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Após a acusação do advogado Emerson Leônidas, afirmando que a Polícia Civil fez um complô com a Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco para afastar da Câmara Municipal dez vereadores, a polícia emitiu um comunicado sobre as operações Ponto Final I e II, alegando que foram realizadas em conjunto com o Judiciário e o Ministério Público de Pernambuco.

Em razão das últimas notícias veiculadas pela Imprensa sobre a ilegalidade das escutas ambientais que contribuíram para o indiciamento de Vereadores de Caruaru acusados dos crimes de concussão e de integrar organização criminosa além de corrupções passiva e ativa,  a Polícia Civil de Pernambuco esclarece que as Operações Ponto Final I e II – que culminou com a descoberta do esquema criminoso -  foram o resultado de um trabalho integrado com o Poder Judiciário e o Ministério Público. O trabalho foi pautado em elevados valores éticos e profissionais dentro da mais estrita legalidade, que fundamentou a denúncia de todos os Vereadores assim como a decretação de suas prisões preventivas e ainda seus afastamentos cautelares dos cargos que ocupavam.”, diz a nota.

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O Poder Executivo, citado como “mandante do esquema” não se pronunciou sobre as alegações dos advogados, realizada na ultima terça-feira (20), durante entrevista da bancada de advogados, onde deveriam apresentar áudios e vídeos que inocentariam os clientes.

Uma armação entre a Polícia Civil e a Prefeitura de Caruaru (PE), foi assim que os advogados dos dez vereadores do município, investigados por concussão e corrupção ativa e passiva, definiram a Operação Ponto Final 1 e 2. A afirmação aconteceu durante entrevista na manhã desta terça-feira (20), no Hotel Eduardo de Castro, onde deveriam apresentar áudios e vídeos que comprovariam a inocência dos clientes.

Alegando que não poderia apresentar as mídias por solicitação do juiz da Vara da Fazenda de Caruaru, José Francisco de Souza, o advogado Emerson Leônidas, informou que há uma determinação impedido as gravações de serem divulgadas, mas que já há solicitação para a quebra do sigilo, devendo ser deliberada no prazo de cinco dias.

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Sem material para apresentar, Leônidas aproveitou a oportunidade para criticar Polícia, Executivo e Judiciário, alegando que as primeiras 48h de escutas telefônicas foram feitas pela Polícia Civil, sem autorização da Justiça. Além disso, os 23 vereadores de Caruaru e o prefeito José Queiroz foram grampeados ilegalmente. Todo esse material consta no processo judicial, assim como “escutas ambientais promovidas pela Polícia Civil e o secretário de Relações Institucionais sem autorização”, informou.

“Existe comprometimento da Polícia, do Judiciário e do Executivo nesse processo”, disse o advogado, enfatizando que houve um conluio entre Prefeitura e Polícia Civil para acabar com a bancada de oposição na Câmara Municipal.

Além disso, o advogado classificou o trabalho do delegado da Polícia Civil, Erick Lessa, responsável pela investigação, como “horrível”, dizendo ainda que as escutas começaram no Setor de Operações Especiais, no Recife, e só depois foram transferidas para Caruaru. Quando questionado sobre o papel do judiciário nessa “armação”, o advogado limitou-se a falar do juiz Pierre Souto Maior, que aceitou a denúncia do Ministério Público de Pernambuco e que autorizou as prisões dos vereadores. Afirmando que o processo teve “celeridade no campo da ilegalidade”, finalizou.

Participaram da entrevista os advogados Marcilio Cumaru, Saulo Amazonas, Marcelo Cumaru, Emerson Leônidas, Gilberto Santos e Alberto Rabelo. Não houve a presença dos vereadores investigados.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a reunião ordinária da Câmara Municipal, que aconteceria às 20h, desta terça-feira (20), foi antecipada para que os vereadores possam acompanhar o lançamento do São João 2014.

De acordo com a assessoria da Câmara, o presidente Leonardo Chaves (PSD), antecipou o encontro em virtude da importância do evento para o calendário cultural da cidade. "Resolvemos antecipar a reunião pública ordinária desta terça-feira para poder participar e prestigiar o lançamento desta que é a maior festa popular junina do país", disse o presidente através da nota.

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O lançamento do São João 2014 de Caruaru, acontecerá às 20h, no Serviço Social da Indústria(Sesi) Caruaru.

Reunindo nove vereadores do Recife, além de deputados, o pré-candidato ao governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), pontuou nesta segunda-feira (28) durante almoço no Recife, o processo de aliança com PT. A conversa também foi pautada por críticas a chapa adversária, encabeçada por Paulo Câmara (PSB) e a forma de conduzir as alianças. 

Alfinetando a chapa da Frente Popular, o deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), fez questão de frisar que Monteiro respeitou o processo de tempo do PT em relação ao fechamento de chapa e criticou o concorrente. “O nosso processo foi bem diferente da forma com que os nossos adversários conduziram este processo (...). Esta energia pura de nossa campanha está contagiando todo o Estado”, destacou o petista. 

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Seguindo com o mesmo pensamento do parlamentar, o petebista também disse que “o outro processo (da Frente Popular) se deu de maneira muito fechada. (...). Nós tivemos uma legitimidade incontestável, radicalmente democrática e o PT está se integrando”, considerou, alertando que há “um sentimento que se deve manter (os trabalhos atuais), mas também que é preciso ter alternância”, contou o senador. 

Monteiro continuou as alfinetadas e garantiu que tinha currículo próprio, diferente dos demais postulantes, além de reforçar a participação da União nas ações estaduais. “Há um sentimento de que esta parceria com o governo federal foi fundamental”, destacou. 

Relembrando como se deu o processo de fechamento da aliança, o líder estadual do PTB citou alguns nomes como o de João da Costa (PT), além de o senador Humberto Costa (PT) e do próprio João Paulo e descreveu a lista de partidos que apoiam sua pré-candidatura até agora: PT, PTB, PRB, PSC e PROS. “Esperamos e temos muita confiança em fechar com o PDT e com o PP”, desejou.

Considerando ter nos nove vereadores presentes (Carlos Gueiros (PTB), Antônio Luiz Neto (PTB), Eduardo Marques (PTB), Henrique Leite (PT), Jairo Brito (PT), Jurandir Liberal (PT), Luiz Eustáquio (PT), Osmar Ricardo (PT) e Alfredo Santana (PRB)) um time de campeão de votos no Recife, o petebista criticou a escolha por técnicos, anunciada pelo PSB bem antes da escolha de Paulo Câmara (PSB) e contabilizou a porcentagem de eleitores na capital pernambucana. “Eu não acredito que a campanha do Recife possa ser feita por técnicos”, disse, acrescentando posteriormente que há na Região Metropolitana 42% dos eleitores pernambucanos e em seguida, demonstrou entusiasmo em governar Pernambuco. “Estou muito motivado para desempenhar o meu papel”, ressaltou. 

Além dos vereadores, o almoço reuniu os deputados estadual Sílvio Costa Filho (PTB) e federal Sílvio Costa (PSC) e por coincidência, o vice-presidente estadual do PSB no Estado e ex-secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar estava no mesmo restaurante, mas não chegou a ir na mesa para cumprimentar os parlamentares. Após o encontro, Monteiro e João Paulo seguiram para a procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. 

 

Depois de cumprir agenda no Sertão do Estado nesse domingo (27), os pré-candidatos ao governo do Estado, Armando Monteiro e ao Senado, João Paulo (PT), almoçarão com vereadores do Recife, nesta segunda-feira (28). O encontro está marcado para as 12h30 em um restaurante no bairro do Derby e reunirá nove parlamentares dos partidos PT, PTB e PRB. 

O almoço contará com a presença dos vereadores Carlos Gueiros (PTB), Antônio Luiz Neto (PTB), Eduardo Marques (PTB), Henrique Leite (PT), Jairo Brito (PT), Jurandir Liberal (PT), Luiz Eustáquio (PT), Osmar Ricardo (PT) e Alfredo Santana (PRB) e serão debatidas estratégias de atuação no Recife e Região Metropolitana nesta fase de pré-campanha.

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Após o encontro, às 16h, Monteiro e João Paulo participarão da procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

 

 

Nesta quarta-feira (23), a Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Caruaru (PE), ouviu o vereador Cecílio Pedro (PTB), um dos indiciados pela Operação Ponto Final 1. O depoimento aconteceu na Sala das Reuniões e durou pouco mais de 1h.

Desde o depoimento do primeiro vereador, Sivaldo Oliveira (PP), os advogados defendem que não observam a quebra de decoro parlamentar no processo e, se por acaso, os vereadores forem condenados com a cassação, irão recorrer na Justiça.

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O vereador Cecílio Pedro, ao final do depoimento se declarou inocente e disse que estava tranqüilo. O edil Marcelo Gomes, relator da Comissão de Ética, informou que a ouvida foi tranqüila e que o grupo está apenas investigando os fatos. Nesta quinta-feira (24), o parlamentar Louro do Juá (SDD) será o próximo ouvido.

Os vereadores que compõem a bancada de oposição na Câmara de Olinda, Arlindo Siqueira-PSL, Riquinho-PROS, Jorge Federal-SDD e Jesuíno Araújo-PSDB, farão uma visita ao canteiro de obras do estádio municipal, no bairro de Rio Doce nesta quarta-feira (23). A fiscalização ao equipamento público será realizada logo mais às 10h e segundo os parlamentares a obra está paralisada há 17 meses.

No último dia 11 de abril, o prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) e os secretários de Obras, Hilda Gomes, e de Serviços Públicos, Manoel Sátiro, visitaram o canteiro de obras do estádio. No local, Calheiros anunciou a retomada dos trabalhos e previu a conclusão e entrega da obra para o final deste ano. No entanto, hoje (23), os vereadores da oposição vão se certificar se os trabalhos foram realmente reiniciados. “O prefeito costuma dizer que não há obras paralisadas e que todas elas estão em andamento. Então vamos confirmar (ou não) isso de perto”, alfinetou Arlindo Siqueira.

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De acordo com os vereadores o estádio deveria ter sido entregue em dezembro de 2013 e o equipamento seria inscrito como Centro de Treinamento de Seleções (CTS), da Copa do Mundo. A obra continua inacabada e o custo inicial, de R$ 7,1 milhões provindos do Ministério do Esporte, passou para R$ 10 milhões.

*Com informações da assessoria

A expectativa para uma nova mudança na Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi frustrada pela morosidade da Justiça. Os cinco vereadores que deveriam voltar aos cargos, nessa terça-feira (15), continuam afastados até que a Casa de Leis receba a notificação do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A noite começou com ansiedade e poucas palavras, por parte dos vereadores e da plateia, que cativa, acompanha o desenrolar dos fatos dia-a-dia. Os poucos que usaram a tribuna falaram da rotina do município, como a mudança de presidente da Fundação de Cultural de Caruaru, de ruas sem atendimento da Compesa e da necessidade de maior segurança pública.

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O único a falar sobre a eventual volta dos vereadores afastados pela Operação Ponto Final foi o vereador em exercício, Nino do Rap (DEM), que deverá deixar o cargo. Para Nino (foto) a experiência do Legislativo é enriquecedora, apesar do momento vergonhoso.

“A experiência foi boa, não tenho nada a reclamar, aprendo mais, ensinando mais e a importância de entrar na história polícia do município, não num momento bom, que é um momento de vergonha para a cidade. Um momento de muitas especulações do que fez e que não fez. Um momento triste para o nosso município, mas que é a vida do ser humano. E espero que seja como Deus quiser, estarei às ordens no momento em que a Justiça precisar mais uma vez”, frisou o vereador.

A próxima reunião ordinária da Câmara Municipal acontecerá na terça-feira (22). Até lá o presidente Leonardo Chaves deverá ser notificado e os parlamentares Jajá (sem partido), Eduardo Cantarelli (SDD), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB) e Louro do Juá (DEM).

As obras inacabadas de saneamento/esgotamento sanitário e pavimentação nos bairros de Jardim Brasil I e II serão vistoriadas na manhã desta segunda-feira (7) pelos vereadores da oposição da Câmara de Vereadores de Olinda. No local, passarão o parlamentar Arlindo Siqueira (PSL), juntamente com os novos oposicionistas da Casa Municipal, Jesuíno Araújo-PSDB, Riquinho-(PROS) e Jorge Federal (SDD). A blitz da oposição terá início às 10h, no terminal do ônibus de Jardim Brasil I.

Segundo os vereadores as intervenções nos dois bairros que receberão a visita se arrastam há mais de oito anos, desde o início das obras do Canal da Malária. Após a fiscalização, o grupo se reunirá para definir uma agenda semanal de visitas às principais obras em execução na cidade. Depois de hoje, todas as visitas ocorrerão em conjunto. 

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Durante a reunião da Câmara Municipal de Caruaru (PE), realizada nesta quinta-feira (03), todas as atenções foram voltadas para a posse do caruaruense João Lyra Neto, hoje (04), no governo do Estado.

Vereadores lembraram a trajetória de Lyra e a importância da família para a política. Enumerando feitos de João Lyra Filho e do ex-ministro Fernando Lyra. “A partir de amanhã Pernambuco terá o primeiro governador vindo de Caruaru, João Lyra Neto. Homem de grande prestígio e conhecimento político”, disse o vereador Jaelson Tenório ao abrir os discursos da noite, sendo seguido pelos demais.

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A Casa legislativa de Caruaru sairá em caravana, a partir das 12h desta sexta-feira, para prestigiar a posse de Lyra, que acontece às 16h, no Palácio do Campos das Princesas, no Recife.

Os dez vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano, investigados por tentativa de extorsão à Prefeitura terão um novo prazo para apresentar defesa para a Comissão de Ética da Câmara Municipal, que abriu um processo disciplinar. A defesa dos parlamentares alegou que faltou um documento no envio da notificação do início do processo de apuração dos fatos na Casa de Leis, comprometendo o processo de ampla defesa.

Na citação para os vereadores foi feita referência aos processos que tramitam nas varas Cível e Criminal do município, com base na Operação Ponto Final. Com quatro mil páginas, o documento não foi anexado. A defesa aguarda uma nova citação dos vereadores.

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“Só fez um requerimento que alguns requerimentos não foram juntados para fazer a defesa. Entenderam que era cabível para a defesa. Na citação, disseram que era com base em documentos e mídias, que não foram juntados para que saibamos o que é e façamos a defesa”, informou o advogado Marcilio Cumaru. A Câmara alega que os documentos sempre estiveram à disposição, mas que o pedido será acato. Um novo prazo será determinado a partir do momento em que a documentação for entregue.

Enquanto a organização do Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP) prega o apartidarismo, os que participam do encontro estão acalourados com a proximidade do pleito e, entre as plenárias de discussão, não faltam conjecturas sobre os pré-candidatos ao Governo de Pernambuco e os componentes das duas chapas majoritárias que se sobressaem no estado. O evento da UVP acontece, nesta quinta-feira (27), em Gravatá, no Agreste do estado.

Um dos postulantes ao Executivo Estadual, o senador Armando Monteiro (PTB), participou do congresso na manha desta quinta, onde palestrou sobre a estrutura do federalismo e não poupou criticas sutis ao campo rival, comandado pelo secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB). A disputa por espaço entre os dois é notável, tanto é que Câmara só desembarcará no evento por volta das 17h, quando deve acompanhar a palestra do padrinho político, o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB).

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Para o presidente da UVP e vereador de Surubim, Biu Farias (PSB), a melhor opção para suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), é o secretário da Fazenda Paulo Câmara. “Tenho um apreço muito grande pelo senador (Armando Monteiro), mas por convicção partidária e ideologias escolherei Paulo Câmara. Ele sim saberá dar continuidade ao trabalho de Eduardo”, disse.

“O PSB já perdeu o reinado, quem vai governar Pernambuco agora é Armando Monteiro. Ele tem experiência, esse outro ninguém nem ouviu falar dele. Confio no senador, ele sim vai fazer muito por nós”, assegurou a vereadora de Santa Maria da Boa Vista, Andrea Amorim (PT).

Ainda existem aqueles que estão em cima do muro e preferem não se posicionar. “Estamos ouvindo eles, Dizem que o Paulo Câmara trará boas propostas, ao lado de Eduardo, mas pelo que já ouvi de Armando ele promete ser um bom governador. Ainda não tenho preferência”, afirmou Alexandre Souza (PSD), vereador de Floresta.

A Presidência da Câmara de São Paulo promete investigar os gastos da verba de gabinete do vereadores. A decisão foi tomada após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que alguns dos parlamentares gastam parte da verba em despesas particulares. "Caso haja comprovação (...), os valores serão ressarcidos pelos respectivos mandatos parlamentares", disse, por meio de nota, o presidente da Casa, José Américo (PT).

A reportagem apurou também que a Presidência começa a articular um processo de melhoria na verificação das notas fiscais apresentadas na prestação de contas dos parlamentares. José Américo e o secretário-geral administrativo da Casa, Rodrigo Ravena, trataram do assunto em reunião, ontem. Assim que definirem os pontos a serem aprimorados, a proposta deve seguir para o plenário.

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O Estado publicou no domingo, 23, uma reportagem com o resultado da análise de cada uma das 7.960 notas fiscais apresentadas no primeiro ano da atual legislatura, averiguando como cada parlamentar paulistano gasta recursos públicos. O levantamento mostrou casos de quem aluga carro pelo dobro do preço oficial, compra papel higiênico para escritório político, contrata advogado em vez de recorrer aos 32 procuradores da Câmara Municipal e encomenda brindes para agradar a seu eleitorado. Entre os pedidos de reembolso feitos em 2013, há a compra de material escolar, como giz de cera e tinta guache, flores e notas fiscais que indicam variação de até 30% na compra de um mesmo produto dentro de 30 dias, como um litro de etanol.

No ano passado, os 55 vereadores paulistanos foram reembolsados em R$ 9 milhões para custear despesas de gabinete.

RESPOSTAS

O vereador Rubens Calvo (PMDB) procurou o Estado ontem para esclarecer o uso de sua BMW particular no mandato. Ele informou que durante o período em que solicitou reembolso de notas referentes à limpeza do veículo, o mesmo estava a serviço de seu gabinete. Na época, ele havia abdicado do direito de utilizar um veículo locado pela Câmara.

"Sempre fui honesto e lutei pelo bom senso no uso do dinheiro público", disse o vereador. "Meu mandato é limpo e todas as minhas despesas estão em conformidade com a lei."

Ele contou que comumente utiliza seu carro para socorrer doentes - além de vereador, Calvo é médico. Em uma dessas vezes, o passageiro teria vomitado durante o trajeto. Foi por causa disso, segundo relatou, que ele precisou gastar R$ 180 em uma higienização completa.

Masataka Ota (PROS), citado na reportagem por gastar R$ 5,3 mil por mês com o aluguel de um Toyota Corolla - mais que o dobro dos R$ 2,6 mil do Fiat Linea oferecido pela Câmara - afirmou, em nota, que no momento o contrato de locação de seu veículo "está sendo revisto e, se necessário, será rompido".

Aurélio Miguel (PR), que relatou compra para seu gabinete de material escolar, criticou a reportagem por meio de nota. Por fim, o vereador Aurélio Nomura (PSDB) afirmou ontem por meio de nota que "todos os gastos realizados pelo meu gabinete estão absolutamente dentro da legalidade e da transparência". Segundo ele, todas as despesas são encaminhadas ao setor de prestação de contas da Câmara Municipal e comprovadas por notas fiscais e recibos. Ele usou parte da verba de gabinete para pagar conta de telefone de seu escritório político.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma reunião interna foi realizada na noite dessa quinta-feira (20), na Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para discutir sobre o cancelamento do camarote do Legislativo durante o São João 2014.


Dos 23 vereadores, apenas três recusaram o espaço: o presidente da Casa, Leonardo Chaves (PSD), o líder do governo Ricardo Chaves (PTB) e o vereador Marcelo Gomes (PSB). Os demais acreditam que é uma regalia a qual têm direito.

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Os parlamentares que querem o camarote alegam que o local é um espaço para ir com a família e receber os amigos, embora considerem que o vereador é o político mais próximo do povo.


Os custo com o camarote da Câmara de Vereadores eram pagos pela Prefeitura de Caruaru, desde o aluguel do espaço até à disponibilização do Buffet. Com o cancelamento do espaço do Executivo, caberá à Casa Legislativa arcar com os gastos, porém, não há dotação orçamentária para este gasto.
Uma nova reunião foi agendada entre os vereadores para uma decisão final. Por maioria de votos não deve prevalecer o bom senso e o povo arcará com as despesas.

Cinco vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foram afastados dos trabalhos no Legislativo Municipal por 180 dias. A decisão do juiz da Segunda Vara Cível, Jefferson Félix, afasta os edis Neto (PMN), Val (DEM), Val das Rendeiras (PROS), Pastor Jadiel Nascimento (PROS) e Evandro Silva (PMDB) investigados pela Operação Ponto Final 2.

A ação é uma resposta ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que pediu a condenação por improbidade administrativa dos parlamentares. Estes mesmo vereadores já são investigados pela Operação Ponto Final 1. Eles são acusados de cobrar R$ 2 milhões para aprovar projetos de leis do executivo.

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Os vereadores já estão afastados dos cargo desde dezembro de 2013, quando foram presos na OPF 1 e, após pedido do MPPE, afastados dos cargos. Desde então tentam voltar para os cargos na Casa de Leis municipal.

Os dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, afastados do cargo por tentativa de extorsão à Prefeitura, deverão voltar a atuação legislativa esta semana. A decisão é do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Gustavo Lima, deferida na sexta-feira (7).

O pedido liminar do mandado de segurança foi requerido pela defesa dos parlamentares investigados na Operação Ponto Final 1. Com a decisão, fica determinado o retorno imediato dos vereadores. A decisão cabe recurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Os parlamentares foram afastados dos cargos em dezembro de 2013, quando foi deflagrada a Operação Ponto Final, da Polícia Civil, que investigava uma tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru e ao prefeito José Queiroz. Os vereadores teriam pedido R$ 2 milhões para aprovar projetos do executivo.

Na reunião da Câmara de Vereadores de Caruaru, na noite de quinta-feira (27), na tribuna, os discursos giraram em torno da política local e, alguns destoaram falando sobre a escolha de Eduardo Campos para seu sucessor. Na reunião anterior, muitos vereadores criticaram o governador por não ter escolhido o caruaruense João Lyra Neto (PSB). Os poucos vereadores da oposição renderam elogios à Campos e Lyra Neto, dizendo que gostariam de ter tido a oportunidade de votar nele para governador de Pernambuco.

Governistas revidaram. “Votei no vice-governador João Lyra Neto em todas as ocasiões em que tive oportunidade, ele sabe disso. Mas o governador Eduardo Campos é o comandante da sua sucessão e achou por bem escolher o secretário Paulo Câmara. Eu espero que Caruaru saiba reconhecer todo o trabalho que Eduardo Campos fez pela cidade, como a saúde, com a construção de hospitais. Após a sua passagem pelo governo do Estado, Caruaru nunca mais será a mesma na área da saúde”, disse o vereador Marcelo Gomes em seu discurso.

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Em aparte, o também governista Lula Torres foi mais enfático: “Esta casa tem que ter um certo cuidado, é normal que em alguns discursos saíamos um pouco da linha. Mas chegar na tribuna é chamar o governador de traidor é preciso ter cuidado com isso. Eduardo Campos, na primeira campanha de Lula, quando o PT não tinha um caixote para subir, Eduardo saiu pelo Estado fazendo campanha para ele. Na segunda, na terceira e na quarta ele fez isso, enquanto muitos que defendem Dilma e Lula, hoje, nunca votaram neles”, disse declarando o seu voto em Paulo Câmara.

Protesto - Nas galerias, populares realizaram uma manifestação pacífica e barulhenta para chamar a atenção dos parlamentares sobre o processo de cassação dos vereadores envolvidos em escândalos de extorsão. Os manifestantes levantavam cartazes como “O povo não é besta. Queremos cassação”, cada vez um que um vereador usava a tribuna. E acompanhando com elogios ou criticas cada discurso.

Os cinco vereadores envolvidos na Operação Ponto Final II, em Caruaru (PE), foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco à 4ª Vara Criminal do município. A denúncia foi realizada pelo promotor Keiller Toscano de Almeida.

Os parlamentares Evandro Silva, Val da Cachoeira, Neto, Val das Rendeiras e Pastor Jadiel foram indiciados após investigação comandada pelo delegado da Polícia Civil Erick Lessa, deflagrada em janeiro. De acordo com a polícia, os parlamentares utilizariam a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na compra de merenda escola e, em seguida, extorquir a Prefeitura de Caruaru para esvaziar as investigações.

O inquérito foi encaminhado ao MPPE, no dia 14 de fevereiro, junto com gravações de conversas telefônicas entre os acusados, além de escutas ambientais. Assim que todos os volumes do processo forem entregues haverá decisão da Justiça se decidirá pela condenação ou não dos parlamentares.

CARUARU (PE) - Nesta sexta-feira (14), foi realizada a primeira reunião da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores, sobre o processo disciplinar dos dez vereadores investigados pela Operação Ponto Final 1, desencadeada pela polícia civil em dezembro de 2013. A Comissão terá 60 dias para concluir o processo, podendo prorrogar por até 90 dias.

O presidente da Comissão, vereador Ricardo Liberato (PSC), em entrevista coletiva na Sala das Comissões, na Câmara, logo após a reunião, informou que os trabalhos do grupo serão secretariados pelo edil Rozael do Divinópolis (PROS) e terá a relatoria do parlamentar Marcelo Gomes (PSB).

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“Nós recebemos, no dia 11 de fevereiro, um ofício da presidência desta Casa, onde consta que a presidência recebeu uma recomendação do Ministério Público, que originou um parecer jurídico da Secretaria Jurídica e, neste parecer, o presidente Leonardo Chaves, recomenda a instauração da Comissão de Ética para apuração dos fatos. No dia de hoje fizemos a instalação, autuamos os processos e definimos a relatoria e as secretarias dos trabalhos”, explicou Liberato.

Na próxima terça-feira (18), às 14h30, acontecerá uma nova reunião da Comissão de ética, na Câmara de Vereadores, quando será definido cronograma de trabalho, ritual das sessões e relacionamento de todos os processos judiciais. O presidente disse que todas as medidas serão tomadas para assegurar a ampla defesa de todos.

O relator Marcelo Gomes informou que não fará nenhum pronunciamento antes da conclusão do relatório para não criar especulações e preservar o processo. Serão investigados pela Comissão os vereadores Eduardo Cantarelli (SDD), Silvado Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val de Cachoeira Seca (DEM), Louro do Juá (SDD), Val das Rendeiras (PROS), Evandro Silva (PMDB), Pastor Jadiel Nascimento (PROS), Jajá (sem partido) e Neto (PMN).

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Na manhã desta sexta-feira (14), o delegado Erick Lessa, da Polícia Civil de Caruaru, informou os motivos que desencadearam a Operação Ponto Final 2, que culminou no pedido de prisão de cinco vereadores do município. Os vereadores receberam R$ 30 mil, cada um, em duas parcelas, uma no momento da assinatura e outra após a votação do projeto do BRT (Bus Rapid Transit). Criada a CPI, eles pretendiam extorquir a Prefeitura, para que as investigações não tivessem resultado.

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De acordo com o Lessa, os vereadores Evandro Silva (PMDB), Neto (DEM) e Val de Cachoeira Seca, pagaram para que os edis Pastor Jadiel Nascimento (PROS) e Val das Rendeiras (PROS), assinassem a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para analisar um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), apontando irregularidades feitas pela Prefeitura de Caruaru. 

O delegado explicou ainda que os vereadores não chegaram a chantagear a Prefeitura, uma vez que foram presos pela Operação Ponto Final 1, antes de instalada a CPI. “Não falaram valores, iam fazer aquele exercício de pressão. É aquela história deles tentando conseguir de alguma forma. Em nenhum momento o poder Executivo cedeu”, ressaltou

As investigações começaram no mês de setembro de 2013, para analisar fatos isolados da Operação Ponto Final 1, que investigava a extorsão de vereadores para aprovar o projeto do BRT. Foi deflagrada em 29 de janeiro de 2014, e concluída na quinta-feira (13), quando o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público que terá 15 dias para oferecer a denúncia à Justiça. Os crimes atribuídos aos vereadores são de corrupção ativa, passiva e organização criminosa.

Além da prisão, a polícia pediu o afastamento dos cinco vereadores das funções legislativas, petição concedida pela Vara Criminal do município. “Nós pedimos também outro afastamento desses cinco vereadores e o juiz autorizou. Eles estão também afastados por esse caso. Ou seja, tem o afastamento desse e o afastamento da ação de improbidade (Ponto Final 1). Não tem delimitado dias, é por tempo indeterminado”, explicou Lessa.

Conheça os crimes pelos quais os vereadores são investigados:

Evandro Silva – líder da organização criminosa: indiciado por corrupção ativa e por integrar organização criminosa, podendo ter pena máxima de 29 anos e 3 meses;

Val de Cachoeira Seca - líder da organização criminosa: indiciado por corrupção ativa e por integrar organização criminosa, podendo ter pena máxima de 29 anos e 3 meses;

Neto - líder da organização criminosa: indiciado por corrupção ativa e por integrar organização criminosa, podendo ter pena máxima de 29 anos e 3 meses;

Val das Rendeiras – indiciado por corrupção passiva e por integrar organização criminosa, podendo ter pena máxima de 29 anos e 3 meses;

Pastor Jadiel Nascimento - indiciado por corrupção passiva e por integrar organização criminosa, podendo ter pena máxima de 29 anos e 3 meses.

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