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Desde meados do ano passado, quando a crise política se aprofundou, até o dia 2 de abril, fim do prazo legal para mudança partidária, 24 prefeitos do Estado de São Paulo trocaram o PT por outras legendas. O número corresponde a exatamente um terço (33,3%) dos 72 prefeitos eleitos pelo partido no Estado em 2012.

Além disso o PT perdeu 186 (28%) dos 664 vereadores que elegeu no Estado. Vários deles eram vistos como possíveis candidatos do partido na disputa por prefeituras importantes. O caso mais vistoso é o de Carapicuíba, cidade com mais de 270 mil eleitores, governada pelo PT há oito anos, onde o presidente da Câmara e pré-candidato a prefeito, Abraão Junior, trocou o partido pelo PSDB para disputar a eleição de outubro.

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A maioria dos prefeitos que deixaram o PT governada pequenas ou médias cidades. A principal baixa foi o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, que trocou a sigla pelo PDT. Osasco é o quinto maior colégio eleitoral de São Paulo com 548 mil eleitores.

O motivo alegado, na maioria dos casos, é o forte sentimento antipetista manifestado por setores do eleitorado desde o aprofundamento das crises política e econômica que têm como protagonista o governo Dilma Rousseff e as revelações feitas pela Operação Lava Jato.

Na carta em que justificou sua desfiliação, Lapas citou o "momento delicado pelo qual o PT está passando no cenário nacional" como uma das razões que o levaram a sair do PT. Outro motivo alegado por Lapas é a "desunião e fragilidade resultantes da disputa interna" no partido.

Se citar nomes, uma das alegações de Lapas dizia respeito ao ex-deputado João Paulo Cunha, que até o início de março cumpria pena em prisão domiciliar, em Brasília, por envolvimento no mensalão.

Lapas reclamou a adversários que João Paulo estaria jogando o PT local contra a prefeitura por não ter espaço para indicação de cargos na administração municipal. No final do ano, ainda antes de Cunha ter tido a pena extinta pelo Supremo Tribunal Federal, aliados do ex-deputado iniciaram um movimento por prévias para a escolha do candidato petista.

A vereadora Professora Mazé (PT) usou a cota de correspondência a qual tem direito para distribuir um jornal com críticas à gestão Lapas. "Aquilo foi um grito de socorro. Era a necessidade de discutir uma administração com viés petista", disse a vereadora.

Para alguns petistas, Lapas usou a disputa interna com Cunha como desculpa para deixar o partido. "O prefeito sempre teve respaldo do Emídio (de Souza, presidente estadual e ex-prefeito de Osasco). Para o partido foi uma traição. Ele nunca foi muito orgânico no PT. Certamente foi picado pela mosca azul", disse Aparecido Luiz da Silva, o Cidão, secretário estadual de Comunicação do PT paulista.

Segundo pesquisas internas, a associação do PT ao nome dos pré-candidatos a prefeito tem o efeito de uma âncora no eleitorado. Até prefeitos cujas administrações têm boa avaliação são puxados para baixo nas intenções de votos quando associados ao PT. O efeito é maior nas cidades grandes e médias.

O caso mais emblemático foi o do presidente da Câmara Municipal de Carapicuíba (SP), Abraão Júnior, que deixou o PT na sexta-feira (1º) para se filiar ao PSDB. "Não acho isso incoerente. As pessoas de bem do PT estão saindo. Não existe só malandro no partido", diz Pedro Tobias, presidente do PSDB de São Paulo.

Para o deputado Paulo Teixeira (SP), que é membro da direção nacional do PT, os prefeitos petistas que deixaram a sigla foram influenciados pelo momento atual. "Muitos prefeitos superestimaram a crise e não esperaram sua superação. Fizeram uma leitura precipitada".

De olho das eleições municipais e seguindo os prazos determinados pela legislação, secretários da Prefeitura do Recife deixam os cargos, nesta sexta-feira (1º), para com o objetivo de concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores. Tanto parlamentares já eleitos, mas que estavam licenciados, quanto secretários neófitos na disputa proporcional pediram exoneração dos seus postos. 

Voltam ao legislativo os titulares das secretarias de Combate ao Crack e Outras Drogas, Aline Mariano (PSDB); Juventude, Jayme Asfora (PMDB); e Defesa dos Animais, Rodrigo Vidal (PV). Os parlamentares retornam as atividades na Casa José Mariano já na próxima segunda-feira (4). 

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Encarando o pleito pela primeira vez, estão a secretária de Meio Ambiente, Cida Pedrosa; o de Esportes, George Braga; e o de Defesa do Consumidor, José Neves. Já no Governo do Estado, a ex-deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) deixa o comando da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe). Ela também pleiteará uma cadeira na Câmara. Ainda não se sabe quem serão os substitutos deles. 

O prazo para desincompatibilização encerra neste sábado (2), seis meses antes do pleito. A data também serve como limite para que os pretensos a ingressar na disputa eleitoral também se filiem a algum partido. 

Especialistas e entidades ligadas à causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) criticam a iniciativa dos vereadores do Recife de proibir livros didáticos que falem de diversidade sexual e dizem que a exclusão desses temas da sala de aula é preconceito.

“Se você é contra qualquer forma de discriminação você não pode excluir essa expressão [homossexualidade] dos livros. Preconceito não é só agressão física”, defende o professor de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Benedito Medrado.

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“Para mim, é extremamente discriminatório você poder colocar a história de um príncipe e de uma princesa no livro e não poder colocar duas princesas. Então você só está ensinando uma forma de sexualidade. Se você não aceita as possibilidades diversas de expressão da sexualidade está praticando homofobia tanto quanto a pessoa que agride diretamente uma pessoa que beija outra do mesmo sexo. É uma lógica muito sutil. Eu chamo de homofobia cordial”, completou Medrado que integra o Fórum Nacional de Pesquisas em Gênero, Sexualidade e Educação, formado por mais de 80 núcleos de pesquisa de universidades brasileiras.

 

“Como a gente aprovou recentemente uma lei contra o bullying e vai tirar dos livros didáticos a discussão sobre direitos sexuais? É contraditório”, critica Medrado.

De acordo com a pesquisa Juventudes na Escola, Sentidos e Buscas: Por que frequentam?, feita em 2013 e coordenada pela socióloga Miriam Abramovay, 19,3% dos estudantes da rede pública não gostariam de ter um colega de classe travesti, homossexual, transsexual ou transgênero.O especialista argumenta que levar a discussão para a escola ajuda a manter os adolescentes seguros. “O fato de não ter no livro didático não vai mudar em nada o acesso à informação. O que vai tirar é qualidade. Eles vão continuar vendo tudo o que veriam no livro didático de uma forma explorada, bem elaborada, bem discutida. Vão ver na internet, sem a possibilidade de intervenção de um profissional de educação que poderia contribuir para tornar a experiência mais saudável. E a gente só contribui de fato para a violência e a discriminação”.

O estudo, feito com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), indicou que esse é o terceiro grupo mais rejeitado na escola, atrás de bagunceiros e puxa-sacos dos professores. Mais da metade (52,5%) dos alunos consultados também se declararam contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Para Jô Menezes, da organização não governamental (ONG) Gestos, que trabalha com populações vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis e ao vírus HIV, a intenção dos parlamentares é evitar a discussão sobre diversidade sexual.

“O que eles querem defender é que isso não seja discutido, não seja possibilitado porque abre as possibilidades de entender que sexualidade é algo que se sente, que se vive no corpo, mas que está relacionado a várias questões e não pode ser normatizado pela religião x, y ou z”, critica.

Ela também destaca que o Estado brasileiro é laico e, portanto, não poderia ser regido pelos dogmas de representantes de igrejas. “Embora muito mais teórico do que na prática, é um estado laico. Então eu acho que a escola tem sim a possibilidade de fazer uma discussão boa, esclarecedora, sem ser com informações erradas, que mais confundem os jovens do que os deixa livres para viver a sexualidade com responsabilidade”.

Os dois especialistas ouvidos pela Agência Brasil defendem que o conteúdo seja adequado à idade das crianças. “É óbvio que você equaciona a informação de acordo com a geração da criança. Para a quinta série não é o mesmo que para o ensino médio. É proporcional ao número de informações que elas trazem. E muitas vezes a gente trabalha com as dúvidas que chegam, é isso que a gente orienta aos educadores”, explica Benedito Medrado.

O último ano de mandato dos prefeitos e vereadores eleitos em 2012 será o tema de um seminário que acontece no próximo dia 5 de abril. O encontro, promovido pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), vai debater sobre os aspectos relativos às Leis da Ficha Limpa e de Responsabilidade Fiscal. As palestras irão abordar as vedações impostas pela legislação em ano eleitoral.

O conselheiro e diretor da Escola de Contas, João Campos, fará a abertura do evento. Em seguida ocorrerá uma palestra do juiz Alexandre Freire Pimentel, diretor da Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco. Ele falará sobre “Aplicabilidade da Lei Complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa) nas eleições municipais”.

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O segundo palestrante será Breno Russell Wanderley, assessor da Corregedoria do TRE-PE. O tema de sua palestra será “Lei da Ficha Limpa: o que mudou?”. O palestrante seguinte será o advogado Carlos Neves, especialista em Direito Eleitoral e diretor da Escola Superior de Advocacia da OAB-PE.

O encontro vai debater ainda sobre “Inelegibilidade com fulcro na atuação do TCE – Aspectos atuais”; “Inelegibilidade e improbidade administrativa” e “A LRF e a gestão fiscal responsável em final de mandato”.

Os vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, aprovaram uma lei que reajusta em mais de 60% os subsídios dos parlamentares para a próxima legislatura. O aumento foi aprovado na noite dessa terça-feira (1º) e eleva de R$ 9 mil para R$ 15 mil os vencimentos pagos aos vereadores. Após os descontos previdenciários, o subsídio será de R$ 11,3 mil. A mudança passa a valer a partir de 2017.  

Segundo o presidente da Casa, vereador Leonardo Chaves, o projeto de autoria da Mesa Diretora é baseado no inciso VI do artigo 29 da Constituição Federal, “que estabelece que os subsídios para a próxima legislatura devem ser fixados na atual, antes das eleições”

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“O reajuste foi calculado baseado na variação do IPCA entre 2009 - data da última correção - e 2016, acumulado em mais de 59%, e tendo como base constitucional o percentual de 60% sobre os subsídios percebidos pelos deputados estaduais, que hoje é de R$ 25 mil”, explicou Chaves. 

“O valor atual dos subsídios, equivalente a R$ 9 mil, vem sendo pago sem alteração desde janeiro de 2009, não obstante a expectativa de recomposição anual, o que não ocorreu. O valor proposto, além de estar dentro dos limites constitucionais, corrige uma defasagem acumulada em sete anos”, acrescentou o presidente. 

Além dos próprios salários, os parlamentares também aprovaram o aumento de 9,47% sobre os valores dos vencimentos básicos dos servidores efetivos ativos da Câmara Municipal de Caruaru.

Os vereadores Adilson Amadeu (PTB) e Aurélio Miguel (PR) foram acusados de receber da Máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) propina de R$ 5 milhões, paga pelo ex-subsecretário de Arrecadação de São Paulo, Ronilson Bezerra Rodrigues. Ele é apontado como suposto chefe do esquema que atuou na Prefeitura durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD).

A denúncia foi feita pelo fiscal Eduardo Horle Barcellos, que confessou ter participado da Máfia do ISS. Barcellos, que fez acordo de delação premiada, relatou aos promotores do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), do Ministério Público Estadual (MPE), que, seguindo ordens de Ronilson, fez um dos pagamentos a Adilson Amadeu.

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"Em meados de 2012, Ronilson pediu que o declarante (Barcellos) entregasse um envelope pardo cheio de dinheiro para Adilson Amadeu", diz o delator. O texto diz que o pagamento ocorreu na frente de uma cafeteria na Rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo. "O declarante chegou a questionar Ronilson da razão daquela entrega. Ronilson não respondeu."

Sobre Aurélio Miguel, Barcellos declarou que os pagamentos foram feitos em sua casa. "Ronilson disse ao declarante que Aurélio Miguel o recebia em uma sala onde havia um aparelho de som, sendo que Aurélio Miguel ligava o aparelho e aumentava o volume até as alturas quando ia pegar o dinheiro de modo a impedir qualquer gravação que pudesse registrar a entrega das quantias", conclui.

Em nota, Amadeu disse que "desconhece o teor do depoimento de Barcellos e nega veementemente qualquer relação de vantagem com o servidor".

Miguel, também por nota, disse que "repudia com veemência toda e qualquer afirmação no sentido de que tenha recebido dinheiro de Ronilson, de qualquer funcionário da Secretaria de Finanças ou qualquer outro funcionário municipal". O texto ressalta que Barcellos não apresentou prova sobre pagamentos ao vereador e diz que a sala onde haveria o som potente em sua casa "não existe".

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Miguel e Amadeu não foram os únicos citados no depoimento. Barcellos declarou também ter informações de que o atual presidente da Câmara, Antonio Donato (PT), e o ex-presidente, o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (PR), também receberam propina. O fiscal contou que Ronilson fez pagamentos a eles porque "ficou em débito" com os parlamentares após ter sido nomeado subsecretário. Durante a CPI do IPTU, que ocorreu em 2009, os vereadores enviaram "inúmeros" ofícios à Prefeitura convocando autoridades para prestar depoimento como forma de pressionar pela sua nomeação.

Donato diz que seu nome vem sendo "usado indevidamente" pelos delatores e afirma que, na época dos fatos, fazia oposição a Kassab. O ministro Rodrigues disse que o delator deveria apresentar provas do que diz e que "jamais" recebeu dinheiro da Máfia do ISS.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara dos Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), aprecia, na próxima semana, um projeto de lei do prefeito Elias Gomes (PSDB) que altera as normas para que os aposentados recebam o valor das bonificações que incidem sobre o salário e aumenta a contribuição dos servidores à previdência municipal. 

O texto, que tem gerado polêmicas, eleva de 11% para 14% o valor que os servidores jaboatonenses deverão pagar ao Fundo de Previdência. Além disso, diz que as gratificações serão acrescentadas a aposentadoria em valores proporcionais ao concedido a cada servidor. Atualmente a legislação municipal permite que os servidores recebam integralmente as gratificações que tenham sido contemplados nos 24 meses antes da aposentadoria. 

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Na justificativa, a gestão de Elias Gomes alega que o objetivo da mudança é de reduzir em 30% o valor mensal de R$ 2,6 milhões que é investido na previdência. O texto foi encaminhado pelo Executivo para discussão em caráter de urgência na Câmara, a votação da matéria aconteceria nessa segunda-feira (25). No entanto, o vereador Neco (PDT) pediu vistas do processo. 

O Ministério Público do Maranhão firmou Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com os vereadores da pequena Godofredo Viana - cidade localizada a quase 600 quilômetros da capital São Luís -, Jorge Alberto Pereira Alves (PTB), o Professor Jorge, e Nelinaldo de Azevedo Queiroz (PSC), estabelecendo o ressarcimento de valores recebidos irregularmente dos cofres públicos.

Ambos receberam ilegalmente remunerações de cargos cujas funções não exerciam, segundo o Ministério Público.

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Jorge Alves recebeu salários de professor municipal durante o período de março a novembro de 2015, totalizando R$ 16.482. Nos meses de janeiro a outubro do mesmo ano, Queiroz recebeu o montante de R$ 8.498 da Guarda Municipal de Godofredo Viana.

Os acordos foram propostos pelo titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Cândido Mendes (sob cuja jurisdição se encontra Godofredo Viana), Márcio Antônio Alves de Oliveira.

O município de Godofredo Viana tem cerca de 11 mi habitantes (Censo 2010) e fica localizado na fronteira do Maranhão com o Pará.

Pelo Termo de Ajustamento de Conduta assinado por Jorge Alves - que foi eleito em 2012 pela Coligação Justiça e Desenvolvimento - para ressarcir os valores recebidos irregularmente, o vereador compromete-se a dar 20 horas-aula semanais, no turno vespertino durante o ano letivo de 2016, nas escolas Iolanda Costa e Silva ou Maria do Rosário.

Outra obrigação estabelecida é a apresentação ao Ministério Público do Maranhão, até o quinto dia útil do mês seguinte, a cópia do livro de ponto e o conteúdo das aulas. Caso concorra à reeleição em 2016, o prazo final para concluir o ressarcimento ao Município é o final do mês de abril de 2017.

No caso de Nelinaldo Queiroz, a devolução dos valores deve ser feita por meio de 10 parcelas mensais, descontadas diretamente do salário recebido da Câmara Municipal de Godofredo Viana.

Queiroz também está obrigado a apresentar à Promotoria, até o quinto dia útil do mês seguinte, a cópia de seu contracheque, no qual deve constar o desconto das parcelas acordadas.

As multas por descumprimento estabelecidas nos acordos são R$ 8.498 para Nelinado Queiroz e R$ 2 mil por mês de atraso no caso de Jorge Alves. A reportagem tentou contato com os vereadores, mas ninguém atendeu na Câmara de Godofredo Viana.

Os diretórios municipais do PSL, PMN, Prona e PTdoB de Olinda se reúnem, nesta sexta-feira (20), para o I Encontro Municipal de Pré-Candidatos a Vereadores. O evento vai acontecer a partir das 19h30, no auditório do Hotel Samburá, no Bairro Novo. 

Estão programadas seis palestras, seguidas de discussões. Uma delas será a comandada pelo pré-candidato a prefeito, Antônio Campos (PSB), que falará sobre “Olinda com uma visão de futuro”. 

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As outras discussões serão sobre “Lei Eleitoral e Reforma Política", "Política de Alianças", “A juventude com visão para o futuro de Olinda", "Renovação do Poder Legislativo" e "Papel político do evangélico no futuro de Olinda".

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto aprovou projeto que prevê reajuste de 26% nos holerites diante de dezenas de pessoas que protestavam com apitos e cartazes no plenário. Os vencimentos podem passar para R$ 13,8 mil a partir da próxima legislatura.

A Prefeitura atrasou a primeira parcela do 13.º dos servidores e acumula uma dívida de R$ 26 milhões com a empresa que faz coleta de lixo na cidade. Na semana passada, a Câmara autorizou o município a vender imóveis públicos abaixo do preço de mercado.

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A bancada da oposição da Câmara de Vereadores de Olinda abriu um debate contestando o Plano Municipal de Educação (PME) da cidade nessa terça-feira (30). Na tribuna, o líder do colegiado, vereador Jorge Federal (PMDB), criticou o atraso do envio do projeto à Casa e cobrou mais atenção e responsabilidade em vários pontos inseridos no documento.

Entre as alterações sugeridas, Federal pediu que o termo diversidade de gênero fosse esmiuçado, identificado e votado de forma específica e não de maneira global como propõe o projeto. Ele sugeriu a inclusão do Passe Livre para alunos de Ensino Fundamental I e II e solicitou retirada de inciso de lei que, segundo ele, nem existe e que provavelmente foi replicado de outro plano e anexado ao projeto atual. 

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Apesar do posicionamento do parlamentar o Plano Municipal de Educação só será votado pelos vereadores olindenses nesta quinta-feira (2), durante sessão ordinária, na Câmara Municipal.

Com opiniões divergentes, 33 vereadores do Recife, debatem na tarde desta segunda-feira (22), no Plenarinho da Câmara de Vereadores, as propostas do Plano Municipal de Educação (PME). Um dos principais embates foi trazido pelo vereador da oposição, André Régis (PSDB) com um substitutivo à matéria.

A discussão do PME foi levada ao Plenarinho em virtude do tumulto gerado no Plenário da Casa José Mariano por pessoas que defendia a inserção da discussão de gênero e outras que eram contras. Professores que participaram da Conferência Municipal de Educação também reivindicavam o fato de a Prefeitura do Recife não contemplar ações discutidas recentemente no evento.

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Para Régis, a maior dificuldade é aprovar um plano de educação sem perspectivas futuras, já que o PME valerá por dez anos. “A primeira dificuldade é visualizar a educação daqui a dez anos. Se tivesse sido encaminhado há dois meses, mas recebemos apenas há sete dias e lamentavelmente a discussão está prejudicada. A educação parece que passa longe do que a gente deveria está aqui”, destacou, criticando À gestão municipal. “A Prefeitura do Recife deu mais uma prova que a educação não é um tema prioritário de sua gestão”, alfinetou, durante 15 minutos concedido pelo presidente Vicente André Gomes (PSB).

Criticando a falta de conhecimento do substituto porque a matéria só entrou no site da Câmara do Recife às 14h45, a vereadora Isabella de Roldão (PDT), ironizou à falta de diálogo. “Eu nunca estudei para a prova pelo resumo, mas eu fiquei verdadeiramente necessitada de mais informações de seu substitutivo, mas qualquer projeto que seja no lugar desse (do PME enviado pela gestão municipal) será melhor”, avaliou cobrando um diagnóstico da Rede Estadual.

Quem também participa do debate são os vereadores Osmar Ricardo (PT), Jairo Brito (PT) e Antônio Luiz Neto. Este último comparou a educação ao futebol. “Esse plano não é bom. Todo mundo fala de educação como se entendesse de educação, é como futebol (...). Eu não consigo entender como alguém coloca que vai alfabetizar uma criança em três anos. Isso é uma falta de respeito! A criança tem que ser alfabetizada em um ano, até porque ele já vem de uma creche. Isso é um absurdo”, criticou.

O debate ainda segue no Plenarinho e a previsão é que só após a discussão das ementas dos vereadores, inclusive, da inserção da discussão de gêneros na escola, é que o PME seja votado. Alguns vereadores sugeriram que a votação seja adiada.

Composta pelos vereadores do Recife, Wanderson Florêncio (PSDB), Eurico Freire (PV), Henrique Leite (PT) e Almir Fernando (PCdoB), a Frente Pelos Parques do Recife iniciou, nesta quarta-feira (10), a primeira vistoria de espaços públicos. A visita inicial foi feita na manhã de hoje no Parque da Macaxeira, localizado na Zona Norte do Recife.

Recebidos pela gerente geral do parque, Maria Garibaldi, os vereadores conheceram as locações do espaço e sugeriram melhorias para o local. O espaço com 1.200m² é considerado uma das áreas de convivência mais importantes do Recife.

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Com o objetivo de realizar trabalho de monitoramento das áreas verdes da cidade, os parlamentares já pontuaram as primeiras propostas de melhoria. “Aqui a população desfruta de eventos culturais importantes como a Paixão de Cristo de Casa Amarela, apresentações circenses e quadrilhas juninas. Um espaço do recifense que precisa deste olhar diferenciado. Estamos propondo que seja criada aqui uma estrutura de primeiros socorros, com desfibrilador, que também tenha equipes de limpeza permanentes durante estes eventos, além da implantação de estruturas para acessibilidade e um polo infantil”, detalhou o vereador e presidente da Frente Parlamentar Pelos Parques do Recife, Wanderson Florêncio.

O Parque da Macaxeira tem o apoio da Secretaria de Turismo e recebe mais de 1500 pessoas por dia. O local já possui quadra de basquete, campo de futebol, pista de skate e uma academia.

Oito dos nove vereadores da bancada da oposição da Câmara de Vereadores do Recife, protocolaram nesta segunda-feira (1°), junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), um agravo regimental pedindo que seja revogada a decisão do desembargador André Guimarães, que indeferiu, mandado de segurança impetrado pela oposição ao prefeito Geraldo Julio (PSB). No documento, os parlamentares pediam a anulação da votação Projeto de Lei 008/15 que trata do Projeto Novo Recife.

Assinada pelos vereadores Marília Arraes (PSB), Isabella de Roldão (PDT), Jurandir Liberal (PT), Osmar Ricardo (PT), Henrique Leite (PT), Jairo Brito (PT), Luiz Eustáquio (PT) e Antonio Luiz Neto (PTB) os políticos pedem na ação que o mandado de segurança seja apreciado por uma Câmara de desembargadores. 

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Segundo Marília Arraes, o fato de a lei ter sido sancionada não apaga as irregularidades cometidas no processo de tramitação e aprovação do Plano Específico para o Cais José Estelita, Cabanga e Cais de Santa Rita. “O projeto foi apresentado extrapauta e, contrariando o regimento, não foi discutido em plenário. Além dessa, há muitas outras irregularidades, o que deixa a lei aprovada com o gosto de truculência típica do PSB e da atual gestão”, criticou a dissidente do PSB.

 

 

 

 

Além de plenárias municipais, congressos estaduais e debates, o Partido dos Trabalhadores (PT) reunirá nos próximos dias 26 e 27, prefeitos e vereadores de todo o país. O encontro que será realizado em Brasília terá a participação de líderes da legenda como o ex-presidente Lula (PT).

A reunião com cunho preparatório para o Congresso Nacional do partido marcado para os dias 11,12 e 13 de junho em Salvador, analisará o atual governo nacional. “É um evento bem interessante porque a ideia é a gente não só oxigenar as pautas dos governos estaduais e municipais, mas também, como a gente de levar um processo de aprimoramento das questões do governo federal”, contou a secretária Nacional de Coordenações Regionais do PT, Vívian Farias.

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O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) reuniu na tarde desta sexta-feira (15) prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, deputados e lideranças nacionais em encontro no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (Sindipd-PE), no Recife. No encontro que segue até às 21h de hoje, os petistas tratam de assuntos como à reforma política e o pacto federativo.

De acordo com o secretário de Assuntos Institucionais do PT-PE e organizar do evento, Verones Carvalho, o principal objetivo da reunião é interagir entre parlamentares, gestores e militantes. “Eu acho que o PT está precisando de retomar este diálogo permanente não só com a base política, que dá sustentação partidária, mas a base política que dá sustentação nos governos nossos, nas prefeituras, nas Câmaras de Vereadores e nos setoriais”, pontuou. 

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Para o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), o momento é de reorganizar a legenda. “É um momento importante de reorganização partidária. Nós temos uma conjuntura muito dinâmica e nós precisamos está reunindo as representações institucionais do PT, os prefeitos, os vereadores”, ressaltou.  O ex-gestor também reconheceu o momento de dificuldade vivenciada pelo país. “Um momento de muita instabilidade no país. É preciso que o partido esteja discutindo e orientado”, completou. 

Presidente do PT em Pernambuco, a deputada estadual Teresa Leitão enfatizou que existe um esforço dentro do partido desde as eleições internas “para recuperar a sua trajetória dentro do clima de unidade interna entre as forças e funcionamento orgânico dentro do partido”. A petista também detalhou as principais pautas do evento. “A pauta do encontro considera duas tarefas do PT: a institucional na hora que você chama prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para conversar, mas considera também a tarefa orgânica do partido de como você quer vincular a institucionalidade com as teses, atribuições e proposições que o partido tem”, observou. 

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Integrante da Executiva Nacional do PT, a secretária Nacional de Coordenação Regional do partido, Vívian Farias, disse que encontros como este têm pautado uma releitura do modo petista de governar e legislar e exemplificou alguns resultados exitosos. A representante nacional também relacionou o Congresso Nacional do PT que será realizado em Junho, na cidade de Salvador. “Vamos mexer a militância, porque inclusive, a gente tem uma pauta super importante que é o Congresso Nacional do PT”, lembrou. 

Segundo o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT) o momento aproxima o gestor das lideranças do partido. “Abre a oportunidade de nós que estamos lá nos municípios e conhecemos os problemas da gestão, do povo, ou seja, a gente consegue enxergar melhor a nossa militância e é neste espaço que a gente vai poder colocar proposições e ideais, e acima de tudo contribuir na formulação de novas políticas”, descreveu. 

Programação – Com um cronograma de atividade extenso, o encontro do PT não terá a participações de líderes esperado no evento como o senador Humberto Costa (PT) e o deputado Reginaldo Lopes (MG), mas terá discussões até às 21h desta sexta.

Os temas integrantes da programação do evento são: Perspectivas e Desafios para 2016 – Reforma Política; Reconstruindo a Narrativa do Modo Petista de Governar e Legislar: tempos de mais mudanças e mais futuro e Construindo um novo Pacto Federativo: por mais mudanças para o nosso Brasil.

Sem oposição à gestão municipal na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, a Câmara de Vereadores do município passa a contar a partir desta quarta-feira (13) com 14 parlamentares do partido do prefeito Elias Gomes (PSDB). Em ato realizado no plenário da Casa Legislativa, 12 vereadores se filiaram de uma só vez a legenda tucana e há perspectivas de novas migrações.

Formada por 27 vereadores, sendo todos da base governista, o presidente da Câmara, Josinaldo Cavalcanti, que estava sem partido devido insatisfações com o PROS, alegou que a filiação em massa ajudará o cenário atual. “Em consenso com os demais vereadores, já que são da base do governo, a gente achou melhor se filiar ao PSDB e formar um grupo, porque a gente quer o melhor para Jaboatão e o melhor para Jaboatão é está tudo mundo junto”, justificou. 

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Com elogios a administração de Elias Gomes, o vereador Samuel da Sorveteria (ex-PTN), disse que a filiação era justa. “O município cresceu bastante por conta da administração dele, então, nada mais justo de que está apoiando-o numa próxima eleição. Ele com certeza estará lançando o candidato dele, e com certeza, estaremos apoiando para que o município continue crescendo”, declarou.

Contabilizando 14 vereadores no PSDB a partir de agora, Josinaldo Cavalcanti comemorou a quantidade e revelou existir a possibilidade de novas filiações. “Hoje vamos fazer o maior chapão da história de Jaboatão porque nunca aconteceu de um partido chegar a 14 partidos e isso é histórico para Jaboatão e para Pernambuco”, comemorou, pontuando a migração de mais políticos. “A tendência do prefeito é juntar todo mundo e fazer um chapão feito Eduardo Campos fez para uma eleição que tem votos. Eram dois vereadores do PSDB (Carlos Alberto e Soldado Souza), com os 12 somam 14, mais há outros quatro resolvendo com os partidos para virem também. Ao todo ficaremos 18 ou até 20”, festejou.

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Questionado se à falta de oposição da Casa Vidal de Negreiros atrapalha o processo democrático de fiscalização do poder público, o presidente da Câmara frisou que os projetos enviados pelo Executivo são aprovados com mais agilidade e passam menos de uma semana. Ele também criticou a existência opositora no meio político. 

“A democracia é atrapalhada quando se tem uma oposição com interesse próprio (...). O que o governo erra se reclama. Aqui, os vereadores têm “aquela” conversa para corrigir os erros, e é diferente de você ter oposição para tirar proveito feito era antigamente. Se uma comunidade não estiver sendo atendida, aí os vereadores questionam para que seja atendida”, detalhou. 

Frisando ter uma boa relação com o Poder Legislativo, o prefeito Elias Gomes alegou que a decisão dos parlamentares ajudará no projeto do PSDB. “Eles entendem que é necessário reforçar este projeto que esta sendo tocado. Eles já estão de olho nas eleições de 2016 e há um prazo legal para tal”, destacou, contando em seguida como foi feita as articulações. “Tomaram uma decisão para fazer uma filiação em bloco. Procuraram a direção do PSDB que de pronto fez os entendimentos para que estas filiações ocorressem num número expressivo, formando talvez, a maior bancada do PSDB de todos os municípios brasileiros”, comemorou.

Sobre a falta de oposição na Casa Legislativa, o prefeito fez questão de dizer que esse aspecto não veta as diferenças e discordâncias. “O fato de não haver partidos formais de oposição, não quer dizer que não haja contradições. Em muitos momentos os vereadores colocam secretários para fazer audiências públicas, debates e colocar suas discordâncias. E nós, quando há este tipo de crítica procuramos corrigir e ajustar”, explicou. Vendo a situação como algo anormal em relação a outras Câmaras Municipais, Gomes, fez críticas a gestão anterior a sua e enalteceu a administração atual.

“Há estruturas em outros lugares que há uma maior divergência. Em nosso caso, o sentimento é o seguinte: vimos no passado a cidade à deriva, no caos, um falta de respeito na relação com a sociedade e com o Poder Legislativo, e aqui eles percebem e dizem: não queremos votar ao passado, e o processo para fazer isso, é a união de todos”, ressaltou o gestor. 

Vereadores – Os 12 parlamentares que migraram para o PSDB são: Adeildo da Igreja (ex-PPS), Eurico Moura (ex-PSB), Vado Jogador (ex-PTC), Flávio Luís (ex-PCdoB), Charles Motorista (ex-PR), Nado do Caminhão (ex-PPS), Irmã Sandra (ex-PRP), Samuel da Sorveteria (ex-PTN), Vieira (ex-PSC), Sargento Sampaio (ex-PR), Miguel de Socorro (ex-PTdoB) e Jailton Cavalcanti (Ex-PROS).

Eleitores - Jaboatão dos Guararapes é a segunda cidade de Pernambuco com maior número de eleitores (427.709), fica atrás apenas da capital Recife. 

As dificuldades de gestão de prefeitos e as conjunturas políticas dos parlamentares serão alguns assuntos a serem abordados na próxima sexta-feira (15) pelo Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE). A legenda reunirá lideranças da sigla na sede do Sindicato de Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (Sindpd-PE), no bairro da Boa Vista, no Recife, das 14h às 21h.

Segundo a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão, o evento organizado Secretaria de Assuntos Institucionais tratará de vários assuntos. “Vamos retomar as narrativas do modo petista de governar e legislar, vamos ter uma mesa para discutir o pacto federativo, vamos ouvir o que as nossas prefeituras estão fazendo, como elas estão enfrentando essas conjunturas e vamos criar o fórum de prefeitos e vice-prefeitos do PT”, antecipou.

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De acordo com a parlamentar o público do evento varia desde vereadores e prefeitos, quanto a vice-prefeitos e a bancada da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), formada no momento por Teresa e Odacy Amorim, mas também terá liderança nacional. “O secretário nacional que é o deputado Reginaldo Lopes (MG) estará presente também”, contou. 

Eleições 2016 – Questionada se as eleições de 2016 também seria pauta do encontro, a líder do PT deixou claro que o assunto só será abordado a partir de julho. “No planejamento da executiva a gente tirou uma posição das diretrizes gerais para as táticas eleitorais de 2016, mas só vamos discutir no segundo semestre deste ano”, explicou.

Antes de o assunto entrar em discussão o partido também realizará debates e encontros internos. “Nós vamos fazer uma nova rodada de plenárias regionais para levantar as possibilidade do PT disputar. Temos como prévia aguardar um pouco a questão da reforma política para que a gente possa se adequar e também, a reeleição dos atuais mandatários do PT. Com exceção dos prefeitos de Água Belas, todos os outros prefeitos podem ser candidatos à reeleição”, avaliou Leitão. 

Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, na tarde desta quarta-feira (22), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 25/2015, que trata do voto distrital dos vereadores dividem opiniões. De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), a proposta não é bem vista pelo seu correligionário, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE). Já o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) defende o projeto, mas apenas se for voto distrital misto.

Para o autor do PLS, após ser aprovado na CCJ, o projeto há grandes chances de ser aceito, também, na Câmara Federal. “O voto distrital é um dos anseios das ruas e está a um passo de ser atendido. Agora o projeto será debatido e votado na Câmara dos Deputados”, comemora Serra no Twitter. 

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Correligionário do senador, Daniel Coelho se colocou contra a proposta. “Eu não gosto deste projeto, porque ele trata diferente a questão de vereadores e demais parlamentares. É como se tivesse uma menor importância. Ele precisa ter um recorte político para deputados estadual e federal. Não acho que devemos tratar de forma diferente, porque ele (o vereador) tem uma importância muito grande”, analisou.

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Daniel Coelho disse ser favorável ao voto distrital misto e demonstrou receio com o PLS de Serra. “Defendo o voto distrital misto para todos os vereadores e acho que na Câmara vamos tratar a ideia por completo. Tenho medo da maneira como está colocada, porque vê o vereador que pratica assistencialismo local”, disse, exemplificando o vereador do Recife André Régis. “Ele (Régis) não é de localidade, é de tese, de opinião e a gente perde quadro”, contextualizou. 

O tucano também frisou que apesar da proposta partir de um membro do PSDB, a ideia não é consenso da legenda. “Não é uma posição do partido. A posição do partido é o voto distrital misto que permite preservar os quadros ideológicos. Esta é uma posição de um senador  respeitado, mas não é a nossa”, reforçou. 

Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a PEC viola o princípio da representação proporcional estabelecido na Constituição Federal e ainda pode eliminar a representatividade das minorias no Legislativo municipal e aumentar os custos das campanhas eleitorais dos candidatos. Ele também citou a maneira atual de voto como a mais correta. "Esse sistema é perfeitamente aplicável às eleições legislativas municipais. O referido artigo (45 da Carta Magna de 1988) colheu o sistema proporcional para a eleição de deputados federais. Isso significa a adoção de um princípio que se estende ao pleito para as Assembleias Legislativas dos Estados e para as Câmaras de Vereadores”, avalia. 

O deputado Raul Jungmann avaliou o PLS de outra forma, mas, semelhante ao parlamentar tucano, defendeu o voto distrital misto. “Sou a favor do voto distrital misto, a partir das cidades, porque eu acho que isso reduz os custos da campanha e permite que as pessoas possam acompanhar e monitorar o desempenho de seus representantes. Ele fica sobre uma base territorial bem menor e o controle social do parlamentar tende a subir, a crescer”, defendeu o pós-comunista. 

Apesar de ser aprovada nesta quarta na CCJ do Senado, a proposta ainda será para apreciação da Câmara dos Deputados.

O destino do Cais José Estelita será, mais uma vez, alvo de audiência pública na capital pernambucana. Nesta sexta-feira (10), às 9h, o plano específico elaborado para a área – que também abrange o Cais de Santa Rita e o Cabanga – será discutido na Câmara Municipal do Recife. A audiência foi convocada pelo vereador Gilberto Alves e acontecerá no plenarinho. 

Aberto ao público, o encontro tem como convidados da sociedade civil o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, Roberto Montezuma, a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco, Vitória Régia, e o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (CREA-PE), Evandro de Alencar. Integrantes do movimento Ocupe Estelita não foram convidados, mas confirmam presença no debate. 

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“Óbvio que a Prefeitura quer abafar, calar a boca do movimento. Na última reunião, do Conselho da Cidade, contestamos a forma como o processo vem sendo feito pela Prefeitura, sem estudos necessários, no atropelo”, afirmou Leonardo Cisneiros, representante do grupo Direitos Urbanos e um dos líderes do movimento contrário ao projeto Novo Recife. 

Alguns vereadores, segundo Cisneiros, encaminharam emendas para o plano urbanístico. Insatisfeitos com o modo de diálogo da gestão municipal, os membros do Ocupe Estelita acionaram o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para exigir que o plano não seja autorizado sem o parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No último dia 26 de março, após passeata pelo centro do Recife, uma comissão com quatro integrantes do movimento foi recebida pela direção do Iphan e entregou uma petição, com aproximadamente 11 mil assinaturas, que pede o tombamento do pátio ferroviário do Cais José Estelita. 

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