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Circulam nas redes sociais vídeos do momento em que a polícia e profissionais da prefeitura faziam uma fiscalização na Praça Doutor Carlos em Montes Claros, Minas Gerais. Para evitar que um comerciante tivesse sua mercadoria apreendida, a população em peso começou a comprar o seu produto.

O comerciante ficou emocionado com a atitude dos populares. Ele aparece chorando em um vídeo. "Só não pode é roubar, mas tem que trabalhar", é possível ouvir uma pessoa dizer.

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Para evitar que os sucos e as frutas vendidas pelo homem fossem recolhidos, as pessoas começam a lhe entregar dinheiro e pegar os produtos. "Vamos colaborar", pede uma senhora enquanto retira três unidades do suco de um recipiente. 

No Facebook, uma mulher diz que estava no momento do ocorrido e que se surpreendeu com a quantidade de policiais na hora. "Pais de família fazendo de tudo para sustentar a família e vem esse povo querendo fiscalizar para tirar o trabalho deles", ela escreveu. Outra usuária que também declarou estar no momento comentou que os fiscais agiram de forma grosseira. Uma internauta disse que o homem já é conhecido pela venda de sucos. 

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Um ambulante foi morto a tiros na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (23). Odair dos Santos, de 31 anos, comercializava biquínis e foi assassinado por volta das 8h30, na altura do Posto 5, cerca de um quilômetro de onde será montado o palco para o réveillon na praia.

De acordo com informações do Jornal Extra, ele foi alvejado por quatro tiros e morreu a caminho do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, também na Zona Sul. A Polícia Militar informou dos homens discutiam com a vítima por causa do ponto de venda de biquínis na praia. Um suspeito teria sacado a arma e atirado contra a vítima.

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Na fuga, um dos homens deixou cair  uma mochila com documentos, biquínis e a chave de um carro, que foi encontrado pela PM e pertence a um dos suspeitos. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana) e encaminhado para investigação na Delegacia de Homicídios da Capital (DH).

Ainda segundo o Extra, o irmão da vítima, Everaldo dos Santos, de 36 anos, também trabalha como vendedor na orla e foi até a DH para prestar depoimento sobre o caso. Ele disse há cerca de três meses, Odair e outro vendedor começaram a se desentender, mas sem ameaças ou agressões mais graves.

“Foi coisa de rivalidade. Uma confusão besta por causa de venda – desabafou o irmão. Testemunhas afirmaram que todos os tiros teria sido disparados pelas costas de Odair. — Eu queria entender o que leva alguém que está na praia trabalhando a chegar lá armado. Acho que boa intenção ele já não tinha, né?”.

O enterro deve acontecer na Bahia, já que a mãe de Odair é idosa e teria dificuldades para viajar para o Rio de Janeiro.

Um chinês que desenvolvia e vendia softwares para evitar o bloqueio de páginas da internet pela censura foi condenado a cinco anos e meio de prisão.

O regime comunista possui um vasto sistema de controle da internet: os comentários ou textos considerados sensíveis são apagados e os sites estrangeiros como Instagram, Google, Facebook, Twitter ou YouTube são inacessíveis.

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Para evitar o bloqueio, muitas pessoas tentam usar as "redes privadas virtuais", conhecidas pela sigla VPN ("virtual private network"). Estas redes são encontradas na internet ou nas lojas de aplicativos para smartphones.

Um tribunal da região autônoma de Guangxi, sul do país, também condenou o vendedor, Wu Xiangyang, a pagar multa de 500.000 yuans (76.000 dólares).

"Wu ganhou dinheiro ilegalmente 2013 a 2017 criando servidores VPN e proporcionando programas de conexão, tudo isto sem as licenças comerciais adequadas", informou o site do Ministério Público.

Até as gigantes americanas Apple e Amazon restringiram o acesso de seus clientes às redes VPN na China nos últimos meses: várias delas não podem mais ser baixadas na App Store chinesa.

O dia a dia de trabalho em shopping centers é mal visto por muitas pessoas, com “fama” de ambiente de pouca remuneração para um trabalho que é cansativo, extenuante, repleto de exigências e com poucos benefícios em retorno. Recentemente, muitos internautas compartilharam e debateram em meio a diversas opiniões distintas o relato de uma vendedora carioca que falava de rotinas com assédio moral e sexual, jornadas sem horário fixo, longas horas de pé e metas de venda quase inatingíveis das quais depende o recebimento das comissões que se integram ao salário fixo, que seria baixo. 

Os últimos dias do ano, muito aguardados pelo comércio e mercado varejista para ampliar o faturamento com o crescimento das vendas de presentes de natal e ano novo, costumam ser bastante cheios para os funcionários de lojas de shopping centers, especialmente quando os estabelecimentos comerciais ampliam o horário de funcionamento próximo às festas de final de ano. Nesse cenário, o LeiaJá elaborou uma reportagem ouvindo pessoas que trabalham e trabalharam em lojas de shopping centers para entender como é, afinal, trabalhar neste segmento comercial e quais são as vantagens e desvantagens desse emprego. 

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“Mas eu gostava”

Aline kathyllyn já trabalhou em uma loja de roupas em um shopping localizado na cidade do Recife durante mais de três anos e meio e atuava como assistente, ajudando os clientes no que eles precisavam a respeito dos produtos que estavam a venda. Aline, que também é cantora em bandas de brega, conta que, em dias comuns, trabalhava com jornadas de 7h20 por dia, com mais uma hora de intervalo para descanso e almoço, totalizando 8h20 de trabalho, sempre de pé. As folgas, segundo ela, eram no regime de seis dias de trabalho para uma folga, ganhando também um dia livre durante a semana se fosse trabalhar no domingo e um dia a mais de folga no mês caso trabalhasse em feriados. 

Em dias de maior movimento em que a loja precisava, a carga horária podia ser aumentada em mais duas horas, totalizando uma jornada de trabalho com 10h20. Outra exigência dizia respeito à aparência, segundo Aline: era preciso estar usando farda, sempre maquiada e cabelos sempre arrumados. No entanto, ela destaca que não havia discriminação sobre cor ou volume dos cabelos dos funcionários, por exemplo.  

A remuneração, de acordo com ela, era de R$ 1060, além das gratificações que dependiam de alcançar metas estabelecidas pela chefia. Sem meta, sem gratificação. Aline conta que se conseguisse bater completamente a meta durante seis meses, a gratificação era de 25% do salário, mas que o departamento tinha um volume de vendas muito grande e que com a queda do movimento trazida pela crise financeira, atingir a meta se tornava ainda mais difícil. 

Perguntada sobre quais eram as maiores dificuldades, Aline explica que o mais difícil era lidar com pessoas, principalmente alguns dos clientes que, segundo ela, “já saem de casa com mal humor e descontam em qualquer pessoa”, e que a lidar com os chefes era tranquilo mesmo tendo momentos desagradáveis. Apesar disso, Aline afirma que mesmo sendo difícil, era um trabalho que lhe agradava. Segundo ela, era uma rotina “um pouco cansativa, mas eu gostava”. 

“Sempre tem um jogo de cintura”

Angelle Weslanne atua em uma empresa que vende joias e semi-joias em um shopping localizado no município de Jaboatão dos Guararapes no setor de vendas e, segundo ela, seu papel é “manter meu setor de trabalho agradável para receber meus clientes”. Ela recebe R$ 1015 e uma comissão de 3% e cima do valor vendido e recebe premiações caso bata metas estabelecidas pela loja. 

Angelle precisa trabalhar sempre com calçados pretos, maquiada, com farda e cabelos alinhados. Angelle trabalha de pé, mas segundo ela tem a oportunidade de se sentar também. Sobre o ambiente de trabalho nos shoppings, Angelle acredita que “quem faz o setor de trabalho também é você” e que “para um bom funcionário nunca vai existir ambiente ruim para se trabalhar”. Apesar disso, ela conta que já ouviu de amigos que trabalham em outras lojas de shoppings relatos de empresas que não reconhecem o serviço prestado pelos funcionários e também de salários muito baixos. 

Perguntada sobre a existência de dificuldades para trabalhar com o público, ela explica que é um trabalho por vezes difícil, mas que há treinamento para desempenhá-lo sem maiores problemas. Segundo Angelle, “sempre existe em todos os lugares o cliente que quer tirar sua paz mas somos capacitados para saber lidar com todas as situações, a forma de falar é o ponto principal de um início de uma boa conversa e quem mais sabe se sair educadamente sou eu”. 

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Após abrir 20 vagas de emprego para a primeira unidade no Recife, a administradora do Consórcio Realiza divulgou um novo processo seletivo, dessa vez com mais 100 vagas. As oportunidades são para futuras contratações já que a empresa pretende abrir outras cinco filiais na capital pernambucana.  

A oportunidade é destinada para profissionais de ambos os sexos, com foco em consórcio para autos, imóveis e pesados. Para concorrer a uma das vagas não precisa ter experiência com vendas, o interessado precisa ter idade mínima de 18 anos, morar na Região Metropolitana do Recife e ter concluído o ensino fundamental ou médio. 

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Os detalhes sobre renumeração e benefícios serão repassados em entrevista presencial. O currículo com foto deve ser entregue a partir desta quinta-feira (30), até 20 de dezembro na sede da Realiza Recife, localizada na Av. Conselheiro Aguiar, nº 642, bairro do Pina, das 8h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3204.5641. 

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A empresa de produtos de varejo Polishop está oferecendo pelo menos 24 vagas de emprego para os cargos de vendedor, caixa, vendedor e caixa, gerente, e auxiliar administrativo, voltados para pessoas com e sem deficiência. Há oportunidades para diversas regiões do país, em estados como Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e São Paulo. Entre os benefícios oferecidos pela empresa, estão assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida em grupo, vale-refeição e vale-transporte.

A maioria das vagas não exige experiência e tem como pré-requisito de escolaridade o ensino médio completo. No entanto, algumas vagas colocam como desejável a experiência prévia no varejo, na área administrativa ou ensino superior com experiência em vendas e gestão de equipes no varejo. 

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Os salários variam de acordo com o cargo pretendido, sendo no mínimo de R$ 958 até no máximo  R$ 1.652, mais comissão de vendas para os cargos que têm uma renda fixa. Há também funções que têm o valor do salário atrelado ao valor das vendas no mês. Os interessados devem acessar a página de vagas onde a Polishop anuncia suas oportunidades de emprego.  

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O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) divulgou, em sua página do seu Facebook, um vídeo onde mostra um vendedor de algodão doce sendo cercado por agentes para que ele parasse de vender o produto. O parlamentar disse que sabe da importância de formalizar o mercado, mas que ficou indignado. "Deixa o cara trabalhar e vão procurar o que fazer, seus desocupados", disparou.

"Eu sei da importância da formalidade no mercado; eu sei da importância da vigilância sanitária; eu sei da importância do ordenamento do comércio urbano, mas num tempo desse, com 14 milhões de desempregados no país, com mais de 50 mil homicídios/ano, com o narcotráfico recrutando milhares de pessoas, com os presídios abarrotados e em situação de barbárie, com esta quantidade de políticos e empresários criminosos sendo denunciados e presos, a gente vê quatro agentes do Estado perseguindo um vendedor de algodão doce, é f...", criticou.

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O deputado ressaltou que era necessário, ao invés de tentar coibir, orientar o ambulante. "Sou indignado com a forma como o poder público impede as micro-iniciativas, ainda frágeis e precárias, de se estabelecer. O Estado deveria ter ali, com este empreendedor de algodão doce, um serviço de orientação, visando o seu desenvolvimento".

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Com o advento da internet e das mídias digitais, muitos hábitos foram modificados, interferindo na maneira como as pessoas realizam diversas tarefas. A forma de estudar também sofreu modificações, sendo possível encontrar facilmente pessoas que preferem, por exemplo, videoaulas e livros em formato pdf, em lugar de volumes impressos. Apesar disso, ainda há estudantes que preferem comprar seu material de estudo e organizar sua forma de aprendizado “à moda antiga”. 

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O LeiaJá entrevistou vendedores e compradores de apostilas de conteúdos e exercícios para concursos públicos para saber quem são as pessoas que se incluem no público alvo das apostilas impressas. Cleiton Brilhante vende apenas apostilas de concursos na banca que monta diariamente no Centro do Recife há 11 anos. Ele conta que consegue se manter com a venda de apostilas, que é aquecida quando tem editais abertos em Pernambuco e em outros estados próximos, no Nordeste. No entanto, o comerciante relata que em outros anos as vendas eram melhores mesmo quando não tinha mmuitos editais atrativos. “Ano passado as vendas pioraram e este ano deu uma melhorada de novo, foi efeito da crise econômica. Antes, alguns anos atrás, era melhor em qualquer época, com ou sem edital, do que hoje em dia”, explica ele. 

Quando perguntado sobre qual é o público que consome as apostilas, Cleiton responde que são pessoas das mais variadas idades, algumas que fazem cursinhos e outras que preferem estudar sozinhas. Para ele, o preço dos cursos e a preferência por materiais impressos faz com que muitos concurseiros sigam comprando suas apostilas. “A maioria estuda sozinha, é autodidata e acha mais barato estudar sozinho usando uma apostila do que pagar um curso”, explica. Os preços das apostilas variam de R$ 75 a R$ 150, a depender da editora. 

Já a vendedora da “Banca dos concursos”, Silvânia Rodrigues Barros, acredita que as atitudes tomadas pelo atual governo e as dificuldades para encontrar e manter um emprego privado fazem as pessoas só sentirem esperança de um bom futuro profissional no serviço público. Antes da morte de seu marido, no ano passado, Silvânia também era distribuidora de apostilas, além de vendê-las em sua banca na Avenida Guararapes, área central da capital pernambucana. Ela conta que já conseguiu ganhar um bom dinheiro trabalhando com concursos públicos, mas que a crise econômica e o aumento da concorrência diminuíram os lucros. 

“Distribuir era mais lucrativo, mas continua tendo muita saída, muita gente de várias idades, que usam ou não internet, autodidatas e pessoas que preferem frequentar cursinhos e prestam concursos para diferentes áreas e estados ainda compram sempre aqui. Em geral, quem compra gosta de praticar, fazer exercícios à mão, com o papel em vez do computador”, ressalta.

Marcelo Chagas tem 38 anos e estuda para concursos públicos, segundo ele, há dez anos. Formado em ciências contábeis, Marcelo foi aprovado e trabalha no Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (Lafepe), além de já ter sido classificado (mas não convocado) em concursos do Banco do Brasil e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), órgão para o qual Marcelo tornará a prestar concurso. 

Marcelo explica que sempre compra as apostilas para servirem de base e principal meio de estudo, complementando o conteúdo por meio de videoaulas na internet. “A apostila tem o conteúdo de forma mais específica, coloca só a parte que cai, e para mim que não sou da área de direito, é mais fácil de aprender do que se for olhar uma lei inteira”, disse ele. 

Marcelo também prefere usar as apostilas por não se dar muito bem com leituras e resolução de exercícios online, através do computador. “Na internet dá para achar apostilas digitalizadas em pdf, tanto as que vendem em bancas como as que são utilizadas em alguns cursinhos, mas eu sou das antigas, prefiro impresso, no papel, ter o material na mão. Há anos eu estudo assim e até agora eu posso dizer que tem dado certo”, explica ele. 

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Conhecido por trabalhar em várias novelas, e ser galã nos anos 1980, o ator Mário Gomes, de 64 anos, foi visto recentemente vendendo lanches em uma praia do Rio de Janeiro e tem dado o que falar. Ele, que irá participar da terceira temporada da série Magnifíca 70, chegou a revelar em entrevista ao jornal Extra, que vende sanduíches e batatas fritas na Zona Sul da Cidade, enquanto bebe uma cachaça e curte o visual. Mário ressalta ainda que pretende investir em um food truck.

Na internet, a nova labuta do artista é um dos assuntos mais comentados do Twitter. "Parabéns Mário Gomes, ator reconhecido pelo seus dons e talentos, e agora noticiado como vendedor ambulante (trabalho digno) eu te aplaudo", escreveu o cantor Bochecha em seu perfil oficial.

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Já outro seguidor também defendeu e elogiou o ator: " Mário Gomes vende sanduíche na praia. Muito digno, por sinal. Melhor que roubar. Trabalhar não é vergonha para ninguém.". Confira a repercussão:

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Um ato em memória do ambulante Luiz Carlos Ruas, morto no domingo, 25, terminou em confusão na Estação Pedro 2º, da Linha 3-Vermelha do Metrô, na tarde desta sexta-feira, 30. Grades de proteção que controlavam o fluxo no local foram derrubadas e a segurança da companhia teve de ser acionada e intervir para encerrar o protesto.

Familiares e amigos de Ruas convocaram o protesto para cobrar a condenação dos primos Alípio Rogério dos Santos, de 26 anos, e Ricardo do Nascimento, de 21, ambos presos nesta semana. Com cartazes, eles lamentaram a crueldade da agressão que matou o ambulante; câmeras de vigilância do metrô mostraram a vítima sendo alvo de chutes no interior da estação após tentar proteger uma travesti.

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A estrutura de segurança do metrô também foi alvo de críticas, já que teria demorado a prestar socorro e intervir na briga que matou Ruas. A manifestação contou com a presença do padre Júlio Lancelotti, da Pastoral Povo da Rua, que participou das homenagens ao ambulante, além do vereador eleito Eduardo Suplicy (PT), ex-secretário de Direitos Humanos da gestão Fernando Haddad (PT). Familiares chegaram a colar uma faixa com o nome de Ruas sobre a identificação da estação, numa cobrança para que o local seja renomeado em homenagem à vítima.

Não havia relato de feridos em razão da confusão nas imediações das catracas da estação. O jornal "O Estado de S. Paulo" tentou contato com representantes do Metrô para comentar o ato, a briga e as cobranças por melhorias na segurança do local, mas não houve retorno aos contatos até a publicação desta reportagem.

Transferência

Os suspeitos de ter cometido o crime, os primos Santos e Nascimento, foram transferidos ontem da carceragem do 77º DP (Santa Cecília) para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias da dupla; o prazo pode ser prorrogado e a Polícia Civil já informou que pedirá a prisão preventiva dos jovens. Os investigadores disseram que 14 testemunhas confirmaram o envolvimento dos primos no ataque a Ruas.

O chefe do Departamento de Segurança do Metrô, Rubens Menezes, informou que o esquema de rondas existente nas estações de metrô, estratégia adotada para manter a segurança em toda a rede, deve ser mantido mesmo após o caso de agressão dentro da estação Pedro 2º, da linha 3-vermelha, que vitimou o ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, no último dia 25.

Em entrevista à Rádio Estadão, na manhã desta quarta-feira, 28, Menezes disse que esse tipo de ocorrência não é comum dentro do sistema e que o último homicídio registrado em uma estação de metrô ocorreu em 2012. Ele descartou a possibilidade de uma revisão no esquema de segurança com base no caso da agressão do dia 25 pelo fato de ela ter se iniciado fora da estação.

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"Eu teria de olhar para fora do metrô. Como o problema aconteceu fora do metrô e começou a vir para dentro, eu teria de olhar para fora. Esse tipo de agressividade, de comportamento, não é previsível. Nós conseguimos fazer ações preventivas para aquilo que você consegue medir. Tenho o controle do que acontece dentro do sistema, o que acontece fora, na rua, não é possível controlar. De todo modo, a gente sempre está atento", afirmou.

Ele admitiu que não havia seguranças na estação no momento da ocorrência e que, ao todo, os agentes demoraram seis minutos para chegar ao local.

"O Metrô trabalha com sistema de rondas pelas estações. No exato momento da agressão, não tínhamos ronda naquela estação, mas tínhamos na estação vizinha e quando o pessoal operacional da estação observou o início das agressões, entrou em contato com o centro de operações do Metrô, que acionou o centro de controle de segurança. Em seis minutos, nós já estávamos atendendo aquela ocorrência. A agressão deve ter demorado uns dois minutos, mais ou menos, a segurança chegou, então, descontando esse tempo, em quatro minutos. Do acionamento até lá, seis minutos."

Menezes diz que o tempo médio para atendimento de uma ocorrência dentro das estações costuma ser de seis minutos. "Se não tivermos dupla na estação, nós temos na estação vizinha. Então, é apenas o deslocamento da dupla para a estação em que está acontecendo o fato." Ele afirmou que, de todas as ocorrências de 2015, as equipes de segurança fizeram a prisão de 74% dos autores. Neste ano, até outubro, 63% dos autores foram presos.

Estudo

Apesar de não falar em remodelamento do esquema de segurança, Menezes afirma que o caso será analisado.

"Sempre que temos alguma ocorrência, ela faz parte de uma análise científica que é feita para tentarmos implementar medidas que evitem que o problema ocorra novamente. Tudo isso, obviamente, é estudado."

A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (27) Ricardo Martins do Nascimento, de 21 anos, flagrado por imagens do circuito de segurança do Metrô atacando o ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos - o homem não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu após receber atendimento médico. A agressão, cometida na noite de domingo (25) teve a participação do seu primo Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26 anos, que permanece sendo procurado.

O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), confirmou que Nascimento foi encontrado em uma favela em Vinhedo, a 77 quilômetros da capital. A Justiça havia expedido na tarde desta terça mandado de prisão temporária contra o jovem pela acusação de envolvimento com o crime. A decisão atendeu a pedido da polícia que o identificou com um dos autores da agressão; ele poderá ficar preso inicialmente por até 30 dias.

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Gonçalves concedeu informações sobre o caso nesta terça. Segundo ele, um dos suspeitos estava urinando próximo da Estação d. Pedro 2º quando foi repreendido por uma travesti. "Começou uma discussão e logo os dois suspeitos começaram com as agressões", disse. Gonçalves contou que Ruas tentou apartar a briga, mas acabou agredido. "Estamos com 35 investigadores trabalhando na captura desses bandidos. Todos os esforços estão sendo feitos para botar esses dois moleques na cadeia. São uns covardes", afirmou o delegado.

Deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (28) resolução da Secretaria da Segurança Pública que prevê o pagamento de R$ 50 mil por informações que levem aos suspeitos. Como um deles já foi preso nesta noite, o pagamento deverá permanecer válido para o outro jovem considerado foragido. Ainda nesta terça, Ruas foi sepultado sob protesto da família em Diadema e um ato foi realizado na estação pedindo por mais segurança.

Sob um forte clima de revolta, o ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, foi sepultado no fim da tarde desta terça-feira, 27, no cemitério Vale da Paz, em Diadema, Região Metropolitana de São Paulo. Familiares e amigos expressaram indignação com a agressão contra o homem e cobraram, aos gritos de "justiça", resolução rápida da investigação e prisão para a dupla flagrada cometendo o crime na noite de domingo, 25.

Pessoas que conviviam diariamente com Ruas destacaram a boa relação que ele mantinha com os moradores de rua da região, fornecendo alimentação a eles com frequência. A personalidade generosa foi ressaltada como parte da rotina do ambulante. "Ele acordava cedo todos os dias e dava cafezinho e comida aos mendigos. Sempre foi um cara de paz e que ajudava a todos", disse a dona de casa Maria de Fátima Ruas, de 53 anos, irmã da vítima.

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Chorando, Maria cobrou prisão para os envolvidos na agressão. "Esses caras que fizeram isso são monstros, esse é o termo. Como eles estão se sentindo diante de uma maldade dessa?", questionou. "No dia de Natal, em vez da confraternização, do abraço, estamos sepultando o nosso irmão, um herói." Além dela, Ruas, que era casado há 32 anos, tinha outros dois irmão.

Morador do Brás, o ambulante costumava acordar às 5h30 para trabalhar no ponto nas imediações da Estação Pedro II, da Linha 3-Vermelha do Metrô, rotina que se repetia nos últimos 20 anos. Segundo familiares, ele havia decidido prolongar a jornada de trabalho na última semana visando a quitar uma dívida de IPVA. O seu carro havia sido recuperado pela polícia após um roubo sofrido, mas estava detido em razão do débito.

A sequência de agressões que sofreu obrigou que seu corpo fosse velado com o caixão fechado. "Meu tio morreu defendendo uma vida. Não entendo o motivo para isso ter acontecido, ele ter apanhado", disse o sobrinho Alexsander Ruas, enquanto chorava segurando uma fotografia do tio.

Ao seu lado, outros familiares se juntavam para consolá-lo e novamente cobrar justiça. "Ele cuidava do povo. Tem que morrer quantos que nem ele para que se faça alguma coisa?", disse Reginaldo Pereira, de 38 anos, marido de uma das sobrinhas de Ruas.

Familiares também reclamaram da estrutura de segurança do Metrô. Imagens do circuito interno da estação mostram o momento em que o ambulante busca socorro no local, mas acaba alcançado pelos criminosos e espancado. "Ele ficou apanhando por mais de dois minutos e não tinha ninguém para chegar lá e ajudá-lo?", perguntou a sobrinha Janaína Ruas.

Depois do ataque, ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia identificou os autores da agressão como sendo os primos Ricardo do Nascimento Martins, de 21 anos, e Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26, que ainda estão foragidos.

Ruas foi espancado na noite de Natal depois de tentar defender uma transexual que era agredida pela dupla. A partir daí, passou a ser alvo de socos dos agressores. Ruas ainda tentou correr em direção à bilheteria da estação, mas foi perseguido pelos agressores, que continuaram a atingi-lo com vários golpes.

A Polícia Civil identificou os dois homens que espancaram até a morte o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, na noite de domingo, 25, na estação Pedro 2.º do metrô, na região central da capital.

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima vendia salgados e refrigerantes do lado de fora da estação quando viu os dois homens agredindo uma transexual e tentou defendê-la. A partir daí, passou a ser alvo de socos dos agressores, identificados como Ricardo do Nascimento Martins, de 21 anos, e Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26 anos.

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Responsável pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), o delegado Osvaldo Nico Gonçalves afirmou que Santos e Martins são primos e foram identificados nas imagens de câmeras de segurança da estação pelos próprios familiares. Um deles já tinha histórico de agressão, segundo a polícia.

De acordo com Gonçalves, ambos moram na Aclimação e haviam saído para beber após um deles passar por uma "desilusão amorosa", nas palavras do delegado.

A mulher de Santos teria rompido o casamento, o que fez com que o agressor fosse alvo de comentários no bairro. "Antes de sair, ele já tinha quebrado a porta de uma vizinha", contou o policial. "Foi um crime chocante. A vítima estava vendendo biscoitos para conseguir pagar o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), segundo me contou a mulher dele. Foi defender um travesti que estava sendo agredido e acabou pagando com a própria vida", disse Gonçalves.

O delegado afirmou que o advogado de defesa dos agressores já entrou em contato com a Polícia Civil e informou que ambos se apresentarão nesta terça-feira, 27. Até as 19 horas desta segunda, a Polícia Civil ainda não havia pedido formalmente à Justiça a prisão dos dois suspeitos.

Metrô

Questionado sobre uma suposta omissão de seguranças e funcionários do metrô no socorro ao ambulante, a companhia informou, por meio de nota, que, assim que notou o ocorrido, o Centro de Controle da Segurança acionou agentes que estavam nas estações vizinhas (Sé e Brás).

"Os seguranças se deslocaram imediatamente para a estação Pedro 2.º, prestaram os primeiros socorros e conduziram a vítima de agressão para o PS Vergueiro. O Metrô colabora com a autoridade policial para o esclarecimento do crime", diz a nota.

A companhia não informou por que não haviam agentes de segurança na estação Pedro 2º na hora do crime. Disse que os agentes trabalham por meio de rondas em trens, plataformas e acessos das estações, seguindo orientações do CCS, que monitora a rede por meio de diversas ferramentas, entre elas mais de 3 mil câmeras de vigilância.

A NET, distribuidora de internet e outros serviços via cabo, está selecionando profissionais para as funções de vendedor e operador de televendas. Os aprovados, de acordo com a empresa, atuarão na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a NET, os candidatos precisam ter o ensino médio completo e experiência em vendas externas e ativas por telefone. Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio da página virtual da empresa, no campo “Institucional – Trabalhe na NET”.

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Os aprovados receberão ajuda de custo, assistência médica e odontológica, além de vale refeição ou alimentação, vale transporte e participação nos resultados da empresa. Os selecionados ainda serão beneficiados com seguro de vida, auxílio creche para mulheres e desconto nos produtos da NET.

Nesta quinta-feira (24), a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco (STQE) oferece 149 oportunidades de emprego para o Estado. As vagas ofertadas são para as cidades de Recife, Caruaru, Petrolina e Santa Cruz do Capibaribe. Dentre as funções divulgadas estão: açougueiro, vendedor, costureira, ajudante de padeiro e gerente de supermercados são algumas delas. As remunerações variam de R$ 724 a R$ 2,5 mil, dependendo do cargo almejado.

Os interessados podem obter mais detalhes no site da Agência do Trabalho. Confira o quadro com todas as oportunidades no link.

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A Prefeitura de Camaragibe está com inscrições abertas para os cursos de Auxiliar de Recursos Humanos com duas turmas e Vendedor com uma turma. As capacitações são ofertadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Para realizar as inscrições, os candidatos devem comparecer à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Camaragibe (Sedec), até o dia 17 de julho, munidos com cópia do RG, CPF, comprovante de residência e de escolaridade, além do comprovante da conta bancária ou conta fácil em seu nome, o Número de Inscrição Social - NIS e uma foto 3x4. A Sedec é localizada na 2ª Travessa Padre Oseas Cavalcante (ao lado da Delegacia), Nº 800, Bairro Novo Carmelo. Mais informações pelo telefone 3484.2333.

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Uma estudante de direito, de 19 anos,  foi presa na segunda-feira (12) suspeita de usar documentos falsos para adquirir celulares e planos telefônicos de uma grande empresa de telefonia, localizada no Shopping Tacaruna, bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Os detalhes do crime foram apresentados na manhã desta terça-feira (13) pela delegada Silvana Carla, titular da delegacia do Espinheiro. 

As investigações apontam que a jovem só conseguia realizar as compras porque tinha ajuda do vendedor Tássio Bento de Amaral. “Em depoimento, Pâmela Cavalcanti Barbosa contou que pagava R$ 50 para que o vendedor liberasse a compra dela. Ele também foi preso”, disse a delegada.

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O caso foi descoberto pelo dono da loja, de nome não revelado, que contou a polícia que foi notificado pela empresa telefônica, por vender produtos a uma cliente com documentos falsos. Segundo a delegada, o empresário teve um prejuízo de R$ 50 mil. 

A dupla responderá pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. Os dois podem pegar penas de um a cinco anos. A estudante foi levada para a Colônia Penal Feminina do Recife e o vendedor para o Centro de Triagem (Cotel) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Com informações de Bruno Andrade

A Rota do Mar, empresa fabricante de roupas, está com 50 vagas para a contratação permanente de profissionais. Os aprovados atuarão na função de vendedores nas cinco lojas da grife pernambucana localizadas em Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama.

De acordo com a empresa, a remuneração salarial é superior a quantia oferecida no segmento. Outros benefícios oferecidos são vale-transporte e cartão próprio de vantagens. “A contratação é a partir de outubro e tem como foco o incremento no movimento em decorrência das festas de fim de ano. Nesse período, o mercado fica aquecido e estamos reforçando as equipes para oferecer o melhor atendimento possível aos nossos clientes”, destaca o diretor de gestão e pessoas da Rota do Mar, Ezequias Neves Júnior, conforme informações da assessoria de comunicação da instituição.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio da página eletrônica da grife. No mesmo endereço virtual é possível encontrar outras informações sobre a oportunidade.



A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) anunciou a abertura de duas vagas de emprego em organizações vinculadas, sendo uma para analista de suporte contábil - com experiência em escritura fiscal - e outra para vendedor externo.

As oportunidades são para quem está cursando o ensino superior e possui veículo. Os candidatos devem enviar o currículo para o e-mail rh@acic-caruaru.com.br.

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Além dessas vagas, a equipe ainda está recebendo currículos para estágios em marketing e em pedagogia. Interessados devem enviar currículo para o e-mail empregacic@acic-caruaru.com.br.

Outras informações através do telefone (81) 3721-2725.

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