sem o auxílio de partituras, Mehmari abriu o concerto com a Suite Pulcinella, de Pergolesi e Stravinsky. Ao fim da primeira peça, o pianista saudou o público de forma leve. Chamando o programa de "cardápio", ele incitou os presentes a interferir na apresentação, escolhendo o que seria tocado. "A ideia é vocês terem um leque de opções e quero ouvir de vocês o que vocês querem ouvir", avisou o músico.

Em seguida, tocou uma suíte inspirada em Milton Nascimento, pois é "Sempre bom pedir a bênção a Milton". O compositor Ernesto Nazareth foi o próximo. Mehmari executou os tangos Famoso e Rebuliço, obras pouco conhecidas deste genial compositor brasileiro. Com grande apuro técnico e uma interpretação passional, Mehamri rapidamente conseguiu criar empatia com o público que, aos poucos, se soltou e começou a participar da escolha do que seria tocado.

Simpático, o pianista comunicava-se ao fim de cada música e aceitava até pedidos que não estavam previstos no programa. Os pedidos renderam, entre outras, uma suíte mesclando os clássicos Águas de Março e Fascinação. Também houve espaço para Mehmari tocar uma composição própria, Um anjo nasce, misturada com Beatriz, de Edu Lobo.

Com uma atitude por vezes próxima a de um jazzista, André Mehmari foge ao padrão do músico erudito sisudo e abre espaço para a improvisação, algo nada comum na música clássica. A escolha do pianista foi muito feliz: ele encarna exatamente o objetivo do Virtuosi e especificamente do projeto Sem Fronteiras, de difundir a música erudita e fazê-la dialogar com a popular, dando-lhe uma feição mais amigável a aberta. "A música está se abrindo e os ouvintes percebendo que não se deve demarcar gêneros porque isso empobrece a escuta", opina Mehmari.

Para o pianista, que também é compositor, é necessário que a música clássica volte a permitir o improviso, prática comum no fim do século 19 extinta no século seguinte. "A construção dessas suítes feitas na hora é um desafio que eu encaro com bom humor e alegria, porque geralmente encontro plateias maravilhosas que pedem coisas que eu gosto", conta Mehmari ao LeiaJá. A noite ainda reservou uma estreia: Mehmari descobriu uma música inacabada de Ernesto Nazareth e a terminou, apresentando o resultado em primeira mão ao público presente no Teatro de Santa Isabel.

As amigas Clara Caiaffo, Adilma Alves e Mabel Albuquerque não conheciam o trabalho de André Mehmari e vieram assistir a mais um espetáculo do festival Virtuosi, que elas já acompanham. "Estamos encantadas", afirma Clara, completando que "Essa mistura é um espetáculo". Para Adilma, o momento mais especial da apresentação foi quando o pianista mesclou - de improviso e atendendo a pedidos do público - a Sonata ao Luar, de Beethoven, com a canção My way, eternizada na voz de Frank Sinatra.

Cantor, compositor e pianista, o músico Zé Manoel realiza concerto neste domingo (3) no jardim das esculturas do Instituto Ricardo Brennand, localizado no Bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. O petrolinense, que fez a abertura da sexta edição do Porto Musical este ano, compõe e canta músicas tipicamente brasileiras com influências do jazz, do samba, do chorinho e da valsa brasileira. A apresentação aconetece às 15h30.

Zé Manoel, que iniciou seus trabalhos musicais em 2004 em festivais de música, lançou, em 2012, no Teatro de Santal Isabel, seu primeiro disco e, desde então, vem sendo premiado e elogiado pela crítica musical brasileira. Além disso, o seriado Louco Por Elas, da TV Globo, recentemente tocou um trecho da sua canção Valsa da Ilusão no episódio em que o personagem Bento entra no quarto de Theodora, vivida pela atriz Laura Barreto, pela janela para pedi-la em namoro. 

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Serviço

Show Zé Manoel 

Domingo (03), às 15h30

Instituto Ricardo Brennad (Alameda Antônio Brennand, Várzea)

R$ 15 | R$ 5 (meia)

(81) 2121 0352

Com direção de Paulo Henrique, o espetáculo de dança-teatro Sarará vai realizar duas sessões gratuitas e uma fechada para alunos da rede pública de ensino no mês de março. As exibições para o grande público acontecem nas ultimas quartas (20 e 27) do mês, às 19h30, no Teatro Barreto Júnior. Já a exibição fechada acontece na quarta (27), às 15h30, com direito a debate em seguida. Após estreia em setembro de 2012, no Teatro de Santa Isabel, e as curtas temporadas no Teatro Luiz Mendonça e no próprio Teatro Barreto Júnior, a peça chega as suas últimas sessões. 

Inspirado na visão antropofágica da diretora artística Marília de Andrade, o espetáculo é resultado de um processo de criação contemporâneo envolvendo os bailarinos como intérpretes-criadores com ajuda do figurinista Marcondes Lima. O roteiro é formado por diferentes quadros (de títulos Ritual, Pavão Misterioso, Alma Lírica e Festa) que expressam verdadeiros estados de alma e poesia. Além disso, a trilha sonora é inspirada em melodias e ritmos brasileiros, incluindo obras de grandes compositores populares como Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga e Capiba. 

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Serviço

Sarará

Quarta (20) e Quarta (27) de março, às 19h30

Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)

Gratuito

3355 6398

Encabeçado pelas cantoras Gonzaga Leal e Dalva Torres, a Receita de samba encerra o 19º Janeiro de Grandes Espetáculos neste domingo (27), às 19h, no Teatro de Santa Isabel. O concerto traz ao palco, além de Gonzaga e Dalva, os músicos Josildo Sá, Karynna Spinelli, Herbert Lucena, Cláudia Beija e Sérgio Cassino. O show é resultado das 13 apresentações que o projeto Receita de samba realizou durante quatro meses no Teatro Arraial, com objetivo de montar um mosaico interpretativo do samba brasileiro. 

Serviço

Receita de Samba – Gonzaga Leal, Dalva Torres e convidados

Domingo (27), às 19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)

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Um dos mais respeitados grupos teatrais do Nordeste, o Clows de Shakespeare, estreou, nesta sexta (18), sua montagem do clássico do teatro mundial Hamlet. A apresentação aconteceu no Teatro de Santa Isabel, dentro da programação do 19º Janeiro de Grandes Espetáculos. O grupo tem uma programação intensa durante o festival, com a apresentação de mais duas peças, a realização de uma oficina e o lançamento do projeto Cartografia do Teatro de Grupo do Nordeste.

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Com direção de Márcio Aurélio, um dos mais importantes diretores da cena contemporânea do teatro brasileiro, a releitura do clássico de Shakespeare empolgou a plateia, que reagiu em vários momentos da peça. O texto, escrito há quatro séculos, é ainda atual no que diz respeito às relações humanas e à fraqueza pelo poder. "O que acontece na peça é o que acontece desde sempre", opina o diretor Márcio Aurélio, pela primeira vez trabalhando em conjunto com o Clows de Shakespeare.

Foram cerca de três meses de preparação para a montagem, que teve a difícil missão de revisitar talvez o mais encenado e referenciado texto teatral de todos os tempos. Apesar da linguagem e da história serem antigas, o grupo e o diretor tiveram o cuidado de atualizar a cena, trazendo referências contemporâneas ao espetáculo. A trilha sonora tem guitarras roqueiras e há um microfone no palco usado para algumas falas, dando em alguns momentos um ar de show ao espetáculo.

Há ainda comentários nos diálogos, quase cacos, e até piadas metalinguísticas, como quando da chegada da trupe de atores que visitam Hamlet, identificada como Clows de Shakespeare. Em diferentes momentos, o riso foi despertado na plateia, que se manifestou várias vezes.

Mas a força do texto de Shakespeare se impõe, e a encenação foca nos diálogos e atores, fazendo pouco uso de piruetas técnicas. O cenário é enxuto, com poucos objetos, e nada literal. A luz do espetáculo é muito bem desenhada e proporciona momentos muito plásticos, com destaque para a aparição do fantasma do rei a Hamlet. A simplicidade cênica é explicada pelo diretor Márcio: "Os recursos da época em que a peça foi escrita eram mínimos. Shakespeare e seus atores acreditavam numa relação direta com o público". Ao fim, o grupo foi aplaudido de pé.

O festival Janeiro de Grandes Espetáculos, que acontece nos principais teatros do Recife e em algumas cidades do interior do Estado, aporta sua 19º edição com grandes espetáculos e concertos renomados. O evento vem acontecendo desde o dia 8 de janeiro e continua até o dia 27.

Nesta segunda (14), o solo MARéMUNDO, que narra a história do pescador Beira-Mar, se apresenta no Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro), com duração de 50min e classificação a partir dos 10 anos. O espetáculo é de produção local e tem como criação, dramaturgia, direção de arte e atuação, Arthur Canavarro.

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Já na terça (15) e quarta (16), a Muovere Companhia de Dança Contemporânea de Porto Alegre exibe o projeto Re-Sintos que tem sua inspiração em espaços de convivência onde estranhos se encontram, como elevador, clínica, cinema, parque de diversões e a rua. O espetáculo de dança será apresentado no Teatro Barreto Júnior, às 20h30, e terá uma sessão gratuita para projetos sociais na quarta (16), às 16h.



Além dos espetáculos, nesta terça (15), o cantor Ivan Ferraz apresenta seu show inspirado no programa Forró, Verso & Viola que resgata o autêntico forró pé-de-serra e destaca repentes de viola, emboladas e poesias, além do improviso dos violeiros. O músico sobe aos palcos, às 20h, no Teatro de Santa Isabel. 

Confira a programação completa dos espetáculos aqui.

O Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, apresentou neste sábado (12), no Teatro de Santa Isabel, a peça Canastrões que tem texto e direção de Moncho Rodrigues. O ator Gracindo Jr. atuou com os dois filhos Pedro e Gabriel na montagem que tem como ponto de partida os testemunhos de sonho, desejos, percursos de vidas reais e imaginárias da família Gracindo.

Em cena, pai e filhos encarnam três personagens (o Enviado, o Acontecido e o Inevitável) que arrastam os seus canastros (baús) carregados de memória e ao mesmo tempo conduzem o público  a navegar pelo universo mágico da poética teatral. Durante a peça, eles são patéticos, contraditórios, divertidos, músicos e interpretes, além de interrogar sobre a perda da verdade poética, questionar o sentido da existência, revelar a transformação da arte e ainda tentam entender a globalização.

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O espetáculo foi exibido nesta sexta (11) e sábado (12) no Teatro de Santa Isabel e segue com mais uma apresentação neste domingo (13), às 20h, no Teatro Rui Limeira Rosal, em Carurau.

A 19º edição do Janeiro de Grandes Espetáculos começa nesta terça (8), às 19h30, com homenagem ao dramaturgo e encenador caruaruense Vital Santos, no Teatro de Santa Isabel. Em seguida, às 20h30, o espetáculo O Desejado – Rei D. Sebastião inicia a programação do festival que vai até o dia 27 de janeiro.

A peça é resultado do projeto de intercâmbio entre atores pernambucanos e portugueses, sob o comando do encenador Moncho Rodriguez.  A história do espetáculo é narrada por um grupo de cômicos ambulantes - comediantes de feiras antigas – e tem 1h30 de duração. A classificação é 12 anos. 

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O Festival Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco continua sua programação até o dia 27 de janeiro.

Chris Nolasco aporta no Recife, nesta sexta (4), às 21h, no Teatro de Santa Isabel, após chegar de uma recente turnê europeia. Nesse concerto, a cantora mostra as particularidades do universo negro, especialmente o protagonismo da mulher negra no mundo, que Chris Nolasco vem multiplicando no Brasil, traduzindo essa essência através dos seus shows. 

Serviço
Chris Nolasco apresenta “Um Notre Monde”
Sexta (4), às 21h
Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio – Recife)
R$ 20 (inteira) – R$ 10 (meia)
3355 3322

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Nesta quinta-feira (20), o músico Braulio Araujo lança seu segundo disco solo intitulado Ponte, no Teatro de Santa Isabel, às 20h. O show terá participação de Maestro Spok, Nilsinho Amarante, Enock Chagas, Fabinho Costa e Marcone Túlio.

O álbum traz composições autorais e de grandes nomes da música instrumental brasileira, como a música Solar, de Léo Gandelman e Willian Magalhães. Com nove faixas, o disco foi produzido e arranjado pelo próprio músico e gravado no Estúdio Carranca.

Serviço:
Lançamento CD Ponte - Braulio Araujo
Quinta (20), às 20h
Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio - Recife)
Gratuito (ingressos retirados na bilheteria do teatro uma hora antes do evento)

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A 19º edição do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas chega ao Recife, Caruaru e Arcoverde (cidade que recebe pela primeira vez o projeto) entre os dias 8 e 27 de janeiro de 2013. Nesta edição, sete produções internacionais vão ancorar no Teatro de Santa Isabel, Teatro Marco Camarotti, Teatro Barreto Júnior, Teatro Apolo, Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), Sesc Caruaru e no Sesc Arcoverde. 

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Na grade do evento, duas montagens de Portugal; duas coreografias da Coreia do Sul num só espetáculo de dança; uma produção solo do Odin Teatrat, da Dinamarca; um espetáculo de sombras da Argentina; um solo cômico da Itália e um teatro de formas da Espanha.

Acompanhe a programação no site do evento.

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