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O dólar acumulou alta de 1,8% na semana, mas teve um pregão morno nesta sexta-feira, 4: fechou com leve alta de +0,03%, cotado a R$ 3,5246. Pela manhã, bateu a máxima de R$ 3,5490 (+0,72%) e, no início da tarde, foi até a mínima de R$ 3,5144 (- 0,26%). Mas a partir de então operou praticamente na estabilidade - apesar dessa falta de tendência, o giro dos negócios à vista foi relevante, alcançou US$ 1,2 bilhão. Às 17h15, o dólar para junho recuava 0,10% e estava em R$ 3,5350, com cerca de US$ 18,5 bilhões negociados.

A notícia mais esperada do dia, o payroll dos EUA, trouxe interpretações mistas. Houve criação de 164 mil vagas em abril, que marca o 91º mês seguido de criação de empregos no país, a série mais longa da história. O número veio abaixo do projetado por analistas, que esperavam 195 mil empregos, mas a taxa de desemprego ficou em 3,9%, o nível mais baixo desde dezembro de 2000. Números revisados mostraram que a economia americana gerou 135 mil postos de trabalho em março e 324 mil em fevereiro, resultando num ganho líquido de 30 mil no período. O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,15% no mês passado ante março, ou US$ 0,04, para US$ 26,84 por hora, mas veio abaixo da previsão de acréscimo de 0,20%. Na comparação anual, o aumento foi de 2,6%.

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Os operadores ora falavam que o dólar subia por conta dos dados mistos, ou pelo nonagésimo primeiro mês seguido de criação de empregos nos EUA; ora afirmavam que o dado de valor de horas pagas, abaixo do esperado, significaria menos pressão inflacionária e justificava a queda.

O Banco Central repetiu hoje leilão de contratos de swap no mesmo valor da operação da quinta-feira. De acordo com um gestor, diante do pequeno valor esperado para swaps excedentes ao vencimento de junho, o BC fez praticamente apenas uma intervenção verbal no mercado. "O dólar só não caiu mais porque não é claro o que o BC vai fazer", afirmou o profissional, que avalia que se o BC tivesse feito uma intervenção mais forte a moeda poderia estancar mais.

O dólar encerrou a semana no novo patamar, de R$ 3,50. A avaliação da economista e sócia da Tendências, Alessandra Ribeiro, é que como boa parte do movimento do câmbio resulta do cenário externo, o BC não tem muito o que fazer. "Ele pode tentar suavizar um pouco o movimento, tentar colocar um pouco mais de swap se sentir demanda do setor privado, mas são coisas muito pontuais. Eu não vejo o BC intensificando esse movimento por causa da reprecificação dos ativos no mundo", disse Alessandra, em entrevista ao Broadcast ao Vivo.

O dólar teve mais um pregão de forte alta nesta quarta-feira, 2, em relação ao real e a outras moedas, em função da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Logo após o comunicado do Fed, a moeda perdeu por um pequeno momento a força de alta, mas perto do fechamento voltou a subir e fechou quase na máxima do dia. O dólar à vista encerrou o pregão a R$ 3,5518, com valorização de 1,36%. A moeda prossegue no patamar de junho de 2016, maior valor desde 2 de junho daquele ano, quando fechou cotada a R$ 3,5843 - naquela época, o mercado ainda avaliava que o governo Temer teria força política para aprovar o ajuste fiscal e o Fed sinalizava que os juros americanos não subiriam no curto prazo.

O giro negociado hoje, pós-feriado, foi elevado: US$ 1,8 bilhão no segmento à vista e, no mercado futuro, perto das 17h20, o volume se aproximava de US$ 25 bilhões. O dólar para junho, nesse horário, subia 1,25%, cotado a R$ 3,5620.

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Conforme esperado, o Fed manteve as taxas de juros nos Estados Unidos inalteradas e, no comunicado, não foi exatamente enfático sobre a necessidade de um aperto monetário maior. Mesmo assim, o mercado continua apostando que haverá uma nova alta das taxas em dezembro deste ano. Conforme os números do CME Group, as apostas dos investidores em mais elevações de juros dos Estados Unidos neste ano aumentaram ligeiramente hoje. Além de elevações dadas praticamente como certas, em junho e setembro, as apostas para outra elevação em dezembro aumentaram de 47,6% antes do Fed para 49,1% após o comunicado da autoridade, segundo dados da CME Group.

O real também segue muito pressionado pelo aumento da procura por hedge cambial por aqui - por conta da menor diferença entre as taxas de juros brasileiras e externas, ficou muito mais barato fechar esse "seguro" contra a oscilação cambial: os investidores estrangeiros têm aproveitado a oportunidade para fazer o hedge para o estoque de operações e as empresas, para proteger suas dívidas. O Banco Central informou hoje que o Brasil acumulou ingresso de US$ 13,075 bilhões nas quatro primeiras semanas de abril, até o dia 27, dividido quase que igualmente entre fluxo comercial e financeiro.

O contrato futuro de ouro fechou em queda nesta segunda-feira, 30, à medida que o dólar mais forte pesou na cotação do metal precioso.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em junho recuou 0,32%, a US$ 1.319,20 por onça-troy.

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O dólar apresenta valorização generalizada nesta segunda-feira, à medida que investidores aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e digerem indicadores da atividade econômica nos EUA. Pela primeira vez em 13 meses, a inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) atingiu a meta de 2% estabelecida pelo banco central.

Com isso, a moeda americana se valorizou e pesou nas commodities, que são denominadas em dólar e tendem a ficar mais caras para investidores que operam em outras divisas quando a divisa dos EUA se valoriza.

Além disso, os preços do metal, considerado um porto seguro, foram prejudicados pelo arrefecimento das tensões geopolíticas dias depois que os líderes das Coreias do Norte e do Sul concordaram em pressionar por um tratado de paz permanente para encerrar formalmente a Guerra da Coreia.

Outras preocupações globais, no entanto, ainda podem impulsionar o ouro neste ano. "Enquanto persistir a incerteza sobre uma potencial guerra comercial, o acordo nuclear iraniano e as tensões no Oriente Médio e entre os EUA e a Rússia, o preço do ouro deve continuar bem apoiado", disse, em nota a clientes, a consultoria Capital Economics. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou no maior valor desde o fim de 2016. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (23) vendido a R$ 3,453, com alta de R$ 0,041 (+1,2%). A cotação está no maior valor desde 2 de dezembro de 2016, quando a moeda foi vendida a R$ 3,473.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de oscilações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou o dia em queda, alternou momentos de altas e baixas durante a tarde, até encerrar a sessão praticamente estável, com alta de 0,06%, aos 85.602 pontos.

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Além das tensões políticas no Brasil, o mercado foi influenciado pelo cenário internacional. Indicações de que a inflação nos Estados Unidos pode ser maior que o previsto aumentaram a demanda por títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

A inflação da maior economia do planeta em alta aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, eleve os juros além do previsto. Taxas mais altas em economias avançadas atraem os investidores internacionais, que retiram o dinheiro de países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar.

* Com informações da Agência EFE

Diante da queda na maior parte do mercado acionário mundial, o Ibovespa não teve força para seguir a trajetória de alta vista no início do pregão desta terça-feira, 13. Ainda assim, o índice à vista conseguiu se manter nos 86.383,84 pontos (-0,59%).

O setor financeiro influenciou fortemente na baixa de hoje com a desvalorização acima de 1%, uma vez que Itaú Unibanco e Bradesco têm o primeiro e o terceiro maiores pesos na carteira teórica. Além de espelhar o movimento negativo dos pares em Wall Street, bancos como Bradesco e Banco do Brasil tiveram suas notas de crédito rebaixadas pela agência de classificação de risco Fitch Ratings hoje. Ontem à noite, o Itaú Unibanco havia recebido o downgrade, na esteira do rebaixamento do rating soberano de BB para BB-, em 23 de fevereiro.

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Para Shin Lai, analista da Upside Investor Research, a revisão do rating perpassou por todos os bancos brasileiros e, juntamente com as seguradoras, pesou sobre o índice Bovespa. Itaú Unibanco PN fechou em queda de 0,81%, Bradesco PN recuou 1,44%, Banco do Brasil ON perdeu 1,29% e as units do Santander desvalorizaram 1,40%.

Também os contratos futuros de petróleo no mercado internacional operaram novamente em queda e as ações da Petrobras perderam valor - queda de 0,96% (ON) e de 0,99% (PN).

Os mercados acionários no exterior reagiram à nova troca na administração do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Uma semana após o então assessor econômico Gary Cohn ter deixado o governo, hoje foi a vez do secretário de Estado, Rex Tillerson.

Por aqui, Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora, diz que influenciou o humor do mercado na segunda parte do pregão o enfrentamento do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso.

As questões políticas se sobrepuseram aos dados econômicos favoráveis tanto dos EUA quanto do Brasil. Por lá, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de fevereiro em desaceleração ante janeiro na série com ajustes sazonais e no núcleo do indicador de inflação. Por aqui, as vendas no varejo em janeiro cresceram 0,9% contra dezembro e 3,2% ante janeiro de 2017.

O Ibovespa acelerou o ritmo de queda na última hora do pregão desta quarta-feira, 28, largando de vez o patamar dos 86 mil pontos em torno do qual ficou oscilando na maior parte da sessão de negócios. O movimento espelhou o mau humor vindo de seus pares em Wall Street, cujos índices foram pressionados pelo sentimento de cautela dos investidores diante da divulgação, nesta sexta-feira, de dados sobre gastos de consumo e mais um depoimento do novo presidente dos Estados Unidos, Jerome Powell.

O índice à vista encerrou em baixa de 1,82%, aos 85.353,59 pontos. Com as perdas de hoje, o Ibovespa ainda encerrou fevereiro com uma valorização de 0,52% e acumula alta de 11,72% em 2018. Em todo ano passado, o porcentual de valorização foi de 26,8%.

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Na maior parte do dia, as commodities ditaram o movimento de perdas lá fora com influência no mercado acionário doméstico. O recuo tanto do minério de ferro quanto do petróleo infringiu perdas para os papéis de empresas correlatas.

O minério de ferro, com o preço recuando mais para perto dos US$ 76 a tonelada no porto de Qingdao, na China, arrastou as principais mineradoras em Londres e, por aqui, a Vale. Os papéis da mineradora brasileira, em baixa durante todo o dia, aceleraram a queda quase no fim do pregão em meio a notícias de que a companhia prepara uma oferta subsequente (follow on) para a venda da fatia que o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, detém na empresa.

"Hoje foi aquele dia sem agenda relevante do ponto de vista nacional e quem vem, de fato, puxando o mercado são os ativos como da Vale, que seguiu as mineradoras lá fora", notou Roberto Indech, analista-chefe da Rico Corretora.

No meio do dia as cotações do petróleo aprofundaram perdas amparadas nos dados do relatório de estoques da commodity, de gasolina e a produção do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que aumentaram acima da previsão dos analistas. Única das blue chips em alta desde o início do pregão, naquele momento, as ações da Petrobras passaram a operar no negativo e ajudaram, juntamente com o setor financeiro, a ampliar as perdas do Ibovespa.

Após nove sessões consecutivas de alta, o Ibovespa encontrou nesta terça-feira, 27, no espelhamento da queda de seus pares, principalmente em Wall Street, espaço para a realização de lucros. Segundo analistas, é apenas um fôlego para seguir em trajetória de alta nas próximas sessões. Quase no final do pregão, o índice à vista aprofundou a queda e largou o patamar dos 87 mil pontos, fechando com perda de 0,82%, aos 86.935,43 pontos.

De acordo com analistas, o movimento de ajustes acabou por ocorrer na maioria das bolsas do globo, tendo como mote a fala do novo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre o fortalecimento da economia e da inflação nos Estados Unidos e, com isso, trouxe novamente a desconfiança de que a autoridade monetária poderia fazer quatro, e não três, altas no juro básico este ano. "Isso foi interpretado pelo mercado como que ele poderia ser mais 'hawkish' em relação ao aperto monetário", afirmou um operador.

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A partir daí os mercados acionários em Nova York viraram a mão e, por aqui, o Ibovespa bateu sucessivas mínimas, chegando a 86.612,92 pontos (-1,19%). Ao mesmo tempo, lá fora, o dólar se fortaleceu e influenciou para baixo as cotações dos contratos futuros de petróleo. Nesse caso, a commodity se torna mais cara para os detentores de outras moedas, o que prejudica o apetite dos investidores. "Ainda somos país de commodities e a bolsa é impactada com a piora dessas cotações", notou Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos.

A Petrobras, cujos papéis estiveram na maior parte do dia em alta, passou ao largo tanto da influência da queda do preço do petróleo no mercado internacional quanto do rebaixamento da nota de sua dívida - de BB para BB- com perspectiva estável - pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. O corte veio na esteira do downgrade soberano na sexta-feira passada.

Mas, ao final do pregão, ambas as ações cederam à conjuntura e encerraram em queda de 0,26% (ON) e 0,09% (PN). Um operador creditou a valorização dos papéis à espera de investidores por notícias corporativas. De fato, ao final do dia, a estatal anunciou o início do processo de venda de mais um ativo (Polos Enchova e Pampo).

O contrato futuro do ouro interrompeu quatro sessões seguidas de perdas e fechou em leve alta nesta quinta-feira, 22, muito perto da estabilidade, enquanto o mercado ainda digere a ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgada na quarta-feira à tarde.

As perdas registradas nesta quarta pelo dólar diante de rivais contribuíram para reverter a série de recuos do ouro, já que, neste cenário, commodities cotadas na divisa americana se tornam mais acessíveis para detentores de outras moedas.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de ouro para abril fechou com avanço de US$ 0,60 (0,05%), a US$ 1.332,70 por onça-troy.

Com um volume de negociações ainda abaixo do comum, o ouro sofre maior influência do câmbio e, também, das T-notes americanas, que, assim como o dólar, registraram baixas na sessão desta quinta. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar avançou na comparação com moedas rivais, nesta quarta-feira, 21, após recuar brevemente com a divulgação da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 107,69 ienes, de 107,26 ienes na tarde de terça-feira; o euro recuava a US$ 1,2292, de US$ 1,2338; e a libra caía a US$ 1,3919, de US$ 1,3992.

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Os dirigentes do Fed destacaram na ata que a maioria dos dirigentes avaliou que a trajetória gradual de alta de juros é apropriada. O documento ponderou, no entanto, que os membros da instituição notaram poucos sinais de recuperação ampla do crescimento salarial.

Contudo, como a ata é de uma reunião que ocorreu antes de acontecimentos importantes no mercado, como uma declínio acentuado das bolsas de Nova York, alguns analistas consideraram o documento defasado.

Neste contexto de releitura, os juros dos Treasuries passaram a renovar seguidas máximas e o dólar acompanhou o movimento. O aumento dos juros dos bônus governamentais do governo dos EUA torna a divisa americana mais atrativa para investidores em busca de rendimentos.

Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o contrato da bitcoin para fevereiro fechou em alta de 17,11%, a US$ 11.735,00. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A ocorrência dos feriados nos Estados Unidos (Dia do Presidente) e na China (ano-novo Lunar) reduziu a menos da metade o volume de negócios no mercado de câmbio brasileiro nesta segunda-feira, 19. O noticiário também foi escasso, principalmente à tarde, o que acabou por consolidar um ambiente de poucas referências para as transações. Nesse cenário, o dólar oscilou em um intervalo pequeno e fechou cotado a R$ 3,2347 no mercado à vista, em alta de 0,28%.

O viés de alta esteve em sintonia com a tendência majoritária de fortalecimento do dólar ante outras moedas pelo mundo, mas operadores ouvidos pelo Broadcast serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, citaram principalmente a cautela do investidor em relação ao cenário político doméstico. Segundo Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora, a decretação da intervenção federal no Rio de Janeiro fez cessar qualquer discussão em torno da reforma da Previdência, o que deve direcionar as atenções dos investidores a outras questões. "O cenário eleitoral ganha maior relevância, com o mercado atento às chances de eleição de um candidato reformista", disse.

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Outra razão para o comportamento cauteloso está relacionada às consequências da não aprovação da reforma. O Bank of America afirmou em relatório nesta segunda-feira que, se nada for feito para reduzir o ritmo de crescimento da dívida pública, a trajetória de piora da relação dívida/PIB vai prosseguir e superar em breve os 80% na maioria dos cenários traçados. Se a reforma não for aprovada, o BofA prevê que as agências Moody's e a Fitch podem rebaixar o rating soberano brasileiro, seguindo o movimento feito em janeiro pela S&P.

O dólar chegou a exibir leve baixa no início dos negócios, numa manhã marcada pela divulgação de indicadores favoráveis, como o IBC-Br e a prévia do IGP-M de fevereiro. À tarde, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgou que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 808 milhões na terceira semana de fevereiro (de 12 a 18). Com isso, fevereiro acumula superávit de US$ 3,434 bilhões até o dia 21.

Para esta semana, um dos eventos mais esperados é a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve. Do documento, os investidores buscarão novas pistas sobre a possibilidade de o Fed imprimir um ritmo mais intenso nas altas das taxas de juros locais.

Os mercados acionários americanos prosseguiram nesta terça-feira, 9, com o movimento de alta visto desde o primeiro pregão do ano e registraram novas máximas históricas de fechamento à medida que a temporada de balanços se aproxima e os investidores continuam otimistas quanto à perspectiva de crescimento da economia global.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,41%, aos 23.385,80 pontos; o S&P 500 avançou 0,13%, aos 2.751,29 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,09%, aos 7.163,58 pontos. Com isso, os três indicadores acionários renovaram recordes.

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Os principais índices acionários dos EUA continuaram o rali nos primeiros dias de negociação de 2018, estendendo o movimento altista visto no ano passado. Os investidores, no entanto, não encontram pistas que indiquem o fim do rali, especialmente quando as tensões geopolíticas envolvendo a Coreia do Norte parecem estar diminuindo. Com isso, o centro das atenções deve passar para os resultados corporativos referentes ao período de outubro a dezembro do ano passado.

S&P 500 e Nasdaq renovaram seis recordes seguidos, não registrando queda em nenhum pregão neste ano. A última vez que o S&P 500 havia subido cinco ou mais sessões consecutivas no início do ano foi 2010, quando avançou seis dias seguidos. "Os investidores adoram, mas o mercado não consegue segurar esse ritmo por muito tempo", disse a diretora da Bingham Osborn & Scarborough, Jennifer Ellison. "Precisamos ver números sólidos nos balanços para alimentar esse ritmo."

As ações de instituições financeiras foram as grandes responsáveis pela alta desta terça-feira, à medida que os rendimentos dos Treasuries longos também subiram, apoiados pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de promover um pequeno corte na última operação de compra de bônus japoneses (JGBs). O Goldman Sachs subiu 0,85%, o Citigroup avançou 1,05% e o J.P.Morgan ganhou 0,51%.

Os bancos estão entre as primeiras grandes empresas que divulgarão os balanços do quarto trimestre. Ainda nesta semana, J.P.Morgan e Wells Fargo mostrarão seus resultados referentes ao quarto trimestre, com analistas esperando que muitos revelem lucros maiores na comparação com o mesmo período de 2016. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A população soteropolitana não está satisfeita. Argumenta que o valor pago pelo serviço não condiz com a qualidade do mesmo. Após especulações, a tarifa do transporte público subiu R$0,10 no bolso do cidadão da capital baiana; o reajuste começou a valer a partir de terça-feira (2).

O valor anterior da passagem era de R$3,60 e foi reajustada em 2,7%, passando para R$3,70. O aumento está abaixo da inflação, segundo o Prefeito ACM Neto. Após fazer o cálculo da reposição da inflação, o valor foi arredondado para baixo porque daria R$ 3,74 e o valor decidido foi de R$3,70.

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A CCR Metrô também informou, no último sábado (30), em nota, que a passagem também aumentará junto com a tarifa do transporte coletivo. De acordo com a CCR Metrô, a nova tarifa foi definida pelo Governo do Estado. O último reajuste do valor do transporte público de Salvador tinha sido em 2 de janeiro de 2017, quando custava R$3,30 passando a custar R$3,70.

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quarta-feira, 20, em leve alta, no dia da aprovação da reforma tributária no Congresso dos Estados Unidos e em movimento oposto ao dólar.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega em fevereiro teve alta de US$ 5,40 (+0,43%), terminando em US$ 1.269,60.

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A moeda americana caiu na sessão, em meio a um certo nível de incerteza em relação à demora na aprovação da reforma tributária no Congresso americano. Na terça-feira, após ser votada na Câmara, senadores democratas ameaçaram obstruir o voto na Câmara alta. O texto teve de ser levemente modificado e retornou aos deputados, que deram o aval final no meio da tarde.

Por 224 votos a favor e 201 contra, a reforma tributária foi aprovada e prevê o corte de US$ 1,5 trilhão em impostos no país nos próximos dez anos. O texto segue para sanção do presidente Donald Trump.

"O metal amarelo está atualmente no processo de um salto técnico com resistência firme encontrada em US$ 1.267,00", afirmou o analista da corretora FXTM, Lukman Otunuga.

O gradualismo na elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) atingiu o dólar e fez com que o contrato futuro de ouro fechasse em alta nesta segunda-feira. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em fevereiro fechou em alta de 0,64%, a US$ 1.265,50 por onça-troy.

Os preços do metal precioso atingiram o menor nível desde julho na semana passada, antes do Federal Reserve elevar as taxas de juros pela terceira vez neste ano, mas se recuperaram nas últimas sessões, com a queda da moeda americana. Denominado em dólares, o ouro se torna mais barato para investidores que operam em outras divisas quando a moeda americana se enfraquece.

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"Estou surpreso que o ouro esteja aqui. A única coisa que sustenta o metal precioso é o dólar mais fraco", disse o vice-presidente sênior da Dillon Gage Metals, Walter Pehowich.

O rali nos mercados acionários e a crescente proeminência do bitcoin também prejudicaram os preços do ouro recentemente, de acordo com analistas. Os investidores também acompanharam os sinais do banco central em sessões recentes porque o ouro luta para competir com ativos que geram rendimentos maiores, como os Treasuries, quando os custos de empréstimos aumentam.

Embora o Fed tenha elevado as taxas de juros na semana passada, para a faixa entre 1,25% e 1,50%, e tenha deixado a previsão de mais três elevações em 2018 inalterada, analistas comentaram que a declaração do banco central ainda era cautelosa. Qualquer hesitação sobre os aumentos futuros das taxas em meio à inflação persistentemente fraca poderia dar suporte aos preços do ouro. "Seria uma atitude de espera e o ouro seria favorecido por isso", disse Pehowich.

Neste ano, os preços do ouro ainda estão em alta de quase 10%, tendo sido apoiados por tensões geopolíticas, como a crise envolvendo os testes balísticos e nucleares da Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em uma Cesta Natalina 35 produtos foram pesquisados pelo Procon-PE e a alta nos valores da maioria foi constatada. De acordo com o órgão, 21 itens sofreram queda, mas 23 tiveram reajuste e ganharam preços superiores aos aplicados em 2016. Um deles teve o preço mantido. Diante disso, foi registrada uma diferença de até 181,07% entre os valores aplicados nos estabelecimentos.

Ao todo, dez lojas na Região Metropolitana do Recife foram visitadas e a diferença entre os preços era grande, o que gera o alerta feito pelo órgão sobre a necessidade de pesquisar bastante antes da compra. O Procon-PE ainda listou quais foram as variações dos preços e a maior diferença foi registrada no caso do vinho tinto suave que apresenta valores de R$ 7,29 a R$ 20,49. O panetone de frutas também sofreu aumento de mais de 15%. 

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Já entre os que sofreram queda foram o abacaxi em caldas, 34,10%; pêssego em caldas, 28,52%; queijo do reino da marca Regina, 20,57%. Enquanto isso, os itens mais buscados tiveram redução nos valores, mesmo que pequena: peru e tender tiveram queda de 17,72% e 8,03%, no valor, respectivamente.

A época da escola é um momento marcante e que influencia em vários aspectos importantes da vida, desde a infância e até a vida adulta. Por isso, é muito importante a decisão pela melhor instituição para a criança ou o jovem. O processo de escolha da escola envolve várias variáveis que precisam ser consideradas pela família para que o resultado seja o melhor possível para cada estudante. 

Apoio, proximidade e disciplina

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Angela Cavalcanti é mãe de Davi, que tem sete anos, e de Maria Luísa, de treze. As crianças já passaram por duas escolas, uma no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, onde a família reside, e depois em outra na zona oeste da capital pernambucana. Na decisão pela primeira escola, em Moreno, a proximidade de casa, boas referências fornecidas por outras mães e também um fator afetivo: era a escola onde havia estudado quando ela era criança. 

No momento de escolher o segundo colégio, quando apenas Maria Luísa mudou de escola sendo acompanhada pelo irmão menor apenas no ano passado, Angela conta que observou outros fatores para se assegurar de que era uma boa escola. 

A mãe explica que preferiu deixar o filho pequeno mais perto dela em uma escola menor onde ele fosse melhor acolhido e no momento de transferir o menino pensou “na estrutura física do colégio, no nível de formação dos professores, no apoio pedagógico com fonoaudiologia e psicologia” e também em outros pontos como, segundo ela, “atividades esportivas oferecidas pelo colégio, aulas-campo, momentos de celebração das etapas concluídas, simulados periódicos e gincanas”. 

Angela também explica que, por ser uma escola privada, levou o valor das mensalidades em consideração e já tinha uma ideia do custo antes de escolher, não sendo um fator determinante. Ela também buscou um colégio que tivesse uma atenção especial à disciplina com horários, uniforme e cumprimento das tarefas. 

Mesmo não seguindo alguma religião, a mãe optou por uma escola de orientação católica confessional pois achava importante que seus filhos tivessem “algum ‘amparo’ e conhecimento religioso” pois para ela a escola influencia nos valores em casa e que “não são tão rígidos em impor padrões”, o que é visto por Angela de modo positivo. 

Segurança, valores e dinâmica da rotina 

Para a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda, a escolha da escola deve levar em conta a faixa etária e questões próprias de cada idade. Segundo ela, crianças menores exigem atenção a alguns pontos como, por exemplo, a sala de aula e a segurança do espaço. “É preciso saber se a escola é segura, observar a disposição das salas de aula, ver se o parque tem algo que possa ser inseguro, como é o banho, o lanche e a higiene pois é uma rotina diferente da criança grande e do adolescente”, explica Raquel, que recomenda visitar as escolas para ver o espaço de preferência com a escola funcionando. 

Outro ponto que a psicóloga aponta é a necessidade de alinhar os valores da família com a filosofia, a missão e a visão da escola para que não haja um choque cultural que prejudique a socialização e o aprendizado do estudante. Para Raquel a principal orientação é estudar o perfil da escola para saber se ela tem a ver com o que eles acreditam e depois ir ao local conhecer e tirar dúvidas com professores, coordenação e setor de psicologia pois, na opinião dela, “a escola precisa estar em sintonia com os valores, saber se a visão da escola sobre a educação e sobre relações sociais estão coerentes com o que os responsáveis ou pais querem para o filho para que não haja um choque que pode trazer dificuldades para a criança e na relação dos pais com a escola”, diz ela. Um erro comum apontado pela psicóloga é a atitude de alguns pais que colocam as filhos em escolas com um perfil diferente do deles buscando compensar coisas na educação das crianças ou jovens. 

Raquel conta que “Tem pais que são muito rígidos e colocam os filhos em escolas que não têm tanto rigor, ou o contrário, pais que têm dificuldades em impor limites e colocam os filhos em escolas muito rígidas pensando em compensar isso”. Para ela, esse é um pensamento errado, pois “a escola precisa estar em sintonia com o que os pais e responsáveis acreditam”. 

A psicóloga também atenta que pais que tenham filhos com necessidades específicas ou com deficiência precisam ter ainda mais atenção em como a escola cuida da inclusão da criança ou do jovem. “É uma questão extremamente séria, tem uma lei que garante a matrícula mas vai só colocar na turma e pronto? É preciso saber como é o trabalho de atenção especial e adaptação às necessidades por parte da escola”, destacou Raquel.

Adaptação 

Tão importante quanto tentar fazer uma boa escolha, segundo a psicóloga educacional Raquel Lacerda, é observar se a criança ou jovem está de fato bem adaptada à escola e passar segurança da escolha para que a própria criança se sinta menos travada e insegura.

Ela explica que se a criança sentir insegurança dos pais ao deixá-la na aula, isso poderá levar a um sofrimento e a uma retração da criança. “Se os pais estão tranquilos nesse processo de adaptação isso passa para a criança e isso tende a colaborar a minimizar as inseguranças e dúvidas para os pais e também para a criança”. 

Opinião do estudante

Questionada sobre como a família deve proceder quando a criança grande ou o adolescente pedem para estudar em uma escola diferente da que os pais ou responsáveis tinham em mente, Raquel explica que é importante ouvir e avaliar se é ou não possível atender ao pedido do estudante. Para ela, “é importante ver porque ele quer aquela escola e se é possível ou não conciliar o desejo do estudante com o que os pais desejam e acreditam ser o melhor”. 

A psicóloga destaca que apesar de ser importante ouvir, a palavra final deve ser sempre dos pais pois, para ela, “se não for possível conciliar o desejo da criança com o dos pais, a mudança não é indicada porque são os pais que são responsáveis por essa decisão, porque às vezes os estudantes querem determinada escola porque um amigo está lá, por exemplo, mas não tem nada a ver com o que os pais acreditam, então é preciso ter cuidado para não haver nenhuma contradição”. 

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A Polícia Civil de Pernambuco deu detalhes, na manhã desta quarta-feira (29), de uma operação que desarticulou um grupo criminoso formado, em sua maioria, por policiais. De acordo com informações das autoridades, a organização cobrava dinheiro para liberar veículos e mercadorias roubadas de caminhões. Dessa forma, as vítimas apenas recuperavam seus bens se pagassem valores aos policiais envolvidos no esquema. O grupo atuava em Caruaru, no Agreste do Estado.

Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, o chefe de Polícia Joselito Kherle do Amaral revelou que o grupo é formado por quatro pessoas, sendo três policiais civis e um indivíduo que se passava por policial. Esse rapaz é parente de um dos agentes acusados. De acordo com Joselito, eles atuavam no plantão da Delegacia de Caruaru; quando as vítimas chegavam para prestar queixas de roubos de carros, caminhões ou cargas, eles não registravam as ocorrências, mas saíam em diligências para recuperar os bens. Quando recuperavam os objetos roubados, exigiam dinheiro das vítimas para devolvê-los.

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Segundo o chefe de Polícia, uma das vítimas denunciou o grupo criminoso há um ano. Nesse período, foi identificado o alto poder aquisitivo dos policiais acusados que, de acordo com Joselito, é incompatível com os salários recebidos por eles. No decorrer das investigações, outras inúmeras vítimas formalizaram denúncias, porém, o chefe de Polícia ainda não tem a informação concreta sobre quantas pessoas foram lesadas. Acerca dos valores cobrados pelos acusados para devolver os bens, os investigadores suspeitam que são semelhantes aos preços de mercado dos próprios objetos.

“A maioria dos roubos era de carga. Eles cobravam pela devolução dos bens. A vítima era punida duplamente, porque passava por um assalto e em seguida era vítima novamente da extorsão. Pelo valor e montante patrimonial deles, acredito que há muitas vítimas. Os valores cobrados eram altos! Quanto vale um caminhão? Daí você tem uma noção do valor. Encontramos até um depósito em Caruaru que pertence a eles com vários veículos. A gente está fazendo vistoria para ver o que é lícito e o que é roubado. Até agora, seis veículos foram apreendidos, entre caminhões e caminhonetes”, detalhou o chefe de Polícia.

A ação policial foi batizada de “OPERAÇÃO BIS IN IDEM”. Segundo Joselito, o termo vem do latim e exemplifica o fato de as vítimas serem punidas duas vezes: roubos e extorsão cometida pelos policiais. Entre os crimes atribuídos aos acusados estão corrupção passiva, concussão, lavagem de dinheiro, receptação criminosa e usurpação de função pública, esse último em relação ao homem que se passava por policial civil. 

Além dos três policiais civis envolvidos e do parente de um deles, há a suspeita da participação de um policial militar. Foi solicitada e decretada a condução coercitiva do PM. Outro ponto investigado é a possível participação dos envolvidos nos roubos dos bens das vítimas, além de interação com outros profissionais da segurança pública.

As identidades dos acusados devem ser reveladas nesta quinta-feira (30), em nova coletiva de imprensa. Os detalhes desta quarta-feira foram apresentados na sede do Grupo de Operações Policiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A maioria das prisões aconteceu em Caruaru, onde os próprios acusados são lotados, no entanto, há investidas em municípios vizinhos para a tentativa de identificação de demais suspeitos, como Gravatá e Garanhuns. Boa parte dos roubos também acontecia nessas cidades. 

O chefe de Polícia ainda adiantou que existem elementos consistentes para a expulsão dos acusados da Polícia Civil. Por enquanto, eles serão encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife; também serão ouvidos pelos investigadores. A seguir, Joselito Amaral faz um resumo da operação:

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Depois de três pregões consecutivos de alta firme, o Índice Bovespa perdeu fôlego nesta quarta-feira, 22, e sucumbiu a uma leve correção, comandada pelas ações do setor financeiro. O indicador fechou com recuo de 0,10%, aos 74.518,79 pontos. As principais influências para os negócios vieram do cenário internacional, que contou com alta das commodities e queda das bolsas de Nova York.

O alerta da ata do Federal Reserve quanto à inflação fraca nos Estados Unidos deu algum alento na última hora de negociação, mas não o suficiente para promover uma alta. Internamente, a intensa movimentação do governo em busca do apoio à reforma da Previdência foi acompanhada de perto, mas teve interferência limitada nas decisões do investidor.

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Ao longo de todo o dia, as altas do petróleo e do minério de ferro garantiram desempenho positivo às ações da Petrobras e da Vale, fator que limitou a queda do Ibovespa por todo o pregão. Por outro lado, a realização de lucros em Nova York se refletiu nas ações de bancos brasileiros, que também acumulavam ganhos nos últimos dias. Assim, Petrobras PN e Vale ON subiram 1,32% e 2,03%, respectivamente, enquanto Bradesco PN e Itaú Unibanco PN perderam 1,13% e 0,97%.

"O governo mostra um esforço para aprovar a reforma da Previdência, mas a mobilização já foi precificada nos últimos pregões. Para haver uma nova reação positiva no mercado, são necessárias novidades mais concretas, como a definição de uma data da votação, por exemplo", disse Vladimir Pinto, gerente de renda variável da Grand Prix Asset.

Ao longo do dia, o noticiário concentrou-se em torno dos encontros do presidente Michel Temer com governadores e parlamentares e também na reforma ministerial. No dia da posse de Alexandre Baldy no Ministério das Cidades, o assunto mais comentado foi o cargo de ministro da Secretaria de Governo. Embora o Palácio do Planalto tenha negado oficialmente, parlamentares da base falaram abertamente sobre a substituição do atual ministro, Antonio Imbassahy (PSDB-BA) por Carlos Marun (PMDB-MS). O vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que a posse de Marun poderá ficar somente para depois da votação da Previdência na Câmara.

Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores quedas ficaram com as do setor de papel e celulose, afetadas pela quarta queda consecutiva do dólar. Suzano ON liderou as baixas do índice, com -3,88. Fibria ON (-3,44%) e Klabin Unit (-1,70%) também se destacaram. Já CSN ON (+3,80%) e Metalúrgica Gerdau PN (+2,90%) estiveram entre as maiores altas, sob influência do avanço de quase 5% do minério de ferro, que impulsionou os papéis da Vale.

O contrato futuro de ouro fechou em alta pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, 14, apoiado por um dólar mais fraco, após o índice DXY, que mede a moeda americana contra outras seis divisas principais, atingir o menor nível em quase três semanas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de ouro para entrega em dezembro avançou 0,31%, a US$ 1.282,90 por onça-troy.

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O ouro fez movimentos modestos nesta terça-feira. No início do dia, o metal precioso operou em baixa, após o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subir 0,4% em outubro ante o mês anterior, o que ajuda a justificar um novo aperto monetário no futuro. No entanto, os preços do ouro encontraram apoio na fraqueza do dólar, que foi pressionado pelas incertezas em torno da reforma tributária nos Estados Unidos.

Comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de Atlanta, Raphael Bostic, também ajudaram o dólar a se enfraquecer. Para ele, a mudança no sistema tributário americano pode acarretar em problemas para a economia dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em alta pelo terceiro mês consecutivo, a confiança do empresário industrial atingiu, em outubro, o maior nível em mais de quatro anos. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) somou 56 pontos no último mês, no maior nível desde março de 2013 (57,1 pontos).

O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quando estão acima de 50 pontos indicam empresários confiantes. De acordo com a CNI, este é o segundo mês consecutivo em que o índice está acima da média histórica de 54 pontos.

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A confiança é mais alta nas grandes indústrias, onde o Icei de outubro atingiu 58,6 pontos. O índice somou 54,3 pontos nas médias empresas e 52,3 pontos nas pequenas indústrias. Nas expectativas para os próximos seis meses, o Icei aumentou 0,4 ponto, fechando outubro em 58,8 pontos. De acordo com a CNI, a tendência é que o indicador repita o desempeno nos próximos meses.

Formado pelas avaliações dos empresários em relação às condições atuais e futuras das empresas e da economia, o Icei, segundo a confederação, antecipa tendências de investimento na indústria. Para a CNI, o aumento do otimismo indica que os empresários estão mais dispostos a investir, criando empregos e contribuindo para a retomada do crescimento econômico.

Feita entre 2 e 17 de outubro, a pesquisa ouviu 3.097 empresários industriais em todo o país. Desse total, 1.208 são empresas pequenas, 1.175 são médias, e 714 são de grande porte.

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