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Na última terça-feira (26), a consultoria BDO Brazil divulgou a 10ª edição do trabalho que é realizado pela sua divisão Esporte Total com o valor das marcas de 40 times brasileiros. E o Sport é o clube mais bem posicionado do Nordeste, na 15ª colocação no Ranking nacional.

O time rubro-negro apresentou um crescimento considerável nos últimos dois anos. O clube passou de R$87,4 milhões em 2015 para R$118,9 milhões neste ano. Os principais critérios de análise da pesquisa são o tamanho da torcida, o marcado em que o time está inserido e a sua receita, que é tudo que o clube consegue reverter com a sua marca. Depois do Sport, a segunda equipe nordestina é o Bahia, com R$110,4. No topo da lista geral, o primeiro lugar é do Flamengo, com R$1,6938 bilhão. O patrimônio físico das equipes não faz parte do estudo.

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Desde que fechou contrato com a Adidas, o Sport aparece entre os primeiros colocados com as camisas mais vendidas pela marca. Na última, lançada no começo de setembro deste ano, o clube rubro-negro aparece em 5º lugar nas vendas, superando times como Barcelona, Santos, Cruzeiro e Internacional.

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O concurso n° 1972 da Mega-Sena, que previa um prêmio de R$ 40 milhões, acumulou. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas sorteadas na noite de hoje (27). Confira os números sorteados:

09 - 16 - 20 - 54 - 57 - 59.

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Oitenta e cinco apostas acertaram a quina e levam cada uma um prêmio de R$ 36.786,15. Mais de 5 mil apostadores acertaram quatro números e levam R$ 840,11 cada.

Com isso, o próximo sorteio, que será realizado no sábado (30), tem um prêmio estimado de R$ 47 milhões.

A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país até as 19h do dia do concurso.

Saiba como é calculado o prêmio

O valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena não é totalmente revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo federal para investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e esporte.

Além disso, há despesas de custeio do concurso, imposto de renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto corresponda a 46% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos seis números sorteados (sena);

19% entre os acertadores de cinco números (quina);

19% entre os acertadores de quatro números (quadra);

22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos seis números nos concursos de final 0 ou 5.

5% ficam acumulado para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final 0 ou 5.

Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York nesta manhã, na esteira da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Como se previa, o Fed ontem manteve seus juros inalterados e anunciou que começará a reduzir seu gigantesco balanço patrimonial, atualmente de US$ 4,5 trilhões. O BC americano, porém, também sinalizou que poderá aumentar juros por uma terceira vez este ano, possivelmente em dezembro.

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Altas de juros nos EUA tendem a impulsionar o dólar, encarecendo o cobre para investidores que utilizam outras moedas em suas operações. Por volta das 7h35 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,12%, a US$ 6.461,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro recuava 0,96%, a US$ 2,9405 por libra-peso, 7h55 (de Brasília).

Entre outros metais na LME, as perdas eram quase generalizadas: o zinco recuava 1,58% no horário indicado acima, a US$ 3.086,00 por tonelada; o estanho cedia 0,75%, a US$ 20.550,00 por tonelada; o níquel caía 3,12%, a US$ 11.005,00 por tonelada; e o chumbo diminuía 0,14%, a US$ 2.461,50 por tonelada.

Única exceção no mercado inglês, o alumínio saltava 2,68%, a US$ 2.164,00 por tonelada, ainda repercutindo notícia de que dois produtores chineses do metal - Zhongzhou Aluminum, controlada pela Aluminum Corp of China, e a Jiaozuo Wanfang Aluminum - começaram a cortar sua oferta quase dois meses antes do exigido pelo governo do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Enquanto tenta resistir às investidas do governo para que reduza seu tamanho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca traçar desde já ampla estratégia que garanta sua sobrevivência no futuro.

A instituição de fomento tenta ganhar tempo para se reciclar e conseguir permanecer relevante no plano nacional diante de medidas que devem atingir em cheio seu poder de fogo, como a pressão do Tesouro para obter mais dinheiro antecipado do banco e a iminente mudança nos juros de seus financiamentos para uma taxa mais alinhada à de mercado, a Taxa de Longo Prazo (TLP).

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Sem abandonar o papel de provedor de crédito em grandes projetos de infraestrutura, a intenção é colocar recursos em projetos que possam alavancar o desenvolvimento do País por meio de outros canais, como tecnologia e formação de pessoas. O banco contratou a consultoria alemã Roland Berger para trabalhar no plano estratégico 2022-2030. Duas palavras devem virar norte de atuação: inovação e interiorização.

O banco também está de olho no mercado internacional para renovar sua fonte de recursos. O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, esteve em Londres para acertar detalhes da reabertura do escritório da instituição e estuda abrir outros postos no exterior. A ideia é que a presença internacional abra caminho para as futuras captações de recursos que darão vazão aos novos créditos.

Segundo Rabello, até o fim da transição, o BNDES já terá reformulado completamente suas principais fontes de financiamento. "Além disso, o governo nos solicitou uma colaboração financeira abrupta e, por outro lado, vem uma mensagem presidencial muito clara, do meu chefe, que está obcecado com a ideia de mais emprego e investimento em 2018", acrescenta.

A TLP vai substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do BNDES a partir de 2018. Com a nova taxa, o subsídio dos juros vai cair, ou seja, o crédito para as empresas com recursos do BNDES vai ficar mais caro. Hoje, a TJLP está em 7%, abaixo dos 8,25% da Selic. O subsídio menor contribui para o equilíbrio fiscal, mas Rabello era contra a mudança no momento em que a economia inicia uma retomada porque o crédito mais caro pode inibir os investimentos.

Mesmo com a tentativa do BNDES de se reinventar, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) José Roberto Afonso avalia que o banco terá menos recursos para emprestar e a um custo mais caro, uma vez que a TLP aprovada valerá para todos os empréstimos, não só os feitos com recursos do Tesouro. "Inevitavelmente será um banco para poucos. Vão crescer as operações diretas, às quais só grandes e melhores empresas têm acesso."

Novo foco

Forçado a se reinventar, a ideia do novo BNDES é investir em projetos tecnológicos, até mesmo em mercados que ainda não existem no Brasil. "Não temos cientistas mandando foguete para a Lua, mas estamos muito interessados em saber se por acaso tem alguém fazendo um pequeno foguete. Isso pode ser uma ruptura futura", diz o presidente do banco. Na interiorização, a prioridade será intensificar a oferta de crédito a pequenos empresários que hoje não têm acesso.

O novo plano estratégico do banco deve ser concluído no início de 2018, mas há áreas que desde já estão no radar como potenciais novas frentes de atuação, diz o diretor de Crédito, Planejamento e Pesquisa do BNDES, Carlos Da Costa. Entre esses focos estão o investimento em tecnologia; especialização do capital humano das empresas; modernização da gestão e da governança de empresas, cidades e governos; e adensamento de cadeias produtivas, com investimentos para integrar empresas que participam de um mesmo processo de produção.

Principal beneficiário da política de crédito subsidiado no BNDES nos últimos anos, o setor produtivo vê esse "novo banco" com ceticismo. Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo Roriz Coelho, a redução de sua capacidade será fatal para o banco. "O custo do funding nacional 'telepou', não hoje porque isso é assunto para 2022, mas ninguém vai esperar chegar 2022."

O dólar segue em queda no balcão nesta quarta-feira, 6, na casa dos R$ 3,11, na esteira do noticiário favorável ao governo no Congresso. Na terça, foi aprovado no plenário do Senado, por 36 votos a 14, o texto-base do relatório da Medida Provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP).

Além disso, foi concluída no Congresso a votação da proposta que altera as metas fiscais de 2017 e 2018 para um rombo de até R$ 159 bilhões, que permitirá a atualização da proposta de Lei Orçamentária (PLOA) "fictícia" para o ano que vem, enviada pelo governo na semana passada.

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Pouco antes do fechamento deste texto, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,1142 (-0,08%), enquanto a moeda para outubro estava cotada a R$ 3,1235 (-0,14%) no mercado futuro.

A trajetória de baixa impera desde que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, colocou sob suspeita a delação dos executivos da JBS, o que na avaliação do mercado enfraqueceu uma possível segunda denúncia da PGR contra Michel Temer.

A leitura é de que o presidente tende a sair do episódio com maior capital político para defender matérias de interesse no Congresso, como a reforma da Previdência.

As tensões geopolíticas envolvendo a Coreia do Norte voltaram a ditar o ritmo dos mercados acionários europeus, que fecharam em queda nesta segunda-feira, 4, após o regime de Kim Jong-un realizar o sexto e maior teste nuclear no domingo. A nova empreitada fez os Estados Unidos prometerem "resposta militar esmagadora" e disseminou temores nos mercados.

Além disso, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou nesta segunda uma reunião de emergência para discutir a iniciativa de Kim Jong-un. A China, principal aliada da Coreia do Norte, fez críticas ao programa nuclear do país, mas ressaltou que "nunca permitiremos o caos nem guerra na Península Coreana", fazendo uma advertência contra o risco de uma eventual guerra na região.

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A atenção dos investidores em relação à Coreia do Norte disputa espaço, ainda, com a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), cujo anúncio está marcado para quinta-feira. Especula-se que a autoridade monetária vai discutir o ritmo da retirada do programa de relaxamento quantitativo (QE). Em meio a esse cenário cauteloso, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,52%, aos 374,20 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,36%, aos 7.411,47 pontos. A busca por segurança se refletiu nas ações de mineradoras de metais preciosos, como a Fresnillo, que subiu 2,91%. Já o setor ligado a turismo amargou quedas. Destaque negativo para a International Consolidated Airlines, que recuou 2,19%. Os papéis de bancos também tiveram queda generalizada, com o Barclays caindo 1,01% e o Royal Bank of Scotland recuando 1,11%.

O DAX, de Frankfurt, caiu 0,33%, para 12.102,21 pontos. Além das tensões com a Coreia do Norte, o índice alemão, que tem relação forte com os mercados americanos, sofreu com o feriado nos EUA, que manteve as bolsas fechadas. Deutsche Bank e Commerzbank estiveram entre as ações mais negociadas e caíram 0,48% e 0,81%, respectivamente.

Milão, cujo índice FTSE Mib tem forte presença bancária, caiu 0,31%, aos 21.790,62 pontos. O Intesa Sanpaolo recuou 0,21%, enquanto o BPM caiu 2,29%. Em Madri, o Ibex 35 fechou em queda de 0,80%, aos 10.243,20 pontos. Lisboa caiu 0,61%, para 5.163,50 pontos, e Paris recuou 0,38%, para 5.103,97 pontos.

O resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre fez a Bolsa de Valores fechar no maior patamar em mais de seis anos. O Ibovespa, principal índice da B3 (novo nome da Bovespa), fechou aos 71.923 pontos. A última vez em que o indicador havia ficado acima desse nível foi em 5 de novembro de 2010, quando marcou 72.606 pontos no fechamento do pregão.

Um outro indicador que apontou o otimismo do mercado com o resultado do PIB foi o risco Brasil. O CDS (Credit Default Swap, uma espécie de seguro contra calotes) brasileiro de cinco anos recuou 1,12% ontem e fechou aos 193 pontos-base, o menor nível registrado desde que Michel Temer assumiu a presidência. O dólar, por sua vez, terminou o dia em baixa de 0,13%, cotado a R$ 3,1451.

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Os dados positivos do mercado financeiro são uma reação direta aos números do PIB, que vieram acima das expectativas do mercado. "A grande mensagem do PIB é que chegou a primavera depois de um longo inverno. A recessão acabou e o futuro é promissor. A recuperação está se generalizando na economia, como mostram os dados de varejo, confiança, de mercado de trabalho, por exemplo", disse o economista-chefe para América Latina do BNP Paribas, Marcelo Carvalho.

Para Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria, o resultado do PIB do segundo trimestre reforça a perspectiva de que a reação da economia deverá ganhar tração nos próximos meses. "Estamos vendo os reflexos do reequilíbrio macroeconômico."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um projeto de lei (PL) do vereador guarulhense Jorge Tadeu (PMDB) pretende proibir valores diferentes para homens e mulheres na entrada de casas noturnas, shows, bares e demais estabelecimentos similares de Guarulhos. A proposta foi discutida hoje (31) na Câmara Municipal e aguarda a segunda audiência com os vereadores para a decisão.

No início do mês de agosto a Justiça Federal de São Paulo (JF-SP) autorizou a cobrança de preços diferentes para homens e mulheres nas baladas. A decisão é válida somente no estado de São Paulo. O Ministério da Justiça havia proibido a prática por considerá-la abusiva.

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O assunto ganhou repercussão neste ano (2017) quando a juíza Caroline Santos Lima, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, declarou que “a diferenciação de preço com base exclusivamente no gênero do consumidor não encontra respaldo no ordenamento jurídico”. A juíza analisava o pedido de um estudante que processou uma empresa por ter se recusado a vender para ele ingressos para dois shows pelo mesmo valor cobrado para mulheres. Os ingressos  apresentavam R$ 50 de diferença entre os gêneros.

A Bovespa abriu em alta nesta sexta-feira, 18, em dia de recuperação de preços. Na quinta-feira, 17, o indicador fechou abaixo dos 68 mil pontos. A valorização é sustentada por todas as blue chips. Entre essas ações, o destaque é a ON da Vale, que sobe quase 3% diante da valorização de 6,81% do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao).

A influência do exterior assumiu viés negativo nos últimos minutos. O petróleo voltou a exibir leve depreciação, depois de ficar boa parte da manhã em alta. As bolsas na Europa seguem em queda, ainda precificando as notícias negativas de quinta, sobretudo o atentado terrorista na Espanha.

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As bolsas em Nova York iniciaram os negócios às 10h30 com sinais mistos, como sugeriam os índices acionários futuros desde cedo. Mas, pouco depois, os três índices - inclusive o Nasdaq, que abriu sob sinal positivo - caíam.

Preocupações com incertezas políticas nos EUA e os ataques terroristas na Espanha favorecem a demanda por alguns ativos considerados mais seguros no período da manhã, caso dos Treasuries, do iene e do ouro.

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,54% aos pontos. Na máxima, marcara 68.485 pontos em alta de 0,75%. O dólar à vista caía 0,35% aos R$ 3,1657. O DI para janeiro de 2021 marcava 9,49% ante 9,44% na mínima intraday e 9,52% no ajuste de quinta-feira.

Em tempo: dois dos três investigados na Lava Jato em São Paulo, nas duas novas fases da operação, deflagradas na manhã desta sexta, que tiveram mandados de coerção coercitiva expedidos na capital paulista prestam depoimento neste momento na superintendência da PF em São Paulo.

O terceiro mandado não foi cumprido porque o local em que o investigado foi procurado estava fechado e ele não foi encontrado.

O governo e a Petrobrás buscam acelerar um acordo sobre o leilão de concessão à iniciativa privada, em 2018, do excedente de óleo da área no pré-sal repassada à empresa em 2010 por meio de um contrato de "cessão onerosa". Pelo acordo, a Petrobrás pagou um valor bilionário à União para ter o direito de retirar, sem licitação, 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal. Mas descobriu-se, posteriormente, que a área tinha potencial de exploração muito maior. E é esse excedente que será leiloado.

A arrecadação com a concessão é chave para o governo reforçar as receitas no ano que vem e garantir o cumprimento de meta fiscal, que prevê agora um déficit de R$ 159 bilhões. Mas a Petrobrás também vê na negociação uma oportunidade de melhorar o seu caixa.

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Tanto a companhia quanto o governo tentam fechar o mais rápido possível o acerto, mas, segundo apurou o Estadão/Broadcast, ambas as partes argumentam estar na posição credora nas negociações. Na verdade, são dois acordos que seguem em paralelo: a revisão do contrato de cessão onerosa (que estava prevista para 2015, mas não ficou acertada ainda) e a forma de pagamento da ponta que conseguir comprovar que tem direito ao ressarcimento.

A cessão onerosa foi a parte mais importante do processo de megacapitalização da Petrobrás, há sete anos, para preparar a empresa para os investimentos bilionários no pré-sal. A concessão dos excedentes seria como a joia da coroa dos leilões de petróleo, com a qual o governo pretende elevar a receita com concessões em 2018. O programa de privatização, que inclui rodovias e aeroportos, tem previsão de arrecadação de R$ 20 bilhões. Esse valor pode ser substancialmente elevado com o excedente do pré-sal, dando mais segurança ao governo para cumprir a meta.

Mas, antes, é preciso fechar o acordo com a petrolífera. Uma fonte do governo garante que há um alinhamento de interesse entre o Tesouro e a Petrobrás para que se criem condições de que a concessão dessas reservas seja benéfica para ambos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A manutenção do cenário mais ameno no mercado internacional favoreceu um novo pregão de alta do Índice Bovespa - a terceira consecutiva -, com os investidores minimizando as incertezas do cenário doméstico. A terça-feira, 15, foi mais um dia de expectativa em torno da revisão das metas fiscais de 2017 e 2018, cujo anúncio sofreu alterações até os minutos finais de negociação. Depois de ter subido até 0,82% nos melhores momentos do dia, o Ibovespa, perdeu fôlego no período da tarde e terminou a sessão com alta de 0,10%, aos 68.355,12 pontos. O volume de negócios com ações na B3 somou R$ 7,6 bilhões.

Durante todo o dia, a alta do índice foi orientada pelas ações de bancos e da Petrobras, enquanto os papéis da Vale recuaram. A perda de fôlego no final do pregão foi atribuída à ação de investidores do "day trade", que teriam realizado lucros obtidos no curto prazo, já que o Ibovespa acumula ganhos significativos no mês (+3,69%) e no ano (+13,50%). Operadores também relataram alguma influência do vencimento das opções e futuro sobre o Ibovespa, amanhã, como fator de instabilidade.

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Os papéis do setor financeiro foram os que mais desaceleraram. Banco do Brasil ON terminou o dia em baixa de 0,48%, enquanto Itaú Unibanco PN avançou 0,28%. Petrobras ON e PN terminaram o dia com ganhos de 0,15% e 0,54%, respectivamente. Vale ON caiu 0,58%.

"Há um componente internacional no desempenho positivo na bolsa, que é a redução da tensão geopolítica envolvendo Estados Unidos e Coreia do Norte. Olhando para dentro, vemos alguns pontos positivos, como a alta acima do esperado das vendas no varejo em junho", disse Herzs Ferman, economista da Elite Corretora.

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio no teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo

Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,5% a alta de 1,20%, com mediana positiva de 0,4%.

"Os números do varejo não foram brilhantes, mas ficaram melhores do que o esperado e reforça a percepção de que este é um ano que está mostrando recuperação", disse Ferman.

O ex-governador Gustavo Krause, pai de cinco filhos, acredita que muito mais do que comemorar o Dia dos Pais, neste domingo (13), é necessário ir além. Para ele, o papel dos pais é acima de tudo ensinar os valores necessários para a vida. “Ensinar sobre respeito às pessoas e sobre agregar nas relações humanas. Costumo dizer que uma das coisas mais difíceis é educar", disse em entrevista ao LeiaJá. 

“Na minha visão o papel de pai vai muito além. O pai é aquele que dá o exemplo e eu sempre estive muito presente nessa relação com eles. É um sentimento muito único e incondicional pelos nossos filhos”, disse Krause.

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Dos filhos, ele conta que apenas Priscila Krause, hoje deputada estadual, seguiu a carreira política. “Evidentemente que houve uma influência. Quando ela era criança já prestava atenção aos meus passos. Ela foi a única que escolheu a política. Priscila tem um dom, uma vocação, o que não foi o meu caso. Na minha vida não me preparei para ser político, me preparei para ser professor, a política foi um acidente. Por isso, eu acho que essa vocação política é a soma de responsabilidade e paixão. Ela tem essas coisas”.

Gustavo Krause lamenta o preconceito que existe com relação a filhos de políticos seguir a mesma trajetória. “O nome diz tudo: é um pré-conceito, que é difícil de destruir. Mas, por ser um pré-conceito, ao meu entender, morre no nascedouro. É possível a influência e pode existir famílias que tenham essa conotação, que tenham participantes da política, mas que estão por uma vocação, na política isso é menor. Também depende muito do comportamento do pai. Às vezes, a influência pode ser positiva, mas também pode ser que não”, declarou. 

O dólar ampliou as perdas ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, 11, após dados de inflação mais fracos do que o esperado diluírem as expectativas de novas elevações nas taxas de juros nos Estados Unidos neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 109,05 ienes e o euro subia para US$ 1,1827.

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A gente busca por outras moedas fortes, como o euro e o iene na comparação com o dólar, ganhou novo impulso depois que o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, abaixo da alta de 0,2%, que era esperada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.

Reforçando o impacto do dado, o presidente da unidade de Dallas do Fed, Robert Kaplan, disse que queria ver mais evidências de que a inflação está no caminho para atingir a meta de 2% antes de elevar os juros pela terceira vez neste ano. Kaplan havia dito anteriormente que sua previsão anterior era de três elevações neste ano, em linha com a previsão mediana dos dirigentes do banco central americano.

O indicador de preços desta sexta-feira foi o mais recente em uma série de leituras de inflação branda que surpreenderam investidores, os quais, no início do ano, apostavam em um crescimento econômico e da inflação nos EUA ao longo dos meses. Segundo os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, a possibilidade de uma alta em dezembro passou de 43,1% ontem para 35,9% no fim desta tarde.

Enquanto isso, o risco geopolítico, após ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte, continuou no radar, com o dólar caindo a 0,9616 franco suíço. "Não houve nenhuma tentativa aparente da Coreia do Norte ou dos EUA para aliviar os floreios retóricos que tornaram os investidores globais apreensivos", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), em relatório. "Os participantes do mercado provavelmente permanecerão preocupados com os desenvolvimentos geopolíticos no fim de semana", disseram.

Os preços dos ingressos da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, vão variar de US$ 105 (o equivalente a R$ 330) a US$ 1.100 (cerca de R$ 3.469). Estes são os valores para estrangeiros interessados em assistir ao jogos. Aos cidadãos russos será aberta uma categoria exclusiva com 350 mil bilhetes que custarão de 1.280 rublos (R$ 67) a 7.040 rublos (R$ 370).

As entradas ainda não estão à venda. Ao Estado, um porta-voz da Fifa informou que "a data de início das vendas dos ingressos e as fases de vendas serão anunciadas no tempo oportuno".

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A comercialização dos ingressos será feita por etapas e exclusivamente no site da Fifa. Como a venda deve ter início antes do sorteio dos grupos do Mundial, que será realizado em 1º de dezembro, em Moscou, o comprador não saberá as seleções que participarão de cada jogo.

Mesmo após indicar a partida, não é garantido que o torcedor irá assistir ao jogo escolhido. Devido à alta demanda, a Fifa vai realizar um sorteio eletrônico para definir os torcedores contemplados. Apenas a última fase de vendas, já em 2018, será direta. Ou seja, o torcedor escolherá a partida já sabendo quais seleções estarão em campo.

Enquanto os chamados "torcedores comuns" ainda aguardam o início das vendas, os VIPs já podem comprar as entradas para assistir à Copa da Rússia. Camarotes para o estádio Luzhniki, em Moscou, que receberá as partidas de abertura e final da Copa, já são vendidos por US$ 2,7 milhões (R$ 8,7 milhões).

Agências de viagem credenciadas pela Fifa também estão vendendo pacotes exclusivos para a Copa. Entre as opções está seguir os jogos de uma seleção pré-determinada.

Mais dólares saíram do país do que entraram em julho. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (9), o fluxo cambial ficou negativo em US$ 2,647 bilhões, no mês passado. Nos quatro primeiros dias deste mês, o saldo ficou positivo em US$ 361 milhões.

Em julho, o resultado negativo veio da conta financeira (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com déficit de US$ 5,707 bilhões. O segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) contribuiu para reduzir o saldo negativo do fluxo cambial, ao registrar resultado positivo de US$ 3,060 bilhões.

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De janeiro a 4 de agosto, o fluxo cambial acumula saldo positivo de US$ 5,192 bilhões, devido ao desempenho do setor comercial. Nesse período, o segmento financeiro registrou saldo negativo de US$ 30,399 bilhões e o comercial ficou positivo em US$ 35,591 bilhões.

Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje (3) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano.

O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto. Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida.

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Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.

O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7.

Satisfação com a vida

O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto.

A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste o índice é de 65,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho. A pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida está disponível na página de estatísticas da CNI.

O Índice Bovespa teve nesta quarta-feira, 2, sua quinta alta consecutiva, desta vez embalado pela expectativa de vitória folgada do presidente Michel Temer na votação da denúncia contra ele na Câmara dos Deputados. Na prática, a rejeição à abertura de inquérito contra o presidente é vista como um passo importante para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência neste ano, algo que vinha sendo praticamente descartado nas previsões dos analistas.

O Índice Bovespa chegou a alternar altas e baixas pela manhã, mas consolidou a tendência de positiva no início da tarde, quando o quórum mínimo de 342 deputados presentes no plenário da Câmara foi atingido pela primeira vez. Ao final dos negócios, o índice marcou 67.135,99 pontos, em alta de 0,93%. Os negócios somaram R$ 9,6 bilhões. Com a chegada ao patamar dos 67 mil pontos, o indicador está próximo de anular os efeitos da crise política deflagrada na noite do dia 17 de maio. Naquele dia, o índice havia fechado em 67.540 pontos.

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A alta do dia foi influenciada principalmente pelas ações da Petrobras e dos bancos, que voltaram a subir em bloco. No caso da estatal petrolífera, contribuíram a alta dos preços do petróleo no mercado internacional e a percepção positiva com o cenário político doméstico. Ao final dos negócios, Petrobras ON teve alta de 2,56% e Petrobras PN ganhou 2,97%. Entre os bancos, o destaque foi Banco do Brasil, que avançou 4,03%. A ação do BB vem subindo nos últimos pregões por causa da expectativa positiva pelo balanço do segundo trimestre, mas também teria refletido hoje a melhora da percepção política.

"O cenário político influenciou bastante os negócios hoje, porque o mercado voltou a considerar a possibilidade de o governo retomar as discussões em torno da reforma da Previdência", disse William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos. O analista ressalta ainda os sinais de melhora observados em julho, quando o Ibovespa subiu 4,8%. "O mês de julho foi bastante positivo e com ingresso de R$ 3 bilhões em recursos externos e indicação de resultados corporativos melhores", afirma o profissional.

Com as cinco altas consecutivas até agora, o Ibovespa teve ganho acumulado de 3,27%. Com isso, passa a contabilizar alta de 11,47% em 2017. As análises gráficas apontam manutenção da tendência de alta do Ibovespa, que teria como alvo os 69.500 pontos, pico intraday do ano.

A Uefa informou que "analisará" a transferência do brasileiro Neymar para o Paris Saint-Germain (PSG), após o Barcelona divulgar que o atacante deixará o clube sob o pagamento da multa rescisória de 222 milhões de euros (cerca de R$ 820 milhões).

"A transferência de Neymar para o PSG terá um efeito sobre as finanças do clube por diversas temporadas. Todavia, um impacto de uma operação tal não pode ser julgado com antecedência porque o PSG pode vender diversos jogadores por somas importantes", disse a entidade à ANSA.

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"Todos os clubes europeus precisam respeitar as regras do 'fair play' financeiro e a Uefa examinará em detalhes essa transferência para garantir que o PSG respeite as normas", ressaltou ainda. 

O dólar aprofundou as perdas ante o real nesta tarde de segunda-feira, 31, em meio a uma série de fatores internos e externos, contribuindo para a moeda terminar com a maior queda mensal do ano. De acordo com um gerente de mesa de derivativos, os investidores receberam bem as falas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garantindo, por enquanto, a meta fiscal (de déficit de R$ 139 bilhões) e que poderá ter aumento de impostos se for necessário. Contribuíram para as mínimas o enfraquecimento do dólar no exterior depois da notícia de que Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, deixou o governo dos EUA, e o fechamento do petróleo em alta. A divisa americana já vinha em tendência de queda desde cedo em meio à disputa da Ptax de fim de mês.

Em discurso, Meirelles reconheceu que a necessidade de mudança da meta fiscal está sendo analisada, mas ressaltou que, no momento, a meta perseguida pela equipe econômica é a aprovada pelo Congresso Nacional. Para isso, o ministro disse que não tem planos no momento para novos aumentos de impostos, apenas se for absolutamente necessário, fala que deu "certo alívio ao mercado", de acordo com profissionais da área.

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Outro fator que contribuiu para o movimento vendedor é a percepção de que a denúncia de corrupção passiva a ser votada contra o presidente Michel Temer na quarta-feira não seguirá adiante, de acordo com o diretor da Correparti, Jefferson Rugik. Hoje à tarde, o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) fez um apelo para que os colegas da oposição não marquem presença na sessão para inviabilizar a votação da denúncia contra Temer, admitindo que a oposição não tem os 342 votos necessários.

Contribuiu para o enfraquecimento da moeda americana ante o real a fraqueza do dólar no exterior depois da notícia de que Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, deixou o governo dos EUA, menos de um mês depois de ter assumido o cargo. Além disso, o petróleo inverteu a queda vista durante o dia e passou a subir próximo ao fechamento em meio à ameaça de sanções dos EUA contra a Venezuela.

No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,1202. O giro financeiro somou US$ 1,44 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1147 (-0,62%) e, na máxima, aos R$ 3,1435 (+0,29%). No mês, a moeda americana registrou queda de 5,60%, a maior queda mensal do ano.

No mercado futuro, o dólar para setembro caiu 0,10%, aos R$ 3,1470. O volume financeiro movimentado somou US$ 14,64 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1345 (-0,49%) a R$ 3,1645 (+0,46%).

Após recuar em nove dos últimos 10 pregões - acumulando retração de 4,76% -, o dólar sofreu realização de lucros nesta tarde de sexta-feira, 21, e fechou em alta, com o real acompanhando seus pares - peso mexicano e dólar australiano - em meio à desvalorização de mais de 2% do petróleo. Contribuiu também para o movimento altista a cautela antes da próxima semana, quando o Banco Central decide o novo patamar da Selic.

No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,49%, aos R$ 3,1424. O giro financeiro somou US$ 1,24 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1116 (-0,49%) e, na máxima, a R$ 3,1429 (+0,50%).

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Segundo o diretor da corretora Correparti Jefferson Rugik, depois que o dólar atingiu o patamar dos R$ 3,11 com o anúncio de que o ingresso de investidores estrangeiros no País (IDP) em junho ficou acima do esperado (US$ 3,991 bilhões, acima da mediana de US$ 2,650 bilhões), os investidores, principalmente as tesourarias de bancos, viram oportunidade de recomposição de posição comprada. O operador da corretora Multimoney Durval Corrêa observou ainda uma corrida de importadores que avaliaram que o dólar estava com bom preço.

No entanto, foi somente durante à tarde que o movimento comprador ficou mais claro. Para um gerente de mesa de derivativos, o dólar estava muito baixo e isso gerou um ajuste no valor em função da cautela, com o investidor de olho na próxima semana.

Corrêa, da Multimoney, destacou que com o aumento efetivo dos preços nas bombas de gasolina, após a elevação do PIS/Cofins sobre os combustíveis anunciado ontem, houve uma mudança no parâmetro da inflação, com a previsão para o IPCA no ano passando de 3,0% para 3,5%. Embora não seja um aumento expressivo, segundo o operador, o mercado já começou a olhar para uma inflação mais acelerada e o "efeito cascata" que isso pode causar. Por causa disso, "o mercado está atento quanto ao próximo corte na Selic (na próxima quarta-feira), se será mesmo de 1 ponto porcentual ou quem sabe 0,5 ponto, prevendo que tenham mudanças pela frente", explicou Corrêa.

Além da realização e cautela, a trajetória de alta acompanhou também o exterior. O petróleo fechou em queda superior a 2%, pressionado pela expectativa de aumento da oferta da commodity pelos Estados-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Diante disso, moedas ligadas à commodity, como o peso mexicano e dólar australiano, foram penalizadas, influenciando o comportamento do real.

No mercado futuro, o dólar para agosto subiu 0,66%, aos R$ 3,1480. O volume financeiro movimentado somou US$ 12,78 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1170(-0,33%) a R$ 3,1505 (+0,74%).

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